capítulo 2 : Associação E eis que estou convosco todos os dias Mt 28:20

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1 CAPÍTULO4 ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA UM DISCIPULADO ESPIRITUAL E DINÂMICO TÓPICO 1 PROMOVENDO ENCONTROS TRANSFORMADORES Introdução Jesus nunca exigiu de seus discípulos mais que pudessem dar, e também nunca pedir algo que não pudessem fazer. O que transforma o caráter é a maturidade e formação espiritual e não a formação intelectual. Para melhor entender esse assunto leia Plano Mestre de Evangelismo autor Robert Coleman. Trecho do livro capítulo 2 : Associação E eis que estou convosco todos os dias Mt 28:20 JESUS FICAVA COM OS DISCÍPULOS Tendo chamado os Seus discípulos, Jesus estabeleceu a prática de estar com eles. Essa era a essência de Seu programa de treinamento deixava que Seus discípulos o seguissem... Foi em virtude desse companheirismo com Cristo que os discípulos puderam...conhecer os mistérios do reino de Deus... (Lucas 8:10). O conhecimento era obtido mediante a associação, antes de ser entendido pela explicação. Isso jamais foi tão bem expresso como na ocasião em que um dos discípulos indagou:... como saber o caminho?, o que refletia a sua frustração, ante o pensamento da santa Trindade. E foi então que Jesus replicou: eu sou o caminho, e a verdade, e a vida... 9João 14:5,6), o que equivalia a declarar que o ponto já fora respondido, contanto que os discípulos abrissem os olhos para a realidade espiritual encarnada no meio deles. Essa metodologia simples se revelou, desde o começo, pelo convite de Jesus aqueles homens a quem queria conduzir. João e André foram convidados, Vinde, e vede (João 1:39), em relação ao lugar conde Jesus morava. Nada mais foi dito, de conformidade com o registro sagrado. Pois, realmente, que mais era preciso ser dito? Na casa de Jesus poderiam falar mais, vendo, intimamente e em particular, a Sua natureza e o seu trabalho. Filipe foi chamado essencialmente da mesma maneira: Segue-me (João 1:43). Evidentemente impressionado por essa abordagem simples, Filipe o Mestre: Vem, e vê (João 1:46). Um sermão vivo vale cem explicações. Mais tarde, quando, Tiago, João, Pedro e André foram encontrados a emendar suas redes de pesca, Jesus lembrou-os acerca das mesmas palavras familiares: vinde após mim... e eu vos farei pescadores de homens (Marcos 1:17; conf Mateus 4:19; Lucas 5:10).

2 Por semelhante modo, Mateus foi chamado da coletoria onde estava trabalhando, com o mesmo convite: segue-me! (Marcos 2:14; Mateus 9:9 e Lucas 5:27). Nós não estamos e nem chegaremos a maturidade perfeita em nehuma esfera de nossa vida. Maturidade não é uma posição a chegar, mas sim um processo pelo qual temos que estar dispostos a participar. Jesus foi o madelo aos seus discípulos e utilizou no mínimo 5 elementos durante este processo para que eles tivessem capacidade rumo a maturidade. 2 O QUE SÃO ENCONTROS TRANSFORMADORES (João 1:35) - No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos; (João 1:36) - E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. (João 1:37) - E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus. (João 1:38) - E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais? E eles disseram: Rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde moras? (João 1:39) - Ele lhes disse: Vinde, e vede. Foram, e viram onde morava, e ficaram com ele aquele dia; e era já quase a hora décima. (João 1:40) - Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João, e o haviam seguido. (João 1:41) - Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). (João 1:42) - E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). Encontros transformadores então podemos definir como encontros pessoais onde a vida de alguém é marcada: pela sabedoria, direção ou poder de Deus, por intemédio de alguém (discipulador). Vemos no texto acima, pelo menos 3 encontros transformadores: - a revelação do cordeiro de Deus, v.36; - o impacto pelo contato pessoal, v. 39; - a mudança de identidade, v. 42; Vemos que este foi o primeiro encontro desse homens com Jesus, os relatos mostram a seriedade que se propuseram quando se propuseram em seguí-lo, exemplo, quando o

