Informações tecnológicas, manejo adotado pelos produtores e sugestões de medidas para o controle das pragas da goiabeira 2013(E)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Informações tecnológicas, manejo adotado pelos produtores e sugestões de medidas para o controle das pragas da goiabeira 2013(E)"

Transcrição

1 63 INFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS, MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS ADOTADO PELOS PRODUTORES E SUGESTÕES DE MEDIDAS PARA O CONTROLE DE PRAGAS DA GOIABEIRA (Psidium guajava) MAURICIO DOMINGUEZ NASSER 1 FLÁVIA APARECIDA DE CARVALHO MARIANO 2 RESUMO Apesar do cultivo da goiabeira ser rústico, esta frutífera pode ser atacada por pragas em todas as fases de seu crescimento e desenvolvimento, resultando em danos nos frutos, folhas, ramos e tronco, e tornando-se impraticável colher frutos de qualidade sem um controle contínuo numa área de cultivo. O propósito deste trabalho é fornecer informações obtidas da literatura técnicocientífica, além do manejo atual adotado por produtores da região do oeste paulista, e ainda sugerir medidas de controle para as pragas da cultura da goiaba, que tem alta importância sócioeconômica nacional e mundial Palavras-chave: Psidium guajava L., pragas, controle. ABSTRACT Despite the guava plantation be rustic, this fruit can be attacked by pests in all stages of their growth and development, resulting in damage to the fruit, leaves, branches and trunk, and becoming impractical spoon fruit quality without continuous control an area of cultivation. The purpose of this paper is to provide information obtained from scientific and technical literature, beyond the current management adopted by producers in the region west of Sao Paulo, and also suggest measures to control the pests of guava has high socio-economic importance nationally and globally. Keywords: Psidium guajava L., propagation, rootstocks. 1 Pesquisador Científico APTA Regional Alta Paulista-Adamantina/SP, e Mestrando em Agronomia- Sistemas de Produção UNESP Ilha Solteira; 2 Eng. Agr a, M. Sc. Doutoranda em Agronomia Sistemas de Produção-UNESP Ilha Solteira, e Bolsista FAPESP;

2 64 INTRODUÇÃO A goiabeira, Psidium guajava L., é planta originária do continente americano, com centro de origem do México ao Peru, até o Brasil; expandiu-se por regiões tropicais e subtropicais no mundo pela navegação de portugueses e espanhóis (PEREIRA et al., 2010), e em função da sua fácil adaptação a diferentes climas e propagação por semente (GONZAGA NETO, 2007). É pertencente à família das Myrtaceae e parente do eucalipto; Cid e Carneiro (2007) consideram a goiaba uma fruta generosa dos pontos de vista nutricional, rica em sais minerais e vitamina C, e medicinal, por ser usada nas receitas caseiras contra escorbuto, diarreias e cólon irritável. Segundo o USDA (2012), a goiaba possui na sua composição 228,3 mg de vitamina C por 100g de polpa. Tem como origem a América Tropical; Manica et al. (2000) relataram que a planta está presente e produzindo frutos na África do Sul, Angola, Antilhas, Argélia, Argentina, Austrália, Brasil, Ceilão, China, Colômbia, Congo, Costa do Marfim, Costa Rica, Egito, Espanha, Estados Unidos (Califórnia, Flórida, Havaí), França, Índia, Indochina, Indonésia, Itália, Jamaica, Madagascar, Marrocos, México, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Peru, Porto Rico, Quênia, República Dominicana, Senegal, Taiti e Venezuela. No cenário mundial, além do Brasil, destacam-se como principais produtores a Índia, Paquistão, México, Egito, Venezuela, África do Sul, Jamaica, Quênia e Austrália (GONZAGA NETO, 2007).

3 Embora o volume exportado seja insignificante, é bom lembrar que o Brasil já praticou a exportação de goiaba para consumo in natura, para países como França, Grã-Bretanha, Estados Unidos e Argentina (GONZAGA NETO, 2007). Manica et al. (2000) observaram que outros países, como Portugal, Itália, França e Espanha, também importaram goiaba brasileira para consumo ao natural, mas essa importação apresentou sempre uma tendência de queda no período de 1992 a E para os produtos industriais, os autores mencionam que há um mercado para diversos países, com destaque para Porto Rico, Estados Unidos e Portugal. O Brasil é considerado o maior produtor de goiabas vermelhas com toneladas em ha (IBGE, 2010), distribuídas por todo país, mas principalmente nos estados de São Paulo, Pernambuco, Pará e Minas Gerais. Francisco et al. (2010) afirmou que a maior produção brasileira de goiaba está no estado de São Paulo, sendo 62% em seis municípios, e 85% produzido em três regiões: Mirandópolis (goiaba do grupo Ogawa - polpa vermelha), Jaboticabal (goiaba Paluma visando a indústria) e Valinhos (goiaba Kumagai polpa branca). Em Minas Gerais as microrregiões de Janaúba (Norte) e Ubá (Zona da Mata) resultam em 33% da produção de goiaba do Estado (IBGE, 2009). Apesar da rusticidade da goiabeira, Manica et al. (2000) narraram que a frutífera pode ser atacada por pragas em todas as fases de seu crescimento e desenvolvimento, resultando em danos nos frutos, folhas, ramos e tronco, tornando-se impraticável colher frutos de qualidade sem um controle contínuo numa área de cultivo. 65

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA De todas as pragas que afetam a cultura da goiaba, Souza Filho e Costa (2003) citaram as que são estipuladas como pragas-chave: - Mosca das frutas (Anastrepha spp. e Ceratitis capitata), - Besouro amarelo (Costalimaita ferruginea vulgata), - Psilídeo da goiabeira (Trizoida limbata), - Gorgulho (Conotrachelus psidii), - Percevejos (Monalonion annulipes, Leptoglossus gonagra, L. stigma, L. zonatus, L. fasciatus, Holhymenia clavigera) Mosca das Frutas Segundo Araújo e Zucchi (2003), a mosca das frutas pode causar danos de até 70% da produção, além de ser entrave para exportação. Corrêa (2010) alegou que o inseto pode atacar de 90 a 100% dos frutos se não houver controle. Para Gallegos- Morales et al. (2009), a Anastrepha striata Schiner é um dos fatores limitantes principais na produtividade da goiaba. Os prejuízos são causados diretamente nos frutos, por perfuração quando da oviposição, e pelas larvas que se desenvolvem no interior, alimentando-se da polpa (MARTINS et al., 2011). Souza Filho e Costa (2003) citaram que, quando o produtor utiliza a técnica de ensacamento dos frutos, esta praga deixa de ter importância. Barbosa et al.(2001) disseram que, para amenizar o problema, podem ser utilizadas outras técnicas, como a colheita em estádio de vez, a eliminação de frutos caídos ao solo e o tratamento químico pela aplicação de isca tóxica.

