CENÁRIOS DA POPULAÇÃO PAULISTA dos anos 90 ao futuro

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1 SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 13(1-2) 1999 CENÁRIOS DA POPULAÇÃO PAULISTA dos anos 90 ao futuro BERNADETTE CUNHA WALDVOGEL Estatística e Demógrafa, Gerente de Indicadores e Estudos Populacionais da Fundação Seade ROSANA CAPASSI Matemática, Analista da Fundação Seade O crescimento da população residente no Estado de São Paulo já não mantém o ritmo observado até 1980, quando superava aquele cor- respondente ao total do país com taxas superiores a 3,2% ao ano. No qüinqüênio , a população paulista cresceu apenas 1,6% ao ano, atingindo mil habitantes em Considerando-se o Estado de São Paulo dividido em duas áreas Região Metropolitana e interior, observase que, apesar de a redução nas taxas de crescimento ter ocorrido em ambas as regiões, o ritmo de desaceleração foi distinto entre elas. A Região Metropolitana de São Paulo, que tradicionalmente representava uma das áreas de maior atração populacional do Brasil, diminuiu seu ritmo anual de crescimento de 4,5% para 1,5% entre a década de 70 e o qüinqüênio Já o interior, que registrava taxas menores entre 1970 e 1980 (2,6%), supera o crescimento da Região Metropolitana no período final, com uma taxa de 1,7% ao ano. A dinâmica demográfica no interior da Região Metropolitana também é distinta. O município de São Paulo apresentou, sempre, taxas de crescimento inferiores ao conjunto formado pelos demais municípios que compõem a RMSP. Na década de 70, enquanto a população da capital crescia a 3,7% ao ano, aquela residente nos demais municípios da RMSP aumentava a uma taxa de 6,4%. No qüinqüênio , estas taxas foram, respectivamente, 0,5% e 3,2%, indicando que o poder de atração populacional da Região Metropolitana diminui em decorrência do comportamento específico da capi- tal, enquanto o dinamismo dos demais municípios permanece importante, registrando a maior taxa regional do Estado. Através da Tabela 1, observa-se que as taxas de crescimento populacional correspondentes ao Estado de São Paulo foram superiores àquelas da população brasileira em todos os períodos. Por outro lado, o aumento populacional da Região Metropolitana ultrapassou aquele registrado para o Estado até 1980, passando então a um patamar inferior, sendo que a população residente no interior do Estado de São Paulo, que crescia a taxas menores que a RMSP até 1980, passa a superá-la a partir deste ano. ANÁLISE DOS COMPONENTES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL: MIGRAÇÃO, FECUNDIDADE E MORTALIDADE Para entender o novo padrão demográfico paulista, é fundamental considerá-lo resultante do comportamento dos componentes da dinâmica populacional: migração, fecundidade e mortalidade. As alterações registradas no ritmo de crescimento populacional do Estado de São Paulo podem ser explicadas, em parte, pela análise dos componentes vegetativo e migratório. Na década de 70, o componente migratório era responsável por 42,4% do crescimento total paulista, reduzindo-se a 9,5% entre 1980 e No qüinqüênio , recuperou um pouco sua participação, respondendo por 11,8%. No interior do Estado, a participação do componente migratório não variou muito neste 186

2 CENÁRIOS DA POPULAÇÃO PAULISTA: DOS ANOS 90 AO FUTURO TABELA 1 Evolução da População e das Taxas Anuais de Crescimento Brasil, Estado de São Paulo, Região Metropolitana, Interior, Capital e Demais Municípios da Região Metropolitana (1) População e Taxas Brasil Estado Interior Região Metropolitana de São Paulo de São Paulo de São Paulo Total Capital Demais Municípios População Taxas de Crescimento (%) 1970/1980 2,48 3,51 2,60 4,50 3,71 6, /1991 1,96 2,12 2,38 1,86 1,15 3, /1996 1,36 1,62 1,74 1,51 0,46 3,15 Fonte: Fundação Seade/Fundação IBGE. (1) Refere-se a 1 o de julho. período, sendo de aproximadamente 28%, em , e 24%, em Até 1980, o peso do componente migratório no crescimento populacional da RMSP superava o componente vegetativo, com um saldo migratório anual superior a 200 mil pessoas. No período seguinte, os papéis inverteramse e o componente migratório passou a ter uma contribuição negativa no crescimento total. Contrariando a evolução histórica, a RMSP inverteu a tendência de área de atração e passou a expulsar um volume de migrantes maior do