Fluxo gênico e coexistência de lavouras com espécies transgênicas e convencionais 1

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1 39 Fluxo gênico e coexistência de lavouras com espécies transgênicas e convencionais 1 Ivan Schuster 2 RESUMO - A necessidade de coexistência de lavouras convencionais e transgênicas torna importante a discussão do impacto do fluxo gênico via pólen e do potencial de contaminação das lavouras convencionais a partir do pólen das plantas transgênicas. Em geral, este impacto é superestimado. Em soja as taxas de fluxo gênico são, em média, inferiores a 1% nas distâncias entre 0,5 e 1m, e chegam à zero em poucos metros. Em milho, embora a taxa de fecundação cruzada seja elevada, mais de 85% do pólen é depositado nos primeiros metros. As taxas de fluxo gênico acima de 100 m são desprezíveis. As normas de produção de sementes adotadas para sementes convencionais são suficientes para a obtenção de sementes com os níveis de pureza exigidos. Por outro lado, quando se trata da produção de sementes ou de grãos com certificação de livres de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), é preferível utilizar isolamento de 200 m para milho e de 8 m para soja, entre lavouras convencionais e transgênicas. Em soja, a principal causa de fluxo gênico é a mistura de sementes devido à limpeza inadequada de equipamentos, e não o fluxo de pólen. Termos para Indexação: Polinização cruzada, presença adventícia, pureza genética Introdução O fluxo gênico pode ser definido como a troca de alelos entre indivíduos ou populações, e pode ocorrer tanto pela dispersão de pólen, quanto pela mistura de sementes. Denomina-se fluxo gênico vertical a troca de alelos entre indivíduos dentro da mesma população ou entre indivíduos de populações/cultivares diferentes da mesma espécie, e fluxo gênico horizontal a troca de alelos entre indivíduos de espécies diferentes. Sob o ponto de vista evolutivo, o fluxo gênico é um processo migratório, compondo juntamente com a mutação e a seleção, os fatores essenciais para a evolução das espécies. Portanto, o fluxo gênico é um fenômeno comum na natureza, desde a origem das espécies. A migração de alelos entre populações diferentes previne a diferenciação das populações, mantendoas unidas nas espécies. Desta forma, o fluxo gênico diminui a variabilidade entre as populações, uma vez que os alelos destas populações são compartilhados, mantendo unidas as populações. Por outro lado, o fluxo gênico aumenta a variabilidade dentro das populações, pela introdução de alelos novos, que podem conferir novas características a estas populações. Uma vez que a seleção natural atua juntamente com o fluxo gênico, estes novos alelos somente permanecerão na população se conferirem alguma vantagem adaptativa a mesma. Considerando-se a escala evolutiva, o fluxo gênico é responsável por unir as populações dentro das espécies, introduzir variabilidade dentro das populações, e também pela criação de novas espécies, tais como o trigo hexaplóide cultivado (Triticum aestivum), que é resultante do cruzamento natural entre três espécies silvestres diploides. Também o algodão cultivado (Gossypium hirsutum) e o café arábica (Coffe arabica) são resultantes do cruzamento natural entre espécies ancestrais. Embora a existência do fluxo gênico não tenha relação com o surgimento das plantas geneticamente modificadas (GM), este assunto ganhou importância após o surgimento das plantas GM, em função das discussões sobre o risco de escape gênico vertical e horizontal dos eventos transgênicos para plantas não-gm, cultivadas ou silvestres. O risco de fluxo gênico horizontal de plantas GM para outras espécies, e o eventual impacto ambiental deste, é avaliado durante a regulamentação dos eventos de plantas GM. No Brasil, os resultados desta avaliação devem ser