Charme e talento brasileiro em Hollywood

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1 Page 1 of 6 Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008 San Diego, CA Conheça seus Direitos perante a lei quando se cometem infrações aqui nos EUA Isabel Wallace lança CD em San Diego As únicas formas comprovadas de ajudar o corpo a envelhecer bem Administre melhor seu dinheiro >Folha >Jornal O Globo >Jornal do Brasil >Estado de Minas >Zero Hora >Tarifas Anatel >Jornais de Hoje >Embratur Clique! Charme e talento brasileiro em Hollywood Novela, Novela, o novo filme da produtora, diretora e atriz Chrystianne Rochat. Não seria espetacular entrar neste mundo que mistura o real e o irreal e poder fazer justiça com as próprias mãos? Entrevista Diretora e atriz Chrystianne Rochat Charme e talento brasileiro em Hollywood "Novela, Novela", o novo filme da produtora, diretora e atriz Chrystianne Rochat. "Eu quero reunir a comunidade artística aqui, para criar um movimento cultural." O que acontece nos bastidores de uma novela? Que tramas são astuciosamente arquitetadas e, que vão muito além da imaginação dos espectadores que assistem a tudo nas telinhas de televisão? Quem não gostaria de saber o que passa na cabeça dos que representam, vivendo um personagem a cada novela? Quem não gostaria, por exemplo, de viver as mazelas, as aventuras e os desencantos da mocinha, a mais cobiçada da novela, ou até de ser o galã e ter todas as mulheres aos seus pés? Ou o diretor e, ter nas mãos o poder de modificar o destino desses personagens e por conseqüência dos próprios atores como se fosse Deus? Não seria espetacular entrar neste mundo que mistura o real e o irreal e poder fazer justiça com as próprias mãos? Ser capaz de modificar o destino revoltante de algum personagem ou, até mesmo, o fim inesperado e dramático de sua novela preferida? Em resposta a todas essas perguntas surge o projeto "Novela Novela", recentemente filmado em Los Angeles. O roteiro original é de Chrystianne Rochat, que também faz a sua estréia como diretora e produtora. O filme em Digital de 80 minutos foi filmado em duas versões (inglês e português), conta com um elenco de 22 atores - 20 Brasileiros e 2 americanos. A jovem diretora pretende, a partir desse trabalho, formar um grupo forte de atores brasileiros que trabalhem de forma ativa no mercado Hollywoodiano. Hoje, nos Estados Unidos, é comum a existência de grupos étnicos no cinema. Os latinos têm uma presença marcante que vem crescendo com o tempo. Os brasileiros são excluídos dos mercados americano e latino por causa da língua e da diferença racial; mas Chrystianne está decidida a criar uma nova trend. "O trabalho de atores brasileiros é apreciado mundialmente. Mas, infelizmente, devido ao número limitado de projetos que sobressaem-se internacionalmente, ainda não temos um espaço no mercado que realmente mostre que estamos aqui. A música é mais difundida do que o cinema brasileiro que conta com algumas exceções, como "Central do Brasil" que foi nomeado ao Oscar e agora o "Eu, Tu e Eles" que estamos torcendo para que também seja. A minha decisão de fazer esse filme com brasileiros foi exatamente para reforçar esse ponto.