que conseguia reter, de modo que os saldos migratórios registrados entre 1980 e 1996 foram negativos. Este comportamento foi de difícil previsão, apesar da expectativa existente, naquela ocasião, de que os níveis observados pela migração não se manteriam em um patamar tão elevado por muito mais tempo. Esta expectativa baseava-se nas mudanças importantes que vinham ocorrendo no Brasil e no Estado de São Paulo, como a interiorização do desenvolvimento, a abertura de novas frentes de trabalho em outras regiões do país e o surgimento de novos pólos de atração populacional (Perillo e Aranha, 1994). No período , a composição no crescimento populacional alterou-se bastante. No município de São Paulo, ocorreu a maior mudança, registrando um saldo migratório anual de menos pessoas. Isto resulta em uma participação negativa importante do componente migratório e em uma forte redução das taxas de crescimento populacional. Este comportamento repetiu-se no período , aumentando o saldo migratório anual para menos pessoas. É interessante observar que, com exceção do município de São Paulo que intensifica a perda populacional no último qüinqüênio considerado, só apresentando crescimento populacional devido à participação do componente vegetativo, o conjunto formado pelos demais municípios da RMSP recuperou a participação do componente migratório no total do crescimento, que passou de 28,4%, entre 1980 e 1991, para 46,8%, no período O Gráfico 1 descreve a evolução dos saldos migratórios anuais para o Estado de São Paulo, Região Metropolitana e interior do Estado, de 1970 a Vale lembrar que os saldos migratórios foram estimados pelo Método das Estatísticas Vitais. Este procedimento parte da decomposição do crescimento populacional observado em saldos migratório e vegetativo. Para tanto, são necessários dois recenseamentos da população e o saldo vegetativo calculado com os nascimentos e os óbitos ocorridos no período considerado. O saldo migratório é calculado subtraindo-se o saldo vegetativo do crescimento populacional observado, e representa a diferença entre as entradas e as saídas de migrantes, da área selecionada. Para as estimativas dos saldos vegetativos para o Estado de São 187

3 SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 13(1-2) 1999 GRÁFICO 1 Saldos Migratórios Anuais Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Interior GRÁFICO 2 Taxas Específicas de Fecundidade, por Idade Estado de São Paulo Por mulheres Paulo, consideraram-se os nascimentos e os óbitos anualmente processados pela Fundação Seade, a partir dos dados coletados junto aos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas. Outro componente demográfico decisivo na desaceleração do ritmo de crescimento populacional paulista foi a fecundidade, cujos níveis e tendências podem ser sistematicamente avaliados por intermédio das estatísticas de nascimentos existentes no Sistema de Estatísticas Vitais, da Fundação Seade. Em 1970, o número médio de filhos por mulher, no Estado de São Paulo, era 4,20 filhos, passando a 3,43 filhos, em 1980, a 2,33 filhos, em 1991, e a 2,26 filhos, em A maior queda ocorreu entre 1980 e 1991, quando a redução foi de mais de um filho por mulher paulista (Yazaki e Morell, 1997). Aliada a esta queda, houve uma alteração importante no padrão etário da fecundidade, com uma concentração gradativa nas idades mais jovens. O grupo etário de maior fecundidade situava-se entre 25 e 29 anos, em 1970, passando para 20 a 24 anos, em Outro fato que merece ser destacado refere-se à redução das taxas específicas de fecundidade em todo o período reprodutivo, com exceção das idades mais jovens, entre 15 e 19 anos, que registraram um aumento de cerca de 27% no período analisado. O Gráfico 2 permite visualizar melhor as mudanças ocorridas nos níveis e padrões da fecundidade paulista, entre 1970 e As taxas de fecundidade total foram maiores no interior do Estado do que na Região Metropolitana até 1991, invertendo esta posição em 1996, quando a fecundidade na RMSP apresentou um pequeno aumento. Por outro lado, a fecundidade no interior rejuvenesceu mais cedo: já em 1980, a maior taxa específica foi registrada nas idades de TABELA 2 Taxas de Fecundidade Total (1) Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Interior Anos Estado Região Metropolitana Interior ,20 3,64 4,75 Idades ,43 3,38 3, ,33 2,29 2, ,26 2,35 2,17 (1) Número de filhos por mulher. 188

