PREVALÊNCIA DE MALOCLUSÃO NAS DENTIÇÕES DECÍDUA E MISTA DE ESCOLARES E SUA RELAÇÃO COM HÁBITOS BUCAIS NOCIVOS NO MUNICÍPIO DE ITAPIÚNA CE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PREVALÊNCIA DE MALOCLUSÃO NAS DENTIÇÕES DECÍDUA E MISTA DE ESCOLARES E SUA RELAÇÃO COM HÁBITOS BUCAIS NOCIVOS NO MUNICÍPIO DE ITAPIÚNA CE"

Transcrição

1 144 PREVALÊNCIA DE MALOCLUSÃO NAS DENTIÇÕES DECÍDUA E MISTA DE ESCOLARES E SUA RELAÇÃO COM HÁBITOS BUCAIS NOCIVOS NO MUNICÍPIO DE ITAPIÚNA CE RESUMO Priscila da Silva Freitas José Luciano Pimenta Couto Denise Lins de Sousa Maloclusão são todos os desvios dos dentes e dos maxilares do alinhamento normal ocasionando problemas estéticos e funcionais. Os hábitos bucais mais comumente associados com a maloclusão constituem funções alteradas. O objetivo desse trabalho foi verificar a prevalência de maloclusão e sua relação com hábitos bucais nas dentições decídua e mista de estudantes da zona urbana do município de Itapiúna-CE. Para tal, foi utilizada uma amostra de 79 escolares e realizou-se o estudo em duas fases: a primeira foi baseada na coleta de informações sobre os aspectos socioeconômicos das famílias dos escolares, a saúde sistêmica dos mesmos, bem como sobre os hábitos bucais nocivos através de um questionário semiestruturado. A segunda fase foi composta por um levantamento epidemiológico sobre maloclusão. Como resultado observou-se que a prevalência de maloclusão em escolares em fase de dentição decídua foi de 68,29% e em fase de dentição mista, 76,32%. Houve associação positiva entre hábitos bucais e maloclusão em 75% das crianças que apresentam algum tipo de hábito bucal. Com base no estudo, conclui-se que a prevalência de maloclusão nestes escolares é alta e que há uma forte associação entre hábitos bucais nocivos e maloclusão nos escolares estudados. Palavras-chave: Má oclusão. Hábitos. Epidemiologia. ABSTRACT Malocclusion are deviations from the teeth and jaws of normal alignment causing aesthetic and function problems. Most common oral habits associated with malocclusion functions are altered. The purpose of this study was to determine the prevalence of malocclusion and its relationship with oral habits in deciduous and mixed dentitions of students from the urban area of Itapiúna-CE. For this, we used a sample of 79 students and the study was conducted in two phases. The first phase was based on gathering information on the socioeconomic aspects of the students' families, the systemic health of the same, as well as the harmful oral habits through a semi-structured questionnaire. The second phase consisted of an epidemiological study on malocclusion. As a result it was observed that prevalence of malocclusion in deciduous dentition being 68.29% and mixed dentition was 76.32% and that there is a positive association between oral habits and malocclusion in 75% of children have some type of oral habit. Based on the study concludes that: the prevalence of malocclusion in these schools is high and there is a sharp association between harmful oral habits and malocclusion in school children. Keywords: Malocclusion. Oral habits. Epidemiology.

2 145 1 INTRODUÇÃO Desde a década de 1990, observa-se uma crescente tendência das áreas da saúde dedicar uma maior atenção aos programas de controle e prevenção de doenças. Dessa forma, o conhecimento epidemiológico revela-se de fundamental importância por possibilitar a quantificação da frequência com que ocorre uma morbidade, bem como a verificação e avaliação da interferência de fatores etiológicos sobre as doenças, fornecendo dados para o planejamento de ações preventivas e curativas. Em relação às doenças que afetam a cavidade oral, a maloclusão apresenta altas taxas de prevalência, segundo diversos estudos epidemiológicos apresentados por Arashiro, Ventura & Mada (2009), levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a considerá-la o terceiro maior problema mundial de saúde bucal, logo após a cárie e a doença periodontal. A maloclusão constitui uma anomalia no desenvolvimento dentário e/ou dos arcos dentários, ocasionando problemas estéticos e/ou funcionais (THOMAZ & VALENÇA, 2005), resultante da interação de fatores etiológicos primários (sistema neuromuscular, osso, dentes e partes moles), do tempo e de outras causas e entidades clínicas como a hereditariedade, traumatismos, extrações prematuras, enfermidades sistêmicas, distúrbios endócrinos e hábitos bucais (MOYERS, 2009). O hábito é o resultado da repetição de um ato com determinado fim, tornandose com o tempo resistente a mudanças (SCHALKA et al., 2009). As funções orais que rompem o equilíbrio e suscitam deformidades oclusais denominam-se hábitos bucais nocivos, por exemplo: sucção de dedos, sucção do lábio, sucção de chupeta, interposição da língua, onicofagia, morder os lábios, morder objetos, deglutição anormal, respiração bucal, bruxismo e postura indesejável (CAMARGO, 2009; GARIB, SILVA FILHO & JANSON, 2010). As alterações morfológicas e os distúrbios funcionais mais frequentes devido a hábitos bucais nocivos são: mordida aberta anterior, estreitamento da arcada superior, mordida cruzada posterior, aumento da sobremordida e facetas com desgastes acentuados (SCHALKA et al., 2009). Estudos sobre a distribuição, frequência e prevalência da maloclusão tem sido desenvolvidos em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil. Contudo, apesar da relevância dos hábitos bucais deletérios no estabelecimento da maloclusão, estudos

3 146 epidemiológicos avaliando esta associação são reduzidos no Estado do Ceará, não havendo na literatura nenhum relato de um estudo desta natureza no município de Itapiúna CE. Portanto, torna-se necessária a realização de um levantamento epidemiológico avaliando a prevalência de maloclusão e sua relação com hábitos bucais deletérios neste município, a fim de se conhecer a realidade desta população para que medidas de prevenção possam ser efetuadas, ajudando a determinar a prioridade de tratamento nos serviços odontológicos, planejar recursos financeiros necessários para demanda e possibilitar comparações com estudos futuros que visem avaliar o impacto de ações na prevenção desta anomalia. Assim, o estudo dos hábitos bucais que possam estar associados à etiologia da maloclusão torna-se relevante e de valor científico para que o cirurgião-dentista possa intervir preventivamente. Diante disso, o presente trabalho objetiva verificar a prevalência de maloclusão e sua possível relação com hábitos bucais nocivos nas dentições decídua e mista de estudantes de escolas públicas da zona urbana do município de Itapiúna - CE. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Esta pesquisa foi elaborada com base nos princípios da Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996), sobre pesquisa envolvendo seres humanos, a qual foi submetida e autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Católica Rainha do Sertão sobre número de protocolo TIPO DE ESTUDO Trata-se de um estudo de natureza epidemiológica, transversal, com análises quantitativas, realizado nas fases de dentição decídua e mistas, que possibilitou verificar a prevalência de maloclusão em ambas as dentições, bem como os principais hábitos bucais que podem interferir no desenvolvimento da oclusão dentária.

