CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC.

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1 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC. LAUDELINO JOCHEM

2 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 2 LAUDELINO JOCHEM Contador, Bacharel em Ciências Contábeis, Registro Profissional CRCPR /O-6, Especialista em Contabilidade e Finanças pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Especialista em Gestão Tributária pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Aperfeiçoamento em Contabilidade Internacional Adequação Brasileira às Normas IFRS pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Coordenador Geral da J & L CONTABILIDADE ( Consultor de Qualidade para Prestadoras de Serviços Contábeis, Professor Universitário, Vencedor do III e do IV Concurso Prêmio Professor Orivaldo João Busarello, categoria Profissionais-Professores de Contabilidade nos anos de 2008 e 2010 promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, (CRC/PR) e Academia de Ciências Contábeis do Paraná. Livros Publicados: 1. Contabilidade: uma abordagem histórica. 2. Pequenas Empresas Grandes Desafios. 3. Contabilidade: uma análise crítica da evolução histórica. 4. Gestão Estratégica de Empresas: a importância do planejamento estratégico e da controladoria. 5. Cooperativismo: uma abordagem histórico-filosófica. 6. Finanças Pessoais: como administrar seu dinheiro. Artigos Científicos Publicados: 1. Modelo Conceitual de Controladoria para Empresas Prestadoras de Serviços Contábeis. Publicado no site da 15ª. Convenção Estadual dos Contabilistas do Paraná, realizada em Cascavel/ PR no ano de O Contabilista e a Responsabilidade Social: uma abordagem crítica da evolução histórica. Vencedor do III Concurso Prêmio Professor Orivaldo João Busarello, categoria Profissionais-Professores de Contabilidade no ano de 2008 promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, (CRC/ PR) e Academia de Ciências Contábeis do Paraná. 3. Uma Abordagem Crítica do Contabilista e a Responsabilidade Social na Era Digital. Contato: Vencedor do IV Concurso Prêmio Professor Orivaldo João Busarello, categoria Profissionais-Professores de Contabilidade no ano de 2010 promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Paraná, (CRC/PR) e Academia de Ciências Contábeis do Paraná, apresentado na 15ª. Convenção Estadual dos Contabilistas do Paraná, realizada em Cascavel/PR ano de 2010, Publicado na Revista do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), nº. 157, 3º. Quadrimestre de Home page: consultoria@jel.com.br Fone: SUMÁRIO Todos os direitos reservados a AIC Consultoria. É proibida a reprodução total ou parcial por qualquer meio sem autorização prévia.

3 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 3 INTRODUÇÃO ASPECTOS HISTÓRICOS ASPECTOS CONCEITUAIS Pequenas e Médias Empresas Ativo Passivo Patrimônio Líquido Balanço Patrimonial Resultado ou Desempenho Receitas Reconhecimento Mensuração Reconhecimento Adequação Inicial Continuidade Periodicidade de divulgação das demonstrações contábeis Uniformidade Comparabilidade das informações Agregação das informações e materialidade Demonstrações contábeis CONCEITOS E PRINCÍPIOS CONTÁBEIS Compreensibilidade Relevância Materialidade Confiabilidade Primazia da essência sobre a forma Prudência Integralidade Comparabilidade Tempestividade Equilíbrio entre custo e benefício DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado DRE Demonstração do Resultado Abrangente DRA Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados DLPA Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC NOTAS EXPLICATIVAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS POLÍTICAS CONTÁBEIS Mudanças na Estimativa...30

4 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC Retificação de Erros de Exercícios Anteriores REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS TESTE DE RECUPERABILIDADE IMPAIRMENT Caso prático de teste de recuperabilidade impairment AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL AJUSTE A VALOR PRESENTE INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ESTOQUES Avaliação dos estoques Redução ao valor recuperável de estoques Aquisição de Produtos ou Mercadorias a Prazo INVESTIMENTO EM CONTROLADA E EM COLIGADA Mensuração dos investimentos em coligadas INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO Joint Venture PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO IMOBILIZADO Inspeção regular Importante Teste de Recuperabilidade Impairment Custo atribuído na Adoção Inicial ATIVO INTANGÍVEL Teste de Recuperabilidade Impairment COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS E ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (Goodwill) ARRENDAMENTO MERCANTIL Contabilização do arrendamento mercantil financeiro Arrendatário Contabilização do arrendamento mercantil operacional Arrendatário Contabilização do arrendamento mercantil financeiro Arrendador Contabilização do arrendamento mercantil operacional Arrendador Arrendamento mercantil feito pelo próprio fabricante ou comerciante TRANSAÇÃO DE VENDA E LEASEBACK PROVISÕES, PASSIVOS E ATIVOS CONTINGENTES PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO RECEITAS SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS PAGAMENTO BASEADO EM AÇÕES BENEFÍCIOS A EMPREGADOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EVENTO SUBSEQUENTE DIVULGAÇAO SOBRE PARTES RELACIONADAS...78

5 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 5 35 ATIVIDADES ESPECIALIZADAS ADOÇÃO INICIAL DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO PME CONTABILIDADE P/ PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ATIVOS E AVP E IMPAIRMENT DE ATIVOS NAS PME PLANO DE CONTAS EXERCÍCIOS PRÁTICOS...92 CONSIDERAÇÕES FINAIS Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito. (Aristóteles)

