Brasília, 06 de agosto de 2015 às 10h33 Seleção de Notícias. CNI NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS Clipping Nacional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Brasília, 06 de agosto de 2015 às 10h33 Seleção de Notícias. CNI NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS Clipping Nacional"

Transcrição

1 Brasília, 06 de agosto de 2015 às 10h33 Seleção de Notícias CNI NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS Clipping Nacional

2 Valor Econômico BR Temas de Interesse Colunas e Editoriais A grande convergência OPINIÃO Temas de Interesse Colunas e Editoriais A real privatização dos portos OPINIÃO Temas de Interesse Comércio Internacional "Situação fiscal é séria", alerta Levy ESPECIAL EDUARDO CAMPOS CLAUDIA SAFATLE THIAGO RESENDE FÁBIO PUPO ANDREA JUBÉ Temas de Interesse Comércio Internacional Câmbio salva um ano que, para muitos, seria de crise AGRONEGÓCIOS Temas de Interesse Infraestrutura Pagar salário pode levar RS ao colapso, diz secretário BRASIL SÉRGIO RUCK BUENO O Estado de S. Paulo BR Temas de Interesse Colunas e Editoriais Editorial econômico EDITORIAL ECONÔMICO Governo vai desligar 21 usinas térmicas ECONOMIA Reforma do PIS e da Cofins será feita em três etapas ECONOMIA Empresários vão de mau humor a reunião com Dilma ECONOMIA A polêmica repatriação de capitais ECONOMIA EVERALDO MACIEL Folha de S. Paulo BR Exportador atenua fuga de dólares do país MERCADO EDUARDO CUCOLO

3 O Globo BR Burocracia trava produtividade das empresas brasileiras ECONOMIA

4 Temas de Interesse Colunas e Editoriais Valor Econômico A grande convergência OPINIÃO e prazos. Apesar disso, elas aumentam a esperança de que será gerada a dinâmica necessária para que, na conferência a ser realizada em dezembro, em Paris, se chegue a um acordo que estabeleça compromissos compatíveis com o objetivo de limitar o aumento da temperatura do Planeta em não mais de 2ºC. Forma-se um consenso sobre a urgência de combater mudanças climáticas. Por Eduardo Matias -- Gradualmente, está pintando um novo clima. É o que se nota pela série de declarações recentes em que a comunidade internacional reafirma sua intenção de deter o aquecimento global. Foi esse o tom do presidente americanobarack Obamaao anunciaro Plano de Energia Limpa - que pretende reduzir em 32% as emissões de carbono de usinas termelétricas até 2030; do comunicado do G-7, no começo de junho, prometendo extinguir o uso de combustíveis fósseis até o final deste século; do acordo de novembro do ano passado em que China e Estados Unidos aceitaram assumir metas de redução de emissões e até mesmo, em outro plano, da encíclica papal sobre meio ambiente. São sinais de que pode estar surgindo um consenso sobre a urgência do combate às mudanças climáticas. Sem esse consenso, é bom recordar, não se aprovam decisões na ONU - âmbito no qual se dão as negociações para uma nova convenção do clima. Claro que esse mecanismo de decisão pode limitar os resultados ao mínimo denominador comum, frustrando as expectativas. É também verdade que algumas dessas declarações devem ser recebidas com cautela, por não virem acompanhadas de metas Assim, mesmo que certamente vá continuar enfrentando a resistência dos céticos e dos interesses estabelecidos, a agenda da sustentabilidade avança. "Eppur si muove", e esse movimento, vale lembrar, não é apenas da comunidade internacional e não se restringe à questão climática - ou mesmo à ambiental. Primeiro porque há outras entidades envolvidas nas discussões sobre o aquecimento global, com iniciativas que vão além do plano interestatal, como a recém lançada Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; o GHG Protocol; a International Chamber of Commerce e o Pacto Global da ONU - que pressionam os governos e, muitas vezes, apresentam propostas a fim de fazer progredir o debate sobre os cortes de emissões. Segundo, porque a sustentabilidade extrapola a proteção do meio ambiente, como comprova outro significativo consenso a que se chegou nesta semana, acerca da minuta dos "Objetivos de Desenvolvimento Sustentável" da ONU que será ratificada por 193 países em setembro. Estes consistem em 17 grandes objetivos e 169 metas correlatas que compõem uma ambiciosa agenda global para alcançar, nos próximos quinze anos, um mundo menos desigual, sem fome ou pobreza, no qual todos tenham acesso a educação de qualidade, empregos decentes, saúde e qualidade de vida. Esse e outros instrumentos internacionais que tratam da responsabilidade socioambiental de forma pg.4

