Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de 2004

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1 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de 2004 Setembro/2004

2 Conselho do IEDI Abraham Kasinski Sócio Emérito Amarílio Proença de Macêdo Andrea Matarazzo Antonio Marcos Moraes Barros Benjamin Steinbruch Carlos Antônio Tilkian Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Carlos Mariani Bittencourt Carlos Pires Oliveira Dias Claudio Bardella Daniel Feffer Décio da Silva Eugênio Emílio Staub Flávio Gurgel Rocha Francisco Amaury Olsen Guilherme Peirão Leal Hugo Miguel Etchenique Ivo Rosset Ivoncy Brochmann Ioschpe Presidente do Conselho Jacks Rabinovich Jorge Gerdau Johannpeter José Roberto Ermírio de Moraes Josué Christiano Gomes da Silva Diretor Geral Lirio Albino Parisotto Luiz Alberto Garcia Marcelo Bahia Odebrecht Mário Milani Miguel Abuhab Nildemar Secches Olavo Monteiro de Carvalho Paulo Guilherme Aguiar Cunha Paulo Setúbal Pedro Eberhardt Pedro Franco Piva Pedro Grendene Bartelle Rinaldo Campos Soares Robert Max Mangels Roberto Caiuby Vidigal Roberto de Rezende Barbosa Rogério Pinto Coelho Amato Salo Davi Seibel Sérgio Haberfeld Thomas Bier Herrmann Victório Carlos De Marchi Paulo Diederichsen Villares Membro Colaborador Paulo Francini Membro Colaborador Julio Sergio Gomes de Almeida Diretor-Executivo

3 Estimativa da Carga Tributária No Primeiro Semestre de Sumário Uma estimativa preliminar sugere ter havido uma elevação da carga dos principais impostos e contribuições federais e estaduais cobrados no país no primeiro semestre de 2004 em relação a igual período do ano anterior. Gráfico 1 Carga Tributária Semestral (% PIB) Carga Tributária Semestral (R$ bi jun/04 - IPCA) 32,33 23,39 30,84 22,06 262,8 190,0 240,2 171,8 8,94 8,78 72,7 68, Total Federal Estadual Total Federal Estadual Fonte: Tabelas 1 e 4. A estimativa não compreende todas as fontes de arrecadação computados no cálculo da carga tributária, baseado nas contas nacionais por exemplo, não são computados as receitas municipais, nem outros tributos estaduais e federais, por falta de divulgação mensal das informações. Porém, o agregado aqui considerado é relevante, pois responde por mais de 80% das receitas computadas na carga global. De janeiro a junho de 2004, a União e os estados arrecadaram com seus principais tributos o equivalente a 32,33% do PIB contra 30,84% do PIB apurados no mesmo período do ano anterior. Houve, portanto, segundo esta estimativa, um aumento da carga tributária equivalente a 1,5 ponto percentual do PIB. Em termos reais, a arrecadação dos impostos e contribuições aqui estimados passou de R$ 240,2 bilhões para R$ 262,8 bilhões (em valores constantes a preços - IPCA - de junho de 1 O presente estudo foi realizado pelos economistas José Roberto R. Afonso e Erika Amorim Araújo. Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

4 2004), entre o primeiro semestre de 2003 e o mesmo semestre de 2004, com um crescimento real em valor absoluto, de R$ 22,6 bilhões. Em termos relativos, a evolução real alcança 9,4%, ou seja, o dobro da estimativa da taxa de expansão do PIB no mesmo período. Os tributos arrecadados pelo governo federal estão entre os principais responsáveis (89% do total) pela maior carga tributária, com crescimento de 1,33 ponto percentual do PIB (passando de 22,06% do PIB para 23,39% do PIB). Em termos reais, a arrecadação federal cresceu R$ 18,9 bilhões ou 10,7% - passando de R$ 171,8 bilhões para R$ 190 bilhões entre o primeiro semestre de 2003 e de Como principal determinante desta evolução, destaca-se o desempenho da COFINS. A arrecadação no primeiro semestre de 2004 foi equivalente a 4,53% do PIB, 0,63 ponto percentual do PIB a mais do que em igual período do ano anterior. Tal incremento responde por quase a metade do aumento total da carga federal estimada. A preços de junho último, no período janeiro-junho do corrente ano, a arrecadação da Cofins foi da ordem R$ 36,8 bilhões, superando em R$ 6,4 bilhões ou 21,1% a arrecadação correspondente ao mesmo período de Tal desempenho está relacionado à mudança de alíquota que introduziu a cobrança nãocumulativa para os grandes contribuintes, bem como da ampliação de sua incidência e do PIS para alcançar também as importações, conforme atestam os próprios boletins da Receita Federal. 2,3 Em suma, o aumento estimado da carga tributária no primeiro semestre de 2004 coincide com a tendência de longo prazo de uma elasticidade pouco superior a unidade, de modo que era de esperar que a recente retomada do crescimento da economia repercutisse em elevação um pouco mais acelerada na arrecadação dos principais tributos federais e estaduais, o que se explica pelo elevado peso dos tributos incidentes sobre o mercado doméstico de bens e serviços. Porém, fica evidente pelas fontes de receitas de maior expansão que tal retomada não foi a principal responsável por um aumento tão expressivo da carga tributária. A maior parte do incremento verificado da carga agregada foi explicada pela COFINS, que foi objeto de expressivas alterações em sua legislação, com ampliação de base (caso das importações) e das alíquotas aplicadas às instituições financeiras e grandes empresas (por conta da adoção do regime de não cumulatividade). As evidências estatísticas, baseadas nos próprios relatórios oficiais, tornam inegáveis, tanto o aumento da carga tributária, quanto o fato dela decorrer de mudanças na política tributária federal. 2 Nos casos onde foi determinada a incidência não-cumulativa da Cofins, a alíquota passou de 3% para 7,6%. 3 Ver Análise da Arrecadação das Receitas Federais da Secretaria da Receita Federal Junho de 2004 ( e Relatório de Avaliação Bimestral do Orçamento de 2004 do MPO/MF Julho de 2004 ( Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

