SISTEMA MONOLÍTICO E ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS ESTUDO COMPARATIVO COMO ELEMENTOS DE VEDAÇÕES INTERNAS PARA EDIFICAÇÕES

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro SISTEMA MONOLÍTICO E ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS ESTUDO COMPARATIVO COMO ELEMENTOS DE VEDAÇÕES INTERNAS PARA EDIFICAÇÕES Ruan Faria Carvalhosa dos Santos 2014

2 SISTEMA MONOLÍTICO E ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS ESTUDO COMPARATIVO COMO ELEMENTOS DE VEDAÇÕES INTERNAS PARA EDIFICAÇÕES Ruan Faria Carvalhosa dos Santos Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Jorge dos Santos RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL AGOSTO DE 2014

3 SISTEMA MONOLÍTICO E ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS ESTUDO COMPARATIVO COMO ELEMENTOS DE VEDAÇÕES INTERNAS PARA EDIFICAÇÕES Ruan Faria Carvalhosa dos Santos PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL. Examinado por: Prof. Jorge dos Santos, D.Sc. Prof. Ana Catarina Jorge Evangelista, D.Sc. Prof. Leandro Torres Di Gregório, D.Sc. Prof. Wilson Vanderley da Silva, Prof. convidado RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL AGOSTO DE 2014

4 Santos, Ruan Faria Carvalhosa dos Santos Sistema Monolítico e Alvenaria de Blocos Cerâmicos Estudo comparativo como elementos de vedações internas para edificações/ Ruan Faria Carvalhosa dos Santos Rio de Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica, Xiii, p. 84: ii.: 29,7 cm. Orientador: Jorge dos Santos. Projeto de Graduação UFRJ/ Escola Politécnica/ Curso de Engenharia Civil, Referências Bibliográficas: p Sistema de Vedação Interna 2. Alvenaria de Blocos Cerâmicos 3. Sistema Monolítico. I. Santos, Jorge dos Santos; II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Civil; III. Sistema Monolítico e Alvenaria de Blocos Cerâmicos Estudo comparativo como elementos de vedações internas para edificações. iv

5 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente aos meus pais, Roberto Carvalhosa e Ana Paula Araujo, que me deram educação e sempre estiveram ao meu lado para tudo que eu precisei, fazendo de mim a pessoa que sou hoje. Também dedico à minha querida avó paterna Daura Carvalhosa, que infelizmente não está mais entre nós, mas sei que ela esta feliz com minha vitória onde quer que ela esteja. Por fim, dedico ao meu eterno amigo Felipe Martins, que infelizmente também não esta entre nós, mas estou certo que ele esta comigo em todos os momentos e que até hoje, mesmo que ausente fisicamente, me ajuda e manda força para continuar. v

6 AGRADECIMENTOS Primeiramente aos meus pais, Roberto Carvalhosa e Ana Paula Araujo, que me deram educação e sempre estiveram do meu lado em todos os momentos da minha vida em tudo que eu precisei. Aos meus irmãos, Natalia Carvalhosa e Roberto Carvalhosa, que também estiveram sempre do meu lado e que contribuíram para que eu alcançasse meus objetivos. Aos meus avós, Daura Carvalhosa, Mariana Araujo e Victor Manuel, que fizeram parte da minha criação e estiveram sempre presentes. À minha namorada Mariana Thiel, pessoa muito especial que esta sempre do meu lado, sempre paciente e que me dá forças para que eu siga em frente em busca dos meus objetivos. À todos os meu amigos, em especial ao Pedro Luis Amaral e Alexandre Morgani, por tornar a faculdade um momento melhor, pela ajuda mútua que existiu, pelas risadas e brincadeiras e, acima de tudo, pela amizade verdadeira que construímos e que manteremos. Ao meu orientador Jorge dos Santos, pela disponibilidade e paciência em me ajudar neste trabalho e por ter-me passo parte de seu imenso conhecimento. vi

7 Resumo do projeto de graduação apresentado à Escola Politécnina/ UFRJ como parte dos requisitos necessários para obtenção do grau de Engenheiro Civil. SISTEMA MONOLÍTICO E ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS - ESTUDO COMPARATIVO COM ELEMENTOS DE VEDAÇÕES INTERNAS PARA EDIFICAÇÕES Ruan Faria Carvalhosa dos Santos Agosto/2014 Orientador: Prof. Jorge dos Santos Curso: Engenharia Civil Com a grande evolução da construção civil brasileira nos últimos anos, se fez necessário o desenvolvimento de projetos imobiliários mais modernos, que buscam uma construção mais rápida, limpa, com uma qualidade mínima e que, acima de tudo, seja economicamente viável para a construtora. Diante disso, passou-se a dar mais atenção às etapas construtivas dos empreendimentos, tornando a escolha das técnicas construtivas de suma importância e influenciadora nos resultados finais. O presente trabalho teve como objetivo comparar dois tipos de vedações internas, o primeiro e mais conhecido é a alvenaria de blocos cerâmicos, o segundo é uma tecnologia nova que esta sendo introduzida no Brasil que utiliza o sistema drywall preenchida com uma argamassa especial. Foram estudados todos os aspectos de cada um desses dois métodos. Assim, vamos analisar a viabilidade de cada um desses métodos e determinar se a construção civil esta caminhando no sentido certo para a sua modernização e industrialização. A escolha do tema foi feita baseada na crença de que esta nova tecnologia de sistema de vedação pode ser um grande passo para uma construção civil mais moderna, a qual consegue aliar redução de tempo de construção e custos com alto desempenho. Palavras-chave: alvenaria, sistema monolítico, argamassa projetada vii

8 Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Engineer. MONOLITHIC CERAMIC AND MASONRY BLOCK SYSTEM - A COMPARATIVE STUDY AS ELEMENTS OF INTERNAL SEALS FOR BUILDINGS Ruan Faria Carvalhosa dos Santos August/2014 Advisor: Prof Jorge dos Santos Course: Civil Engineering In recent years, with the great evolution of the brazilian civil engineering, the development of modern estate projects was mandatory, those have to look for a faster and cleaner construction with a minimum quality required, and, above all, being economically viable for the constructer. Therefore, more attention to the construction stages of the enterprise is necessary, turning the choice of the construction technique the most important one and also influential on the final results. This study aimed to compare two types of internal seals, the first one and well known is the masonry ceramic bricks. The second is a new technology that has been introduced in Brazil which uses drywall filled with a special grout. All aspects of each of these two methods were studied. Thus, we will analyze the feasibility of each one of these methods and determine if the civil construction is moving towards for its modernization and industrialization. The selection of this theme was based on the belief that this new technology of sealing system can be a big step towards a civil construction more modern, which can combine, the reduction of both, costs and construction time, with high performance. Keywords: masonry, monolithic system, projected grout viii

