UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ANDRÉA LUIZA DE ARAUJO

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1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA ANDRÉA LUIZA DE ARAUJO EFEITOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SOBRE OS PREJUÍZOS MOTORES VERIFICADOS EM RATOS SUBMETIDOS A UM MODELO EXPERIMENTAL DA DOENÇA DE PARKINSON Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Graduação em Fisioterapia, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapeuta. Orientadora: Profa. Zuleide Maria Ignácio, Msc Co-orientador: Prof. Dr. Rui Daniel Schröder Prediger, Ph.D Palhoça 2008

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3 3 Dedico este trabalho a Deus, a quem devo exaltar com toda honra e glória. O Deus do impossível, que nunca desistiu de mim e, quando tudo disse que não, sua voz me encorajou a prosseguir. Eu sabia que não estava só, pois com sua destra Ele me sustenta e me faz prevalecer, o Deus do impossível... Não há outro além de Ti! À minha mãe querida e guerreira, mãe que se dedicou ao cuidado das suas filhas com grande luta e muitas dificuldades, não deixando faltar o bem mais valioso que é o amor. Ela me incentivou a esforçar-me e a não desistir, deu-me forças para vencer e, mesmo nas circunstâncias adversas, sua voz me encorajou a prosseguir, para que eu chegasse até aqui. Ao meu amado esposo, que proporcionou fonte de recursos e todas as coisas que foram necessárias para que eu me tornasse uma pessoa mais feliz, afetivamente e profissionalmente. Amo muito vocês! 3

4 4 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização deste trabalho. Não é possível citar todos os nomes, mas alguns merecem destaque especial. Agradeço... Primeiramente a DEUS e Pai bondoso, por ter me concedido mais essa oportunidade. Somente a Ti toda adoração, toda honra e toda glória, oh Altíssimo! Porque só Tu és Santo, digno de todo o louvor, o único digno de ser louvado! Aos meus queridos familiares: minha amada mãe Edilha, que com pouca idade teve que assumir a responsabilidade de criar suas três filhas, tendo que fazer o duplo papel de pai e de mãe, tendo que ser a fonte de recursos, guardiã, tendo que estar presente em todos os momentos. Ao meu amado Mário Célio, obrigada por sempre me lembrar do verdadeiro sentido da vida! Às minhas abençoadas filhas Mariana e Manoella, com quem muitas vezes não pude estar presente, e que ainda assim exerceram paciência comigo. Peço perdão pela minha ausência. Aos meus cunhados e cunhadas, sobrinhos e sobrinhas e principalmente à minha querida sogra Maria Joaquina, que permitiu que eu fizesse parte desta família abençoada. Às minhas irmãs Maria Estela e Liamari, que vivenciaram comigo todas as lutas e dificuldades na ausência do nosso pai. Ao meu querido pai Flávio de Araújo, que mesmo não estando mais presente entre nós, continua sendo meu exemplo de caráter, bondade e minha fonte de inspiração para superar as etapas da vida. Obrigada por todo amor, confiança e apoio. Amo muito todos vocês! Aos meus pastores Paulo e Velma, aos meus amados líderes de célula Abel e Renata e aos meus queridos da célula: cada um de vocês contribuiu de uma maneira peculiar e especial para a realização deste trabalho. Obrigada pelo carinho e amizade de todos! Graça e paz a todos vocês! Quero agradecer às amigas que conheci no LEP, mesmo que algumas tenham seguido outros caminhos: à Juliana, por toda nossa amizade e trabalho em conjunto, e à Thayse e Noeli. Obrigada por sempre estarem dispostas a me ajudar! Um agradecimento mais do que especial à minha orientadora Prof. Zuleide. Obrigada pela paciência, dedicação e grande carinho! 4

5 5 Ao meu Prof. e co-orientador Prof. Dr. Rui Daniel, pela honra de ter usufruído de sua sabedoria, e pela oportunidade de desenvolver o meu trabalho com a parceria do Laboratório Experimental de Doenças Neurodegenerativas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Agradeço a Deus por ter colocado você em meu caminho e posso dizer que, mesmo diante de todos os seus méritos como Ph. D, você foi exemplo de pessoa humilde e humana. Obrigada pela demonstração de disposição e colaboração na realização de parte dos experimentos contidos no presente TCC. Às minhas colegas de turma que conseguiram chegar até aqui... e aos demais, continuem lutando! Ana Cláudia Oliveira da Fonseca e Lisiane Clemente, Elisa Pereira Ogliari e Gabriela Debortoli, Juliana Homem e Maria Emília Provin e à minha companheira de estágio Anna Paula Faria Buttenbender. Obrigada por terem me ensinado a aprender com as diferenças! Aos colegas que fiz na UDESC, não poderia deixar de agradecer à minha doce amiga Alessandra Bertinatto, pois sempre que necessitei de seu auxilio, esteve pronta para prestar ajuda. Ela sabe o quanto foi difícil trilhar este caminho! Aos Profs. Aderbal e Nelson. Obrigada pelas orientações! Não poderia deixar de agradecer a todos os professores da UNISUL, mesmo aqueles que estiveram presentes ensinando e orientando a dar os meus passos no início do curso, até os que me acompanharam no final deste trajeto. E aos que contribuíram para a execução deste trabalho - os Profs. Rômulo, Célia, Iramar, Luiz e sua esposa Luana, pela ajuda e pelo apoio que sempre precisei, e demais que talvez tenha esquecido de destacar. Obrigada por sempre estarem dispostos a nos atender e ajudar! Finalmente, o meu agradecimento a todos! Que a Graça e a Paz de Deus estejam sobre cada um de vocês! 5

6 6 RESUMO Trabalhos recentes da literatura vêm demonstrando um efeito protetor do exercício físico sobre os prejuízos motores observados em modelos animais da doença de Parkinson (DP). Além das pesquisas em animais, alguns trabalhos com humanos que apresentam a DP têm demonstrado uma melhoria de atividades motoras, a partir de atividades físicas moderadas e alguns protocolos de fisioterapia para a espécie humana. Este trabalho teve como principal objetivo, avaliar os efeitos do exercício físico de freqüência contínua e intensidade moderada nos prejuízos motores induzidos pela administração de reserpina em ratos. Para o desenvolvimento do trabalho, ratos machos da linhagem Wistar foram submetidos a um protocolo de atividades voluntárias em uma roda de corrida, e caminhadas em uma esteira adaptada para ratos. Um dia após um período de cinco semanas de exercícios físicos, foi administrada uma dose de 5mg/kg de reserpina (via s.c) e, 24 horas após, os animais foram submetidos a protocolos de atividades motoras no rota-rod e no campo aberto. Os resultados mostraram que os exercícios físicos na roda e na esteira preveniram os prejuízos motores observados após a administração de reserpina. Sob a luz de outros trabalhos da literatura, foi possível concluir que o exercício promoveu um efeito protetor e que este efeito parece estar subjacente a alterações plásticas, as quais parecem reduzir o estresse oxidativo provocado pela reserpina e, possivelmente, em conseqüência, ou como parte de um conjunto de alterações, a um aumento na atividade da dopamina sobre seus receptores nos núcleos basais. Além disso, outros fatores, como um aumento na expressão de fatores de crescimento neuronais, parecem ser induzidos por exercício físico, paralelamente às lesões neuronais ou alterações nas atividades dopaminérgicas provocadas nos modelos animais da DP e estar atrelados às melhorias nas atividades motoras subjacentes. Palavras-chave: Doença de Parkinson. Modelo Animal. Reserpina. Exercício Físico. 6

