ESTUDO DOS CONFLITOS AMBIENTAIS NO ASSENTAMENTO E APP s DO IGARAPÉ DO BRUNO - APIACÁS-MT.

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1 ESTUDO DOS CONFLITOS AMBIENTAIS NO ASSENTAMENTO E APP s DO IGARAPÉ DO BRUNO - APIACÁS-MT. JOSÉ ROBERTO PEREIRA DA SILVA ERIKA MOTTA DO CARMO Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Instituto de Ciências Humanas e Sociais ICHS Departamento de Geografia Pós Graduação zeapiacas@hotmail.com erika-motta3@hotmail.com RESUMO - Este trabalho utilizando-se dos instrumentos da ciência geográfica, objetivou a elaboração de um estudo dos conflitos ambientais no assentamento e áreas de preservação permanente no Igarapé do Bruno, Apiacás-MT, em busca do conhecimento das características ambientais do referido assentamento, gerando dados e informações que subsidiem a compreensão da dinâmica ocupacional. A elaboração do mapa, teve como princípio a classificação supervisionada nas imagens do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), sensor CCD com resolução de 20 metros, na composição colorida das bandas 1, 2 e 3, fornecidas pelo INPE, utilizando-se para o processamento digital o software Arcgis versão 9.2. Serviu de base cartográfica a planta do assentamento na escala de 1: e a base hidrográfica da SEPLAN-MT. Após as análise e confecção do mapa, foi possível constatar que praticamente metade da área do assentamento está ocupada por pastagens (49,76%). Foram detectados problemas de impactos ambientais como voçorocamentos, assoreamento de cursos d água, retirada total ou parcial desmatamentos nas APP s (nascentes cursos d água e topos de morros). O assentamento apresenta várias áreas de conflitos na forma de uso dos recursos naturais e da terra. A atividade agropecuária é a mais significativa forma de intervenção degradante no ambiente natural. ABSTRACT - This work using the tools of geographical science, aimed to prepare a study of environmental conflicts in the settlement and permanent preservation areas in the affluent of Bruno, Apiacás-MT, in search of the environmental characteristics of that settlement, and generating data information that supports the understanding of occupational dynamics. The preparation of the statement, had as its principle the supervised classification in images of the Sino- Brazil Earth Resources Satellite (CBERS) CCD sensor with a resolution of 20 meters, the color composite of bands 1, 2 and 3, provided by INPE, using to the digital processing Arcgis software version 9.2. It was the base cartographic plan of the settlement on a scale of 1:30,000 and the base area of SEPLAN-MT. After the analysis and preparation of the map, it was established that almost half of the nesting area is occupied by pastures (49.76%). Problems were identified environmental impacts as gullies, silting of water courses, partial or total withdrawal deforestation in APP (springs streams and hilltops). The settlement has several areas of conflict in the form of use of natural resources and land. Agricultural activity is the most significant form of intervention degrading the natural environment. 1. INTRODUÇÃO A ocupação agropecuária, o uso da terra, as políticas agrícolas e agrárias, e principalmente a questão ambiental, têm sido objetos constantes de estudos de instituições governamentais e não governamentais do País. Dessa forma, faz-se necessário o mapeamento e o monitoramento das áreas agropecuárias, objetivando o levantamento de dados para fins de planejamento agrícola e controle ambiental, entre outros. Para tanto, avaliações qualitativas e quantitativas, em escalas locais, municipais e regionais tornam-se relevantes, especialmente quando objetiva-se analisar a distribuição espacial de componentes. Tradicionalmente, o levantamento e a qualificação dos fatores de uso da terra são dificultados por demandarem fluxos expressivos de informações, que requerem alocação, detalhamentos, organização, interpretação, e principalmente, armazenamento adequado que assegure a confiabilidade de banco de dados espaço-temporal. Segundo Assad e Sano (1993), banco de dados é um conjunto de arquivos estruturados que facilita o acesso a conjuntos de informações que descrevem determinadas entidades do mundo. Torna-se possível sistematizar tais informações através da utilização de técnicas de geoprocessamento e de sensoriamento remoto. Uma vez que, geoprocessamento, conforme Teixeira, et al (1997, apud BOLFE; PEREIRA & MADRUGA, 2004, p. 106), é a tecnologia que abrange o conjunto de procedimentos de entrada, manipulação,

2 armazenamento e análise de dados espacialmente reparação dos impactos causados ao ambiente. Os referenciados. específicos correlacionados na sequência, como Neste contexto, o levantamento dos impactos identificar os impactos ambientais decorrentes da causados ao meio natural no Brasil, em especial, no ocupação da Gleba Igarapé do Bruno; elaborar um assentamento Igarapé do Bruno no Município de mapeamento das áreas preservadas e degradadas nas Apiacás, região norte de Mato Grosso, torna-se de APP s dos corpos d água superficiais; avaliar o interesse fundamental para a compreensão dos padrões cumprimento das leis ambientais com relação às de organização do espaço e motiva a busca de Áreas de Preservação Permanente APP s nas áreas metodologias e escalas mais apropriadas na elaboração dos mananciais, analisar os aspectos agropecuários e de mapeamentos temáticos. Os dados gerados por esses a transformação da cobertura natural no assentamento mapeamentos são relevantes para o conhecimento da Igarapé do Bruno. dinâmica ocupacional da região e para amparar Assim espera-se que os resultados obtidos programas de desenvolvimento regional em suas além de oferecer os subsídios para a ordenação e o diferentes escalas. desenvolvimento do espaço geográfico da localidade, O monitoramento, direcionado a atualização de sirvam também, na tomada de decisões informações sobre o uso da terra, assume importância na proporcionando maior agilidade especialmente medida em que detecta usos desordenados, causadores naquelas, envolvendo o planejamento que vise o de deterioração no ambiente. As informações desenvolvimento socioeconômico e ambiental decorrentes oferecem suporte ao planejamento e adequado tanto para a área em estudo, quanto para o execução de ações técnicas, na medida em que município em que a mesma está inserida. incorporam dados históricos do uso da terra. O desenvolvimento de sistemas de classificação 2. AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO de uso e cobertura da terra também é importante no PERMANENTE sentido de fornecer subsídios para programas de controle As APP s foram criadas para proteger o ambiental, preservação da biodiversidade e de uso e ambiente natural, o que significa que não são áreas ocupação racional de diferentes regiões, inclusive em apropriadas para alteração de uso da terra, devendo áreas de assentamentos, dentre outros interesses. Apesar estar cobertas com a vegetação original. A cobertura da sua importância, não existem, no Brasil, normas vegetal nestas áreas irá atenuar os efeitos erosivos e a específicas que disciplinem a elaboração desses lixiviação dos solos, contribuindo também para sistemas. regularização do fluxo hídrico, redução do Os assentamentos rurais em sua formação assoreamento dos cursos d água e reservatórios, e determinam uma nova paisagem expressa pela trazendo também benefícios para a fauna. organização peculiar da distribuição dos barracos, na Nas áreas marginais aos recursos hídricos organização do trabalho e na apropriação da natureza. superficiais devem ser mantidas, ao máximo, as Tal relação, à medida que se estabelece, tem nos condições naturais, com base nisso essas áreas são assentados sua expressão máxima, como sujeitos do consideradas de preservação permanente e protegidas processo, uma vez que são (re)territorializados e por lei. produtores da nova espacialidade que ali se inicia. As APPs encontram-se submetidas a um Assim, o estudo da superfície terrestre é de regime jurídico de interesse público com fundamental importância tanto para a Geografia como imposição de preservação integral e para as outras ciências com a finalidade de analisar as permanente da flora, vedada sua supressão. transformações do meio em decorrência da ação Trata-se de proteção que independe da humana, suas causas e consequências, de modo que sirva titularidade do domínio e decorre de de subsídios para propor mudanças através de limitação administrativa com previsão de planejamentos e manejos adequados. sanções severas no caso de descumprimento É nesta preocupação que este trabalho tem (administrativas e penais), estando como objetivo geral, em razão da preocupação com o excepcionalizados na lei os casos que podem agravamento dos impactos ambientais oriundos da justificar a supressão da APP (obras de ocupação humana em determinados espaços, e ainda, utilidade pública e interesse social). pelas respostas complexas ocorridas no âmbito de (Projeto de Gestão Ambiental Rural - MMA, conservação e recuperação ambiental, é que esta 2006). pesquisa tem como objetivo geral o estudo dos conflitos ambientais no assentamento e APP s do Igarapé do Os espaços que compõem as áreas de Bruno Apiacás-MT, em busca do conhecimento de preservação permanente, além do interesse ambiental, como encontra-se caracterizada e estruturada a área de também são vitais para um desenvolvimento de forma estudo, tendo como foco principal os mananciais sustentável. superficiais, gerando dados e informações em escala As Áreas de Preservação Permanente local, tendo em vista a compreensão da dinâmica (APP s) e outros espaços territoriais ocupacional e o oferecimento de subsídios para a especialmente protegidos, são de relevante

3 interesse ambiental, integram o licença, conforme prevê o Código do Meio Ambientedesenvolvimento sustentável, objetivo das MT. presentes e futuras gerações. A função ambiental das Áreas de Preservação Permanente é de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas. (RESOLUÇÃO CONAMA nº 302, 2002) Dentre as áreas de preservação permanente destacamos a vegetação situada ao longo dos cursos d água, as matas ciliares, também conhecidas como matas ripárias ou de galeria. Elas recebem o nome ciliar porque funcionam como cílios protegendo os corpos hídricos e regulando os fluxos de água, conforme assinala Ana Maria Marchesan (2004). Constam, em leis específicas, artigos que dão amparo legal na delimitação, proteção e manutenção dos cursos d água. Para este trabalho foi considerado o que dispõe o Código Estadual de Meio Ambiente - Mato Grosso, criado pela Lei Complementar nº 38 de 1995, onde, em seu artigo 58, considera de preservação permanente, no âmbito estadual, as florestas e demais formas de vegetação, situadas ao longo de qualquer curso d'água, em faixa marginal, desde o seu nível mais alto; ao redor das lagoas ou lagos e reservatórios d'água naturais ou artificiais, represas hidrelétricas ou de uso múltiplo; nas nascentes, ainda que intermitentes, nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja sua situação topográfica, nas veredas e nas cachoeiras ou quedas d'água; no topo dos morros, montes e serras; nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45 (quarenta e cinco) graus; nas bordas dos tabuleiros e chapadas. Proíbe, ainda, conforme o artigo 59 do Código do Meio Ambiente de Mato Grosso, o depósito de qualquer tipo de resíduos e o exercício de atividades que impliquem na remoção da cobertura vegetal nas áreas de preservação permanente. Entretanto, o Parágrafo Único do artigo 59, rege que, As áreas e a vegetação de preservação permanente somente poderão ser utilizadas mediante licença especial, no caso de obras públicas ou de interesse social comprovado e ainda para as atividades necessárias, sem alternativas economicamente viáveis, a critério do órgão ambiental, exigindo-se nesses casos a apresentação e aprovação do Estudo de Impacto Ambiental-EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental-RIMA. (CÓDIGO DO MEIO AMBIENTE DE MATO GROSSO, 1995) Os planos de reforma agrária e qualquer alteração na cobertura vegetal das áreas de preservação permanente deverão ser submetidos à autoridade ambiental competente, para demarcação e expedição de 3. A UTILIZAÇÃO DOS MANANCIAIS Conforme consta no Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente (IBGE, 2004), manancial é qualquer corpo d água superficial ou subterrâneo, que serve como fonte de abastecimento. Segundo a legislação, considera-se como manancial todo o corpo de água interior subterrânea, superficial, fluente, emergente ou em depósito, efetiva ou potencialmente utilizável para o abastecimento público. Constituem áreas protegidas por uma Legislação Ambiental bastante vasta, que não é cumprida, na maioria das vezes, colocando em risco a sua qualidade ambiental. A boa gestão da água deve ser objeto de um plano que contemple os múltiplos usos desse recurso, desenvolvendo e aperfeiçoando as técnicas de utilização, tratamento e recuperação dos mananciais. Destaca Mota (1995, p. 03), que para cada tipo de utilização dos mananciais são feitas exigências quanto aos limites de impurezas na água. Alguns usos requerem elevados padrões sanitários. Outros limitam a presença de elementos que possam influir mais no aspecto estético. Assim, a qualidade desejada para determinado recurso hídrico vai depender dos usos para os quais o mesmo se destina, atentando-se prioritariamente para as questões que envolvem a captação deste recurso para suprir o abastecimento público. Portanto a qualidade da água depende, principalmente, das atividades que se desenvolvem nas regiões dos mananciais, ou seja, a qualidade da água está relacionada ao uso que se faz do solo. Assim, se faz necessário observar mais atentamente as atividades agrícolas e pecuárias. Nas atividades agropecuárias, há um elevado consumo de água, uma certa produção de resíduos poluentes e falta manejos (de bacias hidrográficas, de solos e de pastagens) adequados para a conservação e preservação dos mananciais. Não há possibilidade de haver desenvolvimento harmônico sem a recuperação e manutenção da qualidade da água, pois a disponibilidade deste recurso é um dos principais fatores limitantes do desenvolvimento. Portanto, quando definimos que uma determinada bacia é um manancial de abastecimento, enfatizamos que todos os demais usos devem ser definidos de forma a garantir a qualidade e disponibilidade para este uso prioritário. 4. O SENSORIAMENTO REMOTO E O GEOPROCESSAMENTO NOS ESTUDOS AMBIENTAIS Segundo Crosta e Souza (1997), uma tecnologia de análise da ocupação territorial eficiente é o sensoriamento remoto, que permite fazer análise

4 de informações sobre materiais, objetos ou fenômenos pólos turísticos ou industriais; avaliação do impacto na superfície da Terra a partir de dispositivos situados à de instalação de rodovias, ferrovias ou de distância dos mesmos. É uma técnica utilizada para obter reservatórios. informações sobre objetos através de dados coletados Nesse sentido, técnicas de geoprocessamento por instrumentos que não estejam em contato físico com e sensoriamento remoto são primordiais para a o material investigado. Por não haver contato físico, a elaboração de trabalhos que visem registrar e analisar forma de transmissão dos dados (do objeto para o os dados referentes ao uso e cobertura da terra. sensor) é realizada pela Radiação Eletromagnética, por O sensoriamento remoto e o ser esta a única forma de energia capaz de se propagar geoprocessamento constituem-se em técnicas pelo vácuo. fundamentais para a manutenção de registros Considerando os trabalhos de Curran (1986, do uso da terra ao longo do tempo. As apud TRENTIN, et al, 2006), a Radiação imagens de satélite, em forma digital ou Eletromagnética, como uma forma de energia, permite a papel, são muito importantes e úteis, pois detecção e registro da energia resultante da interação permitem avaliar as mudanças ocorridas na entre a radiação eletromagnética e a matéria em estudo. paisagem de uma região e num dado período, Geoprocessamento é uma parte da disciplina do registrando a cobertura vegetal em cada conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e momento. (CAMPOS, et al, 2004, p. 32) computacionais para o tratamento da informação Para que os trabalhos sobre as questões geográfica e que vem influenciando de maneira ambientais possam subsidiar posteriores projetos e crescente as áreas de Cartografia, Análise de Recursos pesquisas, se faz necessário registrá-los de forma Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e sistematizada e compreensível. Desta forma as Planejamento Urbano e Regional. (IBGE, 2006) técnicas cartográficas se tornam uma ferramenta As ferramentas computacionais para importantíssima, pois como destaca Le Sann (2005): geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação O leitor fica próximo das informações e pode Geográfica GIS - sigla em Inglês para SIG -, permitem, dialogar com as representações, compreendendo de acordo com Carvalho, et al (2003), realizar análises todas as relações e interdependências. Esse complexas, ao integrar dados de diversas fontes e ao procedimento favorece, ainda, a elaboração de novas criar bancos de dados georreferenciados. Tornam ainda hipóteses, a continuidade e aprofundamento da possível automatizar a produção de documentos própria pesquisa. cartográficos. Com o avanço tecnológico e os trabalhos 5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO científicos, utilizando-se do geoprocessamento e sensoriamento remoto, pode-se observar, com base nos 5.1 Localização trabalhos de Piroli, et al (2002); Cunha (2007) e Franco O Assentamento Igarapé do Bruno, localizase (2007), algumas aplicações importantes dessas no município de Apiacás que se situa no Extremo ferramentas para uma melhor análise do espaço Norte de Mato Grosso, fazendo parte da Bacia geográfico, sendo: atualizar a cartografia existente; Amazônica, banhado pelos rios São Manuel ou Teles desenvolver mapas e obter informações sobre áreas Pires, Juruena, São Tomé, Santa Rosa, São João da minerais, bacias de drenagem, agricultura, florestas; Barra, Ximari e Rio Apiacás. melhorar e fazer previsões com relação ao planejamento O Assentamento Igarapé do Bruno, também urbano e regional; monitorar desastres ambientais tais denominado de Comunidade Bom Jesus, localiza-se como enchentes, poluição de rios e reservatórios, erosão, na porção sudeste do município de Apiacás, estado de deslizamentos de terra, secas; monitorar desmatamentos; Mato Grosso. estudos sobre correntes oceânicas e movimentação de Tem como limites as seguintes coordenadas cardumes, aumentando assim a produtividade na pesca; geográficas: Latitude Sul entre 9º35 17 e 9º estimativa da taxa de desflorestamento da Amazônia Longitude Oeste entre 57º18 12 e 57º Legal; suporte de planos diretores municipais; Estudos O assentamento Igarapé do Bruno, foi de Impactos Ambientais (EIA) e Relatórios de Impacto instituído legalmente em 1993, pelo Instituto de sobre o Meio Ambiente (RIMA); levantamento de áreas Terras de Mato Grosso INTERMAT. O polígono da favoráveis para exploração de mananciais hídricos área em estudo foi criado com base na Planta de subterrâneos; monitoramento de mananciais e corpos localização do Assentamento Igarapé do Bruno hídricos superficiais; levantamento integrado de diretriz elaborado pela equipe técnica do INTERMAT. para rodovias e linhas de fibra ótica; monitoramento de lançamento e de dispersão de efluentes em domínios 5.2 Aspectos históricos costeiros ou em barragens; estimativa de área plantada O processo de ocupação dessa área se deu em propriedades rurais para fins de fiscalização do com a decadência da exploração aurífera no final da crédito agrícola; identificação de áreas de preservação década de 1980 (anos 1987 e 1988). A escassez do permanente e avaliação do uso do solo; implantação de ouro fez com que muitos garimpeiros buscassem

5 outra ocupação, foi neste período que ocorreu a Após a delimitação, por meio do software ocupação irregular da Gleba Igarapé do Bruno. ArcGis, das faixas que necessitam compor as áreas de Conforme relatado por Conceição; Cardoso & preservação permanente dos mananciais superficiais, Silva (2008), a INDECO Integração Desenvolvimento foi possível criar as seguintes classes: APP s e Colonização S/A, empresa responsável pela PRESERVADAS e APP s DEGRADAS, para o grid colonização da região do município de Apiacás, buscou de nascentes, represas, cursos d água de até 50 metros imediatamente repreender a ocupação das terras na de largura e cursos de 50 a 200 metros de largura Gleba Igarapé do Bruno, o que ocasionou uma tensão (figura 01). entre colonos e colonizadora, envolvendo, ainda, o poder Assim, houve a possibilidade de público municipal e estadual. De toda a área da Gleba quantificação das áreas de preservação permanente Igarapé do Bruno, cortaram se duzentos e dezessete que ainda estão preservadas, com suas respectivas (217) lotes com, aproximadamente 45,36 ha cada, que áreas, em hectares, e o percentual de cada categoria estão distribuídos em cinco linhas nomeadas de Linha I, em relação ao total de área preservada (tabela 01). II, III, IV e Linha V. Na ocasião, a política do Também foi quantificado e tabulado os assentamento era que cada agricultor pegasse só um dados referentes às áreas de preservação permanente lote. Os agricultores solteiros, porém, tinham direito só a que estão degradadas, constando na Tabela 02 a meio lote. Mas, algumas pessoas que estavam à frente do quantidade de hectares de cada categoria, bem como projeto de assentamento, usando de má fé, pegaram os respectivos percentuais em relação ao total da área para si vários lotes, registrando-os em nome de terceiros. degradada. A maior parte dos moradores eram garimpeiros que deixaram suas atividades de extração do ouro para Tabela 1 APP s preservadas, Assentamento Igarapé iniciar o trabalho na terra. Enfrentaram a demora dos do Bruno. resultados na agricultura, a inexistência de infraestrutura Categoria de APP s Área e a falta de incentivo por parte do Estado. Preservadas Formaram uma associação que os fortaleceu, e ha % conseguiram após 05 (cinco) anos, ou seja, em 1993, APP - Nascentes 48,08 5,50 receberem o Título definitivo de suas terras com a concretização do assentamento realizado pelo Instituto APP - Represas e açudes 18,87 2,16 de Terras de Mato Grosso INTERMAT. O projeto de APP - Cursos d água com 588,03 67,25 assentamento Igarapé do Bruno teve como objetivo faixa de 50 m beneficiar e assentar 237 famílias numa área de 9.843,17 APP - Igarapé do Bruno com 219,39 25,09 hectares. faixa de 100 m 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6.1 Faixas de proteção dos recursos hídricos superficiais - Áreas de Preservação Permanente APP s Total 874,37 100

6 Figura 01 APP s nos cursos d água do Assentamento Igarapé do Bruno.

7 Tabela 2 APP s degradadas, Assentamento Igarapé do Bruno. Categoria de APP s Degradadas Área ha % APP - Nascentes 24,07 9,64 APP - Represas e açudes 38,69 15,50 APP - Cursos d água com 185,29 74,23 faixa de 50 m APP - Igarapé do Bruno com 1,57 0,63 faixa de 100 m Total 249, A área total que abrange as áreas de preservação permanente soma um total de 1.123,99 hectares. Deste total, 874,37 ha (77,79%) correspondem à área preservada e 249,62 ha (22,21%) de área degradada. As áreas degradadas que correspondem ás faixas de 100 metros, estão dispostas numa extensão do Igarapé do Bruno de aproximadamente metros. As áreas degradadas nos cursos d água que necessitam de uma faixa marginal de proteção de 50 metros estão dispostas numa extensão total de aproximadamente metros. Apesar de o percentual das áreas degradadas parecerem num primeiro momento baixo, muitos dos cursos d água e nascentes apresentam um nível alto de assoreamento e ausência da mata ciliar, com pontos críticos presentes em toda área do assentamento. O Código do Meio Ambiente de Mato Grosso tem disposto em seu artigo 60 que: Os planos de reforma agrária deverão ser submetidos à autoridade ambiental competente, para efeito de demarcação das áreas de preservação permanente. Entretanto não foi localizada nenhuma informação a respeito da localização da área de preservação permanente no assentamento Igarapé do Bruno. 6.2 Áreas de conflitos na forma de uso dos recursos naturais e da terra Toda ocupação territorial, bem como a utilização dos recursos naturais pelo homem, causa impactos ao meio em que está inserido. Esses impactos tornam-se, no momento, mais intensos nas áreas, constituídas por sítios e assentamentos rurais, na medida em que o reduzido tamanho dos estabelecimentos rurais e o baixo potencial agrícola dos solos, nessas unidades de produção, somam-se à falta de recursos do produtor para melhorar a produtividade agrícola das mesmas. Na área do assentamento Igarapé do Bruno, pode-se apontar como conflitos de uso, a realização de obras públicas (construção de estradas e pontes), utilização dos cursos d água para recreação, o represamento dos córregos e rios para abastecimento humano e dessedentação de animais e as áreas destinadas à pecuária. Dentre os conflitos na forma de uso dos recursos naturais e da terra, destacam-se as áreas que se destinam ao desenvolvimento das atividades pecuárias. A retirada da vegetação para a formação das pastagens foi realizada de forma desordenada e com a inexistência de qualquer tipo de precaução com as áreas de preservação permanente. 6.3 Agropecuária e transformação da cobertura natural no assentamento Igarapé do Bruno Com a instalação do assentamento, os assentados desenvolveram as primeiras culturas de subsistência. A princípio, estas lavouras eram: feijão, milho e mandioca. Não houve um planejamento oficial, uma definição prévia baseada em um zoneamento agrícola, mas na primeira etapa a palavra de ordem foi cultivar, na medida do possível, lavouras de subsistência. O processo ocorreu apenas com a doação dos lotes e sem a intervenção ou planejamento posterior do Estado, não poderia ter dado certo nem trazido resultado tão bom quanto se fosse planejado e direcionado a este objetivo, a fixação do homem. Os assentados incorporaram a proposta para a qual o assentamento foi criado: segurança alimentar para os trabalhadores instalados e comercialização de um eventual excedente. As pastagens naturais e cultivadas constituíram-se na classe de cobertura da terra com expressiva relevância, ocupando 4.898,05 ha, correspondendo a 49,76% do total da área do assentamento Igarapé do Bruno. Cabe salientar que praticamente metade de toda área do assentamento foi desmatada para a formação das pastagens, indo de encontro ao que determina o Código Florestal Brasileiro onde deve ser mantida a cobertura florestal original de 80% da área das propriedades rurais da Amazônia Legal, sob a forma de reserva legal. De acordo com a lei, essas áreas somente podem ser utilizadas para manejo florestal sustentado e extrativismo tradicional. Entretanto, no assentamento Igarapé do Bruno, as áreas destinadas ao cumprimento das reservas legais, ocupam apenas 49,15%. Esse percentual corresponde a toda cobertura vegetal ali existente. Além disso, nessas pastagens, um tipo de capim cultivado é o Tanzania, porém é uma espécie não indicada para solos de baixa fertilidade como é o caso da gleba Igarapé do Bruno, assim há a necessidade de uma orientação técnica quanto ao cultivo deste capim na área do assentamento. Pratica-se nas propriedades do assentamento, uma pecuária extensiva, porém esta não é completamente viável, pois na pecuária extensiva os níveis de produtividade são baixos, uma vez que os animais têm sua dieta limitada ao consumo de pastos nativos e/ou cultivados, vivem soltos sem maiores cuidados e recebem pouca assistência veterinária; essa prática deriva baixa produção de carne e leite.

8 p RECOMENDAÇÕES microbacias hidrográficas, Botucatu SP. Eng. A agregação de valor passa pelo Agríc., Jaboticabal, v.24, n.2, p , maio/ago. desenvolvimento tecnológico limpo, minimizando os impactos ambientais, desperdícios e custos desnecessários. Neste sentido, é indispensável, o mais CARVALHO, Margareth Sílvia Benício de Souza. et breve possível, a elaboração e execução de projetos para al. Caracterização do uso e ocupação do estuário e recuperação de parte das matas ciliares em pastagens, entorno do Rio Pirangi (CE). In: XI SIMPÓSIO das áreas de voçorocamentos, além da orientação quanto BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO. ao manejo das pastagens. Anais... Belo Horizonte: INPE, p De modo geral, na área do assentamento Igarapé do Bruno, os solos possuem baixa fertilidade. CONCEIÇÃO, Antonia Lima; CARDOSO, Edvaldo Assim os solos necessitam de correção e cuidados, para Grecco; SILVA, Wilson Borges da. Fatores que que possam suportar e propiciar melhor qualidade à contribuíram para que os moradores do produção agropecuária. assentamento Gleba Igarapé do Bruno Torna-se importante também que o poder permanecessem até hoje nas suas respectivas público tome certos cuidados ao realizar obras na área do propriedades. Trabalho de Conclusão de Área, Curso assentamento, principalmente no que diz respeito às de Licenciatura, modalidade à distância, do Instituto estradas (drenagem, construção e manutenção de pontes, de Educação, Universidade Federal de Mato Grosso. etc.), procurando sempre utilizar-se de técnicas que Cuiabá, MT evitem processos erosivos, assoreamento de cursos d água, dentre outros impactos nocivos ao ambiente. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Faz-se necessário, em caráter de urgência, a RESOLUÇÃO CONAMA nº 302. implantação de programas de sensibilização quanto à Publicada no DOU nº 90, de 13 de maio de 2002, questão de proteção e recuperação dos mananciais e o Seção 1, páginas controle da ocupação e desmatamento das encostas e topos de morros e serras. Dentre as medidas de CUNHA, Djane Araújo Inácio da. et al. Elaboração preservação dos mananciais, está a conservação, a do mapa de uso do solo da bacia do manutenção e a recomposição da faixa marginal de ribeirão Araras. Uberlândia, vegetação original dos cursos e corpos d água. Um trabalho de educação ambiental que FRANCO, Euler Soares. Et al. Uso De Imagens realmente seja propício às particularidades da região e TM/Landsat-5 na identificação da degradação em consonância com a realidade dos assentados, para ambiental na microbacia hidrográfica em que os objetivos sejam plenamente alcançados. Boqueirão PB. Campo-Território: revista de É evidente que para quantificar o impacto de geografia agrária, v. 2, n. 3, p , cada aspecto mencionado anteriormente seriam necessários vários estudos. Porém a extensão dos INDECO - Integração Desenvolvimento e benefícios evidencia a importância da eletrificação, dos Colonização S/A. Histórico da INDECO. Disponível créditos rurais, das vias de acesso para essas populações. em: < Entretanto a eletrificação, os financiamentos, subsídios e Acesso em: 21 de maio de demais infra-estruturas por si só não trariam todo o impacto desses benefícios, pois isso só é possível se INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E acompanhadas de outros incentivos, principalmente ESTATÍSTICA. Manuais Técnicos em Geociências. incentivos econômicos para a melhoria da produtividade número 7. Manual Técnico de Uso da Terra. 2ª agrícola, programas educacionais e de saúde. edição. Rio de Janeiro: REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSAD, E. D. & SANO, E. E. Sistema de Informações Geográficas: Aplicações na Agricultura. Planaltina, EMBRAPA/CPAC, BOLFE, Édson Luis; PEREIRA, Rudiney Soares; MADRUGA; Pedro Roberto de Azambuja. Geoprocessamento e sensoriamento remoto aplicados à análise de recursos florestais. Ciência Rural, Santa Maria, v.34, n.1, p , jan-fev, CAMPOS, Sérgio. et al. Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados ao uso da terra em INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente. 2ª edição. Rio de Janeiro: INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Gestar Ariranha/SC: Plano de Gestão Ambiental Rural PGAR. 2. ed. Brasília: MMA, LE SANN, Janine Gisele. O papel da cartografia temática nas pesquisas ambientais. Revista do Departamento de Geografia. n. 16, p Centro Universitário UNA

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