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1 Secretaria Geral do Ministério da Justiça Estudo preliminar de identificação de oportunidades de eficiência energética no edifício da Secretaria Geral do Ministério da Justiça Fevereiro de 2016 Versão 1.2

2 Equipa Técnico-Científica: Professor Carlos Augusto Santos Silva Eng. Ricardo Gomes 2 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

3 Sumário Executivo Este documento apresenta um estudo preliminar para a identificação de medidas de eficiência energética no edifício da Secretaria Geral do Ministério da Justiça (SGMJ), resultante de uma colaboração institucional entre o centro de investigação Centro de Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico (IN+/IST) e a SGMJ. O estudo foi iniciado em Junho de 2015 e concluído em Novembro de Os objectivos da colaboração foram os seguintes: - Permitir ao grupo de investigação IN+/IST ter acesso a dados de consumo e de funcionamento de um edifício público antigo para o desenvolvimento e validação de um modelo de estimação de consumos de edifícios em cidades; - Permitir à SGMJ ter uma visão inicial das oportunidades existentes para a implementação de medidas de eficiência energética, tirando partido dos mecanismos à disposição da administração pública. O estudo não tem uma natureza comercial, e por isso não substitui estudos detalhados de caracterização dos consumos do edifício para efeitos de identificação e implementação de medidas de eficiência energética que permitam tirar partido das oportunidades identificadas neste estudo ou de outra natureza. O estudo apresenta a caracterização do edifício e dos seus consumos de energia (electricidade) com desagregação mensal e horária, que permitiu consolidar um modelo do consumo do edifício por serviços de energia. Com base na caracterização do consumo, são identificadas potenciais oportunidades de eficiência energética e é feita uma estimativa preliminar das potenciais poupanças. Desta análise resulta que a implementação de medidas de eficiência energética relativas à correcção de energia reactiva, dos sistemas de iluminação e do processo de limpeza poderiam introduzir poupanças energéticas no edifício. O estudo descreve ainda a implementação de uma acção de formação aos utilizadores do edifício da SGMJ e é feita uma análise ao impacto observado desta acção de formação em particular. Daqui resulta que a redução de consumos verificados em meados de Setembro, Outubro e Novembro até meados de Dezembro, não parecem estar directamente relacionadas com o clima menos rigoroso observado neste outono, mas poderão estar relacionadas em parte pela acção de formação. Contudo, a redução de actividade dos serviços directos do ministro da Justiça durante o período que mediou as eleições e a formação do governo actual parece ter tido um impacto significativo. Os autores do estudo gostariam ainda de agradecer ao Sr. Secretário-Geral do Ministério da Justiça, Dr. Carlos José de Sousa Mendes, pela ideia original e apoio institucional, bem como à sua equipa da SGMJ que colaborou no estudo, em particular à Dra. Graça Pombeiro pela sua coordenação e organização. Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 3

4 Índice Sumário Executivo... 3 Índice Descrição do Edifício da Secretaria Geral do Ministério da Justiça Caracterização dos consumos de energia Análise mensal Análise diária Caracterização dos serviços de energia Inventário dos equipamentos para os diferentes serviços de energia Gabinetes Outros espaços Corredores interiores Escadas Estimativa da distribuição dos serviços de energia Verão Inverno Influência da climatização no consumo Evolução da temperatura Análise por Graus-Dias de Aquecimento Análise por Graus-Dias de Arrefecimento Conclusão Oportunidades de eficiência energética Correcção da potência reativa Iluminação das escadas Iluminação dos corredores Iluminação dos gabinetes Limpeza Acção de formação sobre energia e boas práticas de utilização de energia Acção de formação Redução do consumo de iluminação nos gabinetes Redução do consumo associado ao consumo de ar-condicionado Outras medidas Avaliação do impacto da alteração de comportamentos Conclusões e Agradecimentos Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

