Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E PRIMEIROS SOCORROS ATENDIMENTO EM PRIMEIROS SOCORROS

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1 ATENDIMENTO EM PRIMEIROS SOCORROS Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E PRIMEIROS SOCORROS É o atendimento imediato e provisório prestado em caso de acidente ou enfermidade imprevista a uma pessoa doente ou ferida até a chegada de ajuda profissional. Geralmente é prestado no local, até que se possa utilizar recursos para o tratamento definitivo. Objetivos dos Primeiros Socorros: Manter as funções vitais da vítima; Preservar a vida; Reduzir o sofrimento; Prevenir complicações; Proporcionar transporte adequado, possibilitando melhores condições para receber o tratamento definitivo. Socorro de emergência e urgência com ações imediatas e mediatas O socorro pode ser realizado de maneira emergencial ou urgente, o que configura se é um acidente com risco de morte ou não. Assim sendo, temos que realizar atividades para salvar a vítima ou somente melhorar as condições do mesmo. O socorro de emergência é aquele que em condições de saúde implicam risco de morte, sofrimento intenso, até mesmo óbito, exigindo atendimento e tratamento imediato, no local do acidente. A emergência é uma situação extremamente delicada e que exige atenção redobrada no cuidado, sendo necessário agir com extrema rapidez e eficiência por apresentar risco à vida. A urgência não deixa de ser uma situação delicada no atendimento a um ser humano, cujos os agravos à saúde exigem cuidados imediatos podendo, no entanto não apresenta risco de vida. Normalmente, se estende ao atendimento pré-atendimento pré-hospitalar, e às urgências e emergências. Dessa forma, o de urgência contempla uma condição de saúde sem risco potencial à vida, e o indivíduo necessita de assistência mediata, não necessitando desta no local do acidente. Socorrista Socorrista é aquele indivíduo com as habilidades técnicas para o socorrismo, tendo a certeza do que pode

2 sou não realizar, pois poderá colocar em risco a vida de uma pessoa, ou vir a prejudicá-la. A equipe é composta por: *Médicos *Enfermeiros *Técnicos de enfermagem *Paramédicos. Atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, segundo a portaria n 824 de 24 de junho de O socorrista possui um treinamento mais amplo e detalhado que uma pessoa prestadora de socorro. Características de um socorrista 1- Capacidade de lidar com as pessoas; 2- Capacidade de trabalhar em equipe; 3- Capacidade de gerenciar a calma; 4- Capacidade de liderança; 5- Compromisso e solidariedade; 6- Capacidade de organização; 7- Capacidade de tolerância; 8- Desejo de aprender; 9- Possuir asseio pessoal. Avaliação primária A avaliação primária tem por objetivo identificar rapidamente a situação em que o paciente se encontra e se a vida do mesmo está em risco. É uma visão holística e rápida, a impressão geral que temos da vítima quanto ao estado de consciência, aos sinais vitais, à permeabilidade das vias aéreas e ao extravasamento sanguíneo lembrando sempre de evitar situações ameaçadoras à vida. As tortuosidades ou deslocamentos de alguma porção corpórea como ossos, membros e articulações, cuidado com a coluna vertebral, integridade da pele, escoriações, contusões e outros também devem ser avaliadas, mas de maneira secundária, céfalo-caudal e principalmente estabilizar os sinais vitais. Avaliação primária em caso de: TRAUMA Avaliação primária A. Verificar vias aéreas/coluna cervical B. Ventilação/respiração C. Controle de hemorragia/circulação D. Verificar estado neurológico E. Exposição/proteção contra hipotermia PARADA CARDÍACA Avaliação secundária C. Compressão torácica A. Vias aéreas B. Ventilação e respiração D. Desfibrilação (descarga elétrica) E. Exposição/proteção contra hipotermia PCR: Ausência de pulso = parada cardíaca

