EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CARMO DO RIO VERDE GOIÁS.

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CARMO DO RIO VERDE GOIÁS. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, pelo Promotor de Justiça abaixo assinado, vem perante Vossa Excelência, com esteio nos inclusos autos de representação n. 09/2006 e com fundamento nos permissivos inscritos na Constituição Federal, na Lei 7.347/85 e na Lei 8.625/93 propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTAL, com pedido liminar de OBRIGAÇÃO DE FAZER E COMINATÓRIO em face de CRV INDUSTRIAL LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CGC/MF sob o n / , sediada na Fazenda Boa Vista, Km 2,5, Zona Rural, Carmo do Rio Verde (GO), telefone: , representada pelo sócio-proprietário PAULO FERNANDO CAVALCANTI DE MORAIS, encontradiço no mesmo endereço, pelos substratos fáticos e jurídicos a seguir indicados: I - OS FATOS. 1

2 A ré é empresa de produção de álcool e açúcar neste Município de Carmo do Rio Verde e aqui se instalou há alguns anos. A produção, em regra, é cíclica, e obedece a uma dinâmica natural em que durante um período do ano planta-se a cana-de-açúcar em vastas propriedades rurais deste município e em vizinhos, e no outro promove-se sua colheita. Normalmente a colheita começa no mês de abril e segue até o mês de novembro. Durante esse período a ré utiliza-se de uma grande estrutura de pessoal e maquinário, incluindo diversos caminhões que transportam a cana-deaçúcar à sede da empresa para realizar seu beneficiamento. No intuito de viabilizar um transporte rápido e eficiente entre o local da colheita e a sede da empresa, a ré construiu um anel viário nesta cidade e o tem utilizado como caminho para seus veículos. O transporte tem sido realizado todos os dias da semana no período de colheita, durante 24 horas por dia. Esse anel viário não é asfaltado. Quando os veículos da ré transitam por ele levantam intensa nuvem de poeira que atinge a comunidade de Carmo do Rio Verde. Como o trânsito de caminhões é freqüente, há uma natural elevação dos níveis de poeira e tal fato tem prejudicado a saúde da população desta cidade. Os finais de tarde em Carmo do Rio Verde têm sido ofuscados pela quantidade de partículas de poeira dispersas pelo ar. Fenômeno público e notório. Diante desses fatos esta promotoria de justiça autuou representação em 28 de abril de 2006 e buscou remediar o problema diretamente com a ré, 2

3 sobremodo no sentido de garantir que fosse providenciada a utilização de um caminhão pipa para molhar a estrada do anel viário. A ré informou ao Ministério Público que disponibilizava caminhão pipa de forma exclusiva para molhar o anel viário. Todavia, as verificações efetivadas demonstram que no mês de maio de 2006 a ré molhou o anel viário entre os dias 22 e 25. Posteriormente, a ré cessou a rega do local e no mês de junho de 2006 foi constatado que do dia 12 a 30 não foi realizada nenhuma atividade de prevenção à poeira. É dispensável discorrer sobre os malefícios que o excesso de poeira provoca à saúde humana, principalmente em crianças. Além disso, essa prática coincide com um período extremamente seco com baixíssimos índices de umidade relativa do ar que castiga ainda mais nossa região. E nem se fale do incômodo que a sujeira provoca. Para finalizar, deve-se atentar ainda que a ré utiliza fogo nos canaviais para preparar suas colheitas; aliando-se a fumaça à poeira o quadro da saúde pública só tende a piorar. II.- OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS. Em toda a superfície do globo terrestre encontramos elementos ou ambientes naturais, cuja composição e concentração variam conforme as diferentes regiões. Apesar dessas diferenças, são estreitamente relacionados e, exatamente por isso, constituem ecossistemas. Tais componentes são: o ar, a água, o solo, a flora e a fauna. Ligado estreitamente aos processos vitais de respiração e fotossíntese, à evaporação, à transpiração, à oxidação e a fenômenos climáticos e meteorológicos, o recurso ar - mais amplamente a atmosfera tem um significado econômico, além do biológico ou ecológico, que não pode ser 3

