Jornadas de Cuidados Continuados Integrados
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- Luiz Eduardo Canela Bennert
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1 2 May 2016 Jornadas de Cuidados Continuados Integrados Para onde caminhamos? Rede de cuidados continuados como estrutura nacional: evolução, atualidade, futuro e Sustentabilidade financeira da rede Ricardo Mestre
2 Agenda 1. RNCCI: Implementação em Portugal 2. Desafios do presente e futuro: 2.1. Contratualização e Governação Clínica na RNCCI 2.2. Financiamento e ganhos em saúde e bem estar 2
3 1. RNCCI: Implementação em Portugal Princípios e valores: - Prestação individualizada e humanizada de cuidados; - Continuidade dos cuidados, mediante a articulação e coordenação em rede; - Equidade no acesso e mobilidade; - Proximidade da prestação dos cuidados (capilaridade das respostas e envolvimento da comunidade). - Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e trabalho em equipa; - Complementaridade na atuação dos diferentes profissionais; Trabalho em equipa e transdisciplinaridade; - Prestação de cuidados pluridimensionais; - Avaliação da situação de dependência do doente e definição de objetivos de funcionalidade e autonomia; - Corresponsabilização da família e/ou cuidadores; - Eficiência e qualidade no serviço prestado. 3
4 2. Desafios do presente e futuro: Contratualização e Governação Clínica na RNCCI Processo de Contratualização de cuidados A contratualização relacional, pressupõe cooperação e continuidade no relacionamento Contribui para dar resposta às necessidades em saúde da população numa lógica de melhoria contínua O financiamento é um fator central de modelação do sistema e do comportamento dos agentes Incentiva comportamentos num quadro de gestão descentralizada, com autonomia e responsabilidade 4
5 2. Desafios do presente e futuro: Contratualização e Governação Clínica na RNCCI Instrumentos do processo de contratualização de cuidados 1. Métodos/Modalidades de Pagamento Sinalizar os incentivos para os prestadores: alinhar os incentivos com o processo global de prestação de cuidados, evitando a introdução de incentivos adversos; 2. Contratação de atividade Contratar o volume e o mix de serviços de acordo com as necessidades da população, aproximando a oferta à procura; 3. Medição da performance Processo, output e resultados. 5
6 2. Desafios do presente e futuro: Contratualização e Governação Clínica na RNCCI Sistemas de classificação de doentes e ajustamento pelo risco - SCD - Agrupar doentes ou episódios de doença - objetivo é tornar compreensíveis as suas semelhanças e diferenças, e permitir que, os que pertençam à mesma classe, sejam tratados de modo semelhante; - Gestão da produção e financiamento de serviços de saúde; - Desenvolvimento de metodologias de case-mix. - Ajustamento pelo Risco - Utilização de informação baseada nos diferentes estados de saúde das populações que podem influenciar as suas necessidades individuais e, consequentemente, os custos previstos resultantes de um nível de utilização esperado; 6
7 Unidades de Pagamento: - O pagamento por diária simples está predominante centrado nas características da oferta; - Não potencia uma melhoria da qualidade dos cuidados prestados, nem tem em conta as características dos doentes tratados; - Não é sensível a possíveis variações de desempenho das unidades prestadoras; - O valor atribuído a cada dia de internamento não acompanha a performance alcançada pelas unidades na evolução do estado de saúde dos seus utentes. Pagamento pela performance (ou desempenho) (complemento de outra unidade de pagamento - orçamento global, produção, capitação, ) 7
8 Em discussão: - Introdução de sistema de classificação de doentes adaptado à RNCCI e sua utilização para ajustamento do pagamento a efetuar às unidades; - Implementar processo de contratualização com as ARS e associar parte do financiamento ao cumprimento de metas de desempenho; - Negociação de objetivos e metas trianuais, ajustadas anualmente; - Adaptar o atual sistema de informação em utilização na RNCCI aos objetivos e indicadores definidos no âmbito do processo de contratualização na RNCCI; - Recolha de informação económico-financeira dos prestadores. 8