4 LOCAL DA PESQUISA A pesquisa foi desenvolvida na Escola de Ensino Fundamental Recanto da Criança e no Núcleo de Educação Infantil. Estas escolas estão localizadas na zona urbana do município de Itapiúna-CE. 2.3 UNIVERSO E AMOSTRA O universo compreendeu todos os pré-escolares e escolares das faixas etárias de 3-5 anos (Grupo I) e de 7-8 anos (Grupo II), regularmente matriculados nas 4 escolas públicas municipais da zona urbana do município de Itapiúna-CE, que possuíam alunos nessas faixas etárias. A amostra utilizada foi selecionada de forma aleatória simples para cada faixa etária a partir do comparecimento dos pais ou responsáveis às reuniões realizadas nas escolas participantes. Os critérios de inclusão foram: crianças na faixa etária de 3-5 anos e de 7 e 8 anos completos, regularmente matriculadas em umas das 4 escolas públicas municipais da zona urbana de Itapiúna-CE; crianças cujos pais autorizaram a participação no estudo por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; crianças de 3-5 anos que apresentavam dentição decídua, sem erupção de dentes permanentes; crianças de 7-8 anos que estavam no período de dentição mista. Os critérios de exclusão foram: crianças cujos pais desistiram de autorizar a sua participação na pesquisa; crianças tratadas ortodonticamente ou que não contribuíram para realização do estudo e crianças selecionadas que não compareceram à aula nos dias do exame. 2.4 COLETA DE DADOS Este estudo foi desenvolvido em duas fases. A primeira fase foi baseada na coleta de informações sobre os aspectos sócio-econômicos das famílias dos escolares, a saúde sistêmica dos mesmos, bem como sobre a presença ou ausência de hábitos bucais nocivos através de um questionário semiestruturado. A segunda fase foi composta por um levantamento epidemiológico sobre maloclusão segundo a

5 148 Classificação de Baume (BAUME, 1950, 1953, 1959), para dentição decídua e a Classificação de Angle (ANGLE, 1899) para dentição mista, e a presença ou ausência de oclusopatias. Estas informações foram anotadas em fichas padronizadas Primeira fase: Aplicação do questionário A partir das informações fornecidas pela Secretaria de Educação do município quanto ao quantitativo de alunos matriculados, observou-se que apenas duas escolas tinham alunos dentro da faixa etária do estudo. Então foram convidados a participar de uma reunião todos os 189 pais ou responsáveis pelas crianças matriculadas no Núcleo de Educação Infantil (crianças de 3 a 5 anos de idade) e todos os 154 pais ou responsáveis pelos alunos matriculados nos 2º e 3º anos, correspondente aos ciclos etários de 7 e 8 anos de idade, da Escola de Ensino Fundamental Recanto da Criança. As reuniões foram realizadas nas escolas, com os pais ou responsáveis que compareceram nos dias e hora marcados, foram fornecidos os devidos esclarecimentos sobre a finalidade e importância do estudo, além de ter ressaltado os benefícios do trabalho. Nessa reunião, os pais ou responsáveis receberam o TCLE e os que autorizaram a participação no estudo, assinaram o mesmo. Em seguida, foi entregue um questionário semiestruturado, para coletar dados sobre os aspectos socioeconômicos, a saúde sistêmica, a saúde oral, bem como sobre a presença ou ausência de hábitos bucais nocivos dos estudantes. A partir das respostas aos questionários, foram extraídas as informações referentes aos hábitos bucais nocivos de bruxismo, hábito de morder, interposição da língua, respiração bucal e sucção não-nutritiva, além de outras informações que poderiam estar associadas à maloclusão Segunda fase: Levantamento epidemiológico O levantamento foi realizado nas dependências de cada escola nos meses de setembro e outubro de 2012, por uma única examinadora e um único anotador, devidamente calibrados. Sob fonte de luz natural, com a criança sentada em uma cadeira, de frente para o observador foi realizado o exame clínico com o auxílio de

6 149 espátulas de madeira descartáveis. Os dados da oclusão foram anotados em ficha padronizada. Para avaliar a calibração, 10 crianças, 5 de cada faixa etária, foram avaliadas e reavaliadas pelo examinador após duas semanas, com relação a todos os itens do levantamento, e foi verificada a concordância intra-examinador Exame da oclusão No Grupo I, a avaliação dos aspectos morfológicos da oclusão ocorreu mediante a inspeção visual das relações oclusais de acordo com a Classificação de Baume (BAUME, 1950, 1953, 1959) e a presença ou ausência de qualquer oclusopatia. Os dados foram anotados em ficha padronizada. Foi considerada como uma oclusão normal a presença de Arco Tipo I ou misto, espaço primata e relação terminal em Plano Reto ou Degrau Mesial. A presença de outras características foi considerada maloclusão, bem como a presença de qualquer oclusopatia. No Grupo II, a avaliação dos aspectos oclusais também ocorreu mediante a inspeção visual de acordo com a Classificação de Angle (ANGLE, 1899) e a presença ou ausência de oclusopatias. Os dados foram anotados em ficha padronizada. Foi considerada como oclusão normal crianças que apresentaram Relação molar de Classe I e ausência de qualquer oclusopatia. 2.5 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS As informações colhidas foram organizadas em um Banco de Dados no programa Excel 2010 para Windows, considerando-se as variáveis: tipo de dentição, gênero, presença e tipo de hábito bucal e presença de maloclusão. A análise estatística foi feita através do software SPSS versão 20. O teste do qui-quadrado (X 2 ) foi utilizado para averiguar se a relação entre maloclusão e cada hábito bucal nocivo era significante. O nível de significância considerado foi p 0,05. Para melhor compreensão dos resultados, uma estatística descritiva dos dados foi oferecida, por intermédio de valores absolutos e percentuais.

7 150 3 RESULTADOS Dos 343 pais e/ou responsáveis que foram convidados a participar deste estudo, apenas 86 (25,07%) compareceram às reuniões e aceitaram participar do estudo, sendo 44 relativos às crianças do grupo I e 42 às crianças do grupo II. Destas, sete foram excluídas por se negarem a realizar o exame ou por terem faltado à escola nos dias de realização deste. Isto resultou em uma amostra de 79 crianças, sendo 41 do grupo I e 38 do grupo II, cuja distribuição em relação ao gênero e à dentição está demonstrada na TABELA 1. Fonte: Dados da pesquisa. Verificou-se uma prevalência de maloclusão de 72,15% nos escolares estudados, com maior prevalência na oclusão mista (76,32%) do que na decídua (68,29%) conforme o GRÁFICO 1. Gráfico 1 Prevalência de maloclusão por tipo de dentição Fonte: Dados da pesquisa. Em relação à dentição mista, observou-se que 74% (n=28) dos escolares apresentaram relação molar de Angle em Classe I, 18% (n=7) em Classe II e 8% (n=3) Classe III (Gráfico 2).

8 151 Gráfico 2 Frequência do tipo de relação molar de Angle na dentição mista. Fonte: Dados da pesquisa. As prevalências de oclusopatias de acordo com o tipo de dentição estão evidenciadas no GRÁFICO 3. Gráfico 3 Distribuição dos hábitos bucais segundo o tipo de dentição. Fonte: Dados da pesquisa. Observou-se uma prevalência de 86,08% (n=68) de hábitos bucais nocivos nas crianças estudadas, sendo essa prevalência de 85,37% (n=35) e 86,84% (n=33) nas dentições decídua e mista, respectivamente. A distribuição da frequência desses hábitos nos escolares revelou que a sucção de mamadeira foi o hábito mais

9 152 prevalente (75,95%), seguido pelo hábito de morder objetos (50,63%), roer unhas (44,30%), bruxismo (37,97%), sucção de chupeta (35,44%), interposição lingual (21,52%), respiração bucal (18,99%) e sucção de dedo (8,86%). Apenas 13,92% (n=11) dos escolares apresentaram-se livres de hábitos bucais nocivos. A TABELA 2 evidencia a distribuição dos hábitos segundo o tipo de dentição. Fonte: Dados da pesquisa. Analisando as variáveis hábito bucal nocivo e maloclusão, observou-se que 75% (n=51) da amostra que apresentou maloclusão também possuía algum tipo de hábito nocivo, sendo este valor de 71,43% (n=25) nas crianças na fase de dentição decídua e 78,79% (n=26), na dentição mista (GRÁFICO 4). Gráfico 4 Criança com presença de hábito bucalx maloclusão em função da dentição Fonte: Dados da pesquisa.

