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1 Na Prática Sucesso profissional Além de competência e conhecimento, é preciso planejar a carreira para ter êxito Estilo Motivação Ela é a razão do sucesso, mas nem sempre está ligada aos bons empregos e salários Maio/2012 Ano 35 - nº 311 Pequeno empreendedor Representando a grande maioria das empresas brasileiras, os pequenos negócios ditam os rumos da economia no País

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3 Carta ao Leitor Gigantes nos resultados O pequeno empreendedor é metáfora viva de que o Brasil mudou, e mudou para melhor. A exemplo do que ocorre em boa parte do mundo, os pequenos negócios alavancam a economia do País. Mais de 90% das empresas brasileiras são responsáveis pela geração de 52% dos empregos formais. Isso significa que, além do papel fundamental no desenvolvimento nacional, são responsáveis pela redução das desigualdades sociais. Com o crescimento da classe média nos últimos dez anos, esse quadro ganhou contornos mais acentuados, tornando esse segmento da população protagonista atuante para colocar em prática o sonho de se tornar empreendedor. Com uma grande vantagem: em vez de partir para empreendimentos por necessidade, como ocorria até há pouco tempo na maioria dos casos, a busca agora é por negócios de oportunidade, mais rentáveis e com maior chance de sobrevivência. É o desafio de consolidar conceitos relacionados com os muitos avanços desse universo, que é o pequeno empreendedor, tão decisivo ao êxito do país. Uma constatação de que estamos em um novo tempo, o de confirmar definitivamente que o Brasil está inserido no rol dos países líderes, que fomentam a inovação e o empreendedorismo e, consequentemente, impactam positivamente a sociedade. Daí a necessidade de direcionar para o pequeno empreendedor, micro e pequenas empresas diferentes formas de incentivo rumo ao desfecho positivo de estratégias empresariais e práticas cotidianas. Afinal, se são eles quem ditam os rumos da economia, nada mais justo fortalecê-los por meio de linhas de créditos especiais para serem aplicados na prosperidade dos negócios e na qualificação da mão de obra. Nada mais justo também do que tornar o gerenciamento das informações de que precisam, principalmente no campo legislativo e fiscal, menos burocrático. A evolução se faz necessária. E por que não no aprimoramento das técnicas administrativas, já que as pesquisas mostram que entre as causas que levam à morte precoce dos negócios está a falta de planejamento. O administrador pode contribuir sobremaneira para o desenvolvimento dessas organizações, que, se por constituição, são pequenas no tamanho, são gigantes nos resultados proporcionados. Por estar constantemente acompanhando a evolução do mercado e, em função de sua própria formação eclética, ninguém melhor que ele para buscar ferramentas que garantam a melhor alocação dos recursos. Sim, porque o empreendedor, muitas vezes, tem apenas a aptidão para o negócio, mas lhe falta visão para lidar com questões que envolvem o lado administrativo. Sua única certeza, não raro, é a magnitude do desafio. Para que uma pequena empresa adote boas práticas de gestão, porém, é fundamental que o líder esteja sensibilizado por elas. O pequeno empresário precisa se convencer de que elas trarão resultados positivos ao seu negócio. E uma forma de promover essa sensibilização é fazer comparações com exemplos bem-sucedidos, já que, em função da própria estrutura, nem sempre ele está interessado em teorias, afinal, o léxico moderno sugere agilidade. Ao administrador não lhe falta determinação e é positivo o fato de que esse tipo de empresa costuma ser ágil e flexível, ou seja, se adapta facilmente a uma nova realidade. Seu empreendedor e funcionários, independente de tê-los ou não, desempenham múltiplas funções e as relações são marcadas pela informalidade. Em resumo, está aberta a bons modelos de gestão. E o cenário, por conta do momento econômico que o País atravessa, é amplamente favorável para que essa união administração x pequenos empreendedores seja fortalecida unindo esses dois polos da equação produtiva numa mesma, e consistente, convergência. Boa leitura! Zanone Fraissat Adm. Walter Sigollo Presidente do Conselho Regional de Administração de São Paulo - CRA-SP 3

4 facebook.com/ oficial.crasp twitter.com/ cra_sp Sumário Editor Conselho Regional de Administração de São Paulo Presidente Administrador Walter Sigollo Diretores Adm. José Alfredo Machado de Assis Vice-presidente Administrativo Adm. Milton Luiz Milioni Vice-presidente de Relações Externas Adm. Alberto Emmanuel de Carvalho Whitaker Vice-presidente de Planejamento Adm. Hamilton Luiz Corrêa Vice-presidente para Assuntos Acadêmicos Adm. Teresinha Covas Lisboa 1º Secretário Adm. Roberta de Carvalho Cardoso 2º Secretário Adm. Antonio Geraldo Wolff 1º Tesoureiro Adm. Homero Luís Santos 2º Tesoureiro Conselheiros Alexandre Uriel Ortega Duarte, Álvaro Augusto Araújo Mello, Arlindo Vicente Junior, Carlos Antônio Monteiro, Edgar Kanemoto, Luiz Carlos Vendramini, Marcio Gonçalves Moreira e Nelson Reinaldo Pratti Conselho Editorial para RAP 20011/2012 Coordenador: José Alfredo Machado de Assis. Alberto Emmanuel C. Whitaker, Hamilton Luiz Corrêa, Luiz Carlos Vendramini, Marcio Gonçalves Moreira, Milton Luiz Milioni, Roberta de Carvalho Cardoso, Teresinha Covas Lisboa e Maria Cecilia Stroka. Produção Conselho Regional de Administração de São Paulo Departamento de Desenvolvimento Institucional Coordenação Editorial e Gráfica Entrelinhas Comunicação Ltda. Editor-responsável Luiz Gallo (MTb ) Publicidade Publicidade Nominal Representações Impressão Plural Editora e Gráfica Ltda. Tiragem exemplares A RAP é uma publicação mensal do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP), sob a responsabilidade de seu Conselho Editorial. As reportagens não refletem necessariamente a opinião do CRA-SP. Rua Estados Unidos, 889 Jardim América SP Tel.: (11) atendimento@crasp.gov.br Seccionais CRA-SP Para servir de apoio aos profissionais no interior e servir como extensão da própria entidade, o CRA-SP está presente, por meio de seccionais, em oito regiões do Estado: Seccional de Bauru Coord. Regional: Adm. Carlos Eduardo Sperança Av. Nações Unidas, quadra sala 109 Vila Santo Antônio Bauru SP Tel.: (14) Fax: (14) seccional.bauru@crasp.gov.br Atendimento : 8h30 às 12h e das 13 às 17h30 3. Carta ao Leitor Como ser bem-sucedido na carreira de administrador 6. Panorama Eventos promovidos pelo CRA-SP e informações de interesse do administrador em Na Prática 9. Canal Aberto Associação dos Administradores de Campinas Presidente: Adm. João Batista Pereira Júnior Rua Barão de Paranapanema, 146 cj. 44-A Bosque