Direito Empresarial III Títulos de Crédito e Contratos Resumo para Provas

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1 Direito Empresarial III Títulos de Crédito e Contratos Resumo para Provas Direito Empresarial III Títulos de Crédito e Contratos Resumo para Provas Fonte: AjudaJurídica.com e Universidade Estácio de Sá Títulos de Créditos: 1. Conceito: Os títulos de crédito constituem documentos necessários para o exercício de um direito literal e autônomo, nele mencionado. Deste conceito, dado pelo ilustre jurista italiano, podemos extrair os princípios que norteiam esse tema, que são: Princípio da Cartularidade: exige a existência material do título ou, como versa Vivante, o documento necessário. Assim sendo, para que o credor possa exigir o crédito deverá apresentar a cártula original do documento título de crédito. Garante, portanto, este princípio, que o possuidor do título é o titular do direito de crédito. A duplicata se afasta deste princípio, uma vez que expressa a possibilidade do protesto do título por indicação quando o devedor retém o título. Princípio da Literalidade: o título vale pelo que nele está mencionado, em seus termos e limites. Para o credor e devedor só valerá o que estiver expresso no título. Deve, por

2 conseguinte, constar a assinatura do avalista para que seja válido o aval, por exemplo. A duplicata, por mais uma vez, figura como exceção, já que conforme estabelece o artigo 9, 1, da lei n 5474/68: a prova do pagamento é o recibo, passado pelo legítimo portador ou por seu representante com poderes especiais, no verso do próprio título ou em documento, em separado, com referência expressa à duplicata. Princípio da Autonomia: desvincula-se toda e qualquer relação havida entre os anteriores possuidores do título com os atuais e, assim sendo, o que circula é o título de crédito e não o direito abstrato contido nele. Princípio da Abstração: decorre, em parte, do princípio da autonomia e trata da separação da causa ao título por ela originado. Não se vincula a cártula, portanto, ao negócio jurídico principal que a originou, visando, por fim, a proteção do possuidor de boa-fé. Não gozam deste princípio todos os títulos de crédito, mas se pode observar ser ele válido para as notas promissórias e letra de câmbio. Classificação dos Títulos de Crédito (resumo principal, depois vou detalhar mais) Quanto ao modelo: podem ser vinculados ou livres. Vinculados: devem atender a um padrão específico, definido por lei, para a criação do título. Ex:. cheque. Livres: são os títulos que não exigem um padrão obrigatório de emissão, basta que conste os requisitos mínimos exigidos por lei. Ex:. letra de câmbio e nota promissória. Quanto à estrutura: podem ser ordem de pagamento ou promessa

3 de pagamento. Ordem de pagamento: por esta estrutura o saque cambial dá origem a três situações distintas: sacador ou emitente, que dá a ordem para que outra pessoa pague; sacado,que recebe a ordem e deve cumpri-la; e o beneficiário, que recebe o valor descrito no título. Ex:. letra de câmbio, cheque. Promessa de pagamento: envolve apenas duas situações jurídicas: promitente, que deve, e beneficiário, o credor que receberá a dívida do promitente. Ex:. nota promissória. Quanto à natureza: podem ser títulos causais ou abstratos. Títulos causais: são aqueles que guardam vínculo com a causa que lhes deu origem, constando expressamente no título a obrigação pelo qual o título foi assumido, sendo assim, só poderão ser emitidos se ocorrer o fato que a lei elegeu como uma possível causa para o mesmo. Podem circular por endosso. Ex:. duplicatas. Títulos abstratos: são aqueles que não mencionam a relação que lhes deu origem, podendo ser criados por qualquer motivo. Ex:. letra de câmbio, cheque. AjudaJuridica.com 2. Constituição do Título de Crédito Saque: Este instituto somente será encontrado pela emissão de letras de câmbio, já que estas são ordens de pagamento que, por meio do saque, criam três situações jurídicas distintas, sendo estas: a figura do sacador, o qual dá a ordem de pagamento e que determina a quantia que deve ser paga; a

4 figura do sacado, àquele para quem a ordem é dirigida, o qual deve realizar o pagamento dentro das condições estabelecidas; e, por último, o tomador, credor da quantia mencionada no título. Saque, portanto, é o ato de criação, ou seja, da emissão da letra de câmbio. Após esse ato, o tomador pode procurar o sacado para receber do mesmo a quantia devida. Sendo que não tem por única função emitir o título, mas também visa vincular o sacador ao pagamento da letra de câmbio, assim sendo, caso o sacado não pague a dívida ao tomador, este último poderá cobrá-la do próprio sacador, que é o próprio devedor do título. Aceite: É por meio deste que o sacado se compromete ao pagamento do título ao beneficiário, na data do vencimento. Para que seja válido este aceite deverá conter o nome e assinatura do aceitante. Importante frisar que, se este aceite se der no verso do título, deverá acompanhar a palavra aceito ou aceitamos, para que não se confunda com endosso; mas se no anverso do título, bastará a assinatura do aceitante. O sacado/aceitante deverá ser civilmente capaz e não poderá ser falido. Se este vier a falecer poderá o inventariante proceder o aceite em nome dos sucessores daquele. Havendo endossantes neste título, deverão estes responder como devedores cambiários solidários e, assim sendo, deverão pagar o que estabelece o título ao beneficiário, caso o sacado não o aceite. O aceite é irretratável, ou seja, desde que produzido o sacado não poderá se eximir do pagamento da letra. Prazo de respiro é o prazo de um dia dado em virtude da primeira apresentação do título para aceite do sacado. De