5 I. Estimativa da Carga Tributária Semestral O cálculo da carga tributária aqui apresentado levou em consideração os principais impostos e contribuições arrecadados pelos governos federal e estaduais; e os valores nominais do PIB semestral apurados pelo IBGE (para os anos de 2002 e 2003) e estimado pelo Bacen (para 2004). 4 Dentre os tributos de competência do governo federal, foram considerados a receita administrada pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e as contribuições aos INSS. A receita administrada pela SRF inclui impostos, cujos principais são o IPI e o IR, e contribuições que contemplam, principalmente, a CPMF, Cofins, PIS-Pasep e a CSLL. 5 Dentre os tributos de competência dos governos estaduais, foram considerados o ICMS e o IPVA. 6 A arrecadação de tributos municipais não foi considerada por não estar disponível em uma base mensal. 4 Os valores nominais do PIB semestral apurados pelo IBGE são divulgados pelo Instituto nas Contas Nacionais Trimestrais e estão disponíveis para consulta no endereço: O PIB do primeiro semestre de 2004 estimado pelo Bacen está disponível no endereço: 5 A receita administrada pela SRF é divulgada mensalmente pela Secretaria no endereço: As contribuições ao INSS também são divulgadas mensalmente pelo Ministério da Previdência e Assistência Social e estão disponíveis no endereço: 6 Os tributos estaduais são divulgados mensalmente pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e estão disponíveis no endereço: Para os estados do RN, PB, ES e MS, a arrecadação do ICMS e do IPVA do mês junho de 2004 não foram informadas pelo órgão competente. Tais valores foram, então, estimados pelos autores. No caso do ICMS, a estimativa tomou como referência os valores do Fundef-ICMS informados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). No caso do IPVA, a estimativa levou em consideração a distribuição da arrecadação do ano passado. Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

6 BOX I - O que significa o conceito de carga tributária? O conceito de carga tributária é equivalente à arrecadação dos tributos coletados no país em proporção ao PIB (produto interno bruto). Ou seja, dividindo-se tudo aquilo que o governo arrecada a título de impostos e contribuições pelo valor nominal do PIB em determinado período chega-se a uma medida da parcela da renda nacional que é apropriada pelo setor público através da cobrança de tributos. O significado de um aumento de carga tributária (quando dois períodos distintos são comparados) é, portanto, de que a razão arrecadação tributária/pib se elevou. A carga tributária leva em consideração tanto o valor nominal da arrecadação quanto o valor nominal do PIB. Assim, uma das condições para que haja aumento de carga é que a taxa de crescimento nominal da arrecadação tributária seja maior que a do produto. Mesmo que a arrecadação aumente em termos reais isto é, descontando-se os efeitos da inflação, se sua taxa de crescimento nominal for inferior que a do PIB, não haverá aumento de carga tributária. Uma vez que a maior parte dos tributos coletados no país é altamente sensível ao desempenho da atividade econômica, é de se esperar que a carga tributária aumente quando a economia cresce, pois a aceleração do nível de atividade tende a provocar aumentos proporcionalmente maiores na arrecadação do que no próprio valor nominal do produto. Há, no entanto, outros fatores que podem influenciar o comportamento da carga tributária. Por exemplo, através do aumento de alíquota ou da ampliação da base de cálculo de determinado tributo, o governo pode aumentar a arrecadação ainda que o desempenho da atividade econômica não se mostre muito favorável. No exercício de 2003, os tributos federais e estaduais acima citados corresponderam a mais de 80% de uma carga tributária global estimada em 35,8% do PIB. Com base nessa metodologia, a carga desse agregado tributário no primeiro semestre de 2004 foi estimada em 32,33% do PIB. Este montante se dividiu em: 23,39% do PIB coletados pelo governo federal e 8,94% do PIB arrecadados pelos estados. Em relação ao primeiro semestre de 2003, o crescimento, em ponto percentual do produto da carga global, federal e estadual foi de 1,5; 1,33; e 0,16, respectivamente (Tabela 1). Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