4 CENÁRIOS DA POPULAÇÃO PAULISTA: DOS ANOS 90 AO FUTURO GRÁFICO 3 Evolução do Número de Nascidos Vivos Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Interior N os Absolutos 20 a 24 anos, enquanto na Região Metropolitana isto só ocorreu em A queda da fecundidade na década de 80 foi tão intensa que reduziu o número absoluto de nascimentos observados no Estado de São Paulo, que era crescente até 1982, quando passou a diminuir gradativamente. A despeito do aumento registrado a partir de 1993, após 15 anos o volume anual de nascimentos ainda não atingiu o pico anterior. Comportamento semelhante foi verificado no interior e na Região Metropolitana (Gráfico 3). O terceiro componente responsável pela dinâmica demográfica é a mortalidade, que apresentou um comportamento muito singular entre 1980 e Se, por um lado, as taxas de mortalidade infantil sofreram redução gradativa neste período, por outro, a mortalidade da população jovem adulta registrou um significativo aumento. Estas duas tendências divergentes resultaram na redução ou manutenção da esperança de vida ao nascer da população paulista do sexo masculino, no último ano avaliado, e num pequeno incremento para a população feminina (Ferreira e Castiñeiras, 1998). Para as mulheres residentes no Estado de São Paulo, houve um aumento de 3,22 anos na esperança de vida ao nascer, entre 1980 e 1991, passando de 70,0 anos para 73,2 anos neste período. No qüinqüênio seguinte, o incremento ficou reduzido a quase meio ano e a esperança de vida foi de 73,8 anos. Verifica-se um comportamento semelhante tanto para a RMSP quanto para o interior. Já para a população masculina, o incremento observado, entre 1980 e 1991, foi de apenas 1,6 ano, sendo que a TABELA 3 Esperança de Vida ao Nascer, segundo Sexo Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Interior Em anos Esperança de Vida ao Nascer Incremento Sexo / /96 Homens Anos Estado de São Paulo 63,30 64,87 64,98 1,57 0,11 Região Metropolitana 62,65 63,51 63,76 0,86 0,25 Interior 64,17 66,18 66,12 2,01-0,06 Movimento do Registro Civil. Mulheres Estado de São Paulo 70,02 73,24 73,81 3,22 0,57 Região Metropolitana 69,85 72,89 73,48 3,04 0,58 Interior 70,73 73,59 74,13 2,86 0,54 Ferreira e Castiñeiras (1998). GRÁFICO 4 Evolução das Taxas de Mortalidade Infantil Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Interior Por mil nascidos vivos Movimento do Registro Civil. Anos 189

5 SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 13(1-2) 1999 esperança de vida passou de 63,3 anos para 64,9 anos neste período, quase não se alterando entre 1991 e Como conseqüência, amplia-se o diferencial existente entre as esperanças de vida masculina e feminina de 6,3 anos para 8,8 anos, entre 1980 e Também neste caso foram observados comportamentos semelhantes na capital e no interior (Tabela 3). A mortalidade infantil apresentou uma importante queda no período considerado, passando de 84,3 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, em 1970, para 51,2, em 1980, e para 18,7, em Durante todo o período observado, as taxas de mortalidade infantil na Região Metropolitana superaram as do interior, aproximando-se muito no último ano avaliado (1998), como se observa no Gráfico 4. Nas faixas etárias acima de 15 anos, a situação é muito heterogênea e apresenta avanços e retrocessos em relação às condições observadas em Para a população feminina, os dados revelam diminuição da mortalidade em todas as idades, embora a intensidade desta queda, no último qüinqüênio, tenha-se reduzido muito. Quanto à população masculina, observa-se um aumento significativo dos riscos de morte nas idades entre 15 e 39 anos, retrocedendo aos níveis registrados 40 anos atrás (Ferreira e Castiñeiras, 1998). O impacto da violência urbana na sobrevivência da população masculina residente no Estado de São Paulo, principalmente nas idades economicamente ativas, é cada vez maior e representa a primeira causa de morte deste contingente populacional, bem à frente das demais causas. A este fator, acrescenta-se a Aids, responsável por um relevante percentual da mortalidade também nesta faixa etária. Este comportamento explica, em grande parte, o aumento das diferenças de esperança de vida