PRIMEIRO SOCORROS MÓDULO I CONCEITOS DE PRIMEIROS SOCORROS MÓDULO II AVALIAÇÃO INICIAL DA VÍTIMA MÓDULO III MANUTENÇÃO BÁSICA DA VIDA

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1 PRIMEIRO SOCORROS O conteúdo aqui descrito sobre primeiros socorros tem a intenção de mostrar e orientar situações em que os viajantes podem ter de enfrentar a qualquer momento de sua viagem. De qualquer maneira, é aconselhável que todos os viajantes tenham o conhecimento prático das procedências e aplicações das técnicas de primeiros socorros, realizando um curso antes de sair para uma viagem, geralmente ministrado pela Cruz Vermelha ou bombeiros de sua região ou país. The content described here about first aid is intended to guide and show situations in which travelers may face at any moment of your trip. Anyway, it is recommended that all travelers have practical knowledge of the origins and applications of first aid techniques, taking a course before leaving for a trip, usually taught by Red Cross or fire department in your region or country. MÓDULO I CONCEITOS DE PRIMEIROS SOCORROS MÓDULO II AVALIAÇÃO INICIAL DA VÍTIMA MÓDULO III MANUTENÇÃO BÁSICA DA VIDA MÓDULO IV FERIMENTOS MÓDULO V HEMORRAGIAS MÓDULO VI CHOQUES MÓDULO VII FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES MÓDULO VIII QUEIMADURAS MÓDULO IX EMERGÊNCIAS CLÍNICAS MÓDULO X INTOXICAÇÕES MÓDULO XI PARTO DE EMERGÊNCIA MÓDULO XII ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS MÓDULO XIII DESIDRATAÇÃO E INSOLAÇÃO MÓDULO XIV TRANSPORTE DE VÍTIMAS

2 MÓDULO I CONCEITOS DE PRIMEIROS SOCORROS Primeiros socorros são as ações iniciais aplicadas às vítimas de acidentes ou doenças, no local onde ocorrem ou se manifestam, com a finalidade de manter a vida sem provocar novas lesões ou agravar as já existentes, até a chegada ao/do recurso médico. O socorrista deve sempre: Ter um bom controle emocional; Ser discreto; Ser cooperativo; Ter capacidade de improvisação; Ter iniciativa; Ter capacidade de liderança; Ter controle de hábitos pessoais; Ter controle de vocabulário. O socorrista se responsabiliza por: Ter cuidado com a sua segurança antes de iniciar a ação; Ter cuidado com a segurança da vítima; Chamar os serviços de socorros competentes; Iniciar atendimento observando seu limite de treinamento; Iniciar manobras básicas de suporte de vida; Providenciar transporte adequado quando não for possível fazê-lo pelos serviços de socorro competentes. Observação: É importante ser sempre capaz de usar o bom senso em todas as situações. Os socorristas não podem constatar óbito, a não ser que a morte seja evidente (decapitações, esmagamentos completos de segmentos, carbonizações, estado de putrefação). O socorrista tem por obrigação iniciar manobras de primeiros socorros, considerando sempre que a vítima tem chances de sobreviver. PROCEDIMENTOS INICIAIS Em vias públicas: Não inicie o socorro antes de sinalizar adequadamente o local; Providencie para que alguém acione os serviços de socorro competentes; Assuma a situação. Evite o pânico; Obtenha toda a colaboração possível dos circunstantes;

3 Proceda a avaliação inicial da vítima e inicie as ações de primeiros socorros; Aguarde no local a chegada de socorro especializado. Em locais ou ambientes que ofereçam risco: Nessas situações deve-se ter em mente que a ação inicial é a de transportar a vítima para um local seguro. Nunca se exponha e nem coloque a vítima em situações de risco desnecessárias. Situações consideradas de risco: Fogo ou perigo de explosão; Perigo de asfixia por presença de gases ou falta de oxigênio; Perigo iminente de afogamento; Exposição ao frio ou calor intenso; Possibilidades de maiores danos (desabamentos ou soterramentos); Acidentes elétricos ou risco potencial de contato elétrico. MÓDULO II AVALIAÇÃO INICIAL DA VÍTIMA O socorrista, antes de tomar qualquer atitude com relação ao atendimento da vítima, deve proceder a um exame cujo objetivo principal é descobrir se ela tem problemas que a coloca em risco imediato de vida. Portanto, obedeça a seqüência de passos a seguir: EXAME PRIMÁRIO Verificar consciência, vias aéreas, respiração, circulação e hemorragias (DRABCD). D (Danger): Ver se o local é SEGURO. Será que eu não posso ser uma segunda vítima? R (Responsive): Verifique a CONSCIÊNCIA. Constatar se a vítima responde quando estimulada verbalmente (chamar 3 vezes pelo nome, se souber) ou por estímulo tátil. A (Airway): Libere as VIAS AÉREAS. Aliviar as vias aéreas e certificar-se de que elas encontram-se livres. A presença de corpos estranhos deve ser pesquisada neste momento e a remoção dos mesmos deve ser feita. Colocar a cabeça da vítima para traz com uma mão sobre sua testa e a outra no seu queixo (caso não seja vítima de acidente). Tomar cuidado especial com as vítimas de acidente, pois elas podem ter lesões de coluna cervical que podem ser agravadas pelas manobras.