5 Morton (1987) considerou a goiaba o hospedeiro principal das moscas da fruta mediterrânea, oriental, mexicana, caribenha, e do melão: Ceratitis capitata, Dacus dorsalis, Anastrepha ludens, A. suspensa e Dacus cucurbitae. Os frutos maduros podem ser encontrados infestados com as larvas e totalmente inutilizáveis, exceto como alimento para bovinos e suínos. Para evitar danos de mosca da fruta, os frutos devem ser retirados antes de maturação completa, e isto requer a colheita de pelo menos 3 vezes por semana. O autor complementa relatando que, naquela década, o serviço de extensão da Cooperativa de Dade County, Flórida, distribuiu vespas que atacavam larvas e pupas da mosca da fruta do Caribe, o que reduziu pouco essa ameaça. Corrêa (2010) recomendou que a isca envenenada fosse uma combinação de inseticidas com melaço e aplicada em benzedura, ou pulverizações em área total com fention (Lebaycid 500) quando os frutos estão verdes, suspendendo as aplicações 30 dias antes da colheita, e também o uso de triclorfon (Dipterex 500). Ambos são inseticidas organofosforados. Sobre a ação de parasitoides, Thomazini & Albuquerque (2009) relataram a ocorrência de Doryctobracon areolatus em Anastrepha obliqua presentes em frutos de goiaba (Psidium guajava L.) com parasitismo de 2,7%. E conforme Canal & Zucchi, (2000) os braconídeos são de ocorrência comum no Brasil. Com objetivo de conhecer espécies de parasitóides associados às pupas de Anastrepha sp. em cultivos de goiabeira no município de Lavras- MG, Costa et al., (2007) constataram o parasitismo pelos inimigos naturais Aganaspis pelleranoi (10,53%) e Dicerataspis sp. (9,47%). 67

6 Em termos genéticos, Raga et al. (2006) demonstraram que os genótipos `L2P4 Vermelha, `Ruby, `Suppreme e `Webber Suppreme` apresentaram menor susceptibilidade em termos de produção de pupários de Anastrepha spp. por fruto de goiaba. - Besouro Amarelo O besouro amarelo é pequeno, de comprimento médio de 0,5 cm e cor creme e ataca preferencialmente as folhas novas, deixando-as praticamente sem o limbo, afetando o processo da fotossíntese (MARTINS et al., 2011). Manica et al. (2001) recomendaram inseticidas de contato e ingestão para o controle, obedecendo ao período de carência e não utilizando esse controle na época de colheita. Morton (1987) descreveu o besouro amarelo se alimentando de frutos, mas o ensacamento dos mesmos controla esse ataque. Corrêa (2010) relatou que a maior ocorrência no estado de São Paulo ocorre de setembro a março. O nível de ação de controle será atingido quando 20% das plantas monitoradas estiverem infestadas. Por se tratar de uma praga que normalmente vem de fora do pomar, a inspeção deverá ser realizada de preferência na sua periferia, considerando as três primeiras plantas ou linhas do talhão. Como manejo cultural, o autor recomenda observar na implantação de novos pomares a presença de culturas altamente atrativas pela praga, como é o caso do eucalipto, e manter o solo com vegetação para não favorecer o ciclo biológico do inseto, e beneficiar a atividade de possíveis inimigos naturais. Para o controle químico são indicados inseticidas fosforados e carbamatos. 68

7 Com relação ao controle biológico, Manica et al. (2000) registraram presença de Supputius cincticeps (Stal, 1860), predando Costalimaita ferruginea vulgata no Estado do Rio Grande do Sul. - Psilídeo da goiabeira Pequeno inseto sugador que ataca as folhas novas, sendo o período crítico considerado do surgimento das brotações ao início do desenvolvimento dos frutos (SOUZA FILHO ; COSTA, 2003). Ao sugarem as folhas, os insetos injetam toxinas que provocam o enrolamento das bordas, deformando-as. Estas folhas amarelecem e ficam com aspecto necrosado (BARBOSA et al., 2001). Pazini e Galli (2011) argumentaram que o prejuízo provocado pelo psilídeo na folha da goiabeira está diretamente relacionado com sua densidade populacional e o estado fisiológico da planta. A maior injúria acontece quando coincide alta população de psilídeos com goiabeiras lançando vegetação nova com algum tipo de estresse, como, por exemplo, falta temporária de água. Neste caso, as folhas novas se enrolam totalmente, inviabilizando o ramo. Para o monitoramento, os mesmos autores sugerem que a população dessa praga deve ser acompanhada semanalmente, talhão por talhão, através da coleta de folhas novas nas plantas. Cada folha deve ser retirada dos dois últimos pares, localizados no ramo superior da copa. Avalia-se o número de folhas sadias e o número de folhas com presença de ninfas vivas, com o auxilio de lupa de 10 vezes de aumento, para obter a percentagem de infestação. 69

8 O inseticida deve ser aplicado imediatamente após a infestação atingir 30% das folhas com ninfas vivas. A pulverização será feita somente no talhão que atingir a infestação mencionada. O controle biológico natural do psilídeo é realizado por joaninhas, aracnídeos, crisopídeos, sinferobídeos, sirfídeos, tacnídeos, estafilinídeos, nabídeos, moscas cecidomídeas, microhimenópteros calcidídeos e encirtídeos. Pazini e Galli (2011) afirmaram que o único inseticida registrado para controle de psilídeo T. libata é o imidacloprid (Provado 200 SC). Com a adoção do monitoramento de T. limbata e aplicação no nível de infestação, é possível diminuir o número de aplicações (feitas através de calendário programado) e utilizar inseticidas menos agressivos ao meio ambiente e ao homem. Barbosa et al encontraram valor de 88,9% de eficiência no controle de psilídeo após 55 dias da aplicação de Imidacloprid 200 SC. Com relação a hospedeiros alternativos, Corrêa (2010) desconheceu relatos de ocorrência desta praga em outra cultura e observou que as condições favoráveis para o inseto são temperaturas elevadas associadas com alto índice pluviométrico. Como manejo cultural, o solo deve ser mantido constantemente vegetado, sendo o manejo das plantas infestantes feito por meio de podas a fim de permitir a manutenção da fauna de inimigos naturais; a adubação nitrogenada deverá ser feita com cuidado para evitar a brotação excessiva da planta, o que favoreceria a sua colonização pela praga; na cultura da goiaba não deverão ser utilizados inseticidas piretroides por causarem desequilíbrios biológicos, favorecendo a incidência desta praga (CORRÊA, 2010). 70