3 Avaliação Secundária Após a avaliação primária, é preciso realizar a avaliação secundária, verificar a extensão dos ferimentos, a quantidade de sangue perdido, as fraturas e as outras lesões, iniciando os procedimentos adequados para cada caso, de acordo com as prioridades, cuidando sempre da manutenção dos sinais vitais. Lembrar sempre que as lesões aparentes nem sempre são as mais graves. Como iniciar um atendimento A partir do momento do acidente, são necessárias algumas atitudes como proteger a vítima, o socorrista e também aos demais que estejam no local, não acarretando outras vítimas, e mais: -identificar a presença de alguma pessoa capacitada para o atendimento para o atendimento; -manter a calma; -solicita que as pessoas ao redor mantenham a calma e se afastem para manter o ambiente arejado no momento da prestação do socorro; -avaliar com rapidez, iniciar o atendimento primário, priorizando os batimentos cardíacos e movimentos respiratórios; -identificar ferimentos, demais sinais e sintomas; -comunicar-se com a vítima se possível, como está se sentindo, realizar questionamentos; -evitar movimentos desnecessários com a vítima, se necessário realizá-lo com extremo cuidado, evitando danos, principalmente a coluna vertebral; -aquecer e tranquilizar a vítima; -obter a colaboração das pessoas que estejam no local; -evitar comentários desnecessários perto da vítima; -em acidentes com arma branca, facas e outros punctórios, não retirar, pois a retirada poderá piorar o estado geral da vítima, bem como apagar e modificar determinadas provas periciais. Registros Após a avaliação primária e secundária, o socorrista deverá então anotar alguns dados como nome, apelido, idade, endereço residencial, endereço de trabalho, nome de quem devemos avisar sobre o acidente, uso de medicamentos, doenças instaladas, imunizações, como aconteceu o acidente, bem como o que foi realizado, para posteriormente fornecer ao serviço hospitalar, caso seja necessário. Lista de materiais A lista de materiais poderá ser a mais diversa, entretanto, o socorrista deverá saber utilizá-los e guardá-los

4 adequadamente, em local limpo e de fácil acesso. -antisséptico; -água oxigenada; -álcool puro; -clorexidina alcoólica e aquosa; -gaze; -curativos adesivos; -atadura; -algodão; -termômetro; -aparelho de pressão; -estetoscópio; -luvas descartáveis; -saco plástico; -lanterna; -papelão; -tesoura com pontas arredondadas; -bolsa térmica para aplicação de frio e calor; -fita adesiva como esparadrapo ou micropore; PCR A parada cardíaca constitui-se numa situação na qual se constata a ausência de batimentos do coração. A parada cardíaca possui várias causas e, dentre as mais comuns, citam-se o infarto, o choque elétrico, a overdose de drogas, a inalação de gases venenosos, o afogamento ou a asfixia e a reação a medicamentos. Caso o socorrista NÃO constate presença de pulso na vítima ou falta de batimentos cardíacos, ele deve suspeitar de parada cardíaca. Ausência de pulso = parada cardíaca. O pulso a ser verificado é o carotídeo, que é checado a altura do pescoço. Sintomas de uma vítima em PCR Falta ou debilidade de pulsação; Dilatação das pupilas (midríase); Ausência de batimentos cardíacos (que podem ser checados encostando o ouvido do socorrista abaixo das papilas mamárias da vítima); Insuficiência respiratória; Palidez excessiva; Inconsciência. Massagem cardíaca Verifica-se o pulso da vítima através da palpação digital do pulso carotídeo. Estando esse ausente deve-se realizar a massagem, que consiste na aplicação de uma pressão sobre o tórax da vítima contra uma superfície rígida e resistente, o que provocará uma compressão do coração entre o esterno e a coluna dorsal e um aumento da pressão intratorácica, provocando o esvaziamento ativo e enchimento passivo das cavidades do coração fazendo o sangue circular por todo o organismo. #Comprimir o tórax em uma frequência mínima de 100 vezes por minuto em todas as vítimas, exceto em recém-nascidos, ou 30:2 (dois socorristas) #No adulto o esterno é comprimido 5,0 cm o que exige, na maioria das vezes, pressão equivalente de 30 a