5 Temas de Interesse Colunas e Editoriais Valor Econômico Continuação: A grande convergência mais ampla são complementados pela ação dos atores privados da sociedade global, que colaboram para o surgimento de normas, diretrizes, instituições e princípios que começam a dar origem a um sistema jurídico próprio um verdadeiro "Direito Internacional da Sustentabilidade" que não pode ser deixado de lado. Essa ideia foi reforçada por recente decisão inédita de um tribunal holandês ordenando ao Estado que, até 2020, reduza as emissões de gases de efeito estufa em 25% em relação a sentença que se apoiou na obrigação assumida pela Holanda em acordos internacionais, como os tratados constitutivos da União Europeia, de respeitar o desenvolvimento sustentável como princípio. Caso esse entendimento pelo Judiciário se consolide como tendência, práticas dos Estados contrárias à sustentabilidade poderiam ser passíveis de litígio, o que permitiria aumentar o poder coercitivo do Direito Internacional da Sustentabilidade, mesmo quando não existirem sanções pelo descumprimento das diretrizes a ele relacionadas. O tratado do clima a ser celebrado em Paris acrescentará mais um importante tijolo a esse edifício, e a ausência de penalidades - que, provavelmente, será uma de suasfragilidades - não significaque este será desprovido de valor. Não só porque a legitimidade do processo da ONU faz com que as metas estabelecidas, ainda que não venham a ser obrigatórias, criem uma espécie de dever moral, gerando cobranças e aumentando a fiscalização por seu cumprimento, mas também porque os objetivos assumidos podem começar a ser vistos como um dever legal. Além disso, acordos internacionais têm o efeito indireto de fornecer uma sinalização capaz de influenciar o comportamento de outros atores, sendo, por isso, peças fundamentais da engrenagem da governança global da sustentabilidade. Não podemos apostar apenas na ação dos Estados. É preciso envolver todas as instâncias - organizações internacionais, governos, instituições religiosas, empresas, ONGs etc.e acionar todos os mecanismos disponíveis - tributação, certificações, incentivos à inovação, entre outros - o quanto antes. A multiplicação das iniciativas e incentivos para a promoção da sustentabilidade, por meio de todos os instrumentos possíveis, é a nossa melhor chance de reverter o quadro atual. Com mais e mais iniciativas e incentivos, mais atores se sentirão estimulados e pressionados a mudar suas práticas. Estes, por sua vez, tendem a estimular e pressionar aqueles que ainda não aderiram a essa tendência, retroalimentando esse processo, ampliando o alcance e acelerando o movimento do círculo virtuoso da sustentabilidade. O sucesso desse movimento depende da ascensão de uma nova consciência que leve a mudanças profundas em nossa forma de agir. A sustentabilidade precisa passar a ser vista como uma tendência inexorável e como um imperativo incontornável. Uma grande convergência nesse sentido parece estar nascendo. Tomara que se consolide em tempo de evitar maiores danos. --- Eduardo Felipe Matias é sócio de NELM Advogados, autor de "A humanidade contra as cordas: a luta da sociedade global pela sustentabilidade". -- O sucesso desse movimento depende da ascensão de uma nova consciência que leve a mudanças profundas em nossa forma de agir. A sustentabilidade precisa passar a ser vista como uma tendência inexorável e como um imperativo incontornável pg.5