9 Pereira (1995) sugeriu utilizar pulverizações com inseticidas organofosforados ou carbamatos no caso da necessidade do controle químico. - Gorgulho O gorgulho é um pequeno besouro de coloração escura; Martins et al. (2011) citaram que a larva é bastante distinta da larva da mosca das frutas por ser maior e ter a cabeça negra. A fêmea do gorgulho realiza a oviposição em frutos ainda verdes, sendo que o tecido no local não acompanha o desenvolvimento do restante do fruto, ficando deprimido e escuro e com aspecto típico (PEREIRA, 1995). Corrêa (2010) descreveu que os frutos atacados apodrecem e caem, ocorrendo danos em 80 a 90% dos frutos, e que outras goiabeiras e araçazeiros são hospedeiros alternativos. Como condição favorável à praga, o autor afirmou que deve haver umidade no solo para que aconteça a emergência do adulto. O período crítico do ataque é durante o estádio de chumbinho até que os frutos atinjam 2 a 3 cm de diâmetro e coincide com a época quente e chuvosa. O monitoramento deve ser semanal e no mínimo em 20 plantas por talhão, sendo o nível de ação com 20% da amostra infestada (CORRÊA, 2010). Como controle, Barbosa et al. (2001) indicaram o ensacamento dos frutos ou pulverizações com inseticidas organofosforados a partir de quando os frutos atingirem o tamanho de uma azeitona. Lopes (2009) alegou que o fato da praga possuir uma etapa de seu ciclo de vida no solo favorece o controle por nematoides entomopatogênicos. E em testes preliminares, alguns heterorabditídeos mostraram-se promissores para o controle do gorgulho (DOLINSKI et al., 2006). 71

10 A partir desses estudos, Lopes 2009 reportou que pequenos produtores de goiaba no Rio de Janeiro passaram a utilizar uma combinação de diferentes métodos de controle. Os nematoides produzidos pelos próprios agricultores são aplicados na forma de cadáveres infectados. Além disso, os produtores fazem controle cultural retirando os frutos com marcas de ataque do inseto que possuem larvas no seu interior, reduzindo a população do ano seguinte. Dolinski (2006) citou que o óleo de nim é aplicado como inseticida alternativo contra adultos e a torta de nim contra as larvas no solo, e que, eliminando-se os inseticidas tradicionais, estas estratégias têm efetivamente reduzido os custos de produção. - Percevejos Segundo Corrêa (2010), os percevejos aparecem na maioria das frutíferas, além de atacarem milho, cucurbitáceas, mamoneira, algodoeiro e girassol. Algumas espécies têm bastante afinidade com plantas daninhas, como é o caso do melão-desão-caetano (Mormodica charantia), hospedeiro clássico de L. gonagra; guanxuma (Sida sp.), de L. zonatus; mussambê (Cleome sp.), de L. gonagra, etc. Na goiabeira, Martins et al. (2011) citaram que os percevejos atacam os botões florais e frutos em todos os estádios de desenvolvimento, os quais caem. Os frutos mais desenvolvidos ficam, no local do ataque com o tecido endurecido (PEREIRA, 1995). As condições favoráveis, conforme Corrêa (2010) são altas temperaturas e no período de novembro a abril (época chuvosa).o período crítico para a praga atacar prolonga-se da fase de formação do botão floral até a colheita. No monitoramento e nível de ação para controle utiliza-se mecanismo igual ao utilizado no gorgulho. 72

11 O controle químico pode ser feito com inseticidas fosforados não sistêmicos, e os produtos indicados para besouro amarelo, mosca das frutas e gorgulho promovem bom controle desta praga (BARBOSA et al., 2001). Martins et al. (2011) recomendaram como medida de controle a eliminação de plantas que sejam hospedeiras. E Corrêa (2010), a eliminação de frutos pequenos que apresentarem sintomas de ataque no momento do raleio dos frutos. - Nematoides Estimativas de Pereira et al. (2009) no perímetro irrigado de Pernambuco e Bahia, apontaram que os prejuízos diretos causados pelo nematoide somaram R$ 112,7 milhões, além da dispensa de postos de trabalho e prejuízos a jusante e a montante da propriedade produtora de goiabas. Segundo Almeida (2011), esses relatos evidenciam o forte impacto econômico e social causado pelo nematoide na produção da goiabeira sobretudo pelo fato de que essa frutífera, por ser uma planta nativa da América do Sul, já está adaptada aos nossos solos e clima e por isso tem uma relação custo de produção/produção menor que outras frutíferas como uva e manga. Nesse contexto, produtores menos capitalizados que optaram pelo cultivo da goiabeira, inviabilizada devido ao ataque do nematoide, ficaram sem alternativa, criando forte impacto social naquela região. Foi observado em pomares de goiabeira por Souza et al. (2006), no estado do Rio de Janeiro, que, em plantas sob o mesmo manejo, aquelas atacadas por nematoides de galhas produziram, em duas safras, 30% menos que plantas sadias. O parasitismo do sistema radicular da goiabeira pelo Meloidogyne mayaguensis tem como sintoma uma deficiência mineral generalizada por causa da formação de 73

12 galhas nas raízes, o que acarreta na morte dos tecidos, e assim desenvolve-se um declínio generalizado, que pode ocasionar a morte da planta além da predisposição a patógenos secundários (MARTINS et al., 2011). Almeida et al. (2011) apontaram 14 municípios do estado de São Paulo com infestação do nematóide de galhas da goiabeira (Meloidogyne enterolobii Yang & Eisenback). Acrescenta-se que o conhecimento das áreas de ocorrência de um patógeno permite a aplicação de medidas preventivas de controle, como, por exemplo, o translado de máquinas e implementos, assim como a tomada de decisão da cultura a ser implantada naquela região, com base na sua suscetibilidade ao patógeno. Considerando a perspectiva de manejo integrado dessa praga, Corrêa (2010) citou que uma das alternativas de controle é o uso de fungos que parasitam ovos. Esses fungos podem ser facilmente produzidos in vitro e, em certos casos, colonizam a rizosfera, sem causar prejuízo para as raízes das plantas. Carneiro et al. (2007) apontaram a possibilidade do uso de porta-enxertos resistentes e encontraram resultado ao enxertarem goiabeira Paluma em porta-enxertos de Psidium friedrichsthalianium e P. cattleyanum, considerados resistentes. Como não existe qualquer tipo de controle que seja eficiente para o problema, a adoção da rotação de cultura com milho e Crotalaria spectabilis, que se mostra resistente ao nematoide, deve ser considerada (GUIMARÃES et al., 2003). Sobre outras pragas da goiabeira, Morton (1987) noticiou a presença de Brevipalpus californicus danificando pomares de goiaba no Egito; e em Porto Rico, ataque da cochonilha do coco, Pseudococcus nipae, causando prejuízos significativos, 74

13 mas que foi combatida com eficiência através de seu inimigo natural Pseudaphycus utilis. 75