Campinas SP Tel.: (19) Fax: (19) aarc@aarc.org.br Atendimento : 8h30 às 17h Os impactos da nova lei da terceirização Entre as principais mudanças está a extinção da exigência conceitual das atividades fim e meio Associação dos Bacharéis em Economia, Ciências Contábeis, e Administração de Jundiaí Presidente: Adm. Eric Jacques Lucien Winandy Av. Dr. Sebastião Mendes Silva, 901 Anhangabaú Jundiaí SP Tel.: (11) Fax: (11) secretaria@abeca.com.br Atendimento : 9h às 17h O motor de arranque para o sucesso em Estilo Seccional de Ribeirão Preto Coord. Regional: Adm. Marcelo Torres Delegado: Adm. Marcos Silveira Aguiar Av. Braz Oláia Acosta, 727 cj 109 Jardim Califórnia Ribeirão Preto SP Tel.: (16) Fax: (16) seccional.ribeiraopreto@crasp.gov.br Atendimento : 8h30 às 17h30 Estratégia de manufatura Aumento nos custos da mão de obra e mudanças na demanda decidem onde fabricar os produtos 16. Na Prática Sucesso profissional O planejamento é a primeira atitude a ser tomada em relação à carreira Seccional de Santos (Baixada Santista e Vale do Ribeira) Coord. Regional: Adm. Renata Farias Pizarro Busch Av. Ana Costa, 296, sala 14 Campo Grande Santos SP Tel.: (13) Fax: (13) seccional.baixadasantista@crasp.gov.br Atendimento : 8h30 às 17h Capa Pequenos negócios Presentes na maioria das empresas brasileiras, eles ditam o desenvolvimento do País. Isso significa que também são responsáveis pela redução das desigualdades sociais Associação dos Administradores de São José do Rio Preto Presidente: Adm. José Carlos Simões Rua Luiz Antônio da Silveira, 89 Boa Vista São José do Rio Preto SP Tel.: (17) siarp@ig.com.br Atendimento : 8h30 às 17h Perfil Adm. Waldey Sanchez O verdadeiro sentido da profissão é unir os homens Seccional de São José dos Campos (Vale do Paraíba e Litoral Norte) Coord. Regional: Adm. Dejair Dutra de Souza Rua Euclides Miragaia, 700 sala 25 Centro São José dos Campos SP Tel.: (12) Fax: (12) seccional.valedoparaiba@crasp.gov.br Atendimento : 8h30 às 12h e das 13h às 17h30 Seccional de Sorocaba Delegado: Adm. Edson Conceição Júnior Rua Antônio Carlos Comitre, 510 sala 86 Parque Campolim Sorocaba SP Tel: (15) Fax: (15) seccional.sorocaba@crasp.gov.br Atendimento: 8h30 às 12h e das 13h às 17h MIT Sloan 30. Estilo A força que move o País em Capa Motivação Por que nem sempre ela está ligada à competência e aos bons salários 34. Opinião Adm. Tatiana Livramento

5 Panorama por Luiz Gallo Medir e comparar Se os hospitais são considerados instituições complexas de serem administradas, os que têm a finalidade de ensinar são mais ainda, o que exige uma medição constante de todos os seus indicadores. A afirmação foi feita por Olímpio Bittar, assessor para acompanhamento dos hospitais universitários junto ao Indicadores hospitalares têm de ser mensurados constantemente Marcelo Marques Olímpio Bittar: É preciso conhecer milhares de diagnósticos para definir os produtos de saúde Gabinete do Secretário Estadual de Saúde de São Paulo, em palestra no CRA-SP, a convite do Grupo de Excelência Administração em Saúde. E isso significa duas coisas: a primeira, medir; a outra, comparar, afirmou. São muitas as variáveis que interferem e nem sempre o que é aplicado para uma instituição vale para a outra, ressaltou, ao dizer que, além das comparações internas dos 43 hospitais de ensino paulistas com os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, o trabalho leva em conta os 22 indicadores de protocolo da Agência Americana de Pesquisa de Qualidade de Saúde. O ideal seria uma padronização dos conceitos, enfatizou Bittar, que é professor em Administração de Sistema de Saúde. Segundo ele, a partir do conhecimento das variáveis do meio externo (demografia, geografia, condições de saúde, educação psicossocial, legislação, mercado etc.) e do meio interno (recursos humanos e materiais), é possível analisar as necessidades e influências da comunidade, bem como as condições organizacionais. É isso que permite planejar, organizar, coordenar e dirigir." Bittar ressaltou que até o início dos anos 1970 os sistemas de saúde eram considerados simples, de baixo custo e alto risco. A partir daí, de médico e enfermeiros, passamos a ter 14 profissões na área em 341 campos de atuação ou especialidades. Sem contar que, hoje, é preciso conhecer milhares de diagnósticos para definir os produtos de saúde. Só pelo CID (Classificação Internacional de Doenças) são Então pergunto: que empresa tem essa quantidade de produtos? Isso contribui para dificultar as medições, justificou. Ainda na avaliação de Bittar, existem oito conceitos relevantes para medir a saúde: 1) Regular (estabelecer regras para ajustar o funcionamento); 2) Avaliar (determinar a quantidade ou a qualidade, estabelecer o valor ou preço); 3) Controlar (averiguar se as atividades efetivas estão de acordo com as que foram planejadas); 4) Fiscalizar (observar a correta execução conforme regras previamente estabelecidas, examinar atentamente algo já realizado ou construído); 5) Auditar (verificar a conformidade com os padrões estabelecidos); 6) Risco (probabilidade de ocorrência de um evento); 7) Monitorar (acompanhamento/seguimento dos projetos durante o desenvolvimento); e 8) Diretrizes (metas, como objetivo, valor e prazo + medidas). Indicações de leitura Indicações de leitura Indicações de leitura O Fenômeno do Empreendedorismo Emanuel Leite 1.ª edição Editora Saraiva Páginas: 392 Preço: R$ 79,00 O livro foi escrito pensando em quem já tem ou quer ter um micro ou pequeno negócio e que quer, e pode, desenvolver o lado mais empreendedor. Ao mesmo tempo em que discorre sobre o espírito empreendedor, inovação, incubação de empresas, tem também a missão de despertar o desejo do negócio próprio, já que o empreendedorismo, adotado como opção de vida, é visto por especialistas como a alternativa profissional para muitos indivíduos nos próximos anos. A caveira de Hamlet Questionamentos malcomportados sobre a vida, a verdade e o futuro Homero Santos e Fernanda Santos 1.ª edição Canal 6 Editora Páginas: 328 Preço: R$ 39,00 A partir de textos produzidos por uma das maiores autoridades em desenvolvimento sustentável, o administrador Homero Santos, conselheiro do CRA-SP, e por sua filha Fernanda Santos, a obra traz ao leitor uma oportunidade de percorrer o caminho que a humanidade traçou para trazer a chamada civilização ao ponto em que se encontra. Nela, ele pode refletir sobre verdades e realidades, forçando um questionamento que o levará, certamente, a reescrever a sua visão de mundo. 6 7