5 1 Descrição do Edifício da Secretaria Geral do Ministério da Justiça A Secretaria Geral do Ministério da Justiça localiza-se na Praça do Comércio, entre a Rua do Ouro e a Rua Augusta. FIGURA 1 VISTA DO EDIFÍCIO DA SGMJ É um edifício de 4 pisos do século XVIII, com um tipo de construção e arquitectura designados usualmente por pombalino. A SGMJ funciona nos pisos 0, 2 e 3, sendo o piso 1 ocupado pelos Membros do Governo - atualmente, Ministra da Justiça, Secretária de Estado Adjunta e Secretária de Estado da Justiça - e respetivos gabinetes e serviços de apoio. FIGURA 2 PLANTA DO PISO 2 No total, a área útil do edifício é de aproximadamente 2500m 2, sendo que trabalham diariamente no edifício perto de 130 pessoas. Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 5

6 2 Caracterização dos consumos de energia 2.1 Análise mensal Para a análise mensal dos consumos de energia, foram analisadas as faturas mensais de 2013 e 2014 e os dados de consumo reais fornecidos pela EDP Distribuição de 15 em 15 m para o ano de Os consumos mensais de energia activa estão representados na Figura 3. Como se pode observar, os consumos de energia mensal variam entre os 18 MWh e os 28 MWh, dependendo da estação do ano. Em geral, os meses de Verão e Inverno são os meses com maior consumo e os meses de meia-estação (abril, maio, setembro e outubro) os de menor consumo. Assim, é possível concluir que a climatização tem um peso significativo no consumo energético, sendo que as diferenças observadas para meses homólogos de anos distintos terá a ver com as diferenças climatéricas entre os diversos anos. FIGURA 3 CONSUMO MENSAL DE ENERGIA ACTIVA Os consumos mensais de energia reactiva estão representados na Figura 4. O que se pode observar e que de 2013 para 2014 houve um aumento da energia reactiva consumida e que em 2015, a energia reactiva faturada é muito superior aos anos anteriores, sem que tenha sido identificada nenhuma alteração significativa aos sistemas que justifique esta alteração. Desta análise resulta que há potencial para implementar medidas de correcção da energia reactiva. 6 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

7 0:15 1:00 1:45 2:30 3:15 4:00 4:45 5:30 6:15 7:00 7:45 8:30 9:15 10:00 10:45 11:30 12:15 13:00 13:45 14:30 15:15 16:00 16:45 17:30 18:15 19:00 19:45 20:30 21:15 22:00 22:45 23:30 kw 2.2 Análise diária FIGURA 4 CONSUMO MENSAL DE ENERGIA REACTIVA Os consumos diários foram obtidos através da plataforma disponibilizada pela EDP Distribuição para os clientes de média tensão. Foram escolhidos dois dias representativos de dias de Inverno (3ª semana de janeiro) e meses de Verão (3ª semana de junho). Os diagramas estão representados na Figura Consumo diário Inverno (I) e Verão (V) ª F (V) Sáb (V) Dom (V) 4ª F (I) Sáb (I) Dom (I) FIGURA 5 CONSUMO DIÁRIO DE ENERGIA ACTIVA EM DIAS REPRESENTATIVOS DE INVERNO (I) E VERÃO (V) Da análise da figura, pode-se observar que o consumo em vazio tem um valor médio de 12 kw. Este valor é observado durante toda a noite, e durante todos os domingos. Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 7

8 Aos sábados, observam-se dois tipos de padrão: os dias sem actividade e semelhantes ao domingo, conforme os casos apresentados na Figura 5, ou sábados com actividade reduzida durante o dia. Em qualquer dos casos, existe sempre um período inicial entre as 5H30 e as 10H, que consiste na actividade associada à limpeza diária do edifício. Observa-se também que o pico de consumo é atingido no Inverno antes de almoço e no Verão durante a tarde. Estes picos são consistentes com as necessidades de climatização do edifício maioritariamente orientado a sul. No Inverno, os ganhos solares a partir do meio-dia permitem reduzir as necessidades de aquecimento, enquanto no Verão, os ganhos solares a partir do meio-dia aumentam as necessidades de arrefecimento. 8 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