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS - Manejo adotado pelos produtores de goiaba Os produtores adotam o ensacamento dos frutos para proteção de ataques de mosca das frutas (Ceratitis capitata e Anastrepha sp.), gorgulho (Conotrachelus psidii), e da escaldadura promovida pelo Sol da tarde que incide nas goiabeiras e que pode depreciar a qualidade do fruto que quando protegido dessa forma uniformiza sua coloração. No caso de controle de besouro amarelo (Costalimaita ferruginea vulgata), a própria poda de produção realizada após a colheita elimina as folhas atacadas, e nos frutos o ensacamento protege do ataque. Para o gorgulho (Conotrachelus psidii), utilizase o Inseticida Folidol. Para controle de besouro amarelo, o produtor utiliza o inseticida Provado, que também é indicado para o Psilídeo que estava muito presente na área. Além desses, utiliza Conect e de preferência produtos com baixo período de carência. Ainda para gorgulho e mosca das frutas são realizadas pulverizações a cada 10 dias, segundo relatos de um produtor de Mariápolis. Pereira et al. (2010) afirmaram que o desenvolvimento da poda drástica da goiaba propiciou a produção em diferentes épocas, mas também favoreceu controle das moléstias e pragas da goiabeira. - Sugestões de medidas para o manejo de pragas da goiabeira Em curto prazo pode-se citar a importância da transferência de tecnologia por parte da pesquisa e extensão junto aos técnicos envolvidos na cadeia de produção de goiaba, os próprios produtores e até estudantes interessados. 76

15 Essa divulgação teria como objetivo explicar sobre a identificação, manejo das pragas da goiabeira e divulgação de trabalhos técnico-científicos já comprovados. Esse trabalho de transmitir o conhecimento poderia ser feito por meio de palestras e visitas técnicas a campo, exemplificando os desafios e possíveis soluções junto aos produtores, e a divulgação de resultados de pesquisas. Em curto prazo também poderiam-se iniciar estudos e coleta de material genético promissor visando a enxertia em goiabeira para controle de nematoide, principalmente M. mayaguensis e M. enterolobii, e também de outras pragas chave da cultura. Além disso, avaliar o controle de pragas da goiabeira através do consórcio com outras culturas, principalmente em produtores com área de cultivo reduzida. Em médio prazo, buscar registro de produtos comerciais junto ao Ministério da Agricultura e pesquisar novos produtos convencionais ou orgânicos que possam servir para o controle efetivo das pragas da goiaba. Também exigir das instituições públicas a contratação criteriosa de mais profissionais comprometidos com a fruticultura tropical e/ou estruturas especializadas para resultar em trabalhos geradores de tecnologia que promovam desde o desenvolvimento regional até o federal. Em longo prazo, apresentar resultados sobre novas variedades que possam ser tolerantes aos fitonematoides e/ou às demais pragas da goiabeira e com potencial de produtividade igual ou superior às variedades já cultivadas. 77

16 REFERÊNCIAS 78 ALMEIDA, E. J. A dispersão do nematóide de galha da goiabeira (Meloidogyne enterolobii) no estado de São Paulo Disponível em: < em: 09 abr ALMEIDA, E. J. et al. Assinalamento de Meloidogyne enterolobii Yang & Eisenback na Cultura da Goiabeira e em Plantas Invasoras no Estado de São Paulo. Nematologia Brasileira, Piracicaba, v. 35, n.1, ARAÚJO, E. L.; ZUCCHI, R. A. Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidiae) em goiaba (Psidium guajava L.), em Mossoró, RN. Arquivos do Instituto Biológico, São Paulo, v. 70, n.1, p.73-77, BARBOSA, F. R. et al. Pragas. In:. Goiaba: fitossanidade. Petrolina: Embrapa Semi-Árido; Brasília: Informação Tecnológica, p. (Frutas do Brasil, 18). CANAL, N.A.; ZUCCHI, R.A. Parasitóides Braconidae. In: Malavasi, A.; Zucchi, R.A. (Eds.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil. Conhecimento básico e aplicado. Holos, Ribeirão Preto, São Paulo. p , CARNEIRO, R. M. D. G. et al. Resistance to Meloidogyne mayaguensis in Psidium spp.: accessions and their grafting compatibility with P. guajava cv. Paluma. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 32, n. 4, p , July/Aug CID, L. P. B.; CARNEIRO, R. Embrapa investe em técnicas de biotecnologia para controlar nematóide da goiabeira Disponível em: < Acesso em: 09 abr CORRÊA, L. S. Goiabeira. In: Disciplina de Fruticultura do Programa de Pós- Graduação em Agronomia da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira UNESP, fevereiro de COSTA, R. I. F. et al. Parasitismo em Anastrepha sp. (Diptera: Tephritidae) por Aganaspis pelleranoi (Brèthes, 1924) e Dicerataspis sp.(hymenoptera: Figitidae:

17 Eucoilinae). Revista Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 31, n. 3, p , maio/jun., COSTA, R. I. F. et al. Parasitismo em Anastrepha sp. (Diptera: Tephritidae) por D. E.; COUTO, F.A. d`a. (Ed). Cultura da goiabeira: tecnologia e mercado. Viçosa, MG: UFV, p p. DOLINSKI, C. Developing a research and extension program for control of the guava weevil in Brazil using entomopathogenic nematodes. In: Annual Meeting of the Society of Nematologists, 45., 2006, Hawai. Abstracts...Hawai: Lihue, p DOLINSKI, C. M.; DEL VALLE, E. E.; STUART, R. Virulence of entomopathogenic nematodes to larvae of the guava weevil Conotrachelus psidii (Coleoptera: Curculionidae) in laboratory and greenhouse experiments. Biological Control, v. 38, p FACHINELLO, J. C. et al. Situação e Perspectivas da Fruticultura de Clima Temperado no Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, volume especial, p , GALLEGOS-MORALES, G. et al. Microorganismos Benéficos Associados a Meloidogyne incógnita (Kofoid y White) Chitwood en Guayabo (Psidium guajava L.) de Calvillo, Aguascalientes, México. Revista Mexicana de Fitopatologia. v. 27, n. 2, GONZAGA NETO, L. Produção de goiaba. Fortaleza: Instituto Frutal, p. GUIMARÃES, L. M. P.; MOURA, R. M.; PEDROSA, E. M. R. Parasitismo de Meloidogyne mayaguensis em diferentes espécies botânicas. Nematologia Brasileira, v. 27, n. 2, p , IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção Agrícola Municipal: culturas temporárias e permanentes. Rio de Janeiro, v. 37, p. 1-91, LOPES, R. B. A indústria no Controle Biológico: Produção e Comercialização de Microrganismos no Brasil. In: WAGNER, B. MORANDI, M. A. B.(Ed.). Biocontrole de doenças de plantas: uso e perspectivas. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, p. 79

