AVALIAÇÃO DO GRAU DE FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES QUE APRESENTAM ANORGASMIA SECUNDÁRIA

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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA- UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASE DA SAÚDE- CCBS CURSO DE FISIOTERPAIA AVALIAÇÃO DO GRAU DE FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES QUE APRESENTAM ANORGASMIA SECUNDÁRIA REGIANE VIEIRA AZANCOT MOURA TACYLLENI PATRÍCIA BRITO DA COSTA Belém- PA 2006

2 2 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA- UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASE DA SAÚDE- CCBS CURSO DE FISIOTERPAIA AVALIAÇÃO DO GRAU DE FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES QUE APRESENTAM ANORGASMIA SECUNDÁRIA Regiane Vieira Azancot Moura Tacylleni Patrícia Brito da Costa Trabalho de Graduação apresentado pelas alunas da turma 4 FTV como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia, orientado pela Professora e Fisioterapeuta Cibele Câmara. Belém PA 2006

3 3 AVALIAÇÃO DO GRAU DE FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES QUE APRESENTAM ANORGASMIA SECUNDÁRIA Regiane Moura Tacylleni Costa Avaliado por: Data: / / Nota atribuída: Belém- PA UNAMA 2006

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por ter nos dados pais maravilhosos que não mediram esforços pra chegar até aqui, por ter colocado em meu caminho a fisioterapia e junto com ela pessoas admiráveis e por ter me ajudado a vencer os obstáculos do meu caminho. Aos meus amados pais Jacob e Regina, que eu tanto admiro, agradeço pelo carinho e amor que me deram ao longo de toda essa jornada, por me darem a possibilidade de realizar mais um sonho e estarem sempre ao meu lado lutando por mais essa realização. Amo vocês! Ás minhas preciosas irmães Juli e Ruti que eu tanto amo, agradeço por toda paciência, compreensão, apoio e carinho de todos os dias. Amo muito vocês! Á todos os meus familiares que de alguma forma me ajudaram ao longo de todo o meu caminho. Ao meu namorado Mauricio, pelo seu apoio, compreensão, carinho e paciência nas fases mais difíceis no decorrer desses três anos. Te amo! A nossa Orientadora Fisioterapeuta Cibele Câmara, pela ajuda com seu conhecimento, atenção, dedicação e paciência para realização desse projeto. Agradeço ao Prof. Dr. Gionovaldo Lourenço por ter nos ajudado no momento em que mais precisávamos. Á nossa amiga Lili pelo tempo e paciência que nos dedicou nos ajudando. Aos meus queridos e inesquecíveis amigos pelos momentos alegres e divertidos. Agradeço a minha companheira, amiga e parceira Tacy, por todos os bons e maus momentos compartilhados. Por fim, agradeço aos profissionais de fisioterapia que passaram pelo meu caminho ao longo de toda essa jornada, colaborando para o meu crescimento profissional. Regiane Vieira Azancot Moura

5 5 AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer ao meu Deus, por ter sempre me acolhido e me sustentado em todos os momentos dessa trajetória, sejam eles bons, sejam maus. Obrigada meu pai por suas enormes bênçãos. Hoje tenho certeza em dizer Até aqui o senhor me ajudou. Te amo Pai! Agradeço a Deus pela vida de meus pais, em especial ao tesouro da minha vida, minha mãe, pois sem seu esforço, sua dedicação, seu amor incondicional talvez não conseguiria a realizar este sonho. As minhas maninhas Dayse e Tayana, por sempre terem me compreendido e me apoiado nessa trajetória. Ao meu vozinho, que tanto amo, pelo seu total apoio emocional e financeiro. Aos meus familiares que direta ou indiretamente torceram e me apoiaram intensamente. Aos meus amigos que tanto amo, por terem me ajudado, me incentivando sempre que precisei. À minha família postiça, Família Jacob (tia Regina, tio Jacob, Juli e Ruti), por sempre terem me acolhido literalmente em sua casa, e pelo apoio e carinho que sempre recebi. Aos amigos Lili e Rodolfo que tanto amo, pela paciência e disponibilidade de tempo para a conclusão deste trabalho. A orientadora Cibele Câmara, por ser peça fundamental, para a realização deste trabalho. Agradeço ao Prof. Dr. Gionovaldo Lourenço por ter nos ajudado no momento em que mais precisávamos. A minha parceira e amiga Regiane, por todas as experiências vividas durante esse percurso, mesmo nos momentos de diversidades. Tacylleni Patrícia Brito da Costa

6 6 A diferença entre o possível e o impossível está na vontade humana. (Louis Pasturie) Para conquistarmos algo na vida não basta ter talento, não basta ter força é preciso também viver um grande amor. (Walfgang Mozart)

7 7 Regiane Vieira Azancot Moura; Tacylleni Patrícia da Costa Brito. Avaliação do Grau de Força do Assoalho Pélvico em Mulheres com Anorgasmia Secundária. Universidade da Amazônia- UNAMA. Belém, Pará, RESUMO Introdução: A Anorgasmia Secundária é considerada um grande problema para a maioria das mulheres, consistindo na incapacidade de atingir o orgasmo. Haja visto, que para a Organização Mundial de Saúde, a felicidade sexual é uma condição inseparável da qualidade de saúde dessa mulher. Com isso, a fisioterapia assume um papel importantíssimo na obtenção do prazer sexual. Tendo como tratamento um programa de fortalecimento perineal, traçado a partir de uma minunciosa avaliação que deverá ser realizada, adaptando um protocolo de tratamento de acordo com cada paciente. Objetivo: avaliar e analisar o grau de força muscular do assoalho pélvico em mulheres anorgásmicas e traçar o perfil dessas pacientes. Metodologia: Foi aplicado um questionário, e a partir deste foram selecionadas 28 mulheres, dentre elas anorgásmicas e orgásmicas que foram submetidas a uma avaliação do grau de força do períneo através da Escala de Ortiz e do aparelho de biofeedback Phênix. Foi realizado na Clinica Cafisio no período compreendido entre Outubro e Novembro de Resultados: Nosso estudo evidenciou uma significância estatística, quando avaliadas no aparelho de biofeedback Phênix (p=0,032), porém quando avaliadas na Escala de Ortiz, não houve diferenças estatisticamente significativa (p=0,97). Conclusão: A presente pesquisa mostra que as mulheres anorgásmicas manifestam algumas situações preponderantes que contribuem para o enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico. Foi possível concluir estatisticamente que por meio da escala de Ortiz, o grau de força do assoalho pélvico não teve significância, entretanto, quando avaliado com o Phênix o grau de força se mostrou bastante significativo. Palavras-chave: assoalho pélvico, Escala de Ortiz, Biofeedback, Fisioterapia.