9 3 Caracterização dos serviços de energia Para a caracterização dos serviços de energia do edifício, foi feito um inventário dos equipamentos existentes e dos horários de funcionamento, cm base em elementos recolhidos pela SGMJ e por uma visita ao local. 3.1 Inventário dos equipamentos para os diferentes serviços de energia Gabinetes Existem cerca de 60 gabinetes na SGMJ (não inclui os gabinetes do 1ª piso referentes ao Gabinete de apoio ao Ministro da Justiça). Em geral, cada gabinete tem 4 luminárias duplas de lâmpadas fluorescentes tubulares de 36W. As luminárias estão em geral seccionadas em duas partes, com comando manual através de interruptores duplos. Em geral, cada gabinete tem uma unidade independente de ar condicionado do tipo split. Em média, os gabinetes ocupados dividem-se em dois grupos: gabinetes com 3 a 4 trabalhadores (mais comuns no piso 0) e gabinetes de 2 ou 1 pessoa. Cada funcionário tem em geral o seu computador pessoal num total de 82 (incluindo monitor). Em geral os PCs são desligados ao final do dia Outros espaços Para além de sanitários masculinos e femininos em cada piso, existem em cada piso pelo menos duas salas com fotocopiadores multifunções (num total de 10) e armários do tipo bastidor/switch (num total de 9) que gere as ligações de rede. As salas com estes equipamentos têm uma unidade individual de climatização para controlo de temperatura. Existem ainda 21 impressoras. Existem ainda 2 elevadores por piso Corredores interiores Os corredores interiores são constituídos por luminárias quádruplas de lâmpadas fluorescentes tubulares de 18 W, comandadas manualmente por um interruptor duplo, que permite ligar apenas metade da iluminação do interior. Como as portas dos gabinetes não têm elementos translúcidos, os corredores não recebem qualquer tipo de iluminação natural Escadas As duas escadas de acesso aos vários pisos têm luminárias de 58 W por piso com controlo manual por interruptor. Têm uma clarabóia que permitem que as escadas recebam alguma iluminação natural sobretudo no acesso ao último piso. 3.2 Estimativa da distribuição dos serviços de energia Verão Da análise do inventário de equipamentos, da observação de utilização e inquéritos aos funcionários realizados de forma aleatória, foi possível estimar a distribuição de consumo por serviço de energia Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 9

10 ao longo de um dia, representado na Figura 6 de forma percentual e na Figura 7 de forma absoluta com resolução horária. FIGURA 6 DISTRIBUIÇÃO RELATIVA DO CONSUMO ENTRE OS DIVERSOS SERVIÇOS DE ENERGIA (VERÃO) FIGURA 7 DISTRIBUIÇÃO ABSOLUTA DO CONSUMO ENTRE OS DIVERSOS SERVIÇOS DE ENERGIA AO LONGO DO DIA (VERÃO) 10 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

11 3.2.2 Inverno FIGURA 8 DISTRIBUIÇÃO RELATIVA DO CONSUMO ENTRE OS DIVERSOS SERVIÇOS DE ENERGIA (INVERNO) FIGURA 9 DISTRIBUIÇÃO ABSOLUTA DO CONSUMO ENTRE OS DIVERSOS SERVIÇOS DE ENERGIA AO LONGO DO DIA (INVERNO) Os valores apresentados são compatíveis com o perfil observado, sendo que tanto o serviço de ar condicionado como o de iluminação dos gabinetes poderão variar ao longo do dia. Em particular, relativamente ao perfil de verão, é expectável que os ganhos solares térmicos no verão façam aumentar o serviço de arrefecimento durante a tarde. Já no inverno, pelo mesmo motivo, é expectável que se faça reduzir o serviço de aquecimento durante o período da tarde. Devido ao tipo de construção de pedra, com grande inércia térmica, é também expectável que as necessidades de aquecimento sejam superiores às necessidades de arrefecimento, sobretudo nos gabinetes virados a norte e mesmo nas fachadas oeste, por efeitos de sombreamento. Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 11