18 MANICA, I et al. Fruticultura Tropical: 6. Goiaba. Porto Alegre: Cinco Continentes, p. MANICA, I. et al. Goiaba: do plantio ao consumidor tecnologia de produção, póscolheita, comercialização. Porto Alegre: Cinco Continentes, p. MARTINS, A. B. G. et al. Goiaba. Revista Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 32, n. 264, p 63-72, set./out MORTON, J. Guava. In: Fruits of warm climates. Julia F. Morton, Miami, FL. p Disponível em: < hort.purdue.edu/newcrop/morton/guava.html>. Acesso em: 09 abr PAZINI, W. C.; GALLI, J. C. Psilídeo da goiabeira Disponível em: < em: 10 abr PEREIRA, F. M. Cultura da goiabeira. Jaboticabal: FUNEP, p. PEREIRA, F. M. et al. Goiaba. In:. História da Fruticultura Paulista. Jaboticabal: Sociedade Brasileira de Fruticultura, p PEREIRA, F.O.M. et al. Estimativa do Impacto Econômico e Social Direto de Meloidogyne mayaguensis na Cultura da Goiaba no Brasil. Nematologia Brasileira, v.33, n.2, p ,2009. RAGA, A. et al. Susceptibility of guava genotypes to natural infestation by Anastrepha spp. (Diptera: Tephritidae) in the Municipality of Monte Alegre do Sul, State of São Paulo, Brazil. Neotropical Entomology. v. 35, n. 1, p , SOUZA FILHO, M. F.; COSTA, V. A. Manejo integrado de goiaba. In: ROZANE, D. E.; COUTO, F. A. d`a.(ed). Cultura da goiabeira: tecnologia e mercado. Viçosa, MG: UFV, p SOUZA, R. M. et al. Manejo de nematóides das galhas da goiabeira em São João da Barra (RJ) e relato de novos hospedeiros. Nematologia Brasileira, Brasília, v. 30, n. 2, p ,

19 THOMAZINI, M. L.; ALBUQUERQUE, E. S. Parasitóides (Hymenoptera: Braconidae) de Anastrepha Schiner (Diptera: Tephritidae) no estado do Acre. Revista Acta Amazonica, Rio Branco, v. 39, n. 1, p , USDA. Guavas, commom, raw. In: USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 24. Washington, Disponível em: < =100&offset=&sort=&qlookup=Guavas >. Acesso em 6 abr

Manejo Integrado de Pragas

Manejo Integrado de Pragas Manejo Integrado de Pragas CATI / Campinas-SP 11/11/2011 Miguel Francisco de Souza Filho Pesquisador Científico Instituto Biológico - APTA Caixa Postal 70 CEP 13012-970 / Campinas - SP e-mail: miguelf@biologico.sp.gov.br

Leia mais

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas De origem européia, a oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes há quase dois séculos, mas somente na década de 50 foi introduzida no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:32 Fruticultura Bananeira : Mal do Panamá Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha Informações sobre a doença do mal-do-panamá

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro Potencial da Doru luteipes (Scudder, 1876) (Dermaptera: Forficulidae) no controle da Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). Willian Sabino RODRIGUES¹; Gabriel de Castro JACQUES²;

Leia mais

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos DIFUSÃO DA TECNOLOGIA DE CONTROLE BIOLÓGICO DE INSETOS - PRAGAS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL II NO MUNICÍPIO DE AREIA - PB ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues

Leia mais

Principais pragas das hortaliças e perspectivas de controle biológico. Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisador Científico APTA/SAA - SP

Principais pragas das hortaliças e perspectivas de controle biológico. Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisador Científico APTA/SAA - SP Principais pragas das hortaliças e perspectivas de controle biológico Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisador Científico APTA/SAA - SP Plantas cultivadas em sistema de aquaponia Alface Cebolinha

Leia mais

Mentira: O homem não precisa plantar transgênicos Mentira: As plantas transgênicas não trarão benefícios a sociedade

Mentira: O homem não precisa plantar transgênicos Mentira: As plantas transgênicas não trarão benefícios a sociedade Como toda nova ciência ou tecnologia, ela gera dúvidas e receios de mudanças. Isto acontece desde os tempos em que Galileo afirmou que era a Terra que girava em torno do Sol ou quando Oswaldo Cruz iniciou

Leia mais

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS)

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) 1. INTRODUÇÃO Uma outra praga que vem assumindo um certo grau de importância é conhecida como o bicudo da cana-de-açúcar de ocorrência restrita no Estado de São Paulo,

Leia mais

Implantação de unidades de observação para avaliação técnica de culturas de clima temperado e tropical no estado do Ceará Resumo

Implantação de unidades de observação para avaliação técnica de culturas de clima temperado e tropical no estado do Ceará Resumo Implantação de unidades de observação para avaliação técnica de culturas de clima temperado e tropical no estado do Ceará Resumo Os polos irrigados do Estado do Ceará são seis, conforme relacionados: Baixo

Leia mais

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon) Pragas que atacam as plântulas PRAGAS DO FEIJOEIRO Pragas que atacam as folhas Lagarta enroladeira (Omiodes indicata) Pragas que atacam as vargens Lagarta elasmo (ataca também a soja, algodão, milho, arroz,

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 ANO III / Nº 73 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes O plantio de algodão

Leia mais

Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo

Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo UNIPAC Curso de Agronomia Manejo Fitossanitário na Cana-de-açúcar Insetos-Pragas GRANDES CULTURAS I - Cultura da Cana-de-açúcar Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo Introdução Os danos causados

Leia mais

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Marcelo C. Picanço Prof. de Entomologia Universidade Federal de Viçosa Telefone: (31)38994009 E-mail: picanco@ufv.br Situação do Controle de Pragas de Grandes

Leia mais

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão

Analise o gráfico sobre o número acumulado de inversões térmicas, de 1985 a 2003, e a) defina o fenômeno meteorológico denominado inversão 11 GEOGRAFIA Nas épocas de estiagem, a dispersão de poluentes é dificultada e a qualidade do ar piora muito na cidade de São Paulo, afetando, consideravelmente, a saúde das pessoas. NÚMERO DE INVERSÕES

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos

Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos Edson Tadeu Iede Susete R.C. Penteado Wilson Reis Filho Riscos de introdução de pragas florestais no Brasil Mercado globalizado Aumento do

Leia mais

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR 1. INTRODUÇÃO O migdolus é um besouro da família Cerambycidae cuja fase larval causa danos ao sistema radicular da cana-de-açúcar, passando a exibir sintomas de seca em toda

Leia mais

Biodiversidade, Agrobiodiversidade e Agroecologia

Biodiversidade, Agrobiodiversidade e Agroecologia Biodiversidade, Agrobiodiversidade e Agroecologia Hoje, um grande desafio para a agropecuária, principalmente em relação à inovação tecnológica, é a harmonização do setor produtivo com os princípios da

Leia mais

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos DEDETIZAÇÃO Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos TRATAMENTO DOMISSANITARIO: MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Carlos Massaru Watanabe Engenheiro Agrônomo Pragas Interesse Agrícola Interesse

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE

LINEAMENTOS PARA MELHORAR A GESTÃO DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS E FAZER MAIS SUSTENTÁVEL A PROTEÇÃO DA SAÚDE Primeiro lineamento geral: O TRATAMENTO E USO ADEQUADOS DAS ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS CONTRIBUEM A PROTEGER A QUALIDADE DOS CORPOS DE ÁGUA E DEVERIAM SER PARTE DE UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE DOS RECURSOS

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T

PÓL Ó O L O DE E UVA V DE E ME M S E A E E VI V N I HO NO O ES E T S A T DO DO ES E P S ÍR Í IT I O O SAN A TO T PÓLO DE UVA DE MESA E VINHO NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Pólo de Uva de Mesa e Vinho no Estado do Espírito Santo IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL IMPORTÂNCIA ECONÔMICA SOCIAL Transformar o Estado do Espírito

Leia mais

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz Soja Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio A soja (Glycine max (L.) Merrill) que hoje é cultivada mundo afora, é

Leia mais

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA.

ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. ADENSAMENTO DE PLANTIO: ESTRATÉGIA PARA A PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE NA CITRICULTURA. Eduardo Sanches Stuchi Pesquisador Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical Diretor Científico da Estação Experimental

Leia mais

SOCIOECONÔMICOS 10 2 ASPECTOS INTRODUÇÃO PRODUÇÃO E CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO

SOCIOECONÔMICOS 10 2 ASPECTOS INTRODUÇÃO PRODUÇÃO E CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO 10 2 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS Loiva Maria Ribeiro de Mello INTRODUÇÃO A maçã é a fruta de clima temperado mais importante comercializada como fruta fresca, tanto no contexto internacional quanto no nacional.

Leia mais

INFESTAÇÃO DE GOIABEIRAS POR ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE), NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ- DITALPI, PARNAÍBA, PIAUÍ.

INFESTAÇÃO DE GOIABEIRAS POR ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE), NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ- DITALPI, PARNAÍBA, PIAUÍ. INFESTAÇÃO DE GOIABEIRAS POR ANASTREPHA FRATERCULUS (DIPTERA: TEPHRITIDAE), NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ- DITALPI, PARNAÍBA, PIAUÍ. Francisco Gomes dos Santos Neto 1,2.3 Thiago Coelho Aragão 1 Ana

Leia mais

Boletim de Pesquisa 199 e Desenvolvimento ISSN 1676-340 Dezembro,2007

Boletim de Pesquisa 199 e Desenvolvimento ISSN 1676-340 Dezembro,2007 Boletim de Pesquisa 199 e Desenvolvimento ISSN 1676-340 Dezembro,2007 Seleção de Psidium spp. quanto à resistência a Meloidogyne mayaguensis e compatibilidade de enxertia com P. guajava cv Paluma ISSN

Leia mais

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Engº Agrº Robson F. de Paula Coordenador Técnico Regional Robson.depaula@pioneer.com Silagem de qualidade começa no campo! E no momento

Leia mais

Geografia. Questão 01. Questão 02. Leia com atenção:

Geografia. Questão 01. Questão 02. Leia com atenção: Questão 01 Leia com atenção: I - Abrange uma superfície considerável do território brasileiro em sua parte central. II - É fortemente influenciado pelo quadro climático marcado por temperaturas médias

Leia mais

PRAGAS FLORESTAIS. Gorgulho-do-eucalipto. Formação. 18 de junho e 11 dezembro. Dina Ribeiro. http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH

PRAGAS FLORESTAIS. Gorgulho-do-eucalipto. Formação. 18 de junho e 11 dezembro. Dina Ribeiro. http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH PRAGAS FLORESTAIS Gorgulho-do-eucalipto http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH http://en.wikipedia.org/wiki/fusarium_circinatum Dina Ribeiro Formação 18 de junho e 11 dezembro 2014 1 O Inseto

Leia mais

Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí

Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí Levantamento de pragas na cultura da laranja do pomar do IFMG- campus Bambuí Luan Cruvinel Miranda (1) ; Mateus Murilo Rosa (1) ; Ricardo Monteiro Corrêa (2) (1) Estudante de Agronomia. Instituto Federal

Leia mais

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil

Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil Revista Ovinos, Ano 4, N 12, Porto Alegre, Março de 2008. Panorama Geral da Ovinocultura no Mundo e no Brasil João Garibaldi Almeida Viana 1 Os ovinos foram uma das primeiras espécies de animais domesticadas

Leia mais

INSTITUIÇÃO EXECUTORA:

INSTITUIÇÃO EXECUTORA: FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO ESTADO DE MATO GROSSO 30 ANOS RELATÓRIO DO PROJETO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO ALGODÃO PARA AGRICULTORES FAMILIARES DE MATO GROSSO Relatório

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho Introdução de Pragas Florestais no Brasil Globalização Turismo Internacional Fronteiras

Leia mais

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas Controle Biológico Postura no coleto Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br Posturas nas folhas Proteção Ambiental: Controle Biológico Agrotóxicos Produtividade x Saúde do Trabalhador Rural Fonte:

Leia mais

DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI. III Simpósio Brasileiro sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade

DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI. III Simpósio Brasileiro sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI PROF. DR. MÁRCIO CLEBER DE MEDEIROS CORRÊA Departamento de Fitotecnia Centro de Ciências Agrárias Universidade Federal do Ceará Fortaleza - CE III Simpósio

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica

Leia mais

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela 199 Trigo não é somente para alimentar o homem Renato Serena Fontaneli Leo de J.A. Del Duca Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela posição ocupada como uma das culturas mais importantes para alimentar

Leia mais

BOAS PRÁTICAS. Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa

BOAS PRÁTICAS. Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS Fonte: Manual Boas Práticas Agrícolas para a Agricultura Familiar http://rlc.fao.org/es/agricultura/bpa O QUE SÃO AS BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS (BPA)? Os consumidores estão cada vez

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

CUIDADOS TÉCNICOS COM GRAMADOS

CUIDADOS TÉCNICOS COM GRAMADOS CUIDADOS TÉCNICOS COM GRAMADOS CUIDADOS PRÉ-PLANTIO ERRADICAÇÃO DE ERVAS DANINHAS Você deve erradicar as ervas daninhas da área a ser gramada. Esta operação pode ser feita através da capina mecânica ou

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Política Agrícola e Comércio Internacional. Acadêmicos: Aline Clarice Celmar Marcos Micheli Virginia

Política Agrícola e Comércio Internacional. Acadêmicos: Aline Clarice Celmar Marcos Micheli Virginia Política Agrícola e Comércio Internacional Acadêmicos: Aline Clarice Celmar Marcos Micheli Virginia Introdução O seguro agrícola é um dos instrumentos da política agrícola mais eficaz utilizado para minimizar

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 FRUTICULTURA Elaboração: Eng. Agr. Paulo Fernando de Souza

Leia mais

Passo a passo na escolha da cultivar de milho

Passo a passo na escolha da cultivar de milho Passo a passo na escolha da cultivar de milho Beatriz Marti Emygdio Pesquisadora Embrapa Clima Temperado (beatriz.emygdio@cpact.embrapa.br) Diante da ampla gama de cultivares de milho, disponíveis no mercado

Leia mais

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA

NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA NOTA TÉCNICA ALERTA PARA OS PRODUTORES DE SOJA Ainda que o consumo de Soja continue crescendo com força, puxado principalmente pela China, as produções dos EUA e também do Brasil nos últimos dois anos

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista

A atividade agrícola e o espaço agrário. Prof. Bruno Batista A atividade agrícola e o espaço agrário Prof. Bruno Batista A agropecuária É uma atividade primária; É obtida de forma muito heterogênea no mundo países desenvolvidos com agricultura moderna, e países

Leia mais

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum.