6 Panorama Transparência e agilidade Com a missão de discutir e sugerir a utilização das melhores formas de divulgação de informações das companhias abertas para os seus mais diferentes públicos estratégicos, utilizando como parâmetro as melhores práticas nacionais e internacionais, o Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado (Codim) completa sete anos de atividades. O órgão conta com participação de 12 entidades do mercado de capitais brasileiro (Abrasca, Abrapp, Anbima, Ancord, Anefac, Amec, Apimec, BM&Bovespa, CFC, CVM, IBGC e Ibracon). As principais realizações de 2011 estão mencionadas em um Relatório de Atividades. Entre elas, 11 pronunciamentos divulgados por meio da imprensa e de canais internos. Segundo o Codim, o processo de divulgação é marcado pela transparência e agilidade, o que consolida sua importância para a melhoria constante das práticas de disseminação de informações das companhias. Ainda no ano passado, dois ofícios da CVM reconheceram a importância desses documentos, ao recomendarem que os profissionais de RI e agentes do mercado de capitais lessem os pronunciamentos sobre as melhores práticas de divulgação de informações ao mercado. Social Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer O GRAACC é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 1991 para garantir a crianças e adolescentes com câncer o direito de alcançar todas as chances de cura com qualidade de vida, dentro do mais avançado padrão científico. Realiza mensalmente cerca de atendimentos. Atua também no desenvolvimento do ensino e pesquisa. Cursos: Atualização profissional a distância Série Profissional Ferramentas do Google Ferramentas do Google Google DOCs 1 (Aula 1/4) Inédito Ferramentas do Google Google DOCs 2 (Aula 2/4) Inédito Ferramentas do Google Gmail Empresas (Aula 3/4) Inédito Ferramentas do Google Calendar, Maps e Igoogle (Aula 4/4) Inédito Dívidas Nunca Mais - 2ª versão Série Profissional Gestão estratégica de Pessoas Gestão estratégica de Pessoas 1 As habilidades do gestor de pessoas Gestão estratégica de Pessoas 2 Mapeando Competências Gestão estratégica de Pessoas 3 Analisando o desempenho de pessoas Gestão estratégica de Pessoas 4 Avaliando o desempenho Gestão estratégica de Pessoas 5 - Tendências Série Profissional Gerenciador de pessoais e de negócios Gerenciador de s - Aula 1 Gerenciador de s - Aula 2 Gerenciador de s - Aula 3 Gerenciador de s - Aula 4 Gerenciador de s - Aula 5 Os cursos são transmitidos, por meio de uma TV Corporativa, na sede do Conselho, de segunda à sexta-feira, das 10h às 19h. Inscrições pelo eventos.participe@crasp.gov.br ou pelo telefone (11) Departamento de Relações Externas. As reservas devem ser feitas com antecedência. A programação completa está em Contatos: Telefone: (11) Mais informações: 8

7 Canal Aberto por Luiz Gallo Os impactos da nova lei da terceirização Empresas poderão terceirizar todas suas atividades, caso a lei seja aprovada Além de serem especializadas em apenas um tipo de serviço, as empresas prestadoras de serviços deverão ter objeto social único compatível com a natureza da atividade e promover o enquadramento dos trabalhadores num sindicato específico. Deverão ter também capital condizente com as atividades que desempenham, depositar um percentual sobre os valores dos contratos (8%), como forma de garantir a execução do que foi contratado, e se submeter à fiscalização do contratante no que se refere ao cumprimento das obrigações trabalhistas. Essas são algumas das propostas contidas em um projeto de lei sobre a terceirização de serviços, que deverá entrar em votação no Congresso Nacional ainda neste semestre. Para falar sobre o conteúdo desse documento, o CRA-SP promoveu uma palestra com o administrador Lívio Giosa, presidente do Centro Nacional de Modernização Empresarial (Cenam), que falou sobre os impactos que a lei deverá promover nas empresas contratantes e nas prestadoras de serviços. Uma das mudanças deverá ser a extinção da exigência conceitual das atividades fim e meio. Isso promoveria uma redução considerável do número de processos trabalhistas, já que as empresas poderão terceirizar todos os serviços que julgarem convenientes sem a preocupação de ferir a legislação, afirmou Giosa, que é considerado o introdutor da terceirização no Brasil, no início da década de Ele lembrou que as relações trabalhistas e a precarização de algumas contratações têm refletido negativamente na colocação dessa ferramenta em prática. Nos processos trabalhistas, os juízes, até por desconhecimento de administração, tendem a acolher esses pontos (atividades meio e fim) com base na influência dos sindicatos. Com a nova redação, considerando que cada organização tem sua cultura e forma de atuar, é para ela que o administrador deve conduzir Conforme o administrador Lívio Giosa, ao permitir que a empresa se concentre em uma atividade principal, a terceirização dá provas de que é uma prática saudável seu pensamento. Dessa forma, caberá às empresas decidir se querem ou não- transferir a outros suas atividades, assim como fez a Nike que terceirizou tudo, menos a marca. Isso entra na discussão da relação comercial entre as empresas, ou seja, cada uma faz o que quiser, enfatizou. O desentendimento sobre o que é atividade fim e atividade meio, de acordo com o advogado Luiz Ciocchi, consultor de RH da Emerenciano, Baggio Associados, é resultado da ausência de uma legislação específica. Isso contribui para que a terceirização seja a vilã das reclamações trabalhistas. Acredito que, se tívéssemos um marco regulatório implantado há mais tempo, já estaríamos num mercado maduro de mão de obra, ressaltou. Marly Pereira 9

8 Canal Aberto Ainda para Ciocchi, que, entre outras funções, atuou como presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH- Nacional), esse impasse é um dos maiores entraves nas organizações. Hoje, fica a critério da fiscalização interpretar o que pode ou não ser terceirizado, enfatizou. Com a nova legislação, acredita, a decisão deverá ser das empresas. Elas não irão terceirizar o que é estratégico para seus negócios, mas o farão com o restante, desde que o mercado tenha a especialização de que necessitem. Regras claras A prestação de serviços terceirizáveis transformou-se em ferramenta de gestão indispensável para as empresas que precisam cada vez mais de especialização, afirma Vander Morales, presidente do Sindeprestem, sindicato que reúne as empresas de serviços terceirizáveis e de trabalho temporário do Estado de São Paulo. Queremos uma legislação que promova o desenvolvimento da atividade, com regras claras, simples e sem tanta burocracia, complementa. A esperança dele é a de que a nova lei contribua para que as empresas prestadoras de serviços partam para a busca contínua de aprimoramento na qualidade dos serviços e a valorização da mão de obra, o que eliminará as empresas inidôneas. Para as tomadoras de serviços, o grande