SOCIEDADE E DIREITO EM REVISTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SOCIEDADE E DIREITO EM REVISTA"

Transcrição

1 A educação como instrumento para a maturidade do indivíduo através do desenvolvimento da autonomia no pensamento pedagógico de Kant José Leite da Silva Neto SUMÁRIO: 1. Justificativa; 2. Introdução; 3. Referências Bibliográficas 1. JUSTIFICATIVA O interesse pela temática surge do encontro de duas preocupações. Primeiro, o trabalho como professor de Filosofia da Educação e palestra para professores e alunos nas escolas da rede pública, questionaram a compreensão de formação da cidadania presentes nas atividades escolares o nos parâmetros nacionais da educação. Segundo, a tentativa de se elaborar o conceito de cidadania comunicativa na dissertação de mestrado, convenceu-me da importância fundamental de uma educação voltada para a formação de sujeitos morais pautados pela autonomia e liberdade; ao mesmo tempo, livres e responsáveis. Assim, parece uma boa fonte pesquisa a pedagogia de Kant para que a educação seja vista como essencial na construção da maturidade humana, de tal forma que educar, muito mais que instruir, é preparar para a vida e ajudar, a cada geração, o ser humano a aperfeiçoar sua condição de humano. Situado diante destas duas preocupações o trabalho pretendido por este projeto pode contribuir para se entender a formação da cidadania como o desenvolvimento de sujeitos aptos para participarem da vida prática, ou do mundo da vida. As políticas educacionais não podem reduzir a educação à transmissão da razão instrumental, mas precisam se voltar para a preocupação com a formação dos sujeitos, e neste caso, marcados pelos reconhecimentos intersubjetivos e pelo domínio da linguagem necessária para entender o mundo da vida e participar no debate público. Para tanto, um dos principais elementos da educação é o desenvolvimento do sujeito moral que não pretenda tratar os demais e a si mesmo como coisa, mas como pessoas. - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 93

2 A educação reduzida a processos instrumentais de leitura, matemática, ou instrumentalizada em vista do mercado profissional e do domínio de uma profissão parece insuficiente para o desenvolvimento social, político e humano. Frente ao grande desâmino e à crise que assola as instituições educacionais e a política educacional nacional vale a pena contribuir com o ideário Kantiano que vê no homem a única criatura que precisa ser educada para desenvolver seus germes de humanidade (KANT, 2004: 11.19). 2. INTRODUÇÃO Este artigo seguirá o roteiro analisando a importância do pensamento pedagógico de Kant em relação a 1) maturidade humana, no texto Resposta à pergunta: o que é a Ilustração?; 2) como fundamento da apreensão dos imperativos categórico e prático, na Fundamentação da metafísica dos Costumes ; e 3) na contribuição para o desenvolvimento cosmopolita da histórica, na Idéia de Uma história Universal com um propósito Cosmopolita. A Educação, em Kant, forma o cidadão cosmopolita e solidário, bem como dá condições para a maturidade intelectual do indivíduo para que ele possa se situar no mundo como pessoa responsável por sua própria vida. 1) Neste sentido, destaca-se como aspecto de fundamental importância no pensamento Kantiano que merece destaque na introdução de seu pensamento jusfilosófico o caráter emancipatório e crítico do conhecimento moderno pós-ilustração. Tal compreensão influencia sua obra Sobre a Pedagogia e se faz presente nos opúsculos em que apresenta seu pensamento político e jurídico. Seu texto Resposta à Pergunta: que é Iluminismo? Serve de bom exemplo para se tratar deste assunto. Nele, Kant entende que o Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade de que ele mesmo é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem. Tal menoridade é por culpa própria se a sua causa não reside na falta de entendimento, mas na falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo sem a orientação de outrem. Sapere aude! Tem a coragem de te servires do teu próprio entendimento! Eis a palavra de ordem do Iluminismo (Kant, 1995: 11). - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 94

3 O homem maior de idade, aquele que rompe com o estado de tutela para viver a auto-tutela, não só possui conhecimento como, e antes de mais nada, tem coragem de orientar sua vida por seu próprio entendimento. Portanto, não basta conhecer, carecemos de opinião própria sobre os diversos temas e assuntos estudados. Não somos meros repetidores de saberes, nem animais levados encabrestados de um lugar para outro. A grande contribuição do Iluminismo foi a retirada do homem da tutela do pensamento teológico e do poder dos príncipes feudais para com decisão e coragem orientar sua vida por sue próprio entendimento. É cômodo ser menor de idade e viver tutelado pelos outros, mas isto contraria a natureza racional e livre dos homens. De outro lado, para os tutores, a docilidade dos tutelados permite com maior facilidade a manutenção da ordem. A educação se manifesta contra estas duas atitudes: o comodismo dos tutelados e o desejo de domínio dos tutores. Ele lembra que: É tão cômodo ser menor. Se eu tiver um livro que tem entendimento por mim, um diretor espiritual que tem em minha vez consciência moral, um médico que por mim decide a dieta etc., então não preciso de eu próprio me esforçar (Kant, 1995: 11-12). Desta forma, a preguiça e a covardia são as principais causas da submissão dos homens à tutela alheia. E isto os faz parecer como animais embrutecidos cujo controle das rédeas da vida se encontra nas mãos de outros. Contudo, uma vez que as rédeas se rompem, cada homem ou o público em geral tende a buscar sua maioridade. Tanto para o indivíduo como para o público é dura e lenta a caminhada que leva à maioridade intelectual e a responsabilidade sobre seus pensamentos e atos. A educação não se apresenta como momento mágico e revolucionário de tomada de consciência, mas como esforço para assumir a direção do próprio destino ao longo da vida. Por meio de uma revolução poderá talvez levar-se a cabo a queda do despotismo pessoal e da opressão gananciosa ou dominadora, mas nunca uma verdadeira reforma do modo de pensar (Kant, 1995: 13). A educação, para construir sujeitos autônomos e livres, precisa eliminar as causas da tutela intelectual dos homens: seja a preguiça, seja o comodismo, ou a covardia. Em resumo, educar é construir maturidade intelectual; - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 95