9 Medição de Resultados em Cuidados Continuados Integrados Instrumentos de Gestão e áreas a contratualizar Resultados Cuidados Eficazes e Seguros; Centrados no Doente Coordenação e Integração de Cuidados Estrutura Gestão e Staff Ambiente da Prestação IT Resultados Cuidados Eficazes Prevalência úlceras pressão Prevalência Perda de Peso não planeado Incidência de Depressão Cuidados Seguros Incidência de Quedas Incidência de uso de Restrições Físicas Incidência de Polimedicação e erros de Medicação Centrados no Doente % utentes satisfeitos com os cuidados prestados % utentes com Planos definidos e revistos periodicamente Coordenação e Integração de Cuidados Disponibilidade de avaliação de necessidades e plano de cuidados Disponibilidade de equipa multidisciplinar 9
10 Medição de Resultados em Cuidados Continuados Integrados Instrumentos de Gestão e áreas a contratualizar Resultados Cuidados Eficazes e Seguros; Centrados no Doente Coordenação e Integração de Cuidados Estrutura Gestão e Staff Ambiente da Prestação IT Estrutura Gestão e Staff Rácios Mix de qualificação Tempo médio de emprego por tipo de staff e turnover Ambiente da Prestação Tamanho dos quartos Qualidade e Segurança do edifico % prestadores acreditados por ano % prestadores ou instalações que recebem um score total na inspeção IT Disponibilidade de registos eletrónicos, mecanismos de identificação e equipa para monitorizar a coordenação entre prestadores e locais 10
11 Medição de Resultados em Cuidados Continuados Integrados Indicadores CCI - Canada 11
12 - Contratualização entre as ARS e as unidades da RNCCI - matriz de indicadores, organizada em 4 eixos: Eixo nacional: garantir uma abordagem harmonizada a nível nacional e dirigida aos principais objetivos da RNCCI,; Eixo específico para a tipologia: garantir uma abordagem harmonizada a nível nacional e dirigida aos principais objetivos da tipologia específica da RNCCI; Eixo regional: ir ao encontro das prioridades definidas regionalmente; Eixo local: de acordo com necessidades locais que forem identificadas. 12
13 Nome do Indicador Percentagem de utentes admitidos com PII elaborado com a intervenção de pelo menos 4 profissionais de diferentes perfis Percentagem de doentes admitidos co avaliação do risco de quedas Percentagem de utentes assistidos com quedas ocorridas durante o internamento Taxa de incidência de úlceras de pressão nos utentes assistidos na unidade Área do Indicador Plano Individual de Intervenção (PII) Qualidade - Quedas Qualidade - Úlceras de Pressão Percentagem de utentes admitidos com pelo menos 2 registos de IMC Qualidade Percentagem de utentes com IMC normal na admissão, que na alta perderam mais 10% de peso IMC Percentagem de utentes assistidos, com agudização Número médio de agudizações por utente Qualidade - Agudizações Percentagem de utentes assistidos com agudizações superiores a 1 dia Percentagem de utentes com alta, com nota de alta preenchida Continuidade de Cuidados - Percentagem, de utentes com alta para o domicílio Altas 13
14 Nome do Indicador Percentagem de redução dos utentes incapazes e dependentes Percentagem de altas por obtenção dos objetivos terapêuticos Percentagem de redução dos utentes incapazes Percentagem de altas por obtenção dos objetivos terapêuticos Área do Indicador Ganhos de autonomia Continuidade de Cuidados - Altas Ganhos de autonomia Qualidade - Úlceras de Pressão Percentagem de utentes assistidos com avaliação da dor Percentagem de redução de utentes incapazes nas AVD/Locomoção (andar em casa) Avaliação da dor Locomoção 14
15 Ricardo Mestre ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE, IP Parque de Saúde de Lisboa Edifício 16, Avenida do Brasil, LISBOA Portugal Tel Geral (+) Fax (+)
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