diferencial, segundo Morales, é a eliminação do risco jurídico de serviços terceirizáveis. Por não haver parâmetros, a insegurança jurídica reina junto às tomadoras de serviços, que não sabem quais atividades podem ser terceirizadas, ressalta. Prática saudável Ao permitir que a empresa se concentre em sua atividade principal, Giosa ressaltou que a tercerização dá provas de que é uma prática saudável. Mas, para que ela aconteça, esclareceu, a contratada deve ter metodologia para a atividade a ser desempenhada e atualizá-la com frequência. Também deve comprovar se os materiais utilizados são compatíveis com o serviço, se dispõe de recursos financeiros e de capital humano. Atualmente, há cada vez mais exigências quanto ao parceiro no que se refere a preço, capacitação dos trabalhadores e metodologia aplicada ao trabalho, destacou. Diante das constantes mudanças do mundo corporativo, Giosa chamou a atenção para o fato de que a sustentabilidade está se tornando um critério essencial de contratação de empresas prestadoras de serviço. Isso requer uma governança e um processo de gestão dessas empresas, que deverão estar mais atentas às transformações do mercado, da sociedade e da aplicação da sustentabilidade, afirmou. Setor público Na área pública, o que emperra a contratação de serviços terceirizados é a Lei (Lei das Licitações), que declara vencedor quem apresenta o menor preço. Além disso, Giosa ressaltou, não são levados em consideração itens como qualidade dos serviços, metodologia aplicada, capacitação técnica dos funcionários, nem são ouvidas as opiniões de outros clientes sobre a entrega dos serviços. Pela proposta, uma licitação pública somente seria contratada por capacitação A prestação de serviços terceirizáveis transformou-se em ferramenta de gestão indispensável para as empresas que precisam de especialização, enfatiza Vander Morales, presidente do Sindeprestem técnica e preço. Também estaria eliminada a possibilidade de contratação de serviços por meio de pregão eletrônico. Temos que aprimorar a Lei quanto ao pregão eletrônico do menor preço, que é o maior causador de empresas inidôneas e o crescente aumento de demandas na justiça do trabalho, esclarece Ciocchi. De acordo com Morales, o projeto em tramitação não prevê alterações nas determinações da Lei das Licitações. Menor preço não deve ser determinante para firmar um contrato, porque na Marketing/Sindeprestem maioria das vezes esses valores são inexequíveis. Não custeiam nem sequer a folha de pagamentos. O Sindeprestem defende maior controle por parte do governo, com análises minuciosas de contrato, incluindo análise financeira e tecnológica da empresa candidata, justifica. A modernização dos métodos de gestão é um desafio para atingir maior competitividade e retomar o desenvolvimento econômico e social. Assim, entendo que a terceirização não pode ser encarada como um modismo, mas sim como enfoque estratégico. É uma prática consagrada de gestão e definida como modelo e instrumento de aperfeiçoamento dos métodos administrativos nas empresas, conclui Morales. Redução de custos Do ponto de vista empresarial, explica Ciocchi, pode-se afirmar que em algumas atividades é mais vantajoso terceirizar. Mas essa não deve ser a regra. A preocupação deve ser a da interferência sindical na terceirização, pois, pela legislação brasileira onde existe a figura da unicidade sindical, os sindicatos e suas centrais não querem perder a sua base e diminuir a receita. Assim, a questão econômica deve ser observada como um dos principais obstáculos que o congresso irá enfrentar para regulamentar a matéria, afirma. Para Giosa, a prestação de serviços terceirizáveis consiste no fornecimento de mão de obra especializada, ou seja, a atuação em áreas acessórias ao negócio principal da empresa. Se bem feita, permite a redução de custos operacionais, o que proporciona significativa melhora na competitividade das empresas, aumentando sua produtividade. Outro ponto polêmico é o que determina que as prestadoras de serviços sejam especializadas em apenas um tipo de serviço. Ou seja, deverão constituir empresas diferentes, caso pretendam atuar em outros segmentos. É fundamental, pois cada CNPJ deverá ter no seu objeto social a sua especialização, diz Ciocchi. Buscar no mercado uma especialização que complemente a atividade é a razão de ser da terceirização, complementa. Morales, no entanto, vê de outra forma. Tornará ainda mais burocrática a relação do trabalho e aumentará o custo da prestação de serviços, finaliza. 10

9 É hora de repensar a sua estratégia de manufatura? Fatores como a volatilidade do preço do petróleo, aumento nos custos da mão de obra nos mercados emergentes e mudanças na demanda entram em jogo na hora de decidir onde fabricar os produtos Durante os últimos dez anos, a China era a resposta para muitas das perguntas sobre fabricação. Isso já não é automaticamente o caso. Interrupções na cadeia de suprimentos, a volatilidade dos preços dos combustíveis, os custos trabalhistas crescentes, os avanços na tecnologia e uma crescente percepção das vantagens de estar fisicamente próximo aos clientes estão levando alguns fabricantes a concluir que é melhor adotar uma estratégia de produção regional que pode ou não incluir a China. Isso não significa que os Estados Unidos ou a Europa Ocidental voltarão a ser os centros de fabricação que foram outrora. Para uma empresa fazer negócios nos Estados Unidos ou na Europa Ocidental, por exemplo, uma estratégia regional provavelmente pode significar México ou Europa Oriental. E isso pode não significar um monte de empregos, uma vez que os avanços tecnológicos e o crescimento da produtividade continuamente reduzem a necessidade de mão de obra na indústria. No entanto, ela sugere que as empresas inteligentes tendem a concluir que a estratégia de manufatura ideal depende da elaboração de uma equação sutil que inclui os materiais que vão no produto, o próprio produto e o crescimento esperado da base Por David Simchi-Levi 1, Paul James Peruvankal 2, Mulani Narendra 3, Bill Read 4 e John Ferreira 5 de clientes. Essa equação deve ser monitorada continuamente para que as soluções de fabricação e logística sejam dinâmicas e flexíveis para atender às mudanças em curso no mercado. Desde meados dos anos 1990, muitas empresas têm terceirizado ou exportado algumas ou todas as suas operações de fabricação. Para a maioria, um fator crucial que permitia essa mudança era o petróleo barato: as longas linhas de fornecimento eram economicamente viáveis, pois os custos de transporte eram relativamente baixos. Assim, as empresas buscaram a redução dos custos de produção através de (1) relocação ou terceirização da linha de produção; (2) racionalização