Proposta de Criação do Refúgio de Vida Silvestre Estadual do Médio Paraíba CONSULTA PÚBLICA. Novembro de 2015

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1 Proposta de Criação do Refúgio de Vida Silvestre Estadual do Médio Paraíba CONSULTA PÚBLICA Novembro de 2015

2 Base Legal Lei Federal Nº 9.985, de 18 de julho de 2000 Regulamenta o artigo 225 da Constituição Federal e Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) - O SNUC é constituído pelo conjunto das unidades de conservação federais, estaduais e municipais. Definição de Unidade de Conservação: Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

3 Categorias de Unidades de Conservação Proteção Integral I. Estação Ecológica II. Reserva Biológica III. Parque Nacional IV. Monumento Natural V. Refúgio de Vida Silvestre Uso Sustentável I. Área de Proteção Ambiental II. Área de Relevante Interesse Ecológico III. Floresta Nacional (Estadual ou Municipal) IV. Reserva Extrativista V. Reserva de Fauna VI. Reserva de Desenvolvimento Sustentável VII.Reserva Particular do Patrimônio Natural O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.

4 Foto: Fernando Matias, O que é um Refúgio de Vida Silvestre? O Refúgio de Vida Silvestre é uma área sob regime especial de gestão que visa proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora e da fauna residente ou migratória.

5 Características de um Refúgio de Vida Silvestre O Refúgio de Vida Silvestre pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei. A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento. A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento.

6 Proposta

7 Localização Situado na Região Hidrográfica do Médio Paraíba do Sul (RH III); Abrange áreas dos municípios de Resende, Itatiaia, Porto Real, Quatis, Barra Mansa, Volta Redonda, Pinheiral, Barra do Piraí, Valença, Vassouras, Rio das Flores, Paraíba do Sul e Três Rios.

8 Iniciativas do MMA para a proteção da biodiversidade do Rio Paraíba do Sul Áreas relevantes do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas da Bacia do Rio Paraíba do Sul. Fonte: MMA, 2013.

9 BREVE CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA Foto: Acessado em: fevereiro de 2015.

10 Histórico do Médio Paraíba Paglia (2006) Fonte: Conservation International

11 E atualmente... crítico em termos de conservação ecossistêmica Foto: Fernando Matias, 2006.

12 Retirada da mata nativa para plantio de monocultura Foto: Fernando Matias, 2006.

13 Retirada da cobertura florestal para formação de pastagem Foto: Fernando Matias, 2006.

14 Crescimento urbano Foto: Santos, B.J.B, 2007.

15 Ilhas fluviais e vegetação ciliar Imagem: Trecho de rio _ Pinheiral / Vargem Alegre. Fonte: Google Earth, 2014.

16 Condições dos afluentes Imagem: Rio Caximbaú Fonte: Google Earth, Foto: Fernando Matias, 2013.

17 Bacia hidrográfica do Médio Paraíba do Sul Abastece 80% da região metropolitana do Rio de Janeiro - cerca de 8 milhões de habitantes, e fornece energia à 20% dessa população (ANA, 2001); Abriga parte significativa da população fluminense; É responsável pelo desenvolvimento socioeconômico da macro região da bacia; No entanto... resguarda remanescentes de habitats originais da bacia, fundamentais para a manutenção dos serviços ambientais. Foto: Fernando Matias, 2006.

18 Ocorrência do cágado-do-paraíba (Mesoclemmys hogei) Animais capturados e/ou avistados áre A área B filhotes dentro do rio adultos dentro do rio filhotes em córregos adultos em córregos Fotos: Fernando Matias Registros de ocorrência de filhotes de M. hogei dentro e fora do Rio Paraíba do Sul. Única espécie de quelônio dulcícola que consta da Lista da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e, segundo a IUCN, uma das 25 espécies de quelônios mais ameaçados do planeta.