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS JUSTIFICATIVAS OBJETIVOS METODOLOGIA ESTRUTURA DO TRABALHO ELEMENTOS DE VEDAÇÃO DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO Quanto à função que desempenha no conjunto do edifício Quanto à técnica de execução empregada na produção de vedações Quanto à mobilidade (facilidade de remoção do local) Quanto à densidade superficial Quanto à estruturação Quanto à continuidade do pano Quanto ao acabamento Quanto à continuidade superficial REQUISITOS DE DESEMPENHO A ATENDER IMPORTÂNCIA ECONÔMICA PRINCIPAIS TÉCNICAS CONSTRUTIVAS MATERIAIS UTILIZADOS ALVENARIA EM BLOCOS CERÂMICOS DESCRIÇÃO ASPECTOS HISTÓRICOS MATERIAIS BLOCOS CERÂMICOS ARGAMASSA TELA METÁLICA MÉTODO EXECUTIVO MÃO DE OBRA EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS LOGISTICA DE CANTEIRO BLOCOS CERÂMICOS ix

10 3.7.2 AÇO CIMENTO, CAL E ARGAMASSA AREIA DESEMPENHO E EXIGÊNCIAS TÉCNICAS VANTAGENS E DESVANTAGENS PAREDE MONOLÍTICA DE DRYWALL PREENCHIDA COM ARGAMASSA DESCRIÇÃO ASPECTOS HISTÓRICOS MATERIAIS PERFIS DE AÇO GALVANIZADO PLACAS DE GESSO ACARTONADO ELEMENTOS FIXADORES ELEMENTOS DE ACABAMENTO ACESSÓRIOS ARGAMASSA DE PREENCHIMENTO MÉTODO EXECUTIVO MARCAÇÃO E FIXAÇÃO DAS GUIAS MONTAGEM DA ESTRUTURA PLAQUEAMENTO 1ª FASE PROJEÇÃO DA ARGAMASSA E PLAQUEAMENTO 2ª FASE TRATAMENTO DAS JUNTAS MÃO DE OBRA CARACTERISTICAS GERAIS PRODUTIVIDADE EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS LOGÍSTICA DE CANTEIRO ELEMENTOS DO DRYWALL ARGAMASSA DESEMPENHO E EXIGÊNCIAS TÉCNICAS VANTAGENS E DESVANTAGENS ESTUDO DE CASO DESCRIÇÃOS DO EMPREENDIMENTO ASPECTOS GERAIS ASPECTOS TÉCNICOS x

11 5.2 PORQUE A ESCOLHA DO SISTEMA MONOLÍTICO ADAPTAÇÕES REQUERIDAS PROJETOS PLANEJAMENTO - ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO TÉCNICAS CONSTRUTIVAS CANTEIRO DE OBRAS E LOGÍSTICA EQUIPAMENTOS CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÃO xi

12 Índice de Figuras Figura 1. Bloco Cerâmico Figura 2. Bloco de Concreto Figura 3. Bloco de Concreto Celular Figura 4. Bloco de Solo Cimento Figura 5. Direção dos furos dos blocos Figura 6. Tela Eletrosoldada Figura 7. Amarração entre paredes Figura 8. Equipamentos e Ferramentas - Alvenaria Figura 9. Armazenamento - Blocos Cerâmicos Figura 10. Tipos de placa de gesso acartonado Figura 11. TIpos de bordas de placa de gesso acartonado Figura 12. Marcação de parede com pó de xadrez Figura 13. Proteção de tomadas e caixas elétricas Figura 14. Projeção da argamassa Figura 15. Nivelamento da parede Figura 16. Ferramentas para drywall Figura 17. Bomba misturadora Figura 18. Transporte de pallets de drywall Figura 19. Distribuição de placas nos andares Figura 20. Esquema estrutural - Wind Residencial Figura 21. Comparativo de espessura entre sistemas Figura 22. Esquema de etapas Figura 23. Gráfico de custo unitário dos sistemas Figura 24. Argamassa no chão durante sua projeção Figura 25. Aproveitamento de argamassa caída no chão xii

13 Índice de Tabelas Tabela 1. Dimensões padronizadas dos blocos Tabela 2. Características dos blocos cerâmicos Tabela 3. Critérios de aceitação ou rejeição de blocos cerâmicos Tabela 4. Perfis de Aço Galvanizado Tabela 5. Características geométricas da placa de gesso acartonado Tabela 6. Características físicas da placa de gesso acartonado Tabela 7. Tipos de parafuso Tabela 8. Acessórios para drywall e suas definições Tabela 9. Informações sobre vedações internas - Wind Residencial Tabela 10. Características da Massa Crupe Tabela 11. Composição de sistemas de vedação - Wind Residencial Tabela 12. Informações comparando os dois sistemas xiii

14 1. INTRODUÇÃO 1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Durante muitos anos os engenheiros civis se perguntaram se era possível que a construção no Brasil deixasse seu caráter artesanal para seguir o caminho da industrialização nos canteiros de obra. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, os países desenvolvidos da América do Norte, Europa e Ásia passaram a se valer com maior intensidade de sistemas construtivos prontos, pré-fabricados, que proporcionassem maior produtividade e economia de mão de obra de custo muito alto nessas regiões (FARIA, 2008). Agora, o momento parece ter chegado. A oportunidade surge com a expansão dos empreendimentos voltados ao segmento econômico: como a margem de lucro sobre cada unidade é pequena, o negócio só se viabiliza economicamente com a produção de unidades habitacionais em grandes volumes. E produção em larga escala implica industrialização, desde os macrossistemas construtivos, estrutura e vedação, até os elementos construtivos menores - como as instalações elétricas e hidráulicas e as coberturas (FARIA, 2008). Segundo CILIANA (2009), a indústria da construção, mais especificamente no setor de edificações, apresenta particularidades singulares que a diferencia da indústria de transformação. Estas particularidades criam obstáculos para que se processe uma introdução mais agressiva de máquinas e equipamentos nos canteiros de obras. Processos predominantemente artesanais, onde são marcantes baixa produtividade e enorme desperdício, ainda compõem a maior parcela da construção civil brasileira (SANTIAGO e ARAUJO, 2008). O movimento a nível mundial pela melhoria da qualidade também tem tido reflexos no setor da construção civil, levando as empresas a um questionamento de 1

