Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

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1 O PORTUGUÊS POPULAR FALADO POR ÍTALO-DESCENDENTES DO SUL DO BRASIL Carmen Maria FAGGION 1 RESUMO: O português falado por ítalo-descendentes na Serra Gaúcha, no Sul do Brasil, tem características peculiares que, durante muito tempo, foram estigmatizadas (v. Frosi, Dal Corno e Faggion, 2006, 2007, 2008). Frosi e Mioranza (1983, 2009) mencionam várias dessas características, em trabalhos pioneiros. Frosi (1987) assinala elementos que constituem o sotaque (vibrante simples no lugar da múltipla, fricativa alveolar no lugar da fricativa palato-alveolar; uso de on no lugar de ão ; ausência de palatalização de /t/ e /d/ diante de /i/; ausência de elevação da vogal átona final; nãofechamento do timbre da vogal /a/, quando nasalizada). Além disso, ocorrem [e] epentético, ausência de velarização ou semivocalização da lateral alveolar em coda, e elevação vocálica pretônica diante dos sufixos - inho e zinho, ignorando-se o caráter singular desses elementos mórficos na língua portuguesa. Ocorrem ainda construções frasais específicas e traduções literais de expressões idiomáticas. Há resquícios do dialeto italiano em exclamações e no turpilóquio (Faggion, 2009). Tudo isso mostra um caso bem específico de Português Popular falado, em área de imigração, que preserva características peculiares mesmo num contexto de quarta ou quinta geração depois do início do processo migratório. PALAVRAS-CHAVE: língua portuguesa; sociolinguística e dialetologia. Este trabalho tem o objetivo de reunir algumas características do português popular da Região de Colonização Italiana (RCI) do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, apontando resultados de pesquisas já efetuadas e assinalando alguns aspectos decorrentes da observação válidos, portanto, enquanto verificáveis que demandam ainda investigação específica. A apresentação de características dessa variedade do português permitirá comparações com variedades populares de outras regiões, contribuindo para a reflexão sobre aproximações e distanciamentos do Português Popular de diferentes lugares. 44

2 1 Universidade de Caxias do Sul, Campus Universitário da Região dos Vinhedos, Centro de Ciências Humanas e da Educação, Departamento de Letras e Filosofia Alameda João Dal Sasso, 800 Bloco J Bento Gonçalves RS Brasil cmfaggio@ucs.br 45

3 Preconceito gerando identidade O português dos ítalo-descendentes da Região de Colonização Italiana (RCI), no Sul do Brasil, tem características que já foram estigmatizadas, como analisaram Dal Corno e Santini (1998), e também Frosi, Dal Corno e Faggion (a partir de 2005), no Projeto Estigma (UCS), coordenado por Vitalina Maria Frosi. Frosi, Dal Corno e Faggion (2005, 2006, 2008) verificam a questão da atitude dos ítalo-descendentes em relação à fala da RCI. Apontam causas históricas para a sedimentação do estigma, como a Campanha de Nacionalização do Ensino, promovida pelo governo Vargas na década de 1930, e a proibição de falar italiano ocorrida na Segunda Guerra Mundial (a esse respeito, v. também Pesavento, 1980; Frosi, 1987 b; Payer, 2001; Sganzerla, 2001; Campos, 2006). Registram a crescente urbanização e suas consequências para a imagem do colono, do trabalhador rural, a quem são atribuídas características de desprestígio (fato assinalado por Frosi, 1996, p. 162). Analisando depoimentos elicitados pela pesquisa, neles encontram a memória do estigma, que ocasionou não só situações de desconforto e desagrado, mas também, muitas vezes, entraves profissionais e isenções sociais aos que podiam ser identificados como colonos (FROSI; DAL CORNO; FAGGION, 2008, p. 157). E concluem que há uma superação do estigma, encabeçada por uma geração com educação universitária. Na RCI, já na aquisição do português pela criança há traços linguísticos da língua de seus pais e avós, conforme assinala Frosi (1996, p. 165), e também Paviani (2001, p. 631). A língua portuguesa falada na RCI, especialmente nas zonas rurais, guarda sinais do contato lingüístico entre variedades das duas línguas. 46

4 A esse respeito, Bergamaschi investiga atitudes e associa o estigma ao passado: o tempo verbal utilizado pelos falantes acaba por revelar a presença ou não de prestígio linguístico nos depoimentos (BERGAMASCHI, 2006, p. 137). 47

