Versão VF Maio de Apresentado por João Gormicho Boavida

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1 Versão VF Maio de 2012 Apresentado por João Gormicho Boavida

2 !! I- A importância da Gestão Contratual!! II- A necessidade Gestão Contratual!! III- A Gestão Contratual - um trabalho de equipa!! IV- O que é necessário para a Gestão Contratual!! V - Onde começa e quando acaba a Gestão Contratual!! VI-A Gestão Contratual na fase de pré-adjudicação!! VIII -A Gestão Contratual na fase de execução da obra

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5 A gestão de um contrato, seja ele de natureza pública ou privada, é uma determinante fundamental no desempenho das empresas, independentemente do seu sector de actividade. No caso particular do sector da construção, pela sua especificidade, a gestão contratual assume uma particular relevância. Os factores que podem alterar o equilíbrio económico e financeiro de um contrato, são múltiplos, passando por uma legislação variada e complexa, prazos de execução curtos, margens de lucro reduzidas, entre outras condicionantes. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: I - A importância da GC =$

6 A gestão contratual é uma forma de prevenir a ocorrência de situações potenciadoras de desequilíbrios nos contratos, e no caso de os mesmos ocorrerem, sustentar o direito à reposição do equilíbrio financeiro e também económico,desses mesmos contratos;$$ Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: I - A importância da GC >$

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8 =/.$/&(%"" =$<$.$%"",B=/.$/&(" C".$%(6*1'(" )(" 4(7&.,&(2")/.$/&("")$".$&$71'(" D",.&E%"FGH"$"%#%"IIB"?$$ J$%(6*1'(K"" U"1+2!"$ &$ )2%-#31)#"2!&$ 0"$ &'1)9+.O"5$ 0&$ 0&2&$ 0+$ &'1+7$ +&$ "#31")!")1&$ %+'"$ 1"%-15&$ X$ ",%"3./&$ 0"$ <CQA$ 5"95;$ EEF$ &-$ X$ %&20)./&$ QJBADC$ EEF7$ %&25&+2!"$ +5$ %)1%-25!Y2%)+5;$$ J$&$71'($$ U+1+$9+1+2!)+$0"$3+9+#"2!&$0&$31".&$ "$ 0"$ 8-+)58-"1$ )20"#2):+.O"5$ 0"1)*+0+5$ 0&$ )2%-#31)#"2!&$ 0"$ 0"*"1"5$ %&2!1+!-+)57$ &$ "#31")!")1&$ 9&:+$ 0&$ 0)1")!&$ 0"$ 1"!"2./&$ 5&'1"$ +5$ %&)5+5$%1)+0+5$&-$#&0)L%+0+5;$,B" J$,6/0,1'(" )," +1!A5$ BCBBDC$ EEF$ $?&$ "#31")!")1&$ "5!I$ +05!1)!&$ +$ 1"+6):+1$ -#+$ &'1+7$ +$ &'!"1$ -#$ %"1!&$ BCJWA$ EEF$ "#$ %&2H&1#)0+0"$ %*+,2" (" 4(7&.,&(" )$<$" %$." -(7&*,6+$7&$" <J>A$ EEF$ $" )$" ;(," W>CADC$ EEF;$ L%&," 8"," (;./#,1'("-./74/-,6")("$+-.$/&$/.(M" Z$2/&$%-#31)#"2!&$0+5$&'1)9+.O"5$1"H"1)0+5$2&$+1!;$ BCJQA$EE7$0I$6-9+1$+$*+1)+0+5$5+2.O"5$$ ;B"A(.7$4/+$7&(")$"+,&$./,/%"$"*&$7%N6/(%" D,.&M"OPOQE"IIB" 4B"I(7%$.<,1'("),"(;.,"" )B"L7&.$#,"),"(;.,"" Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: I - A importância da GC Q$

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11 A forma como se efectua o acompanhamento da execução de um contrato (as partes envolvidas, as suas responsabilidades, as acções que é necessário executar e as renovações e extensões que é necessário negociar e controlar) pode ser determinante para a sobrevivência de uma empresa. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: I - A importância da GC BB$

12 Existe um velho ditado que afirma : Se não conheces os teus contratos, não conheces o teu negócio. Os contratos são assim a base de qualquer negócio. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: I - A importância da GC BC$

13 A gestão contratual tem como objectivo procurar que tudo ocorra, para as partes interessadas num contrato, de forma igual ou melhor que WX!YZ=!=L" Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: I - A importância da GC BR$

14 A ocorrência de diversos condicionalismos durante a fase de execução da obra, podem impedir o normal desenvolvimento dos trabalhos e potenciar situações de desequilíbrio económico financeiro dos contratos. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC B<$

15 Condicionalismos decorrentes de : "! Condições locais diferentes das existentes na fase de projecto "! Atrasos / ausência de expropriações "! Consignações parciais desatempadas "! Erros e omissões dos projectos de execução ; "! Demora na entrega dos projectos "! Alterações do projecto durante a fase de execução "! Condições geotécnicas diferentes "! Obstáculos enterrados "! Condições climatéricas adversas Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC B=$

16 Condicionalismos decorrentes de : "! Atrasos nos pagamentos "! Serviços afectados "! Autos de medição não aprovados "! Fixação de novos preços "! Trabalhos a mais "! Questões ambientais "! Questões arqueológicas$ B>$

17 $ Para além da legislação específica sobre contratos de empreitada, também o Código Civil (*). prevê que, durante a execução da obra, possam ocorrer alterações ao projecto inicial : #!,B"!6&$.,1[$%"),"/7/4/,&/<,")("L+-.$/&$/.("M"" #! ;B"!6&$.,1[$%"7$4$%%:./,%"" #! 4B"!6&$.,1[$%"$R/#/),%"-$6("=(7(")$">;.," ( * ) o contrato de empreitada encontra-se regulado nos artigos 1207º a 1230º do Código Civil Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC BW$

18 !!,B"!6&$.,1[$%"),"/7/4/,&/<,")("L+-.$/&$/.(M"" $T$1"91+$9"1+6$"5!I$%& $2&$+1!;$BCB<ADB$EE$"5!+'"6"%"$8-"$("$+-.$/&$/.("7'("-()$"9,0$.",6&$.,1[$%",("-6,7("4(7<$74/(7,)(2"%$+",*&(./0,1'(")(")(7("),"(;.,M"!! ;B"!6&$.,1[$%"7$4$%%:./,%"" $`"$3+1+$+$","%-./&$0+$&'1+$7$H&1$2"%"55I1)&$7$"#$%&25"8-^2%)+$0"$0)1")!&5$0"$!"1%")1&$$&-$0"$1"91+5$!4%2)%+5$7$ )2!1&0-:)1$+6!"1+.O"5$+&$36+2&$%&2*"2%)&2+0&;$ $ a"1)l%+20&s5"$ +$ 2"%"55)0+0"$ 0+$ +6!"1+./&7$ 3&0"#$ +5$ 3+1!"5$ %\"9+1$ +$ +%&10&$ 8-+2!&$ X5$ #&0)L%+.O"5$ +$ )2!1&0-:)1$ 2&$ %&2!1+!&;$ G"55"$ %+5&$ "5!+1S5"SI$ 3"1+2!"$ -#+$ #&0)L%+./&$ 0&$ %&2!1+!&$ 3&1$ #b!-&$ %&25"2!)#"2!&;$ $ \$" $+" 4(7%$5*T74/," ),%",6&$.,1[$%" 2" (" -.$1(" 9(." $6$<,)(" $+" +,/%" )$" </7&$" -(." 4$7&(2" (" LM" -()$" )$7*74/,."("4(7&.,&("$"$R/#/."*+,"/7)$+7/0,1'("$5*/&,&/<,M"!! 4B"!6&$.,1[$%"$R/#/),%"-$6(")(7("),"(;.," $ P$ $ -#$ 0&5$ %+5&5$ +0#)!)0&5$ 2+$ 6")$ "#$ 8-"$ 5"$ 3&0"$ #&0)L%+1$ -#$ %&2!1+!&$ #"0)+2!"$ -#+$ #+2)H"5!+./&$ -2)6+!"1+6$0+$*&2!+0";$ $M5!+'"6"%"$&$+1!;$BCB>ADB$EE$0&)5$6)#)!"5$X5$+6!"1+.O"5$)#3&5!+5$3"6&$0&2&$0+$&'1+?$&$*+6&1$0"6+5$2/&$0"*"$ ",%"0"1$+$8-)2!+$3+1!"$0&$31".&$"5!)3-6+0&7$"$2/&$0"*"$\+*"1$#&0)L%+.O"5$0+$2+!-1":+$0+$&'1+;$ $ >" LM" &$+" )/.$/&("," *+",*+$7&(" )(" -.$1(" $%&/-*6,)(" 2" 4(..$%-(7)$7&$",(",4.8%4/+(" )$" )$%-$%," $" &.,;,6?("2"$","-.(6(7#,+$7&(")("-.,0(""-,.,"$R$4*1'("),"(;.,"" Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC BQ$