12 3.3 Influência da climatização no consumo Nesta secção, é analisado com maior detalhe o impacto da climatização nos consumos, em particular no período de Setembro, Outubro e Novembro de 2015 pelo facto de: como observado na Figura 3, de os consumos terem sido significativamente mais baixos que os meses homólogos de 2013 e 2014; e por serem também os meses onde ocorreu uma acção de formação na área da eficiência energética Evolução da temperatura Na Figura 10, é apresentada a evolução da temperatura máxima, média e mínimas diárias ao longo dos meses de Setembro, Outubro e Novembro de No mês de Setembro verificam-se ainda vários dias com temperaturas máximas superiores a 25 C. Em Novembro, verificou-se alguns dias com temperaturas mínimas abaixo dos 15 C. FIGURA 10 EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA MÁXIMA, MÍNIMA E MÉDIA Dado o impacto da climatização no consumo em geral, foi analisado a relação entre os graus dias de aquecimento e arrefecimento observados nestes períodos, de forma a avaliar se a redução do consumo poderá ter sido motivado pelas menores necessidades de climatização no ano de Análise por Graus-Dias de Aquecimento Na Figura 11, é apresentada a relação entre o consumo nos meses de inverno e uma medida das necessidades de aquecimento Graus Dias de Aquecimento (base 15,5 C) 1. Como se pode observar em geral o consumo aumento com o aumento das necessidades de aquecimento. 1 Os graus dias de aquecimento medem qualitativamente as necessidades de aquecimento com base no soma das diferenças de temperaturas médias diárias dos dias em que a temperatura exterior esteve abaixo do valor de 15,5 C 12 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

13 FIGURA 11 CONSUMO MENSAL DE ENERGIA ACTIVA EM FUNÇÃO DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO Assim, pode-se observar na Figura 11 que o mês de Novembro de 2015 apresentou um consumo significativamente inferior ao que seria expectável para o número de graus dias observados e equivalentes por exemplo aos observados em 2014, como se pode observar na Tabela 1. O mesmo efeito é observável em Outubro de 2015, já que consumo foi também mais baixo que o observado em Outubro de 2013 e TABELA 1 - COMPARAÇÃO DE GRAUS DIAS DE AQUECIMENTO E CONSUMOS DE ENERGIA ACTIVA Out 2013 Out 2014 Out 2015 Nov 2013 Nov 2014 Nov 2015 GD Consumo (kwh) Análise por Graus-Dias de Arrefecimento Relativamente às necessidades de arrefecimento, o método dos graus dias de arrefecimento não é em geral um estimador utilizado em Portugal. Ainda assim, fez-se uma comparação com a base de 25 C, representada na Figura 12. Aqui nota-se, ainda que de forma menos sistemática para os anos de 2013 e mesmo 2015 alguma correlação entre os graus dias de arrefecimento e o consumo. Para o ano de 2014, dada a falta de dados referentes a 2014 e a existência de menor número de graus dias de arrefecimento, não se observa esta correlação. Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 13

14 FIGURA 12 CONSUMO MENSAL DE ENERGIA ACTIVA EM FUNÇÃ O DAS NECESSIDADES DE AQUECIMENTO Na Tabela 2, faz-se também uma análise mais fina para as necessidades de arrefecimento em Setembro e Outubro para verificar se as diferenças climatéricas justificam a redução de consumo. Em Setembro, as necessidades de arrefecimento foram semelhantes em 2014 e Em Outubro, houve algumas necessidades de arrefecimento em 2014 que não foram observadas em 2015 que podem justificar um consumo ligeiramente superior. TABELA 2 - COMPARAÇÃO DE GRAUS DIAS DE ARREFECIMENTO E CONSUMOS DE ENERGIA ACTIVA Set 2013 Set 2014 Set 2015 Out 2013 Out 2014 Out 2015 GD Consumo (kwh) Conclusão Assim, de forma geral, pode-se concluir que as reduções de consumo observadas em Setembro, Outubro e Novembro não deverão estar correlacionadas com as condições climatéricas visto que para as mesmas condições observadas em anos anteriores, os consumos de energia foram maiores. 14 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