5 Toscan (2005) já assinalara que interação formal ou informal e solidariedade ao interlocutor também orientam o uso das variedades. Assim, o uso da variedade marcada pode constituir elemento (poderoso) de identidade e de pertencimento a um grupo. Há um complexo jogo de identidades, valores, percepções e construção de imagens a reger o uso de línguas e variedades linguísticas, na RCI como em qualquer outro lugar. É difícil, portanto, falar de um português popular como uma variedade única. Como lembra Leite (2008, p. 107): Como as pessoas não vivem em grupos isolados, ou seja, hipoteticamente, o grupo dos usuários cultos da língua de um lado e o dos usuários não-cultos do outro, há marcas linguísticodiscursivas que se misturam nos dois registros. Também nas regiões do Rio Grande do Sul colonizadas por alemães, embora os traços de sotaque sejam diferentes (havendo em comum ao menos um, a neutralização do /r/), não são diferentes as atitudes, como bem observa Schneider (2008, p. 2): a variedade de menor prestígio (...) é usada para obter efeitos cômicos, com evidente desrespeito à identidade do falante, como faz ver a autora (SCHNEIDER, 2008, p. 3). Não há apenas uma forma diferente de falar: há culturas e uma maneira de ser. Frosi, Dal Corno e Faggion (2008) assinalam alguns traços culturais e a consciência que deles têm os falantes. Bancich (2004), ao analisar atos de polidez de zona urbana e rural de Caxias do Sul, encontra neles um vínculo com a cultura e a história da imigração. As marcas de sotaque Frosi e Mioranza (1983, p. 334) enumeram as seguintes características do português dos ítalo-descendentes: não-realização do ditongo nasal ão, geralmente pronunciado on; realização da vogal nasal /a/ com timbre aberto em vez de fechado; realização de /a/ pleno em posição átona final (sem redução); realização de /o/ e de /e/ 48

6 como vogais átonas finais (sem elevação); e neutralização das vibrantes (a múltipla e a simples são realizadas da mesma maneira). A neutralização se verifica inclusive nos 49

7 empréstimos do português, pois é instável a pronúncia das vibrantes em verão, amarelo, coração, açougueiro, cozinheiro, sapateiro, chiqueiro, barato, barulho, estourar (lista apresentada por Frosi e Mioranza, 1983, p. 348). Frosi e Mioranza (1983, p. 349) mencionam também a substituição da fricativa palato-alveolar pela alveolar (o que ocasionaria pronúncias como siquero, simaron, Cassia em vez de chiqueiro, chimarrão, Caxias). No entanto, apesar de ser uma das marcas de sotaque mais lembradas, a ponto de se ter tornado ícone da pronúncia local, sua ocorrência hoje em dia restringe-se a áreas bem isoladas ou com características muito específicas. Contudo, são observáveis na RCI nomes (assim registrados em cartório) como Zilmar, Zairo, Zair, por Gilmar, Jairo, Jair, além de Rozério. Portanto, é um traço que persiste ainda, mas esses nomes sejam de pessoas com mais de 40 anos. As marcas apontadas por Frosi e Mioranza (1983) já naquela época não eram uniformes, sendo circunscritas às áreas estudadas, predominantemente rurais. Já se inseriam, naquele tempo, nas diferentes comunidades, influências socioculturais que marcavam as tessituras locais com novos modelos de vida e permitiam visualizar outras formas de convivência, de trabalho, de construção de identidades. O grande mérito dos trabalhos pioneiros está em haverem identificado as marcas do sotaque, vencendo até mesmo o descaso com que tais marcas eram vistas, pois havia em tempos passados uma pressurosa busca de ocultá-las ou corrigi-las. Não é menor o mérito de haver elencado com precisão traços que despertam interesse e que até hoje são estudados. De fato, há muitos trabalhos desenvolvidos a respeito dessas características. Além disso, a partir da década de 1970, principalmente, a criação de Cursos de Mestrado e Doutorado nas Universidades gaúchas criou condições, oportunidades e inspirações para pesquisas, ao promover o conhecimento científico e sua construção. Ao 50

8 passo que os estudos sobre a língua das minorias étnicas se desenvolviam, a partir dos 51