da planta (aproveitando economias de escala de produção e reduzindo o investimento de capital); e (3) consolidação de centros de distribuição e armazéns para reduzir os níveis de estoque e minimizar os custos de instalações fixas. Agora, a equação mudou. Os preços do petróleo e custos de transporte têm aumentado, tornando-os relativamente muito mais significativos que o local de produção, inventário e custos de instalações fixas. Este, por sua vez, deu origem a três novas realidades na busca pela otimização de custos: 1. Centros de distribuição regionais se tornam mais atraentes. Com o aumento dos preços do petróleo, o transporte torna-se mais caro. Como consequência, pode ser necessária, para minimizar as distâncias entre centros de distribuição e lojas de varejo, a adição de armazéns. No entanto, um maior número de armazéns implica maior estoque de segurança e níveis de estoques, em geral, mais elevados. Para tomar a decisão certa, duas avaliações tornam-se extremamente importantes para a decisão: o custo do petróleo versus o custo de armazenagem e o custo do petróleo versus o custo de produção. Mesmo uma mudança de US$ 25 por barril no preço do petróleo pode ter um impacto dramático no número de centros de distribuição que o fabricante deve manter. 2. Fornecedores e produção podem precisar se aproximar da demanda. À medida que os custos de produção mais baratos são compensados por maiores custos de transporte, pode ser necessário deslocar o processo de suprimento e fabricação para mais perto de casa. Os méritos de fazê-lo podem ser determinados através de análises de custos totais desembarcados, que consideram os custos unitários, de transporte, de estoque e manuseio, taxas e impostos e os custos de financiamento. Avaliações do custo desembarcado são uma boa maneira de calcular o custo de fornecimento ou de fabricação em um local e servir os clientes em outras localidades. Em uma avaliação de custo total desembarcado, o impacto da aquisição e os custos de produção geralmente diminuem à medida que aumentam os custos de transporte. A necessidade de mudar instalações de fabricação de países de baixo custo para locais que estão mais próximos à demanda é reforçada pelo aumento dos custos da mão de obra nos países em desenvolvimento e pela pressão que a maioria das empresas sente para reduzir o tempo de chegada ao mercado. Estas três forças (custos de transporte, custos trabalhistas e tempo de chegada ao mercado) têm inspirado algumas empresas a mover fábricas da Ásia para o México. A Sharp, fabricante japonesa de TV, por exemplo, começou a transferir suas fábricas da Ásia para o México como uma forma de estar mais perto de clientes nas Américas. Essa mudança foi impulsionada pela necessidade de manter baixos custos de transporte e tempo de mercado curto. Com os preços das TVs de tela plana caindo rápido, os executivos perceberam que a redução do tempo de entrega de cerca de 40 dias (quando TVs de tela plana eram produzidas na Ásia) para sete dias (no México) teria um grande impacto sobre o resultado final. 3. Flexibilidade da cadeia de suprimento se torna mais crítica. Quando a volatilidade do preço do petróleo aumenta, torna-se mais importante para as empresas atender aos clientes pela unidade de fabricação mais próxima. No entanto, eles são incapazes de fazê-lo se cada planta for especializada na produção de apenas alguns itens estratégia conhecida como a fabricação dedicada. Uma abordagem de fabricação dedicada muitas vezes reduz os custos de produção devido às economias de escala e ao fato de que menos interrupções para ajustes e configurações são necessárias para alternar entre diferentes produtos. No entanto, a fabricação dedicada pode também resultar em longos prazos de entrega bem como elevados custos de transporte. Em contraste, uma estratégia de manufatura flexível com cada planta capaz de produzir todos, ou quase todos, os produtos que a empresa oferece pode aumentar os custos de produção (devido aos frequentes set-ups e tamanhos menores de lote), mas é quase certo que reduz custos de transporte. É lógico que quanto mais sobem os preços do petróleo, o mais importante é investir em uma estratégia flexível. De fato, nossa pesquisa constatou que, a fim de reduzir o impacto não apenas da volatilidade dos preços de combustível, bem como de outros tipos de rupturas de abastecimento, as empresas devem buscar uma maior flexibilidade ao longo de toda sua cadeia de suprimento. Por exemplo, ser capaz de reagir rapidamente com novas soluções de fornecimento sejam eles de uma planta diferente ou um fornecedor diferente é uma maneira eficaz de proteger as operações da volatilidade inerente ao ambiente econômico de hoje. Produção flexível também pode ser ótima para minimizar as interrupções da cadeia de abastecimento causadas por catástrofes naturais, tais como as erupções vulcânicas na Islândia em abril de 2010, o tsunami no Japão em março de 2011 e as inundações na Tailândia em agosto do mesmo ano. Claro que, se a natureza do produto ou o valor de investimentos passados dificultam a flexibilização, o imprevisível precisa ter um peso maior na equação. Nesse caso, no entanto, é ainda importante pesar o valor da flexibilidade em relação a outras possíveis estratégias a fim de que a organização compreenda a troca

10 Para as grandes empresas, fabricação segue a demanda Para as empresas com mais de U$10 bilhões em receita, a localização das operações de fabricação está relacionada a sua origem 60% 40% 20% 0% América Europa do norte Ocidental Japão Europa Oriental Oriente Médio/ África Como a demanda e a produção industrial são suscetíveis a mudanças Este gráfico mostra a projeção das mudanças na participação da demanda e da produção industrial por região de para as empresas cuja receita é superior a U$ 10 bilhões. Um valor positivo indica crescimento na referida região, enquanto um valor negativo indica declínio. 