3 chamam de Rabi ("""Meu grande"", título dado aos mestres da lei entre os judeus. (João 3:2) dicionário virtual Ebenezer). 3 ESPIRITUALIDADE: UMA REVISÃO DE CONCEITOS. O principal objetivo desse encontros transformadores é a renovação espiritual, pois, espiritualidade é uma das áreas mais profundas da teologia. Muios hoje em dia confundem espiritualidade com barulho, música alta, manifestação da glória de Deus, mas não temos como falar em espiritualidade sem falar em estarmos alicerçados na palavra de Deus. No NT a palavra espiritualidade é derivação de Espírito Santo, que se revela especialmente através de seu fruto. Há confusão entre espiritualidade cristã e espiritualismo: - espiritualismo está ligado ao espiritismo, pois o sufixo ismo nos demosntra isso, espiritualismo é filosofia. - espiritualidade cristã é uma cultura bíblica-espiritual. Sendo o discipulado o contrutor desta espiritualidade. Portanto espiritualidade e cultura bíblica não podem viver separadas. TÓPICO 2 FIRMANDO PADRÃO DIVINO INTRODUÇÃO (Êxodo 19:5) - Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. O padrão divino de certa foma está estabelecido nos 10 mandamentos. (Êxodo 20:1) - ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo: (Êxodo 20:2) - Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. (Êxodo 20:3) - Não terás outros deuses diante de mim. (Êxodo 20:4) - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. (Êxodo 20:5) - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

4 (Êxodo 20:6) - E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos. (Êxodo 20:7) - Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. (Êxodo 20:8) - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. (Êxodo 20:9) - Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. (Êxodo 20:10) - Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. (Êxodo 20:11) - Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou. (Êxodo 20:12) - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Êxodo 20:13) - Não matarás. (Êxodo 20:14) - Não adulterarás. (Êxodo 20:15) - Não furtarás. (Êxodo 20:16) - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. (Êxodo 20:17) - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. A ordem dos versículos não esta desta forma por estar: - os 4 primeiros tratam da relação de Deus para com o homem; - os outros 6 dizem a respeito da relação do homem na comunidade ou com o semelhante. Vemos no NT o mesmo padrão: (João 15:10) - Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. 2 O QUE É UM PADRÃO DIVINO (Marcos 1:16) - E, andando junto do mar da Galiléia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. (Marcos 1:17) - E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.

5 (Marcos 1:18) - E, deixando logo as suas redes, o seguiram. No contexto de discipulado o padrão divino é adequado a visão, o crescente compromisso e o ritmo de vida de várias pessoas coincidem. Podemos ver no texto acima esse padrão divino acontecendo: - visão (farei que sejais pescadores de homens) ; - crescente compromisso (deixando logo as suas redes); -ritmo de vida juntos (seguiram); No discipulado de Jesus, estes homem foram primeiramente discipulados por João Batista, mas era nescessário eles estarem com o próprio mestre, no discipulado chegará o dia, onde os discipulos não estarão em sintonia com o disciulador, mas com o próprio Jesus. 3 A IMPORTÂNCIA DO PADRÃO DIVINO Vamos ler Mateus 5: v nos dão princípios imutáveis, coerentes da vida de um cristão, padrão ético do Reino de Deus. - v convívio sadio com nossos irmãos, padrão do relacionamento pessoal. - v padrão do comportamento sexual do cristão. O padrão divino é indispensável a formação de um discípulo. (Provérbios 29:18) - Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado. Profecia aqui trata da revelação de Deus para com seus profetas e o estabelecimento de um padrão divino. É uma visão profética sobre como se viver num plano de Reino de Deus. O discipulado nos ajuda a realizar uma visão, crescermos, e andarmos em um mesmo ritmo de vida. TÓPICO 3 ESTABELECENDO ALTAS EXIGÊNCIAS Não há discipulado fácil, se for fácil, então não é discipulado. Existem preços: fé e o arrependimento. Jesus sempre estava desafiando seus discipulos e as grandes multidões que o seguiam, havia diverssas reações, como: ira, indignação,, assombro, espanto, perplexidade, Jesus deixou claro o alto preço, isto é, a própria vida o próprio eu. 2 JESUS MANTINHA AS ALTAS EXIGÊNCIAS (Lucas 14:25) - Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: (Lucas 14:26) - Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.

