Céleres. Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 1996/97 a 2012/13 PREFÁCIO CONTEÚDO CONTATO

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1 Céleres Os Benefícios Econômicos da Biotecnologia Agrícola no Brasil: 199/9 a 01/13 O caso do algodão geneticamente modificado O caso do milho geneticamente modificado O caso da soja geneticamente modificada PREFÁCIO CONTEÚDO Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13 Crescimento previsto para a produção agrícola no Brasil (013/1 0/3) Estimativa dos benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 013/1 x 0/3 O impacto econômico potencial da não adoção da biotecnologia Considerações finais FIGURA 1. Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13, por cultura FIGURA. Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13, por benefício FIGURA 3. Benefícios econômicos acumulados da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13 FIGURA. Evolução dos registros e do tempo médio das aprovações dos eventos na CTNBio FIGURA. Produção de pluma de algodão no Brasil FIGURA. Área com algodão no Brasil FIGURA. Produção de milho no Brasil FIGURA 8. Produção de soja no Brasil FIGURA 9. Área com milho no Brasil FIGURA 10. Área com soja no Brasil FIGURA 11. Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 013/1 a 0/3, por cultura FIGURA 1. Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 013/1 a 0/3, por benefício FIGURA 13. Benefícios econômicos acumulados da biotecnologia no Brasil: 013/1 a 0/3 FIGURA 1. Padrão de crescimento da área com algodão, 013/1 a 0/3 FIGURA 1. Padrão de crescimento da área com milho, 013/1 a 0/3 FIGURA 1. Padrão de crescimento da área com soja, 01/13 a 01/ FIGURA 1. Estimativa de custos com a não adoção da biotecnologia: 013/1 a 0/3, por cultura FIGURA 18. Estimativa de custos com a não adoção da biotecnologia: 013/1 a 0/3, por item de custo FIGURA 19. Benefícios econômicos associados à adoção da biotecnologia agrícola no Brasil, 013/1 a 0/3 FIGURA 0. Análise dos retornos decorrentes do uso da semente transgênica, safra 01/13 FIGURA 1. Análise dos retornos decorrentes do uso da semente transgênica, safras 010/11 a 01/ Este documento tem por objetivo, comentar os principais resultados do estudo Benefícios econômicos da adoção da biotecnologia: 199/9 01/13 1/ realizado pela Céleres / no segundo semestre de 013. O foco do relatório é analisar os resultados dos benefícios econômicos gerais obtidos pela adoção de algodão, milho e soja geneticamente modificados. 1/ O documento completo com o estudo Benefícios econômicos da adoção da biotecnologia: 199/9 01/13 pode ser acessado no site / A Céleres é uma empresa de consultoria especializada no agronegócio brasileiro, baseada em Uberlândia, Minas Gerais. A Céleres realiza estudos independentes nas áreas de economia agrícola e inteligência de negócios. CONTATO + (3) (3) celeres@celeres.com.br Av. Nicomedes Alves dos Santos, 10 Salas 0 e 08 Condomínio World Business Center WBC - Morada da Colina CEP Uberlândia/MG

2 Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13 FIGURA : A adoção da biotecnologia agrícola no Brasil, por parte de produtores rurais das culturas do algodão, do milho e da soja completou, em 01/13, o seu 1º ano. A Céleres, pelo sétimo ano consecutivo, estuda e analisa os benefícios econômicos advindos do uso desta tecnologia, capturados por meio dos produtores rurais e das indústrias detentoras da tecnologia. A metodologia é baseada em pesquisas anuais de campo, nas principais regiões produtoras das referidas culturas, por meio de levantamento de dados e informações relevantes com os usuários das tecnologias geneticamente modificadas, que são disponibilizadas pela indústria detentora e autorizadas pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13, por benefício Ganho de produtividade % US$,8 Indústria 0% Redução de custos 8% (013) Com base nos estudos de campo, estima-se que, desde a introdução da