8% 6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8% América do norte Europa Ocidental Japão Europa Oriental Oriente Médio/ África Participação das receitas da empresa Participação da produção industrial América Latina América Latina Ásia Demanda Produção industrial Ásia Perto de você A maioria das empresas entende a importância de aproximar o cliente, independentemente de vender seus produtos aos consumidores finais ou a outras empresas. Na maioria dos casos, perto é no sentido figurativo e não literal. No entanto, é cada vez mais claro que a localização física de instalações de fornecimento e fabricação tem um impacto significativo em questões de relacionamento com os clientes, como o fornecimento de produtos personalizados, respondendo eficazmente às solicitações dos clientes e assegurando a entrega confiável apesar das oscilações de demanda. Ainda quanto à proximidade, no sentido literal e figurado, De onde é que nossa receita vem? torna-se a próxima pergunta-chave. Os dados obtidos pela Accenture sugerem que, quanto maior a empresa, maior a parcela de sua receita gerada fora dos Estados Unidos. O mesmo vale para o lado da produção e fornecedores onde seus componentes e matérias-primas são produzidos e são ainda mais visíveis em algumas indústrias, como a eletrônica e de biotecnologia. Para as grandes empresas que já geram receita significativa fora dos Estados Unidos, a oferta segue a demanda. Surpreendentemente, também descobrimos que mais de 50% das matérias-primas e suprimentos para empresas com mais de US$ 10 bilhões em receita são gerados nos Estados Unidos. Para muitas indústrias, novas mudanças na demanda são esperadas, o que deve puxar cadeias de suprimento para o sul e leste. A equipe de pesquisa analisou os dados obtidos pela Accenture de empresas em 17 setores. Foram comparadas as receitas correntes e de distribuição de fabricação por região, com as projeções de 2013 que cada empresa repassou aos nossos pesquisadores. Crescimento da receita (demanda) e fornecimento de fabricação deverão vir da Ásia e da América Latina, enquanto na América do Norte e partes da Europa Ocidental essas demandas irão diminuir. Esta tendência vale para quase todos os 17 setores que analisamos. A única exceção é software. Essa receita da indústria e seu market share na América do Norte deverão aumentar ligeiramente em 2013, enquanto a participação da China neste mercado irá diminuir significativamente. A manufatura está agora passando por um período de transformação, impulsionado particularmente pelos aumentos dos custos de trabalho nos países em desenvolvimento, mudanças nos padrões de demanda, aumento significativo no risco, volatilidade de mercado elevada e os preços do petróleo crescentes. As empresas de manufatura devem reconhecer que esses fatores podem ser o impulso para uma mudança em como e onde eles fazem os seus bens. Duas décadas atrás, escolher a China como um hub para a fabricação exigiu um grande salto conceitual. Agora, muitos planejadores corporativos estão à beira de um salto semelhante, do paradigma de baixo custo de fabricação para uma estratégia mais regional. Essa estratégia não significa, necessariamente, mover as atividades de fabricação para os Estados Unidos; eles precisam apenas estar mais perto do mercado. Claro, a nova estratégia deve levar em consideração não só as tendências relatadas aqui, mas também o impacto da política fiscal e de incentivos fiscais, a força da economia de mercado doméstico da empresa estudada e a desvalorização de várias moedas. Finalmente, a empresa terá que encontrar o talento local e habilidades essenciais para continuar elevando a produtividade e gerar inovação. Este é provavelmente o maior desafio enfrentado hoje pelos executivos que procuram racionalizar a sua estratégia de manufatura. Afinal, uma estratégia regional só pode funcionar se você puder encontrar as pessoas certas para executá-la e em muitos locais, o que não é fácil. Copyright Massachusetts Institute of Technology, Todos os direitos reservados 1 professor de sistemas de engenharia no MIT 2 gerente de programas sênior da Revolution Analytics em Palo Alto, Califórnia 3 diretor da Accenture Analytics 4 diretor de gestão da Accenture Products Industry Managing Consulting 5 executivo sênior da consultoria de gestão Accenture 14

11 Na Prática por Daniela Cabral Como ser bemsucedido na carreira de administrador Planejamento para se tornar um profissional de sucesso deve começar na faculdade Por estar em sintonia com as mudanças econômicas, sociais, políticas e tecnológicas, a Administração não para de evoluir. Se antes, se tratava basicamente de um curso escolhido por jovens que tinham por missão herdar o negócio da família ou tinham dúvidas em relação a qual carreira seguir, hoje, a opção pela Administração leva em conta o variado leque de oportunidades que se descortina para o administrador, promovidas por essa evolução. É o que aponta a quinta edição da pesquisa nacional Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador, realizada pelo Conselho Federal de Administração (CFA) em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA/USP). Segundo o estudo, divulgado recentemente, 25% dos administradores ouvidos disseram que a escolha pela profissão deve-se à formação generalista e abrangente do curso. Já para 21% do total, a existência de amplo mercado de trabalho foi o fator decisivo. No passado, muitos escolhiam o curso por não saberem em que área queriam trabalhar. O jovem pensava se não sei o que quero, vou fazer Administração. Nos últimos anos, o curso se fortaleceu e boa parte dos que optam pela carreira sabe o que deseja e quer ampliar os horizontes, analisa Marshal Raffa, diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos. Definição de rumo O curso possibilita a vantagem de conhecer diferentes áreas ao longo dos quatro anos de faculdade, para experimentar. Por isso, o estágio é muito importante, diz Karin Parodi, diretora geral da Career Center, consultoria em gestão estratégica de RH e Outplacement. É fundamental aliar o curso aos estágios, complementa José Eduardo Palladino, consultor de Recursos Humanos da Michael Page. A Administração dá uma visão de 360 graus do negócio. Ao se planejar para cursá-la, o jovem precisa levar em conta o seu perfil. Se é mais voltado para finanças, marketing, planejamento estratégico e inteligência de negócios. Ou se tem mais aptidão para lidar com pessoas, diz ele. Em síntese, quanto mais cedo se identificar com a vocação, melhor. É claro que podem acontecer mudanças na trajetória profissional, até mesmo de área, continua Karin. Foi o caso de Thiago Lima, que entrou na faculdade de Economia e mudou para Administração. Percebi que o campo de trabalho era maior, com mais opções, diz. Com 28 anos, ele é especialista em planejamento financeiro e análise na General Electric. Meu planejamento de carreira começou na faculdade. Queria estagiar em uma multinacional e ser efetivado, ou participar de programa de trainee na área financeira. A meta era ser, inicialmente, coordenador e chegar a gerente aos 30, completa. Planejamento É consenso entre os consultores de Recursos Humanos que o planejamento é a primeira atitude que o profissional deve tomar em relação à carreira. Na Europa e 16 17