15 seu processo produtivo e a adoção de estratégias para racionalização, visando à melhoria de desempenho frente a um mercado cada vez mais competitivo. Este movimento decorre também de mudanças que afetam especificamente o setor, dentre os quais se podem citar a diminuição dos recursos financeiros, o maior grau de exigência do consumidor e a maior mobilização dos trabalhadores (AGOPYAN, et al 1999 apud, CILIANA, 2009). Segundo CAMPOS (2009), no caso brasileiro, face aos desafios colocados pela economia globalizada e as crescentes necessidades de se construir com rapidez, qualidade e economia, alguns destes componentes pré-fabricados passaram a ser oferecidos no mercado nacional há alguns anos atrás. As demandas hoje existem sob a forma de centros comerciais, hotéis, edifícios de escritórios e residenciais, indústrias e levaram a construção civil a criar novos paradigmas. Devido ao processo de urbanização das cidades e o surgimento e desenvolvimento dos grandes centros, houve um grande crescimento da demanda da população por moradias. Buscando atender este fenômeno, desenvolveu-se a indústria da construção civil (FIGUEIRÓ, 2009). Ainda, segundo BAPTISTA (2005), a industrialização da construção civil, através da utilização de peças de concreto préfabricada, promoveu um salto de qualidade nos canteiros de obras, pois através de componentes industrializados com alto controle ao longo de sua produção, com materiais de boa qualidade, fornecedores selecionados e mão de obra treinada e qualificada, as obras tornaram-se mais organizadas e seguras. Complementando, com altos investimentos em habitação nos dias atuais, o número de empresas, nacionais e estrangeiras, aumentou consideravelmente, gerando assim grande concorrência e estimulando as empresas da construção civil a buscarem novas tecnologias construtivas as quais oferecem menores prazos e custos e maior qualidade. Vale ressaltar que se deve considerar ainda a preocupação com o 2

16 meio ambiente, abrindo espaço para tecnologias que além de apresentarem as características acima citadas, sejam também sustentáveis. Por final, segundo SABBATINI (1989 apud BRUMATTI, 2008), evoluir no sentido de aperfeiçoar-se como indústria é o caminho natural da construção civil, e a industrialização da construção não é um fim em si mesma, mas somente um meio de obter determinados objetivos que são basicamente os mesmos de outras áreas da indústria. (BAPTISTA, 2009): 1.2. JUSTIFICATIVAS O sistema de vedação é aquele destinado a compartimentar espaços, preenchendo os vãos da estrutura e assim formando a geometria da construção. Ele é de suma importância nas diversas etapas que o sucedem e na precisão geométrica que influirá no resultado final do processo. Assim, o estudo de novas tecnologias que melhoram a qualidade do serviço ao mesmo tempo em que reduzem o prazo estão em desenvolvimento e o resultado são processos modernos para execução do sistema de vedação. Segundo ROSSO (1980 apud CILIANA, 2009), no domínio da edificação pode se passar de uma produtividade de 80 homem hora/m² em um processo artesanal primitivo, a uma de 10 homem hora/m² em um processo industrializado. PICCHI (1993 apud CILIANA, 2009) afirma que a produtividade no Brasil é menor que um quinto da produtividade dos países industrializados. Ainda, segundo FIGUEIRÓ (2009), a alvenaria é considerada como uma etapa da construção responsável pelos maiores índices de desperdício de materiais de uma obra. Diante disso, surgem novos métodos de construção, os quais envolvem desperdício extremamente reduzido, obra limpa e ainda reduzem o prazo e custo da construção, fazendo com que atualmente haja um número elevado de construtoras aderindo à industrialização da construção civil, tal como o sistema drywall preenchido com argamassa, objeto deste estudo. 3

17 Importante ressaltar também que o custo do sistema de vedação engloba uma fatia considerável em um orçamento total de um empreendimento, podendo assim ser um grande influenciador no resultado final de uma obra. O sistema de vedação representa cerca de 5% do custo de um edifício de médio ou alto padrão, mas podem interferir diretamente, nos custos de revestimento interno e externo do edifício. Estes que representam mais de cerca de 9% no orçamento, que somados as ferramentas de controle de qualidade (que possam garantir a precisão da geometria da alvenaria) podem trazer economias significativas às construtoras em tempos de mercados competitivos. (RODRIGUES, 2013) 1.3. OBJETIVOS O objetivo central deste trabalho é responder à seguinte questão: O sistema monolítico utilizado como elemento de vedação é uma alternativa viável do ponto de vista da qualidade, da produtividade e da viabilidade para substituir a alvenaria de blocos cerâmicos? Para responder a esta resposta traçamos os objetivos secundários, sendo um deles comparar dois tipos de sistemas de vedação, o convencional, a alvenaria de blocos cerâmicos, com a um novo sistema monolítico, o drywall preenchido com argamassa especial. Assim sendo, foram estudadas todas as características de cada uma desses dois métodos: aspectos históricos, métodos construtivos, materiais utilizados, equipamentos, mão de obra aplicada, logística de canteiro, custos e por último seus respectivos desempenhos. O outro objetivo secundário é fazer um estudo de caso em uma obra na qual o novo sistema monolítico esta sendo aplicado em substituição à alvenaria. Este estudo servirá como base para responder a resposta do objetivo central do trabalho. 4