19 Fonte: Google Earth, modificado, 2014.

20 Trabalhos científicos Instituição Autor A ictiofauna da bacia do rio paraíba do sul. Biodiversidade e padrões Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO). biogeográficos. LACUNAS DE CONSERVAÇÃO E ÁREAS INSUBSTITUÍVEIS PARA VERTEBRADOS Conservação Internacional Brasil AMEAÇADOS DA MATA ATLÂNTICA Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG A transformação dos ambientes natural e rural com a industrialização do médio paraíba fluminense-rj Diversidade das assembléias de peixes nas quatro unidades geográficas Do rio paraíba do sul Médio vale do paraíba do sul: fragmentação e vulnerabilidade dos fragmentos de mata atlântica ADAPTAÇÃO DO ÍNDICE DE INTEGRIDADE BIÓTICA USANDO A COMUNIDADE DE PEIXES PARA O RIO PARAÍBA DO SUL Livro vermelho Da fauna brasileira Ameaçada de extinção - volume i. Livro vermelho Da fauna brasileira Ameaçada de extinção - volume ii. PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES AQUÁTICAS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL Plano estadual de recursos hídricos AVALIAÇÃO AMBIENTAL DO RIO PARAÍBA DO SUL TRECHO FUNIL - SANTA CECÍLIA Ictiofauna do rio paraíba do sul danos ambientais e sociais causados por barragens, hidroelétricas e poluição no trecho fluminense TENDÊNCIAS HIDROLÓGICAS DA BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL Plano estadual de recursos hídricos do estado do rio de janeiro r7 - diagnóstico parcial e r9 metas e estratégias de implementação dos cenários Propostos versão final PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL E PLANOS DE AÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DAS BACIAS AFLUENTES Distribuição e uso de habitat de mesoclemmys hogey (mertens, 1967) (Chelidae/reptilia) na região do médio paraíba do sul, como subsídios para a Universidade de São Paulo USP Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Universidade Federal Fluminense (UFF) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Ministério do Meio Ambiente Brasil Fundação Biodiversitas Conservação Internacional Brasil / CI Brasil Universidade Federal de Minas Gerais /UFMG Ministério do Meio Ambiente Brasil Fundação Biodiversitas, Conservação Internacional Brasil / CI Brasil, Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG Ministério do Meio Ambiente Brasil Instituto Chico Mendes de Biodiversidade ICMBio União Internacional para Conservação da Natureza - IUCN Governo do Estado do Rio de Janeiro Instituto Estadual do Ambiente Governo do Estado do Rio de Janeiro Instituto Estadual do Ambiente Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) CENTRO DE PREVISÃO DE TEMPO E ESTUDOS CLIMÁTICOS INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (CPTEC/INPE) ASSOCIAÇÃO PRÓ-GESTÃO DAS ÁGUAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL (AGEVAP) Universidade Federal Fluminense (UFF) Carlos Roberto S. Fontenelle Bizerril ADRIANO PEREIRA PAGLIA, ADRIANA PAESE, LÚCIO CADAVAL BEDÊ, MÔNICA FONSECA, LUIZ PAULO PINTO, RICARDO BOMFIM MACHADO. Júlio Cláudio da Gama Bentes Tatiana P. Teixeira, Benjamin C. T. Pinto, Bianca de Freitas Terra, Eduardo O. Estiliano, Daniel Gracia & Francisco G. Araújo Viviane Vidal da Silva Francisco Gerson Araújo Institucional Institucional Carla Natacha Marcolino Polaz Yeda Soares de Lucena Bataus Arnaud Desbiez Marcelo Lima Reis José Roberto de Souza Araújo Wilson Oliveira Ribeiro de Moura Michel Bastos Silva Gustavo Winson Nunan José Roberto de Souza Araújo JOSÉ A. MARENGO e LINCOLN MUNIZ ALVES Institucional Fernando Matias Sávio freire Bruno

21 Uso Sustentável Proteção Integral Núcleo Populacional Urbano ou Rural Pesquisa Científica Atividade Industrial Agropecuária Visitação Educação Ambiental Produção Florestal Extrativismo Agricultura de Baixo Impacto Domínio das Terras Por que Refúgio de Vida Silvestre? Atividades Possíveis GRUPO CATEGORIA SNUC Estação ecológica NP P NP NP NP PM NP NP NP Púb. Reserva Biológica NP P NP NP NP P NP NP NP Púb. Parque NP P NP NP P P NP NP NP Púb. Monumento Natural NP P NP NP P P NP PM PM Púb/Pri Refúgio de Vida Silvestre NP P NP NP P P NP NP PM Púb/Pri Área de Relevante Interesse Ecológico P P P P P P P P P Púb/Pri Reserva Particular do Patrimônio Natural NP P NP NP P P NP NP NP Pri Área de Proteção Ambiental P P P P P P P P Púb/Pri Floresta Nacional NP P NP NP P P P P NP Púb. Reserva de Desenvolvimento Sustentável P P NP NP P P NP PM PM Púb. Reserva de Fauna NP P NP NP PM PM NP NP NP Púb. Reserva Extrativista NP P NP NP P P NP P P Púb. P: Permitido / PM: Plano de Manejo / NP: Não Permitido / Púb: Público / Pri: Privado Fonte: INEA/SEDISO (2014).