19 O Equilíbrio financeiro de um contrato BK$

20 Qualquer contrato assenta numa equação financeira : >%"$74,.#(%",%%*+/)(%" -(."*+")(%" 4(7&.,$7&$%"" ],7&,#$7%" -.(+$&/),%" -$6("(*&.(" 4(7&.,$7&$"" Uma vez estabelecida a comutação de interesses com a celebração do contrato, se o interesse público exigir a imposição de encargos superiores aos que o particular se dispusera a assumir,há que proceder à revisão da cláusula de remuneração ou que pagar a justa indemnização ( Marcelo de Caetano-Manual do Direito Administrativo) Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC CJ$

21 >"$5*/6N;./("$4(7^+/4("S7,74$/.(")$"*+""4(7&.,&("" A- O Empreiteiro propõe um determinado preço no pressuposto de que :! realizará um objecto delimitado! dentro de um prazo fixado, e! de acordo com as condições de execução dos trabalhos previstas na fase de formação do Contrato. B - Em face dessas previsões, determina os custos associados aos meios de produção necessários à materialização da obra, e propõe ao Dono de Obra um determinado preço. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC CB$

22 !%"(;./#,1[$%")("=>"" $Z$[&2&$0"$Z'1+$ $2/&$!"#$0"$9+1+2!)1$8-"$&$M#31")!")1&$*"2\+$+$!"1$-#$ 0"!"1#)2+0&$.$%*6&,)(" $4(7^+/4(" -(%/&/<(7$ 3&)5$ "55"$ 4$ -#$ +53"%!&$ 0&$ 2"9V%)&$ $8-"$0):$1"53")!&$+3"2+5$+&$M#31")!")1&$c$+,%"$%&:"</74*6,)("," 4./,._6?$",%"7$4$%%:./,%"4(7)/1[$%"`"4(74.$&/0,7)(_%$"(%"+$74/(7,)(%" a!"#$$%!&$'&$()&(!"#*&+"]$3+1+$8-"$+$#+!"1)+6):+./&$0&$%&2!1+!&$5"$3&55+$ 0+1$2&$8-+01&$)2)%)+6#"2!"$31"*)5!&;$ Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC CC$

23 W*,7)("%$",6&$.,+"(%"-.$%%*-(%&(%")("-.$1("-(."9,4&(%"7'(" /+-*&:<$/%",("L+-.$/&$/.(" \$"4/.4*7%&b74/,%"$"9,4&(%"$%&.,7?(%",("L+-.$/&$/.(")2!1&0-:)1+#2"3:"7(")$4*.%(")," $R$4*1'(" 4(7&.,&*,62" -$.&*.;,1[$%7$ )/S4*6),)$%" $" 4(7)/4/(7,6/%+(%7$ *"1)L%+20&S5"$ 0"5!"$#&0&$#+)&1"5$%-5!&57$8-"$&$L+-.$/&$/.("7'("&/7?,")/6*N)("7("-.$1("/7/4/,6;$!! M2!/&$ (" =(7(" )$" >;.," 8" (;./#,)("," 4(+-$7%,." $%%$%" a$&,"#-%$'&$d7$.$4(7%&/&*/7)(7$2&$0):"1$0+$0&-!1)2+7$&$a./%012,"0&(30454-#0"&()&(6&4'"5'&c;$ Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC CR$

24 d,"-$.%-$4&/<,")("i^)/#(")(%"i(7&.,&(%" Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC C<$

25 Há lugar a reposição do equilíbrio financeiro do contrato apenas nos casos especialmente previstos na lei ou, a título excepcional, no próprio contrato : Quando Tendo em conta a repartição de risco entre as partes, o facto invocado como fundamento para a reposição do equilíbrio financeiro altere os pressupostos nos quais o co-contratante determinou o valor da prestação a que se obrigou Como A reposição do equilíbrio financeiro produz efeitos desde a data da ocorrência do facto que alterou os pressupostos, sendo efectuada, na falta de estipulação contratual, designadamente por :!! Prorrogação do prazo de execução das prestações ou de vigência do contrato!! Revisão de preços!! Pagamento do valor correspondente aos decréscimo das receitas esperadas, ou!! Pagamento do agravamento dos encargos previstos com a execução do contrato C=$

26 Quando o Dono de Obra praticar ou der causa a facto de onde resulte maior dificuldade na execução da obra com o agravamento dos encargos respectivos o empreiteiro tem direito à reposição do equilíbrio financeiro. Modo e prazo A reclamação é apresentada por meio de requerimento no qual o Empreiteiro deve expor os fundamentos de facto e de direito e oferecer os documentos ou outros meios de prova que considere convenientes, no prazo de 30 dias a contar do evento. C>$

27 Algumas considerações que decorrem do artº 354 º CCP ( DL 18/2008) :!! a) O Empreiteiro deverá efectuar, dentro do prazo de 30 dias, todas as reclamações que entender dever efectuar, em relação a cada evento concreto que as motive!! b)a lei não obriga o lesado a quantificar desde logo o dano, mas obriga-o a proceder à sua identificação, fundamentação, e comunicação no prazo de 30 dias.!! c) O respeito pelo equilibrio financeiro do contrato impede a administração de alterar os pressupostos financeiros na base dos quais o contrato foi celebrado. Este limite pode ser alterado, ou seja a administração pode alterar o EFC, desde que o reponha ( artº 314º,nº 1 b) Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC CW$

28 !! d) A reposição do equilíbrio financeiro do contrato consiste na restauração da proporção financeira em que assentou inicialmente o contrato, calculada em função do valor das prestações a que as partes se obrigaram e dos efeitos resultantes da modificação unilateral no valor dessas mesmas prestações ( artº 282, nº 5)!! e) Por força da sua função, a reposição daquele equilíbrio não pode colocar qualquer das partes em situação mais favorável do que a que resultava do equilíbrio inicialmente estabelecido, nem cobrir eventuais perdas que já decorriam desse equilíbrio ou que eram inerentes ao próprio risco do contrato ( artº 282 º, nº 6) Módulo 7- A estrutura de uma reclamação - REFC CQ$

29 ees$t$2"%"55)0+0"$$$0+$f"5!/&$e&2!1+!-+6$$!! A reclamação!! Reclamações típicas na lei ( RJEOP, CCP e FIDIC ) fgemst$gmehtitjkzsf_ekzs$*"15/&$cj$z_l$cjjq$ CK$

30 $O termo reclamação pode ter diferentes sentidos : "! a) pode consistir numa proposta ( preço para um trabalho novo) "! b) Pode consistir numa solicitação ( preço novo para trabalho a executar em condições mais onerosas, preço suplementar, prorrogação legal de prazo); "! c) Pode consistir numa pretensão de indemnização para compensação de factos ocorridos na obra com implicações financeiras!! O DO também apresenta reclamações embora normalmente não tenham essa conotação ( aplicação de multas por atrasos na conclusão da obra, indemnização por defeitos ) RJ$

31 Oh"9,%$"" $+-.$%," m!z7<$7&:./("")(%"9,4&(%"$"%*,%" 4(7%$5*T74/,%"$"%$6$41'(" )(%",.#*+$7&(%"" Ph"9,%$"" m!i:64*6(")(%"-.$3*n0(%" m!l%&.,&8#/," m!j,%$%"y$#,/%"" ih"9,%$"$ m!z19+2):+./&$"$ 1"0+%./&$0+$g"%6+#+./&$ m!t31"5"2!+./&$$$ RB$

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37 A gestão contratual é pois uma ferramenta importante para que possa ser acautelado o equilíbrio económico financeiro de um contrato, e essencial no caso de se verificar vir a ser necessária a sua reposição. Mas também para: "! elaborar uma proposta de preço para um trabalho novo "! sustentar um preço novo para trabalho a executar em condições mais onerosas, preço suplementar, prorrogação legal de prazo ;!! Na perspectiva do Dono de Obra, a gestão contratual é também necessária para a a elaboração de reclamações, como, p.ex. : aplicação de multas por atrasos na conclusão da obra, indemnização por defeitos Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC RW$