6 Temas de Interesse Colunas e Editoriais Valor Econômico A real privatização dos portos OPINIÃO Enquanto isso, já devemos voltar nossas atenções para possíveis alterações na nova lei visando à melhoria da gestão e, por extensão, da eficiência nos portos públicos. Entre esses ajustes, ouso sugerir a privatização, via contrato de gestão, da própria Administração Portuária, nos chamados portos organizados (públicos). Não devemos também perder de vista a privatização, por meio de concessão, em moldes semelhantes ao que é feito nas rodovias, dos canais de acesso marítimo, ideia em estudo na própria Secretaria Especial dos Portos (SEP). As Administrações Portuárias são exercidas por meio de sete Companhias Docas - Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo - que gerem 17 portos públicos nesses Estados. Ocorre que a centralização, a interferência política por vezes espúria e a burocracia centralizada nem sempre permitem que as Cias.. Docas cumpram suas funções a contento. Sob concessão, Docas poderiam ampliar investimentos para melhorar a infraestrutura. Por Nelson Carlini Em junho de 2013, o governo sancionou a Lei , denominada a"nova Lei dos Portos". Se o novo marco regulatório não eliminou todos os entraves legais, ao menos contribuiu para acelerar os investimentos no setor, pois permitiu que os terminais eminentemente privativos passassem a movimentar cargas de terceiros, sem restrições. Contudo, os investimentos em novos terminais e na modernização dos existentes, sejam privados ou arrendados, ainda demorarão a surtir o efeito esperado, tendo em vista o tempo de maturação, desenvolvimento e implantação de projetos da magnitude e complexidade de um empreendimento portuário. Voltada para resultados, pautada pela eficiência e produtividade, a gestão privada seria remunerada em função do resultado, com base em percentual do que for arrecadado no Porto Público: tarifas de utilização das infraestruturas terrestres e marítimas, bem como receitas provenientes de arrendamentos ou processos de alienação de ativos. É preciso lembrar que hoje as Docas empenham a maior parte de suas receitas no custeio de sua máquina administrativa, no pagamento de indenizações trabalhistas e em contratos de prestação de serviços (às vezes supérfluos), restando pouco para investir em melhoria da estrutura e da eficiência. Com o modelo de gestão privada, os portos públicos não dependeriam mais de verbas do Tesouro, demoradas e nem sempre distribuídas com base em critérios técnicos, à luz das regras de mercado. O Contrato de Gestão com o agente privado teria a previsão dessas remunerações, e o Plano contemplaria a estabilização e o saneamento das Cias.. Docas. A propriedade da gestora privada podería ser dos arrendatários dos terminais do porto público, com par- pg.6

7 Temas de Interesse Colunas e Editoriais Valor Econômico Continuação: A real privatização dos portos ticipação societária minoritária do Estado. Os ativos não operacionais do porto seriam alienados ou, quando possível, utilizados para garantir o saneamento dessas empresas, por meio de sua securitização. Saneadas, essas empresas teriam condições de ampliar os investimentos na melhoria de sua infraestrutura, mediante aporte dos sócios, do próprio Estado, ou via financiamento. Quanto aos canais marítimos, a justificativa para a sua privatização está no fato de que os terminais privados mais modernos do país hoje não podem usar de forma plena toda a sua capacidade operacional. E o problema ocorre porque as dragagens dos canais de acesso não vêm sendo feitas na frequência necessária ou da forma correta - e também devido às idiossincrasias da administração pública, em especial a burocracia. Em Santos e no Rio as licitações foram feitas e refeitas nos últimos anos, com o desembolso de bilhões do Tesouro, sem que o problema tenha sido resolvido. Em outras partes do país existem terminais privados ultramodernos impedidos de receber grandes navios devido à restrições de acesso. Com a privatização, o concessionário do canal terá todo o interesse em realizar dragagens que garantam o aumento da capacidade do tráfego, porque sua receita será tanto maior quanto maior for o volume movimentado nos terminais. Ao ente público caberá fiscalizar. Vale lembrar que o porto está inserido em um sistema. E hoje o Brasil não recebe os maiores porta-contêineres em operação no mundo - navios que garantem ganhos em escala e, portanto, redução de custos dos serviços -justamente devido a restrições estruturais, não apenas nos portos, mas em seus canais de acesso. Cerca de 95% de nossas exportações e importações passam pelos terminais portuários, o que dá a exata medida da importância estratégica deste setor. Hoje, o descompasso entre demanda e capacidade ofertada em nossos portos cria gargalos que colocam o país na lamentável 131ª posição, numa lista de 148 economias, no ranking global de competitividade portuária. O resultado podería ser ainda pior, não fosse a alta produtividade registrada isoladamente por alguns' terminais mais modernos. A infraestrutura portuária deficiente, por sua vez, contribui para que o Brasil figure apenas no 56º lugar no ranking global de competitividade, entre 61 países regularmente avaliados. E somos a 7ª maior economia do mundo! Neste momento, com base no novo marco regulatório, o governo coloca em marcha a segunda edição do bem-vindo Programa de Investimento em Logística (P1L), que prevê 50 novos arrendamentos em áreas públicas, 63 novas autorizações para instalação de terminais de uso privado (os TUPs) e ainda a renovação antecipada de contratos de concessão, com estimativas de algo em torno de R$ 37 bilhões em investimentos no setor nos próximos anos. São números e perspectivas realistas, mas não suficientes para a almejada conquista da eficiência nos portos. Paraqueela seja alcançadadeforma plena, será preciso expandir a privatização para os domínios onde hoje prevalecem critérios arcaicos de administração. Nelson Luiz Carlini, engenheiro naval formado pela Escola Politécnica(USP), é consultor nas áreas de navegação e logística portuária --- O Brasil não recebe os maiores porta-contêineres devido a restrições nos portos e canais de acesso pg.7