5 acordo com o art. 24 da LUG: o sacado pode pedir que a letra lhe seja apresentada uma segunda vez no dia seguinte ao da primeira apresentação. As letras com data certa para vencimento ou à vista dispensam a apresentação para aceite, porque vencem no momento em que são apresentadas, devendo ser feita em 1 ano. Será considerada a falta de aceite quando o sacado não for encontrado, estiver muito enfermo, não podendo, ao menos, expressar-se, ou quando nega o aceite ao título expressamente. Diante da recusa do aceite, o beneficiário deverá, a fim de receber o valor representado pelo título, protestá-lo no primeiro dia útil seguinte, já que esta recusa acarreta o vencimento antecipado do título. Podendo o tomador perder o direito, se não protestar neste prazo, de acionar os demais coobrigados cambiários. Sendo assim, verifica-se que o protesto pressupõe a ausência do aceite. O aceite deverá ser puro e simples, não podendo ser condicionado, e poderá ser limitado de acordo com que o aceitante se obrigar nos termos do mesmo. A lei permite que o sacador estabeleça uma cláusula de proibição de aceitação do aceite, tornando a letra inaceitável. Com isso, deverá o beneficiário esperar até a data do vencimento do título para apresentá-lo ao sacado, que só então, se recusá-lo, poderá voltar-se ao sacador. Se, entretanto, antes da data do vencimento o sacado aceitar o título, ele será válido. Essa cláusula não será permitida quando a letra for sacada a certo termo da vista, pois quando isso ocorre o prazo do vencimento só corre a partir da data do aceite. AjudaJuridica.com

6 Endosso: É a forma pela qual se transfere o direito de receber o valor que consta no título através da tradição da própria cártula. De acordo com o art. 893 do Código Civil: a transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes e, por assim dizer, entende-se que não só a propriedade da letra que se transfere, como também a garantia de seu adimplemento. Figuram dois sujeitos no endosso: endossante ou endossador: quem garante o pagamento do título transferido por endosso; endossatário ou adquirente: quem recebe por meio dessa transferência a letra de câmbio. O endosso responsabiliza solidariamente o endossante ao pagamento do crédito descrito na cártula caso o sacado e sacador não efetuem o pagamento. Portanto, se o devedor entregar a seu credor um título, por mera tradição e sem endosso, não estará vinculado ao pagamento deste crédito caso as outras partes se tornem inadimplentes. Poderá o endosso se apresentar: em preto: quando na própria letra traz a indicação do endossatário do crédito. Também conhecido por endosso nominal. em branco: quando apenas constar a assinatura do endossante, sem qualquer indicação de quem seja o endossatário. Deverá este ser feito sempre no verso do título e se tornará um título ao portador. Classificações doutrinárias de endosso: Endosso próprio: transfere ao endossatário não só a

7 titularidade do crédito como também o exercício de seus direitos. Endosso impróprio: difere do anterior uma vez que não transfere a titularidade do crédito, mas tão somente o exercício de seus direitos. Este se subdivide em: Endosso-mandato ou endosso-procuração: permite que o endossatário aja como representante do endossante, podendo exercer os direitos inerentes ao título. Endosso-caução ou pignoratício: figura como mera garantia ao endossatário de uma dívida do endossante para com ele. Deve sempre conter a cláusula: valor em garantia ou valor em penhor. Tendo, portanto, o endossante cumprido a obrigação para a qual se destinou a garantia, poderá rever o título de crédito. Cessão Civil é a transferência de um título de crédito por meio diverso ao do endosso. Diferenças de Endosso e Cessão Civil: Endosso ato unilateral que só será admitido mediante assinatura e declaração contidas no título. Confere direitos autônomos ao endossatário (direitos novos) e não poderá ser parcial. Cessão Civil ato bilateral, por meio de um negócio jurídico; pode ser feita da mesma forma que qualquer outro contrato; confere os direitos derivados de quem o cedeu e poderá ser parcial. Aval: Versa o art. 30 da LU, o pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval. Com isso estabelece-se que aval é a garantia cambial, pela qual terceiro (avalista) firma para com o avalizado, se responsabilizando pelo cumprimento do

8 pagamento do título se este último não o fizer. Poderá o aval se apresentar: em preto: indica o avalizado nominalmente; em branco: não indica expressamente o avalizado, considerando, por conseguinte, o sacador como o mesmo. É permitido o aval parcial ou limitado, segundo o art. 30 da Lei Uniforme. O aval difere da fiança pelo fato desta última se caracterizar em contratos cíveis e não sob títulos de crédito, como a primeira. Fiança é um contrato acessório pelo qual a pessoa garante ao credor satisfazer a obrigação assumida pelo devedor caso este não a cumpra, ao passo que a obrigação do avalista é autônoma, independente da do avalizado. A fiança produz mais efeitos que o aval, uma vez que a posição do fiador adquire características de principal. Por fim, cumpre ressaltar que a lei concede ao fiador o benefício de ordem, benefício este inexistente para o avalista. AjudaJuridica.com Exigibilidade do Título de Crédito Vencimento: O vencimento do título ocorrerá, ordinariamente, com o término normal do prazo, sob as seguintes formas elencadas pelo art. 6 da Lei Saraiva (Dec /1908): 1. a) à vista;

9 2. b) a dia certo; 3. c) a tempo certo da data; 4. d) a tempo certo da vista. Ou, também, extraordinariamente, quando se dá pela interrupção do prazo por fato imprevisto e anormal, elencados no art. 19 da mesma lei em questão a) falta ou recusa de aceite; b) falência do aceitante. Pagamento: É através do pagamento que se tem por extinta uma, algumas ou todas as obrigações declaradas no título de crédito. Pode-se dizer, com isso, que o pagamento pode extinguir: algumas obrigações: se o pagamento é efetuado pelo coobrigado ou pelo avalista do aceitante, extingue-se a própria obrigação de quem pagou e também a dos posteriores coobrigados; todas obrigações: se o pagamento é realizado pelo aceitante do título. Protesto: É a prova literal de que o título foi apresentado a aceite ou a pagamento e que nenhuma dessas providências foram atendidas, pelo sacado ou aceitante. O protesto será levado a efeito por: falta ou recusa do aceite; falta ou recusa do pagamento; falta da devolução do título.

