Doença de Chagas DISCIPLINA:DOENÇAS PARASITÁRIAS MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO PROFESSOR:ARGEMIRO SANAVRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Doença de Chagas DISCIPLINA:DOENÇAS PARASITÁRIAS MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO PROFESSOR:ARGEMIRO SANAVRIA"

Transcrição

1 DISCIPLINA:DOENÇAS PARASITÁRIAS MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO PROFESSOR:ARGEMIRO SANAVRIA Doença de Chagas Centro de Referência Nacional em Doença de Chagas A descoberta da Doença de Chagas foi uma das mais completas e bem sucedidas de um ponto de vista global (biologia, ecologia e patologia parasitária humana).um mesmo pesquisador descobriu a doença, seu agente etiológico, o vetor, os reservatórios domésticos e silvestres e os animais de laboratório suscetíveis à infecção A distribuição é exclusiva do hemisfério Americano. É endêmica (endemia=doença infecciosa que ocorre habitualmente e com incidência significativa em uma dada população; endêmico=nativo, restrito a uma determinada região. Estima-se que no Brasil há de 3 a 5 milhões de infectados. Do total (16 a 18M), cerca de 50 mil morrem a cada ano. É uma doença infecciosa causada por um parasito um protozoário flagelado... Também chamada de Tripanossomíase Americana, uma vez que existe uma outra entidade chamada de Tripanossomíase Africana, a Doença do Sono. Transmissão: além das citadas, existem relatos de transmissão sexual (rara). Carlos Chagas, assistente do Dr Oswaldo Cruz - diretor do IOC, no RJ foi designado para controlar a malária entre os trabalhadores de uma estrada de ferro, no norte de MG. Instalado no vagão de um trem usado como laboratório, Chagas tratava dos doentes e ao mesmo tempo pesquisava os hábitos dos mosquitos locais e examinava o sangue dos animais domésticos e silvestres para esclarecer detalhes e verificar aspectos desconhecidos. Ele encontrou no sangue de um pequeno macaco comum na região um tripanossomo. Um engenheiro chamou sua atenção para a presença de grandes insetos hematófagos chamados de barbeiros, nas choupanas da região. Estudando os intestinos desse inseto Chagas verificou a presença de numerosos flagelados.

2 Os insetos infectados com os flagelados foram mandados para o IOC, ao Dr Oswaldo Cruz no RJ e foram usados para sugar o sangue de macacos de laboratório, livres de qualquer doença. Três semanas depois, foram verificados tripanossomos no sangue desses macacos, um espécie diferente daquela primeira identificada nos macacos da região. Essa espécie recebeu o nome de T.cruzi em homenagem a O.Cruz. Após período de avanços, aconteceu um período de descrédito, motivado pelo afastamento de C.Chagas das atividades de pesquisa devido às atribuições herdadas após a morte de O.Cruz direção do IOC, dentre outras C.Chagas morreu em 1934 e um ano após, foi homenageado em um Congresso na Argentina, sendo representado por seu filho, Evandro Chagas. DC é uma doença predominantemente rural. Sua distribuição exclusiva do hemisfério Americano estende-se desde o México até o sul da Argentina. No entanto, as migrações para áreas urbanas durante os anos de 1970 e 1980 mudaram o padrão epidemiológico tradicional: a doença passou a ser urbana, tanto que o sangue doado não estudado adequadamente passou a ser a segunda via mais comum de infecção. Entre os anos de 1960 e 1989 a prevalência de sangue infectado por DC em bancos de sangue de SP, Brasil e de Santa Cruz, na Bolívia, chegou a respectivamente 1,7% e 53%, uma porcentagem muito maior do que a da infecção pelo vírus da hepatite C. Observa-se tendência ao decréscimo na prevalência da infestação das casas pelo inseto triatomíneo e o decréscimo da infecção humana em crianças,devido a uma uma iniciativa dos países do Cone Sul (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) para a interrupção da transmissão. O Uruguai foi o primeiro país do cone sul a conseguir a interrupção da transmissão vetorial e transfusional, em 1997.

3 O Chile atingiu a meta em O Brasil está prestes a atingir a meta por completo, uma vez em muitos estados a transmissão vetorial já é considerada interrompida. Como nos tornamos infectados? (Vias de transmissão) 1. Vetorial - (99%) o tripanossoma, presente nas fezes contaminadas do barbeiro, penetra através do contato destas com os olhos, boca ou ferimentos da pele, ou ainda pela pele sadia, após coçadura. 2. Transfusional 3. Congênita - através das mães infectadas, passando a infecção durante a gestação, no parto ou durante a amamentação. 4. Outras - alimentos contaminados, não cozidos, contaminados com fezes de barbeiros ; transplantes de órgãos; contato sexual (raro) A DC é uma doença grave? 1. Sim, pode ser. 2. Muitas pessoas adquirem a infecção durante a infância. 3. O estágio mais precoce da infecção geralmente não é grave, causando sintomas que regridem em algumas semanas. Mas às vezes o quadro é grave e pode levar à morte, ppmente as crianças. 4. Entretanto, cerca de 1 terço dos pacientes infectados, os sintomas vão surgir após 10 a 20 anos, diminuindo a expectativa de vida em média de 9 anos.