10 153 A relação entre presença e tipo de hábito com a presença de maloclusão em função da dentição está representado na TABELA 3. Foi aplicado o teste do Qui-quadrado de Pearson para se medir a significância da associação entre cada hábito bucal nocivo e a presença de maloclusão de acordo com a dentição, os resultados estão expressos na TABELA 3. O teste do Quiquadrado mostrou associação positiva entre maloclusão e os hábitos bucais nocivos de bruxismo (p=0,009 para dentição decídua e p=0,05 para dentição mista) e sucção de chupeta (p=0,03 para ambas as dentições) em ambas as dentições. Os demais hábitos embora relacionados com a maloclusão, não se mostraram estatisticamente significativos na amostra estudada. Fonte: Dados da pesquisa. 4 DISCUSSÃO A maloclusão é uma anomalia dentária que pode estar relacionada a vários fatores etiológicos, entre eles os hábitos bucais nocivos, sendo a remoção destes hábitos essencial para a prevenção e correção desta anomalia. A maloclusão foi observada em 72,15% (n=57) dos escolares participantes, estando de acordo com outros autores Pires (2001), Frazão et al. (2002), Thomaz & Valença (2002) e Sadakiyo (2003). Quanto à prevalência de maloclusão em relação ao tipo de dentição, observou-se uma maior prevalência na dentição mista (76,32%) do que na dentição

11 154 decídua (68,29%), estando em concordância com Tomita, Bijella & Franco (2000), Katz, Rosenblatt & Gondim (2002), Frazão et al. (2002) e Emmerich et al. (2004). A distribuição da relação molar de Angle mostrou que a relação de Classe I é a mais frequente (74%), seguida da relação em Classe II (18%) e da relação em Classe III (8%), sendo esta prevalência também observada em outras pesquisas (RIBEIRO, 2004; SCHWERTNER et al., 2007; MARTINS, 2008 e BERWING et al., 2010). Este estudo não fez distinção entre Classe II e suas subdivisões e Classe III e suas subdivisões. A baixa frequência das Classes II e III evidencia que a elevada prevalência de maloclusão na dentição mista é devido à presença de Classe I combinada a presença de oclusopatias, semelhante ao estudo de Silva e Kang (2001), o qual apontou uma frequência de 62,1% de classe I, mas apenas 6,5% desses indivíduos apresentavam classe I sem oclusopatia. Nesta pesquisa foi constatado que a mordida aberta anterior foi a oclusopatia mais prevalente, em concordância com Cândido et al. (2010). Neste estudo, esta oclusopatia estava presente em 25,32% (n=20) da amostra, resultado próximo aos 22,3% encontrado por Cavalcanti et al. (2008) e superior aos 14,3% descritos por Schwertner et al. (2007) em um estudo realizado na cidade de Foz do Iguaçu PR. Em contrapartida, o apinhamento dentário foi a oclusopatia menos prevalente na dentição mista (5,26%), divergindo do achado de Ribeiro (2004), o qual apontou ser o apinhamento dentário a oclusopatia mais prevalente (52,6%) em escolares no período de dentição mista. Nesta pesquisa, calculou-se separadamente a prevalência para mordida aberta anterior e mordida aberta posterior, ao contrário de alguns estudos os quais optaram por agrupá-los apenas em mordida aberta (RIBEIRO, 2004; THOMAZ & VALENÇA, 2005; BERWING et al., 2010). Mas Brito, Dias & Gleiser (2009) também estudaram separadamente a mordida aberta anterior e posterior e encontram as prevalências, respectivamente, de 3,9 e 3,4% destas condições para dentição mista. Este estudo apontou uma prevalência de 6,33% de mordida cruzada posterior, sendo esta prevalência de 7,32% no grupo I, estando este achado bem próximo ao resultado de um estudo realizado na mesma faixa etária na cidade de João Pessoa PB, o qual encontrou uma prevalência de 7,5% (CÂNDIDO et al., 2010). Quanto ao tipo de mordida cruzada, evidenciou-se que a mordida cruzada anterior (12,66%) foi mais prevalente que a mordida cruzada posterior (6,33%), porém um estudo realizado por Cavalcanti et al. (2008) mostrou que a mordida

12 155 cruzada posterior (67,8%) era mais prevalente que a mordida cruzada anterior (20,1%) em escolares de Campina Grande PB. Encontrou-se uma prevalência de sobremordida profunda de 17,07% na dentição decídua. Thomaz & Valença (2005) apontaram para escolares deste mesmo tipo de dentição uma prevalência de 18,7% e Emmerich et al. (2004) encontrou uma prevalência bem inferior, de 7,9%. Já para dentição mista, a sobremordida profunda apresentou prevalência de 13,16%, inferior ao valor encontrado por Cavalcanti et al. (2008) e superior ao apontado por Brito, Dias & Gleiser (2009). Observou-se que a prevalência de hábitos bucais foi elevada (86,08%), assim como na pesquisa de Thomaz & Valença (2005) (72,1%) e Emmerich et al. (2004) (82,2%). A prevalência de bruxismo na literatura mostra valores bem diferentes de acordo com a dentição. Almeida, Silva & Serpa (2009) encontraram uma prevalência de 1,4% na dentição decídua, Thomaz & Valença (2005) apontaram uma prevalência de 28,83% para dentição mista e Gonçalves, Toledo e Otero (2010) apontaram uma prevalência de 43% para ambas as dentições, o qual se aproximou mais do achado desse estudo (37,97%). O hábito de roer unhas mostrou-se bastante prevalente (44,30%). Outros estudos também mostraram prevalência elevada desse hábito (ALMEIDA, SILVA & SERPA, 2009; GONÇALVES, TOLEDO E OTERO, 2010). O hábito de morder objetos foi o segundo hábito mais prevalente na amostra estudada (50,63%), resultado próximo aos 48,78% encontrado por Almeida, Silva e Serpa (2009), e muito superior aos 21,6% apresentados por Thomaz & Valença (2005). A prevalência de interposição lingual foi de 21,56%, sendo maior na dentição decídua (26,83%) do que na mista (15,79%), estando este achado, para dentição mista, próximo ao encontrado por Schwertneret al. (2007). A sucção de mamadeira foi o hábito mais prevalente, tanto de sucção quanto deletério em ambos os grupos. Carvalho et al. (2009) e Farias et al. (2010) encontraram prevalências para este hábito próxima aos 50%. Em um estudo realizado na cidade de Juiz de Fora com crianças na fase de dentição mista, o hábito de sucção mais prevalente foi a sucção de chupeta (MACIEL & LEITE, 2005), mas outros estudos também apontaram a sucção de mamadeira como o hábito de sucção mais prevalente (SOLIGO, 1999; ALMEIDA, SILVA & SERPA, 2009).