entre os sexos, como foi mencionado anteriormente. TRANSFORMAÇÕES NA ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO O novo padrão demográfico, revelado pelos últimos Censos Demográficos e pela série histórica das Estatísticas Vitais, resultou em uma importante transformação na estrutura etária da população residente no Estado de São Paulo. As pirâmides etárias da população, que apresentam a distribuição proporcional de cada faixa etária qüinqüenal GRÁFICO 5 Pirâmide Etária da População Residente, segundo Sexo Estado de São Paulo Homens 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Homens 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Fonte: Fundação Seade; Fundação IBGE Mulheres 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 e sexo, permitem avaliar com bastante detalhe as mudanças ocorridas no perfil populacional, entre 1970 e Em 1970, cerca de 12% da população paulista tinha entre 0 e 4 anos de idade, passando para pouco mais de 8%, em A diminuição na base da pirâmide populacional, representada por estas crianças, é conseqüência direta da forte queda da fecundidade registrada neste período. Comparando-se a estrutura etária de 1970 com a de 1996, apresentadas no Gráfico 5, observa-se claramente o envelhecimento populacional, processo que se intensificou mais nos últimos anos. A população em 1996 é marcadamente adulta, perdendo a forma piramidal observada em Considerando-se três grandes grupos etários tradicionalmente analisados os jovens (menores de 15 anos), % Mulheres % 190

6 CENÁRIOS DA POPULAÇÃO PAULISTA: DOS ANOS 90 AO FUTURO os adultos e potencialmente ativos (entre 15 e 65 anos) e os idosos (maiores de 65 anos), encontram-se significativas mudanças na composição da população no período analisado e alguns diferenciais entre as duas áreas do Estado de São Paulo. TABELA 4 População e Participação Relativa, segundo Grupos de Idade Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Interior 1996 (1) Grupos de Idade Estado de São Paulo Região Metropolitana Interior População Menores de 15 Anos Entre 15 e 64 Anos Maiores de 64 Anos Participação Relativa (%) 100,00 48,61 51,39 Menores de 15 Anos 100,00 48,25 51,75 Entre 15 e 64 Anos 100,00 49,18 50,82 Maiores de 64 Anos 100,00 43,50 56,50 Fonte: Fundação Seade; Fundação IBGE. (1) Refere-se a 1 o de julho. Em 1996, 27,8% da população paulista era jovem, 66,6% era adulta e 5,6% era idosa. Comparando-se as duas áreas do Estado, as diferenças são pequenas. No interior do Estado, encontra-se uma maior proporção de idosos (6,1%) e de jovens (28,0%), em comparação com a Região Metropolitana (5,0% e 27,6%, respectivamente). Conseqüentemente, a maior proporção de adultos é registrada na capital, 67,4% contra 65,9% no interior. Em 1970, os jovens no Estado representavam 36,9% da população total, os idosos correspondiam a 3,4% e os adultos a 59,7%. Também neste ano, as diferenças entre as áreas do Estado eram pequenas, permanecendo o comportamento registrado em As diferentes estruturas etárias da população, nas duas áreas do Estado de São Paulo, conformam uma distribuição espacial dos três grandes grupos etários. As populações jovem e adulta apresentam distribuição espacial semelhante à população total, em 1996, ou seja, 48,6% são residentes na Região Metropolitana e 51,4% no interior. Por outro lado, a população idosa encontrase mais concentrada no interior, com 56,5% deste contingente populacional (Tabela 4). PERSPECTIVAS FUTURAS ESPERADAS PARA OS COMPONENTES DEMOGRÁFICOS 1 A partir da análise aqui contemplada, é possível superar, definitivamente, o mito de que a população paulista continua crescendo a altas e crescentes taxas de incremento populacional. Dificilmente este panorama se repetirá no futuro próximo, uma vez que se têm indícios concretos de continuidade do processo de mudanças na dinâmica populacional. Quanto ao componente demográfico fecundidade, observa-se que sua queda, que se intensificou nos anos 80, tem-se mostrado efetiva nos anos recentes. É pouco provável que ocorra uma total inversão de tendência nos próximos anos. As alterações ocorridas no padrão etário da fecundidade devem permanecer no futuro devido, principalmente, à tendência de concentração nas idades mais jovens e à interrupção do período fértil em decorrência da intensa utilização de métodos