Envolvimento de um 1973 (1º alargamento): Europa a 9, com a chegada do Reino Unido, Reforma institucional Espanha
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- João Vítor Assunção Castelhano
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1 Alargamento da UE que realidade macroeconómica? Paulo Reis Mourão Estrutura da Comunicação Alargamento da U.E. As Raízes Alargamento da U.E. Implicações Macroeconómicas para os (actuais e futuros) países membros Alargamento da U.E. - Desafios XXI Jornadas de Gestão Braga, 27 de Abril de Alargamento da U.E. As Raízes 1957 (Fundação com o Tratado de Roma): 6 Membros do projecto Linhas de acção: comunitário Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Alemanha e Itália Envolvimento de um 1973 (1º alargamento): Europa a 9, com a chegada do Reino Unido, crescente número de Dinamarca e Irlanda Estados Europeus 1981 (2º alargamento): Europa a 10, com a recepção da Grécia 1986 (3º alargamento): Europa a 12, com a adesão de Portugal e da Reforma institucional Espanha paralela aqui não 1995 (4º alargamento): Europa a 15, com a entrada da Áustria, da debatida Suécia e da Finlândia 2004 (5º alargamento): Europa a 25, com a chegada da República Aprofundamento das Checa, Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta, Polónia, relações económicas Eslovénia e Eslováquia entre os Estados Em breve (6º alargamento): Europa a 28, também com Bulgária, Roménia e Turquia 3 4 1
2 Implicações Macroeconómicas como se preparou quem está a chegar? Pelo Conselho Europeu de Copenhaga (Dez. 1993), surgiram critérios de maturidade económica que caracterizam os bons candidatos: Estabilidade política e constitucional com requisitos institucionais como a defesa dos direitos humanos Funcionalidade dos mercados nacionais Capacidade de reacção face a pressões inerentes ao Mercado Comunitário Aptidão de transposição das implicações de um mercado único com uma moeda única Em 2000, um Relatório de monitorização da Comissão face aos progressos dos 10 estados candidatos frisava: Estónia, Hungria e Polónia detinham a generalidade das rubricas observadas; República Checa e Eslovénia seguiam -se em termos de observância dos requisitos, esperando-se pequenos ajustamentos para uma adesão mais plena; Eslováquia, Letónia e Lituânia teriam um período de adaptação mais alargado sem que, no entanto, isso protelasse as suas pretensões de integração 5 6 Em termos sectoriais, os maiores progressos na fase de preparação para a adesão foram realizados nas áreas Comércio externo privatização em pequena escala Os sectores menos sensíveis neste período foram - Reforma do sistema bancário - Reforma dos Mercados financeiros - Os países mais esforçados foram: Polónia, República Checa e Hungria 7 Neste conjunto de 3 países, especial realce para a Polónia: Crescimento do PIB real 10 p.p. acima da média da UE-15 (e bem acima do crescimento respectivo da República Checa, 80% da UE-15, e do da Hungria, 90% da UE-15). No entanto, os 3 melhores em termos de Rendimento per capita são a Eslovénia, a República Checa e a Hungria. Face à Inflação Média, os melhores sucessos estão atribuídos à Eslováquia, Hungria e República Checa. 8 2
3 A generalidade dos países candidatos viu as suas moedas serem valorizadas nos mercados cambiais, desde Em 2001, um leque substancial destes países cumpria o critério dos 3% do défice público enquanto proporção do Produto: Bulgária, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e Eslovénia. Destes, ainda cumpriam o requisito dos 60% da dívida pública face à referência da produção a Estónia, a Lituânia, a Letónia e a Polónia. 