6 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 6 INTRODUÇÃO Com o advento do Capitalismo como sistema econômico e político foi introduzida uma radical mudança na maneira de organização da sociedade: passou-se do coletivismo ao individualismo, da economia de subsistência ao acumulo de capital e do teocentrismo ao antropocentrismo. Estas mudanças aceleraram o desenvolvimento do comércio e da indústria, onde as fronteiras geográficas foram sendo rompidas dentro do cenário histórico, especialmente após o Renascimento. Gradativamente foi-se percebendo que para dar sustentáculo à tamanha expansão tornar-se-ia indispensável uma ferramenta de controle do patrimônio que estava para ser gerado pelas companhias cada vez maiores. Neste momento que efetivamente a Contabilidade atinge a sua maior relevância dentro do contexto da humanidade. As multinacionais rompem todas as barreiras e limites e buscam seus consumidores em todas as partes do planeta. Nasce aqui à necessidade de uma linguagem padrão, única e compreensível a todos. Com as companhias cada vez maiores e presentes em muitos países, sendo necessário reportar suas demonstrações contábeis às suas matrizes, tornou-se quase que uma missão impossível fazer tudo isso dentro de realidades totalmente distintas entre si. Foi com o Acordo de Capitais de Basiléia II que se deu o primeiro passo rumo a uma harmonização de normas internacionais. Percebe-se aqui a força do sistema financeiro internacional, que por sua vez, dá o passo decisivo na concretização de algo em comum, uma maneira única, uma linguagem universal. Nesta obra serão abordados os principais temas relativos à contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Diante da complexidade dos assuntos abordados serão desenvolvidos exemplos práticos dos principais tópicos analisados. Caro leitor, você perceberá no transcorrer deste livro que as mudanças provocadas pela convergência às normas internacionais de contabilidade representam uma verdadeira mudança nas práticas aplicadas até então, trata-se de quebra de paradigma. O desafio é grande para o contabilista, porém a convergência seguramente representa um enorme avanço e valorização à classe contábil. O autor.

7 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 7 1 ASPECTOS HISTÓRICOS Antes de efetivamente fazer referência às normas internacionais de contabilidade é importante destacar alguns pontos considerados relevantes à compreensão de tal processo. Primeiramente é mister destacar que ao longo da história da humanidade foram sendo gerados dois grandes segmentos de interpretação contábil. De um lado, o bloco dos países que utilizam à metodologia chamada de code law e de outro os de common law. O primeiro, do qual o Brasil fazia parte, possui um modelo muito voltado à questão legal, onde os principais usuários são os credores e o Governo, sedimentando-se prioritariamente dentro do aspecto legal, também conhecida de contabilidade pró-fisco. Este modelo possui suas raízes no mais antigo código que se tem registro o chamado Código de Manu o qual mais tarde originou o famoso Código de Hamurabi que muito influenciou a maneira de se fazer contabilidade. O segundo bloco é formado por países predominantemente europeus, que possuem uma linha de reflexão completamente distinta do primeiro. Aqui, a forma é deixada em um segundo plano e o que passa a ser destacado é a essência sobre a forma. Onde a interpretação possui muito mais relevância que a Lei, e ainda, o principal usuário é o investidor e possui seu berço de inspiração a Inglaterra. A implantação e a adoção do IFRS a nível internacional se inicia no ano de 2001, quando a comunidade européia recomendou o seu uso a partir do ano de 2005, deixando assim um período de adequação a tal modelo. No ano de 2003 IASB (International Accounting Standards Board) de Londres publicou o IFRS 01. Entender a contabilidade dentro do modelo inglês exige acima de tudo um retorno à filosofia, até porque é nela que se encontra sedimentada toda a base conceitual, especialmente na Fenomenologia de Edmund Husserl. No Brasil o processo para convergência às normas internacionais de contabilidade é de longa data, principalmente considerando as aspirações de determinados segmentos. Porém, a tendência predominante durante muitos anos foi a de aderir ao modelo americano o qual era considerado o de melhor adequação da realidade brasileira, e, até mesmo por exigências das grandes companhias que reportavam suas demonstrações dentro deste padrão. Diversos fatores foram decisivos a adesão do Brasil ao modelo IFRS, especialmente por força dos inúmeros escândalos provocados em companhias americanas, as quais, revelaram ao mundo a fragilidade do modelo americano. Outro fator predominante à adesão de inúmeros países ao IFRS está diretamente ligado a questões econômicas, onde a economia americana se encontrava em crise, enquanto a comunidade européia mantinha-se em crescimento constante. Foi um duelo, uma verdadeira queda de braço entre o modelo americano (FASB) e o modelo europeu (IASB). O Projeto de Lei no /2000 foi o marco divisor demonstrando claramente a intenção do Brasil em convergir suas demonstrações contábeis ao modelo proposto pelo IFRS. Depois de decorridos aproximadamente sete anos foi que ocorreu a determinação legal de adequação da contabilidade brasileira ao modelo denominado de IFRS International Financial Reporting Standards, fato este, apresentado a comunidade contábil através da Lei no /2007. A praticidade para implantação se dá através da criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), órgão ligado ao Conselho Federal de Contabilidade, o qual ficou incumbido do objetivo de liderar a convergência das normas brasileiras de contabilidade para o IFRS.