4 A transmissão - Vetor Alguma espécies: Triatoma infestans, Triatoma brasiliensis, Triatoma pseudomaculata, Triatoma sordida e Panstrongylus megistus. 1. Insetos Triatomíneos: mais de 120 espécies e o adulto mede de 0,5 a 4cm de comprimento; 2. Hematófagos: hábito noturno, cinco estágios evolutivos (com asas apenas no último), vivem em média de 1 a 2 anos, grande capacidade reprodutora e resistência ao jejum; 3. Predadores Naturais: aves, formigas, abelhas, fungos, alguns mamíferos (macacos e gambás); 4. Domiciliação: Capacidade de invadir e procria no interior das casas; 5. Denominações no Brasil: barbeiros, chupões, fincões, bicudos e procotós; 6. Reservatórios: domésticos (cães, gatos, cobaias), e silvestres (gambás, marmotas, tatus, roedores, morcegos e alguns macacos e coelhos); 7. Aves: não sofrem infecção mas são umas das principais fontes alimentares do vetor no peridomicílio. Inicialmente afeta mais as pessoas que vivem em áreas rurais, em moradias de baixo padrão. Casas de taipa e pau-a-pique, embaixo dos móveis, colchões, entre os objetos das casas. Saem à noite para a hematofagia O Agente: Tripanossoma

5 O Tripanossoma Cruzi é um protozoário flagelado da Ordem Kinetoplastida, Família Trypanosomatidae, caracterizado pela existência de um único flagelo e do cinetoplasto, uma organela contendo DNA e localizada no mitocôndria. Suas formas evolutivas são os tripomastigota (infectante), epimastigotas (formas de multiplicação no vetor e em culturas) e amastigotas (multiplicam-se dentro das células do hospedeiro) O Ciclo evolutivo 1. Penetração no interior das células, ppmente macrófagos e fibroblastos, onde logo se transforma em amastigota e se reproduz. 2. Após 3 a 5 dias, os amastigotas saem dos seus ninhos, caem na corrente sanguínea e transformam-se em tripomastigotas, passando por um estágio intermediário de epimastigota. 3. Começam a surgir os mecanismos de defesa do hospedeiro que passam a controlar o número de parasitas. 4. Alguns parasitas conseguem escapar desse mec. de defesa, invadem a linfa e o sangue periférico e vão alcançar e parasitar células de outros órgãos. 5. A reação inflamatória gerada pela presença do parasita, desencadeia um processo de tentativa de regeneração fibrose, mais freqüentes no miocárdio e no sistema nervoso. 6. Desenvolve-se a resposta imune do hospedeiro. Os pacientes que sobrevivem à fase aguda da doença (90% dos casos) têm seus sintomas atenuados e entram em um período de latência após um tempo médio de 2 a 4 meses Formas Clínicas Forma Aguda 1. Sobretudo na primeira década de vida

6 2. Complexo oftalmo-ganglionar Sinal de Romaña presumida porta de entrada do parasito no organismo 3. Chagomas de inoculação portas de entrada na pele 4. Período de incubação de 5 a 7 dias 5. Invasão da corrente sangüínea e linfática os parasitos migram para praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo 6. Maioria dos casos: assintomática 7. Sintomáticos: 4 a 10 dias após a picada, geralmente febre, mal-estar,cefaléia, linfadenomegalias, hepato-esplenomegalia, exantemas (raros) 8. Cardite, meningoencefalite: graves 9. Autolimitada na maioria dos casos Forma Crônica Forma Indeterminada Ausência de síndrome clínica predominante (Chagas, 1916). Após a infecção aguda (aparente ou inaparente), segue-se um longo período de latência, em que os indivíduos permanecem sem sintomas, podendo manter-se assim por toda a vida. Parâmetros de caracterização: exames sorológicos e/ou parasitológicos positivos,ausência de sintomas ou sinais de doença, eletrocardiograma convencional normal, coração, esôfago e cólons radiologicamente normais Digestiva Fisiopatogenia dos megas: 1. T. cruzi = inflamação: miosite, ganglionite 2. Alteração dos plexos nervosos que comandam as funções das vísceras 3. Alteração do tônus muscular e da motilidade 4. Discinesia 5. Dilatações = megas 6. megaesôfago, megacólon Cardíaca Fisiopatogenia: F.Cardíacas 1. Parasitismo e lesão das fibrocélulas do miocárdio 2. Lesões do miocárdio contrátil e do sistema que gera e conduz o estímulo elétrico cardíaco 3. Macroscopicamente: aspecto flácido e congesto do coração que se apresenta aumentado de volume devido à dilatação das cavidades 4. Insuficiência cardíaca = instalação progressiva 5. Arritmias