10 3. Ação Cambial: É a ação cabível para o credor reaver o que deixou de receber pelo título de crédito devido, promovendo a execução judicial de seu crédito contra qualquer devedor cambial, devendo-se sempre observar as condições de exigibilidade do crédito. Para a letra de câmbio, a Lei Uniforme, em seu artigo 70 estabeleceu os seguintes prazos: 6 meses: a contar do pagamento ou do ajuizamento da execução cambial, para o exercício do direito de regresso por qualquer um dos coobrigados; 1 ano: para o exercício do direito de crédito contra os coobrigados, isto é, contra o sacador, endossante e respectivos avalistas. Prazo este a contar do protesto ou do vencimento, no caso da cláusula sem despesas ; 3 anos: para o exercício do direito de crédito contra o devedor principal e seu avalista, a contar do vencimento. Mais Princípios: CARTULARIDADE, LITERALIDADE e AUTONOMIA já foram mencionados A AUTONOMIA tem dois subprincípios derivados: 1) a ABSTRAÇÃO é uma característica relacionada com a causa originária do título de crédito. A obrigação abstrata ocorre só quando o título está em circulação. Assim sendo, o vício contido em uma obrigação cartular não se propaga às demais quando o título circula. A cessão de crédito não tem tal capacidade de purificação. 2) Inoponibilidade das Exceções Pessoais : O obrigado em um título de crédito não pode recusar o pagamento ao portador de boa-fé alegando suas relações pessoais como sacador ou outros obrigados anteriores do título. A exceção à regra é o portador

11 de má-fé, com a finalidade de prejudicar o devedor. A má-fé do portador é caracterizada pelo fato de haver ele agido conscientemente em prejuízo do devedor AjudaJuridica.com PRINCÍPIOS: a) os títulos de crédito têm um FORMALISMO (ou Rigor Cambiário): são documentos formais e padronizados (basta a falta de um campo para a perda da natureza de título de crédito vício de forma). Ex: art. 889 CC/02 e art. 75/76 LUG. b) CIRCULAÇÃO: finalidade precípua dos títulos de crédito, para facilitar as operações e circulação do crédito (via tradição ou endosso). c) FORÇA EXECUTIVA: o art. 784, I do NCPC. CARACTERÍSTICAS: a) os títulos de crédito têm um FORMALISMO (ou Rigor Cambiário): são documentos formais e padronizados (basta a falta de um campo para a perda da natureza de título de crédito vício de forma). Ex: art. 889 CC/02 e art. 75/76 LUG. b) CIRCULAÇÃO: finalidade precípua dos títulos de crédito, para facilitar as operações e circulação do crédito (via tradição ou endosso). c) FORÇA EXECUTIVA: o art. 784, I do NCPC. CLASSIFICAÇÕES:

12 QUANTO AO MODELO MODELO LIVRE : Cuja forma não precisa seguir um padrão estabelecido por lei. Os requisitos para serem considerados como títulos devem ser cumpridos, mas a lei não determina forma específica para eles. Ex: Letra de Câmbio e Nota Promissória. MODELO VINCULADO : A lei define um padrão para o atendimento dos requisitos de cada um. Ex: Cheque e Duplicata Mercantil. QUANTO À ESTRUTURA ORDEM DE PAGAMENTO: O saque dá origem a três situações jurídicas distintas De quem dá a ordem; do destinatário da ordem; e do beneficiário (Sacador, Sacado e Tomador). Ex: Letra de Câmbio, Cheque. PROMESSA DE PAGAMENTO: O saque cambial dá origem à duas situações jurídicas distintas (dois intervenientes): A de quem promete pagar e o beneficiário da promessa: Sacador/Beneficiário, Promitente/Beneficiário, Credor/Devedor. QUANTO ÀS HIPÓTESES DE EMISSÃO CAUSAIS: Só pode ser emitido se ocorrer o fato que a lei elegeu como causa passível de sua emissão. Ex: Duplicata Comercial / Contrato de compra e venda mercantil e prestação de serviços com a efetiva entrega da mercadoria ou serviços e Conhecimento de Depósito e Warrant. NÃO CAUSAIS OU ABSTRATOS: Podem ser emitidos por qualquer causa para representar obrigação de qualquer natureza no momento do saque. Ex: Cheque, Nota Promissória.

13 QUANTO À CIRCULAÇÃO AO PORTADOR: Por não identificarem o credor são transferidos por mera tradição (entrega do título ). A Lei 8.021/90 que dispõe sobre identificação dos contribuintes aboliu o título ao portador. O CCB disciplina os títulos ao portador nos arts. 904 ao 909. NOMINATIVOS: São os que identificam o seu credor e sua transferência, pressupõe além da tradição o registros nos livros da entidade emissora. À ORDEM: Circulam mediante tradição, acompanhada de endosso (assinatura no verso ou anverso do título). NÃO À ORDEM : Circulam mediante tradição acompanhada da cessão ordinária de créditos. ( é um contrato). QUANTO À CATEGORIA PRÓPRIOS: Encerram uma verdadeira operação de crédito. Dão direito a uma prestação de coisas fungíveis, como por ex: O dinheiro são os mais genuínos títulos de crédito. Também chamados de típicos e cambiais. Ex: Letra de Câmbio e Nota Promissória. IMPRÓPRIOS: São títulos que não representam uma verdadeira operação de crédito, mas por possuírem certos requisitos dos títulos de crédito propriamente ditos, circulam com as garantias que estes possuem. Também chamados atípicos ou cambiariformes. Ex: Cheque e Conhecimento de Depósito e Warrant. TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO Constituem uma categoria especial dos títulos de crédito. São títulos atributivos da qualidade de sócio de uma sociedade. Ex: Títulos Representativos do Capital das S/As. NATUREZA JURÍDICA DOS TÍTULOS DE CRÉDITO Títulos executivos extrajudiciais. (Art. 784, I NCPC).

14 AjudaJuridica.com LETRA DE CÂMBIO: É um título de crédito que se estrutura como ordem de pagamento, dando origem, assim, a três situações jurídicas distintas: a) a do sacador, que emite a ordem; b) a do sacado, a quem a ordem é destinada; c) a do tomador, que é beneficiário da ordem. Não precisam necessariamente, no entanto, estarem ocupadas esta três situações jurídicas por três pessoas distintas, admitindo a Lei Uniforme, no art. 3º, que a letra seja sacada: a) à ordem do próprio sacador: o sacador e o tomador são a mesma pessoa (a letra é emitida por alguém em seu próprio benefício); b) sobre o próprio sacador: o sacador e o sacado são a mesma pessoa (a letra é emitida pelo sacado contra ele mesmo); c) por ordem e conta de terceiro: situação usual, em que as três situações jurídicas são ocupadas por sujeitos de direito distintos, ou seja, uma pessoa (sacador) ordena que alguém (sacado) pague a outrem (tomador). Requisitos essenciais para emissão da letra de câmbio: 1) a expressão letra de câmbio (cláusula cambiária); 2) uma ordem incondicional para pagamento de determinada quantia determinada (não pode estar sujeita a qualquer condição, suspensiva ou resolutiva e deve ser mencionada a moeda de pagamento); 3) o nome e identificação do sacado (feita com a menção ao número de sua carteira de identidade, de seu CPF,