12 Na Prática nos Estados Unidos, é prática comum as empresas ajudarem seus funcionários a formatar seus novos objetivos. É importante que o profissional questione o que pretende ser daqui a três ou cinco anos, analisa Raffa, para quem, além do autoconhecimento, o planejamento deve prever o estabelecimento de objetivos e metas, bem como o acesso a oportunidades. É necessário que seja de cinco anos, no mínimo. A trajetória profissional é como uma maratona, não uma corrida de 100 metros, ressalta Karin. Empregabilidade Estar bem empregado não significa ter uma boa empregabilidade. Nesse quesito, aconselham os consultores, é fundamental uma boa rede de relacionamentos (networking) formada por pessoas do mundo real, e não apenas por amigos ou colegas virtuais. Excolegas de trabalho e de escola, professores, ex-funcionários, exchefes, amigos, parentes, todos eles formam uma rede de contatos sólida e de grande valia para a carreira de qualquer profissional. Participar sempre de eventos da área, fazer cursos, atualizar-se constantemente e manter essa rede é essencial. O maior erro da carreira é não trabalhar a empregabilidade, diz Raffa. Se planejamento e foco são elementos importantes para uma carreira bem-sucedida, os profissionais não podem esquecer que trilhar caminhos mais seguros e tranquilos depende da colocação em prática de itens como a troca de experiências com outras pessoas e a realização de cursos (pós-graduação, MBA, idiomas, etc.). Nessa trajetória, não podem Atualizar-se sempre e manter o networking são essenciais. O maior erro é não trabalhar a empregabilidade Marshal Raffa, diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos presas precisam perceber que essa geração não está preocupada com carreira. Para eles, em primeiro lugar vem a qualidade de vida; depois, o status; e, por último, a carreira, continua. Por outro lado, existem nichos que se abrem para profissionais mais experientes e empreendedores. Quem aproveitou um de- Divulgação A Administração dá uma visão de 360 graus do negócio. Portanto, ao se planejar para cursá-la, o jovem precisa levar em conta o seu perfil José Eduardo Palladino, consultor de Recursos Humanos da Michael Page. ser descartadas questões como equilíbrio emocional, gestão de equipe, visão estratégica de mercado e postura. As empresas contratam pelo conhecimento e demitem pelo comportamento, diz Karin. O profissional precisa estar adequado à empresa, aos valores, à cultura corporativa. Uma pessoa muito informal não vai se adaptar a uma organização tradicional e conservadora e vice-versa, completa. Mas e os jovens da chamada Geração Y? Eles sabem o que querem e estão focados? Eles são mais generalistas do que especialistas, define Palladino. Segundo ele, isso gera impacto na questão da fidelidade corporativa, pois eles cresceriam mais rápido se tivessem foco. As emles foi a administradora Fátima Matsuo: Depois de 21 anos em um grande banco, me vi desempregada. Mas, enxerguei uma oportunidade ao ver que o mercado para operação de créditos estava aquecido, diz. Ela abriu uma empresa nesse segmento, que funciona como correspondente bancário, no interior de São Paulo, há três anos. Hoje, tem 31 funcionários e atua em diversas cidades. Divulgação Para José Eduardo Palladino, consultor de RH da Michael Page (à esquerda), o profissional deve escolher a organização que mais combina com o seu perfil. Karin Parodi, diretora geral da Career Center, explica que as pessoas precisam estar adequadas aos valores e à cultura das organizações em que trabalham O futuro Em um exercício livre de futurologia, a carreira do administrador está intimamente ligada à evolução do mercado corporativo. Se as empresas mudam, é natural que o profissional se atualize, quase que automaticamente. Isso explica por que a importância da adaptação cultural do funcionário à empresa é fator preponderante para o sucesso ou o fracasso. Ao definir o segmento em que deseja trabalhar, o profissional pode escolher a organização que mais combina com ele, diz Palladino. Em outras palavras, não significa que alguém com tatuagens, por exemplo, não possa trabalhar em um banco conservador. Até pode, mas precisa estar ciente de que terá de obedecer a regras que talvez não o agradem. De qualquer forma, como afirma Raffa, gostar do que se faz representa mais da metade do sucesso profissional. Nesse sentido, a Administração tem muito para contribuir, pois quem a desempenha pode se tornar, ao mesmo tempo, um generalista ou especialista, o que amplia o campo de atuação. Eles chegaram lá Homenageados pelo CRA-SP pela sua contribuição ao desenvolvimento da profissão, os agraciados com o título de Administrador Destaque sempre falam da carreira na RAP. Presidente do Grupo Comolatti, o administrador Sérgio Comolatti disse que escolheu o curso de Administração de Empresas porque acreditava que teria uma visão mais abrangente e estratégica dos negócios. Já a presidente da Divisão Bebidas Brasil da Pepsico, Andrea Alvares, afirmou que, ao decidirse por uma universidade, buscava um curso que lhe desse a oportunidade de atuar em diferentes áreas: Nesse sentido, a Administração pareceu-me a melhor opção, e pude constatar que estava certa logo na primeira semana de aulas, ao analisar o currículo escolar e ver que as diversas disciplinas envolviam as áreas de relações humanas, mercadologia e produção

13 Capa por Marcos Palhares Planejar para sobreviver O setor dos micro e pequenos empreendedores, cada vez mais em alta no Brasil, é o melhor exemplo da necessidade de uma boa administração A importância das micro e pequenas empresas para a economia brasileira é um fato reconhecido tanto pelo mercado quanto pelo setor público. É fonte de arrecadação para o governo e gera muitos empregos. Em número de grandeza, quase 70% do trabalho na América Latina é gerado pelas micro e pequenas empresas e pelo trabalho informal. Esse nicho é um motor gigantesco, dimensiona a administradora Claudia Forte, professora do curso de Administração e coordenadora de Relações Interinstitucionais e Internacionais da Universidade Mackenzie, em São Paulo. A opinião é reforçada por Raphael Dias, diretor de Marketing da Empresa Júnior Fundação Getulio Vargas (EJ-FGV), consultoria estratégica formada por alunos dos cursos de graduação em Administração, Direito e Economia da instituição: Pequenos empresários trazem um impacto positivo na sociedade e na economia como um todo. E isso deve ser mais valorizado. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os pequenos negócios representam 99% das empresas brasileiras e respondem por 52% de todos os empregos formais. Ao todo, são 6,2 milhões de empresas. Na categoria das microempresas, estão as que têm receita bruta anual inferior a R$ 360 mil. Na pequenas, as que faturam entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano. Já na categoria do empreendedor individual, estão aqueles que têm até um funcionário e receita bruta anual de até R$ 60 mil. Com a melhora do cenário econômico e a abertura de caminhos para atrair a formalização do empreendedor, a vocação para investir no próprio negócio tem encorajado mais pessoas. São profissionais como manicures, pedreiros, pintores e costureiras que passaram a ter acesso às linhas de crédito, além de contribuir para a previdência social e contar com uma série de benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e aposentadoria. Levantamento do Sebrae aponta que, em média, ocorrem no País formalizações por dia. E, até 2014, a estimativa é que esse número chegue a 4 milhões. Por trás desse movimento está a mudança na pirâmide de classes da população ao longo dos últimos oito anos. Cerca de 40 milhões de pessoas entraram na classe C entre 2004 e Outros 12,5 milhões devem migrar para a classe média entre 2012 e 2014, segundo o Centro de Políticas Sociais da FGV. Como consequência, a qualificação dos pequenos negócios também melhorou. Com uma capacitação adequada e um conjunto de leituras e orientações, o risco de o negócio fechar diminui. Nesse ponto, entra a diferença entre empreender por necessidade e por oportunidade. Assim como ela, mais brasileiros estão percebendo a diferença. Segundo pesquisa do Sebrae, em 2002 apenas 6% dos que resolveram abrir um negócio o fizeram por senso de oportunidade. Em 2010, essa visão saltou para 12%. No mesmo período, as iniciativas motivadas por senso de necessidade caíram de 7% para 5%. Quem empreende por oportunidade sempre obtém resultado melhor, diferencia Paulo Melchor, consultor da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae de São Paulo. As pessoas devem pensar que abrir um negócio é como gerar filho: requer todos os cuidados, principalmente no começo, até que possa andar sozinho, compara. Para isso, saber administrar é uma qualidade fundamental. A Administração ensina, fundamenta e consolida a prática. O ato de planejar é o que dá a diferença entre o sucesso e o fracasso, sentencia Claudia. Ter uma boa Administração não significa que vai deixar de correr riscos, mas sim que eles podem ser calculados. Isso é tão importante quanto ter ideias novas

14 Capa Marcelo Marques Para a administradora Claudia Forte, professora do curso de Administração e coordenadora de Relações Interinstitucionais e Internacionais da Universidade Mackenzie, as micro e pequenas empresas geram muitos empregos e fazem parte de um nicho gigantesco A Administração ensina, fundamenta e consolida a prática. O ato de planejar é que dá a diferença entre o sucesso e o fracasso. Ter uma boa Administração é tão importante quanto ter ideias novas Claudia Forte, professora do curso de Administração e coordenadora de Relações Interinstitucionais e Internacionais da Universidade Mackenzie Mortalidade precoce A necessidade de qualificação pode ser exemplificada pelo desaparecimento precoce de grande parte dos pequenos empreendimentos. No Estado de São Paulo, por exemplo, o levantamento mais recente do Sebrae (2009) mostrou que, nos primeiros 60 meses de existência, o número dos que fecham as portas aumenta a cada ano. A progressão apontou que 27% encerram as atividades no primeiro ano, 37% no segundo, 46% no terceiro, 50% no quarto e alarmantes 58% no quinto ano. No Brasil, esse índice, embora ainda alto, tem caído, principalmente em função da parcela de empreendedores que passaram a planejar um pouco mais, avalia Marcelo Nakagawa, mestre em Administração e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). O último levantamento do Sebrae confirma a melhora. A partir do processamento das bases de dados da Secretaria da Receita Federal (2005 a 2009), obteve-se a taxa de sobrevivência das empresas com até dois anos de existência. Para as que foram constituídas em 2005, esse índice foi de 71,9%; para as criadas no ano seguinte, 73,1%. Para o grupo das empresas brasileiras constituídas em 2006, a taxa de sobrevivência foi maior para as empresas industriais (75,1%), seguido pelo comércio (74,1%), serviços (71,7%) e construção civil (66,2%). Entre as regiões, o Sudeste é que apresentou a maior taxa de sobrevivência (76,4%), seguida pela região Sul (71,7%), Nordeste (69,1%), Centro-Oeste (68,3%) e Norte (66%). A taxa de sobrevivência das empresas brasileiras se aproximou das mais recentes calculadas pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para países como Itália (68%), Espanha (69%), Canadá (75%) e Luxemburgo (76%), comenta Luiz Barreto, presidente nacional do Sebrae, em comunicado emitido pela entidade. Não há como cogitar de um novo modelo de desenvolvimento que não esteja baseado nos pequenos negócios. Países como Itália e Espanha fizeram esse dever de casa e deram saltos espetaculares de desenvolvimento em três décadas. Não é mais possível conferir ao segmento o mesmo tratamento que se dá à grande empresa, acrescenta. Expansão do microcrédito Outro setor em que o País começa a se equiparar às maiores economias mundiais é o do microcrédito. O cenário é de forte expansão, inclusive nos bancos privados. Isso está colaborando para a geração de empregos e para atingir um maior número de pessoas, alargando a escala de atuação, afirma Claudia. Mas ainda temos muita coisa para fazer. Na América Latina, por exemplo, a Bolívia já tem uma experiência de microcrédito consolidada. Mundialmente, também temos experiências muito sólidas. O microcrédito nasceu na Índia, mas a concepção de cooperativas de crédito surgiu na Espanha e na Itália. Eles usam um instrumento que poderia ser muito útil para nós, que é o aval solidário: para que o pequeno empreendedor consiga obter confiança, apresenta o aval de alguém com capital sólido. Claudia faz questão de ressaltar, porém, o esforço do governo federal nesse sentido. Uma das principais ações foi o Programa Nacional de Microcrédito Crescer, que realizou mais de 1 milhão de operações em apenas seis meses -entre setembro de 2011 e março deste anocom empréstimos que somaram mais de R$ 1,2 bilhão. Destinado a concessões de crédito de R$ 300 a R$ 15 mil, com taxas de juros reduzidas (8% ao ano), o programa envolve quatro bancos públicos: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste. Somente nos três primeiros meses, 218,5 mil beneficiários do Bolsa Família tomaram empréstimo pelo programa, o que permite ao governo federal vislumbrar uma porta de saída para a autonomia financeira dessa população e, aliada a isso, uma expectativa ainda maior de circulação de dinheiro e geração de emprego e renda. Quem empreende por oportunidade sempre obtém resultado melhor, afirma Paulo Melchor (foto abaixo), consultor da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae-SP Divulgação 22 23

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