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39 A gestão contratual no domínio das obras públicas e construção civil é a tarefa de uma equipa, que deve ser liderada, no caso do E., pelo responsável pela produção Director de Obra/ Director de Projecto, com a assessoria dos departamentos jurídico e financeiro. No caso do DO essa tarefa faz sentido que seja assegurada no âmbito da função de fiscalização. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: III- Um trabalho de equipa RK$

40 Investir na formação dos quadros que tem a seu cargo a gestão contratual e dar-lhes o necessário apoio enquanto executantes dessa tarefa, deve ser um objectivo das empresas contraentes, indispensável para que aquela possa ser bem sucedida Em determinadas situações, torna-se necessário o apoio de técnicos especializados nas diversas áreas de engenharia, como por exemplo, em situações que envolvam questões relacionadas, p.ex. : com a geologia e geotecnia, e questões ambientais, sem esquecer as questões de natureza jurídica. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: III- Um trabalho de equipa <J$

41 ZZZ"_"!""q$%&'("I(7&.,&*,6"_""*+"&.,;,6?(")$"$5*/-,"$ Para além de uma boa preparação técnica e de experiência na execução de empreitadas, o conhecimento do contrato, e o domínio da legislação aplicável, é, pelas razões anteriormente referidas, uma necessidade para quem tem a difícil tarefa de gerir uma empreitada, sendo a gestão contratual uma das ferramentas importantes para o efeito. Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: III- Um trabalho de equipa <B$

42 IV O que é necessário para a Gestão Contratual <C$

43 ,B_>%"/7%&.*+$7&(%"4(7&.,&*,/%" ;B_X+,"(./$7&,1'("$%&.,&8#/4,$ 4B_J$#/%&(%" Modulo 1 GC. IV O que é necessário para a GC <R$

44 !! A Lei ( nomeadamente o DL, 18/2008 CCP)/ FIDIC Normas, Regulamentos!! O Contrato!! A Proposta!! O Caderno de Encargos e o Projecto Modulo 1 GC : IV- O que é necessário para a GC <<$

45 Identificar situações potencialmente conflituosas Identificar âncoras da Proposta e de outros documentos contratuais Direito à prorrogação do prazo Modulo 1 GC : IV- O que é necessário para a GC <=$

46 Identificar situações potencialmente conflituosas Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC <>$

47 '$F$_#+$$&1)"2!+./&$"5!1+!49)%+" Situações potencialmente conflituosas alguns exemplos!! 1- incompatibilidade do relatório geotécnico com o projecto de fundações;!! 2 - inexistência de projectos de contenção provisória;!! 3 - não identificação das manchas de empréstimo;!! 4 - não identificação dos vazadouros;!! 5 - não identificação de serviços afectados;!! 6 - ausência de pré-investigação arqueológica do local de implantação da obra;!! 7- inexequibilidade do faseamento construtivo; Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC <W$

48 '$F$_#+$$&1)"2!+./&$"5!1+!49)%+" Situações potencialmente conflituosas alguns exemplos!! 8 - incompatibilidade do projecto com as condições existentes no local;!! 9- falta de estudos hidrológicos;!! 10 - incompatibilidade das instalações especiais com os projectos de estruturas ou de acabamentos (falta de coordenação dos projectistas);!! 11- incompatibilidade das especificações técnicas em vários documentos (empreitadas com mais do que um projectista...);!! 12 - incompatibilidade das especificações técnicas com diplomas recentes; (empreitadas lançadas com projectos de execução antigos...).!! 13 expropriações de terrenos em falta na data da consignação Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC <Q$

49 @.(-(%&,"a" A condução das expropriações e resultante disponibilização dos terrenos pelo Dono da Obra nas datas previstas é, portanto, um aspecto técnico essencial à validade da nossa proposta. A sua rejeição total ou parcial poderá trazer consequências para a concretização deste plano de trabalhos. Neste caso, tornar-se-á necessário definir um novo plano de trabalhos, que poderá resultar na revisão das equipas e frentes de trabalho para garantir a conclusão dos trabalhos nos prazos previstos. " Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC <K$

50 Tendo em conta o volume de trabalhos a executar nas principais tarefas e os prazos totais e vinculativos da empreitada, consideramos em média, a execução dos trabalhos com 5 dias por semana e 8 horas por dia, de forma a conseguirmos dar cumprimento aos rendimentos previstos para as actividades atrás citadas e com as equipas previstas. De igual forma considerou-se que à data de consignação da empreitada todos os terrenos interessados à obra estarão à nossa à nossa disposição sem quaisquer condicionamentos. Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC =J$

51 cp$+^./,")$%4./&/<,"$"3*%&/s4,&/<,")("+()(")$"$r$4*1'(")(%"k.,;,6?(%c" Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC =B$

52 Identificar âncoras da Proposta e de outros documentos contratuais Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC =C$

53 Identificar âncoras da Proposta e de outros documentos contratuais!!x+," ),%" a,74(.,%c" -./74/-,/%" )," -.(-(%&," " )$<$" %$." (" -.(#.,+,")$"&.,;,6?(%2"$7&$7)/)("$+"%$7&/)(",+-6(2",%-$4&(","5*$"7(%"<(6&,.$+(%",".$9$./.2"4(+"+,/%")$&,6?$2""7("4,-/&*6(" %(;.$"","#$%&'("4(7&.,&*,6"7,"9,%$")$"-.8_,)3*)/4,1'("" Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC =R$

54 Direito à prorrogação do prazo Modulo 1 GC : IV- O que é necessário para a GC =<$

55 O direito à prorrogação do prazo consignado no CCP Por via de erros e omissões, trabalhos a mais ou reposição do equilíbrio financeiro do contrato, o Empreiteiro Pode:!! Alterar prazos parciais, no estritamente necessário Modulo 1 GC : IV- O que é necessário para a GC ==$

56 Os registos =>$

57 Um dos pilares da Gestão Contratual assenta no registo sistemático de todos os factos que possam vir a afectar o planeamento da obra, bem como as suas consequências, nomeadamente eventuais custos adicionais. Estes registos devem ser transmitidos, em tempo útil, ( de acordo com os prazos previstos na legislação), à outra parte envolvida no contrato. Os registos são uma condição sine qua non, para uma eficaz Gestão Contratual Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC c) Os registos =W$

58 A,4&(%".$6$<,7&$%"$"4(7%$5*T74/,%" L6$+$7&(%")$"-.(3$4&(" I,.#,%".$,/%")$"+'(_)$_(;.,"$"$5*/-,+$7&(" J$#/+$%"?(.:./(%".$,/%"!-.(<,1[$%")$"%*;$+-.$/&$/.(%"$"9(.7$4$)(.$%"!-.(<,1[$%")$"+,&$./,/%" I(..$%-(7)T74/,".$6$<,7&$"!4&,%"")$".$*7/'("g"Y/<.(")$">;.," A(&(%" J$6,&^./(%" Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC c) Os registos =Q$

59 !6#*7%"$R$+-6(%"" $! Registos de factos $! Registos das consequências no PDT $! Registos de cargas e custos de mão de obra e equipamentos : previsto vs real $! Registos fotográficos e em vídeo $! Gráficos $! Análises estatísticas dos impactos no PDT Slides nºs 66 a 94= 28 slides =K$

60 >B$

61 Extracto de um conjunto de registos de factos que condicionaram o normal desenvolvimento dos trabalhos de uma empreitada Nota : ( FF+ x dias ): para os casos em que um facto impede a conclusão de uma actividade usa-se FF + xx dias (Finish to Finish mais xx dias para preparação da actividade).é o caso típico da alteração de projecto no decurso dos trabalhos. Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC c) Os registos >C$

62 !"/+-(.&b74/,")(%".$#/%&(%"" >%".$#/%&(%")$"4,.#,%"$"4*%&(%")$"+'(" )$"(;.,"$"$5*/-,+$7&(%"`"-.$</%&(%"$".$,/%"" >R$

63 Módulo 9 - Métodos de valorização de sobrecustos- modelo económico-cargas e custos reais ><$

64 NOTA: Preços de MO correntes no mercado / tabelas das Associações do Sector; Encargos sociais sobre a MO definidos pelas Associações do Sector. Módulo >=$ 9 - Métodos de valorização de sobrecustos- modelo económico-cargas e custos reais

65 Módulo 9 - Métodos de valorização de sobrecustos- modelo económico-cargas e custos reais >>$

66 NOTA: Preços de MO correntes no mercado / tabelas das Associações do Sector; Encargos sociais sobre a MO definidos pelas Associações do Sector. Módulo 9 - Métodos de valorização de sobrecustos- modelo económico-cargas e custos reais >W$