7 6. arritmias (extra-sístoles, fibrilação atrial, fibrilação ventricular, bloqueios), cardiomegalia, insuficiência cardíaca Diagnóstico 1. Sorológico 2. ELISA / Imunofluorescência 3. Parasitológico 4. PCR / Xenodiagóstico / Hemocultura 5. Tripanossoma cruzi em esfregaço de sangue periférico: tripomastigota (Coloração de Giemsa) Profilaxia É possível tomar algum remédio que previna a DC? Não. Não há remédios ou vacinas disponíveis para a prevenção Qual é o tratamento? A medicação específica para a DC (Benzonidazol RochaganR) é mais efetiva na forma aguda da doença. Nas formas crônicas o benefício é questionável, devendo-se tratar e acompanhar os sinais e sintomas associados.

8 Onde se pode contrair a DC? América Latina: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guyana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Protocolo Acidente Perfuro-Cortante Material contaminado com Trypanosoma Cruzi Os acidentes que ocorrem em laboratórios que trabalham com Trypanosoma cruzi devem ser avaliados quanto ao risco de infecção. O acidente perfuro-cortante com material contaminado com tripomastigota metacíclico é aquele que se configura com maior risco ou risco significativo, em especial quando decorrente de inoculação a partir de animal altamente parasitado. Orientação para o atendimento no PAT / Plantão do IPEC 1. Iniciar de imediato Benzonidazol ( 100 mg ), 1 comprimido de 8 em 8 horas, durante 10 dias. (obs : o medicamento é fornecido pela Farmácia do Ipec) 2. Acompanhamento médico no ambulatório de Chagas, em caráter de urgência. Marcar consulta (como extra) para 7 a 10 dias após iniciado a profilaxia com Benzonidazol. 3. Monitorar efeitos adversos : náuseas, dispepsia, e a partir de 7 dias, prurido e rash cutâneo. Uso de antiemético SOS no primeiro caso e suspender o benzonidazol em caso de rash cutâneo, associando antialérgico SOS. 4. Realizar sorologia para doença de Chagas no ato do atendimento ( PAT ) ou no primeiro dia útil ( Plantão ). 5. Retorno ao ambulatório de Chagas com 30 dias e 180 dias após o acidente. Repetir sorologia em ambas consultas Notificar, ao setor responsável da instituição do acidentado, o acidente de trabalho, através do Serviço de Saúde do Trabalhador do IPEC Leia... Direitos Previdenciários do Portador de Doença de Chagas Leia também: A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde apresenta o Consenso Brasileiro em Doença de Chagas Leia arquivo em PDF (800Kb).

9 Transmissão e controle da doença de Chagas no Brasil por Yara de Miranda Gomes Tire suas dúvidas sobre Doença de Chagas na Biblioteca Virtual Carlos Chagas: iniciativa do projeto Prossiga do Ministério da Ciência e Tecnologia em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz e CNPQ - Entrevista com Dr. Alejandro M. Hasslocher Moreno (Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz), com a colaboração da Dr. Liléia Diotaiuti (Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz). Material de Estudo Textos publicados pela equipe de Chagas 1. T-Wave Axis Deviation as an Independent Predictor of Mortality in Chronic Chagas Disease 2. Prognostic Value of QT Interval Parameters for Mortality Risk Stratification in Chagas Disease 3. Aplicação da nova Classificação da Insuficiência Cardíaca (ACC/AHA) na Cardiopatia Chagásica Crônica: Análise crítica das curvas de sobrevida 4. Aneurisma Apical na Fase Crônica da Doença de Chagas: Prevalência e valor prognóstico em uma coorte urbana de 1053 pacientes 5. Incidência e Preditores de Morte Súbita na Cardiopatia Chagásica Crônica com Função Sistólica Preservada 6. Padrão da Função Diastólica e Relação com a Gravidade da Forma Clínica em 902 Pacientes na Fase Crônica da Doença de Chagas Equipe Técnica Dr. Alejandro Marcel Hasslocher Moreno - (Coordenador/Médico/Infectologia) Dra. Andréa Silvestre de Souza -(Médica/Cardiologia) Dr. Gécio de Alvarenga Filho - (Médico/Clínico Geral) Dr. José Carlos Borges Trindade - (Farmacêutico/Gerente de Projetos) Dra. Lilia de Oliveira Roy - (Médico/Infectologia) Dr. Pedro Emmanuel Americano do Brasil - (Médico/Infectologia) Dr. Rodrigo Otávio da Silva Escada - (Médico/Infectologia) Dr. Sérgio Salles Xavier - (Médico/Cardiologia)

Doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana

Doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana ou Tripanossomíase Americana Distribuição geográfica: América latina, afetando 12-14 milhões de pessoas. Agente Etiológico: Trypanosoma cruzi Ordem: Kinetoplastida Família: Trypanosomatidae Gênero: Trypanosoma

Leia mais

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202

Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202 Nomes: Melissa nº 12 Naraiane nº 13 Priscila nº 16 Vanessa nº 20 Turma 202 A doença de chagas é assim denominada em homenagem ao seu descobridor, o médico brasileiro Dr. Carlos Justiniano Ribeiro das Chagas.

Leia mais

Aula 21 Protozoários parasitas

Aula 21 Protozoários parasitas Aula 21 Protozoários parasitas Os protozoários são seres unicelulares, eucariontes e podem ser parasitas ou de vida livre. As células dos protozoários executam todas as funções vitais que nos grupos animais

Leia mais

Doença de Chagas. 4) Número de Aulas: as atividades serão desenvolvidas em três etapas, divididas em aulas a critério do professor.

Doença de Chagas. 4) Número de Aulas: as atividades serão desenvolvidas em três etapas, divididas em aulas a critério do professor. Doença de Chagas Introdução Em 1909 o pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, Carlos Chagas, descobriu uma doença infecciosa no interior de Minas Gerais. Segundo seus estudos, era causada pelo protozoário

Leia mais

Trypanosoma cruzi. Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi. Doença de Chagas Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Descoberta do parasita 1909 por Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas, denominando-o Schizotrypanum cruzi Nos anos seguintes descreveu o quadro clínico da doença e aspectos

Leia mais

ENCICLOPÉDIA DE PRAGAS

ENCICLOPÉDIA DE PRAGAS - Folha 1 Barbeiro - Triatoma infestans O nome cientifico do inseto barbeiro é Triatoma infestans, mas no Brasil sao conhecidas mais de 30 especies que transmitem a doença de Chagas. O genero como o proprio

Leia mais

Prioridades de Pesquisa e Inovação em Doença de Chagas

Prioridades de Pesquisa e Inovação em Doença de Chagas OFICINA DE PRIORIDADES DE PESQUISA SOBRE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS Prioridades de Pesquisa e Inovação em Doença de Chagas Tânia C. A. Jorge (Coordenadora) - IOC/Fiocruz Bianca Zingales (Relatora) - USP Soraya

Leia mais

PARASITOLOGIA 1. PROTOZOOLOGIA 2. HELMINTOLOGIA 3. ENTOMOLOGIA. RIOS Sub-reino ASES TRIPANOSSOMÍASES ASES

PARASITOLOGIA 1. PROTOZOOLOGIA 2. HELMINTOLOGIA 3. ENTOMOLOGIA. RIOS Sub-reino ASES TRIPANOSSOMÍASES ASES PARASITOLOGIA 1. PROTOZOOLOGIA 2. HELMINTOLOGIA 3. ENTOMOLOGIA Prof.: MSc. Ricardo Carvalho 1 PROTOZOÁRIOS RIOS Sub-reino Protozoa 60.000 espécies conhecidas 50% fósseisf Vivos 10.000 espécies são parasitos

Leia mais

Doença de Chagas do México ao sul da Argentina, 16/18milhões de pessoas afetadas ~ 100milhões em regiões de risco

Doença de Chagas do México ao sul da Argentina, 16/18milhões de pessoas afetadas ~ 100milhões em regiões de risco Flagelados do sangue: Trypanosoma cruzi Doença de Chagas do México ao sul da Argentina, 16/18milhões de pessoas afetadas ~ 100milhões em regiões de risco Flagelados do sangue e dos tecidos: Trypanosomatidae

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Estudo da fauna dos triatomíneos recebidos no laboratório de entomologia do centro de controle de zoonoses no Município de Mossoró/RN Zuliete Aliona

Leia mais

Chag Cha A recente infecção de 25 pessoas pelo

Chag Cha A recente infecção de 25 pessoas pelo Chag Doença de Mal que ainda preocupa A recente infecção de 25 pessoas pelo Trypanosoma cruzi, em Santa Catarina, com três mortes, chamou a atenção de todo o país para a doença de Chagas. O surto representou

Leia mais

Ordem: Hemiptera Família: Reduviidae Subfamília:Triatominae

Ordem: Hemiptera Família: Reduviidae Subfamília:Triatominae Ordem: Hemiptera Família: Reduviidae Subfamília:Triatominae Vetores da Doença de Chagas Família: Reduviidae (percevejos) Subfamília: Triatominae Nomes vulgares: barbeiro, chupança, baratão Características

Leia mais

Primeiros animais/ primitivos; Seres aquáticos: mares, rios, tanques etc...