8 8 Regiane Vieira Azancot Moura; Tacylleni Patrícia da Costa Brito. Evaluation of the Degree of Force of the Pelvic Wooden floor in Women with Secondary Anorgasmic. Universidade da Amazônia- UNAMA. Belém, Pará, ABSTRACT Introduction: The Secondary Anorgasm is considered a great problem for the majority of the women, consisting of the incapacity to reach orgasm. It has seen, that for the World-wide Organization of Health, the sexual happiness is a non-separable condition of the quality of health of this woman. With this, the fisiotherapy assumes a role important in the attainment of the sexual pleasure. Having as treatment one program of perineal strengthen, tracing from a minute evaluation that will have to be carried through, adapt to a treatment protocol in accordance with each patient. Objective: to evaluate and to analyze the degree of muscular force of the pelvic wooden floor in anorgasmics women and to trace the profile of these patients. Methodology: A questionnaire was applied, and from this 28 women had been selected, amongst anorgasmics and orgasmics them who had been submitted to an evaluation of the degree of force of the períneo through Scale de Ortiz and of the device of biofeedback Phênix. She was carried through in the Clinic Cafisio in the period understood between October and November of Results: Our study it evidenced a significance statistics, when evaluated in the device of biofeedback Phênix (p=0,032), however when evaluated in Scale de Ortiz, it did not have differences statistic significant (p=0,97). Conclusion: The present research sample that the anorgasmics women reveal some situations preponderant that contribute for the weakness of the muscule of the pelvic wooden floor. It was possible to conclude statistic that by means of the scale of Ortiz, the degree of force of the pelvic wooden floor did not have significance, however, when evaluated with the Phênix the force degree if it showed sufficiently significant. Word-key: pelvic wooden floor, Scale of Ortiz, Biofeedback, Fisiotherapy.

9 9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Tipos de Pelve...16 Figura 2 Diafragma Pélvico...20 Figura 3 Diafragma Urogenital...22 Figura 4 - Vasos e nervos da região perineal e dos órgãos genitais femininos externos.28 Figura 5- Biofeedback (Phenix)...33 Figura 6 - Exercício de Kegel...35 Figura 7 Cones Vaginais...36 Figura 8 Biofeedback...37 Figura 8 Eletroestimulação (Duapex 961)...38

10 10 LISTA DE TABELA Tabela 1 - Dados relativos à quantidade de pacientes avaliadas...42 Tabela 2 - Dados relativos à faixa etária das pacientes avaliadas Tabela 3 - Dados relativos ao orgasmo sexual das pacientes avaliadas Tabela 4 - Dados relativos à quantidade de pacientes que tiveram filhos de parto normal...44 Tabela 5 - Dados relativos à quantidade de pacientes que realizaram a episiotomia...44 Tabela 6 - Dados Relativos às situações traumáticas sofridas pelas pacientes...45 Tabela 7 - Dados relativos á quantidade de pacientes que exercitam o assoalho pélvico...46 Tabela 8 - Dados relativos á quantidade de pacientes que praticam atividade física...46 Tabela 9 - Dados referentes ao grau de força das pacientes de acordo com a Escala de Ortiz e com o aparelho Phênix...47

11 11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Dados relativos à quantidade de pacientes avaliadas...48 Gráfico 2- Dados relativos à faixa etária das pacientes avaliadas Gráfico 3- Dados relativos ao orgasmo sexual das pacientes avaliadas Gráfico 4- Dados relativos à quantidade de pacientes que tiveram filhos de parto normal...49 Gráfico 5- Dados relativos a quantidade de pacientes que realizaram a episiotomia...50 Gráfico 6 - Dados Relativos à situações traumáticas sofridas pelas pacientes Gráfico 7- Dados relativos á quantidade de pacientes que exercitam o assoalho pélvico...51 Gráfico 8- Dados relativos á quantidade de pacientes que praticam atividade física...51 Gráfico 9 - Dados relativos à avaliação do grau de força do assoalho pélvico das mulheres anorgásmicas através da Escala de Ortiz e do aparelho Phênix Gráfico 10 - Dados relativos à avaliação do grau de força do assoalho pélvico das mulheres orgásmica através da Escala de Ortiz e do aparelho Phênix...52

12 12 SUMÁRIO 1. Introdução Fundamentação Teórica Anatomia Pelve Assoalho Pélvico Diafragma Pélvico Diafragma Urogenital Biomecânica do Assoalho Pélvico Fisiologia do Orgasmo Vascularização e Inervação do Períneo Disfunções Sexuais Feminina Avaliação do Assoalho Pélvico Escala de Ortiz Biofeedback Tratamento Fisioterapêutico...33

13 Cinesioterapia Cones Vaginais Biofeedback Eletroestimulação Metodologia Resultados Discussão Conclusão Referencias Bibliográficas...57 ANEXOS...62 APÊNDICES...65

14 14 1. INTRODUÇÃO Segundo pesquisas realizadas pelo instituto Kaplan, Centro de Estudos da Sexualidade Humana de São Paulo, a cada 100 mulheres que procuram tratamento, 70 reclamam que não conseguem atingir o orgasmo. A anorgasmia acontece na medida em que há uma incapacidade da mulher em obter orgasmo no ato sexual. A mulher consegue uma lubrificação normal e sente-se excitada sexualmente, ou seja, tem todas as respostas necessárias para que o ato sexual aconteça, porém não consegue obter o orgasmo (MEDEIROS; BRAZ; BRONGHOLI, 2004). Segundo Rabelo (2003), a anorgasmia secundária é a inibição recorrente ou persistente do orgasmo feminino, manifestado por ausência ou retardo de orgasmo após uma fase de excitação sexual adequada em termos de tipo, intensidade e duração. Essa disfunção pode ser causada por fatores psicológicos ou fraqueza da musculatura do assoalho pélvico (MASTERS et al, 1988; SANTOS, 2002). Relacionado à fraqueza muscular, qualquer exercício de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, acaba por melhorar diretamente o desempenho sexual da mulher, numa intensidade variável de acordo com cada caso. Desta forma, é importante que toda mulher a partir dos 20 anos de idade exercite constantemente sua musculatura pélvica, com objetivo de hipertrofiar a musculatura pélvica, principalmente as fibras musculares do tipo II. Dentro desse contexto, a fisioterapia aplicada a anorgasmia secundária surge como uma nova opção de tratamento que poderá minimizar a disfunção entre as mulheres. Buscando um novo equilíbrio entre corpo e mente, há grandes probabilidades do tratamento

15 15 fisioterapêutico tornar-se benéfico (MEDEIROS; BRAZ; BRONGHOLI, 2004). Entretanto, mais importante do que aplicar corretamente determinado protocolo de tratamento, é que o fisioterapeuta conheça as técnicas de tratamento a serem utilizadas, assim como os métodos de avaliação, para que desta forma possa adaptá-las a cada paciente. O presente estudo justifica-se pela escassez de registros científicos que relatem sobre o grau de força muscular da região perineal relacionado à anorgasmia secundária. Este trabalho teve como objetivo avaliar e analisar o grau de força muscular do assoalho pélvico em mulheres anorgásmicas e traçar o perfil dessas pacientes.