15 título de eleitor ou CTPS); 4) o nome do tomador; 5) a assinatura do sacador (pois ele é o codevedor ao garantir a aceitação e o pagamento da letra, podendo o tomador voltar-se contra ele se o sacado não aceitar a letra ou não pagá-la); 6) a data do saque; 7) o lugar do pagamento ou a menção de um lugar junto ao nome do sacado; 8) o lugar do saque ou a menção de um lugar junto ao nome do sacador. Saque diz-se de ordem de pagamento expedida por alguém contra outro ou contra banco, onde tem fundos disponíveis para a cobertura. Lei Uniforme, aprovada pelo Decreto nº , de 24 de janeiro de Art. 1º. A letra contém: 1 A palavra letra inserta no próprio texto do título é expressa na língua empregada para a redação desse título; 2 O mandato puro e simples de pagar uma quantia determinada; 3 O nome daquele que deve pagar (sacado); 4 A época do pagamento; 5 A indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento; 6 O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga; 7 A indicação da data em que, e do lugar onde a letra é passada; 8 A assinatura de quem passa a letra (sacador). A jurisprudência admite, todavia, a emissão de letra de câmbio e de qualquer outro título de crédito em branco ou incompleta: Súmula nº 387, STF: A cambial emitida ou aceita com

16 omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto. Art O título de crédito, incompleto ao tempo da emissão, deve ser preenchido de conformidade com os ajustes realizados. Parágrafo único. O descumprimento dos ajustes previstos neste artigo pelos que deles participaram, não constitui motivo de oposição ao terceiro portador, salvo se este, ao adquirir o título, tiver agido de má-fé. Por fim, caso não conste a época do pagamento do título, ela será considerada à vista (art. 2º, Lei Uniforme). AjudaJuridica.com Aceite da letra: Emitida a letra de câmbio, ela será entregue ao tomador, que a levará ao sacado para que este a aceite (art. 25 da Lei Uniforme), o que deve ser feito no próprio título por meio da expressão aceito ou aceitamos, seguida da assinatura do sacado ou de procurador com poderes especiais para tanto. Se a letra foi emitida contra mais de um sacado, o tomador deve apresentá-la, inicialmente, ao primeiro nomeado no título, e depois sucessivamente. Art. 25, Lei Uniforme O aceite é escrito na própria letra. Exprime-se pela palavra aceite ou qualquer outra palavra equivalente; o aceite é assinado pelo sacado. Vale como aceite a simples assinatura do sacado aposta na parte anterior da letra. Quando se trate de uma letra pagável a certo termo de vista, ou quem deva ser apresentada ao aceite dentro de um prazo determinado por estipulação especial, o aceite deve ser datado do dia em que foi dado, salvo se o portador exigir que a data seja a da apresentação. A falta de data, o portador, para conservar os seus direitos de recurso contra os endossantes e contra o

17 sacador, deve fazer constatar essa omissão por um protesto feito em tempo útil. Aceite ==> É colocado, por regra, no anverso, e quando no verso deve ter a palavra aceito ou equivalente. Quando o sacado coloca sua assinatura na cambial, ele se compromete com a dívida nela imposta (princípio da literalidade). Com o aceite, os demais coobrigados desvinculam-se da responsabilidade como devedores principais. O aceite, na letra de câmbio, é facultativo, porém irretratável. O sacado pode simplesmente recusá-lo, sem dar qualquer justificativa para tanto. A recusa do aceite, no entanto, provoca o vencimento antecipado do título, podendo o tomador exigir do sacador codevedor da letra o seu pronto pagamento. O sacado pode, ainda, aceitar parcialmente a letra, também ocorrendo o vencimento antecipado do título, podendo o tomador cobrar a totalidade do título contra o sacador. Vencimento antecipado da letra de câmbio: Pode ocorrer a antecipação do vencimento da letra de câmbio por dois motivos: a) a falta ou recusa do aceite ou o aceite parcial; b) pela falência do aceitante. Art. 43, Lei Uniforme O portador de uma letra pode exercer os seus direitos de ação contra os endossantes, sacador e outros coobrigados: ( ) Mesmo antes do vencimento: 1- Se houve recusa total ou parcial de aceite; 2- Nos casos de falência do sacado, quer ele tenha aceite, quer não, de suspensão de pagamentos do mesmo, ainda que não constatada por sentença, ou de ter sido promovida, sem resultado, execução dos seus bens.

18 3- Nos casos de falência do sacador de uma letra não aceitável. AjudaJuridica.com Há duas espécies de aceite parcial: a) aceite-limitativo o sacado aceita apenas parte do valor do título; b) aceite-modificativo: o sacado altera alguma condição de pagamento do título, como o vencimento, por exemplo. O sacador dispõe, no entanto, de uma forma específica de se prevenir quanto ao vencimento antecipado da letra: colocando no título a cláusula não aceitável, que impõe ao tomador a obrigação de só procurar o sacado para o aceite na data do vencimento. Existe ainda uma pequena variante da cláusula não aceitável, por meio do qual o sacador estipula uma data certa a partir da qual a letra pode ser levada a aceite, sendo vedada, portanto, a apresentação do título para aceite do sacado antes dessa data. : a cláusula não aceitável não é admitida nas letras de câmbio a certo termo da vista, uma vez que nestas o prazo de vencimento somente se inicia a partir do aceite. Vencimento da letra: Emitida a letra e realizado o aceite pelo sacado, o título se torna exigível a partir do seu vencimento, podendo-se distinguir quatro espécies de letra de câmbio, quanto a este aspecto: 1) letra com dia certo vence em data preestabelecida pelo sacador. 2) letra à vista tem o vencimento no dia da apresentação do título ao sacado. 3) letra a certo termo da vista vence após determinado