5 50 Kg. #A ventilação deve durar um segundo e produzir elevação do tórax. Ferimentos Considera-se ferimento toda e qualquer solução de descontinuidade da pele, bem como uma solução de continuidade perdida que coloca o interior do corpo em contato com o exterior, e também lesões de contusão com hematomas, edemas entre outros. Todos podem ser divididos numa classificação simples, que denominamos profundos e superficiais. Os profundos são aqueles que expõem músculos, nervos, tendões e órgãos e, de acordo com o tamanho e profundidade. Os superficiais afetam somente a região mais externa. Lesões abertas quando a pele se rompe, como as escoriações, esmagamentos, etc; e fechadas, quando não há ruptura, como as contusões, edemas e hematomas. Classe dos ferimentos As classes dos ferimentos são inúmeras, levando em conta o trauma que ocasionou, assim temos: Ferimentos com lesão cortante ou incisa ou cortocontusa, em que as bordas são lineares e a extensão é maior que a profundidade; Punctórios e perfurantes, onde normalmente a extensão e profundidade poderão ser pequenas, variando com o objetivo que as realizou, desde um simples prego, uma tesoura, um canivete afiado; Lacerocontusa, onde ocorre abertura por compressão, laceração; Perfurocontundente e transfixante, realizada por arma de fogo, normalmente com perfuração de entrada do projétil menor que a de saída, onde a pele lacera. Cortocontundente, por arma branca, como adagas, facas foices e outros, caracterizada também pelo tamanho do objeto que foi utilizado; Avulsão, onde ocorre o deslocamento abrupto da pele. Condutas Avaliar a lesão e a extensão; Limpar a lesão da parte central para a periferia com jatos de antisséptico ou com água e sabão neutro, por dois minutos. Secar com toques leves para não destruir coágulos de sangue; Conter a hemorragia; Ferimento no tórax imediatamente tampone o orifício com um chumaço de pano, compressa, toalha para evitar a entrada de ar na cavidade torácica; Em amputações o atendimento deve ser imediato estancando o sangramento com compressão, leve a parte amputada em

6 um saco com gelo para poder reimplantá-lo. Não soprar a ferida; Depois cubra-a com uma gaze limpa ou curativo adequado; Evite movimentos bruscos, mantendo a parte ferida em posição normal, sem o apoio de tipóias ou algo semelhante; Observar sinais de hiperemia e edemas, demonstra ferimento infectado, precisa de assistência profissional. FERIDAS Importante: Havendo sangramento intenso, comprima o local afetado com gaze limpa até que pare de sangrar, exceto se há suspeita de fratura, corpos estranhos encravados ou nas articulações. Quando o objeto que causou o acidente estiver sujo ou enferrujado e a carteira de vacinação não esteja em dia, será necessária a vacina antitetânica, aplicada em hospitais ou postos de saúde. Em ferimentos com saliva de animais com grande quantidade de bactérias, lavar a lesão com água e sabão e avaliar o animal por 15 dias. FRATURAS São interrupções na continuidade do osso podendo ser total ou parcial. Ocorrem geralmente devido à queda, impacto ou movimento violento com esforço maior que o osso pode suportar. Podem ser fechadas ou expostas. Sinais e sintomas: Dor intensa no local; Inchaço; Falta de força; Como socorrer: Expor a zona de lesão; Verificar se existem ferimentos com exteriorização óssea; Tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da fratura; Nunca tente recolocar a parte do osso ou a sua ponta no local certo; No transporte evite quaisquer movimentos. O que não fazer: Tentar reduzir a fratura, isto é, encaixar as extremidades do osso partido. Provocar aperto ou compressões que dificultem a circulação do sangue. Procurar colocar para dentro parte dos ossos que estejam visíveis. ENTORSE É uma lesão nos tecidos moles de uma articulação.