4 educar-se é aprender a pensar com a própria cabeça. Se a essência da Ilustração se encontra na construção da maioridade e da auto-tutela, estas se tornam possíveis quando existe a liberdade. O homem esclarecido carece de liberdade e responde por seus atos e pensamentos justamente em conseqüência de seu livre fazer. Para a Ilustração nada mais se exige do que a liberdade; e, claro está, a mais inofensiva entre tudo o que se pode chamar de liberdade, a saber, a de fazer uso público da sua razão em todos os elementos (Kant, 1995: 13). Deste ponto de vista, o homem maduro, auto-tutelado, caracteriza-se pela aptidão do uso público de sua capacidade racional. Kant chama de uso privado da razão àquele que alguém pode fazer no exercício de certo cargo público. Este uso da razão limita-se pelas expectativas e responsabilidades próprias do cargo. Bons exemplos são o do soldado recebendo uma ordem durante a guerra, o pregador anunciando a palavra para sua comunidade, o juiz enquanto realiza sua audiência. Enquanto funcionário em cargo público o sujeito deve satisfazer as expectativas de tal cargo. Pois, E por uso público da razão, Kant entende aquele que qualquer um, enquanto erudito, dela faz perante o grande público do mundo letrado. Este dever ser sempre livre e só ele pode realizar a Ilustração entre os homens (Kant, 1995: 14). No uso público da razão o sujeito não fala de acordo com o cargo, mas em seu próprio nome. Assim, independente do uso privado que o pregador, o soldado, o juiz ou qualquer outro faça de sua razão, enquanto cidadãos e homens esclarecidos todos devem fazer uso público de sua razão se não o fizerem, caracterizar-se-ão como imaturos e tutelados. Com efeito, é um absurdo, quer leva à perpetuação dos absurdos, que os tutores do povo ( ) tenham de ser, por sua vez, menores (Kant, 1995: 15). Se nos cargos que caracterizam o uso privado da razão há uma hierarquia a ser respeitada, no uso público César não está acima dos gramáticos, isto é, nenhum cidadão esclarecido, nenhum governante ou chefe religioso, encontra-se em patamar superior aos outros ou domina o púlpito no qual a verdade é proferida. Ao contrário, todos são livres - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 96

5 pensadores e vocacionados a incentivar os demais a desenvolver a vocação ao pensamento livre que a natureza colocou no homem quando lhe concedeu razão e inteligência. A Educação, portanto, não é a somatória do aprendizado de pensamento, mas aprender a orientar a vida segundo a própria razão e entendimento, bem como administrar a razão pública e privada de cada homem para o bem da vida da comunidade política. Enquanto livres pensadores, maiores de idade e autotutelados, todos participam de modo igual nos assuntos da vida pública. A ágora não se reserva a alguns privilegiados, mas abre-se para todos os portadores de entendimento. Negar-se à contribuição no debate público acatando como suas as opiniões alheias e reduzir-se à condição de menoridade. Cabe ao processo educativo contribuir para a participação dos indivíduos no debate público e na orientação da própria vida sem o domínio do entendimento alheio No momento máximo do processo educacional, o cidadão encontra-se preparado para participar dos debates públicos, principalmente nas questões administrativas, jurídicas e morais que lhes dizem respeito. A política educacional do Estado não pode reduzir-se em instrumentalizar a instrução em vista do desenvolvimento profissional do educando. Para que um futuro melhor seja garantido, a educação deve preparar o cidadão para manifestar sua crítica pública aos assuntos de seu interesse (Kant, 1995: 18). Isto tudo porque o homem não é uma máquina, peça da engrenagem social e política, que deve se comportar de modo automático nas coisas do pensamento. Cada um cumpre sua obrigação de acordo com os deveres da vida prática reservada em âmbito privado para cada um. Contudo, a natureza não fez a consciência e a inteligência vocacionadas para a servidão, mas para a liberdade. A primeira e mais essencial de todas as liberdades é a do uso público da razão pela qual os homens assumem a plena dignidade e, rompendo com o mecanicismo da vida política e social. Se, pois, a natureza, debaixo deste invólucro, desenvolveu o germe de que delicadamente cuida, a saber, a tendência e a vocação para o pensamento livre, então ela atua por sua vez gradualmente sobre o modo do sentir do povo (pelo que este se tornará cada vez mais capaz de agir segundo a liberdade) e, por fim, até mesmo sobre o princípio do governo que acha salutar para si próprio tratar o homem, que agora mais do que uma máquina, - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 97

6 segundo sua dignidade (sic) (Kant, a: 18-19). Educar consiste em desenvolver a vocação para o pensamento livre para que o indivíduo possa agir segundo a lei da liberdade e não como uma máquina. 2) O imperativo categórico Kantiano - Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal (Kant, b: 59) assegura a importância da subjetividade dos indivíduos na composição das leis positivadas. Ele supõe um sujeito moral livre e autônomo capaz de se orientar pelo próprio entendimento sem ferir a essência da vida humana que se encontra na solidariedade racional. Vivendo num mundo de interações sociais, políticas, econômicas e jurídicas, ninguém pode pretender que suas máximas de ação sejam universalizadas sob o império da exceção com o risco de gerar a desordem. Do ponto de vista kantiano, a razão prática está associada a um padrão interpretativo que se entende a partir da singularidade. Interessa em primeiro lugar a subjetividade dos indivíduos. Para Kant, mesmo quando busca a pluralidade, o modelo é o sujeito, ampliada suas dimensões (Moreira, 2002: 100). Ao mesmo tempo, o imperativo prático - Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca como meio (Kant, : 69) - coordena as ações do indivíduo em vista do reconhecimento da humanidade presente em cada um, e em todos. Porém, essa razão prática permanece na subjetividade. A regra de ouro é que o humano se comporte de acordo com sua condição humana e possa tratar os demais com a mesma condição evitando o agir estratégico para o qual o outro é apenas meio para se atingir determinados interesses (Galuppo, 2002: 204). Somente a pessoa participa das interações comunicativas. A coisa, o não-pessoa, é apenas o cliente passivo que se sujeita a legitimação heterônoma. Os dois imperativos confirmam a perspectiva moral interior que coordena as ações do indivíduo em vista ao reconhecimento da humanidade presente em cada um e em todos a partir de seu próprio comportamento. A pedagogia ideal - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 98