Primeiros animais/ primitivos; Seres aquáticos: mares, rios, tanques etc... Protozoários Primeiros animais/ primitivos; Seres aquáticos: mares, rios, tanques etc... Estrutura: Realizam as funções vitais: Locomoção e respiração; Obtenção de alimentos; Digestão; Excreção; Reprodução.

Leia mais

Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari

Boletim Epidemiológico UHE Santo Antônio do Jari Editorial Índice - Editorial - Doença Leishmaniose - Gráfico de Notificações - Doença Malária Este é o segundo número do ano de, com veiculação semestral, referente aos meses de janeiro a junho, contendo

Leia mais

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES]

www.drapriscilaalves.com.br [VERMINOSES] [VERMINOSES] 2 Os cães e gatos podem albergar uma grande variedade de vermes (helmintos) que causam danos como perda de peso, crescimento tardio, predisposição a outras doenças, menor absorção e digestão

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA. CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella

EPIDEMIOLOGIA. CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella EPIDEMIOLOGIA CONCEITOS EPIDÊMICOS Professor Esp. André Luís Souza Stella CONCEITOS EPIDÊMICOS - ENDEMIA ENDEMIA: É uma doença localizada em um espaço limitado denominado faixa endêmica. Isso quer dizer

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

Biologia. Setor 1423 Móds. 03 a 06. Prof. Rafa

Biologia. Setor 1423 Móds. 03 a 06. Prof. Rafa Biologia Setor 1423 Móds. 03 a 06 Prof. Rafa PROTISTAS PROTISTAS ALGAS FOTOSSINTETIZANTES PROTOZOÁRIOS PARASITAS Protozoários (Reino Protista) Características: Estrutura Formas de vida Eucariontes Unicelulares

Leia mais

DOENÇA DE CHAGAS : COMPORTAMENTO, MEDIDAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE-CE

DOENÇA DE CHAGAS : COMPORTAMENTO, MEDIDAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE-CE DOENÇA DE CHAGAS : COMPORTAMENTO, MEDIDAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE-CE Autor: Fabíola de Lima Biró Orientador: Juliana Ribeiro Francelino Sampaio Coautor(es): Fabíola

Leia mais

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão

Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22. Animais de companhia: O verme do coração do cão Jornal de Piracicaba, Piracicaba/SP, em 4 de Junho de 1993, página 22 Animais de companhia: O verme do coração do cão Quando se fala em vermes, as primeiras imagens que vêm à mente das pessoas são: "lombrigas"

Leia mais

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares.

Agente Infectante. Vetor / Transmissão. Doença. Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Dengue Dengue Agente Infectante Arbovirus Vetor / Transmissão Picada do mosquito Aedes Aegypti Sinais e Sintomas Hemorragias na pele, no nariz e em outros locais. Febre, fraqueza, dores musculares. Profilaxia

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 28 REINO PROTISTA

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 28 REINO PROTISTA BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 28 REINO PROTISTA Corpúsculo basal Membrana ondulante Citoplasma núcleo flagelo Reprodução assexuada em flagelados Parasita Leishmania brasiliensis Transmissor homem Phlebotomus

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

PROVA FORMAÇÃO DE AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS Prefeitura Municipal de Ouro Preto 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia.

PROVA FORMAÇÃO DE AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS Prefeitura Municipal de Ouro Preto 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia. 1- Assinale a alternativa que define o que é epidemiologia. a) Estudo de saúde da população humana e o inter relacionamento com a saúde animal; b) Estudo de saúde em grupos de pacientes hospitalizados;

Leia mais

Brasil fica em quarto lugar em desigualdade social

Brasil fica em quarto lugar em desigualdade social Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2012 Prova bimestral 4 o Bimestre 5 o ano Geografia 1. Leia a notícia, divulgada em vários jornais brasileiros, no dia 21

Leia mais

Amebíase ou Disenteria Amebiana

Amebíase ou Disenteria Amebiana Amebíase ou Disenteria Amebiana Agente causador: Entamoeba histolytica, que vive no interior do intestino grosso, fagocitando partículas de alimento digerido e também atacando a própria mucosa intestinal.