8 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 8 A primeira reação da classe contábil foi de espanto diante das dificuldades de interpretação dos conhecidos IAS s ou no Brasil os CPC s. Assim, diversos segmentos representativos da classe contábil manifestaram-se publicamente sobre o assunto, alguns favoravelmente outros de maneira contrária, entre estes, o de maior expressão talvez seja o saudoso Dr. Antônio Lopes de Sá, que teceu duras críticas ao modelo IFRS. A adoção das normas internacionais de contabilidade representa para os contabilistas do Brasil uma verdadeira quebra de padigmas, onde por centenas de anos a cultura contábil encontrava-se fortemente alicerçada sobre a questão legal, principalmente fundamentada no direito positivo, agora se torna necessário rever tais conceitos e pensar a contabilidade dentro da máxima fenomenológica da essência sobre a forma. Ser a favor ou contra a cultura IFRS pouco importa no contexto em que o Brasil se encontra, uma vez que, o caminho já pode ser considerado sem volta. O que se pode argumentar é relativo aos principais motivos que levaram a tal decisão através de texto legal, o que entre outros pode assim ser destacado: - Era necessário inserir o Brasil no mercado globalizado e competitivo, fato este que já aconteceu tardiamente; - Diante do crescente mercado de capitais, e da quebra das fronteiras geográficas, a exigência era por procedimentos e padrões únicos em nível mundial, como o Brasil não se encontrava na vanguarda da liderança deste processo somente restou-lhe a possibilidade de optar por algum padrão de lhe era apresentado, e o grito maior imprimia a tendência de IFRS; A convergência, embora muitos intelectuais e autoridades da contabilidade clamem por perda de identidade e independência, propiciou ao Brasil um maior volume de investimento de capitais internacionais, uma vez que a convergência trouxe maior confiança nas demonstrações contábeis; Outro fator importante e que merece destaque foi à possibilidade de captação de recursos no exterior a juros menores, fato este diretamente ligado à credibilidade das demonstrações financeiras; Duas matrizes importantes precisam ser destacadas e que de certa forma atrapalharam, e ainda continuam atrapalhando, a convergência do Brasil ao modelo IFRS, são eles: a falta de profissionais preparados para promoverem as traduções de maneira correta e a resistência de segmentos importantes, principalmente colocando em dúvida o modelo a ser implantado. O modelo conhecido como IFRS está presente em mais de 110 países, atingindo mais de 100 milhões de pequenas e médias empresas. No Brasil, as empresas sujeitas ao Pronunciamento Técnico PME Pequenas e Médias Empresas, atingem aproximadamente 99% do total de empresas existentes, assim o tema aqui apresentado alcança um enorme universo de contabilistas responsáveis por tais contabilizações.

9 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 9 2 ASPECTOS CONCEITUAIS Para melhor interpretar o alcance da legislação contábil aplicável às pequenas e médias empresas, faz-se necessário iniciar definindo o que realmente significa pequenas e médias empresas. 2.1 Pequenas e Médias Empresas São consideradas pequenas e médias aquelas que: a) Não têm obrigação pública de prestação de contas; e, b) Elaboram demonstrações contábeis para fins gerenciais para usuários externos. 1 (CPC Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas) Algumas considerações são importantes sobre a questão conceitual. Primeiramente é importante deixar claro quais empresas possuem obrigação pública de prestação de contas? São aquelas que negociam seus instrumentos de dívida ou patrimonial em mercado de ações. Aqui é importante destacar que é preciso avaliar a intenção da empresa, uma vez que ela tenha a pretensão em colocar seus ativos no mercado de ações em um futuro próximo é necessário que se utilize do tratamento completo de escrituração contábil e assim não aplicar o PME. Independente de negociar ações, no mercado aberto nacional ou estrangeiro tais empresas não poderão fazer uso do PME. Uma outro requisito para uma empresa ser considerada pequena ou média e assim estar facultada a fazer uso do PME é que ela não poderá possuir ativos em condição fiduciária perante grupo amplo de terceiros como um de seus principais negócios, logo se percebe que o PME não se aplica a bancos, cooperativas de crédito, companhias de seguros, fundos mútuos e bancos de investimentos, independente do porte de tal entidade. Vale ressaltar que o Comitê de Pronunciamentos Contábeis não faz referência ao tipo societário, assim qualquer tipo societário, seja Sociedade Limita, Sociedade Anônima, ou qualquer outro tipo, porém ela não poderá negociar suas ações em bolsa de valores e também ainda é necessário atentar para o critério previsto na Lei no /2007 que define empresas de grande porte. Assim por exclusão é possível afirmar que com exceção das companhias abertas, dos segmentos ligados à área bancária, securitária, previdenciária e as companhias de grande porte, as demais estariam facultadas a aplicação do previsto no PME, uma vez que seriam tidas como pequenas ou médias empresas. Ainda vale destacar que é sempre importante avaliar a objetividade do negócio para definir se uma empresa possui ou não ativos em condição fiduciária perante um grupo amplo de partes externas. Para exemplificar, mesmo que uma empresa em função de sua atividade necessite gerenciar recursos financeiros de terceiros, mas que esta não seja uma atividade da mesma, ela poderá ser considerada apta a optar pela aplicação do PME. Uma situação típica de gestão de recursos de terceiros se percebe nas corretoras de imóveis que por questões práticas acabam recebendo valores que efetivamente não lhe pertencem, mas como esta não é a atividade da corretora não existe qualquer tipo de impeditivo para fazer a opção pelo PME. Partindo do pressuposto que a entidade produza informações para serem utilizadas pelos seus usuários, tanto internos quanto externos, é preciso deixar claro quais são os principais relatórios contábeis e que serão exigidos das empresas que realizarem sua escrituração contábil dentro do determinado no pronunciamento específico aplicado às pequenas e médias empresas: balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração do resultado abrangente, 1 CPC Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Item 1.2.