7 7 LISTA ILUSTRAÇÕES Diagrama 1 - Esquema das principais conexões dos núcleos basais...17 Fotografia 1 Labirinto em Cruz Elevado para ratos...26 Fotografia 2 Teste do campo aberto para ratos...28 Fotografia 3 Teste do rota-rod para ratos

8 8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Latência de Queda no Rota Rod...31 Gráfico 2 Velocidade de Queda no Rota Rod...32 Gráfico 3 Cruzamentos no Campo Aberto...34 Gráfico 4 Levantamentos no Campo Aberto...35 Gráfico 5 Tempo de Permanência nos Braços Abertos do Labirinto em Cruz Elevado LCE...36 Gráfico 6 Percentual de Entradas nos Braços Abertos do Labirinto em Cruz Elevado LCE...37 Gráfico 7 Número de Entradas nos Braços Fechados do Labirinto em Cruz Elevado LCE

9 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Latência de queda no rota Rod...31 Tabela 2 Velocidade de queda na rota Rod...32 Tabela 3 Cruzamento no campo aberto...33 Tabela 4 Levantamentos no campo aberto...34 Tabela 5 Labirinto em Cruz Elevado LEC

10 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REFERENCIAL TEÓRICO HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS MORFO-FUNCIONAIS DA DOENÇA DE PARKINSON CIRCUITO FUNCIONAL DOS NÚCLEOS BASAIS E FISIOPATOLÓGICOS DA DOENÇA DE PARKINSON PRINCIPAIS SINTOMAS DA DOENÇA DE PARKINSON PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS E RESPOSTAS MOTORAS NA DOENÇA DE PARKINSON MODELOS ANIMAIS DA DOENÇA DE PARKINSON MATERIAIS E MÉTODOS SUJEITOS PROCEDIMENTOS E MANIPULAÇÃO DOS ANIMAIS MODELOS DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA ESTUDO DO SNC PROTOCOLO Exercícios Físicos Teste de Ansiedade Labirinto em Cruz Elevado LCE Drogas Avaliação Motora no Campo Aberto Rota Rod Análise Estatística RESULTADOS AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA NO TESTE DO ROTA ROD AVALIAÇÃO MOTORA NO TESTE DO CAMPO ABERTO NÍVEL DE ANSIEDADE NO LABIRINTO EM CRUZ ELEVADO LCE DISCUSSÃO...38 REFERÊNCIAS

11 11 1 INTRODUÇÃO A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica progressiva caracterizada por bradicinesia, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural (LANG e LOZANO, 1998). A prevalência da DP é estimada em 100 a 200 casos por indivíduos, acometendo preferencialmente o sexo masculino a partir dos 60 anos de idade (TEIXEIRA e CARDOSO, 2004). O diagnóstico da DP é baseado em avaliações clínicas dos sintomas e em análises anátomo-patológicas, que revelam degeneração no sistema dopaminérgico da parte compacta da substância negra mesencefálica, além de inclusões citoplasmáticas eosinófilas de agregados protéicos, denominados de corpos de Lewy (TEIXEIRA e CARDOSO, 2004). Não existe cura no tratamento clínico da DP, no entanto o tratamento adequado pode melhorar os sintomas e diminuir a velocidade de progressão da patologia. Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar os efeitos do exercício físico de freqüência contínua e intensidade moderada sobre os prejuízos motores induzidos pela administração intraperitoneal de Reserpina (5 mg/kg) em ratos, sendo este um modelo válido para o estudo da DP. A DP deve ser tratada com a finalidade de retardar a progressão da doença ou melhorar a qualidade de vida do paciente, uma vez que ainda não se descobriu a cura para tal. Vários estudos têm demonstrado que a progressão dos sintomas em Parkinsonianos está também associada com a deterioração da capacidade física, caracterizada pela pobreza de movimentos com diminuição de sua amplitude, perda da resistência e força muscular e equilíbrio, diminuindo assim a capacidade funcional do indivíduo. Com o avanço da enfermidade, a coordenação motora fica progressivamente comprometida, fazendo com que o paciente com a DP diminua suas atividades de vida diárias, desencadeando atrofia, encurtamento e contratura muscular levando a várias deformidades musculoesqueléticas. A coordenação motora é também comprometida, fazendo com que o paciente diminua drasticamente suas funcionalidades resultando em dependências e incapacidades, diminuindo a habilidade para realizar os cuidados pessoais e lidar com as atividades de vida diária. O aumento da mobilidade pode modificar a progressão da doença de forma positiva, conforme sugerem alguns estudos acerca dos tratamentos farmacológicos e fisioterapêuticos (MYAYI et al., 2000; MYAYI et al., 2002). 11

12 12 O tratamento farmacológico, além de retardar a progressão da doença, ameniza algumas alterações motoras (RAO et al., 2006), possibilitando com que o paciente possa desenvolver com mais desenvoltura as atividades fisioterapêuticas. As abordagens fisioterapêuticas ainda carecem de protocolos específicos, porém já apontam resultados positivos, justificando a importância de estudos e intervenções junto aos pacientes parkinsonianos. Alguns estudos sugerem que o tratamento fisioterapêutico associado à terapia farmacológica promove resultados mais efetivos do que as abordagens individuais de tratamento (MONTE et al., 2004). Não obstante a escassez de estudos empíricos destacando os tratamentos conjuntos, a literatura observa de forma muito tímida a associação terapêutica sobre a evolução da doença de Parkinson. Portanto, um estudo que possa avaliar o efeito de exercícios físicos sobre as alterações motoras induzidas em modelos animais da DP poderá mostrar algum benefício dessas atividades na intensidade dessas alterações. 12

