Câmara de Indenização Vôo 3054 (CI 3054): Um Modelo Alternativo

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1 Câmara de Indenização Vôo 3054 (CI 3054): Um Modelo Alternativo Carolina Brambila Bega Defensora Pública do Estado de São Paulo

2 I. Introdução Os meios alternativos de resolução de conflitos transformaram-se em uma tendência mundial, não somente em razão da sobrecarga do Poder Judiciário, mas, principalmente, porque proporcionam inúmeras vantagens às partes, tais como a redução de custos, a tramitação mais célere, a especialização das matérias, o estabelecimento de uma relação saudável entre os indivíduos e a melhor distribuição da justiça nos conflitos de índole privada 1. Apresentam-se como métodos de facilitação do acesso à Justiça, possibilitando a solução pacífica e satisfatória de conflitos, através de mecanismos extrajudiciais de solução de controvérsias. Seguindo esta tendência de desjudicialização, a Câmara de Indenização Vôo 3054 é um modelo alternativo desenvolvido, em conjunto, pela Defensoria Pública, Ministério Público e Fundação Procon, todos do Estado de São Paulo, e pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria de Direito Econômico, vinculado ao Ministério da Justiça, para o recebimento de indenizações pelos familiares das vítimas do acidente com o vôo TAM JJ Através de sua implementação, apresentou-se uma nova maneira de evitar as batalhas judiciais, diversa dos já conhecidos métodos de negociação individual entre as partes. A implementação e a efetivação da referida Câmara de Indenização é a primeira experiência do gênero no país, estabelecendo, portanto, um novo paradigma, especialmente valioso para situações que envolvam acidentes de consumo de grandes proporções. 1 Fernanda Tartuce, Mediação nos Conflitos Civis, p. 201 e

3 II. Breve Histórico No dia 17 de julho de 2007, a cidade de São Paulo viveu uma tragédia. A imagem do avião da TAM, chocando-se contra o prédio da TAM Express (serviço de carga da própria TAM) situado na cabeceira da pista do Aeroporto de Congonhas projetou em toda a sociedade um sentimento de dor, de dúvida e de desconsolo. A bordo do avião estavam 187 (cento e oitenta e sete) passageiros, dentre os quais 19 (dezenove) tripulantes da TAM. Somados com as pessoas que estavam no solo, o número total de vítimas fatais do acidente chegou a 199 (cento e noventa e nove). Foi neste contexto que, na mesma semana do acidente, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo designou um grupo especial de atuação para participar de reuniões em hotéis próximos ao Aeroporto de Congonhas, em que estavam hospedados os familiares das vítimas. A designação do grupo especial visava o comparecimento de Defensores, nos locais em que estavam reunidos os familiares, para a disponibilização de orientações jurídicas preliminares. Naquele momento, verificou-se que o interesse dos familiares estava estritamente voltado ao reconhecimento dos corpos das vítimas, bem como à obtenção de certidões de óbito, de informações acerca de procedimentos para cremação e para a abertura de inventários, dentre outras questões que sequer resvalavam nos eventuais pleitos de indenização que surgiriam no futuro. O papel dos Defensores, que naquele momento atuavam como agentes de informação e orientação, foi o de contribuir para o esclarecimento coletivo e prestar todo o auxílio necessário para a garantia da dignidade humana. 3