7 Tabela 1 - Carga Tributária Semestral (1 Semestre): 2004; 2003 e % do PIB Variação em p. p. do PIB Distribuição % da Variação 04 x x x x 02 TOTAL 32,33 30,84 30,53 1,50 0,31 100,0 100,0 Federal 23,39 22,06 21,96 1,33 0,09 89,1 29,8 Receita Administrada pela SRF 18,06 17,07 16,87 0,99 0,20 65,9 65,8 INSS 5,33 4,98 5,09 0,35-0,11 23,2-36,0 Estadual 8,94 8,78 8,56 0,16 0,22 10,9 70,2 ICMS 8,11 7,97 7,71 0,13 0,26 8,8 84,1 IPVA 0,84 0,81 0,85 0,03-0,04 2,2-13,9 PIB (R$ Bilhões) 801,50 723,50 631,70 Elaboração Própria. Fontes primárias: SRF (Receita Administrada pela SRF); MPAS (INSS arrecadação bancária do fluxo de caixa); MF/Confaz (ICMS e IPVA); IBGE (PIB do 1 semestre de 2003 e 2002) e Bacen (PIB do 1 semestre de 2004). O principal determinante do desempenho da carga tributária global foi o crescimento da arrecadação federal (1,33 ponto percentual do PIB), que respondeu por 89,1% do incremento total da carga (1,5 ponto percentual). Dentre os componentes da arrecadação federal, merece destaque a receita administrada pela SRF, cuja arrecadação totalizou 18,06% do PIB no acumulado de janeiro a junho de 2004 e aumentou em quase 1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento da carga de tributos administrados pela SRF respondeu por quase todo o incremento da arrecadação federal e foi responsável por cerca de 65,9% do crescimento da carga global (Tabela 1). Os fatores que contribuíram para tal desempenho serão comentados na próxima seção. Já o crescimento da carga de tributos estaduais (0,16 ponto percentual do PIB) respondeu por cerca de 10,9% do incremento da carga tributária total. Dentre os tributos estaduais, merece destaque o ICMS, cuja carga totalizou 8,11% do PIB no primeiro semestre de 2004 e cresceu 0,13 ponto percentual em relação ao mesmo período de Conforme demonstra a Tabela 2, os principais responsáveis pelo desempenho do ICMS em sentido expansivo foram o setor terciário e a indústria de energia elétrica. A carga conjunta do ICMS incidente sobre tais setores subiu 0,25 ponto percentual do produto. Já o setor de petróleo fez a carga do ICMS cair em 0,13 ponto percentual do PIB. Tabela 2 - ICMS Setorial (1 Semestre): 2004 e % do PIB Variação em p. p. do PIB Distribuição % da Variação 04 x x 03 ICMS TOTAL 8,11 7,97 0,13 100,00 Setor Primário 0,11 0,11 0,00-1,38 Setor Secundário 2,20 2,28-0,08-62,68 Setor Terciário 3,04 2,90 0,15 112,86 Com. Atacadista 0,91 0,89 0,02 12,16 Com. Varejista 0,81 0,75 0,06 43,42 Serv. Transporte 0,12 0,11 0,01 10,17 Serv.Comunicação 0,96 0,96 0,00-0,41 Outros 0,17 0,11 0,06 47,77 Energia Elétrica 0,90 0,80 0,10 74,05 Petróleo, Comb. e Lubrif. 1,53 1,66-0,13-97,57 Dívida Ativa 0,05 0,04 0,01 7,65 Outras Fontes de Receita 0,18 0,17 0,00 2,95 Receitas Estimadas 1 0,10 0,01 0,08 64,11 PIB (R$ Bilhões) 801,5 723,5 Elaboração Própria. Fontes primárias: MF/Confaz (ICMS) e IBGE (PIB do 1 semestre de 2003) e Bacen (PIB do 1 semestre de 2004). Nota: 1 Corresponde à diferença entre os valores totais apresentados na Tabela 1 e os valores apurados a partir do Confaz. Tal diferença é explicada basicamente pela estimativa da receita de alguns estados realizada pelos autores (ver nota de rodapé). Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