biotecnologia agrícola no Brasil, na safra 199/9, os benefícios econômicos alcançados pelos usuários desta tecnologia, no caso, os produtores rurais e indústria detentora, chegam a um montante de US$,8, decorrentes dos 1 anos de adoção de lavouras geneticamente modificadas. A cultura do milho, última a ser liberada comercialmente no país (apenas a partir de 008/09), responde por % do benefício econômico gerado, ou seja, terceiro ano seguido de liderança. Em segundo lugar aparece a cultura da soja (a primeira a ser adotada, em 199/9), que detém 1% do total de benefício econômico alcançado, seguida pela cultura do algodão, cuja adoção da biotecnologia começou em 00/0, respondendo por apenas % do benefício total, devido à menor área semeada, se comparado à da soja e do milho. Na análise por benefício econômico, o ganho de produtividade continua sendo o maior responsável pelos benefícios criados, %, especialmente com a entrada da soja RI/TH, o que auxilia no aumento da importância do ganho, no rendimento por hectare das culturas, devido à resistência a insetos, presente nas três culturas analisadas. Portanto, do total de US$,8 criados como benefícios, % foram alcançados por meio de ganhos de produtividade, seguidos pela redução do custo de produção, com 8% do benefício total, e pela indústria (detentora da tecnologia GM), que capturou apenas 0% do total gerado nos últimos dezessete anos. FIGURA 1: Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13, por cultura De acordo com a análise dos benefícios, nota-se que 80% do total são diretamente capturados pelos produtores rurais, ou US$ 19,8, no período considerado. A indústria, também parte importante no desenvolvimento tecnológico da biotecnologia, capturou o benefício remanescente ou US$,0. A redução de custos ainda é apontada como importante benefício obtido pelo agricultor que adota culturas geneticamente modificadas. No entanto, o ganho de produtividade aparece como principal benefício direto, não somente para o agricultor, se estendendo ao longo da cadeia de valor, o que gera benefícios indiretos e, em última instância, ao consumidor final, por meio do maior fornecimento de matéria-prima à indústria de alimentação animal e humana, ou seja, na medida em que tal excedente garante o abastecimento da indústria, contribui também para manter os preços das matériasprimas das rações e, consequentemente, da produção de carnes sob controle. A Figura 3 mostra a evolução dos benefícios econômicos acumulados com a adoção da biotecnologia, desde 199/9, com a introdução da soja no Rio Grande do Sul, mesmo que ainda não liberada oficialmente. A safra 1/13 acumulou US$,, ou,1% do total no acumulado de 1 safras. O milho foi o maior responsável pelo benefício gerado na safra atual, 1%. FIGURA 3: Benefícios econômicos acumulados da biotecnologia no Brasil: 199/9 a 01/13 3 Algodão % Milho %,0,8 US$,8 US$ Bilhões 1,0 1 Soja 1%,0 9/9 9/98 98/99 99/00 00/01 01/0 0/03 03/0 0/0 0/0 0/0 0/08 08/09 09/10 10/11 11/1 1/13 Total (013) (013)

3 Apesar do montante acumulado, a dimensão dos custos de oportunidade incorridos com a não adoção da biotecnologia deve ser analisada detalhadamente. O atraso nas liberações das tecnologias geneticamente modificadas custou, ao setor agroindustrial brasileiro, um total de US$ 9,, durante os dezessete anos considerados, pois o benefício potencial que a biotecnologia poderia ter trazido aos produtores de algodão, milho e soja, no mesmo período chegaria à impressionante marca dos US$,. A diferença entre o potencial e o efetivo, de US$ 9,, é a quantia que deixou de ser capturada por todos os componentes da cadeia de valor, mas principalmente pelos próprios produtores rurais, que são os principais beneficiários desta tecnologia. Além do montante que potencialmente poderia ter sido capturado, outros custos intangíveis como a facilidade de manejo, menor tempo gasto na produção agrícola, comodidade, praticidade e ganho de escala