19 prazo, estipulado pelo sacador quando de sua emissão, que começa a correr a partir da vista (aceite) do título. 4) letra a certo termo da data também vence após um determinado prazo estipulado pelo sacador, mas que começa a correr a partir da própria emissão (saque) do título. Prazo de apresentação e pagamento da letra Na letra a certo termo da vista, o tomador deverá apresentá-la para aceite no prazo estabelecido no título, ou, caso não tenha sido estabelecido prazo algum, dentro de um ano, contado de sua emissão. Art. 23, Lei Uniforme As letras a certo termo de vista devem ser apresentadas ao aceite dentro do prazo de um ano das suas datas. O sacador pode reduzir este prazo ou estipular um prazo maior. Esses prazos podem ser reduzidos pelos endossantes. Na letra à vista, por sua vez, o tomador não precisa necessariamente levá-la para aceite do sacado, podendo optar por apresentá-la diretamente para pagamento, o que deve ser feito em um ano a partir da emissão do título. Obs.: uma vez apresentada a letra para aceite, o sacado deverá devolvê-la de imediato, não podendo retê-la, sob pena, inclusive, de responsabilização penal pelo crime de apropriação indébita. Pode o sacado, todavia, requerer ao tomador que a letra lhe seja apresentada novamente no dia seguinte ao da primeira apresentação, ou seja, 24 horas depois. Trata-se do chamado prazo de respiro. Art. 24, Lei Uniforme O sacado pode pedir que a letra lhe seja apresentada uma segunda vez no dia seguinte ao da primeira apresentação. Os interessados somente podem ser admitidos a pretender que não foi dada satisfação a este pedido no caso de ele figurar no protesto. O portador não é obrigado a deixar nas mãos do aceitante a

20 letra apresentada ao aceite. Aceita a letra, caberá ao tomador aguardar a data do seu vencimento. Vencida a letra, ela se tornará exigível, devendo então ser apresentada ao aceitante para pagamento, que deve ser realizado, em princípio, por ele próprio, que é o devedor principal. AjudaJuridica.com Em regra, ela deve ser apresentada para pagamento no dia do seu vencimento, salvo se esse recair em dia não útil, caso em que deve ser apresentada no dia útil seguinte. Vencido o título, caso o tomador não apresente a letra de câmbio para pagamento, começa a fluir o prazo para protesto, que na letra de câmbio deverá ser feito nos dois dias úteis seguintes ao vencimento. Art. 44, Lei Uniforme A recusa de aceite ou de pagamento deve ser comprovada por um ato formal (protesto por falta de aceite ou falta de pagamento). O protesto por falta de aceite deve ser feito nos prazos fixados para a apresentação ao aceite. Se, no caso previsto na alínea 1 do artigo 24, a primeira apresentação da letra tiver sido feita no último dia do prazo, pode fazer-se ainda o protesto no dia seguinte. O protesto por falta de pagamento de uma letra pagável em dia fixo ou a certo termo de data ou de vista deve ser feito num dos dois dias úteis seguintes àquele em que a letra é pagável. Se se trata de uma letra pagável à vista, o protesto deve ser feito nas condições indicadas na alínea precedente para o protesto por falta de aceite. O protesto por falta de aceite dispensa a apresentação a pagamento e o protesto por falta de pagamento. No caso de suspensão de pagamentos do sacado, quer seja aceitante, quer não, ou no caso de lhe ter sido promovida, sem resultado, execução dos bens, o portador da letra só pode

21 exercer o seu direito de ação após apresentação da mesma ao sacado para pagamento e depois de feito o protesto. No caso de falência declarada do sacado, quer seja aceitante, quer não, bem como no caso de falência declarada do sacador de uma letra não aceitável, a apresentação da sentença de declaração de falência é suficiente para que o portador da letra possa exercer o seu direito de ação. Protesto É a prova literal de que o título foi apresentado a aceite ou para pagamento e nenhuma dessas providências foram atendidas pelo sacado. O protesto será levado a efeito por (3): a) falta ou recusa do aceite; b) falta ou recusa do pagamento; c) falta da devolução do título. Ação Cambial É cabível para o credor reaver o que deixou de receber pelo título de crédito, promovendo a ação judicial de execução contra qualquer devedor cambial. A Lei Uniforme estabelece os seguintes prazos: 6 meses para quem entrar com a ação judicial contra qualquer coobrigado; 1 ano contra o sacador, endossante ou avalista; 3 anos contra o devedor principal e seu avalista. Art. 70, Lei Uniforme Todas as ações contra ao aceitante relativas a letras prescrevem em três anos a contar do seu vencimento. As ações ao portador contra os endossantes e contra o sacador

22 prescrevem num ano, a contar da data do protesto feito em tempo útil ou da data do vencimento, se se trata de letra que contenha cláusula sem despesas. As ações dos endossantes uns contra os outros e contra o sacador prescrevem em seis meses a contar do dia em que o endossante pagou a letra ou em que ele próprio foi acionado. AjudaJuridica.com Nota Promissória: é um título de crédito emitido pelo devedor, sob a forma de promessa de pagamento, a determinada pessoa, de certa quantia em certa data. A nota promissória, portanto, é uma promessa direta e unilateral de pagamento, à vista ou a prazo, efetuada, em caráter solene, pelo promitente-devedor ao promissário-credor. Regulam o tema, o Decreto n de 31/12/1908, que define a letra de câmbio e a nota promissória e regula as operações cambiais, e o Decreto n de 24/01/1966, que promulga as convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas promissórias e o Decreto Figuram como partes na nota promissória: o subscritor ou promitente-devedor e o beneficiário ou promissário-credor. Observemos que na letra de câmbio temos uma ordem de pagamento (ver artigo anterior), enquanto que na nota promissória o que

23 existe é uma promessa de pagamento. Sendo esta promessa uma declaração unilateral do promitende-devedor, não há, portanto, necessidade de aceite, cuja manifestação e ciência da dívida já é feita implicitamente no ato da promessa unilateral. A nota promissória constitui um título abstrato, haja vista que a sua emissão não exige causa legal específica, não necessitando, portanto, a indicação expressa do motivo que lhe deu origem. Na nota promissória, diferente do que ocorre com a letra de câmbio, não há o que se falar em saque, mas em emissão do título. O emitente do título se obriga, originária e diretamente, para com o tomador ou beneficiário. Assim, o promitente-devedor assume na nota promissória uma incondicional promessa de pagamento. A Lei Uniforme apresenta, em seu artigo 75, os requisitos essenciais necessários à plena validade de uma nota promissória. São eles: 1. a) a denominação nota promissória. 1. b) promessa solene e direta de pagamento. 1. c) nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga (promissório-credor).

