Promoção da segurança pública e resolução de conflitos

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1 Promoção da segurança pública e resolução de conflitos Pedro strozenberg Maio de 2012 pedro@iser.org.br

2 premissas O caráter experimental das UPPs propicia poucas entradas para considerações sobre questões de escopo normativo e institucional, assim as práticas é que informam o que são as UPPs. O cenário diversificado e dinâmico oferece o desafio de observar e interpretar o modo pelo qual essas unidades de policiamento atuam e seu impacto na vida cotidiana da favela e da cidade.

3 premissas Uma UPP produz algumas mudanças na vida cotidiana que são percebidas de modo quase imediato. O cessar fogo e a presença policial permanente são dois fatores cujas implicações são sentidas mais rapidamente. O cessar fogo não decorre de acordo pactuado, ele resulta de uma mudança unilateral das instituições policiais do Rio de Janeiro no modo de atuação em determinadas áreas controladas pelas facções de traficantes de drogas. E são muito bem vinda para os moradores destas áreas e para toda a cidade. Estabelece novo parâmetro de relacionamento polícia e favela.

4 premissas Entretanto a presença policial permanente nas favelas produzem impacto mais complexo e contraditório. Por mais arbitrária que a relação dos traficantes com os moradores das favelas possa ser, ela é previsível: as regras são conhecidas e expostas de modo claro, quando descumpridas são reafirmadas através da expiação. Os moradores sabem, em geral, como devem se comportar para não serem importunados pelos traficantes. A ação policial, de modo paradoxal, é opaca e imprevisível para os moradores das favelas. Ainda que não se torne totalmente equacionada para a população moradora das favelas, a presença policial com a instalação das UPPs é mais previsível e com isso permite reduzir o medo que permeia esta relação.

5 premissas A presença da segurança permite a participação de diversos atores como interventores sociais e produz impactos sobre o associativismo local nas favelas que passam a ter UPPs. As instâncias associativas locais ganham novos interlocutores e lugares privilegiados de articulação alterando as relações típicas que envolvem as associações de moradores. Facilmente esta reconfiguração das relações institucionais faz com que o comando das UPPs seja percebido como uma instância que concentra o poder e legitimidade com as instâncias associativas.

6 premissas O temor da retaliação por parte dos traficantes remanescentes se ancora não somente na propagação de rumores, mas nas expectativas de que a UPP não seja capaz de garantir a segurança das pessoas e, principalmente, de que ela não cumpra a promessa de vir para ficar. São muitas as biografias de moradores de favelas que acumulam histórias sobre morte e dor decorrentes do conflito armado entre policiais e traficantes de drogas. È raro encontrar alguém que não tenha perdido um parente, amigo ou conhecido por morte violenta associada aos confrontos em áreas de favela, por isso há que se reconhecer o receio justificado.

7 premissas A presença da UPPsocial, reconhecida positivamente pelas instituições e moradores engajados, sofre com a dificuldade em oferecer respostas na velocidade necessária e desejada pela população. Seu desafio é ao mesmo tempo sensibilizar e mobilizar as instancias oficiais a realizar um trabalho conjunto, e superar a desconfiança das muitas promessas historicamente feitas pelos poderes públicos.

8 premissas Abrangendo uma temática muito ampla e de fôlego as atividades relacionadas a UPPsocial se deparam com a baixa cultura do dialogo sobre as políticas publicas, das políticas pré moldadas e o desejo da transformação do argumento reivindicativo em um processo participativo de gestão pública. E isso tudo dentro do desafio da escala.

9 transição No Rio de Janeiro ainda não experimentamos a possibilidade de lidar com processos de resolução de conflitos sem a força do tráfico presente por tanto tempo e com tamanha aceitação geral.

10 transição Se destacam nestas áreas o auto nível de discricionariedade. O acionamento da lei não é prática reconhecida por nenhum dos atores presentes no território. A ausência de mecanismos de pactuação das ações e de controle torna esse problema mais grave. Na prática, o policial da UPP tem muito poder em suas mãos, sendo o comandante a única instância de contenção.

11 transição A ausência das instancias do mundo jurídico reforça a possibilidade do avanço de uma cultura de mediação, mas ao mesmo tempo relega a esta a única saída disponível para esta população. Reduzindo o caráter amplo e plural necessário para criar esta prática.

12 transição No campo civil indica também suas fragilidades. A baixa representatividade das associações comunitárias e a reduzida oferta de redes de solidariedade e serviços limitam a capacidade da atividade de mediação, restringindo a um espaço de negociação entre as partes, sem o apoio externo complementar e fundamental.

13 transição Alguns pontos de nó: bailes funk - muitos não querem. juventude quer. ação simbólica. atividade identificada com tráfico. muitos policiais gostam. vencer ou perder. regulamentação ultrapassada moto taxi - invenção da favela. beneficio e aceitação da coletividade. falta de regulação. identificação com o tráfico violência contra a mulher - dificuldade de encaminhamento, dúvida sobre melhor solução, distancia da policia civil, machismo

14 transição Germinar a cultura do dialogo é fundamental avançarmos em três dimensões. Fortalecimento de espaços associativos Aumento de graus de confiança dos atores locais Monitoramento das atividades

15 complicadores A liderança deste processo pela polícia tem prazo de validade. a polícia precisa dedicar uma forte atenção para a própria estrutura policial e as condições de trabalho dos policiais. Valorizar a cultura da polícia de proximidade. O poder executivo deve ser capaz de constituir uma fala comum e com capacidade de estabelecimento de acordos e compromissos, que transmitam segurança e confiança nos moradores destas áreas.

16 potencialidades Sentimento e desejo de estabilidade Cultura de Flexibilidade Alta visibilidade cenário em transição Alto investimento público Mobilização da sociedade civil e agencias do estado

17 Iniciativas a serem acompanhadas Mediação policial parceria entre o Tribunal de Justiça do RJ capacitando policiais das UPPs para atuarem como mediadores nas suas áreas. Projeto Justiça Comunitária iniciativa a ser lançada no próximo mês em 4 favelas com UPP, pela Secretaria de DH do Estado, com o Iser, com foco na mediação interpessoal.

18 Promoção da segurança pública e resolução de conflitos Pedro strozenberg Maio de 2012 pedro@iser.org.br

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