13 13 2 OBJETIVO 2.1 OBJETIVO GERAL Avaliar os efeitos do exercício físico de freqüência contínua e intensidade moderada nos prejuízos motores induzidos pela administração subcutânea (s.c.) de reserpina (5 mg/kg) em ratos da linhagem Wistar. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Comparar as respostas motoras observadas em modelos animais de atividade motora, entre animais controles e aqueles submetidos à administração de reserpina. por vis subcutânea (s.c.) na dose de 5mg/kg. -Avaliar as características dos prejuízos motores induzidos pela reserpina administrada por via subcutânea (s.c.), na dose de 5 mg/kg. - Verificar e comparar diferenças relacionadas aos prejuízos motores induzidos pela administração de 5 mg (i.p.) de reserpina entre animais sedentários e aqueles submetidos ao exercício físico por quatro semanas antes da administração da droga. - Avaliar e comparar o nível de ansiedade entre ratos sedentários e aqueles submetidos aos exercícios físicos, um dia após o término dos exercícios e antes da administração de reserpina. 13

14 14 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS MORFO-FUNCIONAIS DA DOENÇA DE PARKINSON Em 1817, James Parkinson descreveu pela primeira vez os sintomas da doença, então chamada Paralisia Agitante, que consistia na presença de tremores involuntários, diminuição da força muscular, alteração da marcha, e inclinação do tronco para frente, sem alterações sensoriais e intelectuais. A DP é hoje classicamente descrita por uma tríade de alterações: bradicinesia (diminuição dos movimentos), rigidez e tremor de repouso, combinado com uma perda do controle postural (MENESES e TEIVE, 1996; STOOF et al., 1999; BLUM et al., 2001). É uma doença neurodegenerativa progressiva e severa, com quadro clínico manifestando-se geralmente entre 50 e 70 anos de idade (HUGHES et al., 1993). A DP é caracterizada pela morte progressiva dos neurônios dopaminérgicos da substância negra compacta (SNc), região de onde aferem fibras principalmente para o núcleo estriado (HIRSCH et al., 1988). Os neurônios dopaminérgicos da SNc são particularmente vulneráveis ao processo neurodegenerativo que ocorre na DP (BARC et al., 2002). A degeneração destas células resultará na diminuição da produção de dopamina (DA) com conseqüente disfunção da via nigroestriatal (MENESES e TEIVE, 1996; LEV et al., 2003). Esta doença é de evolução lenta e a taxa de morte neuronal é muito baixa, isto é, poucas células por dia (LEV et al., 2003). A degeneração do sistema dopaminérgico nigroestriatal é responsável pelas desordens motoras típicas da DP. Entre as doenças neurodegenerativas, a DP perde em prevalência apenas para a Doença de Alzheimer; sendo que aproximadamente 1% da população com idade maior que 65 anos é afetada pela DP (EBERHARDT e SCHULZ, 2003). A manifestação dos sintomas motores da DP ocorre somente quando aproximadamente 70% dos níveis estriatais de DA foi reduzido (KINGLSLEY, 2001). A razão da lentidão no aparecimento dos sintomas é devida a um fenômeno compensatório estriatal que ocorre em uma fase inicial do processo de degeneração neuronal. Este fenômeno consiste em um aumento na atividade neuronal (os neurônios remanescentes passam a produzir e liberar mais dopamina) ou uma supersensibilidade dos receptores dopaminérgicos (BLUM et al., 2001). Esta queda nos níveis de dopamina se relaciona com a degeneração tanto de neurônios 14

15 15 dopaminérgicos da substância negra quanto de terminações nervosas do estriado (LANG e OBESO, 2004). O aparecimento dos corpos de Lewy nas regiões que estão sofrendo o processo de degeneração é uma das principais características neuropatológicas da DP (EBERHARDT e SCHULZ, 2003). Os corpos de Lewy são inclusões citoplasmáticas eosinofílicas que, ultraestruturalmente, são compostos de agregados fibrilares com α-sinucleína e ubiquitina como principais proteínas constituintes (SHIMOHAMA et al., 2003; EBERHARDT e SCHULZ, 2003). Os corpos de Lewy também são observados no sistema nervoso periférico de pacientes parkinsonianos (BLUM et al., 2001). 3.2 CIRCUITO FUNCIONAL DOS NÚCLEOS BASAIS E FISIOPATOLÓGICOS DA DOENÇA DE PARKINSON A substância negra e o estriado constituem um conjunto de núcleos subcorticais, responsáveis, entre outras funções, pelo planejamento e o controle dos movimentos voluntários, juntamente com o córtex motor e outras estruturas do sistema nervoso central (LENT, 2001; KANDEL et al., 2003; LUNDY-EKMAN, 2004; HAINES, 2006). O conjunto dos núcleos basais é constituído pelas seguintes estruturas: o caudado e o putâmen, cujo conjunto é denominado de complexo estriado dorsal, o globo pálido, núcleo accumbens e o tubérculo olfatório, os dois últimos comumente chamados de complexo estriado ventral, o núcleo basal de Meynert, a substância negra, e o núcleo subtalâmico (LENT, 2001; KANDEL et al., 2003; VIEIRA, 2003; LUNDY-EKMAN, 2004; BORGES, 2005; HAINES, 2006). A denominação de corpo estriado é devida à passagem das fibras da cápsula interna entre os núcleos. O estriado é a porta de entrada dos núcleos da base, e é de onde partem axônios que projetam para o globo pálido e para a substância negra (LENT, 2001; KANDEL et al., 2003). O globo pálido está localizado ventralmente ao estriado e divide-se em globo pálido interno (GPi) e globo pálido externo (GPe). Juntamente com a parte reticulada da substância negra (SNr) forma as principais projeções de saída dos núcleos da base, as quais dirigem-se ao tálamo, finalizando o processamento da informação realizada pelos núcleos basais (LENT, 2001; KANDEL et al., 2003). Esses dois núcleos de saída, o GPi e a SNr, inibem tonicamente seus núcleos-alvo no tálamo (LUNDY-EKMAN, 2004; KANDEL et al., 2003). O tálamo, por sua vez, projeta neurônios de volta para o córtex frontal (MIDDLETON e STRICK, 2000; GRAYBIEL, 1998). 15