15 4 Oportunidades de eficiência energética Com base na auditoria realizada em Junho e com base no modelo desenvolvido e validado pelo IN+, foram identificadas algumas oportunidades de implementação de medidas de eficiência energética descritas nas secções seguintes. Das medidas apresentadas estima-se que há potencial para reduzir o consumo de energia em pelo menos 10%. 4.1 Medidas identificadas Correcção da potência reativa Pelo exposto na secção 2.1, o consumo de energia reactiva é muito significativo, em particular desde o início de No final de 2014, a componente de energia reactiva representava já 8% da fatura total de energia, valor esse que deve ser superior em Assim, e dado que em geral este tipo de medidas de eficiência energética apresenta períodos de retorno muito reduzidos (em geral inferiores a um ano), recomenda-se com a máxima prioridade que seja implementada a seguinte medida: 1. Instalação de um sistema de correcção de energia reactiva Iluminação das escadas Pelo exposto nas secções e 3.2, recomenda-se que o sistema de iluminação das escadas de acesso seja alterado de forma a reduzir o consumo fixo observado. Assim, recomenda-se duas opções que podem ser aplicadas cumulativamente: 2. Instalação de detetores de passagem temporizados em cada piso 3. Substituição das lâmpadas e/ou luminárias por lâmpadas de tecnologia LED O potencial de poupança destas medidas, de acordo com o modelo desenvolvido, poderá ser de pelo menos 1% do consumo total de energia do edifício, considerando de forma conservativa que o consumo seria reduzido pelo menos para metade Iluminação dos corredores Visto que os corredores só podem ser iluminados por forma artificial, recomenda-se que o sistema de iluminação dos corredores seja alterado de uma das seguintes formas: 4. Desligar 2 das 4 lâmpadas em cada luminária 5. Substituição das luminárias por luminárias de LED O potencial de poupança destas medidas, de acordo com o modelo desenvolvido, poderá ser de pelo menos 1,5% do consumo total de energia do edifício, considerando de forma conservativa que o consumo seria reduzido pelo menos para metade Iluminação dos gabinetes Para os gabinetes, tendo em conta a distribuição das luminárias face à distribuição dos postos de trabalho e localização das janelas, são sugeridas as seguintes medidas: Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 15

16 6. Aquisição de candeeiros individuais a LED para iluminação do posto de trabalho 7. Desligar uma das lâmpadas de todas as luminárias duplas 8. Implementar uma política de aquisição de lâmpadas LED ou ECO-Tubo para substituição progressiva das lâmpadas em fim de vida O potencial de poupança destas medidas, de acordo com o modelo desenvolvido, poderá ser de pelo menos 3% do consumo total de energia do edifício, considerando de forma conservativa que o consumo seria reduzido pelo menos para metade (4%) e considerando ainda que a adição de candeeiros LED individuais iriam representam 25% do consumo da iluminação actual dos gabinetes Organização dos espaços Ainda para os gabinetes, e de forma a tirar melhor partido da iluminação natural e da iluminação artificial, sugere-se a seguinte medida: 9. Promover reorganização dos espaços de trabalho de forma a tirar partido da iluminação natural e artificial O objectivo é evitar por exemplo a colocação de secretárias com costas ou frentes voltadas directamente para as janelas ou promover a colocação das secretárias em zonas onde a iluminação artificial é melhor. Esta medida deve ter em conta os resultados da auditoria realizada sobre as condições de iluminação nos postos de trabalho Limpeza Dado o impacto que as operações de limpeza têm no consumo global (9 a 10%) sugerem-se as seguintes medidas: 10. Eliminação da limpeza ao sábado (ou pelo menos a restrição da limpeza às operações mais essenciais como a limpeza de sanitários e copas) 11. Alteração das rotinas de limpeza, eventualmente reduzindo as operações com recurso a equipamentos de grande potências (aspiradores, etc.) a 2ª,4ª e 6ª. 12. Formação do pessoal de limpeza O potencial de poupança destas medidas, de acordo com o modelo desenvolvido, poderá ser de pelo menos 4% (2% relativos à eliminação da limpeza ao sábado e os restantes para a passagem a limpeza mais reduzida às 3ªs e 5ªs) Envolvimento de outros serviços do MJ De forma a disseminar os resultados do projecto pela organização, sugere-se ainda: 13. Sessões de apresentação dos resultados do Relatório e de sensibilização para questões da eficiência energética. 4.2 Proposta de calendarização Para a implementação deste conjunto de medidas, sugere-se em seguida uma calendarização meramente indicativa. A calendarização e a implementação das medidas é da total responsabilidade dos serviços da SGMJ. 16 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