4 devidamente avaliado. Enquanto corpo receptor de impactos, é o recurso que mais rapidamente se contamina e mais rapidamente se recupera, dependendo, evidentemente, de condições favoráveis. A Constituição da República de 1988 dedicou um capítulo específico para o meio ambiente, prevendo em seu artigo 225, caput: Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preserválo para as presentes e futuras gerações. Logo, a atual Carta Magna, ao contrário da anterior, conferiu amplíssima proteção ao ar atmosférico e poder de controle sobre as atividades capazes de poluí-lo, sendo competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios a proteção do meio ambiente e combate à poluição. Em que pese a definição do constituinte do meio ambiente como bem de uso comum do povo, melhor se caracteriza defini-lo como interesse difuso da coletividade, sujeito a todas as formas de tutela que a ordem jurídica estabelece. Conforme assevera José Afonso da Silva, o que se tem que reconhecer, sem dúvida, é que as normas constitucionais assumiram a consciência de que o direito à vida, como matriz de todos os demais direitos fundamentais do homem, é que há de orientar todas as formas de atuação no campo da tutela do meio ambiente. A Lei n , de 17 de outubro de 1978, prevê: 4

5 Art. 2º - Considera-se poluição do meio ambiente a presença, o lançamento ou a liberação nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, em quantidade de concentração ou com características em desacordo com as que forem estabelecidas em lei, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou o solo: I - impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; II - incovenientes ao bem-estar público; III - danosos aos materiais, à fauna e à flora; IV - prejudiciais à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. (grifei). Art. 3º - Fica proibido o lançamento ou liberação de poluentes nas águas, no ar ou no solo. Parágrafo Único Considera-se poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia que, direta ou indiretamente, cause poluição do meio ambiente. A mesma previsão está estampada no Decreto Estadual n. 1745, de 06 de dezembro de 1979, que regulamentou a Lei n Ademais, a atividade da ré, com a geração de poeira, tem criado condição adversa às atividades sociais, o que por si só é causa de poluição, pois até mesmo uma simples caminhada na beira do lago fica prejudicada. Prevê a Lei n. 6938, de 31 de agosto de 1981: Art. 3º. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 5

6 (...) III - poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; III - A NECESSIDADE DA MEDIDA LIMINAR. Para que se impeça, eficazmente, todas as formas de poluição acima descritas e que vem se perpetuando há vários anos, imperioso, para o sucesso desta ação civil pública ambiental, um provimento jurisdicional liminar visando estancar, de pronto, as fontes de poluição. O art. 12 da Lei 7.347/85, que contempla um procedimento especial, prevê a concessão de mandado initio litis, sem qualquer prejuízo ou concorrência com os seus artigos 4º ou 5º. Trata-se de verdadeira medida antecipatória do provimento de mérito, tal qual nas liminares de procedimento especial, e não de mera providência cautelar, perfeitamente possível, compatível e autorizada em lei, podendo ser concedida nos próprios autos da ação civil pública (cf. RJTJESP 113/312). Nesse sentido a lição de RODOLFO CAMARGO MANCUSO (Ação Civil Pública, ed. RT, págs. 109 e ss.), em comento a tais dispositivos: 6