submetidos à CTNBio, que é o órgão responsável pela avaliação de risco e pela autorização de cultivo e comercialização de plantas GM no país. Havendo risco de escape gênico horizontal, os eventos de plantas GM não são aprovados para uso nas regiões em que este risco existe. Um exemplo desta restrição de uso é o algodão GM. Em algumas regiões do país existem 1 Submetido em 04/04/2013. Aceito para publicação em 08/04/ Eng. Agr. D.Sc. Gerente da Divisão de Pesquisa. Coodetec - Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola. BR 467, km 98, Cascavel, PR. CEP ivan@coodetec.com.br

2 40 espécies silvestres nativas de algodoeiro, e nestas regiões não é permitido o cultivo de algodão GM (Barroso et al., 2005). Quando consideramos a produção de sementes ou a produção de grãos livres de OGM, o que precisa ser considerado é o fluxo gênico vertical, aquele que ocorre entre variedades da mesma espécie. O fluxo gênico vertical implica na necessidade de normas de coexistência, para que seja possível a produção de grãos ou sementes com padrões de pureza dentro dos limites estabelecidos. É importante observar que no caso da produção de sementes, mesmo não se tratando de variedades GM, é necessário adotar medidas de coexistência, a fim de se produzir sementes geneticamente puras, sem contaminação com outras variedades. O fluxo gênico vertical entre variedades da mesma espécie pode ocorrer via fluxo de pólen ou de sementes. O fluxo gênico via sementes pode ocorrer em qualquer etapa do processo de produção, desde a semeadura, a colheita, o transporte, a secagem, o beneficiamento, o tratamento e o armazenamento. A limpeza inadequada dos equipamentos resulta na mistura de sementes/ grãos, que também se caracteriza em fluxo gênico. Além disso, a presença de plantas voluntárias do cultivo anterior é uma das principais causas de fluxo gênico via sementes. Ao se cultivar uma variedade ou híbrido não-gm após ter sido cultivada uma variedade ou híbrido GM na mesma área, as sementes remanescentes da colheita que permanecem no solo podendo germinar mesmo após longos períodos depoisda colheita, sendo comum a observação de plantas voluntárias do cultivo anterior no próximo cultivo. Estas plantas, popularmente denominadas de tigueras, são importante fonte de contaminação de grãos ou sementes. O fluxo gênico via pólen depende de alguns fatores, como por exemplo, a distância entre as plantas, a temperatura e a umidade, que influenciam a viabilidade do pólen, a presença de ventos e de insetos, o sincronismo no florescimento entre a variedade doadora e receptora do pólen, a cor das flores, que está relacionada à atratividade aos insetos, a quantidade de pólen produzido e, principalmente, do modo de reprodução da espécie. As espécies de plantas diferenciam-se no seu modo de reprodução, sendo classificadas em autógamas, alógamas e intermediárias (ou autógamas com frequente alogamia). Plantas autógamas reproduzem-se preferencialmente por autofecundação, sendo que pelo menos 95% das sementes são obtidas pela autofecundação, diminuindo os riscos de contaminação. Plantas alógamas, por outro lado, reproduzem-se preferencialmente por fecundação cruzada, sendo que pelo menos 95% das sementes são obtidas por polinização com pólen de outras plantas. Plantas intermediárias são aquelas em que mais de 5% e menos de 95% das sementes são obtidas por fecundação cruzada. No Brasil, existem eventos de plantas GM aprovados para cultivo e comercialização em soja, milho, algodoeiro e feijoeiro. A soja e o feijoeiro são espécies autógamas, o milho é uma espécie alógama e o algodoeiro é uma espécie intermediária. Fluxo Gênico em Soja Desenvolvimento Além de ser uma espécie autógama, as flores de soja apresentam cleistogamia, ou seja, a fecundação ocorre antes da abertura das flores, o que reduz o fluxo gênico