16 16 A parte compacta da substância negra (SNc) está localizada dorsalmente à SNr. Os neurônios da SNc são dopaminérgicos e projetam-se para o neo-estriado, onde a dopamina irá ativar os receptores D1 e D2, os quais regulam de forma diferenciada as duas vias básicas de processamento das informações, modulando todo o circuito dos núcleos basais. O núcleo possui um pigmento escuro denominado neuromelanina que, com a idade, acumula-se nos corpos celulares dos neurônios dopaminérgicos ocasionando uma coloração escura, o que justifica o nome dessa estrutura (GRAYBIEL, 1998; MIDDLETON e STRICK, 2000; LENT, 2001; KANDEL et al., 2003; VIEIRA, 2003; LUNDY-EKMAN, 2004; HAINES, 2006). As conexões aferentes à SNc chegam do neo-estriado pela parte ventral (SNr) e são inibitórias, utilizando o GABA (ácido gama-amino butírico), como neurotransmissor (LENT 2001; KANDEL et al., 2003). A acetilcolina, que é um neurotransmissor excitatório no circuito dos núcleos basais, é encontrada em grandes quantidades no corpo estriado, não se apresentando alterada no parkinsonismo. Em estado normal existe um equilíbrio entre os efeitos da acetilcolina e da dopamina. A diminuição da dopamina rompe este equilíbrio, de modo que a atividade colinérgica passa a predominar. As alterações anátomo-patológicas típicas consistem em diminuição do número de neurônios e despigmentação da substância negra, principalmente a pars compacta (VIEIRA, 2003). O diagrama baixo resume as projeções básicas normais e as alterações que ocorrem no processamento dessas projeções, a partir da lesão da substância negra compacta (SNc) que ocorre na doença de Parkinson. A SNc projeta-se sobre o estriado, onde a dopamina promove uma excitação dos neurônios que originam a via direta, e uma inibição dos neurônios que dão origem à via indireta. A diminuição da atividade da via nigro-estriatal, levando a uma menor ação dopaminérgica sobre os neurônios do estriado, implica em alteração funcional nas duas projeções de saída dos núcleos basais (LUNDY-EKMAN, 2004). 16

17 17 A B Diagrama 1. Esquema das principais conexões dos núcleos basais: A Função normal; B Na doença de Parkinson. As setas cinza indicam projeções excitatórias e as setas pretas indicam projeções inibitórias. No diagrama da doença de Parkinson (B), as setas mais largas indicam aumentos das atividades excitatórias e inibitórias, a partir da redução da ação dopaminérgica das vias nigro-estriatais. Adaptado de LUNDY-EKMAN, PRINCIPAIS SINTOMAS DA DOENÇA DE PARKINSON No início a Doença de Parkinson é caracterizada por uma sensação de fadiga, a seguir surgem tremores progressivos e, então aparecem graus variados de rigidez e bradicinesia, com alterações posturais e instabilidade. Por fim, surgem distúrbios motores significativos, é quando o paciente necessita de ajuda, em algumas ou todas as suas atividades de vida diárias (ARAGÃO e NAVARRO, 2005). Os sintomas iniciais da doença podem incluir dificuldade com movimentos específicos como escrever, virar na cama ou levantar-se de uma cadeira baixa; pele excessivamente gordurosa ou tendência incomum à constipação, e incapacidade de elevar a voz ou de ter tosse produtiva. Todos os sintomas tendem a piorar de modo desproporcional quando o paciente está estressado, o que pode levá-lo à reclusão em termos sociais (STOKES, 2000). A anormalidade postural é comum. Na posição ortostática, há uma ligeira flexão do pescoço, tronco e membros, levando o paciente a uma postura inclinada, com os joelhos e 17

18 18 quadris um pouco flexionados, os ombros arqueados e a cabeça para frente (CAMBIER, MASSON e DEHEN, 2005). Quando os portadores começam a caminhar, há a dificuldade para desviar o centro de gravidade de um pé para outro, de modo que seus passos tornam-se curtos e cambaleantes. Os pacientes podem inclinar-se muito para frente, de modo que têm que perseguir seu centro de gravidade para evitar a queda para frente, denominada aceleração anterior ou festinação. Existem, ainda, dificuldades específicas ao iniciar os movimentos da marcha e para virar-se, podendo refletir em quedas freqüentes (STOKES, 2000; CAMBIER et al., 2005). Todos os movimentos são reduzidos quanto à amplitude e à velocidade. Ao caminhar, o paciente tende a dar passos pequenos (hipometria) e a andar mais lentamente (bradicinesia). A fala torna-se mais lenta e suave. O tamanho da escrita tende a diminuir depois de algumas palavras, fica lenta e cada vez mais desalinhada. As atividades como cortar alimentos e fechar botões podem ficar impossíveis. Os movimentos repetitivos, como mexer líquidos com a colher, são bastante afetados (STOKES, 2000). A deglutição automática da saliva fica deteriorada, de modo que o paciente tende a babar involuntariamente, em particular quando a cabeça está flexionada na direção do tórax. A tosse como resposta reflexa automática para desobstruir as vias aéreas pode ser deficitária e, portanto, há risco de infecção respiratória (STOKES, 2000). O tônus muscular aumenta no parkinsonismo, mas a resistência ao movimento passivo em uma articulação é uniforme em toda a amplitude de movimento, em contraste com a hipertonia plástica. Dois tipos de rigidez parkinsoniana são descritos: cano de chumbo, na qual a resistência é suave ou plástica; e roda dentada, na qual a resistência é intermitente. Embora a rigidez não seja responsável pela escassez de movimento, indubitavelmente contribui para ela. Como a rigidez, o tremor normalmente é assimétrico ou unilateral. Consiste de contração alternante dos grupos de músculos opostos, ocasionando um movimento rítmico em cerca de 4-6 ciclos por segundo. É máximo na periferia e afeta os membros superiores com mais freqüência que os inferiores (STOKES, 2000; CAMBIER, MASSON e DEHEN, 2005). Diversas complicações secundárias podem se associar ao quadro existente, até mesmo porque a maior parte dos parkinsonianos são idosos. Atrofia e fraqueza muscular secundárias ao desuso: quando não estimulado a exercitar-se, o paciente permanece a maior parte do tempo sentado ou inativo. Os parkinsonianos costumam perder peso devido a fatores como o aumento do gasto energético decorrente da movimentação patológica intensa; redução do apetite devido a 18