produtiva também têm seu valor, muitas vezes até maior que o próprio benefício econômico. Em última instância, o consumidor final do comércio varejista, seguindo o exemplo dos benefícios indiretos ao longo da cadeia (a exemplo, do fornecimento de matériaprima para a indústria alimentícia na produção de carnes) e mantendo o preço do produto sob controle no período analisado, como também a indústria têxtil, que, utilizando por ventura o algodão para a fabricação de tecidos. A análise dos resultados anteriores mostra que ao longo dos últimos dezessete anos, a adoção da biotecnologia agrícola trouxe expressivos ganhos, diretos e indiretos, para os produtores rurais, detentores da tecnologia e para consumidores em geral. Fica claro também, que no caso da biotecnologia, o custo da sua não adoção medido como custo de oportunidade acaba sendo substancialmente maior do que o próprio benefício decorrente do seu uso. FIGURA : Número de Protocolos Evolução dos registros e do tempo médio das aprovações dos eventos na CTNBio Protocolos Tempo (meses) Fonte: CTNBio Elaboração: CÉLERES Dados de julho 013 Assim sendo, tais fatores contribuem para a manutenção da competitividade da produção agrícola nacional, num momento em que as expectativas sobre demanda crescente por alimentos no mundo tomam conta da discussão local e internacional, fazendo com que a biotecnologia agrícola alcance o seu real potencial de desempenho na garantia de oferta de alimentos, já escassos no mundo, além de biocombustíveis para uma população mundial crescente, em número e em poder aquisitivo. Meses Logo, é imperativo o aprimoramento e contínuo acompanhamento das políticas públicas que garantam um ambiente institucional favorável ao desenvolvimento da biotecnologia no Brasil. A eficiência e consolidação do sistema de análise para liberação comercial, empreendidas pela CTNBio, serve de modelo para outros países, pois segue um dos padrões mais rigorosos do mundo nas avaliações de biossegurança de culturas geneticamente modificadas (GM), uma realidade muitas vezes criticada erroneamente no seu formato. Esse modelo é, na verdade, internacionalmente elogiado por seguir rigorosos padrões e protocolos de avaliação dos produtos GM para liberação comercial. A eficácia citada é demonstrada na Figura, visto que, a partir da aprovação da Lei de Biossegurança (nº 11.10/00), as aprovações de pedidos de liberação comercial ficaram mais eficientes, pois, o período médio de análise dos processos, antes da referida lei, era de aproximadamente 9 meses. Após essa data, esse tempo médio caiu para cerca de 1 meses, mantendo-se o mesmo rigor e ambiente institucional favorável ao funcionamento da comissão, que já demonstrou, inúmeras vezes, sua preocupação com a avaliação rigorosa de todas as questões ligadas à biossegurança, de acordo com os protocolos internacionais. Crescimento previsto para a produção agrícola no Brasil (013/1 0/3) Com base nas premissas de crescimento econômico e demográfico para os próximos anos, estima-se que o Brasil poderá continuar como um dos principais fornecedores internacionais de alimento. A contínua adoção e desenvolvimento de tecnologias geneticamente modificadas contribuem para a melhora da competitividade do país frente aos principais concorrentes, como Estados Unidos, e natural fortalecimento das condições necessárias para o atendimento das demandas globais por alimentos. Neste horizonte, a estimativa é de que produção de algodão brasileiro cresça 81,%, passando de 1,8 bilhão de toneladas em 013/1, para,8 de toneladas em 0/3 (CÉLERES, 013). A produção brasileira de algodão deve crescer ao longo dos próximos dez anos. Nesse período, certamente haverá a necessidade de se aumentar a área de plantio dessa cultura para atender a demanda mundial, mesmo levando-se em conta o crescimento da produtividade brasileira do algodão com a adoção de tecnologias GM mais produtivas. Assim, a área total brasileira cultivada de algodão deve passar de 1,0 milhão de hectares, em 013/1, para 1, milhão de hectares na safra 0/3, ou,0% de aumento. Nesse 3