4 Foi nesse sentido que uma das primeiras providências da Instituição foi a divulgação de um Comunicado Conjunto com o Ministério Público do Estado de São Paulo, esclarecendo as perguntas e respostas comumente formuladas pelos familiares das vítimas do acidente. Tratava-se, verdadeiramente, de um manual de orientação para ocorrências de grandes proporções. Além desta, várias outras iniciativas foram tomadas pelos órgãos públicos no âmbito cível e criminal. III. A Celebração do Termo de Compromisso Neste momento de intensa comoção, órgãos que integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Defensoria Pública, Ministério Público e Fundação Procon/SP), verificaram a importância de um esforço conjunto e unido para assegurar a prestação das necessidades mínimas e emergenciais aos familiares das vítimas. Os debates acerca de quais seriam as obrigações mínimas da empresa responsável pelo vôo, a TAM Linhas Aéreas S/A ( TAM ), diante de um acidente de tamanhas proporções, principalmente se levado em consideração o fato de que a prestação de assistência emergencial não poderia ficar no campo de mera liberalidade da companhia aérea, resultaram na formalização de um Termo de Compromisso amplamente discutido entre os interessados. O Termo de Compromisso, fixando obrigações preliminares, foi firmado entre a TAM, a Defensoria Pública, o Ministério Público, a Fundação PROCON e a Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. Importante frisar, neste momento, a relevante participação da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, que intermediou os diálogos entre os órgãos públicos e a empresa, que culminaram na versão final do Termo de Compromisso. 4

5 O mencionado Termo de Compromisso prevê as obrigações preliminares da companhia aérea, fixando garantias mínimas de assistência em favor dos familiares das vítimas do evento, baseado na responsabilidade objetiva do transportador e do fornecedor de serviços, bem como nos direitos básicos do consumidor previstos nos artigos 4º e 6º do Código de Defesa do Consumidor. Referido Termo de Compromisso foi amplamente discutido entre os órgãos públicos e a TAM, e, principalmente, com os familiares. O intuito de formalização das obrigações preliminares era o de assegurar estes deveres de assistência, implicitamente previstos na legislação consumerista. De fato, instintivamente e baseando-se na Política Nacional de Defesa do Consumidor, vislumbra-se a necessidade de, em acidentes de consumo de grandes proporções, ser prestada a assistência emergencial, anterior e preliminar à discussão de eventuais indenizações cabíveis. O dever de assistência preliminar visa, inclusive, permitir aos familiares a tranqüilidade necessária para ultrapassar a situação de tragédia, para incorporar os fatos, a perda e, tudo a seu tempo e ao tempo de cada um, buscar a devida reparação pelo dano sofrido. Restou claro, durante o processo de atendimento aos familiares das vítimas, a importância da consolidação deste dever. Para a companhia aérea, uma demonstração de responsabilidade social, empresarial e de solidariedade. Para os familiares, a importância de saber que estaria à sua disposição, independentemente de qualquer circunstância, o serviço de 0800 permanente para atendimento, bem como um website garantindo o pleno direito à informação ; o fornecimento de suporte para a identificação das vítimas, para a obtenção de autorização para cremação; o traslado de corpos às expensas da companhia, o reembolso das despesas com funeral e jazigo; o 5

6 fornecimento de assistência médica e psicológica pelo prazo mínimo de 24 meses e o transporte, alimentação e acomodação para reuniões durante o decurso de qualquer procedimento investigatório que se relacione com o acidente. O Termo de Compromisso estabelece, ainda, a padronização dos recibos a serem emitidos pela TAM nos casos de pagamento de valores a título de adiantamento de indenização ou de seguro obrigatório, referente à cobertura de responsabilidade do explorador aéreo (RETA). Ademais, o referido Termo prevê a possibilidade de denúncia aos órgãos signatários em caso de descumprimento de quaisquer de suas cláusulas, além da possibilidade de aplicação de multa em caso de obrigação descumprida devidamente comprovada, cujo produto será recolhido ao Fundo Especial de Despesa e Reparação de Interesses Difusos Lesados, sem prejuízo de execução específica da mesma obrigação. A celebração do Termo de Compromisso, portanto, configurou uma etapa importante para que as partes envolvidas pudessem, com tranqüilidade e responsabilidade, partir para a próxima fase do processo de atendimento e respaldo aos familiares das vítimas do acidente, consistente no recebimento das indenizações. IV. O Desenvolvimento e a Implementação da Câmara de Indenização Vôo 3054 Asseguradas as obrigações assistenciais mínimas a serem prestadas pela companhia aérea, através do Termo de Compromisso descrito no item anterior, os órgãos públicos passaram a pensar na natural necessidade de indenização dos familiares das vítimas e na maneira pela qual poderiam contribuir para que eventuais acordos fossem firmados de maneira transparente e igualitária para todos eles. 6