8 O aumento da carga tributária do primeiro semestre de 2004 em relação ao mesmo período de 2003, freqüentemente, tem sido associado à recuperação do nível de atividade uma vez que, em geral, os tributos arrecadados no país são altamente sensíveis ao crescimento econômico. É importante ressaltar, entretanto, que a carga do primeiro semestre de 2003 já havia crescido em relação a 2002 e, entre esses dois períodos, o que se observou foi um fraco desempenho da atividade econômica. Isto significa que outros fatores, além do crescimento econômico, como mudanças legislativas, que elevaram bases e alíquotas, devem explicar boa parte do comportamento da carga tributária nos períodos considerados. A carga tributária do primeiro semestre de 2003 (30,84% do PIB) cresceu 0,31 ponto percentual do produto em relação ao observado em 2002 (30,53% do PIB). Tal aumento foi ainda maior quando descontadas as receitas atípicas ocorridas nos dois anos, pois, em 2002, houve uma elevada arrecadação extra de Imposto Renda (principalmente decorrente da quitação de débitos tributários de muitos anos por parte dos fundos de pensão) sem contrapartida em Excluindo tais receitas, a carga passou de 29,03% do PIB (2002) para 30,36% do PIB (2003), o que corresponde a um aumento de 1,33 ponto percentual do PIB (Tabela 3). 7 Tabela 3 - Carga Tributária Semestral (1 Semestre): 2003 e 2002 Exclui Receitas Extraordinárias - % do PIB Variação em p. p. do PIB Distribuição % da Variação 03 x x 02 TOTAL 30,36 29,03 1,33 100,0 Federal 21,58 20,47 1,11 83,7 Receita Administrada pela SRF 16,60 15,38 1,22 92,0 INSS 4,98 5,09-0,11-8,4 Estadual 8,78 8,56 0,22 16,3 ICMS 7,97 7,71 0,26 19,6 IPVA 0,81 0,85-0,04-3,2 PIB 723,50 631,70 Elaboração Própria. Fontes primárias: SRF (Receita Administrada pela SRF); MPAS (INSS arrecadação bancária do fluxo de caixa); MF/Confaz (ICMS e IPVA); IBGE (PIB do 1 semestre de 2003 e 2002). Um desempenho tão favorável significa que, a despeito da retração da atividade econômica observada no primeiro semestre de 2003 em relação ao primeiro semestre de 2002, o setor público encontrou meios para preservar suas receitas dos efeitos recessivos de modo que sua fatia na renda nacional aumentou entre os períodos considerados. Ainda em relação ao cálculo que exclui as receitas extraordinárias, vale destacar que a carga de tributos administrados pela SRF teve papel preponderante na performance da carga global. A arrecadação de tais tributos foi da ordem de 16,6% do PIB no acumulado de janeiro a junho de 2003 e cresceu 1,22 ponto percentual em relação aos mesmos meses de Tal incremento, sozinho, foi responsável por 92% do crescimento da carga global de 1,33 ponto percentual do PIB (Tabela 3). 7 Não é possível excluir as receitas extraordinárias da arrecadação do primeiro semestre de 2004 porque a Secretaria da Receita Federal deixou de divulgar o montante de receitas atípicas desde janeiro de Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

9 Em valores constantes a preços de junho de 2004 (IPCA), a arrecadação do primeiro do primeiro semestre de 2004 totalizou R$ 262,8 bilhões. Este montante se divide em R$ 190 bilhões coletados pelo governo federal e R$ 72,7 bilhões arrecadados pelos estados (Tabela 4). Tabela 4 - Arrecadação Tributária Semestral (1 Semestre): 2004; 2003 e 2002 Em R$ Bilhões a Preços de Junho/04 (IPCA) Variação 04 x 03 % da Variação R$ Bi % R$ Bi % TOTAL 262,8 240,2 241,3 22,58 9,4% -1,08-0,4% Federal 190,0 171,8 173,6 18,29 10,7% -1,83-1,1% Receita Administrada pela SRF 146,8 133,0 133,3 13,77 10,4% -0,37-0,3% INSS 43,3 38,8 40,2 4,52 11,7% -1,46-3,6% Estadual 72,7 68,4 67,7 4,28 6,3% 0,75 1,1% ICMS 65,9 62,1 60,9 3,78 6,1% 1,15 1,9% IPVA 6,9 6,3 6,7 0,51 8,0% -0,40-6,0% Elaboração Própria. Fontes primárias: SRF (Receita Administrada pela SRF); MPAS (INSS arrecadação bancária do fluxo de caixa); MF/Confaz (ICMS e IPVA) e IBGE (IPCA). Em relação ao primeiro semestre de 2003, o crescimento real da arrecadação global, federal e estadual foi de R$ 22,58 bi (ou 9,4%); R$ 18,29 bi (ou 10,7%); e R$ 4,28 bi (ou 6,3%), respectivamente (Tabela 4). Na comparação entre os primeiros semestres de 2003 e 2002, houve queda real da arrecadação global da ordem de R$ 1,08 bi (ou -0,4%). Tal desempenho foi explicado pela queda das receitas federais da ordem de R$ 1,83 bi (ou -1,1%). A despeito desta queda real de arrecadação, a carga tributária aumentou nos semestres em questão porque as receitas de impostos e contribuições tiveram melhor desempenho que o PIB (Tabelas 1, 3 e 4). II. Determinantes do aumento da carga federal Como já foi observado, os tributos de competência federal e, em particular, as receitas administradas pela SRF, tiveram papel determinante no desempenho da carga tributária global no primeiro semestre de Vejamos, então, quais foram os fatores que explicaram o comportamento dos impostos e contribuições administrados pela SRF, que, para facilitar a exposição, chamaremos de tributos administrados. Na comparação do primeiro semestre do corrente ano com o mesmo período de 2003, a carga de tributos administrados pela SRF subiu quase 1 ponto percentual do PIB, tendo como principais responsáveis a arrecadação da Cofins, a rubrica outras receitas administradas e a CSLL. Note-se que o crescimento da carga de tributos administrados só não foi maior devido ao mau desempenho da arrecadação do IR e do Imposto de Importação (Tabela 5). Apenas a Cofins, cuja arrecadação subiu 0,63 ponto percentual do PIB, foi responsável por cerca de 57,7% dos fatores que expandiram a carga de tributos administrados (Tabela 5). Em Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