Leia mais

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Disciplina de Parasitologia Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Profa. Joyce Fonteles Histórico Histórico 1908- Carlos Chagas MG encontrou o parasito no intestino de triatomíneos. 1909- descrição do primeiro

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde NOTA TÉCNICA Nº 03/2015 DIVEP/LACEN/SUVISA/SESAB Assunto: Casos de ZIKA Vírus e de Doença

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

PRESENÇA DE TRIATOMÍNEOS CONTAMINADOS EM MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A ARS OESTE II - DO ESTADO DE GOIÁS - NOS ANOS DE 2003 A NOVEMBRO DE 2005

PRESENÇA DE TRIATOMÍNEOS CONTAMINADOS EM MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A ARS OESTE II - DO ESTADO DE GOIÁS - NOS ANOS DE 2003 A NOVEMBRO DE 2005 16 PRESENÇA DE TRIATOMÍNEOS CONTAMINADOS EM MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A ARS OESTE II - DO ESTADO DE GOIÁS - NOS ANOS DE 2003 A NOVEMBRO DE 2005 Araujo, N. M. 1; Aquino, P. R. 2 ; Duarte, A. M. 3 ; Lima, W.

Leia mais

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Profilaxia Pós-Exposição ao HIV Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Fatores de risco para infecção ocupacional pelo HIV O risco de infecção ocupacional pelo HIV era aumentado quando: A exposição ocupacional

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

12/2/2009. São doenças e infecções naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e os humanos. ZOONOSES *

12/2/2009. São doenças e infecções naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e os humanos. ZOONOSES * ZOONOSES * São doenças e infecções naturalmente transmitidas entre animais vertebrados e os humanos. * Médico alemão Rudolf Wirchow(século XIX) Fco Eugênio D. de Alexandria Infectologista Zoon = animal

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR

HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR HOSPITAL DE CLÍNICAS UFPR HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA 27 de abril DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA INFECTOLOGIA CLÍNICA - ADULTO E PEDIÁTRICA SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Leia mais

[PARVOVIROSE CANINA]

[PARVOVIROSE CANINA] [PARVOVIROSE CANINA] 2 Parvovirose Canina A Parvovirose é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus da família Parvoviridae. Acomete mais comumente animais jovens, geralmente com menos de 1 ano

Leia mais

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:

Leia mais

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses

Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus. Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae. Arboviroses Arthropod-borne vírus Mosquitos e carrapatos Diferentes famílias de vírus Togaviridae Bunyaviridae Flaviviridae Arboviroses Flaviviridae Flavivirus - único gênero Diversas espécies: f.amarela, dengue vírus

Leia mais

Ecologia da Febre Maculosa

Ecologia da Febre Maculosa Ecologia da Febre Maculosa Depois dos mosquitos, carrapatos hematófagos estão em segundo lugar como fonte de trasmissão de patógenos aos seres humanos, mas estão em primeiro lugar como fonte de transmissão

Leia mais

DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014

DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014 DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFORMAÇÃO MEDIDAS DE BIOSEGURANÇA Doença pelo Vírus Ebola (DVE) Descoberta: 1976 Dois focos simultâneos, emnzara, Sudão

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA ORDEM HEMIPTERA

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA ORDEM HEMIPTERA Aula 04 A PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA Aula de hoje: Hemiptera de importância em Parasitologia Zootécnica ORDEM HEMIPTERA Insetos da ordem Hemiptera são divididos em três subordens, os Heteroptera (conhecidos

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN Introdução

SÍNDROME DE DOWN Introdução SÍNDROME DE DOWN SÍNDROME DE DOWN Introdução Em 1959 dois pesquisadores, o francês Lejeune e a canadense Jacobson, descobriram, simultaneamente e de forma independente, que indivíduos com o então chamado

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Secretaria Municipal de Saúde de Janaúba - MG Edição Julho/ 2015 Volume 04 Sistema Único de Saúde TUBERCULOSE VIGILÂNCIA Notifica-se, apenas o caso confirmado de tuberculose (critério clinico-epidemiológico

Leia mais

Cuidando da Minha Criança com Aids

Cuidando da Minha Criança com Aids Cuidando da Minha Criança com Aids O que é aids/hiv? A aids atinge também as crianças? Como a criança se infecta com o vírus da aids? Que tipo de alimentação devo dar ao meu bebê? Devo amamentar meu bebê

Leia mais

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de transmissão... 6 Acidentes ocupacionais com materiais

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (7 ANO) 1- Uma das etapas do ciclo de vida é o processo da reprodução. O comportamento reprodutivo varia muito entre os seres vivos e é por meio dele que uma espécie de ser vivo

Leia mais

1 - Estrutura e Finalidades da disciplina

1 - Estrutura e Finalidades da disciplina CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Planificação anual de SAÚDE 10º ano 014/015 Turma K Professora: Maria de Fátima Martinho. 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde

Leia mais

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014

Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância

Leia mais

Mal de Chagas e os inseticidas

Mal de Chagas e os inseticidas Mal de Chagas e os inseticidas A UU L AL A Em 1909, o médico e cientista brasileiro Carlos Chagas estava pesquisando a malária, em Minas Gerais, quando foi informado da existência de um inseto que se alimentava

Leia mais

Como controlar a mastite por Prototheca spp.?