7 A Defensoria Pública do Estado de São Paulo vinha de uma interessante atuação em outro caso emblemático de atendimento em acidente de grandes proporções o caso do desabamento na linha amarela do metrô no qual participara ativamente, patrocinando os interesses de grande parte das vítimas carentes. No caso em comento, entretanto, o acidente tinha ainda maiores proporções, elevado número de vítimas e de potenciais beneficiários, razão pela qual o atendimento individualizado acompanhado pelos órgãos públicos seria praticamente inviável. A despeito disto, não poderiam os órgãos públicos envolvidos, exercendo seu papel de órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, tampouco a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, em razão de sua atribuição institucional de promover a tutela individual e coletiva dos interesses e direitos do consumidor necessitado, além do fundamento de atuação e prevenção dos conflitos, bem como da promoção da mediação e conciliação extrajudicial de partes em conflito de interesses e da tutela dos direitos humanos, todos previstos na Lei Complementar Estadual 988/06, furtar-se de oferecer aos familiares das vítimas um método que permitisse a reparação justa e integral dos danos suportados. O sistema proposto baseou-se em experiências já adotadas no âmbito internacional, com alcance de resultados positivos. A mais emblemática dessas experiências foi o modelo utilizado para indenizar as vítimas do acidente de 11 de Setembro, nos Estados Unidos, chamado September 11th Victim Compensation Fund of 2001, que também contou com a participação governamental. Estima-se que o referido fundo tenha logrado êxito em indenizar 92% dos beneficiários 2. 2 Disponível em: < Acesso em: 24 ago

8 Inspirados nos exemplos internacionais, os órgãos públicos envolvidos (Defensoria Pública, Ministério Público, Fundação Procon e o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), passaram a trabalhar conjuntamente na busca de um sistema que fosse apto a reduzir os custos de transação, bem como possibilitar uma maior satisfação das partes com os resultados. Era necessário, ainda, que os órgãos públicos pudessem, de alguma forma, participar deste processo de negociação, exercendo o papel de garantidores dos direitos e interesses dos familiares das vítimas. Dentro deste contexto, foi estruturada uma Câmara de Indenização, especialmente voltada para o atendimento dos familiares das vítimas do acidente, consideradas as peculiaridades do caso concreto. Frise-se que, em razão da responsabilidade objetiva, não seria necessária a demonstração da culpa da companhia aérea, de modo que a Câmara foi idealizada como um ambiente de discussão apenas do quantum indenizatório, funcionando como um verdadeiro mecanismo de liquidação de danos. Não se trata, portanto, de uma câmara para conciliação de conflitos (como tradicionalmente implementadas), mas, efetivamente, de uma câmara para a composição de danos sofridos. Estabeleceu-se que o atendimento na Câmara deveria seguir um procedimento simples e claro. Para tanto, foi elaborado pelos órgãos públicos o Regimento Interno da Câmara de Indenização, contendo os princípios e regras sobre seu funcionamento e procedimentos. Foi elaborado ainda, um Manual de Orientação aos familiares, para esclarecer, em linguagem simples e acessível, os objetivos, detalhes do procedimento e dúvidas comuns relacionadas à Câmara. Cumprindo ainda com o objetivo de informar e fornecer aos interessados os elementos necessários à opção de aderir ou não ao sistema proposto, foi reunida uma seleção de jurisprudência dos Tribunais Superiores pátrios, versando sobre indenizações em casos similares. 8