10 valores reais absolutos, a arrecadação da contribuição subiu R$ 6,4 bilhões e contribui em 46% para a expansão de R$ 13,9 bilhões da arrecadação de tributos administrados (Tabela 5A). Os fatores preponderantes na explicação do aumento da Cofins foram: (i) a elevação da alíquota de 3% para 7,6% face à cobrança não-cumulativa para os grandes contribuintes (Lei n /03); (ii) o aumento da alíquota de 3% para 4% referente ao setor financeiro (Lei n /03); e (iii) a ampliação da base de cálculo pela tributação direta das importações (Lei n /04). 8 Conforme pode ser visto na Tabela A1 do anexo estatístico, o aumento de 0,63 ponto percentual do PIB da Cofins se dividiu em: 0,04 ponto por conta da arrecadação de entidades financeiras e 0,59 ponto relativo à arrecadação sobre as demais empresas. Assim, ainda que a elevação da alíquota da Cofins cobrada sobre o setor financeiro tenha contribuído para o aumento de arrecadação, foram as demais empresas que responderam pela maior parcela do acréscimo de receita. Tabela 5 - Fatores Determinantes do Desempenho da Carga de Tributos Administrados pela SRF (1 Semestre 2004 x 1 Semestre de 2003) - % do PIB Variação em p. p. do PIB Distribuição % da Variação TOTAL 0,99 Fatores expansivos 1,09 100,0 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL 0,63 57,7 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS 0,35 32,0 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO 0,06 5,2 Demais Fatores 0,06 5,2 Fatores depressivos -0,11 100,0 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL -0,06 53,8 IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO -0,04 37,0 Demais Fatores -0,01 9,2 Fonte: Tabela A1 do anexo. A maneira pela qual a SRF disponibiliza os dados de arrecadação não permite averiguar a parcela do aumento da arrecadação da Cofins incidente sobre as empresas não-financeiras: (i) oriunda apenas da elevação da alíquota de 3% para 7,6%, pois, é bom lembrar que nem todos os contribuintes foram submetidos ao regime não-cumulativo; e (ii) oriunda da tributação direta das importações. Não obstante, há fortes indícios de que a maior parte do aumento decorreu da elevação da alíquota, dentre os quais: Primeiro, a tributação direta das importações só passou a ter vigência a partir dos fatos geradores de 1 de maio de 2004 de tal sorte que sua influência deve ter sido pequena na arrecadação do primeiro semestre desse ano. Segundo, se a maior parte do crescimento da Cofins incidente sobre as empresas nãofinanceiras pudesse ser atribuída à recuperação da atividade econômica, era de se esperar que a arrecadação do PIS tivesse crescido na mesma proporção uma vez que as duas contribuições atualmente incidem sobre uma base de cálculo bastante próxima. Entretanto, não foi isto que foi observado: enquanto o PIS-Pasep incidente sobre as empresas não- 8 Esta última medida também foi estendida ao PIS. Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

11 financeiras aumentou 0,02 ponto percentual do PIB, a Cofins cresceu 0,59 ponto; o que representou um acréscimo de apenas 1,5% na carga do PIS e de mais de 16% na carga da Cofins (Tabela A1 do anexo). Tabela 5A - Fatores Determinantes do Desempenho da Carga de Tributos Administrados pela SRF ( 1 Semestre 2004 x 1 Semestre de 2003) Em R$ Bilhões a Preços de Junho/04 (IPCA) Variação em R$ Bi Distribuição % da Variação TOTAL 13,77 Fatores expansivos 13,94 100,0 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL 6,41 46,0 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS 2,92 20,9 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL 1,71 12,3 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO 0,86 6,2 CPMF - CONTRIB. MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA 0,66 4,7 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 0,53 3,8 I.P.I-TOTAL 0,44 3,1 DEMAIS FATORES 0,41 2,9 Fatores depressivos -0,16 100,0 IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO -0,14 84,1 DEMAIS FATORES -0,03 15,9 Fonte: Tabela A2 do anexo. Em resumo, quando foi estabelecida uma alíquota de 7,6% para a Cofins não-cumulativa, os gestores da política tributária alegaram que esta era a alíquota necessária para preservar a arrecadação da contribuição. No entanto, os dados acima revelam que tal alíquota foi mais do que necessária para evitar perdas de arrecadação face à mudança na sistemática de cobrança e proporcionou aos cofres federais uma fonte adicional de recursos em razão de alterações legislativas. Por último, há que se ressaltar que o aumento de alíquota da Cofins tem um impacto diferenciado sobre os setores econômicos. Os setores cujo consumo de insumos é baixo relativamente ao valor total da produção ou, de outra forma, cujo valor adicionado é alto em relação ao valor total da produção (por exemplo, os setores intensivos em mão-de-obra) são os mais prejudicados pela mudança de alíquota. Depois da Cofins, a rubrica que mais contribuiu para o aumento da carga de tributos administrados pela SRF foi a de outras receitas administradas. O comportamento dessas receitas tem sido explicado pela introdução do Parcelamento Especial PAES em até 180 parcelas (Lei n /03) e pela retenção na fonte de Cofins, PIS, CSLL e IRPJ referentes a pagamentos efetuados a empresas prestadoras de serviços (Lei n /03). Na comparação do primeiro semestre de 2004 e 2003, tais receitas cresceram 0,35 ponto percentual do PIB e R$ 2,9 bilhões a preços de junho deste ano (Tabelas 5 e 5A). Finalmente, dentre os fatores expansivos da carga de tributos administrados, merece destaque o crescimento da arrecadação da CSLL, que foi determinado pela elevação da base de cálculo de 12% para 32% para empresas prestadoras de serviços (Lei n /03). Em ponto percentual do PIB, o crescimento foi de 0,06 ponto e, em valores constantes, de quase R$ 1 bilhão (Tabelas 5 e 5A). Conforme será visto adiante, é importante ressaltar que a carga dessa contribuição já havia crescido entre os primeiros semestres de 2003 e 2002 também em razão de maior oneração das empresas prestadoras de serviços. Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