7 Sinais e Sintomas: A dor na articulação é gradual ou imediata; Inchaço no local da lesão; Conduta: Evitar mover a articulação lesada; Aplicar gelo (envolto em plástico ou toalha) ou deixar correr água fria sobre a articulação; DESMAIO OU LIPOTIMIA O desmaio é um mal súbito, podendo ser considerado uma forma leve do estado de choque, provocado em geral por emoções súbitas, fadiga, fome, má ventilação em meio a aglomeração humana ou nervosismo. É provocado por falta de oxigênio no cérebro, seguido por perda de consciência e queda do corpo brusca e desamparada. Normalmente o desmaio dura 2 ou 3 minutos. Tem diversas causas: excesso de calor, fadiga, falta de alimentos, permanência de pé durante muito tempo. Sinais e Sintomas: Palidez, sudorese intensa e fria, falta de força e pulso fraco. Conduta: >Se perceber que a vítima está prestes a desmaiar: Sentá-la; Colocar-lhe a cabeça entre as pernas; Molhar a testa e a nuca com água fria; Dar-lhe de beber chá ou café bem açucarados. Conduta: > Se a vítima estiver desmaiada: Deitá-la com a cabeça virada para o lado e mais baixa do que as pernas. Desapertar- lhe as roupas; Mantê-la confortavelmente aquecida; Ao recuperar a consciência dar-lhe de beber chá ou café bem açucarados; Encaminhar ao Serviço Hospitalar posteriormente. CONVULSÃO É a contração súbita e involuntária de músculos, provocando movimentos desordenados; em geral, é acompanhada de perda da consciência. Sinais e sintomas: Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e extremidades; Perda da consciência; Olhar vago e/ou fixo; Espumar pela boca; Perda de urina ou fezes; Morder a língua ou lábios. Conduta: Afastar todos os objetos que possam machucar; Observe a respiração e vire a cabeça da vítima

8 para o lado, caso haja líquidos na boca. lateral de forma segura. Encaminhá-la ao hospital. Após a fase dos movimentos bruscos, colocar a vítima em posição A causa da convulsão pode ser ocasionada por uma febre muito alta portanto, tente diminuir a temperatura da vítima, resfriando seu corpo com toalhas umedecidas em água fria, podendo ser gelada nos braços e pernas. Estes procedimentos talvez permitam que a febre diminua um ou dois graus, o que poderá encerrar a convulsão. O que não fazer: Tentar deter os movimentos; Dar líquidos para tomar; Estimular com cheiros fortes; Introduzir objetos na boca da vítima. Choque Elétrico É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo em contato com partes energizadas. Sinais e sintomas: Parada cardiorrespiratória; Queimaduras; Lesões traumáticas. Como socorrer: -interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica; -certificar-se que o chão está seco, caso não esteja usar botas com solado isolante; -realizar avaliação primária (nível de consciência, respiração e pulsação); -aplicar as medidas para reanimação cardiorrespiratória, queimaduras e traumas; -encaminhar para atendimento hospitalar. ESTADO DE CHOQUE Caracteriza-se por insuficiência circulatória aguda com deficiente oxigenação dos órgãos vitais. As causas podem ser muito variadas: traumatismo externo ou interno, emoção, frio, queimadura, etc. Sinais e sintomas: Palidez; Olhos mortiços; Sudorese fria; Prostração; Náuseas. Agravamento: Pulso fraco; Respiração superficial; Inconsciência Conduta: > Se a vítima consciente: Deitá-la em local fresco e arejado; Desapertar as roupas; Tentar

9 manter a temperatura corporal normal; Levantar as pernas a 45º; Ir conversando para acalmar. > Se a vítima não está consciente: Colocar na posição lateral de segurança; Transportar para o Hospital. CRISE ASMÁTICA A asma caracteriza-se pela presença de uma inflamação crônica das vias aéreas, podendo levar a obstrução da passagem de ar pelos brônquios, dificultando a função respiratória. Sinais e sintoma: Uso excessivo da musculatura abdominal e do pescoço; Chiado no peito; Alargamento das narinas; Respiração rápida e sibilante; Enrijecimento do tórax; Tiragem; Tosse excessiva. Conduta: Manter a calma; Encaminhar para atendimento médico de emergência; Comunicar aos responsáveis. Insolação Ocorre devido à exposição prolongada dos raios solares sobre o indivíduo. Sinais e sintomas: -temperatura corporal elevada; -pele quente, avermelhada e seca; -falta de ar; - desidratação; Como socorrer: -retirar a vítima para um lugar fresco e arejado; -baixar a temperatura corporal de modo progressivo, envolvendo-a em toalhas umedecidas; -oferecer líquidos em pequenas quantidades; -avaliar nível de consciência, pulso e respiração; -providenciar transporte adequado; -encaminhar para atendimento hospitalar. Intermação Ocorre devido a ação do calor em ambientes fechados com temperaturas muito altas. ex.: padarias, fundições, caldeiras e etc. Sinais e sintomas: -temperatura corporal elevada; -pele quente, avermelhada e seca; -falta de ar; - desidratação; -cefaléia, náuseas e tontura;