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. Maria Geralda de Souza; Olívia Cordeiro de Almeida; Aparecida das Graças Claret de Souza Embrapa Amazônia Ocidental, Rodovia AM-010,

Leia mais

Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos.

Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos. Otimiza o fluxo de ar, enquanto bloqueia os insetos. No mercado competitivo de hoje, há uma consciência crescente dos severos danos causados aos produtos agrícolas por pragas e insetos. Como resultado,

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho

Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho Milho e Sorgo Inovação Tecnológica e Controle de Mercado de Sementes de Milho Sete Lagoas Março 2012 Economia do Uso de Novas Tecnologias A escolha racional do agricultor: Aumento da produtividade dos

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO IMPORTÂNCIA PARA CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE BAMBUI-MG 09/09/2008

SISTEMAS DE PRODUÇÃO IMPORTÂNCIA PARA CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE BAMBUI-MG 09/09/2008 SISTEMAS DE PRODUÇÃO IMPORTÂNCIA PARA CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE BAMBUI-MG 09/09/2008 19 ANOS DE FUNDAÇÃO MARÇO 1989 PODEMOS ESCOLHER O QUE SEMEAR, MAS SOMOS OBRIGADOS A COLHER

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS EM POVOAMENTOS FLORESTAIS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS EM POVOAMENTOS FLORESTAIS unesp MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS EM POVOAMENTOS FLORESTAIS Prof. Dr. Carlos F. Wilcken FCA/UNESP - Botucatu 1. INTRODUÇÃO As plantações florestais brasileiras ocupam área de 5,7 milhões de ha, representando

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE APOIO À REALIZAÇÃO DE EVENTOS

RELATÓRIO TÉCNICO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE APOIO À REALIZAÇÃO DE EVENTOS RELATÓRIO TÉCNICO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE APOIO À REALIZAÇÃO DE EVENTOS Intituição: Embrapa Cerrados / Centro de Pesquisa Agropecuária do Projeto: IV Reunião Técnica de Pesquisas em Maracujazeiro Responsável:

Leia mais

Objetivos da poda PODA DE ÁRVORES FRUTÍFERAS. O que é poda? FERAS. O que podar? Conceito de Poda. Por que podar?

Objetivos da poda PODA DE ÁRVORES FRUTÍFERAS. O que é poda? FERAS. O que podar? Conceito de Poda. Por que podar? Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP PODA DE ÁRVORES FRUTÍFERAS FERAS O que é poda? Piracicaba - SP Agosto - 2011 Conceito de Poda O que podar? Ramos Poda

Leia mais

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG Câmpus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014

VII Semana de Ciência e Tecnologia IFMG Câmpus Bambuí VII Jornada Científica e I Mostra de Extensão 21 a 23 de outubro de 2014 Plantando a Semente, Cultivando Vidas Alex Lopes Carvalho 1 ; Vagner Aparecido Vítor² Ricardo Monteiro Corrêa ³; ¹ Estudantes de Agronomia. Instituto Federal Minas Gerais (IFMG) campus Bambuí. Bambuí MG.

Leia mais

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? A UNIÃO DOS ELEMENTOS NATURAIS https://www.youtube.com/watch?v=hhrd22fwezs&list=plc294ebed8a38c9f4&index=5 Os seres humanos chamam de natureza: O Solo que é o conjunto

Leia mais

A CULTURA DA GOIABEIRA

A CULTURA DA GOIABEIRA Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz A CULTURA DA GOIABEIRA Prof. Angelo Pedro Jacomino Centro de Origem região tropical da América: sul do México até sul do Brasil

Leia mais

Agroecologia. Agroecossistema

Agroecologia. Agroecossistema Agroecologia Ciência integradora dos princípios agronômicos, ecológicos e sócio-econômicos na compreensão da natureza e funcionamento dos agroecossistemas. Agroecossistema Unidade de estudo da Agroecologia,

Leia mais

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que

3) As afirmativas a seguir referem-se ao processo de especiação (formação de novas espécies). Com relação a esse processo é INCORRETO afirmar que Exercícios Evolução - parte 2 Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: 1) Selecione no capítulo 7 duas características de defesa de plantas. a) DESCREVA cada característica. b) Para cada característica,

Leia mais

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08

Tabela 1. Raiz de mandioca Área colhida e quantidade produzida - Brasil e principais estados Safras 2005/06 a 2007/08 Mandioca outubro de 2008 Safra nacional 2006/07 Na safra brasileira 2006/07 foram plantados 2,425 milhões de hectares e colhidos 26,920 milhões de toneladas - representando um crescimento de 0,87% e de

Leia mais

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR

FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR FORMULÁRIO PADRÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ENSINO INOVADOR Título do Projeto: Fruticultura: Tecnologias para a fruticultura regional. Unidade(s) de aprendizagem ou disciplina de referência: Fruticultura

Leia mais

Geração e Interpretação de Mapas de Produtividade. Laboratório de Agricultura de Precisão II

Geração e Interpretação de Mapas de Produtividade. Laboratório de Agricultura de Precisão II Geração e Interpretação de Mapas de Produtividade Laboratório de Agricultura de Precisão II A implantação de um sistema de Agricultura de Precisão implica em um ciclo fechado de tarefas Os usuários e pesquisadores

Leia mais

n. 9 - setembro - 2007

n. 9 - setembro - 2007 n. 9 - setembro - 2007 ISSN 0103-4413 Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais Av. José Cândido da Silveira, 1.647 - Cidade Nova - 31170-000 Belo Horizonte - MG - site: www.epamig.br - e-mail:

Leia mais

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR 1. DESCRIÇÃO DA PRAGA Eles ocorrem em todas as regiões do Brasil e são divididos em rei, rainha, soldados e operários, cada um com um trabalho a fazer. São insetos sociais, operários