18 1.4 METODOLOGIA Para o desenvolvimento desse trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica com o apoio de livros, normas técnicas, catálogos de fabricantes, artigos de revistas e sites na internet. Também foram obtidas informações de engenheiros que atualmente estão à frente de projetos nos quais estão sendo aplicada a tecnologia do sistema monolítico estudado e que outrora já trabalharam com a alvenaria de blocos cerâmicos. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO Para a melhor organização deste trabalho seu conteúdo foi dividido em 06 capítulos de forma que fique mais claro e simples para o leitor entender e criar seus conceitos sobre o tema em questão. Neste primeiro capítulo foi feita uma introdução geral do tema. Nele, foram feitas as considerações iniciais do trabalho, além de discorrer sobre suas justificativas. No segundo capítulo o trabalho abordará os elementos de vedação de forma geral, definindo o que são, seus aspectos históricos, para que servem, suas propriedades, seus requisitos e diferentes tipos de elementos de vedação presentes hoje no mercado da construção civil. No terceiro capítulo será abordado o sistema de vedação que utiliza alvenaria de blocos cerâmicos. Nele será visto todas as características desse sistema, seus aspectos históricos, aspectos culturais, materiais utilizados, equipamentos, mão de obra, produtividade, metodologia construtiva, logística de canteiro e seu desempenho. O quarto capítulo terá a mesma estrutura do terceiro, com a única diferente que o tema abordado será o sistema monolítico. Com todas as características de cada um desses sistemas em mãos, será feito no capitulo 05 um estudo de caso em uma obra na qual o novo sistema monolítico 5

19 esta sendo utilizado em substituição à alvenaria. Neste ponto, serão analisados não só as características da obra onde ele será aplicado, como também todas as modificações necessárias no que tange projetos, orçamentos, planejamento, logística de canteiro, contratação de mão de obra e outras adaptações necessárias. Será analisada também a motivação para a escolha desse sistema e as dificuldades que esta escolhe gerou para a construtora. No sexto e último capitulo serão feitas as considerações e conclusões finais sobre o trabalho e sugestões para futuros trabalhos. 6

20 2. ELEMENTOS DE VEDAÇÃO 2.1. DEFINIÇÃO No que se refere aos conceitos, a NBR apresenta a sigla SVVIE, que significa sistemas de vedações verticais internas e externas, compreendendo as partes da edificação habitacional que limitam no plano vertical o conjunto do edifício e seus ambientes, como fachadas e paredes divisórias internas. O SVVIE é um subsistema construtivo, constituído por elementos que definem, limitam e compartimentam o edifício, que controlam a passagem de agentes atuantes, se portando, também, como isoladora acústica e térmica. Pode-se dizer que, basicamente, os elementos constituintes deste subsistema são: a) Vedo o elemento que caracteriza a vedação vertical; b) Revestimento elemento que possibilita o acabamento decorativo da vedação (incluindo o sistema de pintura neste elemento). c) Esquadria permite o controle de acesso aos ambientes; O SVVIE mais utilizado no Brasil é constituído por blocos cerâmicos assentados com argamassa, no entanto, diversas outras opções podem ser utilizadas para a mesma função. Atualmente, com a industrialização da construção civil, surgem diversas novas tecnologias de vedação, tais como parede de concreto, fechamento com Drywall e fechamento de Drywall preenchido com argamassa, objeto de estudo deste trabalho. Para a execução do sistema de vedação externa, a fachada, sugere-se dividir o edifício em panos para facilitar a execução do serviço. Em se tratando do sistema de vedação interno, este é executado após a parede visando um melhor acabamento. O revestimento das paredes e a instalação das esquadrias já com vidros vêm logo em seguida, finalizando os sistemas de vedação do prédio. 7

21 Em seguida são destacados termos comumente utilizados quando se trata do subsistema de vedação: Pano representa uma das faces do vedo; Parede é o tipo de vedo mais utilizado, se autosuporta, e é moldado no local, definitivo, pode ser exterior ou interno; Divisória vedo interno ao edifício com a função de subdividir o edifício em diversos ambientes, geralmente leve e pode ser removido com mais facilidade. Os sistemas de vedações verticais internas e externas apresentam funções que pode ser divididas em principal e secundária. Sua função principal é criar condições de habitabilidade para o edifício, protegendo os ambientes internos contra a ação indesejável dos diversos agentes atuantes, tais como calor, frio, sol, chuva, vento, umidade, ruídos, intrusos. Sua função secundária é servir de suporte e proteção para os sistemas prediais já que as instalações são normalmente embutidas nas paredes. A importância deste subsistema vai além do que seu custo representa no custo total da obra, uma vez que as vedações são caminho crítico da obra, determinam o potencial de racionalização da produção e determinam grande parte do desempenho do edifício, como um todo. Portanto, a vedação vertical pode ser estudada sobre diversos pontos de vista, bem como suas classificações, seus requisitos funcionais e desempenho, sua importância econômica, entre outros. 2.2.CLASSIFICAÇÃO DUEÑAS PEÑA (2003) classifica as vedações verticais da seguinte forma: Quanto à função que desempenha no conjunto do edifício a) Envoltória externa proteção lateral contra ação de agentes externos; b) De compartimentação interna divisão entre ambientes internos; c) De separação divisória entre unidades e área comum. 8

22 2.2.2 Quanto à técnica de execução empregada na produção de vedações a) Por conformação vedações verticais elevadas no próprio local, com emprego de água, denominada usualmente de construção úmida. Trata-se de vedações em alvenaria ou de painéis moldados no local; b) Por acoplamento a seco montagem sem a necessidade de água. Trata-se de vedações produzidas com painéis leves; c) Por acoplamento úmido Utilização de argamassa. Trata-se de vedações produzidas com elementos pré-moldados ou pré-fabricados de concreto Quanto à mobilidade (facilidade de remoção do local) a) Fixas vedações imutáveis. Recebem o acabamento no local; b) Desmontáveis vedações passíveis de serem montadas com pouca degradação; c) Removíveis vedações passíveis de serem desmontadas facilmente. Trata-se de elementos totalmente modulares; d) Móveis divisórias empregadas na simples compartimentação dos ambientes Quanto à densidade superficial a) Leves vedações verticais não estruturais, de densidade superficial baixa, sendo o limite convencional de aproximadamente 100 Kg/m²; b) Pesadas vedações que podem ser estruturais ou não, com densidade superficial superior a aproximadamente 100 kg/m² Quanto à estruturação a) Estruturadas Vedações que necessitam de uma estrutura reticular de suporte dos componentes da vedação, como por exemplo, painéis de gesso acartonado; b) Auto suportante Não necessitam de uma estrutura de suporte dos componentes da vedação, como todos os tipos de alvenaria; 9