anticoncepcionais, sobressaindo a esterilização como método definitivo. Outro fator que contribui de forma significativa na tendência de queda da fecundidade corresponde aos meios de comunicação, vinculando padrões de famílias menores. A melhora no nível de escolarização da população feminina e sua entrada crescente na população economicamente ativa atuam, também, no sentido de baixar a fecundidade. Desta forma, são esperadas a continuidade da queda nos níveis da fecundidade no Estado de São Paulo, nos próximos anos, e uma tendência gradativa de convergência dos níveis diferenciados de fecundidade nas regiões que compõem o Estado. A hipótese considerada para a projeção da fecundidade foi uma redução lenta e gradativa, alcançando, em 2015/ 2020, um número médio esperado de 2,03 filhos por mulher, abaixo do nível de reposição. Espera-se, também, a continuidade na tendência de concentração da fecundidade nas idades mais jovens. Para o componente demográfico mortalidade, observase que ainda persiste o comportamento singular verificado nos últimos 16 anos, quando a população infantil apresentou maiores progressos em termos de redução dos níveis da mortalidade, enquanto o impacto da violência urbana, acrescido da incidência da Aids, aumentou os riscos de morte da população jovem-adulta no Estado de São Paulo. Apesar do comportamento sem precedentes na história paulista, de diminuição da esperança de vida masculina, espera-se que os fatores incidindo negativamente nos 191

7 SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 13(1-2) 1999 riscos de morte sejam minimizados no futuro próximo, de modo a reverter a tendência recente e evoluir novamente de forma favorável. Um ponto importante, que torna este cenário um pouco mais promissor, é a redução que vem ocorrendo com os casos fatais de Aids. A partir de 1996, a tendência da mortalidade por Aids reverteu e passou a diminuir significativamente seu peso na mortalidade da população jovem-adulta. Este comportamento deve continuar no futuro, em decorrência dos novos tratamentos e medicamentos mais eficazes no controle desta epidemia (Waldvogel e Morais, 1998). Os acidentes de transporte também apresentaram diminuição no último ano, como reflexo do novo código de trânsito que foi implantado e que já começa a ter resultados positivos (Fundação Seade, 1999b). Na direção oposta, aparecem os homicídios, que continuam crescendo. Por outro lado, a mortalidade infantil deve permanecer diminuindo, mas com ganhos futuros cada vez menores, pois os níveis alcançados já estão em um patamar baixo e a composição da mortalidade infantil agora é predominantemente neonatal, em que as doenças perinatais são mais difíceis de serem reduzidas. A hipótese elaborada para o futuro é de diminuição lenta dos níveis da mortalidade, considerando-se que uma proporção considerável dos óbitos, que ocorrem no Estado, é evitável através de maior controle médico e preventivo, além da expectativa positiva de que sejam implantadas medidas eficazes de redução da violência urbana. O modelo utilizado de projeção da mortalidade baseiase na evolução das probabilidades de morte observadas em uma grande quantidade de países, resultando em ganhos qüinqüenais de esperança de vida de acordo com o nível inicial considerado. Desta forma, espera-se que a esperança de vida ao nascer no Estado de São Paulo, no período 2015/2020, alcance 72,3 anos para os homens e 80,9 anos para as mulheres. Para as regiões que compõem o Estado, considera-se uma evolução semelhante, mantendo-se os diferenciais de níveis da mortalidade registrados no período de base para a projeção. No que se refere ao terceiro componente da dinâmica demográfica, a migração, considerou-se a evolução recente observada no Estado de São Paulo para elaborar as tendência futuras, uma vez que, apesar de no passado mais distante a migração ter desempenhado um papel decisivo no crescimento populacional, no presente reduziu seu peso no ritmo de incremento populacional paulista. Considerando-se o novo padrão migratório, com o processo de interiorização do desenvolvimento no território paulista e a diminuição da capacidade da Região Metropolitana de reter a população migrante, acredita-se que este comportamento não deva se alterar drasticamente no futuro, podendo o Estado apresentar uma