19 19 náuseas, vômitos, mal estar estomacal; redução da sensibilidade do paladar e do olfato; dificuldade de mastigação e deglutição conseqüentes da rigidez facial, além das seguintes alterações fisiológicas (O SULLIVAN e SCHMITZ, 1993): - Respiratórias: provenientes da diminuição da expansibilidade torácica pela rigidez dos intercostais e das posições deflexão e flexo-adução do tronco e dos membros superiores respectivamente, além de uma discreta redução da capacidade vital. - Circulatórias: devido à imobilidade pode surgir, principalmente, edemas de extremidades. - Osteoporose: em geral, conseqüente a inatividade, idade típica e dieta deficiente. - Contraturas e deformidades: ocorrem com freqüência e de maneira típica nos flexores, adutores e pronadores e rotadores externos, levando ao encurtamento muscular e a deformidade de tecidos moles. - Úlceras de decúbito: nos casos avançados, a inatividade prolongada e o repouso no leito podem levar ao desenvolvimento desta complicação. 3.4 PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS E RESPOSTAS MOTORAS NA DOENÇA DE PARKINSON Segundo Stokes (2000) a DP foi definida cerca de 100 anos depois da descrição dos sintomas realizada por James Parkinson, e o tratamento sofreu uma revolução nos anos 60, com a descoberta e introdução da terapia com a substância levodopa (OBESO et al., 2000). A etiologia da DP ainda é desconhecida e o tratamento é basicamente sintomático (LEV et al., 2003). Segundo Associação Brasil Parkinson (ABP), no tratamento clínico ainda não existe cura para a DP, no entanto, o tratamento adequado pode melhorar os sintomas e diminuir a velocidade de progressão da patologia. Podem ser utilizados diversos tipos de medicamentos, como: anticolinérgicos, agonistas dopaminérgicos, levodopa, inibidores da catecol-orto-metiltransferase, inibidores da monoaminoxidase, antivirais, entre outros (CAMBIER et al., 2005; JANKOVIC, 2006; RAO et al., 2006). O objetivo do tratamento farmacológico é reduzir os sintomas de alterações motoras (CAMBIER et al., 2005), intensificar a função dopaminérgica no estriado e, possivelmente, retardar a degeneração dos neurônios da substância negra (RAO et al., 2006), bem como as 19

20 20 alterações motoras e necessidade de terapia farmacológica clássica com a levodopa (JANKOVIC, 2006). A determinação do estagio e do grau de limitação funcional pela DP são úteis para o planejamento da terapia anti-parkinsoniana, o acompanhamento da evolução da patologia e para avaliar a qualidade da resposta à terapia instituída (MOURÃO e NOVA, 2005; HADDAD e BARBOSA, 2005). O tratamento cirúrgico tem tornado-se cada vez mais comum para a doença de Parkinson, por causa dos avanços nas técnicas cirúrgicas e de imagens cerebrais (RAO, et al., 2006). A estimulação profunda do núcleo subtalâmico melhora os sintomas parkinsonianos, atenuando as discinesias e reduz a utilização dos medicamentos (GOETZ, et al., 2005). A talamotomia é uma técnica indicada para o tremor, podendo reduzi-lo em até 90% dos casos e também da discinesia induzida pelo tratamento farmacológico. A rigidez também é reduzida em muitos pacientes (FERRAZ, 2005). A palidotomia estereotática do globo pálido interno é o procedimento cirúrgico de escolha no tratamento de discinesias induzidas por levodopa e em pacientes com predominância de rigidez e bradicinesia (FERRAZ, 2005). Existe uma variabilidade de intervenções fisioterapêuticas (exercícios globais, alongamentos, exercícios específicos para membros superiores e inferiores, treino de tarefas, marcha com e sem utilização de estratégias auditivas e visuais, entre outros). Apesar de alguns estudos terem evidenciado a importância da fisioterapia, ainda não existe efetividade clínica comprovada (ELLIS et al., 2005). A maioria dos estudos realizados aponta para a melhoria de pelo menos uma atividade, mas a diversidade de métodos, instrumentos e o número reduzido de indivíduos, têm dificultado uma análise efetiva dos efeitos clinicamente significativos da intervenção da fisioterapia (MIMOSO, 2006). Apesar da escassa quantidade de estudos utilizados, os autores apontam que os resultados demonstram evidências acerca dos efeitos positivos da fisioterapia em pacientes com DP (DE GOEDE et al., 2001). A utilização do treadmill (caminhadas em uma esteira, com suporte de peso) tem demonstrado alguns resultados positivos na marcha dos pacientes (MYAYI e al., 2000, 2002). Estudos realizados por HASS et al. (2007) demonstraram que pacientes submetidos a treinos de resistência melhoraram algumas performances dos movimentos. Os resultados foram melhores nos pacientes que foram tratados com monohidrato de creatina, uma substância que aumenta a capacidade da atividade muscular, pelo fato de aumentar a capacidade metabólica das células, entre outros mecanismos que são alterados. 20

21 21 Em uma revisão bibliográfica realizada por Monte, Pereira e Silva (2004), os autores evidenciaram resultados positivos na literatura, concluindo que a fisioterapia desempenha uma função importante, melhorando os aspectos motores e psíquicos dos pacientes. Os autores evidenciaram também, que a fisioterapia aliada ao tratamento farmacológico pode proporcionar a estabilização dos estágios da doença de Parkinson. 3.5 MODELOS ANIMAIS DA DOENÇA DE PARKINSON O aumento do conhecimento acerca da fisiopatologia da DP, suas causas, e o desenvolvimento de novas terapias eficazes no alívio dos seus sintomas depende da existência de modelos animais representativos, que permitam a avaliação de novos agentes farmacológicos e estratégias terapêuticas antes que estes sejam aplicados em testes clínicos. A DP é uma das várias doenças humanas que parece não ocorrer espontaneamente em outros animais. Entretanto, as características desta doença podem ser mimetizadas, em maior ou menor escala, em animais de laboratório (como roedores) através da administração de diferentes compostos: reserpina, 6-hidroxidopamina (6-14 OHDA), 1-metil-4-fenil-1,2,3,6- tetrahidropiridina (MPTP), paraquate, manebe, rotenonae ferro (para revisão ver GERLACH e RIEDERER, 1996; DAWSON, 2000; BEAL, 2001; SHIMOHAMA, et al., 2003). Segundo WILLNER (1986), a validade de um modelo animal pode ser avaliada por três conjuntos de critérios: (I) validade preditiva ( predictive validity ), que é avaliada com base na sua capacidade de diferenciar entre drogas que são, ou não são, clinicamente eficazes na patologia humana que está sendo estudada; (II) validade analógica ou por semelhança ( face validity ), que é avaliada com base nas qualidades comportamentais e farmacológicas cujas semelhanças com o distúrbio humano podem ser demonstradas; (III) validade teórica ou por homologia ( construct validity ), onde os mesmos processos psicobiológicos responsáveis pela etiologia e fisiopatologia dos sintomas clínicos estejam atuando no modelo. Embora não exista um modelo animal ideal da DP, o qual satisfaça todos estes critérios e apresente todas as características associadas à condição clínica, como: Fácil detecção das alterações motoras associadas ao parkinsonismo; Perda seletiva e gradual dos neurônios dopaminérgicos com o avanço da idade; 21