23 c) Pneumáticas Vedações verticais sustentadas a partir da injeção de ar comprimido. Como exemplo, são os galpões em lona Quanto à continuidade do pano a) Monolíticas quando a absorção dos esforços transmitidos à vedação é feita por todo o conjunto dos elementos. Por exemplo: alvenaria. b) Modulares quando a absorção dos esforços transmitidos à vedação é feita pelos componentes de modo individual, em função da existência de elementos de juntas, como por exemplo, no caso dos painéis de gesso acartonado Quanto ao acabamento a) Com revestimento incorporado vedações verticais que são posicionadas já com acabamento. Por exemplo: painéis pré-moldados de concreto com prévia aplicação de cerâmica; b) Com revestimento à posteriori vedações verticais que são executadas em seus lugares definitivos, sem a aplicação prévia de revestimentos. Por exemplo: alvenaria e painéis de gesso acartonado; c) Sem revestimento vedações que não necessitam da aplicação de revestimentos. Recebem no máximo uma pintura. Caso de alguns tipos de alvenaria, cujas características lhe garantem estanqueidade Quanto à continuidade superficial a) Descontínuas nos casos em que as juntas entre componentes ficam aparentes; b) Contínuas nos casos em que as juntas não são aparentes REQUISITOS DE DESEMPENHO A ATENDER A quarta parte da NBR (norma de desempenho) abrange os sistemas de vedações verticais das edificações habitacionais, tanto internas como externas, 10

24 bem como a volumetria e compartimentação dos espaços que compreendem um edifício. Como as vedações podem atuar em sintonia com a estrutura e sofrem as ações decorrentes de sua movimentação, além de poder assumir função estrutural, faz-se necessário que as análises sejam feitas em conjunto com os elementos, componentes e sistemas que com elas interagem, tais como caixilhos, esquadrias, cobertura, pisos e instalações. O SVVIE apresenta diversos requisitos funcionais que devem ser estudados e analisados de acordo com a norma e com a necessidade do cliente na hora da elaboração do projeto, sendo estes listados abaixo. A. Desempenho térmico; B. Desempenho acústico; C. Estanqueidade à água; D. Controle da passagem de ar; E. Proteção e resistência contra a ação do fogo; F. Desempenho estrutural em alguns casos; G. Controle de iluminação (natural e artificial) e raios visuais (privacidade); H. Durabilidade; I. Custos iniciais e de manutenção; J. Padrões estéticos e de conforto visual; K. Facilidade de limpeza e higienização. A opção pelo tipo de vedação a ser empregada em um determinado empreendimento depende dos requisitos que o sistema deverá atender. A vedação externa possui requisitos a serem atendido distintos daqueles a serem atendidos pela vedação interna, assim, nem sempre a melhor opção para a primeira também o será para a segunda. 11

25 A escolha do processo construtivo do sistema de vedação do empreendimento é feita levando-se em consideração alguns outros requisitos diferentes que dizem respeito unicamente à construtora, sendo eles o custo que o sistema implicará, o prazo no qual ele será concluído e o tipo de mão de obra que a execução de tal sistema requer. Assim, dizemos que não há um processo construtivo melhor que outro, e sim condições mais apropriadas para cada tipo de processo, considerando sempre tanto os requisitos de qualidade do cliente como os de viabilidade para a construtora. A vedação vertical contribui decisivamente para o desempenho do edifício. É parte fundamental da construção para garantir bons isolamentos térmico e acústico, bem como estanqueidade à água e controle da passagem de ar, além de proteção e resistência contra ação do fogo. Os requisitos de desempenho são exigidos em maior ou menor grau de intensidade, conforme a posição que a vedação ocupa no edifício (MARQUES, 2013). A resistência térmica, por exemplo, depende do coeficiente de condutibilidade térmica, proveniente da natureza do material, índice de vazios e umidade. Além disso, é necessário analisar a espessura da parede. A necessidade de isolamento térmico em paredes internas é muito menor do que nas paredes externas (MARQUES, 2013). Relativo à fachada (paredes externas), é necessário que a vedação bloqueie grande parte dos sons a que o empreendimento está exposto (MARQUES, 2013). Em relação à questão acústica, paredes divisórias (internas) devem garantir privacidade e impedir que ruídos gerados em ambientes específicos atrapalhem as atividades em outros ambientes. Os fatores que interferem no isolamento acústico são o material, a espessura, o formato, as vinculações, a massa e textura superficiais (MARQUES, 2013). Outra questão que tem grande importância é a estanqueidade à água das paredes. A penetração de água da chuva pode gerar graves consequências na 12

26 sanidade e habitabilidade das edificações e na durabilidade dos materiais. Se houver problema de penetração de água nas paredes, a recuperação é bastante onerosa (MARQUES, 2013). As paredes devem, também, atender aos requisitos de desempenho relacionados à resistência ao fogo e demais agentes (MARQUES, 2013). Todos estes requisitos funcionais acima citados devem ser detalhadamente estudados e analisados pela construtora responsável pelo projeto e assim se chegar a uma opção que tanto atenda aos requisitos dos clientes quanto à viabilidade econômica para a construtora IMPORTÂNCIA ECONÔMICA Em uma composição do vedo + esquadrias + revestimentos, calcula-se que, em média, os custos atinjam 20% do total da construção. A parcela de custo somente do vedo no orçamento de um edifício convencional gira em torno de 4 a 6% do custo total da obra (MARQUES, 2013). Entretanto, esses números podem se elevar consideravelmente visto que grande parte das construtoras não executa o processo construtivo de forma racionalizada, o que implica na maioria das vezes em desperdício de material e retrabalho. Uma possível solução para este problema seria investimentos em projetos detalhados de marcação e elevação de alvenaria. Outro ponto crucial além de projetos bem definidos é a qualificação da mão de obra empregada na execução dos serviços, tendo em vista que uma mão de obra desqualificada implicará em erros e retrabalhos, desperdiçando material e homens/hora. A solução para este problema é o investimento em treinamentos para a mão de obra. Portanto, contratar uma mão de obra pouco qualificada e trabalhar com materiais de baixa qualidade não é o caminho ideal para reduzir os custos no que 13