13 156 Quanto aos hábitos de sucção de dedo e chupeta, este estudo mostrou que o hábito de sucção de chupeta (35,44%) foi o mais prevalente que a sucção de dedo (8,86%), estando em concordância com Thomaz & Valença (2005) e Góis (2005). Outro fato observado foi a diminuição que ocorreu do hábito de sucção de chupeta da dentição decídua (41,46%) para mista (28,95%), e o aumento na prevalência de sucção digital da dentição decídua (2,44%) para dentição mista (15,79%). Em relação a isto, Garib, Silva filho & Janson (2010) afirmaram que, com desenvolvimento emocional da criança, ocorre muitas vezes o abandono do hábito ou a substituição de um hábito por outro, principalmente por este outro ser menos condenável socialmente. A respiração bucal apresentou-se pouco prevalente (18,99%), porém a literatura mostra valores bem variados de prevalências dessa condição (3,7% a 37,2%) (GÓIS, 2005; THOMAZ & VALENÇA, 2005; SCHWERTNER et al., 2007; CARVALHO et al., 2009). A relação entre hábitos bucais e maloclusão foi estudada por outros autores que constataram a associação positiva entre esses fatores (TOMITA, BIJELLA & FRANCO, 2000; EMMERICH et al., 2004; GÓIS, 2005; ROCHELLE et al., 2010; JOHANNS et al., 2011), sendo poucos os estudos que afirmaram não existir relação entre eles (SULIANO et al.,2007; ALMEIDA, SILVA & SERPA, 2009). Há influência deletéria dos hábitos bucais nocivos sobre a maloclusão, evidenciando-se isto nesse estudo na comparação entre as variáveis presença de hábito bucal e maloclusão, na qual se observou que 75% das crianças da amostra que tinham algum hábito bucal, apresentavam também alguma tipo de maloclusão, contrastando com apenas 25% que tinham hábito bucal, mas não tinham maloclusão. Ao realizar esta comparação por grupo, observou-se que 71,43% das crianças na fase de dentição decídua que apresentaram algum hábito bucal, apresentou também algum tipo de maloclusão, diferindo dos 28,57% que apresentaram hábito, mas não maloclusão. Esses valores para dentição mista são: 78,79% com hábito bucal e maloclusão e 21,21% com hábito e sem maloclusão. Amary et al. (2002) ao realizar esta comparação para maloclusão e hábitos de sucção, em uma amostra de pré-escolares, chegou ao percentual de que 70,9% das crianças que apresentavam o hábito de sucção digital, sucção de chupeta e/ou sucção de dedo desenvolveu algum tipo de alteração oclusal. Katz, Rosenblatt & Gondim (2002) e Leite-Cavalcanti, Bezerra (2007) também relataram sobre isto em

14 157 seus estudos e chegaram a percentuais próximos aos 87% das crianças que apresentavam hábito e maloclusão concomitantemente. Porém, Almeida, Silva & Serpa (2009), ao realizar um estudo retrospectivo no qual pesquisou sobre os hábitos de bruxismo, onicofagia, interposição lingual e sucção não-nutritiva em crianças na fase de dentição mista, chegaram a conclusão que estes hábitos não foram fatores determinantes de desenvolvimento de maloclusão na amostra estudada. Convém salientar que as restrições impostas ao estudo comprometem a validade externa deste trabalho, devendo-se ter cautela ao tentar extrapolar os resultados para a população em geral. Mas se torna importante destacar a preocupação com a validade interna dos dados, haja vista realização de treinamento do examinador. Este estudo é o primeiro realizado nesta população, sugerindo-se então a realização de estudos do tipo caso-controle para que se possam melhor abordar esta relação causa-efeito nesse grupo. 4 CONCLUSÕES De acordo com o proposto neste trabalho, conclui-se que: A prevalência de maloclusão nestes escolares é alta, representando 68,29% na dentição decídua e 76,32%, na dentição mista; Mordida aberta anterior foi a oclusopatia mais prevalente tanto na dentição decídua quanto na mista; Sucção de mamadeira foi o hábito bucal nocivo mais prevalente em ambas as dentições analisadas; Há uma forte associação entre hábitos bucais nocivos e maloclusão em escolares do município de Itapiúna- CE, na qual 75% das crianças que apresentam maloclusão também exibiram algum tipo de hábito bucal. REFERÊNCIAS ALMEIDA, F. L.; SILVA, A. M. T.; SERPA, E. O. Relação entre má oclusão e hábitos orais em respiradores orais. Rev. CEFAC, São Paulo, v.11, n. 1, p , jan./mar AMARY, I. C. M.; ROSSI, L. A. F. ; YUMOTO, V. A.; ASSENCIO-FERREIRA, V. J; MARCHESAN, I. Q. Hábitos deletérios alterações de oclusão.rev. CEFAC,São Paulo, v. 4, n. 1, p , mar

15 158 ANGLE, E. H. Classification of malocclusion. Dental Cosmos, v. 1, n. 41, p , ARASHIRO, C.; VENTURA, M. L. S.; MADA, E. D.; Prevalência de maloclusão em escolares do município de Campinas, São Paulo. RGO, Porto Alegre, v. 57, n.4, p , out./dez BAUME, L. J. - Characteristics of the occlusion in the deciduous dentition. Tandheelk, v. 65, n. 3, p , dez.1958 apud Dent Abstr., v. 4, n. 9, p , set BAUME, L. J. - Physiologial tooth migration and its significance for the development of occlusion: IV- The biogenesis of overbite. J.dent. Res., v. 29, n. 4, p , ago BAUME, L. J. - Preventive orthodontics: early symptoms of malocclusion. Aust. J. Dent., v. 57, n. 5, p , out BERWING, L. C.; SILVA, A. M. T.; BUSANELLO, A. R.; ALMEIDA, F. L.; BOLZAN, G. P.; HENNING, T. R.; KROB, C. F. O. Alterações no modo respiratório, na oclusão e na fala em escolares: ocorrências e relações. Rev CEFAC. v. 12, n. 5, p BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/MS Sobre Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, out BRITO, D. I.; DIAS, P. F.; GLEISER, R. Prevalência de más oclusões em crianças de 9 a 12 anos de idade da cidade de Nova Friburgo (Rio de Janeiro). R. Dental Press Ortodont. Ortop. Facial, Maringá, v. 14, n. 6, p , nov./dez CAMARGO, M. C. F. Maloclusões na Primeira Infância. In: CÔRREA, M. S. N. P. - Odontopediatria na primeira infância. 3 ed. São Paulo: Santos, cap. 15, p , CÂNDIDO, I. R. F.; FIGUEIREDO, A. C. P.; CYSNE, S.S.; SANTIAGO, B. M.; VALENÇA, A. G. Características da oclusão decídua em crianças de 2 a 5 anos de idade em João Pessoa, PB, Brasil. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr, João Pessoa, v. 10, n. 1, p , jan./abr CARVALHO, C. M.; CARVALHO, L. F. P. C.; FORTE, F. D. S.; ARAGÃO, M. S.; COSTA, L. J. Prevalência de mordida aberta anterior em crianças de 3 a 5 anos em Cabedelo/PB e relação com hábitos bucais deletérios. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr, João Pessoa - PB, v. 9, n. 2, p , maio/ago CAVALCANTI, A. L.; BEZERRA, P. K. M.; ALENCAR, C. R. B.; MOURA, C..Prevalência de maloclusão em escolares de 6 a 12 anos de idade em Campina Grande, PB, Brasil. Pesq. Bras. Odontoped. Clin. Integr, João Pessoa - PB, v. 8, n. 1, p , jan./abr