9 Toda esta documentação foi disponibilizada em um website próprio da Câmara de Indenização 3, bem como amplamente divulgada entre os familiares em reuniões e através da Associação de Familiares (AFAVITAM). Ademais, foi publicado edital de abertura da Câmara de Indenização em jornais de grande circulação dos municípios de São Paulo e Porto Alegre. Com efeito, estas foram as cidades escolhidas para a instalação das Centrais de Atendimento da Câmara, tendo em vista a grande concentração de potenciais beneficiários nestas localidades, por ser esta a rota percorrida pelo Vôo A Câmara de Indenização foi idealizada como um ambiente neutro, em que a parte se sentisse acolhida e ouvida, em que cada situação peculiar pudesse ser levada em conta, em que o procedimento fosse claro, simples e transparente e que todos pudessem ser tratados com um mínimo de igualdade. Visando atingir estes objetivos, o primeiro ponto de consenso foi o de que as instalações não poderiam ocorrer nas dependências da companhia aérea ou em órgãos públicos. Deveria ser instalada em um local separado, especialmente preparado para este fim, como de fato ocorreu. Ademais, restou claro que todos os custos relativos à Câmara seriam arcados pela TAM e suas seguradoras, de modo a não onerar, de qualquer maneira, a administração pública ou os beneficiários. Neste sentido, houve pleno reconhecimento, pela TAM e suas seguradoras, dos aspectos positivos trazidos pela instalação da Câmara, tais como a rápida solução dos conflitos, a possibilidade de padronização dos acordos, a segurança de contar com o monitoramento dos órgãos públicos, o fortalecimento da imagem comercial, o espírito e obrigação de responsabilidade social e empresarial, a possibilidade de afastar as custas judiciais e, acima de tudo, a 3 Disponível em: < Acesso em: 22 ago

10 possibilidade de oferecer às famílias das vítimas um tratamento digno e acolhedor, que lhes assegurasse igualdade no atendimento e rapidez no processamento das informações. Coube à empresa, portanto, a seleção do local previamente aprovado pelos órgãos públicos, bem como o pagamento de pessoal e demais custos administrativos relativos à instalação da Câmara. A Câmara de Indenização Vôo 3054 foi inaugurada em 24 de abril de 2008, com duração prevista para o recebimento de Requerimentos pelo prazo de 6 (seis) meses, com funcionamento até que o último Requerimento protocolado dentro do prazo seja apreciado. O procedimento é iniciado quando o potencial Beneficiário, por telefone, ou pessoalmente, procura a Divisão de Assistência da Câmara. Esta Divisão de Assistência, constituída de um Observador e seus Assistentes, é composta por profissionais e estagiários de direito com dedicação exclusiva para a Câmara e especialmente treinados para o recebimento das solicitações, esclarecimento de dúvidas e orientação dos familiares das vítimas. A seleção e treinamento destes profissionais foi realizada pelos órgãos públicos, estabelecendo-se entre estes uma relação de confiabilidade e um vínculo estreito. São realizadas reuniões periódicas entre os órgãos públicos e a Divisão de Assistência, cabendo a esta última encaminhar rotineiramente informações acerca das negociações, da observância do Regimento Interno, do regular funcionamento da Câmara, dentre outros. Instada pelo interessado, a Divisão de Assistência fornece orientações acerca da Câmara de Indenização, bem como sobre a documentação que deve ser apresentada, de questões que se refiram à legitimidade, a prazos, dentre outras. Fornecidas todas as informações necessárias para a avaliação do programa e, optando o interessado pelo ingresso na Câmara de Indenização, a Divisão 10