27 tange a um SVVIE, já que, além da importância econômica no projeto, é fundamental que o sistema respeite todos os requisitos de desempenho de projeto. 2.5 PRINCIPAIS TÉCNICAS CONSTRUTIVAS O termo alvenaria pode ser definido como componente complexo, conformado em obra, constituído por tijolos ou blocos unidos por si por juntas de argamassa formando um conjunto rígido e coeso. Assim, há alguns tipos diferentes de alvenaria que podem ser utilizadas na concepção de um SVVIE, sendo eles: Alvenaria de blocos cerâmicos, vide figura 1; Figura 1. Bloco Cerâmico Fonte: Alvenaria de blocos de concreto, vide figura 2; Figura 2. Bloco de Concreto Fonte: 14

28 Alvenaria de blocos de concreto celular, vide figura 3; Figura 3. Bloco de Concreto Celular Fonte: Alvenaria de blocos de solo cimento, vide figura 4; Figura 4. Bloco de Solo Cimento Fonte: Alvenaria de Pedra. Além da alvenaria, há como constituir um SVVIE com a execução de paredes maciças. Estas por sua vez podem ser moldadas in loco ou pré-fabricadas e prémoldadas. A primeira é aquela obtida por moldagem no local, empregando-se um sistema de formas laterais. Já a segunda, é constituída através do acoplamento de painéis pré-moldados ou pré-fabricados. Seus diferentes tipos são: Paredes maciças de concreto; Paredes maciças de concreto celular; Paredes maciças de solo cimento; 15

29 Paredes maciças de concreto PVC; Paredes maciças preenchidas com argamassa. Outro método também muito utilizado são as divisórias, que são vedações leves, estruturadas e obtidas por acoplamento a seco de placas manuseáveis, podendo ser desmontáveis ou removíveis, monolíticas ou modulares. São elas: Divisória modulares (compensados, aglomerados, PVC); Divisória de gesso acartonato; Divisória de placas cimentícias. 2.6 MATERIAIS UTILIZADOS Os materiais utilizados para a execução de um SVVIE vão variar de acordo com a escolha do tipo de vedação que for utilizada no projeto. Assim sendo, existem inúmeros materiais que poderão constituir um sistema de vedação. Para execução de alvenaria, além do tipo de bloco que será aplicado, podendo ser de blocos cerâmicos, de concreto, de solo cimento entre outros, será utilizado também a argamassa de assentamento. Esta por sua vez poderá ser feita no próprio canteiro e assim consumirá cimento, areia, cal ou poderá ser industrializada. Além disso, utilizam-se elementos para a junção da alvenaria com a estrutura, sendo estes telas metálicas e pinos de aço. No caso de paredes maciças, além das formas que darão forma às paredes, utiliza-se o material de preenchimento das mesmas. Estes podem ser, por exemplo, concreto, concreto celular, solo cimento ou, no caso do objeto deste estudo, argamassa especial. No caso de divisórias, a mais comum é o drywall. Este é composto por uma estrutura de aço galvanizado e placas de gesso acartonado fixadas a ela. Além das placas de gesso, são também utilizadas placas do tipo OSB e placas cimentícias. A 16

30 fixação, tanto da estrutura de aço quanto das placas, é feita através de parafusos e pinos de aço. 17

31 3. ALVENARIA EM BLOCOS CERÂMICOS 3.1. DESCRIÇÃO Segundo RODRIGUES (2010) a alvenaria é o conjunto de elementos da construção civil, resultantes da união de blocos justapostos unidos com argamassa, ou não, destinados a suportar principalmente esforços de compressão ou simplesmente a vedação de uma área. Ainda, segundo a NBR (ABNT, 2005), os blocos cerâmicos para vedação constituem as alvenarias externas ou internas que não tem a função de resistir a outras cargas verticais, além do peso da alvenaria da qual faz parte. Esta vedação vertical protege o edifício de agentes externos como chuvas e ventos, além de dividir ambientes internos promovendo segurança e conforto dentro de um sistema estruturado. Este processo de fechamento de vãos de paredes é utilizado na maioria das edificações (THOMAZ, 2001). Conforme Lima (2006), as alvenarias podem ter tamanhos variados, a partir da quantidade de furos ou mesmo suas espessuras, 4, 6, 8 e 10 furos, ou espessuras de 8 cm, 10 cm, 15 cm e até 20 cm, entre outras. Elas podem ser revestidas com algum tipo de proteção ou mesmo ficarem aparentes. Este tipo de tijolo possui uma densidade média de 1300 kg/m³ sendo assentado com mão-de-obra convencional. Suas faces passam por vitrificação fazendo com que a argamassa tenha melhor aderência. Possuem variação volumétrica baixa ao absorver e expelir água e fácil manuseio, mas tem como inconveniente a necessidade de quebra do material. Um metro quadrado deste elemento deve ser feito com 25 unidades de um tijolo. (LIMA, 2006) 18

32 3.2 ASPECTOS HISTÓRICOS Segundo FIGUEIRÓ (2009), a alvenaria é um sistema construtivo cuja utilização remota no início da atividade humana (aproximadamente 4000 a. C.) na construção para vários fins. Foram empregados blocos de diferentes materiais constituintes como argila, pedra e outros. Até hoje existem obras que estão desafiando o tempo e representam verdadeiros monumentos com grande importância histórica e que utilizaram sistema de blocos. Segundo TELLES (1984), a partir do primeiro quartel do século XVII, tornam-se cada vez mais numerosas as construções de pedra e cal, inclusive casas particulares, as quais eram feitas artesanalmente. As técnicas empregadas nesse período, para o caso das vedações verticais, eram no caso de moradias mais simples, o pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão e, nas habitações mais sofisticadas, a pedra, o barro e, às vezes, o tijolo e a cal. De acordo com o Código de Boas Práticas nº 01, as alvenarias têm sido empregadas desde a antiguidade, porém o conhecimento adquirido ao longo dos anos tem hoje pouco valor relativo, em função das transformações sofridas pela construção: os edifícios atuais atingem alturas de dezenas de metros, as estruturas foram flexibilizadas, com o surgimento das estruturas pilar-laje ( lajes planas ) eliminou-se grande parte das vigas e em algumas obras os contrapisos vêm sendo eliminados ( laje zero ). Conforme as moradias foram sendo inseridas na economia, sendo vistas como mercadoria, a produção de seus insumos também passaram a ser produzidos para o mercado. Segundo, VARGAS (1994), os primeiros materiais de construção industrializados, precariamente, foram os tijolos, vindo a substituir o processo artesanal da taipa nas construções das paredes de edifício. 19