Leia mais

ENSAIOS DE ALGODOEIROS DE FIBRAS COLORIDAS NO VALE DO IUIU 1 INTRODUÇÃO

ENSAIOS DE ALGODOEIROS DE FIBRAS COLORIDAS NO VALE DO IUIU 1 INTRODUÇÃO Página 1376 ENSAIOS DE ALGODOEIROS DE FIBRAS COLORIDAS NO VALE DO IUIU 1 Murilo Barros Pedrosa 1 ; Osório Lima Vasconcelos 3 ; Camilo de Lelis Morello 2 ; Eleusio Curvelo Freire 4 ; Flávio Rodrigo Gandolfi

Leia mais

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A

Palestra: História da Cana-de. de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A Palestra: História da Cana-de de-açúcar no Centro-Oeste Professora: Ana Paula PROJETO: PRODUÇÃO DO AÇÚCAR ORGÂNICO NA JALLES MACHADO S/A ORIGEM DA CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de de-açúcar é uma planta proveniente

Leia mais

PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NO BRASIL

PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NO BRASIL PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NO BRASIL Prof. Dr. Edson Luiz Furtado - FCA/UNESP - Campus de Botucatu Prof. Dr. Carlos F. Wilcken - FCA/UNESP - Campus de Botucatu Coordenadores do

Leia mais

WORKSHOP DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISAS SAFRA 2014/2015

WORKSHOP DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISAS SAFRA 2014/2015 DESAFIOS FITOSSANITÁRIOS NO MANEJO DE LAVOURAS WORKSHOP APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS - FBA Engº Agrº EZELINO CARVALHO INTRODUÇÃO O objetivo desta apresentação é dialogar sobre os problemas fitossanitários

Leia mais

Controle biológico de pragas. Seminário Internacional de Manejo de Pragas da Cana de Açúcar Artur Ferreira Mendonça Filho

Controle biológico de pragas. Seminário Internacional de Manejo de Pragas da Cana de Açúcar Artur Ferreira Mendonça Filho Controle biológico de pragas Seminário Internacional de Manejo de Pragas da Cana de Açúcar Artur Ferreira Mendonça Filho Processo Produtivo Agrícola Tecnologia Plantas Daninhas Manejo físico do solo

Leia mais

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO OUTUBRO DE 2015 CALENDÁRIO AGRÍCOLA - FEIJÃO Safra 1ª - Safra das Águas 2ª - Safra da Seca 3ª - Safra de Inverno Principais Regiões Sul, Sudeste,

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS DA CANA- DE AÇÚCAR NA PRÁTICA Resumo Bruno Pereira Santos 1 ; Profa. Dra. Ana Maria Guidelli Thuler 2 1, 2 Universidade de Uberaba bruno pereira santos 1, bpereiira955@gmail.com

Leia mais

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM

Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Uso da biotecnologia garante US$ 3,6 bilhões à agricultura brasileira, aponta novo estudo da ABRASEM Resultados incluem primeiro ano de cultivo de milho geneticamente modificado, além das já tradicionais

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Cupins subterrâneos Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Os cupins são insetos da ordem Isoptera, também conhecidos por térmitas, siriris ou aleluias. Estes insetos são espécies

Leia mais

O AGRONEGÓCIO DO PALMITO NO BRASIL:

O AGRONEGÓCIO DO PALMITO NO BRASIL: O AGRONEGÓCIO DO PALMITO NO BRASIL: UMA ATUALIZAÇÃO Aníbal Rodrigues - anibal@iapar.br Pesquisador - Área de Sócioeconomia Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, Curitiba - PR 1 Introdução 2 Metodologia

Leia mais

TEMA: Encaminhamento da proposição de PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE UVA

TEMA: Encaminhamento da proposição de PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE UVA Programa para produção e transferência de plantas matrizes de videira de qualidade superior José Fernando da Silva Protas TEMA: Encaminhamento da proposição de PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE PARA A

Leia mais

Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste

Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste Sumário: Novos Desafios do Setor; Programas de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar; Principais Características

Leia mais

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia Bioma Conjunto de vida, vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação, condições

Leia mais

Lista de Recuperação de Geografia 2013

Lista de Recuperação de Geografia 2013 1 Nome: nº 9ºano Manhã Prof: Francisco Castilho Lista de Recuperação de Geografia 2013 Conteúdo da recuperação: Europa: industrialização e agropecuária, economia dos países europeues, Ásia: divisão regional,

Leia mais

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP Autores: Eng.º Agr.º José Alberto Ávila Pires Eng.º Agr.º Wilson José Rosa Departamento Técnico da EMATER-MG Trabalho baseado em: Técnicas

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

AGRICULTURA DE PRECISÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS

AGRICULTURA DE PRECISÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS IX SIMPÓSIO NACIONAL CERRADO BRASÍLIA 12 A 17 DE OUTUBRO DE 2008 AGRICULTURA DE PRECISÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS ANTÔNIO MARCOS COELHO OBJETIVOS : INTRODUÇÃO - CONCEITOS E DEFFINIÇÕES: PRECISÃO NA AGRICULTURA

Leia mais

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil

Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Boletim Goiano de Geografia E-ISSN: 1984-8501 boletimgoianogeo@yahoo.com.br Universidade Federal de Goiás Brasil Figueiredo Lima, Adriana; Gomes Godinho, Rangel Rastreamento da Cadeia Hortifrutigranjeira

Leia mais

Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013

Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013 Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013 Entre janeiro/13 e novembro/13 o Coffea arabica (Arábica) apresentou

Leia mais

DENSIDADE DE SEMEADURA DE CULTIVARES DE MAMONA EM PELOTAS, RS 1

DENSIDADE DE SEMEADURA DE CULTIVARES DE MAMONA EM PELOTAS, RS 1 DENSIDADE DE SEMEADURA DE CULTIVARES DE MAMONA EM PELOTAS, RS 1 Sérgio Delmar dos Anjos e Silva 1, Rogério Ferreira Aires 2, João Guilherme Casagrande Junior 3, Claudia Fernanda Lemons e Silva 4 1 Embrapa

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A BIOMAS DO MUNDO SAVANAS E DESERTOS 2011 Aula VI AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DO PLANETA SAVANAS As savanas podem ser encontradas na África, América do Sul e Austrália sendo

Leia mais

V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012

V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 Produção de mudas e avaliação de características Agronômicas e químicas de mangarito (Xanthossoma

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS ORIENTAÇÕES SOBRE SEGURO, PROAGRO E RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Por: Maria Silvia C. Digiovani, engenheira agrônoma do DTE/FAEP,Tânia Moreira, economista do DTR/FAEP e Pedro Loyola, economista e Coordenador

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 24 A 31 DE MARÇO DE 2014

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 24 A 31 DE MARÇO DE 2014 ANO III / Nº 80 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 24 A 31 DE MARÇO DE 2014 ALERTA PARA O CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO A presença do bicudo foi relatada e identificada

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL ANO III / Nº 70 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 01 A 13 DE JANEIRO DE 2014 Este Relatório apresenta algumas informações negativas para a situação fitossanitária do algodão

Leia mais