10 Como socorrer: -retirar a vítima do ambiente e levá-la para um local fresco e arejado; -baixar a temperatura corporal de modo progressivo, aplicando compressas úmidas; -se estiver consciente oferecer agua em pequenas quantidades. ACIDENTES COM animais peçonhentos São aqueles que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. Ex.: cobras, aranhas e escorpiões. Sinais e sintomas: -marcas de picada; calafrios; -dor de cabeça, convulsões; -dificuldade respiratória. -eritema; -edema; -sudorese, urina escura; -distúrbios visuais, Como socorrer: -Se possível capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse procedimento; -Na dúvida tratar como que o animal fosse peçonhento; -Retirar o ferrão com uma pinça; - Desinfetar com álcool ou outro antisséptico; -Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno; -Manter o membro afetado mais baixo que o nível do coração; - Lavar a picada com água e sabão; -Não fazer garroteamento; picada - Aplicar gelo no local; -Não cortar ou perfurar o local da bolha - Encaminhar para atendimento hospitalar. > Em caso de múltiplas picadas, picadas na boca ou garganta e pessoas alérgicas encaminhar ao hospital (rico de asfixia). Picadas e ferroadas de insetos Há pessoas alérgicas que sofrem reações graves ou generalizadas, devido a picada de insetos (abelhas e formigas). Sinais e sintomas: -eritema local que pode se estender pelo corpo; -prurido; -dificuldade respiratória (edema de glote) Como socorrer: -retirar o ferrão sem espremer; -aplicar gelo ou lavar o local da picada com água corrente; Encaminhar a vítima ao hospital para avaliar a necessidade de soro específico. Queimaduras É uma lesão na pele ou até tecidos mais profundos, causada por agentes diversos como calor e frio, agentes químicos, eletricidade e radiação.

11 Profundidade: Dependendo do número de camadas da pele atingidas, podem ser: 1º, 2º e 3º grau Queimadura de 1º grau Atinge somente a epiderme; Apresenta hiperemia, edema e ardor local. Como socorrer: -resfriar o local com água corrente Queimadura de 2º grau Atinge a epiderme e a derme; Caracteriza-se pela presença de flictemas (bolhas) e exsudatos (líquido corporal); Apresenta dor intensa, hiperemia e pele edemaciada. Como socorrer: Esfriar o local com água corrente; Não romper as bolhas; caseiros, como, pó de café, pasta de dente, etc. Nunca utilizar produtos Queimadura de 3º grau Atinge a epiderme, derme e hipoderme; É considerada grave, pois pode atingir músculos e ossos; Caracteriza-se por apresentar coloração esbranquiçada ou carbonizada, quase sempre com pouca nenhuma dor; Ocorre perda da elasticidade e a superfície fica anestesiada. ou Como socorrer: Não usar água; Encaminhar para atendimento médico; Extensão (área corpórea atingida) Quanto maior a extensão da queimadura, maior risco de vida estará correndo a vítima. *Cabeça: 9% *Pescoço: 1% *Membro superior: 9% *Membro inferior: 18% *Tórax e abdômen: 18% *Órgãos genitais: 1% Medidas importantes Interrompa imediatamente o efeito do calor. Utilize água fria, não use água gelada, ou utilize um pano para apagar as chamas do corpo da vítima. Em caso de queimaduras por corrente elétrica, não toque na vítima até que se desligue a energia, tome cuidado com os fios soltos e água no chão. Para vítimas de corrente elétrica, observe se há parada respiratória, em caso afirmativo inicie as manobras de ressuscitação.