9 anos 1970, o estado do Rio Grande do Sul assistiu a um grande progresso nos estudos de Fonética e Fonologia, nos quais se pode ver a marcante influência e a generosa liderança de Leda Bisol, cujo brilho atraiu inúmeras vocações para essa área. Um dos trabalhos de Leda Bisol (1984), sobre harmonização vocálica como regra variável, contempla a fala dos ítalo-descendentes. A autora compara amostras da fala de descendentes dos três principais povos colonizadores do Rio Grande do Sul - açorianos, alemães e italianos - para verificar a harmonização vocálica no português, sendo a etnia uma das variáveis extralingüísticas. Os italianos estão em segundo lugar no uso da harmonização vocálica, logo após a capital. Bisol lembra que a elevação de e>i é bastante geral no italiano; assim, os bilíngües italianos, familiarizados com a presença de uma vogal alta na pauta pretônica, estão mais motivados a usar a regra de harmonização vocálica do que os alemães e os fronteiriços (BISOL, 1984, p. 91). Já nos estudos científicos sobre dialetos italianos no Brasil, ressalta-se a figura de Vitalina Maria Frosi, que, inicialmente com Ciro Mioranza (1983, 2009), investigou esses dialetos e, mais tarde (FROSI, 1987 a e b, 1992, 1996, 2005, 2006), vários outros aspectos atinentes à fala da RCI. Por exemplo, Frosi (1987 b), aos traços mencionados por Frosi e Mioranza (1983, p 334), acrescenta a ausência de palatalização, pois a transformação de oclusiva em africada que ocorre com /t/ e /d/, diante de /i/, é muito usada no português gaúcho, mas é menos comum na RCI. A esse respeito, o trabalho de Mauri (2008) mostra que as pequenas comunidades, impulsionadas pelas inovações e tendo como condicionadores os jovens, apresentam aumento de incidência da palatalização, ligada também a condicionamentos linguísticos. Como pondera Mauri (2008: 70), a palatalização pode estar sendo 52

10 introduzida nas capelas por meio de práticas socioeconômicas que promovem o contato 53

11 dos indivíduos com outros de fora, que palatalizam. Ou seja, mudanças sociais fazem sentir sua influência. Não foi diferente a conclusão de Dutra (2007) a respeito de outra área bilingue, o Chuí (esta bilingue de português/espanhol): aí também a palatalização está sujeita a variáveis linguísticas e sociais e configura mudança em progresso. Mais esclarecimentos sobre esse ponto trará a abrangente pesquisa sociolinguística sobre palatalização empreendida por Elisa Battisti (2008), da Universidade de Caxias do Sul, de que Matte (2009) apresenta alguns resultados. No que se refere à realização de /o/ e de /e/ como vogais átonas finais (sem elevação), mencionada por Frosi e Mioranza (1983, p. 334) e por Frosi (1987 b), impõe- se estimular investigações para verificar em que passo se encontra o processo, visto que há sinais de variação. Vieira (2002) investiga as médias em posição pós-tônica final e não-final, e afirma que, no Sul do Brasil, em posição átona final, as vogais médias tendem a se manifestar (...) ora como vogais médias ora como vogais altas (VIEIRA, 2002, p. 128). Vieira (2002, p. 138) verifica preservação da vogal /o/, em posição pós- tônica não-final, na cidade de Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul, cidade de imigração italiana. A autora também registra que Flores da Cunha é o local que mais preserva /e/ em posição pós-tônica (VIEIRA, 2002, p. 154). A esse propósito, Silva (2009) verificou, em área bilingue de português/espanhol, que estão ocorrendo variavelmente alguns alçamentos, aos quais é mais suscetível a vogal /o/ do que a /e/. Na RCI, um estudo mais aprofundado das vogais átonas poderá revelar mais sobre o índice de frequência de palatalização, visto que se subtrai ambiente de palatalização, ao não elevar. Assim, o mesmo falante que palataliza em palavras como tipo, tirar, ativo, deixa de palatalizar numa expressão como boa noite, ou em palavras como depois ou teatro, por não realizar elevação. Aliás, também em palavras como leite, dente, onde, 54

12 tenho observado que, em lugar de elevação e palatalização, ocorre um ligeiro ensurdecimento da vogal átona, especialmente em final de frase. Sobre a não-elevação das átonas, também se observa outro dado curioso: há um abaixamento, ou medialização, das vogais altas ou semivogais, em posição átona final. Assim, ouvem-se formas como ele caío, subio, repetio. Não registrei nenhuma forma com a semivogal anterior sofrendo abaixamento, mas compilei muitos exemplos de vogais médias anteriores, em posição átona final, que não sofreram elevação: cobre, leve, sorte, parte, vende, alface, sobe. E, é claro, também de vogais posteriores sem elevação: bolo, tudo, ato falho, maduro, farmacêutico. A respeito da vibrante, muito se tem estudado. Callou, Moraes e Leite (2002) assinalaram o número de realizações fonéticas identificadas, e analisaram suas variações em posição de coda em diferentes cidades brasileiras, levando em conta gênero, faixa etária, vogal antecedente e contexto subsequente. Identificaram uma divisão nítida de isoglossas entre sul e norte, e salientam que a norma de pronúncia do /r/ aponta para um processo de posteriorização, de enfraquecimento: de anterior para posterior (velar ou laríngeo), com eventual mudança de modo de articulação de vibrante para fricativa, em posição medial, chegando até a cancelar-se, em posição final (CALLOU; MORAES; LEITE, 2002, p. 487) Verifica-se, pois, em zonas urbanas, tendência bem específica. Brescancini e Monaretto (2008), num artigo que se pauta pela amplitude e pela exaustividade, constroem um panorama geral dos róticos na Região Sul, com base em dados do VARSUL, assinalando que o que se observa, em todas as pesquisas, é a presença de variantes anteriores (vibrantes e fricativas), tanto em posição de ataque como em coda, como marcas típicas da variedade do português falado da região Sul do Brasil. (BRESCANCINI E MORANETTO, 2008, p. 55) As autoras acrescentam que a frequência das variantes é dependente da posição na sílaba. No ataque, predomina a fricativa velar. Mas, em Flores da Cunha (RS), região 55