11 de Assistência fornece assessoria individualizada quanto ao preenchimento do Formulário de Ingresso, que formaliza a participação do Beneficiário na Câmara de Indenização. Após o encaminhamento do Formulário de Ingresso e documentos que o instruem, a companhia aérea se manifestará no prazo de 05 (cinco) dias, agendando reunião ou solicitando informações complementares. Neste momento, a TAM e suas seguradoras também devem proceder à avaliação da legitimidade do interessado para figurar como Beneficiário, recusando atendimento àqueles que forem considerados falsos positivos. A Reunião Preliminar é realizada entre a empresa, as seguradoras e o Beneficiário, participando também o Observador, cuja participação tem o intuito de certificar o equilíbrio das relações e o cumprimento de todos os objetivos da Câmara. Nesta reunião, os Beneficiários têm a oportunidade de apresentar todas as informações, esclarecimentos e meios de prova que se façam necessários para o perfeito entendimento de seu pleito. A TAM e seguradoras, após a análise das informações fornecidas, convidam os Beneficiários para uma segunda reunião, em que é apresentada a Proposta de Acordo, descrevendo pormenorizadamente a metodologia de cálculo da indenização. Nesta reunião, há, também, oportunidade para a discussão de eventual circunstância que não tenha sido levada em consideração pelas empresas. Os Beneficiários têm o prazo de 30 (trinta) dias, contados da apresentação, para aceitação da Proposta de Indenização. A Proposta formulada deve observar os Parâmetros Referenciais, que são parâmetros previamente estabelecidos entre a companhia aérea, as seguradoras e os órgãos públicos, para uso exclusivo no âmbito da Câmara, tendo sido definidos de acordo com os parâmetros estabelecidos pela legislação vigente e aplicados pelos 11

12 Tribunais Superiores pátrios. Ressalte-se que os Parâmetros aprovados são referenciais, de modo que sempre será feito o cálculo individualizado do valor de cada indenização, levando-se em consideração as circunstâncias específicas do caso apresentado. Visando resguardar o direito à intimidade das partes, as informações individuais e as Propostas são absolutamente sigilosas e sem qualquer caráter vinculante. A qualquer momento, é facultada ao Beneficiário a utilização do procedimento de Consulta ao Conselho dos Órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. Este Conselho, integrado pela Defensoria Pública, Ministério Público e Fundação Procon/SP, tem a função de emitir parecer formal sobre dúvida suscitada pelo interessado. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor poderá prestar assessoria técnica ao referido Conselho. Frise-se que o mecanismo da Consulta foi criado, justamente, para dar maior legitimidade e transparência ao programa, visando, assim, permitir seu efetivo monitoramento pelos órgãos públicos. Destarte, embora o referido parecer não tenha caráter vinculante, possui a função de prestar os esclarecimentos necessários às partes envolvidas, possibilitando maior clareza nas negociações e o exercício de uma opção informada para a celebração ou não do acordo. Ademais, as partes poderão, a qualquer momento, reunir-se para deliberação acerca de eventuais casos omissos. Importante ressaltar que a participação na referida Câmara, enquanto não fechado o acordo, não significa a perda ou a renúncia ao direito de resolver a questão por outros meios, judiciais ou extrajudiciais, no Brasil ou no exterior. Isto porque, a Câmara não é dotada de qualquer caráter obrigatório, configurando mera opção para os Beneficiários, que têm a faculdade de, a qualquer momento do procedimento, desistir de sua participação, respeitando-se, assim, a autonomia da vontade das partes e a inafastabilidade da Jurisdição Estatal. 12