nesta espécie a níveis próximos de zero. No momento da polinização as anteras formam um anel em volta do estigma. O pólen é então depositado diretamente no estigma, resultando em uma alta taxa de autofecundação (Figura 1). A polinização geralmente ocorre no dia anterior à abertura das flores (Carlson et al., 2004), de modo que o estigma somente fica exposto após ter sido autopolinizado. Figura 1. Cleistogamia. Em espécies cleistogâmicas a autopolinização ocorre antes da abertura das flores. A probabilidade de ocorrer fluxo gênico entre plantas é a mesma para variedades transgênicas e para variedades convencionais. No Brasil, o fluxo gênico em soja já vem sendo estudado a mais de quatro décadas (Tabela 1). Sediyama et al. (1970), utilizando um delineamento de fileiras adjacentes e alternadas, encontraram taxas de fecundação cruzada de 0,09% em Viçosa-MG, e 0,90% em Capinópolis-MG. Já quando foram semeadas plantas alternadas na mesma fileira, obtiveram 1,30% de fecundação cruzada em Viçosa-MG. Vernetti et al. (1972) relataram taxas de fecundação cruzada em soja variando de 0,03% em Ponta Grossa-PR a 1,22% em Pelotas-RS. Nos EUA, também utilizando fileiras adjacentes, Ahrent e Caviness (1994) encontraram taxas de fecundação cruzada variando de 0% a 2,55%, ao avaliarem 12 cultivares. Ray

3 41 et al. (2003) avaliaram a fecundação cruzada em soja a diferentes distâncias, e encontraram taxas de fecundação cruzada de 0,41% a 0,90 m e 0,03% a 5,4 m da fonte de pólen. Ao avaliaram a taxa de fluxo gênico entre plantas na mesma fileira, e espaçadas de 15 cm, obtiveram taxa de fecundação cruzada de 1,8%. Tabela 1. Resumo dos estudos para determinação do Fluxo Gênico via pólen, em soja. Referência Localidade Fluxo Gênico Máximo Observado até 1m de distância Tecnologia Distância Máxima dofluxo Gênico Observação Sediyama et al., 1970 Viçosa, MG 0,09% Convencional Não determinado Sediyama et al., 1970 Viçosa, MG 1,3% Convencional Não determinado Plantas na mesma fileira Sediyama et al., 1970 Capinópolis, MG 0,9% Convencional Não determinado Verneti et al., 1972 Ponta Grossa, PR 0,03% Convencional Não determinado Verneti et al., 1972 Pelotas, RS 1,22% Convencional Não determinado Ahrent e Caviness, 1994 EUA 0% a 2,55% Convencional Não determinado Avaliação em 12 cultivares diferentes Ray et al., 2003 EUA 0,41% Convencional 5,4 m - Ray et al., 2003 EUA 1,8% Convencional Não determinado Plantas na mesma fileira Abud et al., 2003 Planaltina, DF 0,04% a 0,14% Transgênico 13 m - Abud et al., 2007 Planaltina, DF 0,52% Transgênico 10 m - Pereira et al., 2007 Florestal, MG 1,27% Transgênico 8 m - Pereira et al., 2007 Viçosa, MG 0,25% Transgênico 2 m - Schuster et al., 2007 Cascavel, PR 0,61% Transgênico 4 m - Yoshimura et al., 2007 Japão 0,19% Transgênico 7 m Silva e Maciel, 2010 Alfenas, MG 0,025% Transgênico Não determinado - Fluxo gênico provocado por insetos Recentemente, com a adoção de variedades transgênicas, novos avaliações de fluxo gênico foram realizadas no Brasil, para avaliar a possibilidade de uma lavoura de soja não GM ser contaminada por pólen de uma lavoura de soja GM. Em Planaltina, DF, Abud et al. (2003) observaram taxas de fluxo gênico de 0,44% a 0,45% a 0,5 m de distância, sendo que a 1 m de distância as taxas de fluxo gênico foram reduzidas para 0,04 a 0,14%. Em outro estudo, Abud et al. (2007) relataram taxas de fecundação cruzada de 0,52% entre plantas de soja GM e não GM distantes 1,0 m, em Planaltina, DF. Os autores consideraram que a distância de10mentre lavouras de soja GM e não-gm é suficiente para evitar contaminação por fluxo de pólen. Pereira et al. (2007) avaliaram a taxa de fecundação cruzada entrevariedades transgênicas e não transgênicas de soja, e obtiveram taxa de fecundação cruzada de 1,27% em Florestal- MG e 0,25% em Viçosa-MG, para as fileiras