67 Módulo 9 - Métodos de valorização de sobrecustos- modelo económico-cargas e custos reais >Q$

68 Módulo 9 - Métodos de valorização de sobrecustos- modelo económico-cargas e custos reais >K$

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84 Modulo 1 GC- IV- O que é necessário para a GC c) Os registos Q=$

85 A B C D E F Designação do facto Ligações clandestinas em linhas já limpas ou concluídas Vandalismos em trabalhos em curso ou já concluídos Obstruções em tubagens e outros obstáculos Óleo queimado e hidrocarbonetos nas tubagens Falta de acesso aos locais de trabalho Inundações e infiltrações nas tubagens Descrição genérica dos factos Ligações clandestinas, mesmo em linhas já limpas ou concluídas. Vandalismos em trabalhos em curso ou concluídos e/ou interferências do público ou de terceiros com os trabalhos, provocando também danos em trabalhos executados. Obstruções, obstáculos e outros elementos ou situações imprevistas que interferem com as tubagens e os trabalhos em curso. Presença de óleo queimado e hidrocarbonetos nas tubagens. Dificuldade de acesso às linhas de tubagem ou caixas de inspecção por se localizarem dentro de espaços particulares, e estarem, por isso, vedadas ou com outros obstáculos ou ainda por situações imprevistas causadas por terceiros. Infiltrações/inundações ao longo das linhas das tubagens, nomeadamente resultantes de fugas de água em tubagens de abastecimento de água Um total de 1008 factos registados pelo E. no período de 15 de Outubro de 2007 a 27 de Outubro de 2009 Q>$

86 G Designação do facto Condutas de diâmetros intermédios não previstos Descrição genérica dos factos H Condutas de diâmetro superior a 900 mm Existência de tubagens com diâmetros superiores a 900 mm (de 1000 a 1700 mm), com a suspensão temporária da limpeza destas tubagens, aguardando a mobilização de novos equipamentos não previstos. I Indefinições e Alterações de Projecto Pedidos e necessidade de instruções e definição dos trabalhos a executar e alterações ao projecto inicial J Trabalhos a mais Trabalhos a mais, não previstos, preços novos, alterações K Condições meteorológicas adversas Impossibilidade de circulação de equipamentos causada pela natureza dos solos sujeitos a condições meteorológicas adversas L Incêndio no armazém da obra Incêndio ocorrido no Armazém em factos registados pelo E. no período de 15 de Outubro de 2007 a 27 de Outubro de 2009 QW$

87 LR$+-6("ZZ")$",7:6/%$"$%&,&/%&/4,")$"9,4&(%" Z=" r"=>"k>k!y""!" Y/#,1[$%"46,7)$%&/7,%"$+"6/7?,%"3:"6/+-,%"(*"4(746*N),% O2P" j" ],7),6/%+(%"$+"&.,;,6?(%"$+"4*.%("(*"3:"4(746*N)(% O2l" I" >;%&.*1[$%"$+"&*;,#$7%"$"(*&.(%"(;%&:4*6(% s2f" =" t6$("5*$/+,)("$"?/).(4,.;(7$&(%"7,%"&*;,#$7% P2F" L" A,6&,")$",4$%%(",(%"6(4,/%")$"&.,;,6?( O2f" A" Z7*7),1[$%"$"/7S6&.,1[$%"7,%"&*;,#$7% O2G" q" I(7)*&,%")$")/b+$&.(%"/7&$.+8)/(%"7'("-.$</%&(%" P2l" o" I(7)*&,%")$")/b+$&.("%*-$./(.","lQQ"++" Q2G" Z" io2i" u" k.,;,6?(%","+,/%" HH2i" v" I(7)/1[$%"+$&$(.(6^#/4,%",)<$.%,%" i2s" Y" Z74T7)/("7(",.+,08+"),"(;.," O2G" k>k!y"" OQQ"r" Atraso global da empreitada decorrente dos impactos imputáveis ao Dono de Obra = 8,8 meses = 264 dc QQ$

88

89 A Gestão Contratual começa na fase de pré adjudicação com com o estudo e preparação da proposta, prossegue, na fase seguinte com a assinatura do contrato, auto de consignação e execução da obra e só termina com a sua recepção. i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6$ KJ$

90 "/"B"d,"9,%$")$"-.8_,)3*)/4,1'("" KB$

91 Há elementos da proposta que podem servir futuramente como referência para a avaliação do real vs previsto. i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6$ KC$

92 Daí a necessidade de dar uma especial atenção a : $! Planeamento dos trabalhos, reflectindo, de forma clara e simples, as expectativas quanto ao modo de execução da obra $! Cronograma financeiro/plano de pagamentos correspondendo às expectativas de facturação e também de tesouraria $! Mapas de cargas de mão de obra e equipamentos $! Memoria Descritiva e Justificativa do planeamento e dos métodos e processos construtivos $! Horários de trabalho. i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6$ KR$

93 A importância do planeamento na Gestão Contratual K<$

94 O PLANEAMENTO PROPRIAMENTE DITO= PLANO DE TRABALHOS " A MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA" O HORÁRIO DE TRABALHO PREVISTO " O CRONOGRAMA FINANCEIRO " O MAPA DE CARGAS DE MÃO DE OBRA (Directa e Indirecta)" O MAPA DE CARGAS DE EQUIPAMENTO " Módulo 8 A Demonstração da causa/efeito- a importância do planeamento K=$

95 Nos termos do nº 1 artigo 361 do DL 18/2008,CCP, o Plano de Trabalhos destina-se..., com respeito pelo prazo de execução da obra à fixação da sequência e dos prazos parciais de execução de cada uma das espécies de trabalhos previstas e à especificação dos meios com que o Empreiteiro se propõe executá-los (...). O Plano de Trabalhos constitui um dos Pilares em que assenta a Proposta de Preço formulada pelo Empreiteiro, quando concorre a uma Empreitada. O Empreiteiro ponderando os meios à disposição, a subcontratação de terceiros, e outras condicionantes da execução de trabalhos, determina o preço a propor, e apresenta um Plano de Trabalhos adequado a essas condicionantes e a esse preço. Por isso, o Plano de Trabalhos é um factor determinante do equilíbrio económico- financeiro, legitimamente expectável por parte do Empreiteiro. K>$

96 _#$ 36+2"+#"2!&$ '"#$ H")!&7$ 2/&$ 5V$ #&5!1+$ +$ 5"8-^2%)+$ 31"*)5!+$ 3+1+$ +5$ 0)H"1"2!"5$+%!)*)0+0"5$7$7,"9,%$")$"$%&*)("),"-.(-(%&,"7$%&#&$!+#'4#$3"1#)!"$ +$#&2)!&1):+./&$0&$31&91"55&$0&5$!1+'+6\&57$&$8-"$4$-#+$)#3&1!+2!"$*+6^2%)+$ 3+1+$&$%&2!1&6&$"%&2V#)%&$"$0"$31+:&5$0-1+2!"$,"$R$4*1'("),"(;.," P$+55)#$*+,"9$..,+$7&,"9*7),+$7&,6"2"5*$."7,"9,%$")$"$%&*)("),"-.(-(%&,2" 5*$."&,+;8+"7,"9,%$")$"$R$4*1'("),"(;.,7$"$7$%&#&$!+6$7$*+"-.$4/(%(",*R/6/,." 7,"#$%&'("4(7&.,&*,6"M" iv0-6&$b$fe$$]+$)#3&1!y2%)+$0&$36+2"+#"2!&$$ KW$