16 16 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Anatomia Pelve Segundo Snell (1999), a pelve óssea fornece uma conexão estável e forte, entre o tronco e as extremidades inferiores. Constitui a parte óssea do mecanismo pelo qual, o peso do corpo é transferido para os membros inferiores ao andar, e às tuberosidades isquiais ao sentar (POLDEN e MANTLE, 2002). Os movimentos realizados pela pelve auxiliam e ampliam os movimentos do quadril e da coluna lombar, e através de contrações isométricas, os músculos intrapélvicos tem como função o controle esfincteriano anal, uretral e vaginal. (RODRIGUES e FILHO, 2002). Além disso, a pelve feminina serve, ainda, para uma outra função vital: proteger os órgãos reprodutores e, durante os primeiros meses de gestação, o feto em desenvolvimento (STEPHENSON e O CONNOR, 2004). A pelve é formada por quatro ossos: sacro e cóccix, posteriormente, e pelos dois ossos ilíacos formados pela fusão do: Ílio (situado posterior e lateralmente); Ísquio (porção pósteroinferior); Púbis (porção antero-inferior) (MIRANDA, 2000). As quatro paredes da pelve são unidas por ligamentos densos, e em quatro articulações: duas articulações sinoviais (articulação sacrilíacas) e duas articulações cartilaginosas secundárias (sínfise púbica e articulação sacrococcígena) (MOORE e DALLEY, 2001).

17 17 As pelves de homens e mulheres diferem em vários aspectos. A pelve feminina possui adaptações especiais para as necessidades da gravidez e do parto, sendo está mais leve delicada em seu arcabouço ósseo. O contorno da cavidade pélvica é redondo e oval. Para não angustiar o canal do parto o sacro e o cóccix são mais amplos e menos salientes anteriormente. O tipo de pelve feminino normal é a pelve ginecóide, podendo encontra também mulheres com pelve do tipo andróide e antropóide (figura 1) (MORENO, 2004; MOORE,1992). O tipo de pelve andróide e antropóide são mais comuns nos homens (MOORE, 1992). A pelve masculina tende a ser maior, mais grosseiramente marcada por fixações ligamentosas e musculares mais pesada. A cavidade pélvica é mais funda, suas faces laterais são mais planas estando o sacro e o cóccix mais anteriormente que a pelve feminina. (MOORE, 1992; SILVA e SILVA, 2003). Fig 1: Tipos de Pelve (Fonte: A margem pélvica (linha arqueada) divide a pelve em falsa e verdadeira. A pelve falsa (maior) é de pouca importância clínica, e é o local das vísceras abdominais (MOORE e DALLEY, 2001). A pelve verdadeira (menor) possui uma entrada (abertura superior) e uma saída (abertura inferior) e uma cavidade pélvica, que se situa entre as aberturas superior e

18 18 inferior (SILVA e SILVA, 2003). É o local das vísceras pélvicas e é a pelve de maior importância obstétrica e ginecológica (MOORE e DALLEY, 2001) Assoalho Pélvico: De acordo com o que afirma Downie (1983), o canal da pelve é encerrado por um conjunto de músculos do assoalho pélvico, que formam uma tipóia de apoio elástico para o conteúdo pélvico e abdominal. Todos os tecidos entre a cavidade pélvica e a superfície do períneo constituem o verdadeiro assoalho pélvico. O períneo representa o conjunto das partes moles que fecham a pelve e suportam as vísceras em posição vertical (GROSSE e SENGLER, 2002). É limitado anteriormente pela sínfise púbica, lateralmente pelos túberes isquiáticos e posteriormente pelo cóccix (GRABOWSKI e TORTORA, 2002). As estruturas que se localizam entre o peritônio pélvico e a pele da vulva oferecem apoio aos órgãos abdominais e pélvicos, e possuem a função de manter a continência urinária e fecal, assim como possibilitar o coito e o parto (CARMAGO, 1998). Formado por músculos, ligamentos e fáscias, o assoalho pélvico tem como função sustentar os órgão internos, principalmente o útero, a bexiga e o reto; proporciona ação esfincteriana para a uretra, vagina e reto, além de permitir a passagem do feto, por ocasião do parto (SOUZA, 2002). O assoalho pélvico é formado principalmente pelo diafragma pélvico que é fechado pelo diafragma urogenital (MOORE e DALLEY, 2001).

19 Diafragma Pélvico: Segundo Moore e Dalley (2001), o diafragma pélvico estende-se entre o púbis anteriormente e o cóccix posteriormente e de uma parede lateral da pelve a outra. Essa disposição dá a aparência de funil, suspenso pelas suas inserções. Ele é atravessado pelo canal anal e pela uretra, em ambos os sexos, e também pela vagina, nas mulheres (GRABOWSKI e TORTORA, 2002). O diafragma pélvico (figura 2) oferece suporte de forma dinâmica aos órgãos pélvicos, em condições de aumento da pressão intra-abdominal. É formado pelos músculos elevador do ânus e isquiococcígeno (coccígeo) (MORENO, 2004). Ele está incompleto anteriormente, para permitir a passagem da uretra nos homens e mulheres, e na mulher, também da vagina (SNELL, 1999). O músculo levantador do ânus é o maior e mais importante músculo do assoalho pélvico (GRABOWSKI e TORTORA, 2002). É principalmente uma estrutura de suporte e tem ação esfincteriana no canal anal e na vagina. Músculo par, um direito e outro esquerdo, que vai da sínfise pubiana ao cóccix, na margem anal esses dois músculos formam um V que delimita a fenda urogenital (MOORE e DALLEY, 2001). Segundo Moreno (2004), o músculo levantador do ânus é uma mistura heterogênea de fibras musculares lentas e rápidas. Consiste 70% de fibras de contração lenta (tipo I) que promovem a manutenção de um tônus involuntário e constante no músculo levantador do

20 20 ânus, e 30% de fibras de contração rápida (tipo II) que são ativadas especialmente nos aumentos de pressão intra-abdominais (CARRIÈRE, 1999). O Músculo levantador do ânus é formado por três fascículos: pubococcígeo, puborretal e iliococcígeo. O músculo pubococcígeo é a parte principal do músculo levantador do ânus, origina-se da face posterior do púbis e passa para trás quase horizontalmente. Esse músculo sustenta e mantém as vísceras pélvicas, resiste a aumento da pressão intra-abdominal (durante a expiração forçada, tosse, espirro, vômito, urinação e defecação), constringe o ânus, uretra e vagina, e sustenta a cabeça fetal durante o parto (MOORE e DALLEY, 2001; GRABOWSKI e TORTORA, 2002). Formando uma tipóia o músculo puborretal consiste na parte mais medial e espessada dos músculos pubococcígeo e une-se ao seu par para forma uma alça muscular em forma de U, que passa posteriormente à junção anorretal (MORENO, 2004; MOORE e DALLEY, 2001). O músculo iliococcígeo é a porção mais delgada do músculo levantador do ânus e é freqüentemente muito pouco desenvolvido (MOORE e DALLEY, 2001). Os músculos elevadores são responsáveis pela dinâmica vaginal, envolvem a vagina, favorecem a adaptação continente/conteúdo. O reforço dessa musculatura pode melhorar a qualidade da relação sexual (GROSSE e SENGLER, 2002). O músculo isquiococcígeo (coccígeo), é um músculo pequeno e triangular, origina-se da espinha isquiática e se dirige medialmente, alargando-se no trajeto para se inserir na borda lateral do sacro e do cóccix (GROSSE e SENGLER, 2002). Além de ajudar o músculo levantador do ânus, o músculo coccígeo puxa o cóccix anteriormente, após ele ter sido deslocado, posteriormente, durante a defecação ou o parto (GRABOWSKI e TORTORA, 2002).