8 Temas de Interesse Comércio Internacional Valor Econômico "Situação fiscal é séria", alerta Levy Claudia Safatle, Eduardo Campos e Fábio Pupo De Brasília --- Ontem foi um dia de dramáticos apelos da área econômica do governo para que a Câmara adiasse a votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 443, que equipara o teto salarial de advogados públicos, procuradores, delegados e policiais a 90,25% da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma inédita e inadequada constitucionalização de reajuste de salários. E, também, para queo Senadoaprove ainda este anoarevisão das desonerações da folha de salários das empresas, além das reformas do ICMS e do PIS/Cofins que dependem do Congresso. "A situação econômica é séria. A situação fiscal é séria", alertou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Ninguém quer ruptura em nenhum aspecto", completou, após reunião com o vice-presidente, Michel Temer. Alheios aos riscos de agravamento da crise econômica, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), recusou a aprovação da redução das desoneração - que reduz em cerca de R$ 25 bilhões as receitas da União - para este ano; e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manteve a votação da PEC. Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, reforçou a defesa do ajuste fiscal: "A PEC 443 é incompatível com a situação econômica do país. Somos contra", disse ao Valor. Ele considerou uma distorção tratar de política de reajuste de salários para um segmento do funcionalismo na Constituição, condenou a vinculação de salários do Executivo aos do STF e ressaltou que as questões salariais da União, ESPECIAL responsabilidade de sua pasta, estão sendo negociadas. Cálculos do Planejamento indicam que apenas a PEC 443 produzumgastoadicional der$ 2,45 bilhões por ano. Considerando as outras PECs em tramitação que tratam de salários do funcionalismo, o impacto sobe para R$ 9,85 bilhões por ano. Os aumentos propostos na PEC 443 variam de 35% a 66%. "Não é adequado propor reajustes dessa magnitude no momento em que várias empresas e trabalhadores enfrentam dificuldade, especialmente no setor privado, com redução do salário real e queda na geração de empregos", disse Barbosa, lembrando que esses reajustes privilegiam as carreiras que já recebem as maiores remunerações do Executivo. "Somos contra a aprovação das PECs devido ao seu alto impacto fiscal e administrativo sobre o Executivo, bem como aos seus efeitos de encadeamento sobre outras carreiras e governos estaduais e municipais", reiterou Barbosa. Levy disse que o Brasil "precisa de reformas rápido, sem populismos fáceis" e, em defesa da presidente Dilma Rousseff, assinalou que "o governo tomou a responsabilidade e assumiu o custo de popularidade para fazer o necessário para o país voltar a crescer. A presidente assume esse risco sem temor". Não é o ajuste fiscal em curso este ano o responsável pela recessão, que começou em 2014, salientou o ministro da Fazenda. "O ajuste fiscal é uma consequência e é ferramenta indispensável para voltarmos a crescer", disse. Sobre a demanda política de uma agenda pós-ajuste, que trate do crescimento, ele respondeu: "Não adianta falar em agenda pós-ajuste se o ajuste não estiver completo". Para ele as reformas do ICMS e do PIS/Cofins são "a pg.8