que estavam distantes 0,5m da fonte de pólen. Em Viçosa-MG, fecundação cruzada foi observada apenas até 2 m de distância da fonte de pólen, e em Florestal-MG, foi observada fecundação cruzada somente até 4 m de distância da fonte de pólen. Em outro trabalho, Pereira et al. (2012) concluíram que é raro o fluxo gênico entre variedades de soja a mais de 3,0 m de distância. Schuster et al. (2007), em Cascavel, PR, obtiveram taxa de fecundação cruzada entre variedades de soja transgênicas e não transgênicas de 0,61% a distância de 1,0 m, sendo que este percentual reduziu-se bastante a partir de 2 m. Os autores concluíram que após 8 m não há mais fluxo gênico entre plantas de soja, via pólen. Em Alfenas, MG, Silva e Maciel (2010), também avaliando o fluxo de pólen entre plantas transgênicas e convencionais de soja, obtiveram taxas de fecundação cruzada de 0,025% entre plantas a 1,0 m de distância, e 0,01% a 2,0 m de distância. Yoshimura et al. (2007) relataram observações realizadas durante quatro anos no Japão. A maior taxa de fecundação cruzada observada entre variedades convencionais e transgênicas de soja foi de 0,19% a distância de 0,7 m. Ao longo dos quatro anos, a maior distância em que foi observado fluxo de pólen foi de 7 m. Os autores concluíram que o pólen da soja possui uma densidade muito elevada para ser levado pelo vento, e que a principal causa de polinização cruzada em soja é a presença de insetos, especialmente himenópteros. Pelos diversos estudos realizados em relação ao fluxo gênico em soja, observa-se que as taxas de contaminação de grãos ou sementes pelo fluxo de pólen são extremamente baixas,

4 42 em geral inferiores a 1%, e localizadas apenas nas bordaduras das lavouras. Para o caso de produção de grãos para a indústria, as baixas taxas de fluxo gênico e a diluição destes grãos colhidos na bordadura das lavouras com grãos colhidos nas áreas mais internas, resultam em percentuais de contaminação extremamente baixos, e certamente bem abaixo do limite para rotulagem do produto, que é de 1% de contaminação (Brasil, 2003). No entanto, apesar de todas as evidências científicas e experimentais de que o fluxo gênico via pólen é desprezível em soja quando se utiliza o isolamento recomendado, é muito comum observar-se contaminação de sementes convencionais por sementes GM. Esta contaminação ocorre, em sua grande maioria, por fluxo de sementes e não por fluxo de pólen. Portanto, na produção de grãos ou sementes livres de OGM deve-se atentar tanto para o isolamento da lavoura, quanto para a limpeza criteriosa de todos os equipamentos, tanto de semeadura quanto de colheita, transporte, beneficiamento e armazenamento. No caso de produção de sementes, estes cuidados não são exclusivos para evitar contaminação com grãos GM, mas para evitar contaminação com grãos de outras cultivares, sejam GM ou convencionais. No entanto, as exigências de pureza genética são mais rigorosas em relação à presença de sementes livres de OGM do que em relação à presença de sementes de outras cultivares convencionais, além da presença de grãos GM ser mais fácil de ser detectada. Por exemplo, o índice permitido de sementes de outras cultivaresem sementes da categoria C2 no estado do Paraná é de cinco sementes em uma amostra de 500 g. Isso representa aproximadamente 0,15% de contaminação. Para a categoria S1 são permitidas 10 sementes de outras cultivares, o que equivale a aproximadamente 0,3%. Brasil (2003) estabelece que alimentos ou ingredientes destinados ao consumo humano ou animal, que contenham mais de 1% de sua constituição com OGM, devem ser rotulados com a informação de que contém ingrediente transgênico. Produtos que contenham menos de 1% de ingredientes GM não precisam ser rotulados como transgênicos. Mas no caso de certificação de soja livre de OGM o limite geralmente