17 PROPOSTA DE CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS DO RELATÓRIO_EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MEDIDAS MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 1 Correcção da potência reativa Instalação de um sistema de correcção de energia reactiva. 2 3 Iluminação das escadas Instalação de detetores de passagem temporizados em cada piso Substituição das lâmpadas e/ou luminárias por lâmpadas de tecnologia LED 4 5 Iluminação dos corredores Desligar 2 das 4 lâmpadas em cada luminária Substituição das luminárias por luminárias de LED Iluminação dos gabinetes Aquisição de candeeiros individuais a LED para iluminação do posto de trabalho Desligar uma das lâmpadas de todas as luminárias duplas Implementar uma política de aquisição de lâmpadas LED ou ECO-Tubo para substituição progressiva das lâmpadas em fim de vida 9 Organização e arranjo de espaços Promover reorganização dos espaços de trabalho de forma a tirar partido da iluminação n Limpeza Eliminação da limpeza ao sábado (ou pelo menos a restrição da limpeza às operações mais essenciais como a limpeza de sanitários e copas) Alteração das rotinas de limpeza, eventualmente reduzindo as operações com recurso a equipamentos de grande potências (aspiradores, etc.) a 2ª,4ª e 6ª. Formação do pessoal de limpeza 13 Envolvimento dos serviços do MJ Sessões de apresentação dos resultados do Relatório e de sensibilização para questões da eficiência energética.

18 5 Acção de formação sobre energia e boas práticas de utilização de energia 5.1 Acção de formação Foi ainda sugerido em Julho a realização de uma acção de formação a realizar em Setembro junto de todos os colaboradores da SGMJ, com os seguintes objectivos: 1. Informação genérica sobre o consumo no edifício; 2. Informação geral sobre os custos de energia, os termos do tarifário, quer no edifício, quer nas suas residências; 3. Sugestão de alterações de comportamento na gestão da energia nos gabinetes; A acção de formação abrangeu sensivelmente 80 colaboradores da SGMJ (em duas sessões de 40 colaboradores cada, uma de manhã e outra de tarde), no dia 18 de Setembro de Redução do consumo de iluminação nos gabinetes Foi sugerido aos colaboradores a implementação das seguintes acções: Tirar partido da luz natural, em particular pela utilização do controlo parcial da iluminação, ligando sempre que possível apenas a metade mais afastada da janela : o entre as 8 e as 12 nos gabinetes da fachada sul; o entre as 14 e as 18 nos gabinetes da fachada este; Desligar sempre que não está ninguém no gabinete; Colocar sempre que possível secretárias debaixo das luminárias; Evitar colocar ecrãs de frente para as janelas (devem estar perpendiculares) Redução do consumo associado ao consumo de ar-condicionado Foi sugerido aos colaboradores a implementação das seguintes acções: Regular correctamente a temperatura de controlo dos equipamentos para: o Temperatura de inverno de 20 C; o Temperatura de verão de 24 C; Evitar utilizar o equipamento entre as 10 e as 12 (período de ponta), em particular no inverno; Tirar partido da radiação solar no inverno, em particular nos gabinetes da fachada sul; Evitar entrada de radiação solar no verão, em particular nos gabinetes da fachada sul Outras medidas Foi ainda sugerida a implementação da medida 4 (desligar metade das lâmpadas dos corredores) aos serviços de manutenção da SGMJ. 5.2 Avaliação do impacto da alteração de comportamentos Como se concluiu na secção 3.3, no ano de 2015 tem-se observado um consumo inferior nos meses de Setembro, Outubro e Novembro que não parecem ser explicados pela influência do clima, em 18 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

19 14/set 15/set 16/set 17/set 18/set 19/set 20/set 21/set 22/set 23/set 24/set 25/set 26/set 27/set 28/set 29/set 30/set 01/out 02/out CONUMO (kwh) TEMP MÁX ( C) 0:15 1:15 2:15 3:15 4:15 5:15 6:15 7:15 8:15 9:15 10:15 11:15 12:15 13:15 14:15 15:15 16:15 17:15 18:15 19:15 20:15 21:15 22:15 23:15 kw particular pelo facto de em Outubro de 2014 e Novembro de 2014 se terem observado condições equivalentes às observadas em Na Figura 13 é representada a evolução horária do consumo no dia antes da acção de formação e nos dias de semana seguintes. Pode-se observar que o dia 18 de Setembro foi o dia que apresentou menor consumo, em particular no período da manhã. Isso poderá ter a ver com o facto de durante o período da manhã (entre as 10 e as 12) e o período da tarde (entre as 14 e as 16) terem ocorrido as acções de formação com os colaboradores da SGMJ Evolução horária 17/set 18/set 21/set 22/set FIGURA 13 AVALIAÇÃO DO CONSUMO NO PERÍODO PRÉ E PÓS FORMAÇÃO Na Figura 14, pode-se observar que o dia 18 de Setembro foi o dia que apresentou menor consumo no período que mediou uma semana antes da acção de formação e as duas semanas seguintes (foram excluídos desta análise os fins de semana). Neste gráfico é indicada a temperatura máxima atingida e mais uma vez, a evolução do consumo não parece estar relacionada com a evolução da temperatura. Evolução do consumo e da temperatura DIA Consumo Temp Max FIGURA 14 AVALIAÇÃO DO CONSUMO NO PERÍODO PRÉ E PÓS FORMAÇÃO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 19