10 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 10 demonstração das mutações do patrimônio líquido e fluxo de caixa. Algumas destas demonstrações poderão ser substituídas por outra, conforme será demonstrado no transcorrer deste livro. 2.2 Ativo É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade. 2 O Ativo é um recurso do qual a entidade possui controle e que se originou de resultados e eventos passados e somente faz razão de existir porque dele a entidade espera receber benefícios econômicos futuros. Dos ativos se espera benefícios econômicos futuros, assim quanto mais um ativo tiver potencial de gerar tais benefícios, maior será o seu valor. É possível associar os ativos à geração de fluxos de caixas, os quais serão gerados pelo uso dos ativos ou pela sua liquidação. Também é importante deixar claro que ativos podem ser tangíveis e intangíveis. Uma peculiaridade dos ativos é que mesmo que eles estejam sob a condição de arrendamento mercantil podem ser considerados ativos da entidade arrendatária desde que está mantenha o controle sobre os benefícios que espera receber sobre o bem arrendado. 2.3 Passivo O Passivo é uma obrigação que a entidade possui em relação a terceiros e origina-se em eventos passados e já ocorridos, sendo que sua liquidação irá resultar em saída de recursos. 2.4 Patrimônio Líquido O Patrimônio Líquido é a diferença ou o valor residual entre ativo e passivo. 2.5 Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial é a relação dos ativos, passivos e patrimônio líquido em um determinado momento. 2.6 Resultado ou Desempenho A relação entre receitas e despesas em um determinado período de tempo é conhecido como Desempenho ou Resultado. Por esse motivo que costumeiramente se afirma: resultado do período ou resultado do exercício. 2.7 Receitas As receitas são os aumentos de benefícios econômicos registrados durante um determinado período, também denominadas de entradas de recursos, aumentos de ativos ou diminuição de passivos. O conceito de receitas é bastante abrangente, alcançando assim as receitas das atividades como também os ganhos. As despesas são os decréscimos nos benefícios econômicos registrados durante um determinado período, também denominadas de saídas de recursos, redução de ativos ou aumentos de passivos. 2 PRONUNCIAMENTO TÉCNICO PME CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. Item 2.17.

11 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 11 O conceito de despesas abrange tanto as despesas produzidas pela atividade como também pelas perdas geradas em decorrência da atividade ou fora dela. RECURSOS ATIVOS PASSIVOS PL RECEITAS Entradas Aumentam Diminuem Aumentam DESPESAS Saídas Diminuem Aumentam Diminuem 2.8 Reconhecimento O reconhecimento de uma receita ou despesa consiste em registrar na demonstração contábil ativos, passivos, receitas ou despesas, desde que atenda os seguintes critérios: - For provável algum benefício econômico futuro; - Que seu custo ou valor possa ser mensurado de maneira confiável. 2.9 Mensuração Trata-se de quantificar as unidades monetárias de um ativo, um passivo, uma receita ou uma despesa. Comumente dois são os principais critérios aplicáveis no processo de mensuração: - Custo histórico: para os ativos significa a quantidade de caixa ou equivalente de caixa paga. Para os passivos representa a quantidade de recursos que se espera que sejam pagos para liquidar um passivo no curso normal. - Valor Justo: para os ativos é o valor pelo qual um ativo ou um passivo poderia ser trocado entre partes independentes com conhecimento do negócio e interessados em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos. Os ativos e passivos básicos são mensurados pelo custo histórico amortizado deduzido de perda por redução ao valor recuperável, com exceção dos investimentos em ações preferenciais e ordinárias não resgatáveis por decisão do portador que são negociados em bolsa de valores que são avaliados a valor justo. Os ativos não financeiros como imobilizado pelo menor valor entre o custo depreciado e o seu valor recuperável. Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o preço de venda estimado menos as despesas de produção e venda. Os investimentos em coligadas e em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) quando não relevantes são mensurados a valor justo. Os passivos não financeiros são mensurados pela melhor estimativa da quantia que seria necessária para liquidar a obrigação Reconhecimento O reconhecimento de ativos, passivos, receitas ou despesas deve ser realizado, exceto para o fluxo de caixa, pelo regime de competência. Os ativos são reconhecidos quando for provável que benefícios econômicos futuros fluirão para entidade e que seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis. Assim ativos contingentes não devem ser reconhecidos. Os passivos devem ser reconhecidos quando a entidade possuir uma obrigação que seja decorrente de evento passado, seja provável que recursos que representam benefícios econômicos para liquidação dessa obrigação e que tal valor de liquidação tenha condições de ser mensurado de maneira confiável.