recuperação lenta do volume migratório no período de projeção. Acredita-se que as altas taxas de migração, registradas até os anos 70, não mais ocorram nas próximas décadas. A expectativa é de que as taxas anuais líquidas de migração passem de 1,9%o, entre 1996/2000, para 1,7%o, em 2015/2020. Quanto às duas áreas que compõem o Estado de São Paulo, espera-se a continuidade da tendência registrada nos últimos anos. A capital deverá permanecer como um pólo que atrai, mas que também expulsa muito migrante para os demais municípios da Região Metropolitana e para as outras regiões do Estado de São Paulo. Assim, as taxas de migração devem permanecer negativas. O conjunto formado pelos municípios paulistas, excluindo-se a capital, deverá manter o dinamismo de atração populacional, mas desacelerando lentamente até o final do período a ser projetado. CENÁRIOS FUTUROS PARA A POPULAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO 2 O modelo adotado pela Fundação Seade para realizar as projeções populacionais, para as regiões e municípios do Estado de São Paulo, constitui-se no método dos com- GRÁFICO 6 Projeção da Pirâmide Etária da População Residente, segundo Sexo Estado de São Paulo 2020 Homens 6,00 4,00 2,00 0,00 70 e Mulheres % 0-4 % 0,00 2,00 4,00 6,00 192

8 CENÁRIOS DA POPULAÇÃO PAULISTA: DOS ANOS 90 AO FUTURO ponentes demográficos, o qual considera a interação dos três componentes demográficos fecundidade, mortalidade e migração, na simulação dos possíveis cenários futuros. Para o Estado de São Paulo, a interação das tendências esperadas para os componentes da dinâmica demográfica deverá resultar na desaceleração, ainda maior, do ritmo de crescimento futuro, com alterações significativas na estrutura etária da população. A população paulista deverá alcançar a cifra de mil habitantes, no ano Seu ritmo de crescimento se reduzirá, gradativamente, passando de 1,5% ao ano, entre 1996/2000, para 0,9%, no último qüinqüênio considerado (2015/2020). Uma importante conseqüência das tendências esperadas para os componentes demográficos, no futuro, é a expressiva modificação do perfil populacional do Estado de São Paulo nos próximos 24 anos. As pirâmides etárias, relativas às populações projetadas para o próximo século, apresentam uma população marcadamente adulta. No ano 2021, a população resultante deverá ser constiuída por contingentes, em cada faixa etária até 50 anos, numericamente muito semelhantes, GRÁFICO 7 Taxas Anuais de Crescimento das Populações Projetadas, segundo Grupos de Idade Estado de São Paulo / / /2020 Em porcentagem Jovens Adultos Idosos (menores de (entre 15 e (maiores de 15 anos) 65 anos) 65 anos) TABELA 5 População Projetada, por Grandes Grupos de Idade Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Interior (1) Anos Menores de Entre 15 e Maiores de 15 Anos 64 Anos 65 Anos Total 2000 Estado de São Paulo Região Metropolitana Interior Estado de São Paulo Região Metropolitana Interior Estado de São Paulo Região Metropolitana Interior (1) Refere-se a 1 o de julho. sendo que a população com 70 anos e mais deverá ser bastante expressiva (Gráfico 6). Os idosos representam a parcela da população que mais crescerá nos próximos anos, beneficiados, em parte, pelo aumento esperado na esperança de vida ao nascer, principalmente para o sexo feminino. Desta forma, em 2020 deverão representar 12,3% da população paulista. A população menor de 15 anos, em 2020, deverá ser menor do que a atual. As taxas anuais de crescimento da população jovem poderá aumentar um pouco entre 2000/ 2010, como conseqüência da interação entre a tendência decrescente lenta dos níveis da fecundidade e o rejuvenescimento do padrão etário da fecundidade, com o aumento do contingente populacional feminino em idade fértil. No decênio seguinte (2010/2020), deverá ocorrer uma reversão nas taxas de crescimento da população jovem, passando a registrar taxas negativas. A população adulta deverá continuar crescendo, resultando em uma população em idade ativa, residente no Estado de São Paulo, mais volumosa em 2020 do que a atual, embora com taxas anuais de crescimento decrescentes a cada período de projeção. O Gráfico 7 permite uma melhor visualização do comportamento diferenciando 193