é de 0,1%, e em alguns casos até menor. Isso significa que o rigor a ser adotado na limpeza de equipamentos e no respeito a áreas de isolamento/bordadura deve ser maior para a produção de grãos ou sementes com certificação de livres de OGM, em relação ao que normalmente é utilizado para a produção de sementes. Para o caso de produção de sementes de soja, a norma específica determina isolamento de 3 m entre lavouras com cultivares diferentes. Esta distância é suficiente para evitar contaminação por fluxo de pólen além dos limites tolerados. No entanto, para produção de grãos ou sementes livres de OGM, é recomendável utilizar um isolamento de no mínimo 5 m, e preferencialmente de 8 m, especialmente em regiões com histórico de insetos da classe dos himenópteros. Fluxo Gênico em outras autógamas Em feijão, que também apresenta cleistogamia, a maioria dos estudos tem observado taxas de fecundação cruzada menor do que 1%, sendo variável também em função da distância, região e época, sendo próxima de zero a 3,5 m. Para variedades transgênicas de feijão, a distância de isolamento recomendada é de 5 m. Uma revisão sobre fluxo gênico em feijoeiro pode ser encontrada em (Pinheiro e Faria, 2005). Em arroz, Brunes et al (2007) observaram fluxo gênico entre arroz vermelho e arroz branco a uma distância máxima de 10 m, no entanto a frequência de fluxo gênico observado não foi informada. Em trigo ainda não existem trabalhos de avaliação do fluxo gênico realizados no Brasil. Nos EUA, Canadá e Nova Zelândia,as taxas de fluxo gênico observadas em trigo variaram de 0,1% a 10,1%, sendo variáveis de acordo com a distância e com a cultivar (Griffin, 1987; Martin, 1990; Hucl, 1996; Enjalbert et al., 1998). Cultivares que produzem maior quantidade de pólen apresentam também maior taxa de fluxo gênico. No Canadá, Hucl e Matus-Cádiz (2001) avaliaram o fluxo gênico em trigo, utilizando cultivares com baixo fluxo gênico e cultivares com elevado fluxo gênico. A partir de 3 m de distância as taxas de fecundação cruzada foram menores do que 0,5% para todas as cultivares,e foi observado fluxo de pólen até a 27 m, com frequências menores do que 0,1%, para as variedades com maior taxa fecundação cruzada. Os autores recomendam isolamento de 30 m entre variedades de trigo quando se pretende evitar o fluxo gênico, especialmente em função de variedades que produzem bastante pólen. Fluxo Gênico em Milho Diferentemente da soja, o milho é uma espécie alógama, com uma elevada taxa de fecundação cruzada. Por apresentar monoicia, ou seja, os órgãos masculino e femininos em locais separados na mesma planta, e também por apresentarem dicogamia, em que não há um sincronismo perfeito entre o florescimento masculino e feminino na mesma planta, a fecundação cruzada no milho é favorecida. O fluxo gênico entre lavouras de milho próximas sempre ocorre, e isso não causa nenhum tipo de impacto quando ambas as lavouras são convencionais, uma vez que não se trata de produção de sementes. O fluxo gênico entre lavouras comerciais de milho somente passou a ser importante após o início do cultivo de milho transgênico, devido a possibilidade de contaminação de lavouras de milho convencional com pólen de milho transgênico. Caso haja fluxo gênico via pólen de plantas de milho GM para plantas de milho convencional,