12 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 12 As receitas devem ser reconhecidas quando houver aumentos nos benefícios econômicos futuros relacionados a um aumento no ativo ou redução do passivo possa ser avaliado de maneira confiável. As despesas devem ser reconhecidas quando houver redução nos benefícios econômicos futuros relacionados à diminuição de ativo ou aumento de passivo desde que possa ser avaliado de maneira confiável. O custo histórico deve ser utilizado como critério de reconhecimento tanto de passivos como ativos no reconhecimento inicial, exceto quando por força de situação específica seja exigido outro critério. ATIVOS, PASSIVOS, RECEITAS E DESPESAS ATIVOS PASSIVOS RECEITAS DESPESAS MÉTODO Como e quando reconhecer Regime de competência. Provável que benefícios econômicos futuros fluirão e que o custo puder ser determinado de maneira confiável. Seja provável que recursos sejam utilizados para liquidação e que possa ser mensurado de maneira confiável. Quando houver aumento nos benefícios econômicos futuros através de aumento de ativo ou redução de passivo e possa ser mensurado de maneira confiável. Quando houver redução nos benefícios econômicos futuros com diminuição de ativos ou aumento de passivos e possa ser mensurado de maneira confiável. Custo histórico, exceto quando outro for indicado Adequação Inicial Quando a entidade tiver realizado todo processo de adequação ao Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas deverá fazer nota explicativa afirmando tal condição. Sempre que por qualquer motivo não for aplicado algum requisito tal situação deve ser divulgada em nota explicativa Continuidade A entidade é constituída para continuidade, exceto quando expressamente for demonstrado algo em contrário. Assim nas demonstrações contábeis, a administração, deve fazer uma avaliação da capacidade da entidade em continuar operando em um futuro previsível de pelo menos doze meses da data da divulgação. Sempre que houver dúvidas sobre a continuidade tal situação deve ser divulgada em notas explicativas Periodicidade de divulgação das demonstrações contábeis A entidade deve apresentar todas as demonstrações contábeis no mínimo anualmente. Sempre que a entidade diminuir ou aumentar a periodicidade da divulgação será necessário justificar os motivos para tal fato.

13 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC Uniformidade Para efeito de comparação e entendimento a entidade deve manter a uniformidade na apresentação e classificação de itens nas demonstrações contábeis de um período para outro. Sempre que houver alguma quebra na uniformidade será necessário à realização de reclassificação de valores para torná-los comparativos e ainda será preciso explicar claramente em nota explicativa tal ocorrência Comparabilidade das informações (PME, Itens, 3.14 e 3.20) A entidade deve divulgar as informações sempre comparadas ao do período anterior, para assim propiciar aos usuários condições de avaliar a evolução de um período para o outro. Excepcionalmente para o exercício 2010 o Conselho Federal de Contabilidade facultou a realização de ajustes retrospectivos, porém manteve a obrigatoriedade da divulgação de maneira comparativa. Quando não forem feitos ajustes retrospectivos será necessária à divulgação de tal fato em notas explicativas. Art. 1º Facultar, para o exercício de 2010, a elaboração e a divulgação de ajustes retrospectivos, com base na NBC T 19.41, das demonstrações contábeis de exercícios anteriores para fins de comparação com as demonstrações contábeis do exercício de 2010, na forma prevista no item 3.14 da NBC T 19.41, mantendo-se a obrigatoriedade da divulgação comparada com os valores das demonstrações contábeis do exercício de (Caput retificado no DOU, Seção I, de , por incorreção, mediante a inclusão do texto em negrito). Parágrafo único. A faculdade prevista no caput deste artigo não poderá ser exercida pelas entidades obrigadas a essa divulgação em decorrência de legislação de órgão regulador específico. Art. 2º As entidades que exercerem a faculdade prevista no art. 1º devem mencionar este fato nas notas explicativas às demonstrações contábeis. (RESOLUÇÃO CFC N.º 1.319/10) 2.16 Agregação das informações e materialidade A entidade deve apresentar as demonstrações contábeis de forma separada cada classe material, ou seja: aqueles itens que puderem individual ou coletivamente influenciar as decisões econômicas dos usuários, de itens semelhantes Demonstrações contábeis O conjunto completo de demonstrações contábeis é: balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração do resultado abrangente, demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa e notas explicativas. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada alternativamente dentro da demonstração das mutações do patrimônio líquido. A entidade pode substituir a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e do Resultado Abrangente pela Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados desde que as alterações do patrimônio líquido derivam do resultado, de distribuição de lucros, de correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis.

14 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 14 3 CONCEITOS E PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 3.1 Compreensibilidade: está preocupado em tornar a informação clara, para que o usuário tenha condições de compreendê-la. Uma das questões que é preciso deixar claro é que a informação não pode perder o seu verdadeiro sentido, até porque, é necessário que se tenha consciência que o usuário da informação contábil, pressupõe que tenha conhecimento razoável de negócios, de atividade econômica e ainda de contabilidade. 3.2 Relevância: como estabelecer se a informação é relevante? O critério mais coerente é avaliar se ela é capaz de influenciar nas decisões econômicas dos usuários. 3.3 Materialidade: o principal critério para avaliar a materialidade é quando a omissão ou erro puder influenciar as decisões econômicas dos usuários nas tomadas de decisões com base nas demonstrações contábeis. 3.4 Confiabilidade: o principal critério das demonstrações contábeis e que precisa estar presente a todo instante por parte de quem as elabora ou produz é que elas precisão ser confiáveis. Elas são confiáveis quando estão livres de desvio substancial e viés, e assim representam adequadamente aquilo que se pretende demonstrar. É possível afirmar que as demonstrações contábeis não estão livres de desvio quando por meio da seleção ou apresentação da informação, elas são destinadas a influenciar uma decisão ou um julgamento visando um resultado previamente definido ou prédeterminado. 3.5 Primazia da essência sobre a forma: este conceito busca estabelecer que a contabilidade precisa valorizar a essência de cada operação, ou de cada fato contábil. Assim nem sempre o que está descrito em algum documento, nota fiscal ou contrato representa a essência. Desta maneira é preciso que o registro contábil seja realizado pela essência, ou seja: aquilo que realmente é. Um exemplo bem claro desta realidade é quando existe um contrato de leasing, mas que a realidade presente é que se trata de um compra e venda, logo o registro precisa ser realizado como compra e venda. 3.6 Prudência: a aplicação do princípio da prudência busca estabelecer um fator de ponderação quando outros princípios não conseguem atingir o fato por completo. Isto significa que é necessário um grau de precaução no exercício ou no julgamento nas estimativas, fato este que se torna necessário em função de alguma incerteza. A principal cautela ou prudência é para que os ativos ou as receitas não sejam superestimados e que os passivos e despesas não sejam subestimados. 3.7 Integralidade: trata-se de garantir que as demonstrações contábeis sejam completas, claro que dentro dos limites da materialidade e do custo. Lembrando que uma omissão pode tornar a informação falsa, enganosa ou deficitária e logo não merendo confiança. 3.8 Comparabilidade: as demonstrações contábeis precisam ser realizadas de tal forma que possam ser comparadas ao longo do tempo. Outro aspecto a ser considerado quanto à comparabilidade, é