7 proposta por Kant vem ao encontro do desenvolvimento destes dois imperativos essenciais na vida prática dos indivíduos. Tal processo educativo deve solidificar o caráter moral desde a infância situando as crianças no campo dos deveres para consigo mesmas e dos deveres para com os demais (Kant, 2004: 89-90). De tal modo que a boa apreensão dos imperativos depende da qualidade da educação Para Kant, a educação é uma conseqüência intrínseca à própria natureza humana. O homem não pode se tornar um verdadeiro homem, e não pela educação. E ela que evita que ele se desvie de seu destino, isto é, do próprio aperfeiçoamento da condição humana (Kant, 2004: 12.15). Ela é condição para o propósito supremo que orienta a história e será necessariamente alcançado pela espécie no momento teleológico. A espécie caminha para a superação de todas as insociabilidades para a construção de uma paz perpétua. Ele, tanto na Filosofia da História com um propósito cosmopolita quanto na Paz Perpétua, traça um projeto jurídico político filosófico com a pretensão de ser referência para a antecipação deste momento teleológico. A formulação de seus imperativos fundamenta-se numa razão prática delimitada como faculdade subjetiva. Nela aparece uma titularidade de indivíduos autônomos que passam a ter um lugar historicamente específico e a determinar a configuração de sua vida e de seu mundo (Moreira, 2002: 140). A Fundamentação para a metafísica dos costumes, bem como a própria Metafísica dos costumes (Doutrina do Direito e Doutrina da Moral (Virtude) revelam a necessidade de uma consciência individualizada, autônoma, portadora de boa vontade absoluta. Seu imperativo categórico e prático se fundam sobre a consciência individual. No categórico se propõe agir individualmente por princípios que possam ser universalizados, isto é, usados por todos; no prático, a ação deve ser tal que a própria pessoa e a pessoa que está no outro indivíduo sejam tratadas como fim e não, somente, como meio. Portanto, o indivíduo tem importância tanto na perspectiva do direito como da moral. Contudo, ao se debruçar sobre a plena realização, o - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 99

8 pleno desenvolvimento dos potenciais humanitários existentes na sociedade, ele compreende que isto não pode ser alcançado pelos indivíduos particulares, mas tão somente pelo conjunto da espécie. Isto é, a realização do ideal, o sentido teleológico da história se encontra na dimensão cosmopolita. Quer dizer, os indivíduos não conseguirão alcançar o ideário, o desenvolvimento de todos os potenciais da moral e da sociabilidade, mas somente o conjunto da espécie humana o realizará. 3) O opúsculo em questão centra-se no problema da Filosofia da História que em Kant, como já se comentou na introdução, compreende-se a partir da perspectiva teleológica, isto é, tudo o que existe, existe para um determinado fim. O rio da história acabará desaguando no telos, na finalidade originária, contida não nas ações dos homens, mas na própria essência para a qual tudo se destina. Porém, cada passo deste objetivo final depende da construção temporal e espacial dos homens. A racionalidade é o instrumento que permite adequar as ações históricas (no tempo e no espaço) ao telos da racionalidade evolutiva da história. Por esta razão cada fazer do homem em sua vida prática aproxima ou distancia a plenitude da humanização, isto é, do pleno desenvolvimento da racionalidade humana. Para Kant, todas as disposições naturais de uma criatura estão destinadas a um dia se desenvolver completamente e conforme um fim (Kant, 1986: 11). Segundo este princípio, tudo o que existe na natureza está de acordo com uma finalidade. E mais, aquilo que não atinge sua finalidade contradiz a princípio teleológico da natureza. Sem este princípio a natureza pode ser vista como fruto do acaso e sem leis reguladoras. As leis da natureza seriam como os sinais de trânsito que permitem ao viajante seguir rumo ao seu objetivo. Aquilo que não atinge seu fim é como o aborto que contradiz a natureza da vida. De modo que a racionalidade da natureza, apoiada e regulada por leis, equivale ao desenvolvimento dos indivíduos de acordo com o que lhe é próprio. Porém, no homem (única criatura racional sobre a Terra) aquelas disposições naturais que estão voltadas para o uso de sua razão devem desenvolver-se - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 100

9 completamente apenas nas espécies e não no indivíduo (Kant, 1986: 12). No homem a racionalidade teleológica leva à superação dos instintos e à construção de regras oriundas das experiências realizadas pelas diversas gerações para que o homem possa se aproximar cada vez mais de sua humanidade. Nenhum homem, individualmente falando, pode atingir a plenitude da condição humana. Para que isto aconteça, a natureza quis que o homem tirasse inteiramente de si tudo que ultrapassa a ordenação mecânica de sua existência animal e que não participasse de nenhuma felicidade ou perfeição senão aquela que ele próprio proporciona a si mesmo, livre do instinto, por meio da própria razão (Kant, 1986: 12). Pela liberdade e pela razão cada geração pode proporcionar melhores condições de vida às gerações vindouras. O homem apresenta-se como único ser mortal que pode viver como imortal. O fundamento desta condição cosmopolita do homem e de seu desenvolvimento rumo à realização da natureza da espécie está na educação. Por meio desta, a espécie humana é obrigada a extrair de si pouco a pouco, com suas próprias forças, todas as qualidades naturais, que pertencem à humanidade (Kant, 2004: 12), aperfeiçoando-se a cada geração (Idem, 19). Como conclusão, destaque-se a inter-relação dos opúsculos citados com o problema da pedagogia. Para a maturidade humana, para a construção do sujeito moral e para o desenvolvimento da consciência cosmopolita, a educação apresenta-se como mecanismo privilegiado. Em tempos de crise na prática e no pensamento educacional, vale terminar com a afirmação esperançosa de Kant: O projeto de uma teoria da educação é um ideal muito nobre e não faz mal que não possamos realizá-lo. Não podemos considerar uma Idéia como quimérica e como um belo sonho só porque se interpõem obstáculos à sua realização (KANT, 2004: 17). 3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA A BAPTISTA, Ligia Pava. O pensamento Político de Kant à Luz de Hobbes e Rousseau In.: Prisma Jurídico, v3, Departamento de Ciência Jurídica. São Paulo: Centro Universitário Nove de Julho (UNINOVE), set pp BROOK, Andrew. Kant and the mind. Cambridge UK: Cambridge University, GALUPPO, Marcelo Campos. Igualdade e diferença: Estado democrático de direito a partir do pensamento de Habermas. Belo Horizonte: Mandamentos, GIANNOTTI, José Arthur. Kant e o Espaço da história universal. in.: KANT, Immanuel. Idéia - Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 101

10 de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. Edição Bilingüe. São Paulo: Brasiliense, KANT, I. A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa Portugal: Edições 70, 1995., Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 1994., Críticia da razão pura. São Paulo: Nova Cultura, 1996., Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. Edição Bilingüe. São Paulo: Brasiliense, 1996., Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa Portugal: Ediçòes 70,., Sobre a pedagogia. Piracicaba: Editora Unimep, LUC, Vicent. Educação e Liberdade Kant e Fichte. São Paulo: Unesp, MOREIRA. Luiz. Fundamentação do direito em Habermas. 2 Ed. Belo Horizonte: Mandamentos, OLIVEIRA, silvério da Costa. Kant e Piaget: inter-relaçào entre duas teorias do conhecimento, Londrina: Eduel, PASCAL, Georges. O pensamento de Kant. 8. Ed. São Paulo: Vozes, PEMENTA. Pedro Paulo. De Shaftersbury a Kant: A ilustração entre a filosofia e o senso comum. In.: Cadernos de Filosofia alemã, n São Paulo: Departamento de Filosofia da USP, pp PERES, Daniel Toruinho: Imperativo categórico e Doutrina do Direito. In.: Cadernos de Filosofia alemã, n São Paulo: Departamento de Filosofia da USP, pp TEDÉIA, Gilberto. Condições de possibilidade para a realizaçào do direito: uma leitura crítica do legado de Kant In.: Prisma Jurídico, v3, Departamento de Ciência Jurídica. São Paulo: Centro Universitário Nove de Julho (UNINOVE), set pp TERRA, Ricardo Ribeiro. Algumas questões sobre a filosofia da história em Kant. in.: KANT, Immanuel. Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. Edição Bilingüe. São Paulo: Brasiliense, WILLIANS, Howard. Kant on the social contract. in.: Public Law Journal, [2000] P.L. Summer, London England (University College London): Sweet & Maxwell and Contributors Revista do Curso de Direito Ano II N.º 2 - p. 102