22 Lacuna de conservação em ecossistema fundamental para a população fluminense.

23 Critérios gerais para criação do REVIS Estadual do Médio Paraíba (Relevância) Região considerada de extrema relevância para o abastecimento humano; Biodiversidade ameaçada de extinção; Cobertura florestal nativa nas margens e micro bacias do rio; Potencial para o turismo ecológico e Educação Ambiental, Pesquisa e o lazer (contemplação, fotografia, recreação, esporte, entre outros); Relevância para realização de pesquisas científicas.

24 Critérios para criação do REVIS Estadual do Médio Paraíba (Inclusão de áreas naturais) Área de 300m a montante de rios contribuintes do Rio Paraíba do Sul (deslocamento registrado de Mesoclemmys hogei); Fragmentos florestais, remanescentes da Mata Atlântica, Ilhas fluviais; Áreas inundaveis, charcos ou planície de inundação, além de meandros antigos; APP s de rios contribuintes do Rio Paraíba do Sul;

25 Critérios para criação do REVIS Estadual do Médio Paraíba (Exclusão de áreas) Instrumentos legais específicos (ex: Código Florestal, Lei da Mata Atlântica, afastamento de 200m de represas); Adensamento populacional; Empreendimentos licenciados (minerações, indústrias, rodovias, entre outros); Estradas municipais, arruamentos e estradas vicinais; Pastagens ou outros elementos de baixa relevância ecológica.

26 Metodologia utilizada

27 Exemplo da aplicação da metodologia: Podemos exemplificar a metodologia utilizada na proposição dos limites do REVIS observando o trecho a seguir.

28 Exemplo da aplicação da metodologia: Neste trecho, seguese pela margem norte do Rio Paraíba do Sul, evitando o adensamento populacional, até alcançar a margem oeste de um de seus afluentes.

29 Exemplo da aplicação da metodologia: Daí segue-se pela margem deste afluente, até alcançar a curva de nível de 400 metros, ainda evitando a área antropizada, e ampliando o ângulo interno para inclusão do fragmento.

30 Exemplo da aplicação da metodologia: Daí segue-se por esta curva de nível, até alcançar uma estrada de terra não mapeada na Base de Dados, mas constatada através das imagens de satélite.

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36 Ponto 3 Aeródromo de Três Rios excluído.

37 Pontos 5 e 6 Ilha e remanescente florestal incluídos.

38 Ponto 6.1 Área de pecuária (à frente) excluída e remanescentes florestais incluídos.

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40 Ponto 8 Ilhas e remanescente florestal incluídos.

41 Pontos 7.2, 7.3, 7.4, 7.5, 7.6, 8.1, 8.2 e 12.1 Areais excluídos.

42 Ponto 9 Ilhas e remanescentes florestais incluídos.

43 Ponto 15 Remanescentes florestais às margens da BR-393 incluídos.

44 Ponto Área de pecuária (à frente) excluída e remanescentes florestais incluídos.

45 Limite da UC proposta

46 Limite da UC proposta

47 Objetivos de criação do REVIS Estadual do Médio Paraíba do Sul A proteção das espécies ameaçadas da região do Médio Paraíba do Sul; A manutenção dos recursos hídricos; A restauração ecológica; A gestão do uso e ocupação do solo na unidade de conservação e seu entorno; e Aliar a conservação da biodiversidade ao desenvolvimento sustentável da região, com o incremento de atividades de turismo, lazer e educação ambiental.

48 Diretrizes e Estratégias Criação da rede estadual de Refúgios da Vida Silvestre do Rio Paraíba do Sul. Garantir a proteção do patrimônio genético singular da fauna e flora característicos do Rio Paraíba do Sul por meio do manejo às espécies raras, endêmicas e ameaçadas. Proteger afluentes, córregos e nascentes fundamentais para a qualidade ambiental do RPS. Proteção à Biodiversidade Inserção Social Conservação do Rio Paraíba do Sul Incentivo a gestão participativa ao uso público, educação ambiental e ecoturismo, potencializando os meios produtivos locais. Manutenção do Potencial Hídrico Promover a inserção social na governança da gestão do rio e favorece a inserção social por meio do desenvolvimento de atividades culturais, lazer, esporte, turismo. Restauração florestal com vistas à manutenção da quantidade e qualidade de água. Implantação de viveiros de mudas regionalizados e utilização de mão de obra local para recuperação e proteção dos mananciais e afluentes do RPS.

49 OBRIGADO! Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (Dibap) Gerência de Unidades de Conservação (Geuc) geuc@gmail.com Tel:

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