16 159 EMMERICH, A.; FONSECA, L.; ELIAS, A. M.; MEDEIROS, U. V. Relação entre hábitos bucais, alterações oronasofaringeanas e mal-oclusões em préescolares de Vitória, Espírito Santo, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p , mai./jun FARIAS, A. V. M; VASCONCELOS, M. C. R.; FONTES; L. B. C.; BENEVIDES, S. D. Repercussões orais deletérios de retirada dos hábitos orais deletérios de sucção nas crianças do programa de saúde da família em Olinda. Rev. CEFAC., v.12, n. 6, p , nov./dez FRAZÃO, P.; NARVAI, P. C.; LATORRE, M. R. D. O.; CASTELLANOS, R. A.; Prevalência de oclusopatias na dentição decídua e permanente de crianças na cidade de São Paulo, Brasil, Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 18, n. 5, p , set./out GARIB, D. G.; SILVA FILHO, O. G.; JANSON, G.Etiologia das más oclusões: perspectivas clínicas (part II) fatores ambientais. Rev. Clin. Ortod. Dental Press, v. 9, n. 3, p , jun../jul GÓIS, E. G. O.A influência dos hábitos de sucção não-nutritiva, do padrão respiratório e do tamanho da adenoide no desenvolvimento das más oclusões na dentição decídua: Estudo tipo caso-controle em pré-escolares de Juiz de Fora - MG. Belo Horizonte, 2005, 170 p. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerias. GONÇALVES, L. P. V.; TOLEDO, O. A.; OTERO, S. A. M. Relação entre bruxismo, fatores oclusais e hábitos bucais. Dental Press J. Orthod.,São Paulo, v.15, n. 2, p , mar./abr JOHANNS, C. M.; SILVÉRIO, K.; FURKIM, A.M.; MARCHESAN, I.; Há relação de hábitos orais deletérios com a tipologia facial e a oclusão dentária? Rev. CEFAC, São Paulo, v. 13, n. 6, p , nov./dez KATZ, C. R. T.; ROSENBLATT, A.; GONDIM, P. P. Relação entre hábitos de sucção, padrão de crescimento facial e alterações oclusais em pré-escolares do Recife - PE. Pesq. Odont. Bras., Bauru, v. 16, n. 4, p , LEITE-CAVALCANTI, A.; BEZERRA, P. K. M.; Aleitamento natural, aleitamento artificial, hábitos de sucção e maloclusão em pré-escolares brasileiros. Rev. Saúde Pública, v.9, n. 2, p , MACIEL, C. T. V.; LEITE, I. C. G. Aspectos etiológicos da mordida aberta anterior e suas implicações nas funções orofaciais. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Barueri (SP), v. 17,n. 3, p , set./dez MARTINS, M. G. A. Prevalência de oclusopatias e características cefalométricas e dentárias de escolares cearenses da cidade de Fortaleza - CE. Natal, 2008, 74 p. Tese (Doutorado) Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

17 160 MOYERS, R. Etiologia das maloclusões. In:. ORTODONTIA. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 7, p , PIRES, D.M. Prevalência de oclusopatias na dentadura mista em escolares Salvador-BA. RevBrasOdontol, v. 58, n. 6, p , nov./dez RIBEIRO, C. S. Prevalência de maloclusões na dentição mista em escolares de Piracicaba-SP. Piracicaba SP, 2004, 44 p. Monografia (Graduação) Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas. ROCHELLE, I. M. F. ; TAGLIAFERRO, E. P. S.; PEREIRA, A. C.; MENEGHIM, M. C.; NÓBILO, K. A.; AMBROSANO, G. M. B. Amamentação, hábitos bucais deletérios e oclusopatias em crianças de cinco anos de idade em São Pedro, SP. Dental Press J. Orthod., São Paulo, v. 15, n. 2, p 71-81, mar./abr SADAKIYO, C. A.Prevalência de maloclusão em pré-escolares de Piracicaba - SP. Piracicaba SP, 2003, 75 p. Monografia (Graduação) Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas. SCHALKA, M. M. S.; CUNHA, S. R. T.; LEBER, P. M.; CÔRREA, M. S. N. P Hábitos bucais. In: CÔRREA, M. S. N. P.- Odontopediatria na primeira infância. 3 ed. São Paulo: Santos, cap. 44, p , SCHWERTNER, A.; NOUER, P. R. A.; GARBUI, I. U.; KURAME, M. Prevalência de maloclusão em crianças entre 7 e 11 anos em Foz do Iguaçu, PR. RGO, Porto alegre, v. 55, n. 2, p , abr./jun SILVA, R. G.; KANG, D. S. Prevalance of malocclusion among Latino adolescents.american Journal of Orthod. Dent. Orthop., v. 119, n. 3, p , Mar SOLIGO, M. O. Hábitos de sucção e má oclusão: Repensando esta relação. Rev Dental Press OrtodontOrtop Facial, Maringá, v.4, n. 6, p , nov./dez SULIANO, A. A.; RODRIGUES, M. J.; CALDAS, A. F. C.; FONTE, P. P.; PORTO- CARREIRO, C. F. Prevalência de maloclusão e sua associação com alterações funcionais do sistema estomatognático entre escolares. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 8, p , ago THOMAZ, E. B. A. F.; VALENÇA, A. M. G. Prevalência de má-oclusão e fatores relacionados à sua ocorrência em pré-escolares da cidade de São Luís MA Brasil. RPG Rev. Pós Grad. São Luiz, v. 12, n. 2, p , THOMAZ, E. B. A. F.; VALENÇA, A. M. G. Relação entre o estado nutricional e maloclusão em pré-escolares na cidade de São Luís (MA). Pesq. Odont. Bras., Bauru, v. 16, n. 4, p , TOMITA, N. E.; BIJELLA, V. T.; FRANCO, L. J. Relação entre hábitos bucais e má oclusão em pré-escolares. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 34, n. 3, p , jun

18 161 SOBRE OS AUTORES Priscila da Silva Freitas Graduada em Odontologia pela Faculdade Católica Rainha do Sertão FCRS. José Luciano Pimenta Couto Graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Ceará UFC. Mestrado em Clínica Odontológica pela Universidade Federal do Ceará UFC. Denise Lins de Sousa Graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Ceará UFC. Mestrado em Clínica Odontológica pela Universidade Federal do Ceará UFC.

EPIDEMIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES NA DENTADURA MISTA EM ESCOLARES DE TERESINA PI

EPIDEMIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES NA DENTADURA MISTA EM ESCOLARES DE TERESINA PI EPIDEMIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES NA DENTADURA MISTA EM ESCOLARES DE TERESINA PI Marcus Vinicius Neiva Nunes do Rego - NOVAFAPI Olívia de Freitas Mendes - NOVAFAPI Thaís Lima Rocha NOVAFAPI Núbia Queiroz

Leia mais

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal MÁ-OCLUSÃO Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal Sanitarista: Inconveniente estético ou funcional de grande magnitude que possa interferir no relacionamento do indivíduo

Leia mais

PALAVRAS CHAVE: Promoção de saúde, paciente infantil, extensão

PALAVRAS CHAVE: Promoção de saúde, paciente infantil, extensão TÍTULO:PROGRAMA DE ATENÇÃO ODONTOLÓGICA À CRIANÇA NA PRIMEIRA INFÂNCIA AUTORES: Mesquita, M. F, Menezes, V. A*., Maciel, A. E.**, Barros, E.S INSTITUIÇÃO:Faculdade de Odontologia de Pernambuco. FOP/UPE

Leia mais

A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria

A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria The importance of early diagnosis and intervention in the treatment of malocclusion in pediatric dentistry

Leia mais

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial Print ISSN 1415-5419

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial Print ISSN 1415-5419 Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - Clinical relationship among s... Page 1 of 12 Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial Print ISSN 1415-5419 Rev. Dent. Press Ortodon.