IMMANUEL KANT ( )

IMMANUEL KANT ( ) IMMANUEL KANT (1724-1804) Algumas Obras: -Crítica da Razão Pura. -Fundamentação da Metafísica dos Costumes. -Crítica da Razão Prática. -A Religião no simples limite da Razão. O Ser humano guiar-se por

Leia mais

Kant e a Razão Crítica

Kant e a Razão Crítica Kant e a Razão Crítica Kant e a Razão Crítica 1. Leia o texto a seguir. Kant, mesmo que restrito à cidade de Königsberg, acompanhou os desdobramentos das Revoluções Americana e Francesa e foi levado a

Leia mais

O Conceito de Esclarecimento Segundo Kant

O Conceito de Esclarecimento Segundo Kant O Conceito de Esclarecimento Segundo Kant Immanuel Kant escreve um artigo tentando responder a pergunta O que é? Segundo Kant, é a saída do homem de sua menoridade. Menoridade esta que é a incapacidade

Leia mais

Aula 19. Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant

Aula 19. Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant Aula 19 Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant Kant (1724-1804) Nasceu em Könisberg, 22/04/1724 Estudos Collegium Fredericiacum Universidade Könisberg Docência Inicialmente aulas particulares Nomeado

Leia mais

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas

Leia mais

Imperativo categórico no contexto ENEM. 3º Ano do Ensino Médio INTENSIVO ENEM PROFESSOR UILSON FERNANDES

Imperativo categórico no contexto ENEM. 3º Ano do Ensino Médio INTENSIVO ENEM PROFESSOR UILSON FERNANDES Imperativo categórico no contexto ENEM. 3º Ano do Ensino Médio INTENSIVO ENEM PROFESSOR UILSON FERNANDES Kant: O formalismo moral e a deontologia. Immanuel Kant (1724-1804), além da Crítica da razão pura,

Leia mais

Homem esclarecido e o Estado Civil: uma relação evolutiva-reformista

Homem esclarecido e o Estado Civil: uma relação evolutiva-reformista III Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação PUCRS Homem esclarecido e o Estado Civil: uma relação evolutiva-reformista Keberson Bresolin, Prof. Dr. Draiton Gonzaga de Souza (orientador) Programa de Pós-graduação

Leia mais

Kant e o Princípio Supremo da Moralidade

Kant e o Princípio Supremo da Moralidade Kant e o Princípio Supremo da Moralidade ÉTICA II - 2017 16.03.2018 Hélio Lima LEITE, Flamarion T. 10 Lições sobre Kant. Petrópolis: Vozes, 2013 O Sistema kantiano Estética Transcendental Experiência Lógica

Leia mais

A Liberdade e a Igualdade em Kant: fundamentos da cidadania. Sob a égide do Estado Democrático de Direito, instituído pela

A Liberdade e a Igualdade em Kant: fundamentos da cidadania. Sob a égide do Estado Democrático de Direito, instituído pela A Liberdade e a Igualdade em Kant: fundamentos da cidadania Simone Carneiro Carvalho I- Introdução Sob a égide do Estado Democrático de Direito, instituído pela Constituição da República de 1988, batizada

Leia mais

A Gestão do Conhecimento num Contexto Liberal A Educação segundo Immanuel Kant

A Gestão do Conhecimento num Contexto Liberal A Educação segundo Immanuel Kant A Gestão do Conhecimento num Contexto Liberal A Educação segundo Immanuel Kant Regina Coeli Barbosa Pereira Doutora em Filosofia pela UFRJ. Membro do Centro de Pesquisas Estratégicas Paulino Soares de

Leia mais

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se RUBENS aos pensamentos RAMIRO JR (TODOS emitidos DIREITOS pelos próprios RESERVADOS) autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos.

Leia mais

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO

A ÉTICA NA HISTÓRIA DO PENSAMENTO SOFISTAS Acreditavam num relativismo moral. O ceticismo dos sofistas os levava a afirmar que, não existindo verdade absoluta, não poderiam existir valores que fossem validos universalmente. A moral variaria

Leia mais

Kant e a Razão Crítica

Kant e a Razão Crítica Kant e a Razão Crítica Kant e a Razão Crítica 1. Autonomia da vontade é aquela sua propriedade graças à qual ela é para si mesma a sua lei (independentemente da natureza dos objetos do querer). O princípio

Leia mais

22/08/2014. Tema 7: Ética e Filosofia. O Conceito de Ética. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes

22/08/2014. Tema 7: Ética e Filosofia. O Conceito de Ética. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes Tema 7: Ética e Filosofia Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes O Conceito de Ética Ética: do grego ethikos. Significa comportamento. Investiga os sistemas morais. Busca fundamentar a moral. Quer explicitar

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Profª Marianne Rios Martins

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Profª Marianne Rios Martins APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Profª Marianne Rios Martins NOÇÕES GERAIS O que é o direito? Qual a importância do direito? Direito é justiça?