12 Em suma, as mesmas Leis que permitiram à União aumentar sua arrecadação através da Cofins também introduziram outras medidas que favoreceram ainda mais o aumento da carga tributária federal e, conseqüentemente, o aumento da carga global. Dentre os fatores que contribuíram para deprimir a carga de tributos administrados, encontram-se a arrecadação do IR e do Imposto de Importação. No primeiro semestre desse ano em relação ao mesmo período de 2003, a arrecadação do IR caiu 0,06 ponto percentual do PIB (Tabela 5). Conforme pode ser visto na Tabela A1 do anexo, tal decréscimo é explicado pela queda da arrecadação do IR incidente sobre os rendimentos do capital. Segundo a SRF, existem duas explicações para tal desempenho: (i) a redução na taxa de juros em relação ao 1 semestre de 2003 que teve impacto negativo sobre a arrecadação referente às aplicações de renda fixa; e (ii) a redução na arrecadação relativa às operações de swap em decorrência da estabilidade cambial. É importante ressaltar que, embora a arrecadação do IR-Total tenha aumentado R$ 1,7 bilhões em valores reais, houve queda em relação ao PIB porque sua taxa de crescimento nominal foi menor do que a do produto. O Imposto de Importação caiu 0,04 ponto percentual do PIB devido a redução de alíquotas. Isto posto, vejamos os principais fatores que explicaram o comportamento da carga dos tributos administrados pela SRF no primeiro semestre de 2003 em relação ao mesmo período de No período em questão, a carga de tributos administrados subiu 0,2 ponto percentual do PIB. O aumento não foi maior porque, conforme mencionado na seção anterior, em 2002 fatores extraordinários que não se repetiram em 2003 elevaram a arrecadação do IR. Entre os tributos cuja arrecadação em proporção do PIB apresentou maior crescimento encontram-se o PIS-Pasep, a CSLL e a Cofins (Tabela 6). Tabela 6 - Fatores Determinantes do Desempenho da Carga de Tributos Administrados pela SRF ( 1 Semestre 2003 x 1 Semestre de 2002) - % do PIB Variação em p. p. do PIB Distribuição % da Variação TOTAL 0,20 Fatores expansivos 0,81 100,0 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 0,26 31,7 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO 0,22 27,7 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL 0,22 26,6 CPMF - CONTRIB. MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA 0,08 10,0 Demais Fatores 0,03 4,0 Fatores depressivos -0,61 100,0 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL -0,30 49,1 I.P.I-TOTAL -0,16 26,2 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS -0,07 10,9 Demais Fatores -0,08 13,8 Fonte: Tabela A1 do anexo. Conforme demonstra a Tabela A1 do anexo, a arrecadação do PIS-Pasep passou de 0,9% para 1,16% do PIB, um aumento de 0,26 ponto percentual do PIB explicado pelas mudanças postas Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