Como controlar a mastite por Prototheca spp.? novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.

Leia mais

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Legenda da Imagem 2: Radiografia de tórax em perfil Enunciado: Homem de 38 anos, natural

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Os acidentes de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante apresentam alta incidência entre

Leia mais

Case de Sucesso. Integrando CIOs, gerando conhecimento. TERRA NETWORKS APERFEIÇOA FERRAMENTA DE BI PARA O AUTOCONHECIMENTO DE SEUS NEGÓCIOS

Case de Sucesso. Integrando CIOs, gerando conhecimento. TERRA NETWORKS APERFEIÇOA FERRAMENTA DE BI PARA O AUTOCONHECIMENTO DE SEUS NEGÓCIOS Case de Sucesso Integrando CIOs, gerando conhecimento. TERRA NETWORKS APERFEIÇOA FERRAMENTA DE BI PARA O AUTOCONHECIMENTO DE SEUS NEGÓCIOS Perfil Terra é parte da Telefônica Digital, braço da Telefônica

Leia mais

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 A Dengue A dengue é uma doença infecciosa de origem viral, febril, aguda, que apesar de não ter medicamento específico exige

Leia mais

FEBRE AMARELA: Informações Úteis

FEBRE AMARELA: Informações Úteis FEBRE AMARELA: Informações Úteis Quando aparecem os sintomas? Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito. Quais os sintomas? Os sintomas são:

Leia mais

Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina

Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina GEAC UFV Grupo de Estudos de Animais de Companhia Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina Cecilia Sartori Zarif, Graduanda do 9 período de Medicina Veterinária da UFV Etiologia Anemia Infecciosa Felina

Leia mais

Planificação anual de Saúde- 10ºano

Planificação anual de Saúde- 10ºano CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE Turmas: 10ºI Professora: Ana Margarida Vargues Planificação anual de Saúde- 10ºano 1 - Estrutura e Finalidades da disciplina A disciplina de Saúde do Curso

Leia mais

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia

Prevenção e conscientização é a solução. Ciências e Biologia Prevenção e conscientização é a solução Ciências e Biologia Dengue Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo. A palavra dengue tem origem

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO BÁSICA E VIVILÂNCIA COORDENADORIA DE SAÚDE DA AP 5.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO BÁSICA E VIVILÂNCIA COORDENADORIA DE SAÚDE DA AP 5. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO BÁSICA E VIVILÂNCIA COORDENADORIA DE SAÚDE DA AP 5.2 DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE BETI BRISSE

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade de

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DENGUE DENGUE O que é? A dengue é uma doença febril aguda, causada por vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (Brasil e Américas) e Aedes albopictus (Ásia). Tem caráter epidêmico, ou seja, atinge um grande

Leia mais

GRIPE sempre deve ser combatida

GRIPE sempre deve ser combatida GRIPE sempre deve ser combatida Aviária Estacional H1N1 SAZONAL suína GRIPE = INFLUENZA Que é a INFLUENZA SAZONAL? É uma doença própria do ser humano e se apresenta principalmente durante os meses de inverno

Leia mais

LER/DORT. www.cpsol.com.br

LER/DORT. www.cpsol.com.br LER/DORT Prevenção através s da ergonomia DEFINIÇÃO LER: Lesões por Esforços Repetitivos; DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho; São doenças provocadas pelo uso inadequado e excessivo

Leia mais

Reino Protista (aula II) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com

Reino Protista (aula II) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com Reino Protista (aula II) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com Reino Protista Relembrando! Eucariontes Autótrofos ou heterótrofos; De vida livre, ou dentro de algum organismo, Parasita, mutualista

Leia mais

JACQUELINE PEREIRA DA SILVA DOENÇA DE CHAGAS E SEUS MECANISMOS ALTERNATIVOS DE TRANSMISSÃO

JACQUELINE PEREIRA DA SILVA DOENÇA DE CHAGAS E SEUS MECANISMOS ALTERNATIVOS DE TRANSMISSÃO JACQUELINE PEREIRA DA SILVA DOENÇA DE CHAGAS E SEUS MECANISMOS ALTERNATIVOS DE TRANSMISSÃO São Paulo 2007 Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas Jacqueline Pereira da Silva Doença de