15 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 15 que os usuários precisam ter condições de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades. É importante para tornar possível a comparabilidade que as políticas contábeis sejam claras e informadas aos usuários. 3.9 Tempestividade: a informação contábil precisa ser oferecida dentro do tempo de execução da decisão. Se a informação chegar após o tempo execução da decisão e ela pode perder a relevância Equilíbrio entre custo e benefício: via de regra, os benefícios sempre precisam ser maiores que o custo para produzir a informação. Aqui se percebe que se está diante de uma situação de julgamento. Vale ponderar que os custos não recaem necessariamente sobre os usuários que usufruem a informação.

16 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 16 4 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 4.1 Balanço Patrimonial O balanço patrimonial representa a posição estática da entidade em um determinado momento. Trata-se de uma fotografia da posição patrimonial. No balanço patrimonial devem figurar no mínimo as seguintes contas: Ativo: caixa ou equivalente de caixa, contas a receber, ativos financeiros, estoques, imobilizado, propriedades para investimentos, intangíveis, ativos biológicos, investimentos em coligadas, investimentos em empreendimentos controlados em conjunto. Passivo: fornecedores, contas a pagar, passivos financeiros, passivos de tributos correntes e diferidos, provisões, participações de não controladores e patrimônio líquido. A balanço patrimonial tanto o ativo quando o passivo possui a segregação das contas em circulantes e não circulantes. Os ativos são circulantes quando: - a entidade espera realizar, vender ou consumir tal ativo durante o ciclo operacional normal; - o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; - espera realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou, ou, - o ativo for caixa ou equivalente de caixa. Os passivos são circulantes quando: - a entidade espera liquidar o passivo durante o ciclo operacional normal; - quando o passivo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação; - quando for exigível no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; - quando a entidade não tiver direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data de divulgação. Circulante Não circulante ATIVOS Até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Após doze meses da data das demonstrações contábeis. PASSIVOS Até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Após doze meses da data das demonstrações contábeis. Preocupado com a correta interpretação das demonstrações contábeis, estas precisam ser apresentadas de forma a garantir ao usuário informações completas. Desta forma quando o demonstrativo não for esclarecedor é necessário realizar as subclassificações de contas dos principais grupos como: imobilizado, contas a receber, estoques, fornecedores, provisões, grupos do patrimônio.

17 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 17 Estrutura Básica do Balanço Patrimonial ATIVO Ativo circulante Ativo não circulante Realizável a longo prazo Investimento Imobilizado Intangível PASSIVO Passivo circulante Passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Capital Ajuste de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucro Ações em Tesouraria Lucros ou Prejuízos Acumulados 3 As sociedades anônimas também precisam atentar para demonstrar no Balanço Patrimonial ou em notas explicativas informações relativas as ações, tais como: quantidade autorizada, subscritas, valor nominal, direitos, preferências e outras informações relevantes. 4.2 Demonstração do Resultado - DRE A demonstração do resultado deve atender, além da legislação vigente, os seguintes critérios mínimos: Receitas. - Custos dos Produtos. = Lucro Bruto. - Despesas com vendas, gerais e administrativas. + - Outras receitas e despesas operacionais. + - Investimentos em controladas, coligadas e Joint Venture. = Resultado antes das receitas e despesas financeiras. + - Receitas e despesas financeiras. = Resultado antes dos tributos. - IRPJ e CSLL. = Resultado líquido das operações CONTINUADAS 4. = Valor líquido após os tributos das operações DESCONTINUADAS. 5 = Valor líquido após tributos decorrentes da mensuração a valor justo. = Resultado Líquido do Período. A seguir será apresentado um modelo de DRE a título de ilustração, uma vez que a legislação não estabelece um modelo criterioso, logo existe a possibilidade de cada contabilista estabelecer um padrão a ser utilizado desde que contenha os requisitos mínimos anteriormente apresentados. Demonstração do Resultado Do Exercício - DRE Receita de vendas e Serviços (-) Deduções de vendas Receita líquida de vendas (-) Custo das Mercadorias/Serviços Vendidos Lucro Bruto 3 As empresas regidas pela Lei n /76 estão impedidas da utilização da conta Lucros Acumulados, conforme Art. 178, parágrafo 2º. III, porém o Pronunciamento Técnico PME, Item, 4.11, letra f permite tal utilização. 4 Pronunciamento Técnico PME, Item, 5.7, letra j. 5 Pronunciamento Técnico PME, Item, 5.7, letra k, I.