9 Temas de Interesse Comércio Internacional Valor Econômico Continuação: "Situação fiscal é séria", alerta Levy mãe de todas as reformas estruturais" que ajudarão o país a reagir à mudança de cenário com o fim do "boom" das commodities. "Poucas pessoas entendem que um dos fatores que mais nos puxam para trás é a dificuldade para o pagamentos de impostos, em particular os indiretos", observou. Apesar da complexidade dessas reforma, que requerem um alinhamento de interesses, "acho que vale o esforço, a paciência e a conversa necessária para aplicá-las", afirmou. O secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, alinhou-se às preocupações com a possível aprovação de projetos que elevam as despesas federais, a chamada "pauta bomba", em reunião com deputados da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. (Colaboraram Thiago Resende e Andréa Jubé) pg.9

10 Temas de Interesse Comércio Internacional Valor Econômico Câmbio salva um ano que, para muitos, seria de crise AGRONEGÓCIOS "O câmbio aumentou a competitividade do setor", repetiram cinco analistas do Rabobank Brasil em encontro com o Valor. Segundo eles, grãos, algodão, café, açúcar, suco de laranja e carnes foram, em maior ou menor escala, beneficiados pelo dólar mais forte em relação aoreal, ainda queinsumos como fertilizantes e defensivos, a maior parte importada, tenham ficado mais caros. Cenários Incertezas perduram, mas Rabobank atesta poder do dólar forte Fernando Lopes Diante do horizonte sombrio que, no fim de 2014, pautava as perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2015, épossívelafirmarqueo setorenfrentou menos turbulências do que esperava no primeiro semestre e iniciou a segunda metade deste ano com a clara sensação de que dias melhores virão. Não que a tendência de queda dos preços das commodities agrícolas tenha se revertido, ou que as incertezas e dificuldades nos fronts econômico e político sejam parte do passado. O consumo doméstico dá sinais de fraqueza e o crédito está mais escasso e caro, ao mesmo tempo em que as margens diminuíram, sempre com as exceções de praxe. Mas a valorização do dólar, que superou as expectativas e vitaminou as principais cadeias exportadoras ligadas ao campo, até agora evitou o debacle de economias regionais dependentes da agropecuária e já voltou inclusive a acalentar planos de expansão em alguns mercados. Como trabalhava, no fim de 2014, com uma projeção de dólar entre R$ 2,70 e R$ 2,80 para este ano, e a moeda americana caminha no momento para R$ 3,50, a equipe da subsidiária brasileira do banco de origem holandesa revisou os cenários traçados e passou a ter uma visão de curto prazo mais otimista para o campo. Termômetro dessa mudança de humor é a soja, carro-chefe do agronegócio nacional. Mesmo que as margens dos produtores tenham sido mais magras na safra 2014/15 e que as cotações na bolsa de Chicago estejam 15% mais baixas que no mesmo período do ano passado, o Rabobank já passou a dar como certo, em linha com outras estimativas, que o avanço do grão vai continuar. "A conjuntura atual deverá permitir uma nova expansão da área plantada de soja em 2015/16", diz o analista Renato Rasmussen. E, segundo ele, os investimentos dos produtores da oleaginosa em tecnologia serão mantidos - ainda que seu colega Victor Ikeda pondere que incertezas perduram e que, nesse contexto, é de se esperar uma "otimização" desses investimentos. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada de soja ocupou 31,9 milhões de hectares em 2014/15, quase 6% mais que em 2013/14, e a colheita alcançou 96,2 milhões de toneladas, 11,7% mais na mesma comparação. Números recorde, que, na visão do Rabobank, ten- pg.10

11 Temas de Interesse Comércio Internacional Valor Econômico Continuação: Câmbio salva um ano que, para muitos, seria de crise dem a ser superados na nova temporada. Além do dólar, pesou a favor dos sojicultores, nas últimas semanas, um surto de alta das cotações em Chicago, por conta de adversidades climáticas nos EUA. Essa valorização, que já perdeu força, estimulou a aceleração das vendas antecipadas da nova safra, enquanto a demanda da China, ainda bastante aquecida, evite tombos maiores dos preços. Rasmussen destaca, ainda, que graças ao câmbio o Brasil ganhou competitividade no mercado de soja em relação a seus principais concorrentes(eua e Argentina), e que parte da escassez de crédito tem sido compensada pelo aumento das operações de barter. Conforme o analista, o mercado de milho também foi favorecido pela combinação entre o dólar forte e a alta-até certo ponto inesperada - das cotações em Chicago entre junho e julho, e aponta o forte ritmo das exportações como outro sinal de que a situação está melhor que a inicialmente prevista. produto deverão somar 21 milhões de toneladas em 2014/15, mesmo patamar da safra anterior, mas no começo do ciclo havia sérias dúvidas se seria viável manter esse desempenho. Além disso, a demanda das empresas de frango e suínos continua firme. Andy Duff, analista do Rabobank que acompanha o setor sucroalcooleiro, observa que a valorização do dólar beneficiou o açúcar - cuja oferta global continua amplamente confortável e cujos preços internacionais seguem baixos -, mas lembra que o mercado interno melhorou para o etanol e que a cogeração de energia se firmou como um bom negócio. Em sua análise sobre o mercado de café.jefferson Carvalho destaca, além dos reflexos favoráveis do câmbio para os produtores e exportadores brasileiros, sua expectativa de que os estoques globais recuem nos próximos meses diante de um consumo ainda forte, o que pode abrir espaço para uma alta das cotações internacionais. De acordo com a Conab, os embarques brasileiros do pg.11