97 JLI>pLd=!VwL\"" gm[m$ [M$ [MUMG[MGEeT`$ opment[td7$ %&#$ &$ I!pZdo>"IJxkZI>"-$.9$/&,+$7&$")$S7/)(;$ =LAZdZVy>" =>" o>j!jz>" =L" kj!j!yo>" I>d\Z=LJ!=>" 0+$ 31&3&5!+7$ 8-"$ 0"*"$ %&25!+1$0+$i"#&1)+$["5%1)!)*+$"$q-5!)L%+!)*+;$ =!" L\kJXJ!" =L" IX\k>\" =ZJLIk>\" L" Zd=ZJLIk>\$ 7$"#$ H-2./&$ 0&$*+6&1$ 0"$ I!Jq!\"=L"p>"$"LW7$",36)%)!+20&$&5$8-+2!)!+!)*&5$ #"25+)5$7$0)5!1)'-N0&5$3"6+5$ $%+!"9&1)+5$31&L55)&2+)5$ "$!)3&5$0"$$"8-)3+#"2!&5$#+)5$5)92)L%+!)*&5$$ IJ>d>qJ!p!" AZd!dILZJ>" 7$ %&#$ 0)5!1)'-)./&$ #"25+6$"$5-'0)*)0)0&$3"6+5$31)2%)3+)5$+%!)*)0+0"5$ >julikz]>\"" U+1+$ 3"1#)!)1$ +*+6)+1$ +5$ %&25"8-^2%)+57$ "#$!"1#&5$ 0"$ 36+2"+#"2!&7$ 0&5$ 0)*"15&5$!)3&5$ 0"$ )#3+%!&5$ 8-"$ *)"1"#$+$&%&11"1;$$ G+$ "*"2!-+6)0+0"$ 0"$ *)1$ +$ 5"1$ 2"%"55I1)+$ +$ )#36"#"2!+./&$ 0"$ -#$ 1"9)#"$ 0"$ +%"6"1+./&$ 7$ 3+1+$ 3"1#)!)1$+$0"!"1#)2+./&$0&5$5&'1"%-5!&5$%&#$+$iZ$"$ Mr;$ $U+1+$+$+*+6)+./&$0"5!"5$%-5!&5$ $2&$%+5&$0+$&%&11^2%)+$ 0"$ 5&'1"%-5!&5$ 0"*)0&$ +$ +6!"1+.O"5$ 0&$ 36+2"+#"2!&$ 2/&$)#3-!I*")5$+&$M#31")!")1&$ U+1+$ 3"1#)!)1$ %&#3+1+1$ +5$ %+19+5$ 31"*)5!+5$ %&#$ +5$ %+19+5$ 1"+)5$ 7$ 2&$ %+5&$ 0+$ &%&11^2%)+$ 0"$ 5&'1"%-5!&5$ 0"*)0&$+$+6!"1+.O"5$0&$36+2"+#"2!&$2/&$)#3-!I*")5$+&$ M#31")!")1&$ U+1+$3"1#)!)1$+$%&#3+1+./&$0&$1"+6$*5$$31"*)5!&;$ iv0-6&$b$fe$$]+$)#3&1!y2%)+$0&$36+2"+#"2!&$$ KQ$

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99 Z$E&2!1+!&$ T$U1&3&5!+$ Z$E+0"12&$0"$M2%+19&5$"$&$U1&("%!&$ i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+$$ BJJ$

100 ]_"//B"!"q$%&'("I(7&.,&*,6""7,"9,%$")$"$R$4*1'("),"(;.,"" BJB$

101 Como já referido no capítulo II- A necessidade da Gestão Contratual, os condicionamentos que normalmente ocorrem numa obra e que impedem o normal desenvolvimento do PT contratual, podem ser dos seguintes tipos: "! Condições locais diferentes das existentes na fase de projecto "! Atrasos / ausência de expropriações "! Consignações parciais desatempadas "! Erros e omissões dos projectos de execução ; "! Demora na entrega dos projectos "! Alterações do projecto durante a fase de execução "! Condições geotécnicas diferentes "! Obstáculos enterrados Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC BJC$

102 "! Condições climatéricas adversas "! Atrasos nos pagamentos "! Serviços afectados "! Autos de medição não aprovados "! Fixação de novos preços "! Trabalhos a mais "! Questões ambientais "! Questões arqueológicas $ Módulo 1 GC- A GESTÃO CONTRATUAL: II - A necessidade da GC BJR$

103 !"5*,6/),)$")(%"-.(3$4&(%"" T$ %&#36"!&5$ "$ +0"8-+0&5$ X$ 1"+6)0+0"$",)5!"2!"F$ 4$)$&$.+/7,7&$$ 3+1+$ 8-"$ 2/&$ $&%&11+#7$ 0-1+2!"$ +$ H+5"$ 0"$ $ ","%-./&7$ %&20)%)&2+#"2!&5$ +&$ 2&1#+6$ 0"5"2*&6*)#"2!&$0&5$!1+'+6\&5;$$ i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+$]$8-+6)0+0"$0&5$31&("%!&5$$$ BJ<$

104 p&2!"$?$"5!-0&$"h"%!-+0&$3"6&$t-1"+-$a"1)!+57$$1"h"1)0&$$2&$+1!)9&$o!"#$%&'(%()"(*+",-*.)/0*+"1"$2%"/*2,*3)30)",%-%" %" /*2,)0'0'4'(%()" " (*" +)/0*-" (%" /*3+0-$56*" )2" 7*-0$8%&d$ 7$ q&/&$ U"01&$ E&-!&$ "$ q&54$ E+10&5&$ l"),")1+s _2)*"15)0+0"$0&$i)2\&$S$CJJ>$ BJ=$

105 O CUSTOS DA NÃO QUALIDADE NA INDUSTRIA FRANCESA DE C. CIVIL: ESTIMADOS EM 12% DO VOLUME DE NEGÓCIOS!! PARAGENS DE MÁQUINAS E DE MÃO DE OBRA!! PRODUTOS DANIFICADOS!! HORAS EXTRA!! STRESS!! DESCONTOS POR DANOS!! EXCESSO DE STOCKS!! PERDA DE CREDIBILIDADE!! STOCKS OBSOLETOS!! PERDA DE CLIENTES!! DECISÕES ERRADAS!! ATRASOS!! BAIXA PRODUTIVIDADE BJ>$

106 % CAUSAS (EM %) FRANÇA 1990 ESPANHA ESPANHA 1993 EUROPA (V.MÉDIOS) MATERIAIS DEFEITUOSOS 17% 13% 14% 17% MÁ UTILIZAÇÃO 10% 11% 17% 10% CAUSAS DIVERSAS Nº DE CASOS avaliados 7% 3% 16% 4% BJW$

107 Fi" r$$ BJQ$

108 !"/7{*T74/,"),%",6&$.,1[$%")$"-.(3$4&("7,"5*$;.,")$" -.()*&/</),)$" i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+s$+6!"1+.o"5$31&("%!&s$8-"'1+$0"$31&0-!)*)0+0"$$$ BJK$

109 Existe uma certa tendência dos Donos de Obra e dos próprios projectistas para argumentar que é perfeitamente normal existir a necessidade de se fazerem pequenas alterações ou ajustamentos aos projectos de execução, e a partir daí minimizarem, ou não aceitarem mesmo, que as consequências dessas alterações se possam traduzir em mais prazo e quebras de produtividade dos meios de produção. O que se deve questionar não é o facto dessas alterações ocorrerem, mas sim serem os executantes a ter de arcar com as consequências dessas pequenas alterações ou ajustamentos, quando a responsabilidade pela execução do projecto não é sua, mas dos Donos de Obra. i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+s$+6!"1+.o"5$31&("%!&s$8-"'1+$0"$31&0-!)*)0+0"$$$ BBJ$

110 1ª FASE: Acontece antes do reconhecimento da necessidade de uma eventual alteração do projecto 2ª FASE : ocorre a seguir projecto; ao reconhecimento da necessidade da alteração do 3 ª FASE : Execução da alteração do projecto ; 4 ª FASE : Relacionada com os trabalhos executados depois da alteração do projecto ter sido i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+s$+6!"1+.o"5$31&("%!&s$8-"'1+$0"$31&0-!)*)0+0"$$$ BBB$

111 Oh"A!\LK"!4(7&$4$",7&$%")(".$4(7?$4/+$7&("),"7$4$%%/),)$")$"*+," $<$7&*,6",6&$.,1'(")("-.(3$4&("" Exemplo de situações que podem ocorrer : Consequências " i) avaliação pelo executante se o projecto que tem na mão se adapta à situação real no caso de dúvida, recorre ao encarregado; ii) este, por sua vez, se vê que não consegue dar uma resposta positiva, vai solicitar a intervenção do engenheiro da obra e este, no limite$ Iii ) recorre ao dono de obra, que por sua vez, se não conseguir resolver a questão, remete para a projectista!! Depois de algum tempo, aparecerá o esclarecimento ou a alteração ao projecto$!! Entretanto o tempo passou e surgiram custos com os meios de produção afectos à actividade suspensa $ BBC$