33 Em se tratando especificamente da alvenaria, essas transformações foram significativas, visto que a alvenaria de blocos cerâmicos, que eram empregadas como função estrutural para os edifícios mais baixos, de até três pavimentos, passa a desempenhar a única e exclusiva função de vedação, passando a ser aplicada, sobretudo, em edificações de múltiplos pavimentos, com estrutura de concreto armado. Assim, o conjunto estrutura de concreto armado aliado à alvenaria de vedação com blocos cerâmicos passou a ser o processo construtivo mais tradicional do país. Com isso, observa-se que com o surgimento dos edifícios de grandes alturas, a alvenaria teve que abandonar sua função estrutural, entretanto, permaneceu como o principal material utilizado para o sistema de vedação dos prédios. Segundo FRANCO (1998), no Brasil tem ampla aplicação e liderança como principal sistema de vedação utilizado. Estima-se que a produção anual de blocos e tijolos no mundo é de 400 bilhões de unidades, o que o caracteriza como o material de construção de maior produção mundial. Segundo SALA (2008), na década de 90, devida à retração e elevada competitividade que passava a indústria da construção civil, o mercado se viu obrigado a investir em programas de desenvolvimento tecnológicos como estratégia de ação para enfrentar a concorrência. Através desses programas, que visavam o desenvolvimento de métodos e procedimentos construtivos que permitissem a racionalização e otimização da produção de edifícios construídos pelo método tradicional, surgiu o conceito de alvenaria racionalizada. A definição de alvenaria de vedação racionalizada, segundo BARROS (1998) é: elemento usualmente empregado como vedo de elevado grau de organização e otimização das atividades envolvidas na sua produção. Ainda segundo BARROS (1998), ela se caracteriza pelos seguintes objetivos: 20

34 A. Eliminar a postura predominante de adoção de soluções construtivas criadas no canteiro de obras no momento da realização dos serviços de alvenaria; B. Criar um projeto de produção de alvenaria que exija um planejamento prévio de todas as atividades e permita soluções mais racionais da produção; C. Introduzir o uso de equipamentos e ferramentas novas que permitam aumento de produtividade e qualidade; D. Treinamento e motivação da mão-de-obra para a adoção de novas posturas de trabalho; E. Implementar procedimentos de controle do processo de produção e aceitação do produto MATERIAIS Os principais materiais utilizados para a execução do sistema são: blocos cerâmicos, argamassa de assentamento, telas metálicas para amarração de paredes, pinos como elementos de fixação das telas a estrutura, elementos pré-moldados de micro concreto armado (vergas e contra vergas) BLOCOS CERÂMICOS Os blocos cerâmicos são definidos como sendo um componente de alvenaria em forma de um prisma reto, que possui furos prismáticos ou cilíndricos perpendiculares às faces que os contém. A qualidade dos blocos cerâmicos está intimamente relacionada à qualidade das argilas empregadas na fabricação e também ao processo de produção, queimado a elevadas temperaturas (NBR :2005). Os blocos cerâmicos têm como matéria prima a argila, um material inorgânico, não metálico e cujas propriedades físicas são obtidas após a queima da mesma a uma temperatura de 850ºC. Segundo o CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS Nº01, os blocos cerâmicos utilizados na execução das alvenarias de vedação, com ou sem revestimentos, devem 21

35 atender à norma NBR , a qual, além de definir termos, fixa os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis no recebimento. Consideram-se dois tipos de blocos quanto ao direcionamento de seus furos prismáticos, conforme ilustrado na figura 5. Furos na Vertical Furos na Horizontal Figura 5. Direção dos furos dos blocos Fonte: Código de Boas Práticas nº 01 As dimensões de fabricação (largura - L, altura - H e comprimento - C) devem ser correspondentes a múltiplos e submúltiplos do módulo dimensional M = 10 cm menos 1 cm, conforme dimensões padronizadas indicadas na Tabela 1. 22

36 Tabela 1. Dimensões padronizadas dos blocos Fonte: NBR

37 Além dos blocos e meio-blocos existem, outros tipos de componentes cerâmicos complementares que integram as alvenarias de vedação, com funções específicas como a canaleta U, que permite a construção de cintas de amarração, vergas e contravergas, a canaleta J, os blocos de amarração, os compensadores e outros que podem ser especificados em projetos, desde que atendam aos requisitos de desempenho exigidos. As características que os blocos cerâmicos de vedação devem apresentar, de acordo com a norma NBR , são resumidas na Tabela 2. Tabela 2. Características dos blocos cerâmicos Fonte: NBR As características apresentadas na Tabela 2 devem ser verificados para os blocos cerâmicos conforme os procedimentos de ensaios definidos na norma NBR Com a finalidade de caracterização e aceitação ou rejeição dos blocos cerâmicos, essa norma descreve os métodos de ensaios para a avaliação de 24

38 conformidade dos mesmos, incluindo a determinação de suas características geométricas, físicas e mecânicas. Para avaliação da conformidade dos blocos, além de uma inspeção geral (onde se verifica a correta identificação dos blocos, incluindo a marca do fabricante em cada peça, e as características visuais dos blocos), deve ser realizada inspeção por ensaios para determinação de suas características geométricas (valores das dimensões das faces, espessura das nervuras que formam os septos e das paredes externas do bloco, esquadro e planeza das faces), de sua caracterização física (índice de absorção de água) e sua caracterização mecânica (resistência à compressão). Para tanto, devese observar os lotes de fornecimento com no máximo blocos ou fração, de acordo com as amostragens e critérios de aceitação e rejeição apresentados na Tabela 3. Tabela 3. Critérios de aceitação ou rejeição de blocos cerâmicos Fonte: NBR Para o caso da utilização de tijolos maciços cerâmicos para alvenaria devemse verificar as especificações constantes da norma NBR 7170 (características visuais, geométricas e mecânicas), considerando os respectivos critérios de aceitação e 25