13 Até o presente momento 4, a Câmara de Indenização Vôo 3054 foi procurada por 79 (setenta e nove) Beneficiários, possui 15 (quinze) acordos em trâmite e 06 (seis) acordos realizados, o que demonstra sua capacidade de efetivamente funcionar como mais um método para a resolução de conflitos por meios alternativos. V. Considerações Finais Os esforços conjuntos enveredados pela Defensoria Pública, Ministério Público, Fundação Procon, Secretaria de Justiça e Cidadania, todos do Estado de São Paulo e pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria de Direito Econômico, vinculada ao Ministério da Justiça, bem como pela empresa aérea e suas seguradoras, para a implementação da Câmara de Indenização, visaram conferir aos familiares das vítimas do acidente com o vôo TAM 3054 mais uma opção para a obtenção da devida indenização pelos prejuízos sofridos, através de um procedimento digno, simples e transparente, capaz de reduzir os custos administrativos, psicológicos e temporais de uma batalha judicial. As conseqüências destes esforços, entretanto, acabaram por apresentar uma iniciativa inédita no país, colaborando para a concretização de um conceito de Direito capaz de assegurar, em primeiro plano, a proteção do princípio da dignidade da pessoa humana e o fortalecimento dos laços de cidadania e de civilidade na sociedade. A adoção da pacificação social como missão do Estado, prevista na Constituição Federal, fez com que a iniciativa da criação de Câmaras de Indenização fosse elevada ao patamar de mecanismo extrajudicial efetivo para a resolução de 4 As informações utilizadas foram atualizadas até o dia 28 de agosto de 2008, momento em que o prazo para ingresso na Câmara de Indenização ainda não havia sido encerrado. 13

14 conflitos, principalmente em casos de indenizações por acidente de consumo que envolvam direitos individuais homogêneos, posto que, configurada a responsabilidade objetiva, não existe a necessidade de discussão da culpa, mas a mera liquidação do valor das indenizações. Não há dúvidas de que este modelo de Câmara de Indenização, desenvolvido para facilitar o recebimento das indenizações relativas ao acidente com o vôo TAM 3054, possa ser aplicado em outros casos similares, em que haja necessidade de composição de danos. De fato, em razão do êxito alcançado, a implementação de instâncias específicas de indenização está sendo abordada, inclusive, na próxima fase da proposta de Reforma do Judiciário, como forma de redução da sobrecarga de trabalho deste e de oferecimento de uma resposta efetiva e célere para a liquidação dos danos nas esferas coletiva 5, propiciando, destarte, uma composição justa e solidária entre as partes. Os referidos agentes inovam, portanto, ao apresentar a Câmara de Conciliação Vôo 3054 como um modelo de participação que envolve diversos órgãos do Estado e a iniciativa particular, na busca conjunta de soluções pacíficas para conflitos coletivos. 5 A Ampliação da Modernização da Justiça, O Estado de S. Paulo, p. A3. Vide também, Governo prepara nova reforma para facilitar acesso à Justiça, O Estado de S. Paulo, p. A7. 14

15 VI. Bibliografia A AMPLIAÇÃO da Modernização da Justiça. In O Estado de S. Paulo. Publicado em: 28 ago BARBOSA MOREIRA, José Carlos. Duelo e Processo. In Temas de Direito Processual Oitava Série. São Paulo: Saraiva, CAMÂRA DE INDENIZAÇÃO. < Acesso em: 27 ago DINAMARCO, Cândido Rangel. Universalizar a Tutela. Disponível em < Acesso em: 22 ago FALECK, Diego. Métodos Alternativos de Indenização no Desastre do Metrô Paulista. Disponível em: < Acesso em: 15 ago FISS, Owen. Um Novo Processo Civil: estudos norte-americanos sobre jurisdição, constituição e sociedade. Trad. Carlos Alberto de Salles. São Paulo: RT, GARCEZ, José Maria Rossani. Negociação. ADRs. Mediação, Conciliação e Arbitragem. Rio de Janeiro: Lumen Juris, MANCUSO, Rodolfo de Camargo. A Concomitância de Ações Coletivas, entre si, e em face das ações individuais. Disponível em: < estudos/revistaspge/revista54/aconcomitancia54.htm>. Acesso em: 12 ago TARTUCE, Fernanda. Mediação nos Conflitos Civis. São Paulo: Método, RECONDO, Felipe. Governo Prepara Nova Reforma para Facilitar Acesso à Justiça. In O Estado de S. Paulo. Publicado em: 23 ago SEPTEMBER 11TH VICTIM COMPENSATION FUND. < /archive /victimcompensation/index.html>. Acesso em: 27 ago

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