112 Ph"A!\L""K"" (4(..$","%$#*/.""",(".$4(7?$4/+$7&("),"7$4$%%/),)$"),",6&$.,1'(" )("-.(3$4&("4(+",%"%$#*/7&$%"-(%%N<$/%"4(7%$5*T74/,%""K"!! "5!-0&$ 0"$ -#$ 2&*&$ 31&%"55&$ %&25!1-!)*&c$!! 31&%-1+$0"$2&*&5$#+!"1)+)5c$!! #&')6):+./&$ 0"$ &-!1&$!)3&$ 0"$ "8-)3+#"2!&$c!! 2"%"55)0+0"$ 0"$ #&')6):+./&$ 0"$ 3"55&+6$"53"%)+6):+0&c$!! 1"31&91+#+./&$ 0&5$ 2&*&5$!1+'+6\&5$c$ [-1+2!"$ "5!"$ 3"1N&0&$ $ &5$!1+'+6\+0&1"5$ "$ "8-)3+#"2!&5$$ +H"%!&5$ X$ +%!)*)0+0"$ 5-53"25+$ 7$ 3&0"1/&$ 5"1$ 0"5*)+0&5$ 3+1+$ &-!1+$H1"2!"$&-$ $8-"$5"$ 3&55+$ 1")2)%)+1$ +8-"6+$$ +%!)*)0+0";$ L+"5*,65*$.")(%"4,%(%".$#/%&,_ %$" %$+-.$" *+," 5*$;.," )$" -.()*&/</),)$""!! #&')6):+./&$0"$#+)5$3"55&+6;$ i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+s$+6!"1+.o"5$31&("%!&s$8-"'1+$0"$31&0-!)*)0+0"$$$ BBR$

113 >%"4*%&(%"/74(../)(%"7$%&,"9,%$"%'("(%"4*%&(%")/.$4&(%")$</)(%" C",6&$.,1'(")("-.(3$4&("2".$6,4/(7,)(%"4(+","%*,"")*.,1'("$"(%" +$/(%"$7<(6</)(%"" i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+s$+6!"1+.o"5$31&("%!&s$8-"'1+$0"$31&0-!)*)0+0"$$$ BB<$

114 É a fase em que procede à avaliação dos impactos decorrentes alteração de projecto, quer em termos de prazos, quer de custos, que complementam os que se verificaram na 1ª fase ( quebras de produtividade) " Esta tarefa não é fácil, estando na origem de muitas reclamações, e de processos litigiosos ; a sua quantificação envolve alguma complexidade, mesmo existindo o suporte de uma gestão contratual eficaz. Será ainda mais complexa se existirem várias alterações de projecto ao longo da obra.$ i&0-6&$b$fes$t$9"5!/&$%&2!1+!-+6s$h+5"$","%-./&$0+$&'1+s$+6!"1+.o"5$31&("%!&s$8-"'1+$0"$31&0-!)*)0+0"$$$ BB=$

115 RESUMO DA RECLAMAÇÃO APRESENTADA PELA AMERICAN CONTRACTORS =$%/#7,1'(" BS$GA$!&!+6$0"$\&1+5$$0"$!1+'+6\&$"H"%!)*+#"2!"$ 1"+6):+0+5" CSl&!+6$0&$2A$n,\$$0+5$o%\+29"$&10"15d$" RS$GA$0"$\&1+5$1"#+2"5%"2!"5$3+1+$&5$!1+'+6\&5$ <S$GA$0"$\&1+5$"5!)#+0+5$3+1+$&$%&2!1+!&$'+5"" o(+$7%"r"?(.,"" BCC;<=C" R=;B<J" QW;RBC$" >R;CJJ" >S$E-5!&$0"$n&#"#$,$\&1+$0+$31&3&5!+$" C<;BBC" z$cr7<j" z$=<>;ccb$" BB>$

116 VALIDAÇÃO DA RECLAMAÇÃO APRESENTADA PELA AMERICAN CONTRACTORS UTILIZANDO a LEONARD THEORY =$%/#7,1'(" ],6(.$%" BS$GA$!&!+6$0"$\&1+5$$0"$!1+'+6\&$"H"%!)*+#"2!"$1"+6):+0+5$$ CSl&!+6$0"$\&1+5$1"6+!)*+5$$X5$o%\+29"$&10"15d$" <S$1+%)&$?$!&!+6$0"$$\&1+5$0"*)0+5$+$+6!"1+.O"5$0"$31&("%!&D$!&!+6$0"$ \&1+5$1"#+2"5%"2!"5$3+1+$&5$!1+'+6\&5$31"*)5!&5$2&$%&2!1+!&$$@$CDRF${$ BCC;<=C$n,\" R=;B<J$n,\" QW;RBC$$n,\$ R=;B<J$D$QW;RBC{$ {$<J7C=$s" I,64*6("),%"?(.,%"/+-.()*&/<,%")$</)(",",6&$.,1[$%")$"-.(3$4&(" *&/6/0,7)(","a"Y$(7,.)"k?$(. c" G_"A,4&(.")$"/+-.()*&/</),)$"Y$(7,.)"" >S$l&!+6$0"$\&1+5$)#31&0-!)*+5$$@$=$,$R$F${$CK$s$,$QW;RBC$$ WS$E-5!&$0+$\&1+$@$*+6&1$#40)&$F$0+$31&3&5!+$$ f_"],6(."#6(;,6"),"-$.),")$"-.()*&/</),)$"d"s"r"fb"" J$46,+,1'("-(."-$.),"-.()*&/</),)$" Plr" C=;RCJ$n,\" z$cr7<j$ }"GlPMHff" }"GHsMPPO"" Modulo 1 GC- A gestão contratual- fase execução da obra- alterações projecto- quebra de produtividade BBW$

117 Analise estatística, considerando : A frequência : número de change orders durante a duração do contrato; valor médio das change orders, dividindo o nº de horas correspondente a cada change order pelo nº de ocorrências; Input de % change orders = nº de horas de cada change order em relação ao nº real de horas consumidas na execução da obra. BBQ$

118 !%-$4&(%"&847/4(%"$"3*.N)/4(%"" BBK$

119 "$1)!#&$0"$","%-./&$0"$%+0+$-#+$0+5$"534%)"5$0"$!1+'+6\&5$8-"$%&25!)!-"#$+$Z'1+7$ )2%&13&1+20&$0"!"1#)2+0&5$1"20)#"2!&5;$ ='(" (./#$+"," *+" `" )$" =ZJLZk>" 2" "#$ 8-"$ 7$ &'5"1*+20&S5"$ &5$ #"5#&5$ 31"55-3&5!&5$ "$ 1"20)#"2!&57$ 5"8-^2%)+$ "$ 1)!#&$ 0&5$!1+'+6\&57$ 6)9+.O"5$0&$U[lF7$5"$1" $2/&$)#3-!I*")5$+&$ M#31")!")1&7$"$&$5"-$0)1")!&$$X$31&11&9+./&$0&$31+:&;$$$ iv0-6&$q$]$t$["#&25!1+./&$0+$%+-5+d"h")!&s$+$)#3&1!y2%)+$0&$36+2"+#"2!&$]$&$ul$0"$[)1")!&$$$ BCJ$

120 )$"k.,;,6?(%" )$" =/.$/&(" " +&$ 0"L2)1$ 2&*&5$ 3+1Y#"!1&5$ "#$!"1#&5$ 0&$ 36+2"+#"2!&$ "$ 31+:&$ 0+$ &'1+7$ ",)9"7$ 2"%"55+1)+#"2!"7$ +'5!1+%./&$ 1"6+!)*+#"2!"$ X$ ","%-./&$%&2%1"!+$0+$&'1+;$ G&5$%+5&5$"#$8-"$&$U6+2&$E&2!1+!-+6$&1)9)2I1)&$"5!I$%&#36"!+#"2!"$-6! &7$5+'"1$ 5"$&$M#31")!")1&$o/$2,-)d7$o)+09"%0-%+%(*d7$&-$o)+09"%('%30%(*d7$1"5-6!+$0"$-#+$+2I6)5"$ Z$ 1"%&2\"%)#"2!&$ 3"6&$ [&2&$ 0"$ &'1+$ $ 2/&$ 31"(-0)%+$ +$ 3&55)')6)0+0"$ 0&$ M#31")!")1&$)#36"#"2!+1$#"0)0+5$0)1)9)0+5$X$1"0-./&$0&5$31+:&5$"$3"1N&0&5$0"$","%-./&7$ %&25-'5!+2%)+0+5$2&$%\+#+0&$@6,7(")$"k.,;,6?(%">-$.,4/(7,6";$$ G&$36+2&$(-1N0)%&7$)#3O"S5"$8-"$+$o,)-:*-2%3/)d$0&$M#31")!")1&$5"(+$+*+6)+0+$"#$H-2./&$ 0&$ o@6,7(" )$" k.,;,6?(%" )$" =/.$/&(c7$ "$ 2/&$ "#$ %&2H&1#)0+0"$ %&#$ #+1%&5$ "2!1"!+2!&$ %&#36"!+#"2!"$-6! &5$@%&2!)0&5$2&$U6+2&$0"$l1+'+6\&5$)2)%)+6F$ iv0-6&$q$]$t$["#&25!1+./&$0+$%+-5+d"h")!&s$+$)#3&1!y2%)+$0&$36+2"+#"2!&$]$&$ul$0"$[)1")!&$$$ BCB$