20 Assim, conclui-se que a acção de formação não parece ter tido um impacto imediato no consumo, ainda que nos dias 22 e 23 tenha havido um consumo menor do que o geral para o mesmo período (uma redução de 4,7%. Ainda assim, e para explicar a redução do consumo observada em Outubro e Novembro, analisou-se a evolução do consumo semanal ao longo de setembro, Outubro e Novembro, representada na Figura 15. FIGURA 15 AVALIAÇÃO DO CONSUMO NO PERÍODO SETEMBRO A MEADOS DE DEZEMBRO Pode-se observar na Figura 15 uma redução a partir da terceira semana de setembro (semana onde ocorreu a formação), com uma redução de 7%, que foi mais acentuada na quarta semana de Outubro e na terceira semana de Novembro, com reduções de quase 20%. Em dezembro, o consumo aumentou para níveis semelhantes à terceira semana de Setembro. Desta análise, podem ser avançados dois factores explicativos para a redução do consumo: A adopção de alguma das medidas sugeridas durante a acção de formação (quer por pare dos colaboradores, quer por parte da equipa de manutenção); O impacto do processo eleitoral na actividade dos serviços de apoio directo ao Ministro da Justiça. As eleições que ocorreram no início do mês de Outubro, originaram alguma indefinição política durante os meses de Outubro e Novembro na formação dos novos governos, sendo que a actividade directa do ministério, localizado no piso 1, possa eventualmente ter sido mais reduzida. Contudo, já após a entrada em funções do actual governo (no final de novembro) observou-se um aumento do consumo para níveis equivalentes ao da semana anterior às eleições Assim, conclui-se que a acção de formação e/ou as medidas que foram implementadas após a sua realização parecem ter tido algum impacto no período de tempo em análise (sensivelmente 4%) e que as quebras de consumo mais acentuadas registadas em Outubro e Novembro (até 15%) poderão ser explicada pela menor ocupação dos serviços directamente ligados ao Ministro da Justiça. 20 Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça

21 6 Conclusões e Agradecimentos A realização deste estudo permitiu ao grupo de investigação do IN+/IST desenvolver e validar um modelo de estimação de consumos para edifícios públicos históricos, que poderá ser utilizado para a análise preliminar do impacto de medidas de eficiência energética por serviço de energia. Em particular, foram identificadas potenciais oportunidades de eficiência energética e uma estimativa preliminar das potenciais poupanças. Desta análise resultou que a implementação de medidas de eficiência energética relativas à correcção de energia reactiva, dos sistemas de iluminação e do processo de limpeza poderiam introduzir poupanças energéticas no edifício. O estudo descreve ainda a implementação de uma acção de formação aos utilizadores do edifício da SGMJ e é feita uma análise ao impacto observado desta acção de formação em particular. Daqui resulta que a redução de consumos verificados em meados de Setembro, Outubro e Novembro até meados de Dezembro, não parecem estar directamente relacionadas com o clima menos rigoroso observado neste outono, mas poderão estar relacionadas em parte pela acção de formação. Contudo, a redução de actividade dos serviços directos do ministro da Justiça durante o período que mediou as eleições e a formação do governo actual parece ter tido um impacto significativo. Os autores do estudo gostariam ainda de agradecer ao Sr. Secretário-Geral do Ministério da Justiça, Dr. Carlos José de Sousa Mendes, pela ideia original e apoio institucional, bem como à sua equipa da SGMJ que colaborou no estudo, em particular à Dra. Graça Pombeiro pela sua coordenação e organização. Estudo preliminar de eficiência energética na Secretaria Geral do Ministério da Justiça 21

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