13 de imigração italiana, o tepe alcança mais de 60% das realizações (BRESCANCINI E 56

14 MORANETTO, 2008, p. 56), confirmando a verificação de Frosi e Mioranza (1983, p. 334) e de Frosi (1987 b, p. 138), de que há neutralização das vibrantes, visto que o tepe ocupa um lugar que seria só da vibrante múltipla. As autoras, nos dados de áreas de colonização alemã e italiana, verificam a existência de tepe e vibrante no ataque, caracterizando uma variação sociolinguística (BRESCANCINI E MORANETTO, 2008, p. 57), e registram a presença de vibrante alveolar na coda, em Flores da Cunha (BRESCANCINI E MORANETTO, 2008, p. 57). Em suas considerações finais, Brescancini e Monaretto (2008, p. 64) afirmam que, na fala do Sul do Brasil, a posição na sílaba e a localidade em que se situa o falante condicionam a vibrante. E acrescentam: Na posição de ataque, observa-se a presença de variantes com articulação na zona anterior da boca, na forma de vibrantes, fricativas e tepes, caracterizando a fala dessa região. Variantes articuladas na zona posterior não são as mais encontradas nas cidades da amostra do VARSUL, mas aparecem como fricativas velares, com frequência mais alta em Porto Alegre, Florianópolis e Londrina. (BRESCANCINI E MORANETTO, 2008, p. 64) Verifica-se que as grandes cidades aparecem como difusoras de uma pronúncia inovadora da vibrante. Talvez seja isso que faça os falantes da RCI, especialmente os da faixa mais experiente, não aceitarem a ideia de pronunciar os róticos na zona posterior da boca. No testemunho de uma fonoaudióloga, pessoas que, nos anos 1970, precisavam desenvolver a distinção entre as duas vibrantes, recusavam-se a utilizar a fricativa posterior como opção para a múltipla. Parece que se envolve aí uma questão de identidade. Aliás, a preferência por um determinado tipo de vibrante foi observada também por Fraga (2008, p. 373) em relação a outro grupo de ascendência bilíngue, o dos descendentes de holandeses. Também Monguilhott (2007, p. 166) observa que o tepe, originário dos colonizadores, é a variante mais conservadora na fala florianopolitana (em posição de coda), e mantém-se como a de maior uso nas zonas rurais (localidades isoladas) que conservaram os traços linguísticos dos colonizadores 57

15 (MONGUILHOTT, 2007, p. 166), neste caso, açorianos. Vê-se que há preferência de dadas minorias por uma das variantes de /r/. 58

16 Especificamente na região de Caxias do Sul, Bovo (2004) assinala, em seu resumo, que o valor social conferido à variação da vibrante é de ordem sócio-econômica e histórica, e se constrói através das práticas. Há um dado observável, muito interessante, verificado especialmente nas pessoas bilingues de origem rural de grau médio ou superior de escolaridade. Essas pessoas desenvolvem a múltipla, às vezes até mesmo substituindo-a pela fricativa velar, mas só a utilizam em início de palavra. Por exemplo, dizem rápido, rua, rosto, como na pronúncia padrão, mas usam tepe em posição medial, em palavras como corrente, carregado, arroba. Ou pronunciam palavras como ressurreição, realizando o primeiro rótico como vibrante múltipla ou fricativa velar e o rótico medial como tepe. Sobre a pronúncia do ditongo nasal ão como on, Tomiello (2005) destaca a influência da idade, da escolaridade e do gênero. Os jovens, com mais vivência urbana e escolarização, tendem a empregar ão. Tomiello (2005, p. 83) mostra que 46% realizam on e 54%, -ão, na população investigada, numa localidade de São Marcos (RS), na RCI. O número de sílabas do vocábulo funciona como variável linguística: monossílabos (...) condicionam favoravelmente a produção de on, diz Tomiello (2005, p. 88). Em trabalho recente (Faggion, 2006), faço acréscimos aos aspectos mencionados acima, a respeito da fala portuguesa da região. Além dos traços mencionados, característicos da fala portuguesa da RCI, observam-se mais três. O primeiro é a ocorrência de [e] epentético. Na epêntese, ocorre com freqüência acréscimo de [e], e não [i]: [pe new] para pneu e [adevo gado] para advogado são pronúncias comuns, embora em ritmo haja ocorrência de i epentético, ao que tudo indica por atuação de uma regra de harmonização vocálica. (Sobre epêntese, ver Collischonn, 2002, p ) Essa epêntese é coerente com a pronúncia das vogais 59