21 21 Fig. 2: Diafragma pélvico. (Fonte: GRABOWSKI e TORTORA, 2002). O diafragma pélvico é constituído em 90% de sua estrutura pelo músculo levantador do ânus, em 10% pelo músculo coccígeo e pelas duas fáscias que envolvem os músculos. Ele cobre todo o períneo superiormente, entretanto, é parcialmente coberto pelo diafragma urogenital (SILVA e SILVA, 2003). Durante o parto, as estruturas que sustentam a bexiga, uretra, vagina e reto podem ser lesadas. O músculo pubococcígeo é o mais provavelmente lesado, e é obstetricamente importante porque envolve e sustenta a uretra, vagina e ânus. Para facilitar o parto e evitar a lesão desse músculo pode ser realizada a episiotomia (MOORE e DALLEY, 2001).

22 Diafragma Urogenital Localizado no sentido caudal ao diafragma pélvico, o diafragma urogenital é composto por uma estrutura músculo-fascial no trígono urogenital, sendo atravessado na mulher pela uretra e vagina (LACERDA, 1999). O diafragma urogenital se dispõe em camadas, com fáscias delimitando compartimentos. Todas as fáscias, estão fixadas, lateralmente, aos ramos ísquio- púbicos, enquanto que posteriormente fundem-se umas com as outras na borda posterior do diafragma urogenital. Assim, o diafragma urogenital é aberto somente anteriormente. Ele é formado por músculos que estão dispostos em duas camadas: superficial e profunda. Os músculos da camada superficial são: o transverso superficial do períneo, bulboesponjoso e o músculo isquiocavernoso (figura 3) (GRABOWSKI e TORTORA, 2002). O músculo transverso superficial do períneo situa-se na parte posterior do espaço superficial do períneo, tem a função de ajudar a estabilizar o tendão central do períneo. Os músculos bulboesponjosos circundam o óstio da vagina e revestem o bulbo do vestíbulo, suas fibras se estendem anteriormente e se inserem nos corpos cavernosos do clitóris, tem a função de ajudar a expelir a urina durante a urinação, a impulsionar o sêmen pela uretra e na ereção do pênis, nos homens e nas mulheres irá constringir o orifício vaginal e ajudar na ereção do clitóris (MORENO, 2004; GRABOWSKI e TORTORA, 2002). Responsável por manter a ereção do pênis no homem e do clitóris na mulher, o músculo isquiocavernoso origina-se na tuberosidade isquiática e ramos do ísquio e do púbis e insere-se no corpo cavernoso do pênis, nos homens, e do clitóris nas mulheres (GRABOWSKI e TORTORA, 2002).

23 23 A camada profunda é composta pelos músculos transversos profundos do períneo, esfíncter externo da uretra e esfíncter externo do ânus. Os músculos transversos profundos do períneo é uma faixa estreita de músculo fixada à face medial do ramo ísquio, dispõe-se transversalmente para se inserir no corpo do períneo. Ele ajuda expelir as ultimas gotas de urina e sêmen, nos homens e de urina, nas mulheres (MORENO, 2004). O músculo esfíncter externo da uretra origina-se nos ramos do ísquio e do púbis e irá se inserir na parede vaginal nas mulheres, e nos homens na rafe mediana. Originando no ligamento anococcígeo e se inserindo no tendão central do períneo o músculo esfíncter externo do ânus tem a função de manter o canal anal e o ânus fechado (GRABOWSKI e TORTORA, 2002). Fig. 3: Diafragma Urogenital (Fonte:

24 Biomecânica do Assoalho Pélvico Hebert et al (2003), afirma que a pelve é uma verdadeira estrutura em anel, composta de duas metades, ou osso inominado, ligados anteriormente pela sínfise púbica, que por sua vez é uma articulação cartilaginosa e semimóvel, e por trás através das articulações sacroilíacas (sinovial), pouco móveis e planas, sendo que entre as duas metades localiza-se o osso sacral, tendo em sua extremidade o cóccix. A porção posterior do anel pélvico é formada por um osso mais compacto, por ser a parte que suporta o peso da coluna vertebral, transmitindo esse peso para o sacro, seguindo o trajeto das articulações sacroilíacas, corpos dos ílios, teto acetabular e, por fim, os fêmures. Já a parte anterior do anel pélvico é mais delgada, constituindo-se pelos ramos ílio e ísquiopubianos, que apenas ancoram os músculos na porção anterior do abdômen e sustentam as vísceras (KAPANDJI, 2003). A estabilidade da pelve depende da integridade posterior do anel, constituída pelas seguintes estruturas ligamentares: sacroilíaco, sacrotuberositário e sacroespinhoso, ligamento ilíolombar, que vai do processo transverso de L5 à crista ilíaca (HEBERT et al, 2003). Existem forças que atuam sobre o anel pélvico, e essas forças são classificadas em rotação externa (compressão antero-posterior), rotação interna (compressão lateral) e forças de cisalhamento no plano vertical. Os ligamentos sacroespinhoso, são responsáveis por resistir às forças de rotação externa do anel pélvico. Já o complexo ligamentar sacro tuberositário, é responsável por resistir a forças de cisalhamento, tentando impedir que a hemipelve se desvie no sentido vertical (HERBERT, 2003).

25 25 Ainda segundo Herbert (2003), os ligamentos sacroilíacos anteriores são potentes, resistindo ás forças de rotação externa e cisalhamento. Por fim, a força que age no mecanismo de rotação interna por compressão lateral resulta no impacto sobre a crista ilíaca, provocando rotação da hemipelve para cima, conhecida como lesão em alça de balde, ressaltando que essa força pode também atuar através da cabeça do fêmur, causando frequentemente, lesão ipsilateral. 2.3 Fisiologia do Orgasmo O ciclo da resposta sexual feminino, do ponto de vista, fisiológico é semelhante ao do homem, obedecendo às mesmas fases e alterações da estruturas genitais e corpóreas, geralmente correspondendo àquelas da genitália e do corpo do homem. Por ser função biológica, a atividade sexual é regida pelas mesmas leis e princípios que rege as demais funções, onde todos os órgãos, aparelhos e sistemas que entram em ação devem ser um mínimo funcional para seu desempenho (HENTSCHEL, 2001). Marster e Johnson (1988) estruturaram um conceito de ciclo de resposta sexual humana em quatro fases distintas e progressivas, classificando-as em: desejo, excitação, orgasmo e resolução. É importante reconhecer que as fases são claramente demarcadas podendo variar consideravelmente na mesma pessoa, em oportunidades diferentes, ou entre mulheres diferentes. Segundo Halbe (1998) o desejo ou apetência sexual pode ser avaliado pela freqüência ou intensidade com que o individuo deseja participar das atividades sexuais.