12 Temas de Interesse Infraestrutura Valor Econômico Sérgio Ruck Bueno Pagar salário pode levar RS ao colapso, diz secretário O secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, disse ontem que os serviços públicos do Estado podem entrar em colapso caso o Supremo Tribunal Federal (STF) determine o pagamento integral dos salários dos funcionários do Executivo, que foram parcelados em julho por conta da crise financeira do governo gaúcho. "Não poderíamos pagar absolutamente nada mais", afirmou o secretário. "Imagine faltar dinheiro para a gasolina dos serviços de segurança, para pagar fornecedores de alimentação das casas prisionais e da Fase [Fundação de Atendimento Sócio-Educativo], imagine não pagarmos mais recursos de custeio, como iluminação pública e fornecimento de água para escolas e prédios públicos", disse o secretário. No fim de julho, o Estado pagou até R$ 2,15 mil líquidos dos salários dos servidores. No dia 13 deste mês serão pagos até R$ 1 mil e o saldo restante será depositado até o dia 25. O governo estadual recorreu ao STF na tentativa de derrubar liminares do Tribunal de Justiça do Estado (TJ) que proibiam o parcelamento, mas o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, negou o pedido e a Procuradoria-Geral do Estado ingressou com um agravo regimental que começou a ser apreciado nesta semana. Lewandowski votou novamente contra o recurso e foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin e Marco Aurélio, mas Teori Zavascki pediu vistas e suspendeu o julgamento. BRASIL Ao mesmo tempo, a Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado (Fessergs) pediu que o STF decrete intervenção federal no Rio Grande do Sul por descumprimento das decisões do TJ e ontem à noite o governador José Ivo Sartori (PMDB) reuniu-se com os ministros Zavascki, Roberto Barroso e Celso de Mello para expor a crise das finanças estaduais. Depois, em nota, Sartori pediu "tolerância e compreensão para vencermos os desafios". Ontem, Feltes disse que a decisão do STF será cumprida, mas também pediu "razoabilidade, sensibilidade e bom senso" aos ministros do Supremo tanto nos julgamentos do recurso do Estado quanto no pedido de intervenção. De acordo com Feltes, os vencimentos de julho do funcionalismo gaúcho foram parcelados por "impossibilidade material" e a crise deve ser ainda mais aguda neste mês. Em palestra na Federação das Associações Comerciais do Estado (Federasul), o secretário voltou a afirmar que o Estado deve fechar o ano com um déficit financeiro de R$ 5,4 bilhões e admitiu que o governo pode enviar nos próximos dias à Assembléia Legislativa uma proposta para aumentar as alíquotas do ICMS, assim como para elevar o limite de saques dos depósitos judiciais não tributários de 85% para 95%. Os depósitos judiciais tributários já são usados integralmente pelo Estado. O plano de ampliar de 17% para 18% a alíquota básica do ICMS e de 25% para 30% a incidente sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações não agrada aos empresários. "Registramos o nosso alerta condenando a tentativa de propor aumento de carga tributária", disse o presidente da Federasul, Ricardo Russowsky. Segundo ele, o Estado precisa de soluções "estruturais" como concessões em infraestrutura, "gestão responsável", venda de imóveis e estatais "que não cumprem com sua finalidade" e criação de um fundo para cobrir as despesas crescentes com servidores aposentados. pg.12