9 SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, 13(1-2) 1999 dos ritmos de crescimento da população paulista, esperados para o próximo século. Considerando-se o Estado dividido em Região Metropolitana e interior, observa-se que o comportamento descrito para o total do Estado se repete nestas áreas. A Tabela 5 apresenta os totais populacionais projetados para os três grandes grupos de idade. É interessante observar que a distribuição percentual destes grupos aproxima-se bastante em 2020, nas duas áreas do Estado de São Paulo, reduzindo também os diferenciais de ritmos de crescimento anteriormente verificados. CONSIDERAÇÕES FINAIS A constatação de que os três grupos etários populacionais considerados apresentam distintas taxas de crescimento evidencia que a taxa global de crescimento demográfico não reflete o que realmente está ocorrendo no interior da população. Não é possível, portanto, aplicar uma única taxa de crescimento para projetar a população por idade no futuro, nem considerar constante a estrutura etária observada no passado, pois a mesma estaria longe de expressar as mudanças que se processam na dinâmica populacional, como se constatou na avaliação das diferentes pirâmides etárias da população paulista. A simulação dos possíveis cenários futuros deve levar em consideração as tendências diferenciadas de comportamento dos componentes demográficos no crescimento populacional. Uma rápida reflexão sobre os resultados aqui apresentados permite visualizar alterações profundas em todas as esferas da vida social. Uma proporção menor de crianças (ou mesmo uma redução no número absoluto), uma maior população em idade ativa e uma proporção crescente de idosos implicam mudanças nas demandas por educação, saúde, emprego, previdência, etc. Na área de saúde, o processo de envelhecimento da população acarreta modificações do perfil das doenças e das demandas específicas por serviços médicos. Passa-se a conviver com problemas de sociedades economicamente mais avançadas, ao mesmo tempo em que persistem características epidemiológicas do passado, reproduzindo acentuados diferenciais sociais e regionais, como ressalta Ferreira (1991). É preciso ter presente que a dinâmica da população, nos próximos anos, modificará muito o perfil atual do Estado de São Paulo. Uma visão mais realista da composição futura da população permitirá orientar o planejamento para as questões mais emergentes e minimizar os problemas e dificuldades a serem enfrentados. Por outro lado, não se pode esquecer que os resultados de uma projeção de população representam uma combinação de supostos elaborados sobre as tendências futuras do comportamento populacional. Eles indicam um cenário para a população no futuro, caso se confirmem as tendências assumidas por ocasião da realização das projeções. Os resultados das projeções populacionais, ao desenharem um cenário futuro, podem também desempenhar um papel de modificador das tendências esperadas, devendo, portanto, ser consideradas um sinalizador do dimensionamento e da composição da população, passíveis de revisões sempre que novas informações estejam disponíveis e indiquem uma alteração na tendência de crescimento. NOTAS das autoras: bvogel@seade.gov.br e rocapass@seade.gov.br 1. As hipóteses aqui analisadas foram elaboradas pela equipe técnica da Gerência de Indicadores e Estudos Populacionais, da Fundação Seade. 2. As projeções populacionais até o ano 2021, aqui analisadas, foram elaboradas pela Gerência de Indicadores e Estudos Populacionais da Fundação Seade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERQUÓ, E. Brasil, um caso exemplar: anticoncepção e parto cirúrgico à espera de uma ação exemplar. A atuação da mulher e o desenvolvimento. Campinas, Nepo/Unicamp, CAMARGO, A.B.C. Estimativas dos saldos migratórios através das estatísticas vitais: uma aplicação para o Estado de São Paulo. Informe Demográfico. São Paulo, Fundação Seade, n.6, CARVALHO, J.A.M. de. Crescimento populacional e estrutura demográfica no Brasil. Belo Horizonte, Cedeplar/UFMG, CAMPANÁRIO, P. e GODINHO, R. Projeções de fecundidade: modelo relacional entre nível e estrutura. X Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Anais... Belo Horizonte, Abep, FERREIRA, C.E. de C. Mortalidade e desenvolvimento: a persistência das diferenças regionais. Conjuntura Demográfica. 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