Leia mais

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO DIAS, Larissa Nadine Silva 1 FARIAS, Luciana Lombardi Pedrosa de 2 LIMA, Maria Germana Galvão Correia 3 RESUMO A adolescência

Leia mais

Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa. subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações

Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa. subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações 1 INTRODUÇÃO Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações desse padrão. Vale a pena relembrarmos a definição

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE

Leia mais

CONHECIMENTO DE PROFESSORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE FALA E AÇÕES

CONHECIMENTO DE PROFESSORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE FALA E AÇÕES CONHECIMENTO DE PROFESSORES ACERCA DO DESENVOLVIMENTO DE FALA E AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE Palavras-chaves: capacitação, fala, promoção da saúde Introdução As instituições de educação infantil constituem

Leia mais

TÍTULO: PERCEPÇÃO DE PAIS E CIRURGIÕES DENTISTAS SOBRE A NECESSIDADE DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM CRIANÇAS NA FASE DE DENTADURA MISTA

TÍTULO: PERCEPÇÃO DE PAIS E CIRURGIÕES DENTISTAS SOBRE A NECESSIDADE DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM CRIANÇAS NA FASE DE DENTADURA MISTA TÍTULO: PERCEPÇÃO DE PAIS E CIRURGIÕES DENTISTAS SOBRE A NECESSIDADE DE TRATAMENTO ORTODÔNTICO EM CRIANÇAS NA FASE DE DENTADURA MISTA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ODONTOLOGIA

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO

A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO FLÁVIA PEDREIRA CIRURGIÃ DENTISTA DO HOSPITAL E MATERNIDADE PÚBLICA DONA REGINA 20 DE FEVEREIRO DE 2014 Se pretendermos que as crianças tenham uma qualidade

Leia mais

odds ratio dos fatores de risco e

odds ratio dos fatores de risco e Trabalho original ORTOPESQUISA Trabalho participante do Prêmio NacionalSPO Má-oclusão em saúde pública: odds ratio dos fatores de risco e prevenção baseada em evidências Malocclusion in public heath care:

Leia mais

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS 1INTRODUÇÃO A partir dos 40 anos, a estatura começa a se reduzir em torno de um centímetro por década¹.a capacidade de manter o equilíbrio corporal é um prérequisito

Leia mais

Regiões Metropolitanas do Brasil

Regiões Metropolitanas do Brasil Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia IPPUR/UFRJ CNPQ FAPERJ Regiões Metropolitanas do Brasil Equipe responsável Sol Garson Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Juciano Martins Rodrigues Regiões Metropolitanas

Leia mais

Título: PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL NA EMEB JOÃO MARIA GONZAGA DE LACERDA

Título: PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL NA EMEB JOÃO MARIA GONZAGA DE LACERDA Título: PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL NA EMEB JOÃO MARIA GONZAGA DE LACERDA Autores: Ana Cláudia Morandini Sanchez, CD Serviço de saúde: Unidade de Saúde da Família VILA ANA Palavras-chaves: cárie dentária,

Leia mais

MANTENEDORES DE ESPAÇO

MANTENEDORES DE ESPAÇO MANTENEDORES DE ESPAÇO Conceito São aparelhos ortodônticos usados para manter o espaço nas arcadas dentárias, por perda precoce de dentes decíduos. Classificação Quanto ao uso: fixos semifixos removíveis

Leia mais

RICARDO CESAR GOBBI DE OLIVEIRA PREVALÊNCIA DE MÁS OCLUSÕES EM ESCOLARES DE 7 A 9 ANOS NA CIDADE DE MARINGÁ-PR

RICARDO CESAR GOBBI DE OLIVEIRA PREVALÊNCIA DE MÁS OCLUSÕES EM ESCOLARES DE 7 A 9 ANOS NA CIDADE DE MARINGÁ-PR RICARDO CESAR GOBBI DE OLIVEIRA PREVALÊNCIA DE MÁS OCLUSÕES EM ESCOLARES DE 7 A 9 ANOS NA CIDADE DE MARINGÁ-PR Marília 2007 RICARDO CESAR GOBBI DE OLIVEIRA PREVALÊNCIA DE MÁS OCLUSÕES EM ESCOLARES DE 7

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL Ana Claudia Tenor Secretaria Municipal de Educação de Botucatu e-mail: anatenor@yahoo.com.br Comunicação Oral

Leia mais

ELEMENTOS ESSENCIAIS DIAGNÓSTICO. Prof. Hélio Almeida de Moraes.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DIAGNÓSTICO. Prof. Hélio Almeida de Moraes. ELEMENTOS ESSENCIAIS DE DIAGNÓSTICO Prof. Hélio Almeida de Moraes. ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 Documentação do Paciente: 2 1- Ficha Clínica:- 2 A- Identificação: 2 B- Anamnese: 3 História da Família 3 História

Leia mais

BRUXISMO EM CRIANÇAS COM DENTIÇÃO MISTA (A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO)

BRUXISMO EM CRIANÇAS COM DENTIÇÃO MISTA (A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO) BRUXISMO EM CRIANÇAS COM DENTIÇÃO MISTA (A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO) Dissertação apresentada à Universidade Católica Portuguesa Para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária Por: Carla Sofia

Leia mais

Prevalência das Más-oclusões em Pacientes da Clínica de Ortodontia da Universidade Federal de Pernambuco 1

Prevalência das Más-oclusões em Pacientes da Clínica de Ortodontia da Universidade Federal de Pernambuco 1 TRABALHO DE PESQUISA Prevalência das Más-oclusões em Pacientes da Clínica de Ortodontia da Universidade Federal de Pernambuco 1 Prevalence of Malocclusion in Patients of Post-graduation in Orthodontics

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE CURSO TÉCNICO PRÓTESE DENTÁRIA FICHA DA SUBFUNÇÃO/COMPONENTE CURRICULAR FUNÇÃO: Recuperação / Reabilitação SUBFUNÇÃO OU COMPONENTE CURRICULAR:

Leia mais

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR

Adriano Marum Rômulo. Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Adriano Marum Rômulo 2014 Uma Investigação sobre a Gerência de Projetos de Desenvolvimento de Software em Órgãos do Governo do Ceará com Base no MPS-BR Agenda I. Introdução II. Referencial Teórico III.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Faculdade de Odontologia Departamento de Odontopediatria e Ortodontia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Faculdade de Odontologia Departamento de Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Faculdade de Odontologia Departamento de Odontopediatria e Ortodontia DISCIPLINAS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA 1. ODONTOPEDIATRIA PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Leia mais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

A RELEVÂNCIA DAS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO PROJETO DE EXTENSÃO AÇÕES DE PREVENÇÃO E DE RESOLUÇÃO DA CÁRIE E DO TRAUMATISMO DENTÁRIO

A RELEVÂNCIA DAS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO PROJETO DE EXTENSÃO AÇÕES DE PREVENÇÃO E DE RESOLUÇÃO DA CÁRIE E DO TRAUMATISMO DENTÁRIO A RELEVÂNCIA DAS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DO PROJETO DE EXTENSÃO AÇÕES DE PREVENÇÃO E DE RESOLUÇÃO DA CÁRIE E DO TRAUMATISMO DENTÁRIO BEZERRA *, Louise Morais Dornelas LEITE*, Maria Luísa de Alencar

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

PREVALÊNCIA DE CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA EM CRIANÇAS ATENDIDAS EM UM PROGRAMA DE ATENÇÃO MATERNO-INFANTIL

PREVALÊNCIA DE CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA EM CRIANÇAS ATENDIDAS EM UM PROGRAMA DE ATENÇÃO MATERNO-INFANTIL PREVALÊNCIA DE CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA EM CRIANÇAS ATENDIDAS EM UM PROGRAMA DE ATENÇÃO MATERNO-INFANTIL Zacarias Soares de Brito Neto (Bolsista do PIBIC/UFPI ICV); Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura

Leia mais

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA.