13 em prática no ano passado para tornar esta contribuição não-cumulativa. A mudança na legislação estabeleceu um aumento de alíquota de 0,65% para 1,65% com o intuito de evitar que o governo federal incorresse em perda de receita. Tudo indica que o aumento da alíquota foi maior do que o necessário para esse fim, pois a Cofins, que em 2002 era arrecadada sobre a mesma base de cálculo do PIS e continuou sendo cobrada de modo cumulativo em 2003, experimentou um crescimento proporcionalmente menor. Isto é, em ponto percentual do PIB, o aumento do PIS (0,26) foi bem próximo ao da Cofins (0,22); mas, se olharmos o que os respectivos aumentos representaram na arrecadação do primeiro semestre de 2002, concluímos que a carga do PIS aumentou 28,3% enquanto a da Cofins apenas 5,8% (Tabelas 6 e A1 do anexo). Em termos reais, as arrecadações do PIS e Cofins cresceram, respectivamente, R$ 1,9 bilhões e R$ 1,3 bilhões; o equivalente a taxas de crescimento real bem diferenciadas: 26,6% para o PIS e 4,3% para a Cofins (Tabelas 6A e A2 do anexo). Tabela 6A -Fatores Determinantes do Desempenho da Carga de Tributos Administrados pela SRF ( 1 Semestre 2003 x 1 Semestre de 2002) Em R$ Bilhões a Preços de Junho/04 (IPCA) Variação em R$ Bi Distribuição % da Variação TOTAL -0,37 Fatores expansivos 5,45 100,0 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 1,90 34,8 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO 1,62 29,8 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL 1,27 23,2 CPMF - CONTRIB. MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA 0,46 8,5 Demais Fatores 0,20 3,6 Fatores depressivos -5,82 100,0 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL -3,11 53,5 I.P.I-TOTAL -1,40 24,1 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS -0,56 9,6 Demais Fatores -0,74 12,8 Fonte: Tabela A2 do anexo. É importante destacar o crescimento da carga do PIS-Pasep porque a calibragem da alíquota da Cofins face à introdução da cobrança não-cumulativa, que passou a vigorar em 2004, seguiu exatamente a mesma proporção adotada para igual mudança na cobrança do PIS posta em prática já em Ou seja, se a comparação da carga do PIS entre os primeiros semestres de 2003 e 2002 mostrou que a alíquota fixada foi mais do que suficiente para evitar queda na arrecadação, não teria sido necessário calibrar a alíquota da Cofins em igual proporção a do PIS. Como foi mantida a mesma proporção, do mesmo modo que cresceu a carga do PIS entre 2003 e 2002, cresceu a carga da Cofins entre 2004 e Ainda no tocante ao primeiro semestre de 2003 relativamente a 2002, depois do PIS-Pasep, merece destaque o crescimento da arrecadação da CSLL. Em proporção do PIB, a receita dessa contribuição passou de 0,93% para 1,15%, o que representou um aumento de cerca de 0,22 ponto percentual do produto. Tal desempenho foi explicado pelo aumento da alíquota sobre os prestadores de serviços (Tabelas 6 e A1 do anexo). Entre os tributos cuja arrecadação apresentou maior queda encontram-se o IR e o IPI. Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

14 A arrecadação do IR passou de 6,67% para 6,37% do PIB, caindo em 0,3 ponto percentual do produto. A explicação para tal desempenho encontra-se na arrecadação extraordinária ocorrida em 2002, mas não em 2003 (Tabelas 6 e A1 do anexo). A carga do IPI atingiu um dos seus menores níveis históricos, passando de 1,47% para 1,31% do PIB. Nesse caso, a explicação tanto pode ser encontrada na freqüente utilização desse imposto como instrumento de fomento da atividade econômica (caso da indústria automobilística) quanto na falta de interesse do governo federal em arrecadar um tributo que tem mais da metade de sua receita partilhada com os governos subnacionais. 9,10 A título de observação final, vale destacar que, independente dos motivos que levaram ao aumento da arrecadação das contribuições (PIS, CSLL e Cofins) tanto no acumulado de janeiro a junho de 2003 e 2002 quanto em igual período de 2004 o governo federal, por meio do aumento das alíquotas e da base de cálculo, tem encontrado meios para elevar a arrecadação de tributos que não são partilhados com estados e municípios enquanto o oposto tem sido verificado em relação aos impostos que compõem as principais fontes de transferências federais o IR e o IPI. 9 Do total arrecadado com o IR e o IPI, 47% e 57% são, respectivamente, comprometidos constitucionalmente com transferências que a União realiza em favor dos estados e municípios. 10 Apesar do IR também ter uma parcela de sua receita partilhada com estados e municípios, nesse caso, é mais complicado para o governo federal abrir mão de sua arrecadação em favor de tributos que não têm receita partilhada. A carga tributária nacional é criticada tanto por sua magnitude quanto por sua exagerada concentração em tributos sobre bens e serviços, que são tidos como regressivos. Isso significa que arrecadar menos imposto de renda, que pode ser cobrado de forma proporcional ao rendimento dos contribuintes, em favor de contribuições incidentes sobre a produção doméstica de bens e serviços teria um custo político não desprezível. Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