13 Temas de Interesse Colunas e Editoriais O Estado de S. Paulo A crise automobilística afeta a produção industrial - Demissões, férias coletivas antecipadas, licenças remuneradas e paralisações nas linhas de montagem, frequentes desde 2014, têm sua explicação no comportamento do mercado de automóveis, veículos comerciais leves, caminhões, ônibus, implementos e máquinas agrícolas e até motos, segundo a Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave). Entre julho de2014 ejulho de2015, as vendas de autos e comerciais leves caíram 21,58%; as de caminhões declinaram 47,36%; as de ônibus, 34,59%; e as de motos, 10,97%. Entre os primeiros sete meses de , o número total de emplacamentos de automóveis e comerciais leves diminuiu de 1,862 milhão para 1,489 milhão - quase 280 mil unidades a menos (24,3%). Ante a fraqueza do mercado, não chega a ser estranho que, apenas neste ano, uma multinacional de autopeças (Delphi) tenha fechado duas unidades no Brasil e pretenda desativar outra unidade. Uma exceção é a General Motors, que, ao mesmo tempo que corta pessoal e produção neste ano, anuncia a duplicação dos seus investimentos no Brasil até 2019, de R$ 6,5 bilhões para R$ 13 bilhões, segundo reportagem de Geide Silva, no Estado. Editorial econômico EDITORIAL ECONÔMICO Os números sobre as vendas de veículos no mês passado foram os piores em oito anos. O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Junior, já calcula que o recuo dos emplacamentos entre 2014 e 2015 chegue a 23,9%. Há um mês, a estimativa era de uma queda de 18,9%. Não se prevê grande mudança nos próximos meses, disse Assumpção. Se as vendas de julho foram um pouco melhores do que as de junho (crescimento de 6,7% em automóveis), isso se deveu apenas ao número de dias úteis: 21 em junho e 23 em julho. A média diária de vendas foi de 9,5 mil unidades por dia útil em julho, abaixo das 9,8 mil por dia em junho. A indústria automobilística é o carro-chefe do setor de bens duráveis. A queda das vendas se reflete, portanto, sobre a indústria como um todo, que mostrou recuo de 10,7% em relação a maior em itens de consumo durável, após os ajustes sazonais. A produção e as vendas das montadoras ajudaram a empurrar para baixo o Produto Interno Bruto (PIB), cujo comportamento mostra que o País já entrou em recessão. O maior obstáculo é vislumbrar o horizonte,numa conjuntura de queda de emprego e renda, juro alto e desconfiança causada pela dificuldade para conter o gasto público, investir e voltar a crescer. pg.13

14 O Estado de S. Paulo Governo vai desligar 21 usinas térmicas ECONOMIA "Nos próximos dias, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai estudar o impacto da medida nas bandeiras", prometeu Braga. Se a bandeira mudar para a cor amarela, significando um uso menor da energia termoelétrica, a cobrança adicional cairá para R$ 2,50 acada 100 kwhconsumidos.se o regimechegar à bandeira verde, ou seja, se as condições de geração de energia atingirem um nível considerado favorável, a cobrança adicional deixa de ser realizada. Conta de luz. Eduardo Braga diz que a Aneel estudará se haverá mudança nas tarifas Eduardo Rodrigues Com a melhora no regime de chuvas no centro-sul do País, o recorde de geração eólica no Nordeste e a redução na demanda por energia, o governo decidiu ontem desligar 21 usinas térmicas a partir do próximo sábado. Somados, esses empreendimentos geram cerca de 2 mil megawatts (MW) médios a um custo de geração de R$ 600 megawatts-hora, o que deve gerar uma economia de R$ 5,5 bilhões até o fim do ano. A energia produzida pelas térmica que serão desligadas é suficiente para atender cerca de 2,7 milhões de residências. Mesmo com essa redução no custo, o Ministrode Minas e Energia, Eduardo Braga, evitou prever o impacto da medida nas contas de luz, que vêm sofrendo sucessivos reajustes ocasionados pelo alto custo de geração de eletricidade no País. Além disso, desde janeiro, vigora nas contas de luz de todo o País abandeira vermelha, um regime que acrescenta R$ 5,50 a cada 100 kilowatts-hora (kwh) utilizados pelos consumidores. A decisão de desligar esse conjunto de usinas termoelétricas mais caras foi tomada por unanimidade pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (C- MSE). Mesmo com o desligamento, restam cerca de 10 mil megawatts médios em térmicas ligadas. "Já tivemos 15 mil MW no momento crítico", destacou Braga. De acordo com o ministro, o nível dos reservatórios das hidrelétricas deve atingir o patamar de 30% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste até novembro e os recordes de geração eólica da região Nordeste possibilitaram a tomada desta medida, proposta pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Também contou, segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a redução na demanda de energia de cerca de 1,8% prevista para "O conjunto desses fatores nos permitiu tomar essa decisão com segurança", comentou. De acordo com o CMSE, o risco de déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste continua em 1,2% em Para a região Nordeste, o risco segue em zero. "Na prática, o risco de todo o sistema é zero", concluiu Braga. CDE. Uma portaria conjunta do Ministério de Minas e Energia e do Ministério da Fazenda, publicada ontem, autorizou a repactuação da dívida da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) com os cre- pg.14