Leia mais

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇAO KANTIANA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇAO KANTIANA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES CONCEPÇÃO DE EDUCAÇAO KANTIANA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES INTRODUÇÃO Maria Aparecida Silva Bezerra Universidade Estadual da Paraíba Mariabezerra06@gmail.com O homem é a única criatura que precisa ser educada

Leia mais

IMMANUEL KANT ( )

IMMANUEL KANT ( ) CONTEXTO HISTÓRICO Segunda metade do século XVIII época de transformações econômicas, sociais, políticas e cultural-ideológicas. A Revolução Industrial e a consolidação do Capitalismo. A Revolução Científica,

Leia mais

Marcelo Gonçalves 2. Programa de Pós-Graduação em Direito Lato Sensu da Universidade de Passo Fundo 2

Marcelo Gonçalves 2. Programa de Pós-Graduação em Direito Lato Sensu da Universidade de Passo Fundo 2 A SUPERAÇÃO DA MORAL KANTIANA PELA TEORIA DO AGIR COMUNICATIVO DE HABERMAS 1 THE OVERCOMING OF KANTIAN MORALITY BY THE HABERMAS COMMUNICATIVE ACTION THEORY Marcelo Gonçalves 2 1 Programa de Pós-Graduação

Leia mais

NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010

NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 NODARI, Paulo César. Sobre ética: Aristóteles, Kant e Levinas. Caxias do Sul: Educs, 2010 12 Daniel José Crocoli * A obra Sobre ética apresenta as diferentes formas de se pensar a dimensão ética, fazendo

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA. Hannah Arendt

DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA. Hannah Arendt DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA Hannah Arendt DIREITO NATURAL Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros

Leia mais

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas RUBENS expostos. RAMIRO Todo JR exemplo (TODOS citado

Leia mais

Filosofia do Direito

Filosofia do Direito 1 Filosofia do Direito Grupo de estudo Revisão José Roberto Monteiro 21 de novembro de 2012 2 Matéria para a prova de 22/11/12 A Justiça em Aristóteles. Hugo Grócio. Immanuel Kant. Hans Kelsen 3 A Justiça

Leia mais

2 A Concepção Moral de Kant e o Conceito de Boa Vontade

2 A Concepção Moral de Kant e o Conceito de Boa Vontade O PRINCÍPIO MORAL NA ÉTICA KANTIANA: UMA INTRODUÇÃO Jaqueline Peglow Flavia Carvalho Chagas Universidade Federal de Pelotas 1 Introdução O presente trabalho tem como propósito analisar a proposta de Immanuel

Leia mais

Ética deontológica (do dever) de I. Kant. Influências

Ética deontológica (do dever) de I. Kant. Influências Ética deontológica (do dever) de I. Kant Influências Ética Kantiana Influências Iluminismo* Séc. XVII/XVIII ( 1650-1790) Revolução francesa Séc. XVIII (1789) Pietismo** Séc. XVII Física Newtoniana Sec.

Leia mais

ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA, OUTRA VEZ. Cipriano Carlos luckesi 1

ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA, OUTRA VEZ. Cipriano Carlos luckesi 1 ÉTICA E PRÁTICA EDUCATIVA, OUTRA VEZ Cipriano Carlos luckesi 1 Qual é um significativo fundamento para a conduta ética e o que isso tem a ver com a prática educativa? Lee Yarley, professor de Religião

Leia mais

Kant: Ética e Estética

Kant: Ética e Estética Kant: Ética e Estética 1. (UEM 2012) O filósofo Immanuel Kant (1724-1804) estabelece uma íntima relação entre a liberdade humana e sua capacidade de pensar autonomamente, ao afirmar: Esclarecimento é a

Leia mais

Filosofia Iluminista. Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p Unidade 08. Capítulo 05: pg

Filosofia Iluminista. Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p Unidade 08. Capítulo 05: pg Filosofia Iluminista Profª Karina Oliveira Bezerra Unidade 01. Capítulo 04: p.57-58 Unidade 08. Capítulo 05: pg. 442-446 Filosofia da Ilustração ou Iluminismo (meados do século XVIII ao começo do século

Leia mais

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA PROFESSOR: REINALDO SOUZA Nada de grande se realizou no mundo sem paixão. G. W. F. HEGEL (1770-1831) Século XIX Revolução Industrial (meados do século XVIII) Capitalismo; Inovações

Leia mais

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES GRÉCIA, SÉC. V a.c. Reflexões éticas, com um viés político (da pólis) _ > como deve agir o cidadão? Nem todas as pessoas eram consideradas como cidadãos Reflexão metafísica: o que é a virtude? O que é

Leia mais

Ética e Organizações EAD 791. Prof. Wilson Amorim 25/Outubro/2017 FEA USP

Ética e Organizações EAD 791. Prof. Wilson Amorim 25/Outubro/2017 FEA USP Ética e Organizações EAD 791 Prof. 25/Outubro/2017 FEA USP Ética Aula 25/10/2017 Deontologia Referências Sobre Deontologia CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2010. Unidade 8 Cap. 6.

Leia mais

ÉTICAS DEONTOLÓGICAS (Do Dever - Formais):

ÉTICAS DEONTOLÓGICAS (Do Dever - Formais): Para que possamos fazer uma fundamentação da Moral, é necessário fazermos (previamente) uma distinção entre éticas Deontológicas (Dever) e éticas Teleológicas (Fins): ÉTICAS TELEOLÓGICAS (Materiais / Consequencialistas)

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA I 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0115 Sem pré-requisito Prof. Dr. Mauríco Cardoso Keinert Carga horária: 120h Créditos: 06 Número

Leia mais

Filosofia (aula 20) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 20) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 20) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Teorias Éticas - Antropocentrismo; - Reflexão Filosófica; - Ascensão da Burguesia; - Surgimento do Capitalismo; - Visa tornar-se senhor da

Leia mais

Preocupações do pensamento. kantiano

Preocupações do pensamento. kantiano Kant Preocupações do pensamento Correntes filosóficas Racionalismo cartesiano Empirismo humeano kantiano Como é possível conhecer? Crítica da Razão Pura Como o Homem deve agir? Problema ético Crítica da

Leia mais

DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO:

DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO: DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: ENRIQUE MARCATTO DATA: VALOR: 20 pontos NOTA: NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 3ª EM TURMA: Nº: I N S T R U Ç Õ E S 1. Esta atividade contém

Leia mais

EDUCAÇÃO E MORALIDADE EM IMMANUEL KANT

EDUCAÇÃO E MORALIDADE EM IMMANUEL KANT EDUCAÇÃO E MORALIDADE EM IMMANUEL KANT João Santos Pires Junior Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre a educação e a moralidade em Immanuel Kant, mediante uma reflexão

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA. Professores Daniel Hortêncio de Medeiros, Eduardo Emerick e Ricardo Luiz de Mello

COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA. Professores Daniel Hortêncio de Medeiros, Eduardo Emerick e Ricardo Luiz de Mello COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA Professores Daniel Hortêncio de Medeiros, Eduardo Emerick e Ricardo Luiz de Mello Excelente prova. Clara, direta, coerente e consistente. Os alunos e alunas prepararam-se

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura TEORIA DO CONHECIMENTO Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura - O que é conhecer? - Como o indivíduo da imagem se relaciona com o mundo ou com o conhecimento? Janusz Kapusta, Homem do conhecimento

Leia mais

A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * Palavras-chave Filosofia da Educação ; Educação e emancipação ; Formação de professores

A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * Palavras-chave Filosofia da Educação ; Educação e emancipação ; Formação de professores A FILOSOFIA NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR... PARA QUÊ? * ARTIGO Simone dos Santos Resumo O texto aborda a importância da Filosofia na formação de professores a partir de um referencial teórico crítico. Discute