15 ANEXO ESTATÍSTICO Tabela A1 - Carga Tributária Federal do 1 Semestre: 2004; 2003 e % do PIB Variação em p. p. do PIB 04 x x 02 TOTAL 23,39 22,06 21,96 1,33 0,09 Receita Administrada pela SRF 18,06 17,07 16,87 0,99 0,20 IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO 0,52 0,56 0,53-0,04 0,03 I.P.I-TOTAL 1,31 1,31 1,47 0,00-0,16 I.P.I-FUMO 0,14 0,13 0,15 0,01-0,02 I.P.I-BEBIDAS 0,12 0,13 0,14-0,01-0,01 I.P.I-AUTOMÓVEIS 0,17 0,17 0,21 0,00-0,04 I.P.I-VINCULADO À IMPORTAÇÃO 0,29 0,32 0,34-0,02-0,02 I.P.I-OUTROS 0,59 0,55 0,63 0,03-0,07 IMPOSTO SOBRE A RENDA-TOTAL 6,31 6,37 6,67-0,06-0,30 I.RENDA-PESSOA FÍSICA 0,45 0,42 0,41 0,03 0,00 I.RENDA-PESSOA JURÍDICA 2,45 2,40 3,01 0,05-0,61 ENTIDADES FINANCEIRAS 0,53 0,50 0,36 0,03 0,14 DEMAIS EMPRESAS 1,92 1,90 2,65 0,02-0,75 I.RENDA-RETIDO NA FONTE 3,41 3,55 3,24-0,14 0,31 I.R.R.F-RENDIMENTOS DO TRABALHO 1,80 1,64 1,61 0,16 0,03 I.R.R.F-RENDIMENTOS DE CAPITAL 1,10 1,34 1,04-0,25 0,30 I.R.R.F-REMESSAS PARA O EXTERIOR 0,32 0,37 0,34-0,05 0,03 I.R.R.F-OUTROS RENDIMENTOS 0,20 0,20 0,25 0,00-0,06 IOF - I. S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS 0,32 0,29 0,31 0,02-0,02 ITR - I. TERRITORIAL RURAL 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 CPMF - CONTRIB. MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA 1,58 1,56 1,48 0,02 0,08 COFINS - CONTRIB. P/ A SEGURIDADE SOCIAL 4,53 3,90 3,69 0,63 0,22 ENTIDADES FINANCEIRAS 0,32 0,27 0,22 0,04 0,05 DEMAIS EMPRESAS 4,22 3,63 3,47 0,59 0,16 CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP 1,18 1,16 0,90 0,02 0,26 ENTIDADES FINANCEIRAS 0,05 0,06 0,05-0,01 0,01 DEMAIS EMPRESAS 1,13 1,10 0,86 0,02 0,25 CSLL - CONTRIB. SOCIAL S/ LUCRO LÍQUIDO 1,21 1,15 0,93 0,06 0,22 ENTIDADES FINANCEIRAS 0,19 0,17 0,13 0,02 0,03 DEMAIS EMPRESAS 1,02 0,99 0,80 0,03 0,19 CIDE-COMBUSTÍVEIS 0,48 0,49 0,55-0,01-0,06 CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDAF 0,02 0,02 0,03 0,00 0,00 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS 0,60 0,25 0,32 0,35-0,07 INSS 5,33 4,98 5,09 0,35-0,11 PIB 801,50 723,50 631,70 Elaboração Própria. Fontes primárias: SRF (Receita Administrada pela SRF); MPAS (INSS arrecadação bancária do fluxo de caixa); IBGE (PIB do 1 semestre de 2003 e 2002) e Bacen (PIB do 1 semestre de 2004). Tabela A2 - Arrecadação Tributária Federal Semestral (1 semestre): 2004; 2003 e 2002 Em R$ Bilhões a Preços de Junho/04 (IPCA) Variação Variação x x 02 R$ Bi % R$ Bi % TOTAL 190,00 171,80 173,60 18,29 10,7% -1,83-1,1% Receita Administrada pela SRF 146,80 133,00 133,30 13,77 10,4% -0,37-0,3% IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO 4,20 4,40 4,20-0,14-3,1% 0,19 4,5% I.P.I 10,60 10,20 11,60 0,44 4,3% -1,40-12,1% IMPOSTO SOBRE A RENDA 51,30 49,60 52,70 1,71 3,5% -3,11-5,9% IOF 2,60 2,30 2,50 0,29 12,5% -0,16-6,7% ITR 0,00 0,10 0,10-0,01-20,1% 0,01 11,0% CPMF 12,80 12,10 11,70 0,66 5,4% 0,46 4,0% COFINS 36,80 30,40 29,10 6,41 21,1% 1,27 4,3% PIS/PASEP 9,60 9,00 7,10 0,53 5,8% 1,90 26,5% CSLL 9,80 9,00 7,40 0,86 9,6% 1,62 22,1% CIDE-COMBUSTÍVEIS 3,90 3,80 4,30 0,12 3,3% -0,54-12,4% FUNDAF 0,10 0,20 0,20-0,01-8,8% -0,04-19,7% OUTRAS RECEITAS ADMINISTRADAS 4,90 2,00 2,50 2,92 149,3% -0,56-22,2% INSS 43,30 38,80 40,20 4,52 11,7% -1,46-3,6% Elaboração Própria. Fontes primárias: SRF (Receita Administrada pela SRF) MPAS (INSS arrecadação bancária do fluxo de caixa) e IBGE (IPCA). Estimativa da Carga Tributária no Primeiro Semestre de

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