2 Page 2 of 6 Existem muitos brasileiros talentosos, morando na Califórnia; não somente atores, como também escritores, diretores, técnicos de cinema, artistas de efeitos especiais e compositores. Quero reunir a comunidade artística para que possamos iniciar um movimento cultural brasileiro que vai ser apreciado no Brasil e internacionalmente." Chrystianne Rochat, que iniciou a sua carreira de atriz em Los Angeles conta que para desenvolver a sua arte teve que viajar muito e estudar diferentes técnicas para chegar ao que ela chama, com humor, seu próprio método "Chrystianovskyniano". "Comecei a estudar teatro na Faculdade da Cidade, na Lagoa, mas logo decidi vir para Los Angeles fazer Acting Studio, porque queria aprender a técnica americana. Em minha opinião, os atores americanos são os mais naturais e sutis do mundo. Além de serem os mais bem treinados em todos os sentidos. Aqui todo ator dança, canta e sapateia; acho essa dedicação à arte um barato. Estudei todos os métodos e técnicas: Stanislavisky, Bretch, Meissner, etc... Fui morar na Europa, onde fiz teatro em Paris e Lisboa, para conhecer como os europeus trabalhavam. Queria ter feito teatro na Rússia também, mas aí não deu pé pois não falo Russo." Depois da Europa, Chrystianne voltou a Los Angeles, onde começou a fazer cinema, profissionalmente e a escrever roteiros para filmes. Em 1997, decidiu voltar ao Brasil para conhecer de perto a realidade da arte brasileira. Durante sua estadia no Brasil, escreveu o roteiro "Alice in Rio", baseado na obra de Lewis Carrol "Alice no Pa s das Maravilhas" adaptada à vida urbana das favelas e na peça francesa "Ondine", de Jean Giraudoux. Ela ainda teve tempo de experimentar o que é fazer novela no Brasil, quando teve a oportunidade de trabalhar com Walter Avancini na novela "Mandacaru". "Tive uma grande experiência no Brasil quando trabalhei em Mandacaru, sob a direção de Walter Avancini. Ele é um personagem! (Risos) Para mim, foi o grande laboratório para o filme que estou fazendo agora, o "Novela Novela". A idéia de criar um elo maior entre a audiência e a novela sempre me inspirou e, o fato do povo brasileiro se envolver tanto com a trama me deu a base necessária para criar uma história do que aconteceria se esses dois pólos se encontrassem por coincidência. Como observadora dos dois extremos, tive elementos para definir as discrepâncias entre o que a televisão veiculava e o que o público queria assistir. Quis também tocar na questão dos atores, mesmo os que levam uma vida material luxuosa (que não são todos porque essa profissão é composta de altos e baixos) que acabam sofrendo com perseguições e cobranças, seja dos diretores, dos produtores ou do telespectador. Já os ladrões, simbolizando a audiência, me ajudaram a tocar em questões sociais que eu queria ressaltar. Esses ladrões não são violentos. São pessoas sem instrução e marginalizadas por uma sociedade desigual que não deu a eles a chance de explorarem seus potenciais. Têm sua própria filosofia de vida e críticas em relação a sua própria situação, mas estão tão condicionados pelo sistema que se deixam levar pela maré." O roteiro de "Novela Novela" foi escolhido pelo Centro Cultural do Banco do Brasil na ocasião do Festival de Cinema do Rio em Na época, o roteiro era de apenas quinze minutos e após a boa aceitação do projeto, Chrystianne decidiu reescrevêlo e dirigir o projeto em vídeo digital. Ela voltou para Los Angeles em dezembro de 1998, pronta para se dedicar ao roteiro e produzí-lo. Devido a outros projetos que a atriz teve que se dedicar, somente agora, em meados de 2000, Chrystianne começou a pesquisar a viabilidade do seu projeto, que acaba de ser filmado. Segundo Chrystianne, ela encontrou a fórmula mágica que possibilitou fazer o filme de forma totalmente independente em Hollywood, onde as produções são milionárias. "Acreditei na arte e na boa vontade dos que estavam envolvidos com o meu projeto. Eu sabia o que queria e fui à luta. O Vídeo Digital vai permitir o aparecimento de grandes talentos porque permite que trabalhos sejam realizados a custo razoável. Qualquer um, com força de vontade e um roteiro bem estruturado, pode viabilizar um bom projeto" declarou Rochat.