121 _!6):+S5"$&$#4!&0&$a,%"-6,7$)"/+-,4&$)c"7$&-$!+#'4#$%\+#+0&$&$o+8&()(" )(%"/+-,4&(%c"! 5"6"%%)&2+#S5"$&5$H+%!&5$#+)5$1"6"*+2!"57$)2)#3-!I*")5$+&$$M#31")!")1&$! )20)%+S5"$ $&$#&0&$%&#&$&5$H+%!&5$5"6"%%)&2+0&5$+H"%!+1+#$+5$+%!)*)0+0"5$ 8-"$3&1$"6"5$H&1+#$%&20)%)&2+0+57$0"$+%&10&$%&#$+5$0"5)92+.O"5$31V31)+5$ 0+$!4%2)%+$ 0"$ 36+2"+#"2!&7$ 2&#"+0+#"2!"$ 8-+2!&$ +&$!)3&$ 0"$ 6)9+./&$&-$ #&0)L%+./&$0+$0-1+./&$0+$+%!)*)0+0"c$!$$L2+6#"2!"$7$)2!1&0-:"#S5"$"55"5$H+%!&5$"$+5$1"53"%!)*+5$6)9+.O"5D0-1+.O"5$2&$ U6+2&$["L2)!)*&$0"$l1+'+6\&5$;$ iv0-6&$q$]$t$["#&25!1+./&$0+$%+-5+d"h")!&s$+$)#3&1!y2%)+$0&$36+2"+#"2!&$]$&$ul$0"$[)1")!&$$$ BCC$

122 =/6,&,1'(")("-.,0(" I(+-.$%%'(")("-.,0(g,4$6$.,1'("" p()/s4,1'(")(%"+8&()(%"4(7%&.*&/<(%"" =$%(.#,7/0,1'("-(7&*,6""),"-.()*1'("" BCR$

123 d("4,%(")$"-.(6(7#,+$7&(")("-.,0("k""!*+$7&(")(%"4*%&(%"sr(%"+$7%,/%" W*$;.,%")$"-.()*&/</),)$")(%" +$/(%")$"-.()*1'(" \*;9,4&*.,1'("$ BC<$

124 ZdZIZ>"" AZp"" =XJ!Vy>" D")M4MB"" $R-.(-./,),),%"7," A.$7&$"Z" $R-.(-./,),),%"7," A.$7&$"ZZ" BSG&*SCJJ=$ RJST'1S$CJJ>$ BQJ$" $BQJ$0)+5" BSG&*SCJJ=$ RJS$[":SCJJ=$$ >J$" SS" iv0-6&$q$]$t$["#&25!1+./&$0+$%+-5+d"h")!&s$+$)#3&1!y2%)+$0&$36+2"+#"2!&$]$&$ul$0"$[)1")!&$$$ BC=$

125 iv0-6&$q$]$t$["#&25!1+./&$0+$%+-5+d"h")!&s$+$)#3&1!y2%)+$0&$36+2"+#"2!&$]$&$ul$0"$[)1")!&$$$ BC>$

126 BCW$

127 >".$4(7?$4/+$7&(")(" ")/.$/&("C".$-(%/1'(" ")(" $5*/6N;./("$4(7^+/4("S7,74$/.(")("I(7&.,&(" LR$+-6(%")$")(/%"4,%(%"$+"5*$","q$%&'(" I(7&.,&*,6"9(/")$&$.+/7,7&$ BCQ$

128 _#$ %+5&$ "#$ 8-"$ +$ +18-"&6&9)+$ %&20)%)&2&-$ 7$ 0"$ H&1#+$ )111"*"15N*"6$ 7$ +$ ","%-./&$ 0"$ -#+$ "#31")!+0+$ 0"$ #"6\&1+#"2!&$ 0&5$ +11-+#"2!&5$ 0"$ -#$ %"2!1&$ \)5!V1)%&$;;;$$ BCK$

129 O real versus o previsto : O previsto!! Valor da empreitada : !;!! Regime: série de preços;!! Prazo: 150 dias de calendário ;!! Custos directos previstos ( só mão de obra ) : ! ( 35,6 % do valor da proposta) A realidade!! Valor dos trabalhos realizados : !!! Prazo real de execução: 649 dias, incluindo 373 dc de prorrogações graciosas e legais!! Custos directos reais ( só mão de obra ) : !, ( 103% do valor de venda realizado) ou sejam, mais !, do que o previsto!! Custos indirectos : adicional de maior permanência em obra : ! ( correspondendo a um prazo de 16,83 meses de CI não absorvidos) BRJ$

130 !! Os trabalhos da Empreitada estiveram condicionados, por um período de, pelo menos, 540 dias devidos principalmente a investigações arqueológicas!! O prazo contratual era de 150 dias para a execução da totalidade da empreitada. Situação dos trabalhos de Arqueologia cerca de 3 anos depois de concluídos os trabalhos da empreitada...!! O prazo real foi de 649 dias, incluindo 373 dias de prorrogações graciosas e legais BRB$

131 1 Existiam fundamentos para uma prorrogação do prazo da empreitada de 5 para 21 meses ; 2 Foi alterado o equilíbrio financeiro do contrato, por factos não imputáveis ao Empreiteiro ( E ), pelo que se justificava a reposição do mesmo, indemnizando o DO o E. pelos prejuízos em que incorreu. 3 Aqueles prejuízos resultaram não só da permanência adicional de mais 16 meses da estrutura de apoio indirecto à produção ( Custos Indirectos), como também das quebras de produtividade dos meios de produção, ao longo dos 21 meses de duração total da empreitada.!" 5*,7&/S4,1'(" )(%" -.$3*N0(%" " 9(/",<,6/,)," -$6(" k./;*7,6" " 7*+" +(7&,7&$" )$" PMOGQMQQQ2"4(+("9(.+,")$".$-(.""("$5*/6N;./("S7,74$/.(")("I(7&.,&("M" BRC$

132 A Ponte da Lezíria atravessa o rio Tejo no Carregado faz a ligação entre as duas infra estruturas principais adjacentes ao Vale do Tejo, ou seja a A1 Auto-estrada do Norte e a A13 Almeirim - Marateca. BR<$

133 Tabuleiro : 2 vãos de 95 ml + 6 x 130 ml = 970 ml Caixão monocelular de betão armado pré-esforçado, de altura variável constituído por 82 pares de aduelas, sendo 75 executadas pelo processo de avanços sucessivos e mais 7 aduelas tipo 0. Estacas de fundação : Betão armado com 2,20 ml de diâm. e com encamisamento metálico integral Diâmetro : 2,20 ml, com 17 mm de espessura de parede Comprimento médio : 41,5 ml Nº de estacas por pilar : 5 x 8 unid + 2 x 10 unid. Nº total de estacas : 60 BR=$

134 #! Sobrecustos com a correcção de patologias verificadas em diversas estacas, bem como execução de 12 novas estacas ( incluindo um conjunto de 10 estacas correspondentes à fundação completa de um dos pilares) #! Um atraso de 7 meses na execução de estacas que equivalia a penalidades de 37 milhões de! na empreitada geral #! Opção por um programa de recuperação envolvendo todas as actividades de construção da ponte a jusante das estacas "! Sobrecustos com reparação de patologias e execução novas estacas : 5 milhões de! "! Sobrecustos com o programa de recuperação do atraso : 9 milhões de! B<B$

135 !! Como sustentação do pedido de indemnização!! Como forma de validação dos prejuízos resultantes da implementação de um regime de aceleração!! Os registos tiveram uma importância fundamental numa decisão favorável ao empreiteiro geral B<<$