5 43 os grãos colhidos nas plantas convencionais de milho serão grãos GM (os grãos obtidos da polinização com pólen GM serão heterozigotos e, portanto, expressam a proteína GM). Desta forma, os grãos de milho de uma lavoura de milho convencional podem ser contaminados com grãos GM caso haja fluxo gênico de milho GM via pólen para esta lavoura. Para que ocorra fluxo gênico via pólen entre lavouras de milho próximas, é necessário primeiramente que haja coincidência de florescimento entre as plantas de ambas as lavouras. Além disso, a intensidade do fluxo gênico via pólen depende da quantidade de pólen produzido pelos híbridos, da presença de uma bordadura de milho, da presença de barreiras físicas, tais como matas, montanhas, edificações, etc., e também da topografia do terreno. A coincidência de florescimento é essencial para que ocorra fluxo gênico. Se duas lavouras próximas não estiverem florescendo na mesma época, nenhuma das outras causas do fluxo gênico será importante, pois embora os grãos de pólen possam ser levados até a lavoura próxima, se não houverem estigmas receptivos não haverá fecundação. Os híbridos de milho apresentam grande variação na quantidade de pólen que produzem, e aqueles que produzem maior quantidade de pólen também podem provocar maior quantidade de fluxo gênico. O uso de bordadura de milho também reduz a quantidade de fluxo gênico, uma vez que o grão de pólen de milho apresenta elevada densidade. Segundo Eastham e Sweet (2002), 89% do pólen de milho é depositado nos primeiros 5 m. No Brasil, Nascimento et al (2012) avaliaram fluxo gênico de milho transgênico em nove locais, e observaram que 82% de toda fecundação cruzada ocorreu nos primeiros 30 m. A presença de barreiras físicas pode impedir o fluxo de pólen de uma lavoura para a outra. Em lavouras em que a topografia não é plana, a taxa de fluxo gênico será maior e a maiores distâncias se o híbrido transgênico estiver sendo cultivado na parte mais alta do terreno, e o híbrido convencional na parte mais baixa. No Canadá, Ma et al. (2004) observaram que na direção do vento havia menos de 1% de fecundação cruzada em milho a 28 m de distância, e na direção oposta havia menos de 1% de fecundação cruzada a 10 m de distância. Mesmo assim, os autores recomendaram que a distância mais apropriada para a separação entre lavouras de milho transgênico e convencional no Canadá deve ser de 200 m, pois foram observados traços de fluxo gênico a distâncias maiores do que 100 m, especialmente quando os híbridos transgênicos produzem grandes quantidades de pólen. Na avaliação do fluxo gênico em milho em nove diferentes localidades do Brasil, Nascimento et al. (2012) observaram que na maioria dos casos, taxas de fluxo gênico superiores a 1% ocorrem apenas até 20 m de distância, sendo que em apenas um local foi observado mais de 10% de fluxo gênico a 50 m, mas em todos os locais a taxa de fluxo gênico foi menor do que 1% a 100 m de distância. A Resolução Normativa número 4 de 2007, da CTNBio, estabelece as normas de coexistência entre lavouras de milho transgênico e milho convencional, para evitar a contaminação por fluxo de pólen. Lavouras de milho transgênico devem estar a uma distância de 100 m de lavouras de milho convencional, ou alternativamente, a 20 m de distância, desde que haja uma bordadura de 10 linhas de milho convencional na área de milho transgênico. Esta Resolução Normativa não se aplica a produção de sementes, que é normatizada pela Resolução Normativa número 25 de 2005, do MAPA, que prevê isolamento de 200 m para a produção de sementes de milho, e de 400 m no caso de variedades e milhos especiais. Além de lavouras de milho GM próximas das lavouras de milho convencional, outra fonte de contaminação de milho convencional com pólen GM é a presença de plantas voluntárias (tiguera) de milho GM nas lavouras de milho convencional ouem lavouras próximas. Ou seja, mesmo que o milho convencional esteja plantado próximo a uma lavoura de soja, se houver presença de plantas voluntárias de milho GM nesta lavoura de soja, e houver coincidência de florescimento destas plantas de milho com as plantas da lavoura de milho convencional, poderá haver contaminação do milho convencional com milho GM. Fluxo Gênico em Algodão O algodoeiro é uma planta intermediária, ou autógama com frequente alogamia. Possui flores