3 Page 3 of 6 Segundo a jovem diretora, o sucesso de sua produção contou com o talento dos seus 22 atores que, além de se dedicarem à construção de seus personagens, também ajudaram na produção e tiveram um ótimo astral durante as gravações. "Sempre respeitei cada um deles como atores porque sou atriz e, como diretora porque eles deram o melhor de si para me proporcionar os resultados que eu estava buscando. Como também atuei no filme, foi super divertido experimentar os dois lados da moeda. Deu tudo certo, o astral dessa filmagem foi um sonho e, posso dizer que o meu trabalho já foi recompensado", concluiu Rochat. Chrystianne organizou leituras para escolha do elenco com a idéia de escolher atores brasileiros, já que o projeto possui um elemento cultural evidente. De acordo com Chrystianne Rochat, a tarefa de encontrar atores não foi tão difícil já que existem muitos atores que saem do Brasil e vêm para Hollywood em busca do sucesso e de melhores oportunidades profissionais. "Achei atores experientes como o Eduardo Dias, Beto Simas, Paulo Landim, entre outros. Também trabalhei com atores iniciantes. Eram iniciantes antes do primeiro dia de gravação, hoje são todos profissionais. Finalmente tive um grupo homogêneo com muito talento", afirmou a diretora. Na sua preparação, Chrystianne também procurou amigos. "Queria fazer algo pela arte e, as pessoas tinham que estar nessa sintonia. Não tinha nenhum patrocínio, por isso parei toda a minha vida para buscar apoio e solidariedade para o projeto. O meu marido me deu a maior força e me ajudou muito, tanto na preparação quanto na filmagem. Ele até fez a câmera no dia em que não tive camera man. E, apesar de toda a experiência dele em cinema, como diretor e produtor, em nenhum momento deu uma de professor, nem interferiu na minha maneira de dirigir os atores e decidir meus planos. Ele foi maravilhoso", afirmou a diretora ao falar de seu marido E. Rochat diretor de cinema francês. E acrescentou estórias hilariantes como a de uma amiga, chamada Elaine, que lhe emprestou verdadeiros uniformes de policiais americanos, porque o seu marido tinha sido policial por muito anos. "A Elaine foi super gracinha em me emprestar os uniformes já que a gente nem se conhecia pessoalmente. Fui até a casa dela para pegar os uniformes, pensando num dos grandes problemas para minha produção; achar um cofre que seria arrombado pelos ladrões. Quando se está em produção tem se pensar em tudo, e quando se consegue uma coisa a cabeça já vai a mil por causa de outra. Eu não tinha dinheiro para comprar mais nada e sabia que achar um ferro velho de cofres seria difícil ou quase imposs vel de encontrar. Pois bem, cheguei na casa da Elaine e a primeira coisa que vi foi um cofre. Eu tive a audácia de perguntar a ela se eu podia ter o cofre. Daí já da para imaginar que quando se faz uma produção sem orçamento como a minha não dá para ter vergonha. E a minha cara de pau, pagou porque ela me deu imediatamente o cofre aliviando uma das minhas grandes dores de cabeça. Eu acho que ela nem imagina a importância do gesto que ela fez. Tudo conta. Cada coisinha se multiplica por mil quando se faz um filme." conta Chrystianne, ao lembrar de várias outras pessoas que contribuíram para o seu trabalho. "Outras pessoas me ajudaram também, o Alan Siritzky, que é produtor de filmes franceses, amigo de meu marido, que me emprestou a câmera. Na verdade a execução do filme começou ali. Quando eu consegui a câmera eu decidi de procurar o resto. No final, a câmera talvez fosse uma das coisas mais simples, mas psicologicamente foi o que me deu garra de procurar as locações, os atores e o resto". acrescentou Rochat, lembrando de amigos que emprestaram suas casas como locação e o buffet maravilhoso que ofereceu um serviço a francesa, incluindo crepes, salmão e sobremesas refinadas, para os dias de filmagem. Ou como a Gigi, que tem um salão super chique em Beverly Hills, e até o dono de uma oficina mecânica, a Pit Stop, em Manhatan Beach, que ficaram impressionado com a determinação da jovem diretora e colaboram com o projeto. "O Carlos Gutto Siqueira emprestou equipamento, a Gigi deu a maquiagem, o Fernando da Pit Stop. O Arli que fez o buffet para o filme é uma lenda em Hollywood. Ele já serviu quatro presidentes, incluindo: Carter, Reagan, Bush e Clinton. Ele tem uma Compania de Buffets para