17 átonas finais, que não sofrem elevação, o que nos leva a pensar que o estatuto das átonas, na fala portuguesa da RCI, seja a posição média (ou baixa, no caso de /a/). O segundo é o da ausência de velarização ou semivocalização da lateral alveolar em posição de coda. Assim, pronúncias como mal e mau não se confundem, e a lateral é alveolar em palavras como malte, falso ou legal. Essa característica é observável nas pessoas de mais idade. Os mais jovens tendem a empregar a forma velarizada ou a semivocalização. (Sobre variação do segmento lateral na coda silábica, ver Tasca, 2002, p A autora assinala, à página 284, a preservação da forma alveolar entre descendentes de italianos e alemães. Ver também Espiga, 2003.) O terceiro é a presença de elevação vocálica pretônica diante dos sufixos - inho e - zinho. O dialeto português desses falantes ignora o caráter singular desses elementos mórficos na língua portuguesa. Assim, verificam-se formas como suzinho e sozinho (com o primeiro o fechado) para sozinho, vocábulo que no português padrão teria pronúncia aberta da vogal pretônica. O caso se configura como uma regra de harmonização vocálica, de acordo com a definição de Bisol (1981), que vê a harmonia vocálica como a elevação da vogal média alta [e] ou [o], em posição pretônica, por influência da vogal alta na sílaba subseqüente. Em português, assinala Bisol, a harmonia vocálica é contígua e atinge as vogais pretônicas. O caráter de contiguidade é confirmado pela pesquisa de Matzenauer e Miranda (2003, p. 95), que veem a Harmonia Vocálica como o espraiamento regressivo do nó de abertura de uma vogal alta (p. 108), esse espraiamento não ultrapassando uma sílaba 2. Sobre inho e zinho, foi efetuada uma investigação (Faggion, 2006 e 2007), na cidade de Pinto Bandeira, escolhida por ter maioria populacional de ítalo- descendentes. Os resultados permitiram verificar uma tendência de diminuição de 60

18 2 Aliás, Schwindt (2002, p ) verifica que houve crescimento da regra de harmonização vocálica nas duas últimas décadas, no português gaúcho, sendo os condicionamentos principais de ordem lingüística. Mas o caso de que falamos aqui é próprio somente da Região de Colonização Italiana. 61

19 elevação vocálica diante de zinho, liderada por mulheres jovens de zona urbana. A mesma faixa manifesta leve tendência a diminuir a elevação vocálica diante de inho. Surgiram formas como isculinha, morininha (escolinha, moreninha), palavras sempre pronunciadas com manutenção do timbre original da vogal pretônica, em português padrão. Outros exemplos são cafizinho, puquinho (por pouquinho), cervijinha, saculinha, misinha (por mesinha), velhinho (com e fechado), coleguinha (com e fechado), fistinha e muitas outras. Isso parece ocorrer só em pequenas comunidades da RCI. Há elevação vocálica também nas gerações mais novas, mesmo que não falem italiano. Sobre o estatuto diferente dos dois elementos mórficos em português, há muitos estudos, entre os quais assinalo Câmara (1970), Leite (1974), Moreno (1977), Costa (1993), D Andrade (1994), Lee (1996), Mateus e d Andrade (2000, p ), Cagliari (2002, p. 83), Basilio (2004, p. 70 s.) e outros. Viegas (2004) assinala uma pronúncia semelhante registrada em Belo Horizonte, um alçamento usado como recurso para atribuir valor pejorativo a determinadas palavras, especialmente em diminutivos, como em litrinha, cabilinho, etc. Observe-se que o uso na região ítalo-descendente não tem nenhuma conotação pejorativa para o usuário: é sua fala habitual. Pode ter, eventualmente, para quem o imite. Deve ser registrado que outras elevações vocálicas de sílabas pretônicas, presentes na fala de outras regiões, não ocorrem na RCI. Não houve, na investigação acima mencionada, elevação vocálica na pretônica em colégio, fogueira, fogão, polenta, mostarda e outros, pronunciados com um nítido /o/ pretônico, nem em teatro, pronunciado com um claro /e/. 3 Houve também duas instâncias de pequeno sem elevação da pretônica, entre outros exemplos. Isso parece confirmar a presença de uma 62