7 Conjugando-se os arts. 4º e 12 da Lei n.º 7.347/85, tem-se que essa tutela de urgência há de ser obtida através de liminar que, tanto pode ser pleiteada na ação cautelar (factível antes ou no curso da ação civil pública) ou no bojo da própria ação civil pública, normalmente em tópico destacado da petição inicial. Muitas vezes, mais prática será esta segunda alternativa, já que se obtém a segurança exigida pela situação de emergência. Portanto, é induvidoso o cabimento da expedição de mandado initio litis. Cumpre, agora, demonstrar a ocorrência dos seus pressupostos específicos: a fumaça do bom direito e o perigo na demora. A fumaça do bom direito reside nos fundamentos legais acima transcritos e que, de forma inquestionável, prevêem que a atividade da ré constitui modalidade de dano ambiental. No caso está sendo praticada poluição do ar. O perigo da demora reside na necessidade de resguardar a saúde da população de Carmo do Rio Verde. Não resta dúvida de que uma exposição prolongada à poeira gerada pela atividade da ré gera inúmeros transtornos para a saúde, principalmente para a atividade respiratória. E quem mais sofre com a ausência de cuidados com o meio ambiente são crianças que não têm condições de se defender desses malefícios. Os danos já consumados só tendem a se agravar, atingindo, se não concedido o provimento judicial requerido, o nível da irreversibilidade, atentandose para o fato de que outros danos poderão surgir, num desdobramento desses ou como fatos danosos novos e independentes, inclusive, ocasionando nas pessoas doenças respiratórias de natureza grave. Além disso, pela própria natureza do bem jurídico tutelado ar atmosférico forçoso é reconhecer a probabilidade de novos danos mediante a continuidade das atividades da ré sem os cuidados necessários. 7

8 Aqui, então, indispensável o mandado liminar (medida de caráter protetivo, cautelar ou antecipatória, com comando de obrigação de fazer ou não fazer executáveis lato sensu), a cominação de multa (medida de pressão psicológica para o cumprimento daquele, forma de execução indireta ou imprópria), independentemente de justificação prévia, ante os contundentes elementos de convicção de plano apresentados, sabendo-se, no mais, que: Evidenciados o fumus boni iuris e o periculum in mora deve o juiz conceder liminar na ação civil pública. (AI n , de Catalão - rel. Des. Charife Oscar Abrão - 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás - Agtes.: Centro Educacional Paulo Freire e outros - Acórdão de ) IV O PEDIDO. Diante do exposto, o Ministério Público requer: a) com fundamento no artigo 12 da Lei 7347/85, SEJA LIMINARMENTE, inaudita altera pars, DETERMINADA À RÉ QUE PROVIDENCIE A REGA DO ANEL VIÁRIO DE CARMO DO RIO VERDE, DURANTE OS DIAS EM QUE UTILIZÁ-LO, POR MEIO DE CAMINHÃO PIPA, EM INTERVALOS REGULARES E SUFICIENTES PARA QUE NÃO SEJA PRODUZIDA POEIRA, GARANTINDO-SE UM MÍNIMO DE 06 (SEIS) REGAS DIÁRIAS, sob pena do pagamento de multa diária de R$ ,00 (dez mil reais); b) a citação da ré na pessoa de seu representante legal para, querendo, contestar no prazo legal, a presente ação civil pública, sob pena de revelia e confissão; c) seja ao final, julgada procedente a presente ação para CONDENAR a ré na OBRIGAÇÃO DE FAZER consistente em REGAR O ANEL VIÁRIO DE CARMO DO RIO VERDE, DURANTE OS DIAS EM QUE 8

9 UTILIZÁ-LO, POR MEIO DE CAMINHÃO PIPA, EM INTERVALOS REGULARES E SUFICIENTES PARA QUE NÃO SEJA PRODUZIDA POEIRA, GARANTINDO-SE UM MÍNIMO DE 06 (SEIS) REGAS DIÁRIAS; d) tendo por objeto a presente ação uma obrigação de natureza infungível, seja na sentença de mérito aplicado as astreintes previstas no artigo 11 da Lei 7347/85 como forma de obrigar a ré a cumprir a obrigação. Protesta provar o alegado por todos os meios probantes em direito admitidos, em especial, através de perícias, vistorias, inspeções judiciais, juntada de documentos, depoimento pessoal do representante legal da ré e oitiva de testemunhas cujo rol será oportunamente ofertado. Segue, em anexo, a representação n. 09/2006, autuada nesta Promotoria de Justiça, numerada de folhas 01 a 23. Dá-se à causa o valor de R$ ,00 (cento e vinte mil reais). Pede deferimento. Carmo do Rio Verde (GO), 03 de agosto de Márcio Lopes Toledo PROMOTOR DE JUSTIÇA 9

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