26 26 Seixas (2000), completa dizendo que o desejo, também chamado de apetite sexual, ocorre quando se tem fantasias eróticas e sente-se atraída sexualmente por alguém, o que irá fazer com que o individuo torne-se receptivo à experiência sexual e/ ou a faz procurar sexo. A intensidade do desejo sexual varia de uma pessoa para outra e varia também, na mesma pessoa, no decorrer da sua vida. Quando o desejo sexual é apenas controlado a mulher sabe que tem o desejo, sente-o, mas por motivos racionais, religiosos ou sociais, não permitindo expressa-la, essa característica de controle que diferencia a emoção e o sexo humano do animal, porém da mesma forma que a emoção, o desejo pode ser suprido, inibido e a mulher perde o interesse sexual, tornando-se assexuada pelas forças inibidoras que podem ser educacionais ou simplesmente atuais (HALBE, 1998) O desejo sexual origina-se no cérebro, onde é ativado por um complexo sistema neuronal, que controla a emoção e, com esta, pode ser inibido ou controlado (SEIXAS, 2000). É importante ressaltar que o centro do prazer encontra-se intimamente ligado aos centros da dor e da ansiedade, que são fatores capazes de inibi-lo (HALBE, 1998). Ainda segundo Halbe (1998), a testosterona cumpre o papel de estimular o desejo em ambos os sexos, porém, excessos desse hormônio só resultariam em efeitos colaterais (acne, hirsutismo, alopecia etc.). O desejo sexual pode não ser proporcional à concentração de testosterona, porém o desejo é inexistente quando não há produção desse hormônio ou em raras situações em que não existem receptores periféricos para testosterona. No entanto no que diz respeito ao uso de estrogênio pelas mulheres, ele só terá um papel importante apenas na segunda fase da resposta sexual.

27 27 A fase de excitação segundo Hentschel (2001), acontece quando ocorre um estímulo sexual eficaz, trazido pelos órgãos dos sentidos ou, simplesmente pela lembrança de alguma vivência sexual. Essa fase guarda uma relação estreita e direta com a fase do desejo. A excitação pode-se iniciar por estímulos psicológicos, como cheiro, frase, filme erótico ou por toques físicos nas zonas exógenas (SEIXAS, 2000). Durante a excitação irá ocorrer a vasocongestão (acúmulo de sangue em algumas regiões do corpo), que pode ser superficial ou profunda, e também a miotonia (contrações musculares), que pode ser generalizada ou específica (NASCIMETO e LOPES, 1997). Para que durante o ato a vagina receba o pênis sem dor, nesta fase da excitação, também irá ocorrer à lubrificação vaginal, que vem das paredes da vagina (SEIXAS, 2000). Quando essa fase chega ao auge, fenômenos ultrapassam os limites dos genitais. Ocorre um aumento da pressão arterial, da freqüência respiratória e cardíaca. A pele pode apresentar rubor sexual (manchas avermelhadas), o tônus muscular se eleva, as mamas aumentam de volume e os mamilos ficam eretos (HENTSCHEL, 2001). Quando o estímulo sexual é mantido, isto é, quando não acorre nenhum fator inibidor, acontece o orgasmo de maneira reflexa (HENTSCHEL, 2001). O orgasmo corresponde a um máximo de vasocongestão e contrações musculares. Nesta fase, os músculos perivaginais e perineais que circundam o terço externo da vagina ingurgitado, contraem-se reflexa e ritmicamente, acompanhados, como no homem, de contrações do esfíncter anal (HALBE, 1998). Nesta fase, as contrações irão repetir-se em um intervalo de oito décimos de segundos, sendo as ultimas menos intensas e em menores intervalos. Ocorrem também contrações espasmódicas de grupos musculares do abdômen, pescoço, face nádegas, com ligeira perda de consciência. Diferente do homem a mulher pode ser multiorgásmica, ou seja, é capaz de

28 28 experimentar após o primeiro orgasmo, um ou mais orgasmos adicionais, dentro de um curto período, quando convenientemente estimulada (MONTGOMERY e SURITA, 2000). Mannoci (1995) relata que Masters e Johnson foram os que mais colaboraram por desmistificar o orgasmo, afirmando que o orgasmo feminino é idêntico ao masculino. Outra desmistificação do orgasmo feminino foi à queda da clitoridatria, ou adoração e veneração ao clitóris quanto à ocorrência do orgasmo feminino. (RABELO, 2003). Sabe-se atualmente, que não há diferença entre orgasmo, que não existe orgasmo clitoridiano e orgasmo vaginal, e sim apenas um orgasmo (HALBE, 1998). A resolução é a ultima fase descrita por Masters e Johnson como o período que se seguem poucos segundos de intensa reação corpórea dos orgasmos, durante o qual o organismo retorna ao seu estado normal de repouso (HALBE, 1998). Entretanto, quando há uma interrupção em uma dessas fases que compõem o ciclo da resposta sexual, será denominada de disfunção sexual (MONTGOMERY e SURITA, 2000). No qual, no decorrer desta pesquisa enfatizaremos, a anorgasmia, que segundo pesquisas realizadas pelo Hospital das Clínicas de São Paulo revelam que cerca de 75% das mulheres apresentam essa disfunção. 2.4 Vascularização e Inervação do Períneo Segundo Moore e Dalley (2001), a pelve é inervada basicamente pelos nervos sacrais e coccígeos e pelo componente pélvico da parte autônoma do sistema nervoso. Os principais nervos do plexo sacral são: isquiático, sendo ele o maior e mais largo nervo do corpo, é formado pelos ramos anteriores de L4 a S3 que convergem na face anterior do músculo piriforme; e o nervo pudendo (figura 4), que é o principal nervo do períneo e o mais importante nervo sensitivo dos órgãos genitais externos, onde se curva em torno da espinha

29 29 isquiática e do ligamento sacroespinhal e entra no períneo através do forame isquiático menor, terminando como o nervo dorsal do clitóris. A vascularização é executada principalmente pela via artéria pudenda (figura 4) interna e seus ramos, que são responsáveis pelo suprimento de sangue para o períneo (COSTA, 1975). Fig. 4: Vasos e nervos da região perineal e dos órgão genitais femininos externos. (Fonte: SOBOTTA, 2000). 2.5 Disfunções Sexuais Femininas As disfunções sexuais femininas são as alterações que sofre a mulher e que fazem com que as relações sexuais não sejam satisfatórias. São raramente detectadas por seus ginecologistas, muitas vezes devido à própria paciente que se torna reticente para abordar a questão.

30 30 Segundo Montgomery e Surita (2000) as disfunções sexuais são classificadas em: -Disfunção do Desejo: também chamadas de disfunções da apetência, da libido, e popularmente como frigidez; -Disfunção da Excitação: eretivas, de lubrificação ou impotência; -Disfunção do Orgasmo: disfunções do prazer, ejaculatórias e anorgasmia. Dentre essas disfunções tem-se a dispareunia que é um transtorno sexual caracterizado pela sensação de dor genital durante o ato sexual. A causa dessa dor pode estar algumas vezes relacionada a causas orgânicas ou fatores psicológicos. Deve-se diferenciar se a dor é no inicio da penetração, no fundo da vagina ou se acorre após a relação (HENTSCHEL, 2001). O vaginismo é a disfunção sexual caracterizada pela contração involuntária, recorrente ou persistente, da musculatura do terço inferior da vagina (adutores da coxa e da musculatura da pelve), resultando na impossibilidade de realizar o ato sexual. É considerada uma disfunção com boa probabilidade de cura a curto prazo. Geralmente esse quadro é associado à fobia ao coito e a penetração vaginal, à inibição sexual geral ou a falta de orgasmo (HENTSCHEL, 2001). E por fim a Anorgasmia, sendo está enfatizada no presente estudo, que é entendida como a incapacidade feminina de atingir o orgasmo, onde a mulher tem desejo, se excita, entretanto, não atinge o prazer máximo (HENTSCHEL, 2001). Essa disfunção orgásmica pode ser classificada em: primária e secundária (critério cronológico), onde a primária é aquela em que a mulher nunca sentiu a experiência do orgasmo com o parceiro durante o ato sexual; e a secundária, é a inibição recorrente ou persistente do orgasmo feminino após uma fase de excitação sexual adequada e que apesar de