12 Faça uma avaliação primária da vítima, identifique qual tipo, grau e extensão da queimadura. A queimadura é uma lesão estéril, por isso tenha cuidado ao manuseá-la; Retire pulseiras, jóias, relógios e roupas que não estejam grudadas na pele da vítima. Água corrente além de ser um ótimo analgésico, remove partículas de sujidade local. Em queimaduras de 1º grau, retire a pessoa do sol, utilize substâncias refrescantes como produtos para aliviar a dor e faça a administração por via oral de bastante líquidos. Em queimaduras de 2º e 3º graus, lembre-se de cobrir com gazes molhadas em soro fisiológico ou água limpa. Não fure flictemas. Remova a pessoa ao hospital. CORPOS ESTRANHOS Corpos estranhos são corpos que entram no organismo através de qualquer orifício ou após uma lesão de causa variável. Sendo os mais frequentes em olhos, ouvidos e vias respiratórias. CORPOS ESTRANHOS NOS OLHOS Sinais e sintomas: Lacrimejamento; Ardência ou dor local; Irritação local (vermelhidão); Inflamação; Perda da Visão (em casos mais graves). CORPO ESTRANHO MÓVEL NOS OLHOS Conduta: Fechar os olhos; Lavar com água abundante e lentamente; Solicitar a vítima que pestaneje; Localizar corpo estranho; Tentar removê-lo com cotonete ou um lenço umedecido. O que não fazer: Não esfregue os olhos; Não administrar medicação sem prescrição médica. CORPO ESTRANHO FIXO NOS OLHOS Conduta: Colocar uma compressa úmida nos dois olhos e levar imediatamente ao hospital. O que não fazer: Não tente remover o corpo estranho para não introduzi-lo mais no olho.

13 CORPO ESTRANHO NOS OUVIDOS > Corpos estranhos mais frequentes nos ouvidos são insetos. Sinais e Sintomas: Surdez; Zumbidos; Dor. Importante: Não pingue líquidos ou introduza objetos no ouvido, pois existe a possibilidade de o tímpano ter se rompido, causando infecções e danos à audição. Somente encaminhar a vítima a um atendimento especializado. CORPO ESTRANHO NAS NARINAS Os mais frequentes são feijões e objetos de pequenas dimensões. Conduta: Pedir a vítima para assoar com força, comprimindo com o dedo a narina contrária, tentando assim que o corpo seja expelido. Não havendo resultado levar a criança a um Hospital. O que não fazer: Tentar removê-lo com pinça ou outro objeto, pois pode empurrá-lo mais profundamente. ASPIRAÇÃO Dificuldade respiratória que leva a falta de oxigênio. Causas: Obstrução das vias respiratórias por corpos estranhos; Ingestão de bebidas; Peso em cima do peito ou costas; Intoxicações diversas; Paralisação dos músculos respiratórios. Sinais e sintomas: Estado de agitação; Dificuldade respiratória e da fala; Lividez; Dilatação das pupilas; Respiração ruidosa e tosse; Inconsciência, cianose da face e extremidades seguida de parada respiratória. Conduta: Enquanto a vítima está tossindo ou ainda emite qualquer tipo de som, não devemos interferir, pois é um processo normal de defesa do organismo. Em caso de vômitos, manter a cabeça lateralizada, isto é, virada para um dos lados, evitando que a criança engula o vômito e este vá para o pulmão. Quando notamos que a obstrução foi total, devemos de imediato aplicar a manobra conhecida como de

14 HEIMLICH ( 6 a 10 compressões abdominais). Logo que a respiração estiver restabelecida transporte a vítima para o hospital. Vítimas Conscientes Posicione-se atrás da vítima, envolva-a com ambos os braços, cerre o punho de uma das mãos e o coloque sobre o osso do peito que une as costelas (cuidado para não apoiar em costelas) mais ou menos 3 dedos acima do final desse osso (o osso termina perto do estômago). Coloque a outra mão espalmada sobre a primeira e faça forte pressão para dentro (a força deve ser exercida perpendicularmente). Repita por seis vezes (se necessário). Vítimas Inconscientes Coloque a vítima deitada de costas, em local plano e duro. Coloque-se de joelhos à altura do tórax da vítima. Posicione a base de uma das mãos no peito da vítima (no mesmo local explicado anteriormente). Realize a pressão perpendicularmente. Repita o movimento seis vezes. Tente remover o objeto, utilizando os dedos indicador e médio como pinça. Se não conseguir, repita o ciclo. Intoxicação e envenenamento O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substâncias tóxicas/nocivas no organismo através da pele, aspiração ou ingestão. Sinais e sintomas: Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; Hálito com odor estranho; Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios; Lesão cutânea; Náuseas e vômitos; Alteração da respiração e pulso. Como socorrer: *pele Retirar a roupa impregnada; Lavar a região atingida com água abundante; Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água; Encaminhar para atendimento médico