20 3 A esse respeito, Klunck (2007), ao estudar o alçamento das vogais médias pretônicas sem motivação aparente, como em tomate, verifica que a variação nesse contexto atinge mais a vogal /o/ que a /e/. 63

21 regra de harmonia vocálica como determinante, ou uma restrição de uso da elevação, que se aplica somente aos casos em que há presença tônica de vogal alta. Aqui cabe uma observação. Koch et al. (2002, p. 61) registram, no ALERS, o uso de gordura sem elevação vocálica pretônica, em falantes de Garibaldi e Caxias do Sul, na RCI. Se a observação de formas desse tipo subsistir, circunscreve-se ainda mais o campo da harmonia vocálica na RCI, pois essa regra de assimilação de traços se manteria só diante da vogal tônica palatal. Mas esse seria tópico de outro estudo. Contudo, não se registra elevação da pretônica em formas como frescura, verdura, tontura, depura, embora se registre em costura, visivelmente pela vizinhança do /s/ 4. Há outras constatações ainda, sobre fenômenos que, ao que me é dado saber neste momento, ainda não foram contemplados por estudos específicos. Em primeiro lugar, observa-se que, enquanto as nasais em posição tônica são pronunciadas, por algumas pessoas, com as alterações já assinaladas acima (irmán, pon, etc.), as nasais átonas são frequentemente desnasalizadas. Isso não se restringe à RCI, conforme se pode ver no estudo de Battisti (2002: 183 s.), que aliás trata da redução de ditongos. As vogais são, no português popular de muitos ítalo-descendentes, pronunciadas na sua forma oral. Em nomes próprios, há ocorrência de Nelso, Vilso, Milto, Carme, Airto, Gerso, assim registrados em cartório, e, é claro, muitas pronúncias como essas para os nomes grafados na forma usual 5. Distingue-se ainda, na RCI, a pronúncia peculiar das nasais em posição de coda. Em palavras como oitenta, quinto, vento, tempo, limpo, mas também em quilombo, mundo, canto, campo, percebe-se na região de Porto Alegre uma pronúncia velarizada. 64

22 4 A elevação pela consoante fricativa /s/ é registrada, entre outros, por Carneiro e Magalhães (2008). 5 Em nomes próprios, o /s/ final também é suprimido na pronúncia, e em alguns casos também é assim registrado: Oclide, Alcide, Aristide. Reflete-se, assim, outro traço da fala, embora não seja, de modo algum, restrito aos ítalo-descendentes. 65

23 Na RCI, a consoante mantém sua pronúncia anterior, ao menos nas faixas etárias mais experientes. Embora sejam foneticamente muito difíceis de definir as fronteiras do complexo nasalizado, isto é, pode ser que a vogal é que sofra alterações 6, a diferença na pronúncia da RCI é marcante, para um ouvido atento. Ouso formular a hipótese de que as nasais em coda sejam as seguintes a assumir uma pronúncia velarizada, logo após as laterais, que já a têm atualmente. No processo, a região metropolitana está bem distinta da RCI, que ainda não aplica a alteração nas nasais, e aplica nas laterais só em algumas faixas da população. Outras marcas Frosi (1987 a) lembra que as marcas não são apenas fonéticas, constituindo o sotaque, mas também morfossintáticas. Salienta certas expressões idiomáticas que acusam a estrutura dialetal italiana na frase com palavras portuguesas. Assim, ocorrem expressões como Ela veio bonita como sua mãe (= tornou-se bonita como a mãe dela) ou Eu me fiz pra cima as mangas (= arregacei) 7. Registro aqui expressões colhidas de oitiva: Meus pais não querem que eu ande em volta à noite [= às voltas], (estudante, rapaz, 1995), Se fosse eu no lugar dele [= estivesse, uso do verbo ser por estar], (homem de idade, 1996), Vem lá em casa, tu sabe onde eu moro, nem é tão longe [uso do verbo vir indicando a casa do falante, mesmo que este se encontre longe dela], (mulher, meia-idade, 2009). Leonir Razador 8, autor de obra pioneira sobre a história de Monte Belo do Sul (RAZADOR, 2005), coletou a frase A mãe está atrás das vacas, que não indica localização no espaço, mas ocupação, equivalente a cuidando das vacas. Paviani (2004) analisa uma das marcas morfossintáticas, o uso específico do 66