celebridades e fez o Buffet para o filme a preço de custo porque acreditou no projeto. Eu nem conhecia ele, só vi uma vez num café aonde fomos apresentados e ele me deu uma caneta da Compania dele. Eu estava tão louca para resolver o assunto da comida do filme pois eu não queria dar Mac Donalds e pizza para minha equipe que decidi ligar pra ele. Ele então me manda um menu classe A e eu quase cai para trás. Nunca pensei que fosse fechar com ele. Mas eu posso dizer que esse filme é um milagre! Chrystianne conta que na última hora ela não tinha figurinista para o filme então ela e os atores foram pessoalmente procurar em "brechós" e lojas, roupas que serviriam para os

4 Page 4 of 6 personagens do filme. Mas para Chrystianne, o sucesso dependeu da humildade e da coragem. "Eu não tinha muito dinheiro, mas tinha muito amor ao projeto e a vontade de realizar o meu filme. Os resultados obtidos significam que sonhar vale a pena. Acredito na ajuda e na boa vontade. Sempre acreditei nisso tudo, se não fosse assim, nem teria começado a escrever. Tive surpresas maravilhosas em meu caminho e hoje posso dizer que eu acredito nas pessoas e que tem muita gente de boa vontade por aí. E eu acho que as pessoas estão muito desacreditadas das outras pessoas. Nós vivemos num mundo que é muito fácil dizer que ninguém faz nada para ninguém, que ninguém faz nada a troco de nada, etc... Eu aprendi que isso não é verdade e essa é uma lição para o resto da minha vida." Segundo os visitantes que prestaram seu apoio oficial ao projeto e puderam assistir de perto as filmagens, como a Chefe do Setor Cultural do Consulado Brasileiro de Los Angeles, Maria Ercília e José Emídio Guimarães, assim como o presidente da Câmara de Comércio Brasil Califórnia, Glauco Magalhães e sua esposa Brenda, que foram convidados para almoçar com o elenco, o clima era de festa e alegria. Para os atores do filme, a melhor coisa foi ter participado de um projeto de qualidade onde não havia qualquer competição. A idéia era produzir e realizar algo que poderia ser importante para a carreira de cada um, assim como para o cinema brasileiro. Mas depois das filmagens e de toda essa experiência, Chrystianne Rochat agora deve enfrentar a pós-produção, que exige a mesma perseverança e talento. "Sei que agora começa uma das partes mais difíceis, mas o esforço é recompensado cada vez que termino de editar uma cena e tenho o resultado esperado. Depois da montagem vou ter que levar o material a um editor profissional para ele fazer o corte final sob minha supervisão, é claro, e depois tenho que colocar a música e fazer a mixagem. Espero ter o filme pronto em inicio de fevereiro e pretendo enviá-lo para todos os festivais que puder aqui, no Brasil e na Europa. Eu gostaria de fazer a cinescopia do filme, tranferir de digital para filme, mas para isso preciso de investidores que acreditem no meu projeto. Eu já tenho um vendedor internacional para o filme baseado em Paris. Ele tem em seu catalogo de filmes, vários filmes interessantíssimo, além de seu prestigio e habilidade ele faz parte da comissão de vários festivais europeus e mercado de filme de Cannes. Eu tenho certeza que o projeto também "Parei toda a minha vida para buscar apoio e solidadariedade para o projeto." vai ser muito bem recebido na Europa. Eu sei que tenho muito trabalho pela frente, mas sei que vou encontrar as pessoas certas para a finalização do meu filme", concluiu a jovem diretora, que estréia como uma precursora do cinema brasileiro nos Estados Unidos. O projeto "Novela Novela" deve marcar a vida desses talentosos atores brasileiros, derrubando uma fronteira para novas e refinadas produções brasileiras realizadas no exterior. O filme, que preza pela qualidade, conta a participar de festivais do mundo inteiro como os festivais dos países Latinos Americanos, o de Cannes, Sundance, em Utah (EUA) e no Brasil, como nos festivais do Rio de Janeiro, Gramado e Brasília, levando a assinatura da jovem e talentosa diretora, Chrystianne Rochat. Novela Novela - "Novela Novela" é hilária ao criticar o sistema em que estão inseridos os personagens que vivem na marginalidade, representados pelos ladrões Chicão e Jiló e os que pertencem a glamourosa "high society", que são os atores. Contando com um equilíbrio que se revela na mesclagem cultural dos atores e da roteirista, o filme diverte o