Leia mais

Entre o ter e o ser:

Entre o ter e o ser: Entre o ter e o ser: Educar para a violência ou para o sentido? Antônio Márcio Marques de Queiroz QUEIROZ, Antônio Márcio Marques de. Entre o ter e o ser: educar para a violência ou para o sentido. Rhema,

Leia mais

Clóvis de Barros Filho

Clóvis de Barros Filho Clóvis de Barros Filho Sugestão Formação: Doutor em Ciências da Comunicação pela USP (2002) Site: http://www.espacoetica.com.br/ Vídeos Produção acadêmica ÉTICA - Princípio Conjunto de conhecimentos (filosofia)

Leia mais

O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel

O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel 1 O ESTADO MODERNO COMO PROCESSO HISTÓRICO A formação do Estado na concepção dialética de Hegel ELINE LUQUE TEIXEIRA 1 eline.lt@hotmail.com Sumário:Introdução; 1. A dialética hegeliana; 2. A concepção

Leia mais

A EDUCAÇAO SUPERIOR E A FORMAÇAO DO PENSAMENTO CRITICO

A EDUCAÇAO SUPERIOR E A FORMAÇAO DO PENSAMENTO CRITICO A EDUCAÇAO SUPERIOR E A FORMAÇAO DO PENSAMENTO CRITICO Alzira Sant Ana Azevedo 1 Darcisio Muraro 2 Resumo Este estudo pretende fazer uma reflexão sobre o papel da educação superior na formação do indivíduo

Leia mais

Ética. Material de apoio do Professor Rodrigo Duguay, a partir de Anotações do Professor Felipe Pinho.

Ética. Material de apoio do Professor Rodrigo Duguay, a partir de Anotações do Professor Felipe Pinho. 1 Ética Material de apoio do Professor Rodrigo Duguay, a partir de Anotações do Professor Felipe Pinho. O que é a Ética? Como ramo da filosfia a ética tenta responder à pergunta: - Como viver? A partir

Leia mais

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO.

PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CANOINHAS I FÓRUM DE PROFESSORES DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DO PLANALTO NORTE CATARINENSE - 2007 PERSPECTIVAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO. Sandro Luiz Bazzanella sandroba@terra.com.br

Leia mais

ÉTICA e CONDUTA PROFISSIONAL

ÉTICA e CONDUTA PROFISSIONAL ÉTICA e CONDUTA PROFISSIONAL Introdução à Engenharia Civil Profª Mayara Custódio SOMOS SERES PASSIONAIS As paixões desequilibram nosso caráter... Paixões = emoções (ambição, vaidade, ódio...) Ética é a

Leia mais

Immanuel Kant. Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis".

Immanuel Kant. Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis. Immanuel Kant Como é possível o conhecimento? O conhecimento é possível porque o homem possui faculdades que o tornam possíveis". Em Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: A sensibilidade,

Leia mais

A Modernidade e o Direito

A Modernidade e o Direito A Modernidade e o Direito A Modernidade e o Direito 1. A proposta ética de Habermas não comporta conteúdos. Ela é formal. Ela apresenta um procedimento, fundamentado na racionalidade comunicativa, de resolução

Leia mais

Ética e gestão organizacional Aula 04. Virgílio Oliveira UFJF FACC

Ética e gestão organizacional Aula 04. Virgílio Oliveira UFJF FACC Aula 04 Virgílio Oliveira UFJF FACC 1 As fontes dos preceitos morais no presente A compreensão de nossos próprios preceitos morais requer: uma espécie de arqueologia das instituições sociais contemporâneas

Leia mais

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2

ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL MÓDULO 2 Índice 1. Ética Geral...3 1.1 Conceito de ética... 3 1.2 O conceito de ética e sua relação com a moral... 4 2 1. ÉTICA GERAL 1.1 CONCEITO DE ÉTICA Etimologicamente,

Leia mais

Introdução À Ética e a Moral. A verdadeira Moral zomba da Moral Blaise Pascal( )

Introdução À Ética e a Moral. A verdadeira Moral zomba da Moral Blaise Pascal( ) Introdução À Ética e a Moral A verdadeira Moral zomba da Moral Blaise Pascal(1623-1662) Ética ou Filosofia Moral: Parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam

Leia mais

O CONCEITO DE BOM KANTIANO NA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA

O CONCEITO DE BOM KANTIANO NA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA O CONCEITO DE BOM KANTIANO NA PERSPECTIVA PEDAGÓGICA Elvis Francis Furquim de Melo 1 Resumo: O presente trabalho pretende trazer considerações elementares sobre o conceito de bom Kantiano, numa perspectiva

Leia mais

Roteiro 16. Livre-arbítrio. FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas

Roteiro 16. Livre-arbítrio. FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas Roteiro 16 Livre-arbítrio FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas Correlacionar o conceito de livre-arbítrio ao de ética, moral, vontade,

Leia mais

1 Sobre a Filosofia... 1 A filosofia como tradição... 1 A filosofia como práxis... 4

1 Sobre a Filosofia... 1 A filosofia como tradição... 1 A filosofia como práxis... 4 SUMÁRIO 1 Sobre a Filosofia... 1 A filosofia como tradição... 1 A filosofia como práxis... 4 2 Sobre a Filosofia do Direito... 9 A especificidade da filosofia do direito... 9 Filosofia do direito e filosofia...

Leia mais

Álvaro Luiz Montenegro Valls

Álvaro Luiz Montenegro Valls Álvaro Luiz Montenegro Valls Formação: -Doutorado em Filosofia (1981) Atuação profissional: - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS, Brasil. São Leopoldo - RS Linha de pesquisa: Sistemas éticos

Leia mais

Critérios da Avaliação do 1.º Ciclo

Critérios da Avaliação do 1.º Ciclo AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRITEIROS (151750) ESCOLA SEDE: Escola Básica de Briteiros 340443 S. Salvador de Briteiros, Guimarães Português Critérios da Avaliação do 1.º Ciclo Oralidade Leitura e Escrita

Leia mais

Filosofia da Comunicação:

Filosofia da Comunicação: MÍLOVIC, Míroslav. Filosofia da Comunicação: Para uma crítica da Modernidade. Tradução do manuscrito em inglês por Verrah Chamma. Brasília: Plano Editora, 2002, 310 p. Paulo Roberto Andrade de Almeida

Leia mais

EDUCAÇÃO PARA A AUTONOMIA EM KANT

EDUCAÇÃO PARA A AUTONOMIA EM KANT EDUCAÇÃO PARA A AUTONOMIA EM KANT MEDEIROS, Josemi Teixeira - UFPR josemi.medeiros@gmail.com Área Temática: Educação: História e Política Agência Financiadora: Não contou com financiamento. Resumo Este