39 rejeição. A verificação da resistência à compressão do tijolo deve ser feita conforme método de ensaio apresentado na norma NBR ARGAMASSA Recomendam-se as argamassas mistas, compostas por cimento e cal hidratada, para o assentamento. A argamassa utilizada para o assentamento dos blocos pode ser industrializada ou preparada em obra e devem atender aos requisitos estabelecidos na norma NBR O cimento exerce papel importante na aderência, na resistência mecânica da parede e na estanqueidade à água das juntas. Na preparação da argamassa, sempre que possível, deve-se evitar a utilização de cimentos de alto forno (CP III) ou pozolânico (CP IV), pois, devido à importante presença de escória de alto forno e de material pozolânico respectivamente, a argamassa poderá ter elevada retração caso não haja adequada hidratação do aglomerante; esses tipos de cimento, entretanto, podem ser utilizados em situações em que se tenta prevenir reações de compostos do cimento com sulfatos presentes na cerâmica. A cal, em função de seu poder de retenção de água, propicia menor módulo de deformação às paredes, com maior potencial de acomodar movimentações resultantes de deformações impostas. Relativamente à cal hidratada, pode-se utilizar qualquer um dos tipos de cal que atenda à norma NBR As areias devem ser lavadas e bem granuladas, recomendando-se para a argamassa de assentamento areias média (módulo de finura em torno de 2 a 3). Não se recomenda o emprego de areias com porcentagens elevadas de material siltoargiloso (conhecidas no Brasil com diversos nomes: saibro, caulim, arenoso, areia de estrada, areia de barranco ), sendo que a areia deve atender às especificações da norma NBR

40 Os ensaios recomendados para as argamassas de assentamento, conforme a NBR 13281, são os seguintes: resistência à compressão, densidade de massa aparente nos estados fresco e endurecido, resistência à tração na flexão, coeficiente de capilaridade, retenção de água e resistência de aderência à tração TELA METÁLICA Recomenda-se que as telas utilizadas na ligação alvenaria pilar sejam telas metálicas eletrosoldadas, galvanizadas, e dotadas de fios com diâmetro em torno de 1 mm e malha quadrada de 15 mm, conforme figura 9. As telas devem atender às especificações da norma NBR Figura 6. Tela Eletrosoldada Fonte: MÉTODO EXECUTIVO O método executivo da alvenaria de vedação é segmentado em etapas constituintes do processo, onde se busca estabelecer uma sequência executiva na produção deste. Deve se dimensionar as equipes a fim de aumentar a produtividade, otimizar o uso de equipamentos, minimizar o transporte do material e equipamentos, e geração método de controle da qualidade. Além disso, é importante ter os procedimentos executivos claros e detalhados. Segundo BARROS (1998), somente é possível cobrar aquilo que foi devidamente acordado. 27

41 Segundo o CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº01, para o início dos serviços de elevação das alvenarias, todas as providências de logística devem ter sido tomadas, por exemplo, instalação no andar de guarda-corpos ou bandejas de proteção, eventual fixação de plataforma de recepção de blocos e outros materiais, disponibilidade de carrinhos porta-paletes, esquema de distribuição e empilhamento dos blocos, forma de transporte e preparação da argamassa de assentamento (argamassadeiras, caixotes de massa sobre suporte com altura regulável, etc), disponibilidade de gabaritos para os vãos de portas e janelas, disponibilidade de andaimes, prévio recorte de telas para as ligações com pilares ou ligações entre paredes com juntas a prumo e outras. Continuando, os dispositivos de ligação dos pilares com as alvenarias devem ser previamente providenciados, ou seja, marcação das fiadas, fixação de telas com finca-pinos, introdução de ferros-cabelo ou ganchos nos pilares, etc. O lançamento de chapisco nos pilares, lajes e vigas deve ter sido executado há pelo menos três dias. As telas de arranque devem ser corretamente assentadas nas ligações com juntas a prumo, resultando totalmente embutidas em argamassa bem compactada. Ainda segundo o CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº01, recomenda-se que as paredes do mesmo pavimento sejam executadas simultaneamente, a fim de não sobrecarregar a estrutura de forma desbalanceada; é aconselhável promover o levantamento de meia-altura da parede num dia e complementá-la no dia seguinte, quando a primeira metade já ganhou certa resistência. É aconselhável também iniciar-se a construção pelas paredes de fachada, trecho inicial com 1m de altura, a fim de liberar bandejas, grades de proteção e outros. Para as ligações das paredes de fachada com as respectivas paredes internas recomenda-se que sejam simultaneamente construídos trechos das paredes internas na forma de escada, desaconselhando-se a manutenção de vazios para posterior amarração dos blocos das alvenarias internas, conforme figura

42 Figura 7. Amarração entre paredes Fonte: Código de Boas Práticas nº 01 Recomenda-se facear os blocos pelo lado da parede que receberá o revestimento menos espesso (exemplo: gesso de um lado e revestimento cerâmico do lado oposto, facear pelo lado que recebe o gesso). No assentamento devem ser criteriosamente observados todos os detalhes previstos no projeto da parede correspondente, considerando caixas de elétrica, pontos de água, luz e gás, cintas de amarração, vergas e contravergas, pilaretes, blocos mais estreitos nas primeiras fiadas e outros detalhes. Trabalhando-se sempre com as lajes bem limpas, ou o piso protegido com mantas de plástico, pode-se reaproveitar a argamassa que cair no chão durante o assentamento (CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº01) No máximo a cada duas ou três fiadas recomenda-se verificar o nivelamento e o prumo da parede, utilizando-se prumo de face, régua e nível de bolha; tais verificações, além da conferência da cota, devem ser procedidas com mais cuidado ainda na fiada que cará imediatamente abaixo dos vãos de janela. O alinhamento e o prumo devem também ser verificados com o máximo cuidado nas laterais dos vãos de portas e janelas (ombreiras). (CÓDIGO DE PRÁTICAS Nº01). 29

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