15 Como socorrer: *aspiração Proporcionar a ventilação; Abrir as vias aéreas; Encaminhar para atendimento médico. Como socorrer: *ingestão Identificar o tipo de veneno ingerido; Não provocar vômito nos casos de ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo; Encaminhar para atendimento médico. HEMORRAGIAS É a perda de sangue circulante dos vasos arteriais e venosos, de maneira súbita ou lenta dos ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca, etc. Pode ser também, interna, resultante de um traumatismo. Sintomas:Hipotensão, pele fria e pegajosa, extremidades frias, sudorese, palidez, mucosas descoradas, sede, tonturas, confusão mental podendo entrar em estado de choque hipovolêmico. Conduta: Deitar horizontalmente a vítima; Aplicar sobre a ferida uma compressa ou pano limpo exercendo pressão firme; Se o ferimento for em membros, elevá-los ou fleti-los, o que diminui a circulação sanguínea; Se o pano ficar saturado de sangue colocar outro por cima do primeiro; Comprimir até parar a hemorragia (10min). Controle dos sinais vitais. Esta é uma situação grave que exige transporte urgente ao hospital. Epistaxe É provocada pela ruptura de vasos sanguíneos da mucosa do nariz, também conhecida como epistaxe ou rinorragia. Sinais e Sintomas: Saída de sangue pelo nariz por vez abundante e persistente; Se hemorragia é muito grande também pode ser eliminada pela boca; Conduta: Colocar o indivíduo sentado, com a cabeça inclinada para frente; Comprimir com o dedo a narina que sangra; Aplicar gelo exteriormente; Se hemorragia não parar introduzir na narina um tampão fazendo pressão para que a cavidade nasal fique bem preenchida. Monitorar os sinais vitais; Se hemorragia persistir por mais de 10 minutos levar a criança a um Hospital.

16 Lesões na coluna vertebral A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos nervosos. As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e irreversíveis da medula com comprometimento neurológico definitivo (tetraplegia ou paraplegia) Sinais e sintomas: Dor local intensa; Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros superiores e/ou inferiores; Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão; Perda do controle esfincteriano (urina e fezes) Como socorrer: Cuidado especial com a vítima inconsciente; Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar cervical; Movimentar a vítima em bloco, impedindo movimentos do pescoço e tronco; Colocar em prancha de madeira; Encaminhar para atendimento hospitalar. TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE) É consequência de um impacto na cabeça que vai desde a lesões superficiais, fratura de crânio, contusão cerebral a sangramento intracraniano. Sinais e sintomas: Inconsciência (mesmo que breve); Confusão mental ou sonolência; Convulsão; Perda de memória; Incapacidade de responder a comandos; Náuseas e vômitos; Conduta: Evitar movimentos bruscos; Manter a calma; Encaminhar para atendimento médico de emergência; Comunicar aos responsáveis. DIABETES É uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. Classificação: Tipo 1 e Tipo 2 Sinais e sintomas: A tríade clássica dos sintomas da diabetes: poliúria (aumento do volume urinário); polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos); polifagia (apetite aumentado). Outros sintomas importantes incluem: Perda de peso; Visão turva; Fadiga.

17 Tratamento: Medicamentoso e dieta HIPERGLICEMIA Sintomas: Sede; Poliúria (excesso de urina); Fome excessiva, acompanhada de emagrecimento; Cansaço; Pele seca; Dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas e vômitos; Sonolência; Dificuldades para respirar; Hálito cetônico (adocicado). HIPOGLICEMIA Sintomas: Tremores; Ansiedade; Nervosismo; Palpitações; Taquicardia; Sudorese; Frio; Languidez; Pupilas dilatadas. HIPERTENSÃO A hipertensão arterial (HTA), hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com esfigmomanômetro (aparelho de pressão), tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse, o fumo e outras causas. Considera-se hipertenso o indivíduo que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmhg. Pressões arteriais elevadas provocam alterações nos vasos sanguíneos e na musculatura do coração. Pode ocorrer hipertrofia do ventrículo esquerdo, acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, morte súbita, insuficiências renal e cardíacas, etc. Sinais e sintomas: A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como: dor de cabeça; tonturas; cansaço; enjoos; falta de ar; sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações.

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