telespectador sem deixá-lo passivo. Tirando o que há de divertido em situações caóticas, o roteiro é rico e explora bem os personagens. Trata-se de uma trama: amores não correspondidos, choques de interesses e jogos de poder entre os personagens principais. A história é contada de forma realista, sem exageros teatrais. O enredo gira em torno de uma novela famosa: "Roda de Intrigas" que vem perdendo audiência. "Novela Novela" revela os segredos e a vida dos bastidores de uma produção de TV. O drama dos atores é mostrado em sua complexa realidade, misturando a vida dos bastidores ao drama paralelo da vida real. "Novela Novela" toma proporções inesperadas quando a novela se mescla com a audiência. Fãs incondicionais da novela, a perfeita e bem equilibrada dupla de ladrões, Chicão e Jiló,

5 Page 5 of 6 partem para um grande assalto à uma mansão, quando de repente se deparam com as gravações de sua novela preferida. Esses dois personagens possuem a graça e o peso no roteiro porque trazem à tona o contexto social que a diretora quer expressar e, ao mesmo tempo, provocam a virada da história. Pode-se dizer que Jiló (Eduardo Dias) representa o famoso "ladrão de galinhas". Na verdade ele é apenas um malandro qualquer que só pensa em se dar bem em pequenos roubos, sem qualquer intenção maléfica. Já Chicão (Beto Simas) que é o chefe dessa dupla, representa o charme e a sedução do homem brasileiro, que como um "pr ncipe", salva sua amada, a atriz da novela Mimi Mayor (Chrystianne Rochat) de todos os "males" do mundo. Chicão é a própria personificação da necessidade do poder. Ele é o homem em busca da conquista e da "boa vida". O Diretor Geral Walter Wagner, vivido pelo ator Ubirajara Castro, é o manda-chuva que só se preocupa em satisfazer suas opiniões e em pisar em seus subordinados, sem perdão. Wagner muitas vezes abusa de seus favoritos, sem medir esforços. Já os produtores, entram na trama para pressionar o elenco, devido à queda dos índices de audiência. Eles são a materialização do frio sistema capitalista moderno, tendo como comparsa os escritores da novela que manipulam os personagens por mero prazer. No meio disso tudo, os personagens da novela se mesclam com os atores reais, que fazem de tudo para se manter bem em suas profissões e que trabalham, usando meios lícitos ou ilícitos para manter a aparência ou o "status". Angelo D'Angélico (Denis de Souza) é o galã incompreendido. Ele é o "bom vivant", que vive entre o amor não correspondido e o ódio pela grande estrela da novela, Vanessa Villiams (Liana Alagemovits) que deixa-o por um galã mais jovem, Iago de Monterealli (Marcelo Tadeu). Angelo é freqüentemente massacrado pelo Diretor (Ricardo Movits) que quer vê-lo fracassar em sua carreira. Atrelado nessa trama, ele vê o seu personagem ser esmagado por Iago, que caiu nas graas do Diretor que Ž grande amigo e fã de Vanessa, sua estrela. Vanessa é egoísta e ambiciosa. Apesar de não ser uma pessoa má, ela tem valores bastante questionáveis e vive num mundo em que a ficção se mescla com o mundo real. Vanessa é superficial e materialista e assim permite que sua vida seja levada de acordo com seus valores superficiais e seus desejos fulgazes. Mimi Mayor, jovem e talentosa atriz, entra na trama e aprende como é a vida dos bastidores de uma novela. Ela é dragada pelas intrigas, tendo que ver seu personagem ser esmagado devido ao conflito de interesses e ao protecionismo que os atores mais estabelecidos usufruem. O lado humano, a vaidade, a ambição, o desprezo e os interesses pessoais acabam gerando polêmica e mostrando, de maneira engraçada, o drama da vida desses atores. Engraçada, divertida e beirando a realidade, "Novela Novela" vai cativar os espectadores porque tráz as expectativas e sonhos das pessoas comuns que vivem, sofrem e torcem por seus personagens favoritos na novela da vida... Ficha Técnica Título: Novela Novela Elenco: Beto Simas, Eduardo Brito, Chrystiane Rocha, Dennis de Souza, Liana Alagemovitz, Marcelo Tadeu, Ubirajara Castro, Ricardo Movitz, Rogério Monteiro, Fernando de Souza Paulo Ladim, Andrey de Barros. Direção: Chrystianne Rochat Previsão de Lançamento: Jun/2000 Contatos: [Home] [Dicas] [Diversão] [Editoriais] [Educação] [Espaço Brasil] [Turismo] [Esportes] [Contato] [Expediente] 2000 Brazilian Pacific Times

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