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. William Alves de Melo Júnior- UFCG-williamgeronto@gmail.com Ana Lígia Soares Amorim - UFCG - ligiamorim@globomail.com Augusto

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA 1 ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA INTRODUÇÃO O período da dentição mista inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a erupção dos primeiros molares permanentes, e termina ao redor dos 12 anos de idade, com

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

PREVALÊNCIA DAS MALOCLUSÕES EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE LAVRINHAS, SP

PREVALÊNCIA DAS MALOCLUSÕES EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE LAVRINHAS, SP Prevalência das maloclusões em pré-escolares 27 PREVALÊNCIA DAS MALOCLUSÕES EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES NO MUNICÍPIO DE LAVRINHAS, SP Eduardo César Werneck 1, Fernanda Silva Mattos 2, Márcio Garcia da Silva

Leia mais

Reginaldo César Zanelato

Reginaldo César Zanelato Reginaldo César Zanelato Nos pacientes portadores da má oclusão de Classe II dentária, além das opções tradicionais de tratamento, como as extrações de pré-molares superiores e a distalização dos primeiros

Leia mais

Prevalência de maloclusão em crianças entre 7 e 11 anos em Foz do Iguaçu, PR 1

Prevalência de maloclusão em crianças entre 7 e 11 anos em Foz do Iguaçu, PR 1 ORIGINAL ORIGINAL Prevalência de maloclusão em crianças entre 7 e 11 anos em Foz do Iguaçu, PR 1 Prevalence of malocclusion in children between 7 and 11 years in Foz do Iguaçu, PR, Brazil Alessandro SCHWERTNER

Leia mais

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI ATUALIZAÇÃO DE CARGAS EM TREINAMENTO DE HIPERTROFIA DE MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO Pablo Rebouças Marcelino 1 Filipe Antonio de Barros Sousa 1 Anielle Chaves de Araujo 1 Alexandre Sérgio Silva 2

Leia mais

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS PREVALÊNCIA DAS MALOCLUSÕES DE ANGLE EM PACIENTES DO CURSO DE ORTODONTIA DO ICS FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO ALFENAS. ALESSANDRO ASSIS PENA Projeto de pesquisa

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011)

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011) Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS FUNORTE INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ICS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ORTODONTIA

FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS FUNORTE INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ICS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ORTODONTIA FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS FUNORTE INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ICS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ORTODONTIA PREVALÊNCIA DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR E SUA RELAÇÃO COM HÁBITOS DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVOS

Leia mais

Prevalência de maloclusões em escolares de baixo nível socioeconômico

Prevalência de maloclusões em escolares de baixo nível socioeconômico ORIGINAL ORIGINAL Prevalência de maloclusões em escolares de baixo nível socioeconômico Prevalence of malocclusion in schoolchildren with low socioeconomic status Denise Maciel CARVALHO 1 José Bento ALVES

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso Caso Clínico Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso José Euclides Nascimento* Luciano da Silva

Leia mais

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA. Orientações Gerais sobre as ações de Saúde Bucal no Programa Saúde na Escola

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA. Orientações Gerais sobre as ações de Saúde Bucal no Programa Saúde na Escola PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA Orientações Gerais sobre as ações de Saúde Bucal no Programa Saúde na Escola A avaliação e promoção de saúde bucal é ação essencial que integra o Componente I do Programa Saúde

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS NA REGIÃO SUL DO PARANÁ Gisele Weissheimer, Luciane Erzinger de Camargo

AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS NA REGIÃO SUL DO PARANÁ Gisele Weissheimer, Luciane Erzinger de Camargo RESUMO AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS NA REGIÃO SUL DO PARANÁ Gisele Weissheimer, Luciane Erzinger de Camargo Com o passar dos anos, vem aumentando a população idosa (PIERIN, 2004). Sem dúvida, há uma grande

Leia mais

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS INDICE ANTROPOMÉTRICO-NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE BAIXA RENDA INCLUSAS EM PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS Carla Andréa Metzner 1 Ana Paula Falcão 2 RESUMO No presente trabalho coletou-se dados referente ao Indicador

Leia mais

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH

ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 660 ANÁLISE DE RELATOS DE PAIS E PROFESSORES DE ALUNOS COM DIAGNÓSTICO DE TDAH Camila Rodrigues Costa 1, 2 Matheus

Leia mais

Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico

Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico Os efeitos do controle farmacológico no comportamento futuro de pacientes menores de três anos no consultório odontológico Denise Espíndola ANTUNES; Luciane Ribeiro de Rezende Sucasas da COSTA; Cristiana

Leia mais

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA CENTRO MÉDICO ASSISTENCIAL DA MARINHA ODONTOCLÍNICA CENTRAL DA MARINHA

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA CENTRO MÉDICO ASSISTENCIAL DA MARINHA ODONTOCLÍNICA CENTRAL DA MARINHA MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA CENTRO MÉDICO ASSISTENCIAL DA MARINHA ODONTOCLÍNICA CENTRAL DA MARINHA PROGRAMA PARA A PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA E DA DOENÇA PERIODONTAL Serviço de Odontologia

Leia mais

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento Epidemiologia Profa. Heloisa Nascimento Medidas de efeito e medidas de associação -Um dos objetivos da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma relação causal entre uma particular exposição (fator

Leia mais

COBERTURA DO SAÚDE DA FAMÍLIA E CITOPATOLÓGICO DE Avaliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família nos municípios do Rio Grande do Sul sobre a Razão de Exames Citotopalógicos de Colo Uterino Paulo

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

PUCPR - O.R.T.O.D.O.N.T.I.A - GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO F I C H A C L Í N I C A Nome do/a Paciente: Número: 1.0 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 1.1 Nome: 1.2 Data de Nascimento: Sexo: F M Idade: 1.3 Peso: Kg

Leia mais

Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Professora Sandra Denise Kruger Alves Chefe do DEC

Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Professora Sandra Denise Kruger Alves Chefe do DEC RESOLUÇÃO DEC No 01/2013 Fixa normas para Elaboração e Apresentação dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. A Chefia do Departamento do Curso de Engenharia Civil, no uso de

Leia mais

PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA NOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL ADELMO SIMAS GENRO, SANTA MARIA, RS: UMA ANÁLISE DESCRITIVA PARCIAL 1

PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA NOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL ADELMO SIMAS GENRO, SANTA MARIA, RS: UMA ANÁLISE DESCRITIVA PARCIAL 1 Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 7, n. 1, p. 121-125, 2006. 121 ISSN 1982-2111 PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA NOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL ADELMO SIMAS GENRO, SANTA MARIA, RS:

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

5 50% ceo = zero 40% 12 CPO-D < 3,0 CPO-D = 2,78. 18 80 % com todos os dentes 55% 35-44 75% com 20 ou mais dentes 54%

5 50% ceo = zero 40% 12 CPO-D < 3,0 CPO-D = 2,78. 18 80 % com todos os dentes 55% 35-44 75% com 20 ou mais dentes 54% Saúde e sociedade: desafios para a epidemiologia em saúde bucal 3/10/2011 20:02 Prof. Samuel Jorge Moysés, Ph.D. 1 Metas da OMS para o ano 2000 e a situação brasileira IDADE META DA OMS PARA 2000 SB Brasil

Leia mais

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB.