24 pronome ético me (em frases como eu me comprei uma roupa ), com origem no A respeito da nasalização vocálica, veja-se Abaurre e Pagotto (2002). Os exemplos foram coletados em palestras proferidas por Frosi. Relatada a esta autora em conversa particular. 67

25 modelo latino e que constitui, segundo a autora, um desmembramento do dativo de interesse. A autora apresenta exemplos como Olha que tu ainda me cai daí, Me choveu no dia do casamento, Me desce já dessa taipa! (PAVIANI, 2004, p. 67) Em alguns casos, a autora observa que o pronome aponta o envolvimento emocional do falante: O nenê não me dorme bem, Os guris me dormiram até tarde, Não me sobe na escada, [...] porque se tu me cai daí..., Não me come uva perto dele, é! (PAVIANI, 2004, p. 71). A autora considera esse me enfático um traço característico do português falado na região, inicialmente dos bilíngues, mas que hoje passa a fazer parte da fala do monolíngue como se fosse algo natural ao português (PAVIANI, 2004, p. 105). Olsen (2005) analisa sociolinguisticamente a concordância de número no sintagma nominal, no português falado das áreas urbana e rural de Caxias do Sul. As comunidades rurais apresentam marcas de plural mais acentuadamente que as urbanas (cf. OLSEN, 2005, p. 192). Pode ser opção por uma forma de prestígio, segundo o autor, pois, quanto maior o grau de escolaridade, maior a presença de regras de plural (cf. OLSEN, 2005, p. 193); mas Olsen admite também que a ocorrência das marcas de plural pode estar expressando o substrato dialetal de tipo vêneto, no qual se faz a flexão de número (OLSEN, 2005, p. 192). Como se vê, há traços comuns ao paradigma das duas línguas, e é difícil saber, em alguns casos, que traços se devem ao contato linguístico. Outras marcas são observáveis. Uma é o uso do nexo temporal apenas, muito raro em português oral, mas recorrentemente usado na RCI, com a pronúncia pena, após ter sofrido aférese 9 e também um processo de gramaticalização: tornou-se marcador de passado recente, de ação ocorrida há momentos. Exemplos: Eu comi pena agora, Ele pena saiu 10 ( eu comi 68

26 faz minutos, ele saiu agorinha mesmo ) A forma do italiano padrão é appena. Exemplos colhidos de oitiva. 69

27 Outra é o uso do nexo adversativo ma ( mas ) como interjeição ou como marcador de frase. São frequentes as exclamações ou interrogações do tipo ma sim, ma não, ma por que, ma como, ma onde, ma quem, ma o que que tu qué, ma bah, ma!, etc. No plano lexical, é observável a grande confusão entre os verbos trazer e levar. No dialeto italiano há um único verbo, portar, (italiano padrão portare) com o significado geral de carregar, sendo a direção indicada por advérbios (quà, là, respectivamente aqui e lá ). Há gerações fica confundido o uso dos dois verbos portugueses entre os bilíngues, outra das marcas que se tornaram emblemáticas. Há um dado curioso. É comum, em adultos, o emprego, como interjeição, de uma vogal anterior arredondada, igual ou semelhante à da palavra francesa peu. Essa vogal ocorre nos dialetos lombardos do norte da Itália, tais como o milanês e o cremonês, e é ou foi empregada pelos falantes de dialetos lombardos da RCI, tal como recorrentemente mencionada em Frosi e Mioranza (1983). A vogal é empregada, hoje, bem alongada, exprimindo espanto ou surpresa, antecedendo frases do dialeto italiano ou portuguesas, ou como resposta a uma observação em qualquer das línguas. Interessante é que quem a utiliza pode nem ter ascendência lombarda 11. É difícil saber se as formações que surgem na RCI, hoje, têm ainda algo a ver com o substrato italiano. Por exemplo, desenvolveu-se (entre os jovens) uma resposta formulaica ao agradecimento: uma pessoa diz obrigado/a e a outra diz magina assim mesmo, com aférese. A ideia subjacente é imagina se precisa agradecer. Há algum elemento dialetal nesse uso? 12 Quanto à aférese, o dialeto italiano tem muitos exemplos: Mérica, talián, pena. Mas a língua portuguesa também: tá, pera, brigado/a. Talvez 70

28 11 Essa e outras vogais alongadas têm uso comum na variedade de fala da RCI, particularmente como fala enfática ou expressiva. As vogais longas são características dos dialetos lombardos e do friulano e ocorrem sempre em posição tônica (FROSI; MIORANZA, 1984: ). 12 A Professora Vitalina Frosi esclarece que o uso de Magina! ou Maginarsi! é bastante comum nos dialetos vênetos ou lombardos, e encontra correspondência também no italiano padrão, nesse caso Immagina(tu), S immagini!(lei), ou ainda Immaginatevi! (voi) (Consulta feita por , a cuja resposta sou muito grata.). Mas tem emprego exclamativo, e não como resposta a um agradecimento. 71

