Arquitetura BDI. Benjamin Grando Moreira
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- Natália Stella Castilhos Bugalho
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1 Arquitetura BDI Benjamin Grando Moreira
2 Modelo BDI Bratman (1990). Baseia-se na noção de estados mentais para descrever o comportamento do agente. Validade questionada em relação a abordagens mais recentes. Define um mecanismo de controle que seleciona de maneira racional o curso das ações.
3 Estados mentais Abordagem mentalista vê o agente como um sistema intencional. A utilização de estados mentais para modelagem de agentes cognitivos é chamada de abordagem mentalista. Teoria do raciocínio prático humano: Deliberação: decidir que estado alcançar. Raciocínio meio-e-fim: fomar planos para alcançar o estado deliberado.
4 Arquitetura BDI O que caracteriza o agente são as interações que ele realiza com o mundo e os processos internos que possibilitam a realização destas interações. A arquitetura do agente é a especificação de quais e como são estes processos internos. Descreve o agente por suas crenças, desejos e intenções.
5 Crenças Representam o conhecimento sobre o mundo. Podem ser incompletas e incorretas. Maneira de representar o estado do mundo, seja através de variáveis, ou expressões simbólicas em um cálculo de predicados. Crença sobre o mundo, outros agentes, inerações com outros agentes e crenças sobre próprias crenças.
6 Desejos Representam estados desejáveis que o sistema poderia apresentar; Motivam o agente a agir de forma a realizar metas; Estado mental intencional com potencial motivador das ações do agente. Possui as características: Representa uma situação(ões) em que o agente gostaria que o mundo estivesse; Pode estar em conflito com as crenças; Poder ser conflitante com outro desejo; Não causa diretamente ações.
7 Intenções Subconjunto dos desejos; Meta específica; Determinam o processo de raciocínio prático; Propriedades: Direcionam o raciocínio meio-e-fim; Persistem; Restringem deliberações futuras; e Influenciam as crenças sobre as quais os raciocínios práticos futuros são baseados.
8 Componentes importantes Um conjunto de crenças atuais; Uma função de revisão de crenças; Uma função geradora de opções; Um conjunto de desejos atuais; Uma função filtro; Um conjunto de intenções atuais; e Uma função de seleção de ação.
9 Arquitetura genérica
10 Outras arquiteturas IRMA (Intelligent Resource-bounded Machine Architecture). PRS (Procedural Reasoning System). dmars (distributed Multi-Agent Reasoning System).
11 IRMA Definida com o objetivo de demostrar a viabilidade do modelo de racioncínio prático de Bratman; Prever um mecanismo de racioncínio para um agente que leva em consideração seus recursos limitados; Serviu para delinear alguns dos problemas como a falta de procedimentos para: Propor novas opções em virtude da percepção de mudanças no ambiente; Avaliar opções conflitantes; e Ignorar o filtro de compatibilidade.
12 PRS Pode ser subdividada em componentes periféricos e de raciocínio. OS componentes periféricos são: Sensores; monitor; gerador de comando; e executores. Os componentes de raciocínio: BD contendo crenças correntes e fatos sobre o mundo; Conjunto de objetivos para serem realizados; Conjunto de planos, chamados Atos; Intenções contendo planos escolhidos para uma eventual execução; e Interpretador.
13 dmars Baseada na arquitetura PRS; Foco em aplicações utilizadas onde há conhecimento incerto e complexo; Esses agentes monitoram o mundo colocando em uma fila qualquer evento; Interpretador: Observa o mundo; Gera desejos; Seleciona planos compatíveis; Empilha eventos; e Seleciona uma pilha de intenção.
14 Referências Bordini, R. H., Vieira, R. Linguagens de Programação Orientadas a Agentes: uma introdução baseada em AgentSpeak(L). Revista de Informática Teórica e Aplicada, Porto Alegre, v. 10, p. 7-38, Fagundes, M. Um Ambiente para Desenvolvimento de Agentes BDI. Trabalho de Conclusão de Curso (2004). Gluz, J. C. Linguagens de Comunicação entre Agentes: Fundamentos e Propostas de Padronização. Trabalho individual, Rao, A., Georgeff, M. P. BDI Agents: From Theory to Practice Zamberlam, A. O., Giraffa, L. M. M. Modelagem de agentes utilizando a arquitetura BDI. Relatório Técnico, número 008, Editora Campus Global FACIN PUCRS, Porto Alegre, RS, 2001.
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