4 mesmo período, considera-se que a adoção do algodão GM passará de,0 mil hectares da safra 01/13 para 1,03 milhão de hectares na safra 0/3, ou uma penetração de 1,9%. A produção brasileira de milho também crescerá ao longo dos próximos dez anos, como forma de atender a crescente demanda não só local, mas também global, e consequentemente, haverá maior necessidade de área para atender tal demanda. Contudo, o crescimento da produção do cereal estará baseado no constante aprimoramento das tecnologias, com maiores ganhos médios de produtividade, especialmente no tocante às tecnologias geneticamente modificadas, que combinam diversos genes de resistência a insetos e tolerância a herbicidas, num mesmo evento transgênico. Desta forma, projeta-se que a área total de milho cultivada no Brasil, em 0/3 será de 18,0 milhões de hectares, dos quais 1,3 milhões de hectares serão destinados ao milho GM, ou 8,0% de adoção (Figura ) (CÉLERES, 013). Por fim, para a cultura da soja, com base nas premissas de crescimento econômico e demográfico para os próximos anos, estima-se que o Brasil continuará entre os maiores produtores mundiais da oleaginosa. Em 0/3, os sojicultores brasileiros produzirão 11, milhões de toneladas, um crescimento de 38,1% em relação à 01/13. O aumento de produtividade, proporcionado pelo avanço nas tecnologias, sobretudo geneticamente modificadas, será determinante para atingir tais níveis de produção, mesmo com um crescimento de área de 9,9% no mesmo período analisado (Figura ) (CÉLERES, 013). FIGURA : Produção de pluma de algodão no Brasil FIGURA : Área com algodão no Brasil GM Convencional Total Área total Área com milho GM, efetiva Potencial 3,,0,8 1, Milhões t,1 1, Milhões ha 1, 0,8 0, 0, 03/0 13/1 /3 Valores em milhões t 03/0 13/1 /3 Valores em milhões hectares FIGURA : FIGURA 8: Produção de milho no Brasil Área com milho no Brasil GM Convencional Total Área total Área com milho GM, efetiva Potencial 1,0 10 1,0 Milhões t,0 Milhões ha 1,0 8,0,0,0 03/0 13/1 /3 03/0 13/1 /3 Valores em milhões t Valores em milhões hectares

5 FIGURA 9: Produção de soja no Brasil FIGURA 10: Área com soja no Brasil GM Convencional Total Área total Área com milho GM, efetiva Potencial 1,0 10 3,0 Milhões t,0 Milhões ha,0 1,0,0 8,0 03/0 13/1 /3 03/0 13/1 /3 Valores em milhões t Valores em milhões hectares Estimativa dos benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 013/1 x 0/3 Diante das novas tecnologias geneticamente modificadas que estão por vir, a fim de facilitar e simplificar o manejo do produtor rural no campo, além de promover o desenvolvimento econômico da agricultura no país, a estimativa dos benefícios econômicos para a próxima década deve ser analisada a partir de um cenário favorável à adoção de culturas geneticamente modificadas. Logo, o benefício total calculado poderá ser de US$ 90,8, considerando-se as três culturas analisadas, algodão, milho e soja. Do benefício econômico gerado, o milho perde a liderança em função das novas tecnologias de soja, que reassume o protagonismo da biotecnologia para os próximos dez anos. Portanto, a soja deve liderar com % do total acumulado no período, seguida pelo milho com 38% e por fim pelo algodão, com %. A importância da soja aumenta justamente pelo fato de ter maior área em relação às demais culturas, além da entrada de tecnologias com eventos combinados (RI/TH), o que favorece ainda mais a adoção de biotecnologia na oleaginosa. O milho ainda merecerá destaque, também com um aumento da participação de tecnologias com eventos combinados, inclusive com diferentes genes de resistência/tolerância incluídos na semente do cereal. O algodão continuará com participação menor, devido à sua menor área, quando comparado às outras culturas, mas também dando opções ao cotonicultor de escolha de diferentes tecnologias, incluindo-se