29 chegue um momento em que se torne difícil ver de qual das línguas vem a influência para uma dada forma. O português da RCI segue seu próprio caminho. E ainda há resquícios da língua italiana, entre os monolíngues (de português). Trata-se de um bilinguismo residual, segundo Mackay (2004, p. 616), isto é, há fragmentos de frases em línguas estrangeiras, usadas como marcas de identidade étnica, Entre outros elementos de tal bilinguismo residual, podemos citar o turpilóquio. Conforme vemos em Frosi (2008), Faggion (2009), Dal Picol (2009), Lazzaretti (2009) e outros estudos em andamento, pessoas que não falam italiano, ou até as que provêm de outras cidades e outras origens étnicas, identificam termos torpes em italiano, e algumas os empregam. Há um uso bastante peculiar da blasfêmia em que esta, substituída por eufemismos ou não, fica destituída de seus traços ofensivos. Tal emprego é reconhecido por todos, ítalo-descendentes ou não. Cabe mencionar ainda um uso acentuado de palavras de origem dialetal italiana, sempre ligadas a elementos culturais específicos. Assim, ocorrem formas como bigoli para designar um tipo específico de massa (o equivalente spaghetti é um empréstimo recente), bem como taiadele, ravioli, capeleti e outros; mescola designa uma pá de mexer polenta; bisca, um jogo de cartas; mora, um jogo de pontos, jogado com os dedos, semelhante ao par-ou-ímpar. O Dicionário de Italianismos, de Battisti et alii (2006), reúne importantes dados sobre o vocabulário da Serra Gaúcha. Considerações finais Uma variedade do português popular que parece ter encontrado seus próprios caminhos, com suas marcas de sotaque, suas expressões culturais e sua mutabilidade: tal 72

30 é o português da região de colonização italiana do Sul do Brasil. 73

31 Persistem as marcas registradas trinta anos atrás, mas em áreas recônditas e minguantes, em zonas rurais. Nas áreas urbanas, o multiculturalismo aponta para situações complexas, e variáveis sociais somam-se às características étnicas e de contato linguístico. As marcas ainda se manifestam: as vibrantes neutralizadas, a palatalização com suas contingências, a não-elevação das médias átonas, as nasais peculiares, a harmonia vocálica, a epêntese em /e/, uso característico de palavras e expressões. Referências bibliográficas ABAURRE, Maria Bernardete; PAGOTTO, Emílio. Nasalização no português do Brasil. KOCH, Ingedore G. V. Gramática do português falado v. VI. 2.ed. Campinas, SP: UNICAMP, ANDRADE, Ernesto d. Temas de fonologia. Lisboa: Colibri, BANCICH, Luciana Slomp. Polidez e cultura regional: uma análise da realização de atos de fala na antiga região de imigração italiana do Rio Grande do Sul. Caxias do Sul, RS: UCS, (Dissertação de Mestrado) BASILIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto, BATTISTI, Elisa. A redução dos ditongos nasais átonos. BISOL, Leda; BRESCANCINI, Cláudia (orgs.). Fonologia e variação: recortes do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, BATTISTI, Elisa et alii. Dicionário de italianismos e de outras inovações vocabulares do português falado na antiga região colonial italiana do Rio Grande do Sul. Caxias do Sul, RS: EDUCS, BERGAMASCHI, Maria Cristina Z. Bilinguismo de dialeto italiano-português: atitudes linguísticas. Caxias do Sul, RS: UCS, 2006 (Dissertação de Mestrado). BISOL, Leda. Harmonia vocálica, uma regra variável. Tese de Doutorado em Letras. Faculdade de Letras, UFRJ, BISOL, Leda. Harmonização vocálica, uma regra variável. LOBATO, Lúcia et alii. Sociolingüística e ensino do vernáculo. Tempo Brasileiro 78/79 julho-dezembro de BOVO, Nínive M. P. A variação da vibrante e seu valor social. Caxias do Sul, RS: UCS, 2004 (Dissertação de Mestrado). BRESCANCINI, Cláudia; MONARETTO, Valéria Neto de Oliveira. Os róticos no sul do 74

32 Brasil: panorama e generalizações. Signum: Estudos Linguísticos, Londrina, n. 11/2, p , dez Acessado em 10/09/2009 através do site CAGLIARI, Luiz Carlos. Análise fonológica. Campinas: Mercado das Letras,

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