24 1. d) indicação da data de emissão da nota promissória. 1. e) assinatura do emitente (subscritor ou promitente- devedor). Além dos requisitos essenciais acima elencados, a Lei Uniforme considera como requisitos não-essenciais: (antigo 76) 1. f) data de vencimento do título (na sua ausência o título é pagável à vista). 1. g) lugar de pagamento da nota promissória (quando o título não especificar o lugar de seu pagamento, deve ser considerado como tal o lugar de sua emissão). 1. h) lugar de emissão. Na falta de pagamento da nota promissória o credor poderá promover o protesto do título. Observe que na nota promissória não há protesto por falta de aceite, somente por falta de pagamento, até porque não há o aceite neste tipo de título de crédito. Quanto aos prazos para a propositura de ação executiva baseada na nota promissória, o credor terá que observar os seguintes prazos prescricionais:

25 1. a) em 03 (três) anos a contar do vencimento do título, para o exercício do direito de crédito contra o promitente-devedor e seu avalista. 1. b) em 01 (um) ano a contar do protesto efetuado dentro dos prazos legais, para o exercício da competente ação executiva contra os endossantes e seus respectivos avalistas. 1. c) em 06 (seis) meses, a contar do dia em que o endossante efetuou o pagamento do título ou em que ele próprio foi demandado para o seu pagamento, para a propositura de ações executivas dos endossantes, uns contra os outros, e de endossante contra o promitentedevedor. AjudaJuridica.com CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO: surgiu no cenário jurídico e econômico para pôr fim ao impasse originado com a jurisprudência no sentido de não reconhecer a executividade dos contratos de abertura de crédito. A Lei nº de 02 de agosto de 2004, disciplinou a Cédula de Crédito Bancário nos artigos 26 ao 45. Referida lei criou um título de crédito claramente dotado de força executiva, conforme prescreve o artigo 28, não deixando espaço para qualquer outro posicionamento jurisprudencial, bem como para a não aplicação da Súmula 233 do Superior Tribunal de Justiça a esse tipo de contrato.

26 Art. 28. A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente, elaborados conforme previsto no 2º. DUPLICATA: é o título de crédito emitido com base em obrigação proveniente de compra e venda comercial ou prestação de certos serviços. VEJAMOS UM EXEMPLO DE COMO SURGE UMA DUPLICATA: Na venda de uma mercadoria, com prazo não inferior a 30 dias, o vendedor deverá extrair a respectiva fatura para apresentá-la ao comprador. No momento da emissão da futura, ou após a venda, o comerciante poderá extrair uma duplicata que, sendo assinada pelo comprador, servirá como documento de comprovação da dívida. REQUISITOS ESSENCIAIS: A duplicata, sendo título formal, apresenta os seguintes requisitos previstos em Lei: A denominação duplicata, a data de sua emissão e o número de ordem. O número da fatura. A data do vencimento ou a declaração de ser duplicata à vista. O nome e o domicílio do vendedor e do comprador. A importância a pagar, em algarismos e por extenso. A praça de pagamento. A cláusula à ordem. A declaração do recebimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite cambial.

27 A assinatura do emitente. CLASSIFICAÇÃO: A duplicata é título de modelo vinculado e o comerciante que a adotar deve manter um livro de registro de duplicatas. A duplicata deve ser de uma única fatura. A duplicata é título causal pois somente pode representar crédito decorrente de um determinada causa. A emissão e aceite de duplicata simulada é crime pela lei 8137/90. Duplicata Simulada, que um é título cuja existência depende de um contrato de compra e venda comercial ou de prestação de serviço. Em outras palavras, toda duplicata deve corresponder a uma efetiva venda de bens ou prestação de serviços. A emissão de duplicatas que não tenham como origem essas atividades é considerada infração penal. Trata-se da chamada duplicata fria ou duplicata simulada. VENCIMENTO: À vista: Pagável à apresentação. À um certo termo de vista. REMESSA: Remessa pelo credor: 30 dias, na praça do devedor. Remessa por instituição financeira: 10 dias. DEVOLUÇÃO: Em 10 dias, contados da apresentação, assinada ou acompanhada de declaração contendo razões recusa de aceite. ACEITE: O vendedor tem prazo para enviar a duplicata, que é título de aceite obrigatório e sua recusa somente poderá ocorrer em determinados casos legalmente previstos (avaria ou

28 não recebimento de mercadorias quando enviadas por conta e risco do vendedor, vícios na qualidade e quantidade, divergência nos prazos ou preços). PROTESTO: A duplicata pode ser protestada, até 30 dias após o seu vencimento, por falta de pagamento, aceite ou devolução. A perda do prazo implica somente na perda do direito contra os co-obrigados. A triplicata pode ser emitida no caso de perda ou extravio da duplicata. O PROTESTO ACONTECE QUANDO: Por falta de aceite. Por falta de pagamento. Por falta de devolução. PRAZO PRESCRICIONAL: Contra o sacado/avalistas: 3 anos, a contar do vencimento. Contra o endossante/avalistas: 1 ano, a contar da data do protesto. Dos coobrigados contra outros e contra o sacador: 1 ano, a contar do pagamento do título. AjudaJuridica.com CHEQUE: é uma ordem incondicional de pagamento à vista, de uma certa quantia em dinheiro, dada com base em suficiente provisão de fundos ou decorrente de contrato de abertura de

29 crédito disponíveis em banco ou instituição financeira equiparada. INTERVENIENTES: EMITENTE: É a pessoa que dá a ordem de pagamento para o sacado, após verificação dos fundos, pagar. É o devedor principal. SACADO: O banco ou instituição financeira a ele equiparada. O sacado de um cheque não tem, em nenhuma hipótese, qualquer obrigação cambial. BENEFICIÁRIO: É a pessoa a quem o sacado deve pagar a ordem emitida pelo sacador OBS.: Os fundos disponíveis em conta corrente pertencem, até a liquidação do cheque, ao correntista sacador. REQUISITOS: São requisitos do cheque: EXTRÍNSECOS: Agente capaz, cuja vontade foi livremente expressa, sem qualquer vício INTRÍNSECOS: a) A denominação cheque, inscrita no próprio texto b) A ordem incondicional de pagar uma quantia determinada c) O nome do banco/instituição que deve pagar (sacado) d) A indicação da data e lugar de emissão e) A indicação do lugar do pagamento f) A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais TIPOS DE CHEQUES: CHEQUE CRUZADO: possibilita a identificação do credor e só poderá ser pago via depósito em conta.