aqui eventos combinados com diferentes genes de resistência a insetos e tolerância a herbicidas. Outro aspecto importante na análise dos benefícios econômicos é a especificação de qual o benefício tem maior participação no montante de US$ 90,8, para os próximos dez anos. Na década anterior, 8% do benefício econômico foi criado pela redução dos custos de produção, já perdendo participação para o ganho de produtividade (excedente de produção), que ficou com %. Nos próximos 10 anos, o ganho de produtividade (excedente de produção) aumentará a participação no montante e ficará com % do total, pois, os novos eventos estão sendo desenvolvidos com maior foco no aumento de produtividade e não mais na redução de custos de produção, que terá participação de 1% do total dos benefícios. Por esses percentuais, conclui-se que o produtor rural ficará com % dos benefícios gerados, enquanto o restante seguirá para os detentores da biotecnologia (indústria), ou seja, 3, ante aos 0% da década anterior. FIGURA 11: Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 013/1 a 0/3, por cultura Algodão % Soja % FIGURA 1: US$ 90,8 Milho 38% (013) Benefícios econômicos da biotecnologia no Brasil: 013/1 a 0/3, por benefício Ganho de produtividade % US$ 90,8 Indústria 3% Redução de custos 1% (013)

6 Com o ganho de produtividade na liderança de participação dos benefícios econômicos diretos, deve-se também destacar os benefícios indiretos capturados ao longo da cadeia de valor da indústria de alimentação animal e humana, como mencionado na análise da década passada, a exemplo do abastecimento da indústria de rações animais, mantendo-se o preço da matéria-prima e com benefício também para a produção de carnes. Ou seja, um ganho para o consumidor final, nos mercados atacadistas e varejistas. FIGURA 13: FIGURA 1: Padrão de crescimento da área com algodão, 013/1 a 0/3,0 1, Com adoção Sem adoção Benefícios econômicos acumulados da biotecnologia no Brasil: 013/1 a 0/3 1,0 0, ,8 13/1 Valores em milhões de hectares /3 80 US$ Bilhões 0 0 Sob a mesma ótica, para o caso do milho, entre 01/13 e 01/, 19, milhões de hectares deverão ser semeados com a cultura 0 nesse período, assumindo-se as taxas de adoção da biotecnologia demonstradas na Figura 8. Porém, a não adoção do milho transgênico 0 13/1 1/1 1/1 1/1 1/18 18/19 19/0 0/1 1/ /3 Total levaria a uma necessidade de área plantada total de 18, milhões de hectares, no acumulado do período, ou cerca de 10,% a mais do que (013) o que será necessário com a utilização da biotecnologia (Figura 1). Nas últimas safras, o Brasil vem sendo o protagonista no crescimento da adoção de biotecnologia no mundo. Para a próxima década, com todos os benefícios econômicos gerados com essa adoção, o País continuará em posição de destaque em relação ao desenvolvimento da tecnologia GM, sendo mais competitivo no mercado internacional, podendo garantir a oferta de alimentos e também biocombustível para a população mundial. FIGURA 1: Padrão de crescimento da área com milho, 013/1 a 0/3 Com adoção Sem adoção O impacto econômico potencial da não adoção da biotecnologia O atraso nas liberações das tecnologias geneticamente modificadas, devido à morosidade e falta de eficiência no passado, custou, ao setor agroindustrial brasileiro, um total de US$ 9,, durante os dezessete anos considerados (199/9 a 01/13), valor até maior que o próprio acúmulo de benefícios econômicos no mesmo período. Portanto, admitindo-se um cenário de não adoção da biotecnologia no Brasil, chega-se à conclusão de que área adicional de cultivos, que seria necessária, totalizaria 30,8 milhões de hectares (18,03 milhões para a cultura do milho, 11,3 milhões para a cultura da soja e 1,1 milhões para a cultura do algodão) ao longo dos próximos dez anos. Com a previsão da adoção da biotecnologia na cultura do algodão, entre 01/13 e 01/, 1,3 milhões de hectares deverão ser semeados com a cultura. Como ocorreu em outros países, o aprimoramento do uso da biotecnologia no algodão, tem o potencial de alavancar a curva de crescimento da produtividade do cultivo, o que leva, por consequência, a uma menor necessidade de área plantada ao longo do tempo, conforme mostrado na Figura 1.,0 1,0 1,0 FIGURA 1: 13/1 Valores em milhões de hectares Padrão de crescimento da área com soja, 013/1 a 0/3 3,0 3,0 8,0,0 13/1 Com adoção Sem adoção Valores em milhões de hectares /3 /3