6 (Lucas 14:27) - E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Interessante que Jesus não procurou discipular as grandes multidões, e sim, pessoas que valesse a pena reproduzir. Pois do discípulo exigi-se: - renúnica, autonegação e disposição completa. Qual o custo do discipulado? Tudo (Lucas 14:33) - Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Vejamos alguns pontos: - qualquer de vós : não era uma classe de pessoas seleta; - que não renuncia a tudo: fala sobre uma ação a tomar, não fala em partes, fala em um todo; - não pode ser meu discípulo: Jesus quis dizer que estivermos apegados na vida nesta terra, não teremos vida eterna e nem seremos disipulos em um padrão divino. (Marcos 8:35) - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. Este perder a vida que se relaciona com o que é um discipulado, implica em viver no amor de Cristo e de seu Evangelho. Isto significa que devemos andar em conformidade com suas ordens para nossa vida e termos como prioridade suas boas novas. (João 6:60) - Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Quando o desfio é grande poucos permanecem. Não havia mestre em Israel que havia lançado palavras tão desafiadoras. Vemos que para eles não havia ninguém maior que Moisés, então Jesus necessitava ser autoritário e objetivo em suas palavras, e vemos resultado: (João 6:68) - Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (João 6:69) - E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente. A confissão de Pedro nos trás 3 aspectos: - Tu tens as palavras da vida eterna: exclusividade da fé; - E nós temos crido: estabilidade da fé; - tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente: finalidade da fé. 3 OQUE SIGNIFICA MANTER AS ALTAS EXIGÊNCIAS DO DISCIPULADO NA IGREJA?

7 Discipulado requer ouvir e praticar o que foi aprendido. Isso requer exigência. Nestas exigências, sendo elas praticadas, vemos verdadeiramente os falsos e verdadeiros discípulos. TÓPICO 4 DISCERNIMENTO QUANTO AlGUÉM ATENDE À SUA VOZ INTRODUÇÃO O discipulado inicia-se pelo processo de seleção, primeiramente devemos selecionar quem atende à sua voz. Vemos que o peneiramento que Jesus fez foi inevitável. Responsabilidade é algo que pertence a quem ouve a voz de Jesus. 2 JESUS E O DISCERNIMENTO QUANTO A QUEM ATENDIA SUA VOZ (João 10:2) - Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. (João 10:3) - A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. (João 10:4) - E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. (João 10:5) - Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. (João 10:16) - Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor. (João 10:27) - As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; Biblicamente, vemos que os patores de ovelhas a chamavam pelo nome, e não aleatoriamente. Elas por si só, reconheciam a voz de seu pastor e o obedecia. No dicipulado só é discipulo aquele que ouve a sua voz: (João 10:14) - Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. (João 10:15) - Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Além disso vemos o reconhecimento da autoridade de Jesus. 3 ORAÇÃO PARA SABER EM QUEM INVESTIR A VIDA

8 (Lucas 6:12) - E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. (Lucas 6:13) - E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: (Lucas 6:14) - Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; (Lucas 6:15) - Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; (Lucas 6:16) - E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. Oração, 5 processo do discipulado, Jesus varava noites em oração.