30 O cruzamento pode ser: Geral: Dois traços paralelos no anverso Especial: Entre os traços, figura o nome do Banco Cheque para ser creditado em conta: O emitente/portador proíbe o pagamento em dinheiro mediante a inscrição no anverso da expressão: para ser creditado em conta Cheque visado: é aquele garantido pelo banco sacado durante um certo período. Cheque Administrativo: é aquele sacado pelo banco contra um de seus estabelecimentos. ENDOSSO: O cheque é título de modelo vinculado. A transmissão de cheque pagável a pessoa qualificada é TRANSMISSÍVEL através do ENDOSSO, com ou sem a cláusula à ordem. A sua circulação segue a mesma regulamentação da letra de câmbio, com as seguintes diferenças: não se admite o endosso-caução; o endosso do sacado é nulo, VALENDO APENAS COMO QUITAÇÃO (exceção: endosso feito por um dos estabelecimentos do sacado para pagamento em outro estabelecimento); e o endosso feito após o prazo de apresentação serve apenas como cessão civil de crédito. AVAL: Expresso da forma convencional ou pela simples assinatura no anverso do cheque. Na falta de indicação, considera-se avalizado o emitente. ACEITE: O cheque não admite aceite. A praça é obrigada a aceitar pagamentos em cheque. VENCIMENTO: Sempre à vista, contra apresentação. O cheque para se levar em conta somente é liquidado por lançamento contábil por parte do sacado. O prazo para pagamento de cheque é de 30 dias para mesma

31 praça e 60 se for de praça distinta. A perda do prazo implica em perda do direito contra os co-obrigados e do direito creditício se não mais existir fundos. O cheque pode servir como instrumento de prova de pagamento e extinção de obrigação. PAGAMENTO: Cheque sem fundos é tipificado como estelionato. O credor não pode recusar pagamento parcial. O sacado não deve pagar o cheque após o prazo de prescrição. A execução de cheques sem fundos prescreve em 6 meses a partir do término do prazo para apresentação. Após o decurso deste prazo, será admissível ação com base em locupletamento sem causa no prazo de 2 anos. SUSTAÇÃO DE CHEQUE: A sustação do cheque pode ser: revogação (contra-ordem), notificação dos motivos, feitos após o prazo para apresentação do cheque e oposição, aviso escrito, relevante razão de direito, antes da liquidação do título. A sustação pode configurar crime de fraude no pagamento por cheque (art.171). O sacado não pode questionar a ordem. PRAZO PRESCRICIONAL: a) 6 meses, contados da expiração do prazo de apresentação: Do portador contra o emitente e seus avalistas Do portador contra os endossantes e seus avalistas. b) De qualquer dos coobrigados contra os demais: 6 meses contados do dia em que pagou o cheque ou foi acionado OBS.: A ação de enriquecimento ilícito contra o emitente ou coobrigados prescreve em 2 anos contados do dia em que se consumar a prescrição da ação de execução Os cheques PÓS-DATADOS: É interessante lembrarmos que, segundo a lei Uniforme sobre Cheques, este título é ordem de pagamento à vista. Desta maneira, os cheques com data futura ao dia real da emissão não devem ser levados em conta. A data futura não

32 é considerada e o cheque sempre é pagável à vista. AjudaJuridica.com Ação Cambial: É uma ação executiva típica, que objetiva a cobrança de título cambiário (cheque, nota promissória, letra de câmbio, duplicata etc). O portador tem o direito de acionar todos os obrigados e coobrigados, sem estar adstrito a observar a ordem em que eles se obrigaram. Todos os que se obrigarem na letra a ela se vinculam diretamente, pois suas obrigações são autônomas, umas em relação às outras. O portador pode eleger apenas um obrigado, ou então um coobrigado para contra ele dirigir a ação, ou pode promovê-la contra todos, citando-os solidariamente. O art. 47 da Lei Uniforme ( LUG ) dispõe sobre o conhecido princípio cambiário de que os sacadores, aceitantes, endossantes ou avalistas de uma letra são todos solidariamente responsáveis para com o portador. O portador tem o direito de acionar todas essas pessoas individualmente, sem estar adstrito a observar a ordem por que elas se obrigaram. Esse direito se transfere do portador a qualquer dos signatários quando tenha pago a letra, assumindo este a posição de portador. Por outro lado, a lei deixa claro que a ação intentada contra um dos coobrigados não impede acionar os outros, mesmo os posteriores àquele que foi acionado em primeiro lugar.

33 OBJETO DA AÇÃO CAMBIÁRIA: Em primeiro lugar, com a ação cambiária se pretende obter a importância da letra, que constitui o crédito nela incorporado. Em segundo, os juros e despesas de protesto, se tiver sido tirado. O art. 5º da LUG permite ao sacador estipular na letra o pagamento de juros, mas apenas nas letras com vencimento à vista ou a tempo certo de vista, fluindo a partir da data do título. Nas demais letras, a dia certo ou a tempo certo de data, a cláusula reputa-se não escrita. Assim dispõe a lei porque nas primeiras não é possível contar os juros por dentro, previamente, como ocorre nas segundas. O art. 48, 2º, da LUG dispõe, todavia, que o portador pode reclamar daquele contra quem exerce seu direito de ação, os juros à taxa de 6% desde a data do vencimento. Essa disposição legal vem excluir o princípio da vigência de juros legais desde a data do protesto por falta de pagamento. Pela Lei Uniforme, os juros moratórios passam a viger desde a data do vencimento independente de protesto. Essa taxa de 6% ao ano, expressamente fixada pela Lei Uniforme, pode ser substituída pela taxa legal em vigor no território de qualquer dos países signatários da Convenção. O Governo brasileiro usou dessa ressalva, muito embora a taxa legal vigente no Brasil seja também de 6% ao ano. Em suma, a pessoa que pagar a letra pode reclamar dos seus garantes a soma integral que pagou, os juros da dita soma, calculados à taxa de 6% ao ano desde a data do vencimento, e as despesas que tiver tido com o protesto. LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA Sendo a ação cambial uma espécie de ação executória, terá legitimidade passiva para propô-la aquelas pessoas descritas no art. 567 do Código de Processo Civil, o qual traz além do credor, portador do título executivo, as figuras do Ministério Público, do espólio, herdeiros ou sucessores, do cessionário e