7 Como resultado da área adicional a ser semeada num cenário sem a adoção da biotecnologia, o montante financeiro necessário para essa necessidade chegaria a US$ 9,1, ao longo dos próximos dez anos, considerando-se não só o custo de produção desses hectares, mas também o investimento adicional em máquinas e implementos, equipamentos e infraestrutura agrícola necessárias. FIGURA 19: Benefícios econômicos associados à adoção da biotecnologia agrícola no Brasil, 013/1 a 0/3 FIGURA 1: Estimativa de custos com a não adoção da biotecnologia: 013/1 a 0/3, por cultura 90,8-9,1 Algodão % Beneficios econômicos diretos, associados com a biotecnologia Custos diretos, associados com a não adoção da biotecnologia US$ 9,1 Milho 1% (013) Outro aspecto importante, mas não computado nesta análise, é o Soja 33% (013) baseada em pesquisas próprias valor econômico do bem ambiental, no caso o desmatamento de áreas virgens adicionais e o uso de recursos naturais com água, solo e combustíveis fósseis necessários para o cultivo dos hectares adicionais que seriam necessários. Considera-se também o gasto necessário na abertura de novas áreas, tanto virgens quanto de pastagens, que necessariamente teriam de ser convertidas para a agricultura, como forma de manter as relações de oferta e demanda dos produtos agrícolas aqui considerados em equilíbrio. FIGURA 18: Estimativa de custos com a não adoção da biotecnologia: 013/1 a 0/3, por item de custo 1/Considerando o custo de produção para um hectare de soja, milho e algodão na condição do Oeste da Bahia / Investimento em máquinas e equipamentos para a condição do Oeste da Bahia 3/ Investimento padrão para a abertura de um hectare de cerrado virgem na condição do Oeste da Bahia Premissas consideradas no cálculo do custo adicional Item Custo direto de produção 1/ $.0,1 CAPEX / $.8,0 Abertura de novas áreas 3/ $ 908, US$/hectare CAPEX 38% Custos 33% US$ 9,1 Abertura de novas áreas 9% (013) baseada em pesquisas próprias Se levarmos em conta o benefício econômico direto acumulado, somado ao custo da não adoção da biotecnologia agrícola, na próxima década, chegase à conclusão que a agricultura brasileira, caso a tecnologia geneticamente modificada fosse excluída, ficaria privada de US$ 18,9, medido como custo de oportunidade, que acaba sendo substancialmente maior do que o próprio benefício decorrente do uso da biotecnologia agrícola. Considerações finais (013) A análise dos resultados anteriores mostra que ao longo dos últimos 1 anos, a adoção da biotecnologia agrícola trouxe expressivos e notáveis ganhos, diretos e indiretos, para os produtores rurais, detentores da tecnologia e para o consumidor final, em geral, e o custo da sua não adoção custo de oportunidade acaba sendo substancialmente maior do que o próprio benefício decorrente do seu uso. Para a safra 01/13, à exemplo da anterior, o ritmo de aprovações não trouxe grandes novidades em eventos de biotecnologia, mas, alguns dos eventos que já foram aprovados em anos anteriores, foram introduzidos de forma substancial, principalmente no caso de milho e algodão, além de outros eventos ganharem mais espaço. A soja RI/TH, nesta safra, foi semeada apenas em áreas experimentais, sendo que, o seu cultivo de forma comercial estará presente na safra 013/1. Ainda há eventos no pipeline das principais empresas