Leia mais

Aula IV Protozoários Zoopatogênicos

Aula IV Protozoários Zoopatogênicos ZOOLOGIA E PARASITOLOGIA Aula IV Protozoários Zoopatogênicos Professora: Luciana Alves de Sousa Doenças causadas por Protozoários Doença de Chagas Leishmaniose Malária Giardíase Amebíase Toxoplasmose Doença

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA A SAÚDE DOS VIAJANTES

RECOMENDAÇÕES PARA A SAÚDE DOS VIAJANTES MERCOSUL/GMC/RES. N 23/08 RECOMENDAÇÕES PARA A SAÚDE DOS VIAJANTES TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Resolução N 22/08 do Grupo Mercado Comum. CONSIDERANDO: Que a Resolução

Leia mais

Vacinação em massa contra febre amarela na África 4.

Vacinação em massa contra febre amarela na África 4. Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2010 (1). Edição 17 Shirley da Luz Gomes 1 Rômulo Luis de Oliveira Bandeira 2 Selonia Patrícia Oliveira Sousa 3 Otacílio Batista

Leia mais

Doenças negligenciadas ainda matam 1 milhão por ano no mundo

Doenças negligenciadas ainda matam 1 milhão por ano no mundo Doenças negligenciadas ainda matam 1 milhão por ano no mundo Com investimentos crescentes, em torno de R$ 75 milhões ao ano, Brasil lidera a lista dos países em desenvolvimento que mais têm aplicado recursos

Leia mais

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Apresentação Diferente das operadoras que seguem o modelo assistencial predominante no mercado de planos de saúde e focam a assistência

Leia mais

DOENÇA DE CHAGAS AGUDA E CRÔNICA NOTA TÉCNICA nº 05/2013 GVEDT/SUVISA/SES-GO

DOENÇA DE CHAGAS AGUDA E CRÔNICA NOTA TÉCNICA nº 05/2013 GVEDT/SUVISA/SES-GO DOENÇA DE CHAGAS AGUDA E CRÔNICA NOTA TÉCNICA nº 05/2013 GVEDT/SUVISA/SES-GO Goiânia, 05 de dezembro de 2013. Assunto Orientações sobre a doença de Chagas em Goiás, diagnóstico clínico e laboratorial,

Leia mais

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 003/2014. Prefeitura Municipal de Bom Despacho AGENTE DE CONTROLE DE ENDEMIAS

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 003/2014. Prefeitura Municipal de Bom Despacho AGENTE DE CONTROLE DE ENDEMIAS 1 - Acerca das doenças de interesse em saúde pública, estão corretas as afirmativas, EXCETO: (A) Dengue é transmitida, geralmente, pela picada do mosquito Aedes Aegypti que inocula na pessoa o vírus da

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório 2015 Orientações gerais para as famílias Ambulatório Orientações gerais para as famílias O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem, para oferecer

Leia mais

Contaminação: água e alimentos contaminados com fezes de pessoas portadoras do vírus.

Contaminação: água e alimentos contaminados com fezes de pessoas portadoras do vírus. SAÚDE AMBIENTAL DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO HEPATITE A Doença causada por vírus. Contaminação: água e alimentos contaminados com fezes de pessoas portadoras do vírus. Falta de higiene,

Leia mais

MOTOS E SEGURANÇA RODOVIÁRIA A convivência segura das motos em uma rede viária desenhada para carros (urbana e rural)

MOTOS E SEGURANÇA RODOVIÁRIA A convivência segura das motos em uma rede viária desenhada para carros (urbana e rural) MOTOS E SEGURANÇA RODOVIÁRIA A convivência segura das motos em uma rede viária desenhada para carros (urbana e rural) São Paulo, 11 e 12 de setembro de 2013 Antecedentes O crescimento acelerado da frota

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Perguntas e Respostas relativas à Encefalite Japonesa (Encefalite epidémica B)

Perguntas e Respostas relativas à Encefalite Japonesa (Encefalite epidémica B) Perguntas e Respostas relativas à Encefalite Japonesa (Encefalite epidémica B) 1. A encefalite japonesa e a encefalite epidémica B são a mesma doença? R: Sim, trata-se da mesma doença. A designação de

Leia mais

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 64823 MICROBIOLOGIA GERAL 17/34 ODONTOLOGIA MICROBIOLOGIA

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Qual é a função do Sistema Nervoso Central?

Qual é a função do Sistema Nervoso Central? Câncer de SNC Qual é a função do Sistema Nervoso Central? O Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é dividido em quatro lobos que controlam funções

Leia mais