9 Em síntese desta secção: Não persiste evidência para uma identificação do Campeão económico destes 10 países, mas a Polónia observa excelentes posições em vários indicadores O conjunto de próximos membros apresenta potencialidades macroeconómicas diversas, não sendo este, pois, um alargamento a parentes pobres da Europa 10 Implicações macroeconómicas como se preparou quem recebe? Reflexão que incidirá nos seguintes domínios: Política Regional da U.E. Ajustamento de um doce : o Investimento Directo Estrangeiro A convergência de preços O Mercado de Trabalho O Mercado de Capitais O Comércio intra-industrial Martín e Sanz (2002) observam que os 10 novos estados trarão implicações em duas grandes áreas: A repartição de Fundos de Coesão e a Política Agrícola Comum Razões: constituem regiões com PIB pc a ppc (Efeito estatístico) inferior à actual U.E. E detêm uma alargada população activa na agricultura
4 Martín e Turrion (2003) por sua vez constatam que entre 1992 e 2001, os novos membros tiveram um IDE crescente a ritmos superiores dos dos países (actuais) da Coesão (Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda). No geral, detêm uma proporção IDE/PIB quase 2x maior do que a média U.E.-15 Os principais investidores dos novos membros são a Alemanha, a Holanda e a França Razões determinantes do IDE captado nestes países são a abundância do factor trabalho, a qualidade do capital humano e a proximidade geográfica aos países mais desenvolvidos da U.E. 13 Maier e Cavelaars (2003) constatam que, ao nível da persistência de diferenciais de preços, após o alargamento, as taxas de inflação manter-se-ão, relativamente, independentes 14 Numa Reunião do Fórum Económico Franco-Alemão, Mocilnikar (1999) constata que para uma efectiva integração no Mercado comunitário, deve haver uma real transposição da legislação laboral da União para o Mercado de Trabalho dos novos membros. 15 Meyers et al (2003) criticam a excessiva concentração dos mercados financeiros dos novos países membros nas mãos dos bancos (diferente da realidade da U.E.-15) Torna-se necessária a dinamização de classes nacionais que movimentem um mercado financeiro activo, tornando-se intervenientes nas privatizações 16 4
5 Fidrmuc (2001) confirma que existe alguma simultaneidade entre os ciclos económicos dos principais parceiros comerciais e dos novos estados-membros Revela ainda que, num sentido de adesão à moeda única, poderão não estar já reunidas as condições ideais mas, a prazo, os novos membros terão observado os requisitos 17 Implicações do Alargamento Que desafios para todos? O crescimento do PIB per capita uma questão de produtividade? A Repartição do Rendimento uma questão de ambiente comunitário? A maturidade das Instituições uma questão de Lei? A moeda única uma questão de Fé? 18 Implicações do Alargamento Que desafios para Portugal? Os Fundos Estruturais uma questão de bengala? A atractividade do nosso país uma questão de maquilhagem? A realidade sócio-económica nacional uma questão dos outros? O nosso mercado de Trabalho uma questão de cristalização? A nossa praça de capitais uma questão de totoloto? O comércio intrasectorial uma questão de Implicações do Alargamento Que desafios para os Gestores ou Lic. de Gestão? A vaca do Polaco é mais gorda que a minha ou tirar-me-ão o Emprego? A Esfinge do Leste ou uma oportunidade de desenvolvimento? Mais pratos na mesa ou uma questão de cortesia? Gerir a 25 ou uma questão de número? vizinhos? 5
6 Fábula O Feixe de varas Era uma vez um pai cujos filhos viviam aborrecidos entre si. Tentou ensiná-los a evitar aquelas discuss ões, mas em vão. Um dia chamou-os a todos e mostrou-lhes um feixe de varas. Disselhes: - Dou um prémio a quem conseguir quebrar este feixe de varas. Cada um dos filhos experimentou, curvando o feixe nos joelhos, no pescoço, sem conseguir quebrá-lo. Por fim, o pai desamarrou o feixe e partiu as varas, uma a uma. E lhes falou: - Se vocês se mantiverem unidos, ninguém ousará lutar contra vocês. Se se separarem, estão perdidos. Moral da Estória : A união faz a força. Esopo(500 A.C.)
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