8 detentoras das tecnologias GM que estão por vir, sobretudo eventos combinados (RI/TH) e também para outras culturas, como o caso do feijão (já aprovado pela CTNBio), cana-de-açúcar, eucalipto, dentre outras. Portanto, o Brasil confirma que está em condições de igualdade tecnológica com os principais concorrentes internacionais, podendo assumir o protagonismo de adoção de culturas geneticamente modificadas nos próximos anos. A partir da sua adoção, espera-se que o acúmulo de benefício econômico crescerá, como consequência de uma melhor eficiência e adaptabilidade dessas tecnologias às necessidades dos agricultores brasileiros, ficando a critério do próprio produtor rural a sua utilização e escolha de tecnologia. Nesse sentido, podemos afirmar que o nível de benefícios econômicos previstos neste estudo são consideravelmente conservadores, dado o potencial intrínseco de ganhos previstos para tais tecnologias. E principalmente se for considerado o desdobramento de tais benefícios ao longo da cadeia produtiva de grãos, oleaginosas e fibras, que, em última instância, beneficia o consumidor local e internacional de alimentos. A análise dos resultados individuais para cada cultura mostra um elevado nível de retorno para os agricultores que utilizam sementes transgênicas. Para cada R$ 1 investido na aquisição de sementes transgênicas, o retorno para a cultura do algodão foi de R$ 3,0, na média Brasil. Para o milho, já considerada a média ponderada entre a safra verão (considerando-se o estado do Paraná como referência, devido à área semeada) e inverno (levando-se em conta o estado do Mato Grosso, também pela área semeada), o retorno chega a R$ 3,0 para cada R$ 1 investido. E na soja, o nível de retorno chega a R$ 3,3 para cada R$ 1 investido, na comparação da RI/TH com a convencional, conforme mostrado na figura 18. A análise do retorno decorrente do uso da tecnologia se mostra de suma importância, num momento de alta dos custos de produção e o recorrente temor de crises alimentares decorrentes de escassez de alimentos no mercado global, associados aos riscos relacionados ao quadro de oferta e à demanda de alimentos e suas implicações sobre a estabilidade econômica e política de diversos países consumidores de alimentos. FIGURA 1: Análise dos retornos decorrentes do uso da semente transgênica, safras 010/11 a 01/13. R$ 3,9 R$ (1,30) 010/11 R$ 3,0 011/1 01/13 R$ 3,0 R$ 3,3 R$ 3,00 R$,10 R$,1 R$ 1,9 Algodão Milho Soja (013) Baseado nos resultados da pesquisa de campo Assim, os mercados globais não podem se dar ao luxo de abrir mão de tecnologias, como a biotecnologia agrícola, que vem permitindo a aceleração dos ganhos de produtividade das culturas agrícolas. E nesse contexto de necessidade crescente de alimentos e fibras, destaca-se, como nas edições anteriores desse estudo, a importância do aprimoramento, implementação e contínuo acompanhamento das políticas públicas que garantam um ambiente institucional favorável ao desenvolvimento da biotecnologia no Brasil, como forma de contribuir para a manutenção da competitividade da produção agrícola nacional. Deste modo, a biotecnologia agrícola tem o potencial de desempenhar papel importante, senão fundamental, nesse contexto, pois, como verificado anteriormente, seu principal benefício econômico está no ganho de produtividade, gerando benefícios diretos e indiretos do agricultor ao consumidor final do mercado varejista, além de dispensar a abertura de novas áreas, fato que ocasionaria na necessidade de maiores investimentos por parte dos pelos produtores rurais, além de maiores impactos ambientais e de recursos naturais. FIGURA 0: Análise dos retornos decorrentes do uso da semente transgênica, safra 01/13 Soja 1/ Milho / Algodão Resultado na margem operacional R$ 3,3 R$ 3,0 R$ 3,0 Investimento em sementes transgênicas R$ 1,00 R$ 1,00 R$ 1,00 (013) Baseado nos resultados da pesquisa de campo 01/13 1/Retorno ponderado, considerando somente a soja RI/TH em comparação com a convencional /Considerando regiões de referência PR para milho verão e MT para milho inverno 8

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