136 Quebra de produtividade por alargamento do HT B<>$

137 "! A diferença entre os custos de mão de obra, para um mesmo tipo de trabalho, em função das condições de execução, más ou boas, pode ser até 5 vezes superior "! Mesmo que o trabalho seja interrompido por meia hora, ou mais, há uma perda média de produtividade da mão de obra até 35%, durante a restante parte do trabalho diário "! Quando o regime de horário alargado ( tendo por referência um HT= 40 horas por semana ) se processa por um período de 4 semanas ou mais, cada hora acima das 40 horas por semana, causa uma perda de produtividade de 1%. "! Um aumento de 100% no quantitativo de pessoal previsto, representa, só por si, uma perda de produtividade de 30% Módulo 5-Consequências usuais modificações do planeamento - quebra produtividade da MO B<W$

138 Módulo 5-Consequências usuais modificações do planeamento - quebra produtividade da MO B<Q$

139 Um aumento de 100% no quantitativo de pessoal previsto, representa, só por si, uma perda de produtividade de 30% Módulo 5-Consequências usuais modificações do planeamento - quebra produtividade da MO B<K$

140 W*$;.,%")$"-.()*&/</),)$"),"+'(")$"(;.,"" ok"" D"og%$+,7,B" HQ" GQ" ss" FH" fq" Q"r" OQr" Psr" ihr" HQr" %$+,7,"B"m"OQ"r" B=J$

141 J;$ 27% %$+,7," OQr" J;$ J;$ J;$ J;$ J;$ J;$ J;$ NOTA : No programa de recuperação foram utilizados dois HT : 66 e 74 h/semana e por turno, em diferentes fases da obra. ( * ) excluindo a execução de estacas B=B$

142 Quebra de produtividade por efeito de crowding B=C$

143 O modelo analítico consta da publicação Modification Impact Evaluation Guide ( July 1979 ) do US Army Corps of Engineers, que pode ser resumido no seguinte gráfico : labor lost efficiency Crowding percent Em ordenadas a % Labor lost to inefficiency e em abcissas % crowding. B=R$

144 $4&"(9" 4.()/7#c"D"Å"B"" A % de crowding = actual manpower /scheduled manpower " #! Actual manpower = 213 Homens x mês. Nº médio mensal considerado no PTR(2 turnos de 66 horas /semana) : duração da actividade = 5,9 meses #! Scheduled manpower = 148 Homens x mês Nº médio mensal considerado no PDT (1 turnos de 50 horas /semana) : duração da actividade = 8,9 meses #! Crowding percent = (213/148 ) - 1 * 100 = 44 % #! labor lost efficiency = 17,5 % - conforme gráfico do Manual do US Army Corps of Enginners ( * ) Só para aduelas do tabuleiro por avanços sucessivos ( 1 a 13 /14) Módulo 5-Consequências usuais- quebras produtividade MO aceleração - um caso concreto B=<$

145 17,5 % labor lost efficiency o/-" ok" dp@"k GQ" ss" POi" W@"r" OF2Gr"" Crowding percent HT= horário de trabalho semanal : NMP= nº médio ponderado de Homens x mês Módulo 5-Consequências usuais- quebras produtividade MO aceleração - um caso concreto B==$

146 Quebra de produtividade por efeito de ociosidade B=>$

147 Designação das equipas PREVISTO (PDT) DIAS DE OCIOSIDADE POR CADA AVANÇO FRENTE 1.1 FRENTE 2 FRENTE 1.2 PLANO DE RECUPERAÇÃO ( PTR ) DIAS DE OCIOSIDADE POR CADA AVANÇO FRENTE 1 FRENTE 2 FRENTE 3 Carros de avanço A-B-C D-E-F G AC+BET = avanço carros, fechos cofragem e betonagem SEM OCIOSIDADE 2 dias 2 dias SEM OCIOSIDADE SEM OCIOSIDADE 4 dias AD = colocação armaduras de varão de aço) SEM OCIOSIDADE 2 Dias 2 dias SEM OCIOSIDADE SEM OCIOSIDADE 4 dias PE = colocação de bainhas e cabos e pré-esforço SEM OCIOSIDADE 1,75 dias 1,75 dias SEM OCIOSIDADE SEM OCIOSIDADE 3,75 dias Nº AVANÇOS POR FRENTE B=W$

148 Designação das equipas PREVISTO (PDT) DIAS DE OCIOSIDADE POR AVANÇO PLANO DE RECUPERAÇÃO ( PTR ) DIAS DE OCIOSIDADE POR AVANÇO FRENTE 1.1 FRENTE 2 FRENTE 1.2 FRENTE 1 FRENTE 2 FRENTE 3 Carros de avanço A-B-C D-E-F G AC+= avanço carros, fechos, cofragem e betonagem Sem operação 1,25 dias Sem operação 2,4 dias 2 dias 4 dias AD = colocação armaduras de varão de aço) Sem operação 2 dias Sem operação 2,4 dias 2 dias 4 dias PE = colocaçãp das bainhas e cabos e pré-esforço Sem operação 1,75 dias Sem operação 2,15 dias 1,75 dias 3,75 dias Nº AVANÇOS POR FRENTE TOTAL AVANÇOS ADUELAS 1 A 13 ( PDT) OU 1 A 14 ( PTR) ( * ) ( * ) 74 PARES ADUELAS + 1 ADUELA ASSIMÉTRICA, Nº 14 DO P3 ( FRENTE 1) B=Q$

149 Analise da execução das aduelas do tabuleiro da ponte pelo sistema de avanços sucessivos Nota: nos dois casos, previsto e realizado, considerou-se o mesmo rendimento por cada aduela ( par ) = Homens x hora ; o nº de aduelas real é diferente do previsto devido à necessidade de alterar o projecto ( deslocalização de estacas de fundação de um dos pilares ) B=K$

150 Resumo das quebras de produtividade de mão de obra Por alargamento do HT Por efeito de crowding Por efeito de ociosidade B>J$

151 T)20+$+$8-"5!/&$0+5$8-"'1+5$0"$31&0-!)*)0+0"$ 0+$#/&$0"$&'1+$ B>=$

152 B>>$

153 B>W$

154 A modificação das condições de uma obra de boas para más traduz se numa quebra de produtividade:1,543 / 0,905 = 1,705 B>Q$

155 "! Informação sobre custos Fichas de Rendimento, A. Costa Manso, M. Santos Carvalho e J. Carvalho Espada LNEC 1997 "! Ponte da Lezíria Travessia Rodoviária do Tejo Publicação do ACE TACE "! Aspectos Jurídicos da Empreitada de Obras Públicas- Diogo Freitas do Amaral Fausto Quadros- José Vieira de Andrade Almedina "! Regime Jurídico da Elaboração e Subscrição de Projectos Lurdes Pereira Coutinho José Oliveira Antunes Almedina "! Calculating Lost Labour Productivity in Construction Claims William Schwartzkopf- Construction Law Library- Aspen Publishers "! Evaluating Contract Claims R.Peter Davison & John Mullen Wiley-Blackwell "! Proving and Pricing Construction Claims R.Cushman, L.Carter, P. Gorman,D.Coppi- Construction Law Library Aspen Law &Business "! Techniques and Methods for Assessing Delays - Francis J. Brennan, P.E., and Michael F. D Onofrio- "! FORENSIC SCHEDULE ANALYSIS TCM Framework: AACE International Recommended Practice No. 29R-03 "! A Continuously Changing As-Planned Baseline? John. C. Livengood e Mr. Mark I. Anderson, da Warner Construction Consultants, Inc. "! The FIDIC Forms of Contact Nael G. Bunni Blackwell Publishing B>K$

156 A Gestão Contratual Fim da apresentação BWJ$

157 T5$H&!&91+L+5$-!)6):+0+5$2"5!+$+31"5"2!+./&?$ BWB$

158 The $160 million bridge at the Hoover Dam is a new link between the states of Nevada and Arizona. In an incredible feat of engineering, the road is supported on the two massive concrete arches which jut out of the rock face, with 1000 feet ( 305 ml ) The arches are made up of 53 individual sections each 24 feet long. During the construction, the structure looks like a traditional suspension bridge. BWC$

159 Ponte sobre o rio Colorado - Barragem de Hoover Estados de Nevada e Arizona - USA But once the arches were complete, the suspending cables on each side were removed. Extra vertical columns were installed on the arches to carry the road that is 900 feet ( 275 ml ) above de river Work on the bridge started in 2005 and finished in 2010 The dam was started in 1931 and used enough concrete to build a road from New York to San Francisco. The stretch of water it created, Lake Mead, is 110 miles (177 km) long and took six years to fill. The original road was opened at the same time as the famous dam in 1936.

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