Leia mais

1. A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

1. A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 1. A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Um relato supõe uma seleção de fatos a partir da sua relevância, por critérios estabelecidos por alguém. Como ele o estuda? Porque? Quais os pressupostos teóricos

Leia mais

Falseamento da realidade. Karl Marx IDEOLOGIA. Visão de mundo. Gramsci. Aparelhos ideológicos. Louis Althusser

Falseamento da realidade. Karl Marx IDEOLOGIA. Visão de mundo. Gramsci. Aparelhos ideológicos. Louis Althusser Sociologia CULTURA E IDEOLOGIA Falseamento da realidade Karl Marx IDEOLOGIA Gramsci Visão de mundo Louis Althusser Aparelhos ideológicos IDEOLOGIA Falseamento da realidade Século XIX Democracia Liberdade

Leia mais

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura Adriano Bueno Kurle 1 1.Introdução A questão a tratar aqui é a do conceito de eu na filosofia teórica de Kant, mais especificamente na Crítica da

Leia mais

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

6. Conclusão. Contingência da Linguagem em Richard Rorty, seção 1.2).

6. Conclusão. Contingência da Linguagem em Richard Rorty, seção 1.2). 6. Conclusão A escolha de tratar neste trabalho da concepção de Rorty sobre a contingência está relacionada ao fato de que o tema perpassa importantes questões da reflexão filosófica, e nos permite termos

Leia mais

Ficha de filosofia. A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas. Fundamento e critérios da moralidade

Ficha de filosofia. A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas. Fundamento e critérios da moralidade Ficha de filosofia A necessidade de fundamentação da moral Análise comparativa de duas perspectivas filosóficas Fundamento e critérios da moralidade Ética deontológica Ética consequencialista Respeito

Leia mais

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO.   A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E DO TRABALHO 1 O importante da educação não é apenas formar o homem para o mercado de trabalho, mas formar uma nação, com gente capaz de pensar. Sabino Coqueia 2 CIDADÃO Lúcio

Leia mais

CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I

CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I CENÁRIO FILOSÓFICO DA GRÉCIA CLÁSSICA I A ideia de que a finalidade da política não é o exercício do poder, mas a realização da justiça para o bem comum da cidade; A ideia de que o homem livre (e somente

Leia mais

DESCARTES ( )

DESCARTES ( ) DESCARTES (1596 1650) RACIONALISMO - A solução para seus problemas estavam na matemática, no qual acreditava que poderia obter todas as suas respostas. - Somente é possível conhecer todo o saber se este

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 20 Se tomarmos o pensar na sua representação mais próxima, aparece, α) antes

Leia mais

EDUCADORES. Desenvolvimento de educadores: inspirar para aprimorar a atuação na sociedade do conhecimento!

EDUCADORES. Desenvolvimento de educadores: inspirar para aprimorar a atuação na sociedade do conhecimento! EDUCADORES Desenvolvimento de educadores: inspirar para aprimorar a atuação na sociedade do conhecimento! Diante do atual cenário educacional ao qual vivemos, surgem grandes desafios: Como estabilizar

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 PSICOLOGIA: O ESPÍRITO 440 ( ) O Espírito começa, pois, só a partir do seu

Leia mais

Ética. 1 Ética e Moral: Origem da palavra Ética: Grego: ETHOS (modo de ser, comportamento, caráter (hábito), morada, costume).

Ética. 1 Ética e Moral: Origem da palavra Ética: Grego: ETHOS (modo de ser, comportamento, caráter (hábito), morada, costume). 1 Ética e Moral: Ética Origem da palavra Ética: Grego: ETHOS (modo de ser, comportamento, caráter (hábito), morada, costume). Heidegger: morada do ser. 1 Ética e Moral: Ética Conceito de Ética: É a ciência

Leia mais

Assinale abaixo a única alternativa que apresenta os itens corretos sobre a questão acima. Q#2 COD#044 a. II, III e IV. b. I, II e IV. c. I, II e V.

Assinale abaixo a única alternativa que apresenta os itens corretos sobre a questão acima. Q#2 COD#044 a. II, III e IV. b. I, II e IV. c. I, II e V. 1- s ideias de Immanuel Kant referente ao papel da educação destaca que o seu fim é a formação moral do indivíduo, e neste sentido, a ação educativa é revestida de algumas características, tais como I

Leia mais

A OPÇÃO PELA ENFERMAGEM*

A OPÇÃO PELA ENFERMAGEM* A OPÇÃO PELA ENFERMAGEM* Margareth Angelo** * Aula inaugural proferida aos ingressantes do Curso de Graduação da Escola de Enfermagem da USP, 1995. ** Enfermeira. Docente da Disciplina Enfermagem Pediátrica

Leia mais

tecnologia na escola limita-se, portanto, basicamente aos serviços de secretaria. Na segunda etapa, as escolas inserem parcialmente as tecnologias ao

tecnologia na escola limita-se, portanto, basicamente aos serviços de secretaria. Na segunda etapa, as escolas inserem parcialmente as tecnologias ao 1 Introdução Nos útlimos anos, vivemos momentos de transformação em vários setores da sociedade. Na educação, o rápido desenvolvimento tecnológico, principalmente o da internet, impulsiona educadores e

Leia mais

O Discurso de Ramsay, seus desdobramentos

O Discurso de Ramsay, seus desdobramentos O Discurso de Ramsay, seus desdobramentos . Valdemar José dos Santos Filho A O Discurso de Ramsay, seus desdobramentos São Paulo 2017 2017. Valdemar José dos Santos Filho Todos os direitos reservados.

Leia mais

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor: EDILSON JOSÉ DE CARVALHO E ANA ALICE Introdução Este trabalho é uma síntese das aulas da professora Ana Alice, que administrou a disciplina:

Leia mais

Ministério da Fazenda

Ministério da Fazenda Ministério da Fazenda Professor Valter Otaviano CARGO: ATA BANCA: ESAF QUESTÕES: CINCO Edital Concurso MF/ESAF 2014 Comentar sobre o edital Como iremos estudar? 20 aulas Conceitos básicos Exercícios provas

Leia mais

Aristóteles e o Espanto

Aristóteles e o Espanto Aristóteles e o Espanto - Para Aristóteles, uma condição básica para o surgimento do conhecimento no homem era o espanto, o qual poderia gerar toda condição para o conhecimento e a elaboração de teorias.

Leia mais

Dignidade humana: valor absoluto e intrínseco? Human Dignity: absolute and intrinsic value?