18 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 18 Despesas/Receitas Operacionais (-) Despesas com vendas (-) Despesas administrativas (-) Despesas tributárias (-) Despesas Gerais (-) Despesas com investimentos em outras sociedades (+) Receitas com investimentos em outras sociedades (+) Outras Receitas Operacionais Resultado antes do resultado financeiro líquido (-) Despesas Financeiras (+) Receitas Financeiras Resultado antes dos tributos sobre o lucro (-) Provisão para CSLL (-) Provisão para IRPJ Resultado líquido das operações continuadas (+) Venda do ativo não circulante (-) Custo do ativo não circulante vendido (+) Resultado do ajuste a valor justo Resultado das operações descontinuadas 6 (-) Provisão para CSLL - Operações descontinuadas (-) Provisão para IRPJ - Operações descontinuadas Resultado líquido das operações descontinuadas Resultado líquido do exercício 4.3 Demonstração do Resultado Abrangente - DRA 7 A demonstração do resultado abrangente inicia com a última linha da demonstração do resultado conforme a seguir: Lucro Líquido ou Prejuízo do Exercício (+ -) Efeitos da correção de erros e mudanças de políticas contábeis; (+ -) Ganhos ou perdas da conversão de operações no exterior; (+ -) Ganhos e perdas atuariais; (+ -) Mudanças nos valores justos de instrumentos de hedge. Ainda será necessário divulgar separadamente da demonstração do resultado abrangente os itens a seguir: Resultado do período, atribuível: - à participação de acionistas ou sócios não controladores; - aos proprietários da entidade controladora. Resultado abrangente total do período, atribuível: - à participação de acionistas ou sócios não controladores; - aos proprietários da entidade controladora. 6 A DRE também pode apresentar as operações descontinuadas após as provisões para o IR e CSLL, porém o mais coerente é ser apresentadas antes, até porque muitas operações descontinuadas há a incidência de tais tributos. 7 Quando a entidade não possui nenhum item de outro resultado abrangente em nenhum dos períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas, ela pode apresentar apenas a demonstração do resultado. (CPC PME, item 3.19).

19 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 19 Esta demonstração tem como objetivo evidenciar a mutação ocorrida no Patrimônio Líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não são derivados de transações com sócios ou acionistas na qualidade de proprietários. São valores que ainda não passaram por conta do resultado, e que enquanto não realizados permanecem em alguma conta do Patrimônio Líquido. Ela inicia com o término da Demonstração do Resultado do Exercício e passa a considerar os ganhos e perdas provenientes da conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior, alterações no valor justo de instrumento de hedge, ganhos e perdas atuariais. A seguir será apresentado um modelo simplificado da Demonstração do Resultado Abrangente. Demonstração do Resultado Abrangente - DRA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Resultado Líquido do Período. (+-) Outros Resultados Abrangentes. Ajuste de Avaliação Patrimonial ativos financeiros. 8 Ajuste de Avaliação Patrimonial inst. de Hedge. 9 Conversão de Demonstrações Contábeis Op. Exterior 10 Planos de Pensão com Benefício Definido Reconhecidos. 11 (+-) Resultado abrangente em empresas investidas MEP (=) Resultado Abrangente do Período Resultado Abrangente Atribuível aos Acionistas Controladores Resultado Abrangente Atribuível aos Acionistas não Controladores (minoritários) 4.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL A demonstração das mutações do patrimônio líquido busca apresentar ao usuário da informação contábil as receitas e despesas que foram reconhecidas diretamente dentro do patrimônio líquido, os efeitos das mudanças nas práticas contábeis, correções de erros reconhecidos no período, valores investidos pelos proprietários, dividendos e outras distribuições. Os principais tópicos que a demonstração das mutações do patrimônio líquido deve apresentar são: - o resultado e o resultado abrangente do período de maneira separada o que for destinado aos proprietários da entidade controladora e a participação dos não controladores; - cada uma das rubricas que compõem esta demonstração será necessária demonstrar os efeitos da aplicação retrospectiva ou correção retrospectiva; - também será necessário que as contas sejam apresentadas com o saldo do início e do final do período, demonstrando as alterações decorrentes do: a) resultado do período; b) resultado abrangente; c) valor dos investimentos realizados pelos proprietários, dividendos e outras distribuições, emissão de ações ou quotas, ações ou quotas em tesouraria, alterações societárias. 8 Valores relativos aos ganhos e perdas na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda. (CPC 38, itens 55 e 67). 9 Valores relativos à efetiva parcela de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em hedge de fluxo de caixa. (CPC 38, itens 95 e 96). 10 CPC CPC 33.