31 31 já ter vivido períodos em que atingia o orgasmo, deixou de consegui-lo, geralmente decorrente de um trauma físico ou psíquico; e total ou situacional (fenômeno lógico), que estão relacionados a uma determinada circunstância que depende do tipo de parceiro e da situação e até mesmo onde e como ocorre a relação sexual, ou seja, a mulher pode alcançar o clímax, porém mediante a uma situação específica (MONTGOMERY e SURITA, 2000). A anorgasmia pode ter causas orgânicas, psicológicas e também devido à fraqueza muscular do assoalho pélvico. As causas orgânicas são pouco freqüentes, acreditando-se que qualquer doença ou traumatismo na aérea da vagina, ou a ingestão de qualquer fármaco concreto, levaria a uma inibição do orgasmo; a causa psicológica está relacionada a ambivalência que a mulher assume, do respeito do seu compromisso de frente a relação do casal, o temor de ser abandonada, medo de afirmar sua independência, sentimento de culpa sexual e muitos outros motivos que podem estar atrelados a esse problema ((MONTGOMERY e SURITA, 2000). Já a fraqueza muscular do assoalho pélvico, está relacionado a causas como: constipação intestinal, tosse crônica e levantamento constante de peso, em decorrência de realizações de manobras de valsava freqüente (PITRICELLI e CESARE, 2002). Outra forma de laceração desses músculos é o parto vaginal prolongado e traumático, quando há ocorrência de surgimento de distopias e enfraquecimento do assoalho pélvico (LATORRE, 2002). Dessa forma, a frouxidão dos músculos do assoalho pélvico, promove a descida de órgãos pélvicos de seu alinhamento normal devido ao aumento na pressão sobre a muscul5atura do assoalho pélvico, podendo ocorrer prolapsos de órgãos e incontinência urinária e o quadro pode piorar com as gestações subseqüentes, aumento de peso e com envelhecimento (Kisner e Colby, 2000).

32 Avaliação do Assoalho Pélvico Escala de Ortiz A avaliação funcional do assoalho pélvico proporciona a noção da capacidade de contração dessa região. Entre as técnicas de avaliação, aquela descrita por Ortiz, mostra-se simples e de fácil execução (CASTRO et al, 2006). Desta forma, a escala de Ortiz, constitui, na análise da função do assoalho pélvico visualmente e pela palpação (MOREIRA, 2002). É realizada a visualização da genitália externa, verificando-se a presença ou ausência de contração voluntária visível dessa musculatura, após um comando verbal. A palpação é feita por meio de um toque bidigital realizado com o uso de luvas e lubrificante, consiste na introdução dos dedos médio e indicador na vagina da paciente, e logo em seguida afastandoos para assim poder graduar a força de contração (MEDEIROS, BRAZ e BRONGHOLI, 2004). De acordo com as respostas obtidas pela força de contração do períneo em oposição aos dedos do examinador, atribui-se o grau de força, que pode variar de 1 a 4 (MOREIRA, 2002). Segundo Ortiz et al, classifica o grau de força muscular da seguinte forma: Grau 0: sem função perineal objetiva, nem mesmo à palpação; Grau 1: função perineal objetiva ausente, reconhecida somente à palpação; Grau 2: função perineal objetiva débil, reconhecida a palpação; Grau 3: função perineal objetiva e resistência opositora, não mantida à palpação;

33 33 Grau 4: função perineal objetiva e resistência opositora mantida à palpação por mais de 5 segundos Biofeedback É definido como um equipamento usado para mensurar efeitos fisiológicos internos ou condições físicas, das quais o indivíduos não tem conhecimento (MORENO, 2004). Demonstra ser eficaz no que se refere ao acompanhamento evolutivo das condições do assoalho pélvico. É um método que objetiva analisar a função e potencia da musculatura dessa região (NAGIB et al, 2005). Um sensor é colocado na musculatura perineal e outro em uma estrutura óssea. Estes sensores servem para avaliar a forma que está ocorrendo à contração. Quando a paciente contrai a musculatura há uma representação auditiva ou gráfica que são exibidos na tela do computador, fornecendo informações numéricas e gráficas relativas a contração muscular realizada pela paciente (CRUZ e CRUZ, 2004). Para Saleme (2002), o aparelho Phenix, utilizado nesta pesquisa, é o mais moderno e único a proporcionar satisfação e elementos necessários para os tratamentos.

34 34 Fig. 5: Biofeedback (Phenix). (Fonte: Tratamento Fisioterapêutico Segundo Back (2002), o tratamento da disfunção sexual feminina é de suma importância, pois na questão da saúde a vida sexual desempenha uma função vital para os dois sexos Cinesioterapia A fisioterapia surge como uma inovação que pode trazer benefícios a muitas mulheres. Quando aplicada à disfunção sexual feminina a fisioterapia pode trabalhar com técnicas simples e de baixo custo, como por exemplo, a cinesioterapia.

35 35 Para Moreno (2004), a cinesioterapia do assoalho pélvico baseia-se no principio que contrações voluntárias repetitivas aumentam a força muscular. E esse ganho de força somente é obtido pela combinação do recrutamento de um grande número de unidades motoras, freqüências pequenas e contrações progressivamente mais fortes, com poucas repetições diárias e com aumento gradativo da intensidade da força e tempo de contração. A cinesioterapia é o único método que não possui contra-indicações. A cinesioterapia utiliza exercícios para o fortalecimento muscular, baseada no preceito de que os movimentos voluntários repetidos proporcionam aumento da força muscular (Mc INTOCH, 1993). Arnold Kegel, em 1948 propunha a reeducação perineal para o tratamento da hipotonia do diafragma pélvico. Kegel estudou o músculo pubococcígeo para o tratamento da incontinência urinária de esforço, e constatou que a disfunção orgásmica da mulher poderia ser atribuída a diminuição ou prejuízo dessa musculatura (RABELO, 2003). Com bases em observações clínicas relatou que a sensação vaginal e a freqüência de orgasmo podem ser aumentadas com a pratica de exercícios perineais, que são designados para fortalecer o músculo pubococcígeo (Máster ano VII). Para que o método seja eficaz, não se pode omitir a fase de conscientização do assoalho pélvico durante a avaliação fisioterapêutica (MORENO, 2004). Segundo Moreno (2004), a freqüência do tratamento varia de 2 a 3 vezes por semana, por um mínimo de 3 meses, tempo necessário para obtenção de hipertrofia e, consequentemente, força muscular.