4 B (Breathing): Verifique a RESPIRAÇÃO. Constatar se a vítima está respirando através da técnica ver, ouvir e sentir. Ver se o tórax se eleva, ouvir se tem algum ruído, sentir se está exalando ar. Caso não haja respiração, fazer respiração artificial. C (Circulation): Verificar a CIRCULAÇÃO. Deve-se procurar a presença de pulso. O local para fazer isso, de preferência, é sobre a artéria carótida que passa na região do pescoço (do pomo de adão escorrega os dedos para o lado e sente se tem pulso). Caso não haja circulação, fazer circulação artificial. D (Hemorrhage): Verificar grandes HEMORRAGIAS. Procure a presença de perdas sanguíneas abundantes que podem colocar em risco a vida da vítima. Observação: Este exame é importante, pois pode detectar a necessidade de suporte básico da vida. EXAME SECUNDÁRIO Fase subjetiva Pesquisar as seguintes informações (se a vítima estiver consciente ou com parentes e amigos): Idade; Histórico médico; Alergias; Toma algum medicamento e quais; Tem doença pulmonar, cardíaca, hipertensão ou diabetes; Apresentam-se convulsões; Fez alguma cirurgia recente. Fase objetiva Após a realização do exame primário, deve ser feito o exame chamado da cabeça aos pés. Nas vítimas inconscientes ou que não podem se comunicar adequadamente, este exame deve ser realizado de maneira completa. Nas vítimas conscientes o exame pode ser direcionado de acordo com a queixa principal. Passos desse exame: CABEÇA: Observar ferimentos, deformidades, sangramentos. Pesquisar presença de sangue ou secreção pelos ouvidos, boca e nariz. PESCOÇO: Procurar ferimentos e deformidades na região cervical. Palpar gentilmente, observar se as veias do pescoço estão saltadas e se há desvio da traquéia.

5 TÓRAX E COSTAS: Procurar ferimentos e deformidades. Observar movimentos respiratórios (se a respiração está difícil, se o tórax se expande simetricamente). Escutar a respiração, ver se existem hematomas, lesões torácicas, palpe gentilmente tentando perceber crepitação (se parece que tem ar debaixo da pele). ABDÓMEN: Palpar observando a presença de hematomas, escoriações, possíveis lesões internas de vísceras abdominais (abaixo da costela tem o baço do lado esquerdo e o fígado do lado direito, que podem ocasionar um grande sangramento resultando até em choque hemorrágico). BACIA: Apalpar para ver se tem crepitação (se a bacia se move é muito perigoso). MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES: Palpar procurando crepitações ósseas, observar desvios, assimetrias, hematomas, ferimentos e sangramentos. Se não for acidente, elevar as pernas da vítima para facilitar a circulação. Proceder ainda a verificação do pulso e dos movimentos respiratórios com contagem. Checar a temperatura da pele, umidade e cor (se apresenta manchas avermelhadas). Ver se a ponta das orelhas e dedos estão roxas (às vezes o sangue não está chegando ou a pessoa não está respirando direito). Atenção: Tentar manter o máximo possível a pessoa na posição em que foi encontrada; O ideal é fazer os exames com a pessoa no chão; Se for caso de acidente e for necessário deslocar a pessoa, puxá-la pela roupa e mobilizar a cabeça com os braços; Em caso de grandes hemorragias, fazer compressão local (na artéria), elevar os membros, se continuar sangrando muito, fazer compressão no local da ferida. MÓDULO III MANUTENÇÃO BÁSICA DA VIDA DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS Se não houver movimentos respiratórios e nem a presença de corpos estranhos, realizar imediatamente duas insuflações pulmonares. Observar neste momento se há expansão torácica. Se não houver, repetir as insuflações. Se o tórax continuar não expandindo, iniciar manobras de desobstrução. Vítimas conscientes também podem estar em processo de obstrução de vias aéreas (engasgamento).

6 Adulto consciente engasgado: Pergunte sempre se a vítima pode falar, se pode tossir; Se a vítima conseguir falar ou emitir ruídos indica que o ar está conseguindo passar pelas vias aéreas. Neste caso não realize nenhuma manobra, apenas transporte para o hospital (sempre preparado para iniciar desobstrução se necessário); Caso ele não consiga falar, faça rapidamente 6 a 10 compressões abdominais (manobra de Heimlich). Repita a manobra durante o transporte para o hospital ou até conseguir desobstruir as vias. Adulto inconsciente engasgado: Se estiver inconsciente, deite a vítima no chão e libere as vias aéreas; Verifique a respiração, se não respira faça 2 insuflações pulmonares (respiração boca a boca); Se o tórax não expandir, repita a liberação e as 2 insuflações; Se não conseguir, inicie as manobras de desobstrução. Vire a cabeça da vítima de lado, ponha uma mão sobre a outra logo abaixo do xifóide e pressione para dentro e para cima; Verifique se houve expulsão do corpo estranho e, em caso positivo, tente retirá-lo com os dedos em forma de pinça e, em caso negativo, inicie o transporte para o hospital, repetindo a manobra durante o trajeto. Bebê consciente engasgado: Inicie o transporte para o hospital; Inicie manobras de desobstrução; Posicione o bebê de bruços nos braços; Efetue 4 pancadas entre as omoplatas (no meio das costas); Vire o bebê de frente para você, ainda em seus braços; Faça 4 compressões na linha média dos mamilos; Tente visualizar o corpo estranho e retire-o; Em caso negativo, repita a manobra até a chegada ao hospital. Bebê inconsciente engasgado: Verifique a inconsciência; Deite o bebê de frente p/ você e libere as vias aéreas; Verifique se respira; Se não respirar faça 2 respirações boca a boca; Observe a expansão torácica, se não houver, repita a liberação das vias aéreas e 2 ventilações; Se não conseguir inicie a manobra de desobstrução.

7 PARADA RESPIRATÓRIA É a parada súbita dos movimentos respiratórios e pode ser ou não acompanhada de parada cardíaca. Se for constatada a ausência dos movimentos através do ver, ouvir e sentir libere as vias respiratórias. Caso não volte a respiração proceder da seguinte maneira: Liberar as vias aéreas (sempre tomando cuidado com a coluna cervical); Iniciar ventilação boca a boca (pinçar o nariz da vítima com os dedos, encher o peito de ar e soprar para dentro da boca da vítima verificando a elevação do tórax. Tomar sempre o cuidado de deixar o ar sair antes de fazer outra ventilação). Em adulto (a partir de 9 anos) = 1 respiração a cada 5 segundos. Em criança (de 1 a 8 anos) = 1 respiração a cada 4 segundos. Em bebê (de 0 a 9 meses) = 1 respiração a cada 3 segundos (englobando a boca e o nariz). Chamar o socorro especializado ou transportar para o hospital (mantendo a ventilação); Checar a volta da respiração espontânea periodicamente; Verificar batimentos cardíacos a cada 1 minuto; Continuar ventilando até a volta da respiração espontânea ou até a chegada do/ao socorro. PARADA CARDÍACA É a parada súbita dos batimentos do coração com a conseqüente falta de oxigênio. Existem tecidos que podem permanecer sem oxigênio por horas e outros que resistem apenas poucos minutos. O cérebro, por exemplo, começa a morrer após 4 minutos após a ausência de oxigênio. Quando há suspeita de parada cardíaca deve-se: Verificar a inconsciência, liberar as vias aéreas e verificar a respiração; Verificar o pulso carotídeo (pescoço). Na ausência de pulso iniciar uma reanimação; Colocar a vítima deitada sobre uma superfície dura; Localizar o ponto correto de massagem nas costelas, chegando ao processo xifóide (ponta do osso). Contar 2 dedos acima e posicionar a palma da mão no centro, pondo uma mão sobre a outra e com os braços esticados pressionar (formando um ângulo de 90º ); Verificar o pulso carotídeo (em adultos comprimir de 3.5 cm a 5.0 cm).

8 No bebê: Verificar a consciência, liberar as vias aéreas e verificar a respiração; Se não respirar faça 2 ventilações; Verificar o pulso braquial (no bebê medimos pela pulsação do braço); Na ausência de pulso fazer 5 compressões no meio da linha dos mamilos; Prossiga alternando 5 compressões com 1 ventilação; Para realizar as compressões no bebê, usa-se somente a polpa dos dedos indicador e médio (conta 3 dedos abaixo da linha da mama e retira o dedo próximo à cabeça, pressionando os 2 dedos); A reanimação é sempre feita com uma só pessoa; Em crianças de 2 a 5 anos as compressões são feitas com apenas uma mão. RCP ADULTO (1 SOCORRISTA) = 2 ventilações e 15 compressões. RCP ADULTO (2 SOCORRISTAS) = 1 ventilação e 5 compressões. RCP BEBÊ (1 SOCORRISTA) = 1 ventilação e 5 compressões. MÓDULO IV FERIMENTOS Ferimento é uma agressão aos tecidos produzindo, geralmente, interrupção na pele. Os ferimentos podem ser abertos (têm comunicação com o meio externo), fechados (produzidos abaixo da pele - hematomas), superficiais (extensão menor que 1 cm) e profundos (extensão maior que 1 cm. Neste caso é necessário acompanhamento médico). FERIDAS ABERTAS Pequenas (menor que 1 cm): Lavar com água corrente ou soro fisiológico; Secar com pano limpo ou gaze; Manter os ferimentos protegidos; Se estiver sangrando muito aplicar bolsa de gelo no local (tende a diminuir). Grandes (maior que 1 cm) ou Profundas: A vítima deve permanecer em repouso; Observar se apresenta inchaço; Recortar as vestes no local da ferida para expor totalmente o ferimento; Não lavar as feridas (remover somente corpos estranhos soltos);

9 Cobrir a ferida com pano limpo ou gaze para conter o sangramento; Nunca retirar objetos encravados (se tiver algum objeto perfurando a pessoa uma faca, por exemplo imobilizar o objeto para que ele não fique balançando); Procurar rapidamente o atendimento hospitalar. FERIDAS FECHADAS Manter a vítima em repouso; Verificar se há algum inchaço; Avaliar a extensão e a localização da contusão (feridas contusas podem vir a provocar hemorragias internas severas), devendo ser providenciado o transporte imediato para o hospital; Imobilizar os membros que têm sinais de fratura (principalmente se a vítima sentir muita dor); Se for extenso existe a possibilidade de sangramento interno. ATENDIMENTOS ESPECÍFICOS CABEÇA: Ferimentos na cabeça podem estar acompanhados de contusão interna grave. Pesquise se a vítima perdeu a consciência no momento do acidente (este dado pode indicar a gravidade do problema). Se sair sangue ou líquor pelo ouvido ou nariz a vítima pode ter fratura de base de crânio. FACE: A bochecha é a único lugar em que é permitida a retirada de corpos estranhos, pois pode haver uma obstrução de vias aéreas. Retire objetos estranhos da via oral (próteses, dentes soltos, chicletes). Se houver sangue ou vômito, limpar bem. OLHOS: Não tente retirar corpos estranhos. Cubra os olhos com pano limpo e macio, encobrindo-os completamente para evitar movimentações. Imobilize o objeto perfurante e transporte a vítima para o hospital. PESCOÇO: Deve-se ter muito cuidado, pois podem ser acompanhados de lesões na coluna cervical. Nos ferimentos penetrantes faça um curativo compressivo sobre o local ou diretamente sobre a carótida (nunca nos dois lados ao mesmo tempo). TÓRAX: Podem ser graves por comprometerem a respiração (angústia respiratória pode levar a pessoa à morte). Sinais e sintomas de ferimentos fechados no tórax: Dor no local; Dificuldade respiratória; Dificuldade de expansão e retração da parede torácica; Hematomas no tórax.

10 Em ferimentos penetrantes nunca retire o objeto porque pode entrar ar pelo orifício. Caso o objeto já tenha sido retirado, fazer um curativo com plástico ou tecido resistente fechado apenas em três lados. A vítima deve ser transportada rapidamente para o hospital e o socorrista deve estar preparado para iniciar manobras de reanimação. ABDÓMEN: Os ferimentos devem ser considerados graves, pois podem estar associados a lesões de órgãos internos. Os abertos (que têm saída de alças intestinais para o meio externo) devem ser cobertos com pano limpo, evitando colocar as vísceras no lugar. Manter a vítima aquecida para evitar que ela tenha uma hipotermia. Não dê nada para a vítima beber e nem jogue líquidos sobre o(s) ferimento(s). AMPUTAÇÕES: O principal cuidado é o de controlar o sangramento. O segmento amputado deve ser transportado junto com a vítima para o hospital (dentro de um saco plástico) numa caixa com gelo ou água gelada. Se não houver nem gelo nem água gelada proteger o segmento com um pano limpo. Os ferimentos podem ser: Abrasivos (terminações nervosas expostas); Contusos (hematomas e ferimentos cortantes); Perfurantes (por exemplo: feitos por armas de fogo); Transfixante (que atravessa o corpo ou um membro); Lacerantes (esmagamento sem amputação); Empalamento (quando se introduz objetos em orifícios naturais do corpo); Mutilantes (quando há a perda de uma parte do corpo). MÓDULO V - HEMORRAGIAS A hemorragia pode ser definida como perda aguda de sangue circulante (perdas sanguíneas volumosas podem comprometer as funções do organismo). A hemorragia pode ser interna (não é possível visualizá-la) e externa. HEMORRAGIAS EXTERNAS Em caso de hemorragias externas deve-se: Proteger com gaze limpa; Fazer pressão direta sobre o local do sangramento; Elevar o local do sangramento quando possível (diminui a chegada de sangue no local); Comprimir os pontos arteriais próximos; Fazer um torniquete (em último caso ou quando há um caso de amputação que coloca a vida da vítima em risco). Caso haja realmente a necessidade de fazer um torniquete, deve-se verificar se a pele abaixo está pálida e não roxeada (neste caso a pele está morta) e escrever data e local, sempre com faixa larga.

11 Com sangramento no nariz (epistaxe): Sentar a vítima e inclinar levemente a cabeça para frente (para evitar que o sangue vá para a garganta); Pedir para a vítima cuspir o sangue que está na boca; Fazer uma leve pressão sobre a narina por uns minutos e colocar gelo; Se em 15 minutos o sangramento não parar procure um médico imediatamente (principalmente se a vítima tiver pressão alta); Se o sangramento for traumático (resultante de acidente) não tente estancar. HEMORRAGIAS INTERNAS Suspeitar de hemorragias internas quando: Houver ferimentos penetrantes na cabeça; Houver sangue no nariz ou na boca; Vômito ou tosse sanguinolenta; Ferimentos perfurantes no tórax ou abdômen; Áreas de contusão abdominal; Sangramento vaginal ou retal; Fratura de ossos longos (por exemplo, fêmur); Fratura de bacia. Se houver suspeita de hemorragia interna deve-se: Manter as vias aéreas desobstruídas; Manter a vítima deitada; Colocá-la em posição de choque com a cabeça para o lado para evitar asfixia, caso ela vomite (se ela não tiver um trauma crânio encefálico); Não dar nada para a vítima beber; Transportar rapidamente para o hospital. MÓDULO VI - CHOQUES Choque é uma falência do sistema circulatório. Os tipos de choque são: Hipovolêmico (sangra muito e pode causar uma diminuição do volume sanguíneo); Cardiogênico (disfunção do coração); Séptico (infecção); Neurogênico (quando há trauma craniano); Anafilático (reação alérgica) neste caso, deve-se deitar a vítima, administrar o oxigênio (boca a boca) e costuma-se dar uma injeção de adrenalina.

12 Suspeitamos que uma pessoa esteja em choque quando analisamos os seguintes sintomas: Pulso rápido e fraco; Palidez na pele e mucosas; Respiração rápida e superficial; Agitação, confusão mental, pele fria e úmida; Cianose (roxeamento nas extremidades); Sonolência (podendo chegar ao coma); Ausência de pulsos periféricos. No caso de choque devemos: Deixar a vítima deitada com as pernas elevadas (se a pessoa for idosa, em caso de choque cardiogênico, tem que aumentar a altura da cabeça colocando travesseiros para o coração ficar num nível mais alto do que o resto do corpo); Estancar sangramentos visíveis; Aquecer a vítima. MÓDULO VII FRATURAS E IMOBILIZAÇÕES Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea. Ela pode ser fechada (quando não há rompimento de pele) ou aberta (quando o osso fraturado fica em contato com o meio externo). Reconhecimento das fraturas: Compare sempre os membros; Procure deformações, inchaços, ferimentos, palidez ou cianose; Verifique se há dor no local, crepitação óssea, perda de sensibilidade, hematomas, incapacidade funcional (não movimente o membro). FRATURAS FECHADAS Alinhar o membro quando possível; Imobilizar com talas rígidas (sempre uma articulação acima e outra abaixo da fratura); Pesquisar pulso e sensibilidade antes e depois da imobilização. FRATURAS EXPOSTAS OU ABERTAS Alinhar o membro quando possível; Roupas devem ser recortadas; Não limpar ou passar qualquer produto, apenas cobrir com pano limpo; Imobilizar com talas rígidas; Pesquisar pulso e sensibilidade antes e depois da imobilização.

13 Observação: Nas fraturas anguladas de cotovelo, joelho e tornozelo, imobilizar sem tentar alinhar (com talas flexíveis). A imobilização é muito importante no socorro de vítimas de fraturas, pois diminui a dor, previne contra movimentos dos fragmentos ósseos, previne contra embolia gordurosa, diminui o sangramento e evita o agravamento da fratura. ATENDIMENTOS ESPECÍFICOS COLUNA: Este tipo de fratura pode provocar lesões graves e definitivas. Devemos considerar como portadores deste tipo de lesão todas as vítimas de traumas (acidentes). Considerar como sinais: Dor local, inchaço ou deformidades; Perda da sensibilidade ou formigamento dos membros. A vítima deve ser levada o mais rápido possível para o hospital tendo o cuidado de: Imobilizar pescoço e cabeça; Colocar a vítima sobre uma superfície rígida; Não mover a cabeça da vítima para trás em caso de desobstrução das vias aéreas. COSTELA: Este tipo de fratura geralmente provoca comprometimento da respiração. A vítima pode sentir dor quando faz movimentos respiratórios, podendo ter respiração dificultosa e apresentar escoriações e hematomas na região torácica. Devemos, nesse caso, transportar a vítima rapidamente para o hospital, de preferência sentada. BACIA: A vítima apresentará dor na bacia, dificuldades de se movimentar e hematomas localizados. Este tipo de fratura provoca perdas sanguíneas volumosas que podem até levar a vítima a estado de choque. O socorrista deve imobilizar e transportar a vítima ao hospital sobre superfície rígida com um cobertor entre as pernas, devendo estar unidas com uma faixa. CONTUSÕES E ENTORSES Contusão: É uma lesão no tecido subcutâneo e/ou muscular. Geralmente apresenta uma mancha roxeada sobre a pele. O tratamento é feito com compressas frias e repouso. Entorses: É uma lesão provocada pelo estiramento dos ligamentos. As causas podem ser por trauma, torção, espasmos musculares ou stress, manifestando grande intensidade de dor. O tratamento consiste em imobilização após orientação médica. Luxações: É quando a articulação deixa sua cavidade natural".

14 MÓDULO VIII - QUEIMADURAS Queimaduras são lesões com destruição parcial ou total da pele. Estas lesões podem ser causadas por vários agentes: Térmicos (álcool, óleo quente, etc.); Químicos, radiação ionizante e elétrico. A classificação é feita quanto à profundidade (1º grau, 2º grau e 3º grau) e extensão (pequenas e grandes queimaduras). 1º grau: quando a lesão atinge somente a epiderme. A causa é geralmente pelo sol. Reconhecimento: dor, formigamento, hiperestesia, vermelhidão no local sem bolhas. 2º grau: quando a lesão atinge a epiderme e a derme. É causada geralmente por escaldaduras, chamas e líquidos aquecidos. Reconhecimento: muita dor, hipersensível à corrente de ar, aparência úmida, vermelhidão intensa no local e presença de bolhas. 3º grau: quando atinge todas as camadas da pele e pode, também, atingir músculos e ossos. É causada geralmente por chamas, eletricidade, substâncias químicas e inflamáveis. Reconhecimento: indolor, vasos trombosados, destruição de fibras nervosas, tecido enegrecido, aperolado, esbranquiçado e endurecido. Pequenas e Grandes queimaduras: O reconhecimento é feito através da avaliação de porcentagem da superfície corporal que sofreu o trauma (regra dos 9 ou palma da mão). Acima de 20% a queimadura é considerada grave e, em idosos e crianças, acima de 10%. Observação: O risco de vida está mais relacionado com a extensão que com a profundidade. Cuidados iniciais: Avaliar a segurança do local; Identificar o tipo de acidente; Interromper o contato da vítima com o agente; Fazer a avaliação da vítima assegurando o suporte básico da vida; Proteger a vítima e suas lesões durante o transporte; Atentar a possibilidade de trauma relacionado à queimadura; Avaliar como foi a situação; Atentar a possibilidade de choque hemodinâmico e a existência de fraturas; NÃO dar água às vítimas;

15 NÃO remover as roupas; O resfriamento das lesões deve ser cauteloso, pois pode levar à hipotermia; Proteger com campos limpos e estéreis (gaze, algodão e enfaixamentos leves curativos fixos diminuem a dor). Em queimaduras térmicas: Se houver fogo nas vestes da vítima apagá-lo usando um cobertor (enrolandoa a partir do pescoço em direção aos pés). Se o agente térmico for óleo ou água fervente resfriar o local com água ou soro. Verificar as vias aéreas (sinais de queimaduras na face podem ocasionar obstruções respiratórias). Se houver possibilidade da vítima ter inalado gases, atentar as vias aéreas e a respiração fornecendo oxigênio. Se a área afetada envolver pés e mãos, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida. Retirar pulseiras, anéis e relógio. NÃO furar as bolhas. Proteger locais queimados com plástico estéril. Queimaduras térmicas nos olhos devem ser protegidas com gaze embebida em soro fisiológico. Em queimaduras químicas: Se o produto for sólido retirá-lo manualmente sem friccionar (utilizando uma escova). Em seguida lavar com água corrente e retirar a roupa embebida em produto químico, lavando o lugar afetado com água corrente sem fazer pressão. Identificar, se possível, o agente químico (se for ácido lavar por 5 minutos,se for álcali, por 15 minutos). Nos olhos lavar com soro fisiológico por 20 minutos (se for sólido retirar). Em queimaduras elétricas: Queimaduras elétricas podem provocar parada cardio-respiratória devido às descargas de alta tensão. Elas podem ser graves pelo risco de comprometimento dos órgãos internos e traumas associados. Na verdade, são feitas 2 queimaduras (a da entrada e a da saída da corrente elétrica). Nos casos de queimaduras elétricas devemos afastar a fonte elétrica (sempre se lembrando de nos proteger) e, caso as vítimas estejam dentro de um carro com a fonte fora, elas devem sair do carro com os 2 pés (pulando) sem encostar no carro ou aguardar o desligamento da corrente elétrica. DESMAIO MÓDULO IX EMERGÊNCIAS CLÍNICAS É a alteração passageira e transitória do estado de consciência. Normalmente inicia-se com mal estar, escurecimento da vista, surdose e perda de consciência.

16 As causas podem ser devido a: Jejum prolongado (hipoglicemia); Stress; Uso de drogas; Desconforto térmico (principalmente no verão). Se a vítima é encontrada desmaiada devemos: Realizar exame primário e secundário; Elevar membros inferiores (para que a cabeça fique mais baixa que o corpo); Se estiver em local agressivo, transportá-la para local seguro; Se a vítima não voltar a si em 10 minutos levar ao médico. Se a vítima é encontrada consciente devemos: Sentá-la com a cabeça entre as pernas; Perguntar se tem pressão alta, baixa, diabetes, etc.; Oferecer solução açucarada; Tranqüilizar a vítima. COMA É uma alteração no nível de consciência. As causas podem ser devido a: Alcoolismo e uso de drogas; Glicose baixa; Uso irregular de insulina; Hepatite grave; Jejum prolongado. Os sintomas são: ansiedade, nervosismo, palpitações, fome, náuseas, arritmia cardíaca, vômito, cefaléia, alteração visual, formigamento, fraqueza, confusão mental, afasia e coma. Nos casos de vítimas em coma devemos: Realizar exame primário e, se preciso, manobras de reanimação; Realizar exame secundário; Manter vias aéreas desobstruídas; Estar preparado para a ocorrência de vômitos; Transportar para o hospital na posição de coma. CRISE CONVULSIVA É a desordem do sistema nervoso central decorrente de uma súbita e excessiva descarga elétrica dos neurônios cerebrais.

17 As crises podem ser: Parciais (quando afeta apenas uma parte do corpo), que se classificam em simples (motora) e focais (podendo haver uma generalização secundária); Generalizadas (amnésia), quando o músculo tônico fica duro e a pessoa se debate. As causas prováveis da crise convulsiva são: Traumatismo craniano; Intoxicação (álcool, entorpecentes, medicamentos); Febre alta, gravidez e infecções (AIDS, meningite). Os sintomas são: queda, salivação excessiva, contração dos músculos, perda temporária da respiração, vômitos, perda do controle anal, amnésia temporária e sonolência (torpor). No caso de vítimas com crise convulsivas devemos: Proteger a vítima de qualquer perigo; Proteger a cabeça e manter as vias aéreas livres; Afrouxar as vestes da vítima; Afastar curiosos; Após a crise, deixar a cabeça da vítima de lado (porque os músculos relaxam); Tranqüilizar a vítima; Fazer exame primário; Fazer manobras de reanimação, se necessário; Cuidar de lesões; Resfriar crianças febris com toalhas molhadas (axilas, pescoço, virilhas). Observação: Devemos evitar transportar a vítima durante a crise. NÃO devemos tentar conter a vítima durante a crise. NÃO devemos tentar colocar nenhum objeto na boca da vítima. INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO É causada pela interrupção completa de fluxo sangüíneo coronariano que resulta na morte do músculo cardíaco da região irrigada pela artéria obstruída (necrose). As causas prováveis são: Aumento do colesterol; Idade, fumo e álcool;

18 Vida sedentária, stress, doenças cardiovasculares, diabetes, histórico familiar, obesidade e hipertensão arterial. Os sintomas são: dor forte (peito, pescoço, braço esquerdo) de longa duração que não melhora com o repouso, náuseas, vômitos, suor e sensação de angústia (pessoa fala que vai morrer). No caso de vítimas de infarto devemos: Fazer exame primário e manobras de reanimação se necessário; Manter a vítima em repouso ABSOLUTO e transportar para o hospital; Tranqüilizar a vítima; Se durante o transporte ocorrer parada cardiorrespiratória, iniciar RCP; Se preciso fornecer oxigênio. MÓDULO X INTOXICAÇÕES São causadas pela ingestão, aspiração e introdução no organismo (via corrente sangüínea ou via derme) de substâncias tóxicas. SUBSTÂNCIAS INGERIDAS Nestes tipos de intoxicações, geralmente, as causas são por entorpecentes, medicamentos, produtos químicos, de limpeza, alimentos deteriorados, venenos utilizados no lar como raticidas, gases tóxicos e plantas tóxicas. Devemos suspeitar as vítimas de trauma, de queda de lugares altos (que podem ter tomado drogas ou alguma medicação), de coma (inconsciente) e de arritmia cardíaca, de pessoas que estão perdendo muita água (vômito ou diarréia), de parada respiratória e de incêndio. Os sintomas são: queimaduras, lesões na boca, odor (hálito), transpiração abundante, náuseas, vômito, diarréia, alterações do nível de consciência, convulsões, manchas na pele, alterações no diâmetro da pupila e no pulsorespiração. No caso de vítimas de intoxicação por ingestão devemos: Deixar a vítima falar, deixando-a mais confortável possível; NÃO tentar neutralizar o veneno ou droga; NÃO induzir ao vômito, principalmente nos seguintes casos: crianças menores de 6 meses; vítimas inconscientes (risco de engasgamento); vítimas com crise convulsiva; vítimas com sangramento digestivo (já vomitou sangue); vítimas de ingestão de derivados de petróleo (querosene, gasolina, varsol, criolina, soda caustica, amoníaco); ácidos fortes (causam lesão) e materiais sólidos com pontas (podem causar perfuração, lesão, etc.);

19 NÃO dar nada para a pessoa beber (leite, água, etc.). O que pode ajudar a retardar a absorção da substância pelo organismo é a gelatina ou a clara de ovo (ambos protegem a mucosa do estômago). Em caso de intoxicação por plantas, medicação, cosméticos, etc. e, se a pessoa já vomitou, podemos induzir o vômito com xarope de Ipeca ou água quente; Transportar para o hospital e em posição lateral; Transportar junto os restos da substância (recipientes, aplicadores, vômito); Recolher material supostamente ingerido; Monitorar sinais vitais (freqüência cardíaca, respiratória, grau de orientação-confusa, lúcida, alucinações, etc.). Observação: Quando a vítima for por overdose, insistir em levá-la ao médico observando suas ações, respiração e pressão. Nunca deixe a pessoa sozinha e dê banho frio nela. SUBSTÂNCIAS INALADAS Têm como causa geralmente: Gases irritantes (SO2, NO2, etc.); Asfixiantes simples (acetileno, hélio, metano, etc.); Inalantes tóxicos sistêmicos (CO, sulfeto de hidrogênio). Os sintomas são: queimaduras (face, boca), tosse com catarro escuro, dor de cabeça, dor à inspiração, lábios cor de cereja, náuseas, vômito, vertigens, desmaio e alteração de sinais vitais. Nesses casos devemos: Ter cuidado com a proteção do socorrista; Remover a vítima para local arejado; Liberar as vias aéreas; Afrouxar roupas; Fazer análise primária; Se necessário fazer RCP; Verificar se não houve exposição dérmica (se tem esses sinais, provavelmente terá queimaduras nas vias nasais. Neste caso, colocar oxigênio); Se a vítima estiver inconsciente é importante ventilar o local. SUBSTÂNCIAS INTRODUZIDAS Via dérmica: lavar por 15 minutos com água corrente até a retirada do produto. Via ocular: lavar por 15 minutos com as pálpebras abertas de dentro para fora.

20 MÓDULO XI PARTO DE EMERGÊNCIA A grande maioria dos partos se resolve adequadamente com a mãe sendo transportada para a maternidade. No entanto, em situações que não haja condição de transporte da mãe ao hospital, devemos ter uma noção da assistência ao parto. Sabemos a hora do parto quando observamos: Queda do ventre; Secreção vaginal sanguinolenta; Saída de água pela vagina (rompimento da bolsa); Contrações uterinas fortes e freqüentes; Visualização da cabeça do bebê; Sensação intensa de evacuação. CONDUTA Perguntar quantos filhos a gestante já tem (o trabalho de parto do 1º filho é mais demorado até 18h então o socorrista sabe que tem mais tempo para socorrer); Num espaço de 10 minutos, contar quantas contrações a gestante tem (se tiver 5 o trabalho de parto já está adiantado); Verificar os sinais vitais; Transportá-la para o hospital; Manter sempre um familiar junto à gestante; Fazer o parto só quando a cabeça estiver despontando; Ter calma e segurança; Solicitar a presença de familiares; Deitar a gestante sobre lençóis limpos (ou a coisa mais limpa que estiver à mão); Remover as roupas que possam impedir o nascimento; Limpar a região genital e coxas da gestante com água e sabão; Lavar bem as mãos e usar luvas (se tiver); Orientar a gestante para respirar fundo e fazer força como se fosse evacuar (cobrir o ânus da mãe para que em caso de evacuação o bebê não seja contaminado); À medida que a cabeça for saindo devemos apenas ampará-la com as mãos, sem forçar e sustentá-la evitando que saia com violência (segurar o perímio para não rasgar); Assim que sair a cabeça ela vai girar para o lado e então sairão rapidamente o ombro e o resto do corpo. Sustente-o com cuidado; Tirar a secreção para que o bebê possa respirar. Se não respirar, massagear as costas e, se o bebê continuar não respirando, fazer RCP; NUNCA puxe a criança ou o cordão (deixe que a mãe expulse naturalmente).

21 Aquecer o bebê primeiro e depois se preocupar com o cordão umbilical; Amarrar o cordão (com 2 nós: 1º a 4 dedos de distância da criança e o 2º a 5 cm distante do 1º), mantendo o bebê no mesmo nível da mãe para impedir que o sangue do bebê volte para a mãe; Coloque um absorvente entre as pernas da mãe; Levar o bebê, a mãe e a placenta (que sai de 5 a 20 minutos depois do parto para verificar se saiu por inteira) para o hospital; Para que o útero se contraia mais rapidamente, fazer uma massagem no abdômen da mãe para evitar sangramento. Observação: Se o líquido (que é esverdeado) não estiver claro, pode estar ocorrendo sofrimento fetal. Se no exame enxergar o bumbum, a face, os braços ou, se a mãe tiver uma hemorragia grande, transportar imediatamente para o hospital. MÓDULO XII ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS São acidentes provocados por picadas ou mordidas de animais dotados de glândulas e aparelhos secretores de veneno. OFIDISMO É o acidente provocado por picadas de cobras venenosas. As principais diferenças entre cobras venenosas e não-venenosas são: Venenosas: Possuem fosseta loreal que são os orifícios na frente da cabeça (exceto a Coral) com 2 grandes presas na frente (com um furinho na ponta da presa). Não-venenosas: Não possuem nem fosseta loreal e nem têm o furinho na ponta das presas. As principais cobras venenosas em algumas regiões da América do Sul são: Jararaca: Tem escamas lisas e cor ligeiramente parda. É responsável por 90% dos acidentes e encontram-se geralmente em locais úmidos. Cascavel: Na extremidade da cauda apresenta um guizo e a sua cor é amarelada. São menos agressivas que as jararacas e encontram-se em locais secos. Surucucu: Tem escamas eriçadas e a sua cor é alaranjada com desenhos pretos no dorso. Encontradas em regiões de florestas tropicais. Coral: Não possuem fosseta loreal, têm anéis no corpo e são encontradas em tocas. Essas cobras não são agressivas e não são venenosas.

22 A ação do veneno das cobras pode ser: Neurológica; Hematológica (distúrbios na circulação, sangramentos, etc.); Nefrológica (age no sistema renal); Cardiológica (age diretamente no coração). Em crianças ou adultos debilitados a ação do veneno é muito mais grave. Quanto mais alto o lugar da picada maior a gravidade. Observação: Em locais que possam existir animais peçonhentos devem ser tomadas as seguintes precauções: usar botas de cano alto, não colocar a mão em tocas, buracos ou arbustos. Ocorrendo o acidente recomenda-se: NÃO garrotear o local (impede a circulação e compromete o local afetado); NÃO chupar o veneno; NÃO cortar o local da picada; NÃO dar para a vítima beber soluções como álcool, éter, etc. No caso de acidente por animais peçonhentos devemos: Verificar se existem bolhas e hematomas (sintoma de animal peçonhento); Verificar a dor local; Perceber se a vítima apresenta queda nas pálpebras, dificuldade respiratória, dificuldade em articular as palavras e formigamento no local da picada (sintomas de animal peçonhento); Lavar o ferimento com água e sabão; Manter a vítima deitada; Manter o membro afetado mais baixo que o coração. Observação: Somente o soro neutraliza o veneno (quando aplicado em tempo). PICADAS DE INSETOS Como prevenção use repelentes que apresentam melhores resultados ou, então, óleo Johnson e óleo de cozinha (na proporção de 50%). Cores escuras atraem insetos, portanto, prefira as roupas claras em lugares onde haja uma quantidade maior de insetos. No caso de picada de abelha retirar o ferrão, lavar a parte afetada com água e sabão e passar uma pomada apropriada para aliviar a coceira e o inchaço. Para diminuir a dor tome um analgésico.

23 Nas picadas de outros insetos lave com água e sabão, faça compressa de água fria e passe pomada apropriada para aliviar a coceira e o inchaço. Em qualquer dos casos evite ao máximo coçar as picadas. Isso, além de causar possíveis feridas, espalha o veneno e pode causar infecções. DESIDRATAÇÃO MÓDULO XIII DESIDRATAÇÃO E INSOLAÇÃO É a perda excessiva de água no corpo, surgindo em conseqüência de diarréias constantes, vômitos provocados pelo calor, infecção intestinal ou intolerância a alimentos. Ocorre com maior freqüência em crianças. Quando os sintomas aparecem devemos: Suspender a alimentação; Dar apenas chá ou água; Se não tiver soro à mão utilizar soro caseiro (1 punhado de sal e 2 punhados de açúcar em 1 litro de água), dando aos poucos até os sintomas desaparecerem. Caso os sintomas não desapareçam procurar socorro médico. INSOLAÇÃO Provocada por calor excessivo ou exposição prolongada ao sol. Seus sintomas são febre alta, vômitos, distúrbios, interrupção da transpiração e aceleração do pulso. No caso de vítimas de insolação devemos: Chamar um médico e manter a vítima na sombra (em local fresco); Deitá-la com a cabeça e os ombros em nível mais alto que o resto do corpo; Envolver a cabeça da vítima em uma toalha molhada com água fria, mantendo, também, o corpo da vítima ensopado com água fria; Quando a vítima começar a transpirar, suspender esse tratamento e massagear as pernas, braços e toda a pele. Dar somente água para a vítima beber. MÓDULO XIV TRANSPORTE DE VÍTIMAS O objetivo principal é assegurar que a remoção da vítima seja segura e rápida para o socorro médico, visando o não agravamento e estabilidade do quadro. Devemos sempre transportar as vítimas de acidente sobre uma superfície rígida (uma tábua, uma porta, um pedaço grande de madeira, etc.), tomando sempre o cuidado com os movimentos, já que isto pode acarretar sérios problemas futuros.

24 Se a vítima já estiver deitada de frente podemos começar o atendimento, mas, se ela estiver de bruços, devemos realizar um rolamento de 180º. Rolamento de 180º: Um socorrista fica por trás da cabeça mantendo a estabilização (a prancha fica do lado oposto ao qual se vai fazer o rolamento). O braço da vítima do lado onde vai ser feito o rolamento deve ser elevado para facilitar a manobra. Os outros socorristas se ajoelham do mesmo lado para onde será movimentada a vítima, ficando com os braços abertos sobre o outro socorrista. Ao comando do 1º socorrista a vítima é rolada em bloco para o lado, ficando de lado com a cabeça suspensa. A prancha é empurrada até tocar o corpo da vítima e, após o comando do líder (1º socorrista), ela é novamente rolada voltando à posição inicial (desta vez sobre a prancha). O primeiro passo é imobilizar o pescoço da vítima. Caso o socorrista não tenha um colar próprio para imobilizar, deve-se fazer com um moletom e uma revista dobrada ou com uma bandagem, papelão e espuma. Para imobilizar os membros podemos improvisar talas com revistas e gravatas ou com pedaços de madeira e trapos. Quando se trata de ferimentos nas articulações, devemos fazer uma tala móvel moldando-a da maneira que se encontra a articulação. Em caso de fratura na metade dos membros devemos imobilizá-los com uma tala pegando uma articulação antes e uma depois da área ferida. Se o ferimento ocorrer no braço e este tiver que ser mobilizado, utilizamos uma tipóia feita com a bandagem de 3 pontas. Fonte: Cruz Vermelha de São Paulo - Brasil

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