22 22 Produção de inclusões citoplasmáticas (corpos de Lewy); eles têm sido de grande valia na elucidação dos mecanismos moleculares relacionados à neurodegeneração verificada na DP e na avaliação de novos agentes terapêuticos (SHIMOHAMA, et al., 2003). Por outro lado, grande parte dos estudos realizados até o presente momento utilizando estes modelos animais da DP tem sido focados em seus efeitos sobre a via dopaminérgica nigrostriatal e a indução de comprometimentos motores nos animais. Entretanto, como a DP está associada com alterações em uma variedade de funções, incluindo alterações afetivas (SANTAMARIA et al., 1986; CUMMINGS, 1992); cognitivas (OWEN et al., 1995; DUBOIS e PILLON, 1997; GOLDMAN et al., 1998) e olfativas (DOTY et al., 1988, 1995; HAWKES, et al., 1998, 1999), torna-se importante avaliar se estes modelos animais são também capazes de reproduzir algumas destas alterações. Não nos aprofundaremos na descrição dos diferentes modelos animais da DP, em virtude deste não ser o objetivo do presente trabalho. Entretanto, faremos uma breve descrição do modelo da administração de reserpina, por ser o modelo utilizado neste trabalho. A administração sistêmica de reserpina (por via subcutânea ou intraperitoneal) tem sido utilizada como um modelo farmacológico para o estudo da DP em roedores, uma vez que esta interfere com o armazenamento vesicular de monoaminas, levando a uma depleção temporária nos níveis de monoaminas nas terminações nervosas, induzindo, conseqüentemente, hipolocomoção e rigidez muscular nos animais (CARLSSON, 1975; COLPAERT, 1987; GERLACH e RIEDERER, 1996; MENZAGHI, et al., 1997; DAWSON, 2000). Mais recentemente, o uso de doses mais baixas de reserpina (0,5 1,0 mg/kg) tem sido proposto como um modelo válido para o estudo dos prejuízos cognitivos (ALVES et al., 2000) e sintomas depressivos (SKALISZ et al., 2002) associados à DP. A administração de reserpina parece não representar um bom modelo da DP no critério da validade teórica ( construct validity ), uma vez que esta induz uma redução nos níveis de monoaminas de maneira inespecífica e não reproduz o avanço gradual do processo neurodegenerativo (GERLACH e RIEDER, 1996). Entretanto, é interessante notar que este modelo tem sido utilizado freqüentemente para o estudo das alterações motoras associadas à DP (COLPAERT, 1987; KAUR e STARR, 1995; MENZAGHI, et al., 1997; MOO-PUC, et al., 2004), sendo que várias drogas anti-parkinsonianas utilizadas na clínica (ex.: agonistas dopaminérgicos, associação de levodopa e benzerazida, amantadina, etc) têm se mostrado capazes de melhorar essas alterações motoras induzidas pela administração de reserpina (MENZAGHI, et al., 1997). Isto sugere que a administração sistêmica de reserpina representa 22

23 23 um bom modelo para o estudo da DP segundo os critérios de validade preditiva ( predictive validity ) e validade por analogia ou semelhança ( face validity ). 23

24 24 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 SUJEITOS Foram utilizados 48 ratos Wistar machos com aproximadamente 3 (três) meses de idade e peso corporal variando entre 240 e 320 g provenientes do biotério da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC e da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL. Os experimentos foram desenvolvidos em colaboração com o Laboratório Experimental de Doenças Neurodegenerativas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob coordenação do Prof. Dr. Rui Daniel S. Prediger e do Laboratório Experimental de Psicologia LEP, da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, sob coordenação da Profa. Zuleide Maria Ignácio. 4.2 PROCEDIMENTOS E MANIPULAÇÃO DOS ANIMAIS Os animais foram alojados em grupos, em número máximo de quatro animais por caixa, apropriadas de polipropileno, medindo (42 x 34 x 17 cm) e mantidos em condições controladas de umidade e temperatura ( o C), com ciclo claro-escuro de 12 horas (luzes acesas das 7:00 às 19:00 h), tendo livre acesso à água e à comida. Além disso, a limpeza das gaiolas foi realizada durante todo o período de experimentos em dias alternados. Todos os procedimentos experimentais que foram utilizados no presente estudo foram conduzidos cuidadosamente de acordo com as normas previstas pelo Comitê de Ética no Uso de Animais da UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina. 4.3 MODELOS DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA ESTUDO DO SNC Os roedores são os principais modelos animais de estudo para os paradigmas do exercício físico nas funções cerebrais e seus mecanismos, e os dois principais modelos de atividade física são: Atividades voluntárias como atividades em rodas de correr - (BROWN e HUSS, 1973; TONG et al., 2001; PANG et al., 2006; ZHENG et al., 2006) - Estes modelos 24

25 25 geralmente visam estimular respostas a um treinamento com predominância do metabolismo aeróbico, pois este tipo de exercício está associado a benefícios a saúde em geral. A roda de correr é uma atividade física intermitente circadiana (ARIDA et al., 2004), voluntária, de livre acesso (COTMAN et al., 2005) que permite a corrida a uma velocidade auto-determinada. A velocidade espontaneamente escolhida corresponde ao nível de eficiência bioenergética ideal no plano do metabolismo oxidativo (CASILLAS, 2001). Atividades forçada em esteira ergométrica - Obrigam os animais a realizarem o exercício físico em maiores intensidades, ou seja, maiores solicitações energéticas. A corrida em esteira ativa as respostas neuroendócrinas de estresse e obriga o animal a correr em uma velocidade constante, de acordo com as configurações de treinamento físico do experimento: tempo, duração, velocidade (ARIDA et al., 2004) e inclinação (DOHM et al., 2001; LIGHFOOT et al., 2001). A corrida em esteira ergométrica é geralmente selecionada devido às maiores respostas do metabolismo aeróbio do que a natação (LIU et al., 2000), pois esta é caracterizada por relativa inatividade das patas traseiras (KAPLAN et al., 1994). O treinamento de intensidade controlada em esteira induz alguns dos maiores e mais consistentes efeitos do treinamento físico (KEMI et al., 2002; WISLØFF et al., 2001). 4.4 PROTOCOLO Exercícios Físicos Inicialmente os animais foram divididos em três grupos de 16 animais. Um grupo, denominado de grupo sedentário para o exercício, não foi submetido a qualquer dos protocolos de treinamento físico. Um segundo grupo, denominado de grupo da esteira, foi submetido a um protocolo de 04 (quatro) semanas (cinco dias por semana) de corrida na esteira ergométrica, iniciado com uma adaptação por uma semana, de 0,5 km/h, com duração de 10 minutos em cada sessão. Nas duas primeiras semanas seguintes à adaptação, os animais foram submetidos a sessões de 20 minutos por dia de corrida a uma velocidade de 1 km/h na primeira semana e 1,2 km/h na segunda semana. Nas terceira e quarta semanas após a adaptação, a velocidade foi aumentada para 1,5 km/h, com sessões de 20 minutos por dia na terceira semana e 25 minutos na quarta semana. No terceiro grupo, denominado de grupo da 25