36 36 Fig. 6: Exercício de Kegel. (Fonte: Cones Vaginais Segundo Grosse e Sengler (2002), Plevnik, em 1985, introduziu exercícios utilizando cones vaginais demonstrando que a mulher ao tentar reter os cones na vagina aumentava o tônus da musculatura pélvica. Um cone vaginal é qualquer dispositivo que se possa inserir na vagina para fornecer resistência e feedback sensorial aos músculos do assoalho pélvico à medida que eles se contraem (MORENO, 2004). Essa técnica consiste na utilização de um conjunto de cones de tamanho iguais, mas de peso crescente, com forma anatômica que permite a sua introdução na vagina. Essa terapia permite distinguir os músculos perineais dos grandes grupos musculares sinérgicos (abdominais, adutores e glúteos), aumentando assim a propriocepção da região (MORENO, 2004). Segundo Moreno (2004) as vantagens da utilização dos cones é permitir, uma correta identificação da força contrátil do períneo, exercícios contra certa resistência, (peso do

37 37 cone); realizar exercícios dinâmicos, ou seja, exercícios de contração perineal durante variações da pressão abdominal como tossir, espirrar, andar etc. (SANTOS, 2002). Fig. 7: Cones vaginais. (Fonte: Biofeedback Segundo Grosse e Sengler (2002), o biofeedback é um método de reeducação que utiliza uma retroinformação externa como meio de aprendizagem. O objetivo do biofeedback é, modificar uma resposta fisiológica inadequada ou propiciar a aquisição de uma nova resposta fisiológica (GROSSE e SENGLER, 2002). Já que, muitas mulheres não têm propriocepção da sua região urogenital e são incapazes de contraírem voluntariamente seus músculos do assoalho pélvico, o biofeedback é um método eficaz na reeducação perineal e também no fortalecimento desses músculos, uma vez que fornece parâmetros de uma contração máxima (MORENO, 2004) O biofeedback é uma técnica puramente ativa, o papel do aparelho consiste unicamente em registrar e amplificar a atividade da paciente. Sua finalidade na reeducação

38 38 perineal é a obtenção rápida da conscientização dos músculos elevadores (GROSSE e SENGLER, 2002). Fig. 8: Biofeedback (Fonte: Eletroestimulação A eletroestimulação do assoalho pélvico foi descrita por Bors em Apesar de ter apresentado elevados índices de complicações nas ultimas décadas há uma crescente aplicação dessa técnica (RIDJE e BETZ, 1994). Acredita-se que a eletroestimulação seja capaz de aumentar a pressão intra-uteral através da estimulação direta dos nervos eferentes para a musculatura periuretral. Além disso também aumenta o fluxo sanguíneo para os músculos da uretra e do assoalho pélvico, restabelece as conexões neuromusculares, melhorando a função da fibra muscular, hipertrofiando-a e modificando seu padrão de ação pelo aumento das fibras musculares rápidas (MORENO, 2004). A técnica envolve a estimulação do nervo pudendo com eletrodos na vagina, ânus ou de superfície. O nervo pudendo é o nervo principal para a terapia de eletroestimulação, pois como já citado, inerva uma área extensa do assoalho pélvico (CRUZ e CRUZ, 2004).

39 39 A estimulação elétrica, assim como os cones vaginais, é utilizada como tratamento complementar da cinesioterapia, principalmente quando avaliação da força de contração do músculo for menor que três (BARACHO, 2002). É indicada no tratamento da incontinência urinaria e fecal, nos casos de fraqueza muscular. Também é indicada como estímulo para despertar a consciência corporal da maneira correta de se contrair o assoalho pélvico (MORENO, 2004). Segundo Agnes (2005), a eletroestimulação neuromuscular se aplica somente quando o sistema nervoso periférico estiver integro. A freqüência do estimulo é fator crucial para o sucesso do tratamento. Alguns efeitos colaterais são descritos após a estimulação elétrica intravaginal do assoalho pélvico, como dor, irritação vaginal e infecção urinária (MORENO, 2004). Ainda segundo Moreno (2004), a eletroestimulação é contra-indicada em pacientes grávidas ou com suspeita de gravidez, com lesões ou infecções urinarias ou vaginais, diminuição da função cognitiva, câncer de colo uterino reto ou gênito-urinário, período menstrual, uso de marcapasso cardíaco ou implantes metálicos na região do quadril ou dos membros inferiores. Fig. 9: Eletroestimulação (Duapex 961). (Fonte:

40 40 3. METODOLOGIA 3.1. Caracterização do estudo e aprovações: A pesquisa realizada foi do tipo descritiva e prospectiva e foi realizada após as seguintes aprovações: aceite da orientadora Fisioterapeuta Cibele Câmara (ANEXO A); autorização do local onde foi realizada a pesquisa: Clínica de Fisioterapia CAFISIO (APÊNDICE A); Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (APÊNDICE B), assinado pelas pacientes que participaram da pesquisa, em anuência com a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde; e autorização do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), sendo aprovado sob o protocolo de pesquisa n 0449/06 (ANEXO B), que permitiu o registro dos dados para efeito de pesquisa e publicação científica Amostra/ Locais: O experimento foi aplicado em vinte e oito (28) mulheres, da população de Belém do Pará, onde foram divididas em dois grupos, sendo um grupo composto de 13 mulheres anorgásmicas e o outro composto por 15 mulheres orgásmica.

41 41 O projeto foi realizado na Clínica de Fisioterapia CAFISIO, sendo está localizada no bairro do Reduto, inicializada no dia vinte e oito de outubro e encerrada no dia vinte de novembro de Critérios de Inclusão e Exclusão: Os critérios de inclusão no estudo foram pacientes do sexo feminino com idade de 18 á 40 anos, com anorgasmia secundária, sexualmente ativas e com órgãos internos íntegros. Foram excluídas dessa pesquisa mulheres com cirurgias ginecológicas, disfunções e/ou afecções neurológicas periféricas ou central e com alterações no trato urinário inferior. 3.4 Procedimentos: Para iniciar a pesquisa foi aplicado um questionário (APÊNDICE C), elaborado e aplicado pelas pesquisadoras e orientadora da pesquisa, o qual apresentava perguntas referentes à qualidade sexual e psicológica de cada participante. Os questionários aplicados foram analisados precisamente e a partir dele foram selecionadas as pacientes seguindo os critérios de inclusão e exclusão já citados. Após a seleção das pacientes foi realizada a avaliação que utilizou-se: 28 fichas de avaliação; maca

42 42 ginecológica; luvas descartáveis; aventais; gel para lubrificação; matéria de higienização; Escala de Ortiz; phenix. As voluntárias foram divididas em dois grupos, sendo que 13 delas relatavam a ausência de orgasmo e 15 delas com orgasmo. As mulheres foram avaliadas por meio da Escala de Ortiz, com seu respectivo tempo de contração em segundo pelo aparelho phenix que consiste em um biofeedback 3.5 Análise de Dados: Após a coleta, os dados foram armazenados em um banco de dados do programa Excel para Windows, de onde foram concluídas as tabelas e gráficos. O teste t de Student para amostras independentes foi utilizado na análise comparativa dos dados referentes ao grau de força da musculatura do assoalho pélvico. Resultados que obtiveram p<0,05 nos testes estatísticos foram considerados significantes.