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. Antonio José Barbosa Neto (ajbneto_@hotmail.com) 1 Ceciliana Araújo Leite (cecidemais@hotmail.com)

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL José Francisco de Gois 1 Vera Lúcia dos Santos 2 A presente pesquisa

Leia mais

PROJETO DE LEI N 012/2015

PROJETO DE LEI N 012/2015 PROJETO DE LEI N 012/2015 Dispõe sobre o Programa Municipal de Saúde da Criança e dá outras providências. O Vereador que o presente assina, no uso de suas faculdades legislativas, consoante lhe faculta

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE INTELECTUAL, IDADE MENTAL E CRONOLÓGICA DE CRIANÇAS SUBMETIDAS A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

CORRELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE INTELECTUAL, IDADE MENTAL E CRONOLÓGICA DE CRIANÇAS SUBMETIDAS A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO CORRELAÇÃO ENTRE CAPACIDADE INTELECTUAL, IDADE MENTAL E CRONOLÓGICA DE CRIANÇAS SUBMETIDAS A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO Gislaine Santos MASCARENHAS* Norma Tomie Matsumoto KUDO* Paula Massumi HAYASHI* Renata

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

COMISSÃO CIENTÍFICA E DE ÉTICA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA PUCRS (CCEFO)

COMISSÃO CIENTÍFICA E DE ÉTICA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA PUCRS (CCEFO) COMISSÃO CIENTÍFICA E DE ÉTICA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA PUCRS (CCEFO) Membros: Prof. Eduardo Gonçalves Mota Prof. Márcio Lima Grossi Prof. Rogério Belle de Oliveira Profa. Luciane Macedo de Menezes

Leia mais

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO [ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de; SILVA, Priscila Oliveira Costa; FERNANDES, Luana Ramos; SOUTO, Moama Araújo; LIMA-SILVA, Maria Fabiana Bonfim] Centro

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA,

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, Giana²; GÖRSKI, Bruna²; PAZ, Fabiane²; ORSOLIN, Giulianna²; ROSA, Izabel²; TONETTO, Priscila²; SACCOL, Ana Lúcia de Freitas² ¹ Trabalho desenvolvido durante

Leia mais

IGC - Índice do Grau de Complexidade

IGC - Índice do Grau de Complexidade IGC - Índice do Grau de Complexidade Uma medida da complexidade do caso DI -American Board of Orthodontics Autorização American Board of Orthodon1cs- ABO Atualização: 13.05.2013 12. Outros Itens pontuados

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Relatório de Pesquisa. Campina Grande 2010 KÉTSIA MEDEIROS

Relatório de Pesquisa. Campina Grande 2010 KÉTSIA MEDEIROS Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupex) Curso: Fisioterapia Equipe: Professor coordenador/orientador: Kétsia Medeiros Alunos: Arélli Pâmella Brasileiro Chaves Lizandra de Farias Rodrigues Queiroz Mariana

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

MORTALIDADE FETAL SEGUNDO VARIÁVEIS RELACIONADAS À MÃE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

MORTALIDADE FETAL SEGUNDO VARIÁVEIS RELACIONADAS À MÃE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Estudo da prevalência de cárie dentária na dentição permanente em crianças de 6 a 12 anos da rede pública de ensino no município de Joinville (SC)

Estudo da prevalência de cárie dentária na dentição permanente em crianças de 6 a 12 anos da rede pública de ensino no município de Joinville (SC) ISSN 1806-7727 Estudo da prevalência de cárie dentária na dentição permanente em crianças de 6 a 12 anos da rede pública de ensino no município de Joinville (SC) Evaluated the prevalence of dental caries

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos

ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues BATISTA 1,2, Jacinto de Luna SOUZA 1,3, Mileny dos Santos DIFUSÃO DA TECNOLOGIA DE CONTROLE BIOLÓGICO DE INSETOS - PRAGAS COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS DO ENSINO FUNDAMENTAL II NO MUNICÍPIO DE AREIA - PB ALVES 1,1, Paulo Roberto Rodrigues

Leia mais

Projeto de Intervenção do PROVAB ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO NO MODELO PADRÃO

Projeto de Intervenção do PROVAB ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO NO MODELO PADRÃO Projeto de Intervenção do PROVAB ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO NO MODELO PADRÃO Brasília Setembro de 2014 APRESENTAÇÃO Na perspectiva de formação e avaliação do profissional participante do Programa de Valorização

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010)

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010) Rio de Janeiro Em, no estado do Rio de Janeiro (RJ), moravam 16 milhões de pessoas, onde 8,9% (1,4 milhões) tinham 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 92 municípios, dos quais sete (7,6%)

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

FACULDADE PATOS DE MINAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INSTRUÇÕES PARA ORIENTADORES E ORIENTADOS

FACULDADE PATOS DE MINAS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO INSTRUÇÕES PARA ORIENTADORES E ORIENTADOS INSTRUÇÕES PARA ORIENTADORES E ORIENTADOS Seguem abaixo informações fundamentais que devem orientar a realização do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) que será feito individualmente e em forma MONOGRAFIA

Leia mais

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE Maria do Carmo A. Duarte de Farias (E-mail: carmofarias@hotmail.com) 1 Renan Alves Silva 1 Raimunda Andrade Duarte 2 Rosimery Cruz de

Leia mais

EXAME CITOPATOLÓGICO: A NÃO ADESÃO E A OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE COLO UTERINO ENTRE AS MULHERES PERTENCENTES À TERCEIRA IDADE

EXAME CITOPATOLÓGICO: A NÃO ADESÃO E A OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE COLO UTERINO ENTRE AS MULHERES PERTENCENTES À TERCEIRA IDADE EXAME CITOPATOLÓGICO: A NÃO ADESÃO E A OCORRÊNCIA DE CÂNCER DE COLO UTERINO ENTRE AS MULHERES PERTENCENTES À TERCEIRA IDADE Lizandra de Farias Rodrigues Queiroz; Juliana Meira de Vasconcelos Xavier Universidade

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE BUCAL UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO

EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE BUCAL UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE BUCAL UNIDADE DE REVISÃO E RECUPERAÇÃO Organizamos esta unidade para orientá-lo na revisão dos conteúdos trabalhados ao longo da disciplina. Siga as orientações desta apresentação,

Leia mais

Casalechi, V. L. 1,2, Sonnewend, D.. 1,2, Oliveira, J. L. 1,2 Dejuste, M. T. 2

Casalechi, V. L. 1,2, Sonnewend, D.. 1,2, Oliveira, J. L. 1,2 Dejuste, M. T. 2 A MOTIVAÇÃO PARA O INGRESSO DA CARREIRA DE CIRURGIÃO DENTISTA E A PERSPECTIVA DO MERCADO ODONTOLÓGICO ENTRE ACADÊMICOS DE 1º E 5º ANO DA UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA Casalechi, V. L. 1,2, Sonnewend,

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO Rosângela Alves Almeida Bastos - Universidade Federal da Paraíba- email: rosalvesalmeida2008@hotmail.com Maria das Graças Melo Fernandes

Leia mais

MODELO PROJETO: PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE

MODELO PROJETO: PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE MODELO PROJETO: PRÊMIO POR INOVAÇÃO E QUALIDADE 1 Identificação Título Feira da Mata sorrindo para o futuro Área temática Estudos Epidemiológicos / Comunicação, Promoção e Educação em Saúde Lotação Feira

Leia mais

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/ SOEBRÁS NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO UBERLÂNDIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA MÔNICA CARNEIRO DE PÁDUA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/ SOEBRÁS NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO UBERLÂNDIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA MÔNICA CARNEIRO DE PÁDUA 1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/ SOEBRÁS NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO UBERLÂNDIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA MÔNICA CARNEIRO DE PÁDUA Mordida Aberta Anterior e sua Associação com Hábitos

Leia mais

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL Alexandre Soares dos Santos 1. Jose Dorival Gleria 2. Michele Silva Sacardo 3. RESUMO Saber se as dissertações e teses,

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais