REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO ESPAÇO URBANO: BAIRRO JARDIM ALVORADA EM CUIABÁ-MT.

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1 REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NO ESPAÇO URBANO: BAIRRO JARDIM ALVORADA EM CUIABÁ-MT. INTRODUÇÃO O presente artigo é um ensaio de um trabalho de dissertação que será realizado pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que será concluído até A temática desta pesquisa está atrelada aos estudos urbanos, e se pautará pelas discussões teórico-metodológicas sobre o processo de regularização fundiária, ocupações irregulares e compreensão da produção do espaço urbano. No âmbito dos conceitos sobre ocupações irregulares. Tendo como objetivo, discutir questões urbanas do município de Cuiabá - MT, partindo do bairro Alvorada, a origem da localidade resulta de uma ocupação irregular ocorrida em área privada da cidade. Essas condições de moradia permite ampla discussão sobre a propriedade privada e a sua utilização, bem como, abre-se a discussão acerca da falta de políticas públicas voltadas para a regularização fundiária em Cuiabá. Essas condições de moradia permite ampla discussão sobre a propriedade privada e a sua utilização, bem como, abre-se a discussão acerca da falta de políticas públicas voltadas para a regularização fundiária na cidade de Cuiabá. A informalidade urbana ocorre na quase totalidade das cidades brasileiras. Embora não exclusivamente, a irregularidade é em sua maior parte está associada a ocupações de população de baixa renda, que historicamente não teve acesso à produção formal de habitação, e como consequência, é impedida de concretizar no quadro da legalidade, seu direito à cidade e exercer plenamente sua cidadania. Os loteamentos clandestinos, por exemplo, começam a serem registrados no Brasil a partir do ano de ¹ Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT Mestranda pelo Programa de Pós -Graduação em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). guslene88@gmail.com ² Doutor em Geografia (geografia humana) pela USP Professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). corneliovilarinho@yahoo.com.br

2 1935, esses loteamentos foram realizados pelos proprietários fundiários que parcelavam as suas terras e as vendiam sem nenhuma documentação ou projeto. Quando o Estado de Mato Grosso na década de 1960 foi incorporado ao processo de expansão do capitalismo brasileiro em direção a Amazônia, a sua capital Cuiabá experimentou mudanças profundas no processo de estruturação urbana, passando por transformações rápidas, deixou para trás aquela pacata vila e seu crescimento populacional foi expresso, com o surgimento de bairros e loteamentos novos tanto das formas regulares quanto irregulares. A partir dos anos de 1970 e 1980, a migração interna ocorrida no Brasil, em particular, em Mato Grosso, alterou consideravelmente o índice populacional urbano da capital, tal incremento ocorreu de forma não planejada. No que tange o seus aspectos intraurbano, podemos destacar o acumulo de planejamento não adequado nas áreas urbanas. Várias dessas transformações, principalmente as que ocorreram entre 1970 e 1980, onde houve uma intensiva expansão urbana na cidade de Cuiabá. Além da implantação de infraestrutura, pode-se identificar o crescimento de ocupações irregulares ao longo dos novos espaços criados. A configuração atual da sociedade está marcada pela luta das diferentes classes e espaços. A propriedade privada modificou as relações sociais no campo e na cidade, fazendo com que esses espaços sejam também produtos de relações de poder. Pode-se ainda refletir sobre a produção do espaço do processo das relações sociais do modo de produção capitalista. Neste ensaio o objetivo é verificar como ocorre o processo de regularização fundiária urbana na cidade de Cuiabá, tendo em vista a situação do bairro Jardim Alvorada, compreender o processo de ocupação deste bairro além das deficiências nas ocupações clandestinas, verificar o crescimento desordenado e consequentemente a postura do poder público do município frente a esta realidade. Nos objetivos específicos procurou-se delimitar quem foram os agentes de produção do espaço ilegal no bairro Jardim Alvorada, como também identificar na área de estudo a presença do Estado na instalação de pequenas ou grandes infraestruturas, analisar as origens e a formação do bairro Alvorada e levantar o processo de construção da moradia ilegal na localidade.

3 A modalidade da pesquisa será de estudo de caso que, conforme Gil (1999) é a modalidade que mais se adapta para o estudo da Geografia Urbana de modo que possa abranger da melhor forma a escala da pesquisa. Como procedimentos metodológicos foram realizados os levantamentos bibliográficos sobre assunto em questão, levantamento junto aos moradores sobre o processo de formação do bairro Jardim Alvorada, além de levantamentos realizados em fontes digitais pesquisadas na internet. RESULTADOS PRELIMINARES Observa-se que no contexto de produção do espaço urbano o histórico de luta em defesa do espaço de moradia inclusive dos moradores do bairro Jardim Alvorada. Seu processo de formação sempre esteve atrelado à regularização fundiária e ao processo de ocupação da área, que teve inicio partir da década de O bairro Jardim Alvorada é uma das ocupações mais antiga da cidade de Cuiabá e ainda não possui todo seu o perímetro regularizado, cabe ressaltar que ainda existem diversos bairros da cidade que se encontra na ilegalidade. Apesar das legislações e pedidos de regularização, é comum o processo correr de forma burocrática e lenta. Vale ressaltar preliminarmente a respeito deste estudo, o fato de que essas construções ilegais executadas sem autorização do poder publico se transformam em verdadeiros desafios às autoridades constituídas, desmentindo a tese de que a habitação é responsabilidade do Estado, e que por sua vez, essa insuficiência de recursos aplicados na infraestrutura dos espaços urbanos de ocupação, decorre não apenas da rápida expansão das cidades, mais também da existência de terrenos baldios ou espaços ociosos no seu interior. As irregularidades relacionam-se à posse da terra, à aprovação do parcelamento na Prefeitura, ao Registro Imobiliário, à autorização para a construção, à localização do empreendimento e ao tipo de uso destinado a ele. Cabe assim, por meio dos diferentes tipos de acesso ao solo urbano que se beneficiam milhares de pessoas em todo o País. Nesses locais, com ausência da assistência do Estado, as pessoas irão constituir seu "teto" com apoio de familiares e colaborar com a construção segregada dos espaços

4 urbanos. Além de morarem em bairros e áreas precárias não terão a possibilidade de registrar sua compra em cartório. Segundo Constituição Federal art. 182 e 183 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. Desta forma a cidade é colocada e referenciada cumprindo uma função social, às vezes somente no papel e não na realidade, da propriedade que corresponde aos usos que podem ser dados à propriedade, seja de moradia, local de trabalho, objetos públicos, tendo por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. Nesse sentido, a propriedade que não cumpre com a sua função social e que fica sem nenhuma utilização está em desacordo com a legislação. A partir da década de 1970 Cuiabá cresceu de forma intensa e não planejada, no mesmo período houve um intenso processo de ocupação irregular, em vários locais da cidade. Vários prefeitos assumiram a Prefeitura do município, todavia não encontraram uma solução definitiva para o caso da moradia irregular. O ritmo de crescimento foi desproporcional à capacidade de estrutura da cidade e a população passou a conviver com vários problemas, especialmente a falta de moradia que resultou em várias ocupações em terrenos de terceiros, formando bairros com ruas irregulares, desprovidos de infraestrutura (luz, pavimentação, calçamento, rede de água e esgoto), a insuficiência de equipamentos públicos (escolas, creches, postos de saúde e áreas de lazer) com transporte de difícil acesso, além de outros tantos problemas que até hoje não foram devidamente solucionados, e sim, cada vez mais agravados. As casas construídas aos poucos pelos próprios moradores parecem sempre inacabadas, as quais são construídas da forma que lhes convém, embora isso não transforme sua condição social, possibilita-lhes ter um "teto" para morar. Essas construções são executadas sem a autorização do Poder Público colocam-se como

5 verdadeiro desafio às autoridades constituídas, contradizendo a tese de que a habitação é responsabilidade do Estado. Acerca da problemática da regularização fundiária em Cuiabá, cabe ressaltar que a regularização fundiária urbana das áreas ocupadas por meio de ações pacíficas ou violentas, de propriedade da extinta COHAB-MT, porém, hoje a regularização é executada pelo Instituto de Terras de Mato Grosso - INTERMAT, sendo ele que cumpre o papel do órgão extinto, as terras desapropriadas para fins de habitação, bem como áreas de assentamento dirigido obedecem ao disposto no seguinte procedimento: cabe ao INTERMAT a execução dos serviços de Regularização Fundiária Urbana, o assentamento, a organização e a fiscalização dos bairros tanto da capital quanto das cidades do interior do estado, nas quais se faça necessária sua presença, objetivando a erradicação dos aglomerados urbanos decorrentes das ocupações ilegais. Em Cuiabá, geralmente no ato da ocupação de uma área, seus ocupantes marcam seus terrenos de acordo com o projeto de parcelamento a ser executado, com as vias e as áreas destinadas a equipamentos comunitários e de lazer. Devido ao fato de dessas ocupações ocorrerem ordenadamente, tais ocupações não estão classificados pelo IBGE como favelas, já que dispõem de sistema viário definido e grande parte delas obtém água e energia por meio de "gambiarras" (extensão irregular das redes existentes). De acordo com AQUINO (2009) a legislação declara ilegal qualquer tipo de ocupação, mas a punição aos que ocupam nem sempre acontece, e as áreas ocupadas normalmente se transformam em bairros, nos quais predominam a falta de higiene, a poeira, a lama e seus moradores estão sujeitos a doenças, degradação social e ambiental e a uma moradia desumana, sem infraestrutura. Os loteamentos irregulares, também chamados de clandestinos, não seguem os padrões legais e com isso tem qualidade urbanística muito baixa, situação que prejudica seus moradores que são de baixo poder aquisitivo. (CAMPOS FILHO, p.192). Sendo assim, é comum o Poder Público chegar sempre com atraso, pois se verifica que a forma de abertura das ruas, o tamanho dos lotes, os tipos de casa, o saneamento contrariam as leis de parcelamento, uso e ocupação do solo do município.

6 Sobre os aspectos e os agentes do processo de ocupações irregulares, cabe salientar que essas ocupações não ocorrem de forma isolada, havendo uma preparação prévia para as ações, que são projetadas por um líder, normalmente alguém conhecedor do terreno, de sua situação em face das determinações legais, da escrituração e até mesmo do próprio proprietário, neste caso vale lembrar VILARINHO NETO (2005, p.123) na afirmação: A participação de diversos agentes é também observada na formação de favelas e loteamentos clandestinos, onde, além da participação de grupos sociais excluídos, há também a de promotores imobiliários, bem como o envolvimento do proprietário da terra ocupada, que pode ser, inclusive, o Estado. Dessa forma fica claro que a sociedade prova que não necessita do sistema legal para construir suas casas e muitos menos da autorização da prefeitura para formação espontânea de bairros, pessoas de origem humilde, ocupam uma área e logo tornam-se donos de uma moradia, que em geral possui péssimas condições de infraestrutura. A casa vai sendo construída aos poucos, de acordo com a renda da família. Por meio dos estudos acerca da ilegalidade de moradias urbanas no município de Cuiabá, cabe ressaltar que mesmo ocorrendo na informalidade, essa ocupação passou a ser importante para o município e despertou o interesse crescente da classe política, especialmente porque na época de campanha política se formaram os bolsões, uma massa de futuros eleitores e de cabos eleitorais. A omissão tanto do Estado quanto do município ajuda esses políticos a ocuparem seu lugar no Poder Público. Muitos desses ocupantes recorrem aos próprios órgãos públicos ou políticos pedindo algum apoio para a ocupação ilegal (luz, água, aterro, material pra construção, entre outros), em troca da pregação de cartazes, distribuição de santinhos e votos. Os candidatos (políticos) por sua vez acabam administrando com interesse e sagacidade seu único capital: o voto, em troca do apoio político e estes uma vez eleitos oferecem-lhes a recompensa que, por direito, lhes era negada, por serem eles considerados pelo Estado como uns fora da lei, no entanto o direito de morar com dignidade não lhes é assegurado.

7 No bairro Jardim Alvorada não é diferente nos anos de campanha eleitoral, os moradores convivem com as promessas de políticos partidárias que garantem trazer melhorias para o bairro como regularização dos lotes. A regularização fundiária sempre foi tema de campanha eleitoral no bairro, quando ocorrem arrastões nas ruas ou comícios no bairro, os candidatos da vez prometem e afirmam que "se forem eleitos todos os moradores receberão a escritura dos lotes em mãos". Mas vem ano, iniciam e terminam os mandatos políticos e a promessa continua como tema para próximas eleições. Pode-se afirmar que o Poder Público parece ter fechado os olhos para a construção de casas com condições precárias, com suas ligações clandestinas de água e energia, sendo um meio de amenizar possíveis conflitos. Os posseiros por sua vez, não possuem direitos, mas também não assumem obrigações, desta forma o direito à ocupação ilegal é até admitido. Segundo VILARINHO NETO (2002), os moradores de loteamentos irregulares visam a regulação e legalização de seus lotes, com o objetivo de obter o título de propriedade dos mesmos e também os serviços urbanos. Para os moradores do loteamento Alvorada a realidade não é diferente, há 38 anos os moradores lutam pela regularização dos terrenos onde vivem. O bairro Jardim Alvorada é uma das ocupações mais antiga da cidade de Cuiabá que ainda não possui toda a sua área regularizada. Apesar das legislações e pedidos de regularização, é comum o processo correr de forma burocrática e lenta. O loteamento Alvorada é uma localidade e toda a sua extensão territorial encontra-se dentro do perímetro do bairro Jardim Alvorada, em uma área de predominância de construções residenciais horizontais. O loteamento Alvorada, nossa área de estudo, é conhecido também como antigo Quarta-Feira, o nome Quarta-Feira vem da origem da formação do bairro, quando ocorreu a ocupação. O histórico de luta em defesa do espaço de moradia dos moradores do bairro Jardim Alvorada tem início com o processo de ocupação da área no ano de Segundo relatos de alguns moradores, o surgimento do antigo bairro Quarta-Feira (primeiro nome dado ao bairro) ocorreu nos anos de 1960, quando um grupo de pessoas

8 teve a iniciativa de ocupar uma área privada, caracterizando um assentamento informal. Estes grupos de pessoas vinham de várias partes da cidade e do Estado de Mato Grosso, eles ocuparam a área que ficava ao lado da área que atualmente está construído o Terminal Rodoviário de Cuiabá (oficialmente Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio Veiga de Sá). Outra parte dessas pessoas ocupou o lado oposto, lugar que hoje abriga o bairro Jardim Alvorada. A maioria dessas pessoas não tinha onde morar, e também não tinham condições financeiras de adquirir um imóvel legalizado. Desde a sua oficial fundação em 1974 a Prefeitura municipal de Cuiabá juntamente com o Poder Público não regularizou a área. A área de estudo é caracterizada segundo a prefeitura como loteamento. Os loteamentos podem ser regulares, irregulares ou clandestinos. As irregularidades relacionam-se à posse da terra, à aprovação do parcelamento na Prefeitura, ao Registro Imobiliário, à autorização para a construção, à localização do empreendimento e ao tipo de uso destinado a ele. O bairro está localizado em uma área considerada valorizada pelas construtoras imobiliárias, devido a sua localização privilegiada, próximo as Avenidas República do Líbano, Miguel Sutil, Historiador Rubens de Mendonça e Dr. Hélio Hemínio Ribeiro Torquato da Silva, essas avenidas são responsáveis por grande fluxo comercial e empresarial. Além da proximidade do Centro Político e Administrativo, centro popular, hospital e Shopping center. Conforme o documento Uso, ocupação e urbanização do solo legislação, que reúne a Lei Complementar n.º 231/2011, que Disciplina o Uso, Ocupação e Urbanização do Solo Urbano no município de Cuiabá". Estabelece no Art. 79. A Zona de Regularização Específica (ZERE) do Jardim Alvorada. Que determina que: "Para receber os diferentes tipos de uso do solo urbano, Cuiabá está dividida em três Macrozonas Urbanas. Classificadas em 10 (dez) subcategorias de Zonas Urbanas Especiais". Delimitando áreas urbanas onde são estabelecidas normas urbanísticas especiais, no interesse social de promover a sua regularização jurídica e a sua integração na estrutura urbana. De acordo com o Art. 45 e 46 do documento que determina as normas para uso, ocupação e urbanização do solo urbano.

9 No Art. 45 estabelece que As Zonas Especiais de Regularização Específicas são áreas ocupadas por população de renda média ou superior, e que se caracterizam por terem parcelamentos irregulares perante o Município ou o Cartório de Registro de Imóveis. No Art. 46 A regularização da ZERE dependerá do atendimento das seguintes condicionantes: I desocupação de áreas de preservação permanente e de áreas consideradas como de proteção ambiental pela legislação Municipal, Estadual e Federal pertinentes, II implantação de infraestrutura mínima. Parágrafo único. A regularização dos parcelamentos de ZERE deverão ser promovidas, preferencialmente, pelos empreendedores ou pelos próprios moradores. (CUIABÁ. Prefeitura Municipal de Cuiabá / Uso, Ocupação e Urbanização do Solo, p 26). CONSIDERAÇÕES FINAIS O bairro Jardim Alvorada é um dos bairros de ocupação irregular mais antigo de Cuiabá, a situação da regularização fundiária sempre foi um ponto de grandes discussões entre os moradores e o Poder Público, desde os anos de 1961 a O loteamento Alvorada é a maior área não regularizado do bairro e aguarda a regularização fundiária, os moradores esperam pela escritura dos terrenos para poder investir em moradia ou no comércio. Como pesquisadora da Ciência Geográfica procurei compreender o processo de formação do bairro Jardim Alvorada, a relação dos moradores com o lugar, assim com compreender e a refletir o atual e desigual modo de produção capitalista em Cuiabá. Essa deficiente composição das estruturas espaciais produzidas no tempo favorece o acúmulo de diversos problemas sociais e ambientais. A população carente, insegura, que também acaba não sendo contemplada por financiamentos por não possuir um bem que possa lhe servir de garantia, serve de modelo para a produção do espaço ilegal. Vale ressaltar preliminarmente a respeito deste estudo, o fato de que essas construções ilegais executadas sem autorização do poder publico se transformam em

10 verdadeiros desafios às autoridades constituídas, desmentindo a tese de que a habitação é responsabilidade do Estado, e que por sua vez, essa insuficiência de recursos aplicados na infraestrutura dos espaços urbanos de ocupação, decorre não apenas da rápida expansão das cidades, mais também da existência de terrenos baldios ou espaços ociosos no seu interior. Contudo, poderá ser este estudo uma ferramenta para a construção de políticas para regularização fundiária urbana na cidade de Cuiabá, além de poder contribuir aos estudos referentes à regularização fundiária urbana e produção do espaço urbano. BIBLIOGRAFIA AQUINO, Adeja de. Habitação Popular: A Penúria da Moradia na Periferia urbana. Cuiabá: EDUFMT, BRASIL Ministério das Cidades. Biblioteca Jurídica de Regularização Fundiária Plena. Brasília: Secretaria Nacional de Programas Urbanos, CAMPOS FILHO, Candido Malta. Reivente o seu bairro: Caminhos para você participar do planejamento da sua cidade - São Paulo: 2003 p CUIABÁ. Prefeitura Municipal de Cuiabá / Uso,Ocupação e Urbanização do Solo Legislação SMDU Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Cuiabá: p. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Belo Horizonte: EdUFMG, RIBEIRO, T. Guslene. Dinâmicas no espaço urbano da cidade de cuiabá-mt: estudo de caso do loteamento alvorada o antigo quarta-feira. Monografia (Graduação de Bacharelado em Geografia) Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Departamento de Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá VILARINHO NETO, Cornélio Silvano. Cuiabá uma metrópole regional. Novas territorialidade urbanas em Cuiabá. Org. Sônia Regina Romancini. Cuiabá, edufmt/fapemat, 2008.

11 VILARINHO NETO, Cornélio Silvano. Metropolização regional: formação e consolidação da rede urbana do estado de Mato Grosso. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: VILARINHO NETO, Cornélio Silvano. Dinâmica Urbana Regional. In: MORENO, Gislaene; HIGA, Tereza Cristina Souza (orgs.). Geografia de Mato Grosso: Território, Sociedade, Ambiente. Cuiabá: Entrelinhas, p , 2005.

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