43 43 4. RESULTADOS A pesquisa de campo foi realizada no decorrer de oito meses em mulheres universitárias das universidades do CESUPA, UANAMA, e FIBRA, residentes na cidade de Belém-PA, totalizando 117 questionários aplicados, sendo selecionadas para a presente pesquisa 28 mulheres, entre elas, anorgásmicas e orgásmicas. As 89 pacientes restantes não apresentaram condições favoráveis à metodologia da pesquisa. Dentre as 28 pacientes avaliadas 13 (46,42%) eram anorgásmicas e 15 (53,57%) orgásmicas (tabela 1). Tabela 1 Dados relativos a quantidade de pacientes avaliadas. Total de pacientes avaliadas Total de pacientes anorgásmicas Total de pacientes orgásmicas N % ,42 53,57 Fonte: Pesquisa de Campo Nesse estudo foram avaliadas 28 pacientes na faixa etária entre anos, sendo que 25 (89,28%) mulheres possuíam de 18 a 28 anos e 3 (10,71%) de 29 a 40 anos, dentre as pacientes anorgásmicas 10 (76,92%) apresentavam uma faixa etária de anos e 3 (23,07%) uma faixa etária de anos e relacionado as pacientes orgásmicas, todas as 15 (100%) pacientes avaliadas encontram-se na faixa etária de 18 a 28 anos (tabela 2).

44 44 Tabela 2 Dados relativos à faixa etária das pacientes avaliadas Total das pacientes Pacientes anorgásmicas Pacientes orgásmicas N % 89,28 10, 71 76,92 23, Fonte: Pesquisa de Campo. Na tabela 3, são encontrados dados relacionados a sensação de orgasmo das pacientes avaliadas, no qual, entre as 13 pacientes anorgásmicas avaliadas 13 (100%) raramente referem ter orgasmo e 15(100%) das pacientes orgásmicas referem que sempre sentem orgasmo. Tabela 3 Dados relativos ao orgasmo sexual das pacientes avaliadas. Total de pacientes avaliadas Pacientes anorgásmicas Pacientes orgásmicas N % N % N % Sempre 15 53, Nunca Raramente 13 46, Fonte: Pesquisa de Campo.

45 45 A quantidade de pacientes que tiveram filho de parto normal está referenciada na tabela 4, onde de todas as 28 paciente avaliadas 5 (17,85%) já tiveram parto normal, e quando avaliadas as pacientes anorgásmicas 4 (30,76%) delas relataram parto normal, e das pacientes orgásmicas 1 (6,66%) relatou parto normal. Relacionado a está tabela está a tabela 5 que representa a quantidade de mulheres que realizaram a episiotomia, no total apenas 1 (3,57%) paciente realizou a episiotomia e está encontra-se no grupo de pacientes anorgásmicas. Tabela 4 Dados relativos à quantidade de pacientes que tiveram filhos de parto normal. Total de pacientes avaliadas Total de pacientes anorgásmicas Total de pacientes orgásmicas N % 17,85 30,76 6,66 Fonte: Pesquisa de Campo. Tabela 5 Dados relativos a quantidade de pacientes que realizaram a episiotomia. Total de pacientes avaliadas Total de pacientes anorgásmicas Total de pacientes orgásmicas N % 3,57 7,69 0 Fonte: Pesquisa de Campo

46 46 Houve relatos de situações traumáticas sofridas ou praticadas pelas pacientes avaliadas, onde 14 (50%) mulheres sofreram assédio sexual; 2 (7,14%) violência sexual; não havendo indícios de estupros; e por fim, 13 (46,42%) mulheres não sofreram nenhum tipo de situações referentes a estes dados. Sendo que das mulheres anorgásmicas 7 (53,84%) sofreram assedio sexual; 2 (15,38%) violência sexual ; não ocorrendo nenhum estupro entre elas; e 5 (38,46%) relataram que não passaram por nenhuma dessas situações. Já no grupo de mulheres orgásmicas 7 (43,66%) sofreram assedio sexual; não havendo relado de violência sexual ou estupro; e 8 (53,33%) responderam que nunca passaram pelas situações citadas (tabela 6). Tabela 6 Dados Relativos à situações traumáticas sofridas pelas pacientes. Total de pacientes Pacientes anorgásmicas Pacientes orgásmicas N % N % N % Assédio sexual , ,66 Violência sexual 2 7, , Estupro N.D.A , , ,33 Fonte: Pesquisa de Campo Em relação a quantidade de mulheres que exercitam o assoalho pélvico, mostrando que do total de mulheres avaliadas, 11 (39,28%) tem o hábito de exercitar o assoalho pélvico, sendo que 3 (23,07%) dessas mulheres são anorgásmicas e 8 (53,33&) são orgásmicas, conforme tabela 7; Tabela 7 Dados relativos á quantidade de pacientes que exercitam o assoalho pélvico.

47 47 Total de pacientes avaliadas Total de pacientes anorgásmicas Total de pacientes orgásmicas N % 39,28 23,07 53,33 Relacionada a prática de atividade física, 10 (35,71%) do total de pacientes avaliadas são praticantes, e dentre as pacientes anorgásmicas avaliadas 4 (30,76%) são praticantes enquanto que entre as pacientes orgásmicas 6 (40% ) são praticantes (Tabela 8). Tabela 8 Dados relativos á quantidade de pacientes que praticam atividade física. Total de pacientes avaliadas Total de pacientes anorgásmicas Total de pacientes orgásmicas N % 35,71 30,76 40 Fonte: Pesquisa de Campo Os dados da avaliação do grau de força do assoalho pélvico, do grupo de mulheres anorgásmicas e orgásmicas, mensurado através da escala de Ortiz e do aparelho Phenix encontram-se descritos na tabela 9. As médias e desvio padrões da Escala de Ortiz e Phenix do grupo de mulheres anorgásmicas foram respectivamente, 2,0 + 0,7 e 8,9 + 3,1; e o grupo de mulheres orgásmicas foram, 3,6 + 0,5 e ,7.

48 48 Tabela 9 Dados referentes ao grau de força das pacientes de acordo com a Escala de AFA e com o aparelho Fhenix. Pacientes anorgásmicas Pacientes orgásmicas AFA PHÊNIX AFA PHÊNIX PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT PCT MÉDIA 2 8, ,6 17 DESVIO PADRÃO 0,7 3,14 0,5 2,72 Fonte: pesquisa de campo Gráfico 1 Corresponde à quantidade de pacientes avaliadas.

49 49 Fonte: Pesquisa de Campo. Gráfico 2 Corresponde a faixa etária das pacientes avaliadas. Fonte: Pesquisa de Campo. Gráfico 3- Dados relativos ao orgasmo sexual das pacientes avaliadas.

50 50 Fonte: Pesquisa de Campo Gráfico 4 normal. Dados relativos a quantidade de pacientes que tiveram filhos com parto Fonte: Pesquisa de Campo. Gráfico 5 Dados relativos a quantidade de pacientes que realizaram a episiotomia.

51 51 Fonte: Pesquisa de Campo. Gráfico 6 - Dados Relativos à situações traumáticas sofridas pelas pacientes. Fonte: Pesquisa de Campo.

52 52 Gráfico 7 pélvico. Dados relativos á quantidade de pacientes que exercitam o assoalho Fonte: Pesquisa de Campo. Gráfico 8 Dados relativos á quantidade de pacientes que praticam atividade física. Fonte: Pesquisa de Campo.

53 53 Gráfico 9 Dados relativos à avaliação do grau de força do assoalho pélvico das mulheres anorgásmicas através da Escala de Ortiz e do aparelho Phênix. Fonte: Pesquisa de campo. Gráfico 10 Dados relativos à avaliação do grau de força do assoalho pélvico das mulheres orgásmica através da Escala de Ortiz e do aparelho Phênix. Fonte: Pesquisa de Campo.

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