26 26 roda, os animais foram conduzidos diariamente a uma caixa adaptada, onde estava localizada uma roda com 20 cm de diâmetro. Na caixa onde estava localizada a roda de correr, os animais ficaram alojados em grupos de 4 (quatro) animais, permitindo uma vivência em grupo, na qual todos os animais tiveram livre acesso à roda, possibilitando uma atividade física voluntária e intermitente Teste de Ansiedade Labirinto em Cruz Elevado LCE O modelo é um labirinto elevado a 50 cm do chão, com quatro braços dispostos em forma de cruz e conectados a uma plataforma central (10 x 10 cm), com pés e assoalho de madeira. Dois braços são abertos e opostos entre si (50 x 10 cm), e dois braços são fechados com paredes de acrílico escuro (50 x 10 x 40 cm), opostos entre si e perpendiculares aos braços abertos. Os braços abertos são rodeados por um anteparo de acrílico transparente, medindo 1,0 cm de altura, para minimizar possíveis quedas dos animais. O assoalho do labirinto é pintado com resina epóxi de cor escura, para evitar a impregnação de urina e possibilitar a limpeza com solução de etanol diluído em água (10% v/v). Fotografia 1 Labirinto em Cruz Elevado para ratos. Para a realização do teste no LCE, os animais foram transferidos para uma ante-sala de teste e, depois, conduzidos individualmente para a sala experimental. O animal foi colocado na plataforma central do labirinto, com a cabeça em direção ao braço aberto e foi permitido 26

27 27 explorar os compartimentos do labirinto durante cinco minutos. Os testes foram filmados para análise posterior da atividade exploratória. A interpretação do comportamento no LCE considerou os seguintes índices: Percentual de entradas nos braços abertos (EA%) = Número de entradas nos braços abertos X 100 / número de entradas nos braços abertos e fechados; Percentual de tempo nos braços abertos (TA%) = Tempo de permanência nos braços abertos X 100 / tempo de permanência nos braços abertos e fechados. Durante o período de atividade exploratória, a passagem de um braço para outro do labirinto foi considerada cada vez que o animal cruzou os ambientes com as quatro patas. Todos os procedimentos do LCE foram realizados em uma sala com baixa iluminação (44 lux). O teste no LCE foi realizado um dia após o término dos exercícios. Os parâmetros avaliados no labirinto em cruz elevado foram comparados entre os grupos avaliados na esteira e na roda de correr e entre os grupos submetidos à atividade física (roda e esteira) e os animais controles (não submetidos a exercícios) Drogas A Reserpina (Sigma Chemical Co., USA) foi dissolvida em um veículo contendo 50 µl de ácido acético glacial e salina (NaCl 0,9%), e foi administrada por via subcutânea (s.c.) na dose de 5mg/kg de peso corporal. A droga foi administrada 48 horas após os animais serem submetidos a quatro semanas de treino na esteira ergométrica e na roda voluntária de correr. Cada um dos três grupos relacionados aos exercícios foi dividido em dois grupos: Um grupo tratado com a reserpina e um grupo tratado com o veículo onde foi dissolvida a reserpina, grupo controle Avaliação Motora no Campo Aberto As possíveis alterações motoras induzidas pela administração de reserpina foram avaliadas no teste do campo aberto, no qual os animais foram testados por 5 (cinco) minutos. O aparato, feito de madeira e fórmica, é formado por um chão de cor preta e dividido em 9 quadrantes com paredes transparentes de 30 cm de altura. Durante os experimentos, cada rato foi colocado no centro do campo aberto, onde foi registrado o número de quadrantes cruzados e o número de atos de levantar pelo animal. Todo o procedimento no campo aberto foi 27

28 28 registrado através de uma câmera de vídeo e os dados foram analisados posteriormente, para que se pudesse verificar a atividade motora de cada grupo experimental. Fotografia 2 Teste do campo aberto para ratos Rota Rod A coordenação motora dos animais foi avaliada no teste do rota-rod. O aparelho consiste de uma barra rotacional, que pode girar com velocidade constante ou com aceleração regulável de 1 rpm/s. A barra é dividida em quatro compartimentos, sendo que cada animal ficou em um compartimento. A medida registrada foi a latência em segundos (s) para a queda dos animais da barra rotatória (que corresponde à velocidade rotacional da barra) e foi quantificada como desempenho motor. 28

29 29 Fotografia 3 Teste do rota-rod para ratos Análise Estatística Os resultados obtidos foram comparados através de análises paramétricas para múltiplas variáveis independentes (ANOVA de uma ou duas vias) a fim de verificar uma interação entre os grupos treinados e não treinados e o tratamento com reserpina. Após a análise de variância, os resultados dos grupos foram submetidos ao teste post hoc para duas amostras independentes (Newmann-Keuls). Todas as análises foram realizadas por meio de um software de estatística, Statistica 5.0, distribuído no Brasil pela empresa StatSoft Brazil Ltda. O nível de significância estatística adotado foi p < 0,05. O resultado de cada grupo foi expresso pela média ± E.P.M. 29

30 30 5 RESULTADOS 5.1. AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA NO TESTE DO ROTA ROD Avaliando a atividade basal, a qual foi realizada um dia antes da administração de reserpina, os grupos experimentais não apresentaram diferenças estatísticas significativas, quanto à latência e à velocidade de queda no teste Rota Rod. Os resultados estão representados pela média e erro padrão da média (M ± EPM), conforme Tabelas 1 e 2 e Gráficos 1 e 2. Quando avaliado o efeito da reserpina, vinte e quatro horas após a sua administração observou-se uma diferença significativa entre os sedentários submetidos à injeção do veículo controle (SC) e o grupo sedentário, ao qual foi administrada a reserpina (SR). O grupo (SR) apresentou latência e velocidade de queda significativamente menores do que o grupo o grupo (SC) (p < 0,05), indicando que a reserpina provocou um prejuízo na coordenação motora dos animais que não foram submetidos a um treinamento físico (Tabelas 1 e 2 e Gráficos 1 e 2). Quanto aos grupos de animais que foram submetidos aos treinos de exercícios físicos na esteira ergométrica e na roda de correr, verificou-se que a reserpina não provocou os mesmos prejuízos motores observados no grupo (SR), quando verificamos os parâmetros de latência e velocidade de queda no teste rota-rod (Tabelas 1 e 2 e Gráficos 1 e 2). 30