Dignidade humana: valor absoluto e intrínseco? Human Dignity: absolute and intrinsic value? CON-TEXTOS KANTIANOS. International Journal of Philosophy N. o 1, Junio 2015, pp. 280-286 ISSN: 2386-7655 Dignidade humana: valor absoluto e intrínseco? Human Dignity: absolute and intrinsic value? ROBINSON

Leia mais

CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA. Profº Ney Jansen Sociologia

CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA. Profº Ney Jansen Sociologia CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA Profº Ney Jansen Sociologia Ao problematizar a relação entre indivíduo e sociedade, no final do século XIX a sociologia deu três matrizes de respostas a essa questão: I-A sociedade

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA Raízes históricas da socioantropologia Prof. Me. Renato R. Borges Auguste Comte (1798-1875) 1 Viver para os outros não é apenas lei do dever, é também a lei da felicidade. Auguste

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

Alécio Vidor 1. Doutor em Filosofia - Universidade São Tomás de Aquino, Roma.

Alécio Vidor 1. Doutor em Filosofia - Universidade São Tomás de Aquino, Roma. 6PORQUE A ONTOPSICOLOGIA APRESENTA UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA NOVA Alécio Vidor 1 Esta nova proposta não pretende julgar o valor de propostas pedagógicas oriundas de ideologias ou das psicologias existentes,

Leia mais

IMMANUEL KANT ( ) Conceito criado por Kant para solucionar uma problemática criada pelo Racionalismo e Empirismo.

IMMANUEL KANT ( ) Conceito criado por Kant para solucionar uma problemática criada pelo Racionalismo e Empirismo. IMMANUEL KANT (1724 1808) FILOSOFIA PROF. DOUGLAS PHILIP CONCEITOS KANTIANOS: 1. CRITICISMO Conceito criado por Kant para solucionar uma problemática criada pelo Racionalismo e Empirismo. Kant tenta responder

Leia mais

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

INTRODUÇÃO AO O QUE É A FILOSOFIA? PENSAMENTO FILOSÓFICO: Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO: O QUE É A FILOSOFIA? Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior INTRODUÇÃO FILOSOFIA THEORIA - ONTOS - LOGOS VER - SER - DIZER - A Filosofia é ver e dizer aquilo que

Leia mais

LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Educação Moral na Perspectiva de Alasdair MacIntyre. Rio de Janeiro: Ed. ACCES, 2007.

LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Educação Moral na Perspectiva de Alasdair MacIntyre. Rio de Janeiro: Ed. ACCES, 2007. LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Educação Moral na Perspectiva de Alasdair MacIntyre. Rio de Janeiro: Ed. ACCES, 2007. Laécio de Almeida Gomes 1 & Thaline Luise R. Fontinele 2 A autora do livro Maria

Leia mais

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA

A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA A GESTÃO ESOLAR EM UMA PRÁTICA DE ENSINO DEMOGRÁTICA E PATICIPATIVA Izanete Maria Silva de Lima Graduada em Ciências Sociais pela UFCG e-mail: izannete@hotmail.com José Wellington Farias da Silva Graduado

Leia mais

Cotações. Prova Escrita de Filosofia. 10.º Ano de Escolaridade Março de Duração da prova: 90 minutos. 3 Páginas

Cotações. Prova Escrita de Filosofia. 10.º Ano de Escolaridade Março de Duração da prova: 90 minutos. 3 Páginas Prova Escrita de Filosofia Versão A 10.º Ano de Escolaridade Março de 2016 Duração da prova: 90 minutos 3 Páginas Leia atentamente o enunciado Para cada resposta, identifique o grupo e o item. Apresente

Leia mais

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido

Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Aula 10 Iluminismo e o Despotismo Esclarecido Conceito Iluminismo, Ilustração, Século das Luzes Século XVIII: França. Maturidade e maior expressão do movimento Produção cultural e intelectual de Paris:

Leia mais

APRENDIZAGENS ESPERADAS

APRENDIZAGENS ESPERADAS 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO ANO /TURMA: 7ºB 35 aulas /60 min APRENDIZAGENS ESPERADAS Conceção de cidadania ativa Identificação de competências essenciais de formação cidadã (Competências para uma Cultura

Leia mais

Filosofia e Ética. Prof : Nicolau Steibel

Filosofia e Ética. Prof : Nicolau Steibel Filosofia e Ética Prof : Nicolau Steibel Objetivo do conhecimento: Conteúdo da Unidade 2.1 Moral, Ética e outras formas de comportamentos humanos Parte I No 1º bimestre o acadêmico foi conduzido à reflexão

Leia mais

A nossa tripla cidadania: os valores cívicos

A nossa tripla cidadania: os valores cívicos Dos Açores para a Europa e para o Mundo A nossa tripla cidadania: os valores cívicos M. Patrão Neves Dos Açores para a Europa e para o Mundo Três realidades físicas: como seres naturais ocupamos e habitamos

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO BOA VONTADE E DEVER NA OBRA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES DE IMMANUEL KANT

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO BOA VONTADE E DEVER NA OBRA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES DE IMMANUEL KANT CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO BOA VONTADE E DEVER NA OBRA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES DE IMMANUEL KANT LORENA 2016 1 BOA VONTADE E DEVER NA OBRA FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Hermenêutica jurídica Maria Luiza Quaresma Tonelli* Hermenêutica é um vocábulo derivado do grego hermeneuein, comumente tida como filosofia da interpretação. Muitos autores associam

Leia mais

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE

SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE SARTRE: FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO LIBERDADE E RESPONSABILDIADE Viver é isto: ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências Jean Paul Sartre Jean-Paul Sartre - Paris, 1905 1980.

Leia mais

24/07/2014. As origens da Sociologia. A questão do conhecimento

24/07/2014. As origens da Sociologia. A questão do conhecimento Tema 1: O enfoque do Positivismo para a Educação Professora Ma. Mariciane Mores Nunes As origens da Sociologia Sociologia: ciência que explica a dinâmica das sociedades contemporâneas. Envolve: herança

Leia mais

O conceito de sujeito de direito em paul ricoeur

O conceito de sujeito de direito em paul ricoeur O conceito de sujeito de direito em paul ricoeur Autore: Maria Cristina Vidotte Blanco Tarrega In: Diritto straniero Introdução Desde que as relações jurídicas passaram a ser classificadas e escritas em

Leia mais

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES

EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES EDUCADOR, MEDIADOR DE CONHECIMENTOS E VALORES BREGENSKE, Édna dos Santos Fernandes* Em seu livro, a autora levanta a questão da formação do educador e a qualidade de seu trabalho. Deixa bem claro em diversos

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS COLETIVOS

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS COLETIVOS ISBN 978-85-7846-516-2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO EM ESPAÇOS COLETIVOS Resumo Ivone Kamaura Terra Steindorff Aluna do 2º ano do

Leia mais