20 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 20 É importante lembrar que assim como as demais Demonstrações, a DMPL, deve ser apresentada no mínimo com dois exercícios, permitindo assim a comparabilidade. Às companhias fechadas (S/A) que na data do Balanço apresentarem um Patrimônio Líquido inferior a R$ ,00 estão dispensadas da apresentação da DMPL, porém é preciso lembrar que o CPC não faz esta ressalva, assim é obrigatória para todas as empresas sujeitas ao PME, podendo ser substituída pela DLPA conforme será apresentado na seqüência. Capital Social Integralizado Reservas de Capital e Ações em Tesouraria Reservas de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido dos Sócios da Controladora Participação dos Não Controladores no PL das Controladas Patrimônio Líquido Consolidado Saldos Iniciais Aumento de Capital Gastos com Emissões de Ações Opções outorgadas Reconhecidas Ações em tesouraria Adquiridas Ações em tesouraria Vendidas Dividendos Transações de capital com os sócios Lucro Líquido do Período Ajustes instrumentos financeiros Tributos s/ ajustes de inst. financeiros Eq. Patrim. S. ganhos abrang. Coligadas Ajustes de conversão do período Trib. s/ ajustes de conv. do período Outros Resultados Abrangentes Reclassif. p/ Res. Aj. Inst. Financ. Resultado Abrangente Total Constituição de Reservas Realização da Reserva de Reavaliação Trib. s/ Real. Res. de Reavaliação. Saldos Finais 4.5 Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados - DLPA Esta demonstração apresenta o resultado da entidade e a partir deste demonstra as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados. Esta demonstração substitui para todos os efeitos a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, desde que as únicas alterações no patrimônio líquido sejam oriundas do resultado, do pagamento de dividendos ou distribuição de lucros, correção de erros de períodos anteriores e de mudanças de políticas contábeis. A estrutura mínima da demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados deverá ser:

21 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 21 contábeis; = lucros ou prejuízos acumulados no início do período contábil; ( - ) dividendos ou lucros distribuídos; (+ -) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em função de erros de períodos anteriores; (+ -) ajustes nos lucros ou prejuízos acumulados em função de mudanças de práticas = lucro ou prejuízo acumulado no final do período contábil. DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Saldo do Início do Período 1.500, ,00 2. Ajustes de exercícios anteriores (100,00) 2.1 Efeitos da mudança de critérios contábeis 2.2 Retificação de erro de exercícios anteriores (100,00) 3. Lucro Líquido do Exercício 2.300, , Reserva de Capital (500,00) 3.2. Reservas de Lucro 3.3. Distribuição de Lucros (1.000,00) (1.300,00) 4. Saldo Atual 2.200, , Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Esta demonstração apresenta ao usuário informações sobre as alterações no caixa e equivalentes de caixa de um período contábil. Equivalente de caixa são as aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez e apresentam insignificante risco de mudança de valor. Assim, via de regra, um investimento que possui liquidez e que esteja aplicado com vencimento não superior a 90 dias pode ser considerado como equivalente de caixa. A demonstração dos fluxos de caixa é dividida em três partes distintas, conforme a seguir: a) Atividades Operacionais: são aquelas ligadas a operação da entidade, ou seja, as principais atividades geradoras de receitas para entidade como recebimento de: venda de mercadorias, prestação de serviços, royalties, honorários, comissões entre outros ligados a atividade. Também são consideradas atividades operacionais os desembolsos de caixa ligados a atividade como pagamento de: fornecedores de produtos, mercadorias ou serviços, empregados, tributos, empréstimos, entre outros. A apresentação do fluxo de caixa operacional deverá ser utilizada a partir de um dos métodos a seguir: direto ou indireto. O método indireto é realizado a partir dos elementos que não afetam o caixa, fato este que justifica o seu nome. Assim o resultado é ajustado levando-se em conta os seguintes itens: mudanças nos estoques e contas operacionais a receber e a pagar durante o período, depreciação, provisões, tributos diferidos, receitas e despesas contabilizados pelo regime de competência e que ainda não foram pagas ou recebidas, variações cambiais não realizadas, lucros de coligadas e controladas não distribuídos, participação de não controladores, enfim itens que não afetam o caixa, e ainda, todos os demais itens cujos efeitos sobre o caixa sejam decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento.

22 CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: de acordo com as normas internacionais (IFRS) e do CPC 22 O método direto utiliza-se do princípio de demonstrar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais a partir dos recebimentos e pagamentos de caixa, obtidos a partir dos: registros contábeis, ajustado as vendas, os custos dos produtos e serviços vendidos e demais itens da demonstração do resultado e do resultado abrangente referente a: mudanças ocorridas nos estoques, contas operacionais a receber e a pagar e todos os outros itens que envolvem caixa e ainda as contas que possuem efeitos no caixa e que sejam decorrentes dos fluxos de caixa para financiamentos ou investimentos. b) Atividades de Investimento: aqui são registradas as aquisições ou alienações de investimentos de ativos de longo prazo, ou seja, investimentos não inclusos nos equivalentes de caixa. Os principais exemplos são os pagamentos para: compra de imobilizado, intangível, instrumentos da dívida ou patrimoniais de outras entidades, empréstimos concedidos a terceiros, contratos de swap 12 e outros. Também da mesma maneira os recebimentos de longo prazo ou não ligados a operação como: imobilizado, instrumentos da dívida ou patrimoniais de outras entidades, swap e outros recebimentos. c) Atividades de Financiamento: estas produzem alterações no tamanho no montante ou na composição do patrimônio líquido e dos empréstimos da sociedade, entre eles os principais são: recebimentos de caixa por emissão de ações ou quotas ou por instrumentos patrimoniais, emissão de debêntures, empréstimos recebidos, títulos da dívida, hipotecas e outros similares. Também fazem parte das atividades de financiamento os pagamentos realizados para: adquirir ações ou quotas, amortização de empréstimo, de leasing financeiro entre outros. 12 Swap são operações financeiras em que há troca de posições quanto ao risco e rentabilidade. Exemplos mais comuns: swap de taxa de juros, onde acontece a troca da taxa de juros prefixados por juros pós-fixados ou o inverso, para quem quer evitar o risco de uma alta nos juros.

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