31 31 ATIVIDADE TRATAMENTO N O DE SEDENTÁRIOS ESTEIRA RODA ANIMAIS MÉDIA ± EPM BASAL MÉDIA± EPM 24 H CONTROLE (SC) 08 57,25 ± 19,94 156,88 ± 34,41 RESERPINA (SR) 08 31,13 ± 8,18 68,13 ± 22,11* CONTROLE (EC) 08 67,00 ± 23,63 134,13 ± 31,71 RESERPINA (ER) 08 74,25 ± 22,22 122,88 ± 30,36 CONTROLE (RC) 08 85,25 ± 31,51 107,63 ± 23,84 RESERPINA (RR) 08 61,38 ± 20,42 122,00 ± 36,67 Tabela 1 Latência de queda no rota Rod. Tempo em segundos, durante o qual os animais permaneceram no Rota Rod até a queda. A medida basal foi realizada um dia antes da administração de reserpina ou veículo controle. As medidas referem-se à média e o erro padrão da média (EPM) de cada grupo. (*) Diferença entre os grupos SR e SC observados 24 horas após (SC e SR-24h) (p < 0,05). 200 Basal 24 h pós-tratamento Latência de Queda (s) * 0 CON RES CON RES CON RES Gráfico 1 Latência de Queda no Rota Rod SEDENTÁRIOS ESTEIRA RODA Medida da latência de queda um dia antes da administração da reserpina ou veículo controle (basal) e 24 horas após o tratamento. (*) Diferença estatística entre sedentários tratados com reserpina versus sedentários tratados com veículo controle. CON Grupos de animais tratados com o veículo controle; RES Grupos de animais tratados com reserpina. 31

32 32 VELOCIDADE DE QUEDA NO ROTA ROD ATIVIDADE TRATAMENTO N O DE SEDENTÁRIOS ESTEIRA RODA ANIMAIS MÉDIA ± EPM BASAL MÉDIA± EPM 24 H CONTROLE (SC) 08 8,9 ± 1,03 12,41 ± 2,28 RESERPINA (SR) 08 7,26 ± 0,56 9,28 ± 1,08* CONTROLE (EC) 08 8,99 ±1,27 12,1 ± 1,46 RESERPINA (ER) 08 9,53 ± 1,10 13,98 ± 2,22 CONTROLE (RC) 08 10,93 ± 1,55 11,3 ± 1,27 RESERPINA (RR) 08 9,33 ± 1,06 12,35 ± 1,96 Tabela 2 Velocidade de queda na rota Rod. Velocidade em rotações por minuto (RPM), na qual o animal sofreu a queda do Rota Rod. A medida basal foi realizada um dia antes da administração de reserpina ou veículo controle. As medidas referem-se à média e o erro padrão da média (EPM) de cada grupo experimental. (*) Diferença entre os grupos SR e SC observados 24 horas após (SC e SR-24h) (p < 0,05). Basal h pós-tratamento Velocidade de Queda (rpm) * 0 CON RES CON RES CON RES SEDENTÁRIOS ESTEIRA RODA Gráfico 2 Velocidade de Queda no Rota Rod Medida da velocidade de queda um dia antes da administração da reserpina ou veículo controle (basal) e 24 horas após o tratamento. (*) Diferença estatística entre sedentários tratados com reserpina versus sedentários tratados com veículo controle. CON Grupos de animais tratados com o veículo controle; RES Grupos de animais tratados com reserpina. 32

33 AVALIAÇÃO MOTORA NO TESTE DO CAMPO ABERTO Avaliando as atividades locomotoras representadas pelos cruzamentos e levantamentos no campo aberto, as quais foram realizadas vinte e quatro horas após a administração de reserpina, foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais. No grupo sedentário (SR), a reserpina provocou uma redução no número de cruzamentos e levantamentos, quando comparado aos demais grupos experimentais (p < 0,05). Com relação especificamente ao número de levantamentos, observou-se que o grupo SR apresentou uma redução significativa (p< 0,05), em relação a todos os grupos experimentais, indicando que o prejuízo motor induzido pela reserpina ocorreu somente nos animais que não foram submetidos a um tratamento de exercícios físicos. O grupo controle da esteira (EC) apresentou um número maior de levantamentos do que os demais grupos (p < 0,05). Os resultados estão representados pela média e erro padrão da média (M ± EPM), conforme Tabelas 3 e 4 e Gráficos 3 e 4. ATIVIDADE TRATAMENTO N O DE SEDENTÁRIOS ESTEIRA RODA ANIMAIS MÉDIA ± EPM CONTROLE (SC) 08 69,13 ± 5,36 RESERPINA (SR) 08 43,13 ± 7,95* CONTROLE (EC) 08 75,38 ± 9,65 RESERPINA (ER) 08 80,63 ± 8,21 CONTROLE (RC) 08 66,5 ± 4,89 RESERPINA (RR) 08 76,8 ± 6,39 Tabela 3 Cruzamento no campo aberto. Número de cruzamentos realizados no campo aberto, 24 horas após o tratamento com reserpina ou veículo controle. As medidas referem-se à média e o erro padrão da média (EPM) de cada grupo. (*) Diferença entre o grupos SR e os demais grupos experimentais (p < 0,05). 33

34 N o DE CRUZAMENTOS * CON RES CON RES CON RES SEDENTÁRIOS ESTEIRA RODA Gráfico 3 Cruzamentos no Campo Aberto Número de cruzamentos realizados no campo aberto, 24 horas após o tratamento com reserpina ou veículo controle. As medidas referem-se à média e o erro padrão da média (EPM) de cada grupo. (*) Diferença entre o grupo sedentário tratado com reserpina e os demais grupos experimentais (p < 0,05). CON Grupos tratados com o veículo controle; RES Grupos tratados com reserpina ATIVIDADE TRATAMENTO N O DE SEDENTÁRIOS ESTEIRA RODA ANIMAIS MÉDIA ± EPM CONTROLE (SC) 08 14,25 ± 1,73 RESERPINA (SR) 08 6,63 ± 0,90* CONTROLE (EC) 08 22,63 ± 3,48 # RESERPINA (ER) 08 22,62 ± 3,12 CONTROLE (RC) 08 12,25 ± 1,75 RESERPINA (RR) 08 20,88 ± 3,64 Tabela 4 Levantamentos no campo aberto. Número de levantamentos realizados no campo aberto, 24 horas após o tratamento com reserpina ou veículo controle. As medidas referem-se à média e o erro padrão da média (EPM) de cada grupo. (*) Diferença entre o grupo SR e os demais grupos experimentais; (#) Diferença entre o grupo EC e os demais grupos controles (p < 0,05). 34

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