34 do sub-rogado. No pólo passivo, por sua vez, figuram o devedor reconhecido no título executivo, o espólio, os herdeiros e sucessores do devedor, o novo devedor, o fiador judicial e o responsável tributário, conforme o disposto no art. 568, do CPC. Quanto aos devedores, no estudo da ação cambial é indispensável fazer a distinção entre devedores solventes e insolventes, pois para cada espécie de devedor há uma ação executória específica, conforme poderá ser verificado adiante. FORMAS DE AÇÃO CAMBIAL A ação cambial pode ser de duas formas, dependendo de contra quem será movida e da causa de sua propositura: 1. a) ação direta: é estabelecida contra o devedor principal (sacado, na letra de câmbio e duplicata; emitente, na nota promissória e no cheque) e seus avalistas, sendo nesta hipótese o protesto do título facultativo, pois independe deste para iniciar o exercício de seu direito de ação. É necessário que seja visível a verificação do não pagamento, bem como a sua não efetuação na data prevista. O avalista e o credor poderão ser cobrados em conjunto ou individualmente. Ao avalista a situação equiparada ao devedor principal, possibilita que a ação seja movida inicialmente contra ele, antes do devedor. Mas a ele cabe, depois de pagar a importância devida, agir em regresso contra o aceitante, e caso este não satisfaça, poderá se voltar aos obrigados anteriores. 1. b) ação indireta ou ação regressiva: aquela que é movida pelo portador atual contra os obrigado anteriores, como no caso do endossante que paga ao endossatário. Ela hoje se consubstancia na ação de regresso, havendo obrigatoriedade da existência de protesto, sob pena de

35 perda do seu direito de regresso. Não satisfeito o credor na totalidade da dívida pelo devedor principal e pelo avalista, será permitido iniciar ação de regresso contra os obrigados regressivos. AjudaJuridica.com A DEFESA DO EXECUTADO A fim de garantir os terceiros de boa-fé, dando à circulação dos títulos cambiários a segurança necessária para o crédito, de forma que sem temor e riscos possam eles ser negociada, a lei regula, de maneira estrita, as hipóteses em que o devedor, o réu na ação cambiária, pode opor exceções de defesa ao credor, negando-lhe legitimamente o pagamento. O princípio geral, na verdade, é o da inoponibilidade das exceções aos terceiros de boa-fé, indicando a lei, de forma estrita, os casos em que a regra é derrogada, permitindo-se a oposição ao pagamento. Embargos à execução Os embargos à execução são ação de conhecimento autônoma e incidental ao processo de execução, suspendendo-o, sendo movida pelo devedor e fundada em título executivo extrajudicial, na qual o executado impugna o crédito pretendido pelo exeqüente e a validade da relação processual executiva. Os embargos poderão ser oferecidos pelo devedor para argüir sobre (art. 745, CPC): (i) Falta ou nulidade de citação no processo de conhecimento, se a ação lhe correu à revelia;

36 (ii) Inexigibilidade do título: neste caso o devedor defende-se por meio de exceções que o Decreto nº 2.044, no artigo 51, restringe a: direito pessoal do réu contra o autor: diz respeito à pessoa do credor. São exceções referentes basicamente a erro, dolo, fraude ou violência, defeitos ou falta de causa subjacente, que podem ser alegadas pelo réu em sua defesa; defeito de forma do título: refere-se à forma intrínseca e extrínseca da cambial, o seja, ausente qualquer dos requisitos formais do título, ineficaz será o mesmo; falta de requisito necessário ao exercício da ação: são exceções específicas do processo (coisa julgada, litispendência, falta de capacidade processual etc.). (iii) Ilegitimidade das partes; (iv) Cumulação indevida de execuções; (v) Excesso da execução, ou nulidade desta até a penhora: (vi) Qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação com execução aparelhada, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença; (vii) Incompetência do juízo da execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz. Embora mantendo o critério da inoponibilidade das exceções como regra, a Lei Uniforme se conteve nos estritos termos do direito cambiário não incluindo no seu texto exceções de natureza processual comum. Limitou-se, apenas, a fixar o princípio de que o réu não pode opor ao autor as exceções fundadas sobre relações pessoais

37 dele com o sacador ou com os portadores anteriores, ressalvando apenas a hipótese de que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor. Essa limitação, evidentemente, não excluiu as outras exceções que, não derivando tecnicamente do direito cambiário, possam resultar de outros princípios de direito comum. Anulação de requisito para o exercício da ação A defesa com fundamento na falta de requisito para o exercício da ação é de natureza processual; diz respeito à ação e não ao título propriamente dito. Dessa ordem são as defesas que se fundarem na não-exibição da cambial vencida, na falta de posse cambial, na extinção em virtude de pagamento, na falta ou nulidade do protesto se a ação é regressiva e na prescrição. Inoponibilidade de exceções aos terceiros de boa-fé A regra básica do Direito Cambiário é a inoponibilidade de exceções ao terceiro de boa-fé. A redação do artigo 17 da LUG dispõe que: art. 17 As pessoas acionadas em virtude de uma letra não podem por ao portador as exceções sobre as relações fundadas sobre as relações pessoais delas com o sacador ou com os portadores anteriores, a menos que o portador ao adquirir a letra tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor Assim, o dispositivo exclui claramente que a simples ciência do vício seja suficiente para tornar oponível a exceção; para que este seja oponível não basta a simples ciência, mas é necessário que o portador, adquirindo a cambial, tenha agido cientemente em prejuízo do devedor, conforme o art. 21 da Lei Cambiária da Itália, no dizer de Waldírio Bulgarelli. É necessário ressaltar que, não só o portador deve ter adquirido

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