completas e não possui cleistogamia. Segundo Freire (2002), taxas de fluxo gênico de 29% a 54% ocorrem em algodão, a uma distância de 1 m, mas o fluxo gênico é nulo a 10 m de distância. Segundo o autor, a utilização de uma bordadura de 20 m entre uma lavoura de algodão GM e uma lavoura de algodão convencional é suficiente para evitar o fluxo gênico entre estas plantas. Diferentemente da soja e do milho, no Brasil existem regiões com presença de algodão silvestre sexualmente compatível com o algodão cultivado. Nestes casos, há uma restrição de uso de algodão GM nestas regiões onde existem variedades locais com elevada variabilidade genética, para evitar a transferência de eventos transgênicos para as espécies silvestres (Barroso et al., 2005). Considerações Finais O fluxo gênico em plantas transgênicas não difere do fluxo gênico em plantas convencionais. No entanto, os métodos de detecção da presença de contaminação com sementes GM são capazes de detectar presença de contaminação em baixos níveis

6 44 (abaixo de 0,1%), e desta forma o fluxo gênico de plantas GM fica mais evidente. As normas de coexistência estabelecidas pela CTNBio não tem por objetivo garantir a ausência de contaminação das lavouras convencionais, mas permitir que a eventual contaminação que possa ocorrer permaneça dentro dos limites estabelecidos pela legislação. No Brasil, a legislação estabelece que alimentos que contenham mais de 1% de presença de OGM devem ser rotulados como transgênicos (Brasil, 2003). As normas de coexistência para o milho são suficientes para manter os níveis de contaminação abaixo deste limite. Para soja não existe norma de coexistência. Por tratar-se de espécie autógama e cleistogâmica, as taxas de fecundação cruzada em soja são próximas à zero, e limitadas a pequenas distâncias, de forma que não há necessidade de isolamento para manter os níveis de contaminação abaixo do limite de 1%. Para a produção de sementes, não existe norma específica para tratar da presença adventícia de sementes GM. A utilização do isolamento recomendado para a produção de sementes de soja, milho e algodão é suficiente para a manutenção da pureza das sementes dentro dos limites estabelecidos pelas Normas de Produção de Sementes. Por outro lado, quando se trata da produção de grãos ou sementes com certificação de livres de OGM, os cuidados precisam ser maiores, pois os limites aceitáveis nestes casos, tanto para grãos como para sementes, são mais baixos do que no caso de commodities. Geralmente os limites aceitáveis são de 0,1% ou inferiores. Para a produção de sementes ou grãos livres de OGM, é seguro utilizar o isolamento de 8 m para a soja, e de 200 m para o milho. Além da adoção do isolamento adequado, é muito importante que se evite o fluxo gênico via semente. A maior parte das contaminações de soja convencional com soja GM é devida a misturas de sementes, e não devida ao fluxo de pólen. Limpeza adequada de semeadoras, colhedoras, equipamentos de transporte e de beneficiamento são fundamentais para evitar a contaminação. Referências ABUD, S.; DE SOUZA, P.I.; VIANNA, G.R.; LEONARDECZ, E.; MOREIRA, C.T.; FALEIRO, F.G.; JÚNIOR, J.N.; MONTEIRO, P.M.; RECH, E.L.; ARAGÃO, F.J. Gen e flow from transgenic to nontransgenic soybean plants in the Cerrado region of Brazil. Genetic Molecular Research, v.6, p , ABUD, S.; SOUZA, P.I.M.; MOREIRA, C.T.; ANDRADE, S.R.M.; ULBRICH, A.V.; VIANNA, G.R.; RECH, E.L.; ARAGÃO, F.J.L. Dispersão de pólen em soja transgênica na região do Cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.38, p , pab/article/view/6694/3751 AHRENT, D.K.; CAVINESS, C. E. Natural cross-pollination of twelve soybean cultivars in Arkansas. Crop Science, v.34, n.2, p , BARROSO, P.A.V.; FREIRE, E.C.; AMARAL, J.A.B.; SILVA, M.T. 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