15 O Estado de S. Paulo Continuação: Governo vai desligar 21 usinas térmicas dores da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Braga explicou que a medida apenas regulariza o fluxo de pagamentos do fundo para a BR Distribuidora, da Petrobrás. De acordo com o ministro, a medida não terá impacto nas contas de luz, que hoje bancam a CDE. "Em função de liminares de alguns agentes do setor elétrico, houveumdescasamento do fluxodecaixadacde para CCC. Com a portaria, estamos garantindo o fluxo para os próximos 18 meses e dando conforto de pagamento e segurança para fluxo de caixa", esclareceu. "A Petrobrás vinha recebendo com descasamento, e a portaria hoje regulariza fluxo." Também foi anunciada a criação de um grupo de trabalho, com representantes dos dois ministério e da ANP, para avaliar a sistemática de apuração, de verificação e de reembolso dos dispêndios da CCC e dos dispêndios com subvenção ao carvão mineral pela CDE. O prazo para conclusão desse trabalho é de 60 dias. --- Poupança R$ 5,5 bi éaeconomia quedeve ser feitaaté o fim do anocom o desligamento das usinas termoelétricas, que geram cerca de 2 mil megawatts médios a um custo de R$ 600 o megawatt-hora pg.15

16 O Estado de S. Paulo Reforma do PIS e da Cofins será feita em três etapas ECONOMIA Antes de unificar os tributos, governo quer fazer a mudança separadamente; a primeira deve ser enviada ao Congresso neste mês Adriana Fernandes O governo vai fazer a reforma do PIS e da Cofins em três etapas. Aprimeira mudança, que devera ser enviada ainda este mês ao Congresso, ocorrerá no PIS. Depois de um ano de teste com o novo PIS, será a vez da reforma na Cofins. Numa terceira etapa, PIS e Cofins, contribuições que financiam a seguridade social, serão unificadas num único tributo num modelo muito semelhante ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA )cobrado pelos países europeus. A ideia é fazer a reforma de forma gradual para a Receita Federal ter segurança na calibragem das alíquotas e garantir uma simplificação ampla na cobrança para a melhoria do ambiente de negócios no País. A intenção é manter a carga tributária neutra. As alíquotas,no entanto, devem subir para compensar o aumentodos créditos tributáriosqueas empresas passarão a ter direito. O governo pretende dar seis meses para o novo PIS entrar em vigor, depois da sua aprovação, para que as empresas possam se preparar para a mudança do sistema, segundo uma fonte da equipe econômica. O prazo é o dobro da chamada "noventena" de três meses exigida para alterações na legislação de contribuições federais. O governo escolheu o PIS para começar a reforma porque é uma contribuição menor do que a Cofins, o queevitariscos para aarrecadaçãocom amudança.a proposta, que já está em fase final de elaboração, prevê a adoção do princípio do crédito integral. Ou seja, tudoque a empresa adquiriu na etapa anterior será objeto de crédito. Por exemplo, uma indústria que contratou o serviço de uma empresa de consultoria em propaganda e marketing poderá creditar o valor efetivamente pago na nota fiscal. Isso permite que o que foi pago de imposto na etapa anterior seja efetivamente creditado. No sistema em vigor não é assim. Hoje, os créditos são geradosapenas com aaquisiçãodeinsumos egastos voltados para a produção. É o caso, por exemplo, da compra de papel para o escritório, que não é objeto de crédito. Mas, se o papel for usado na produção, o custo é creditado. Esse modelo tem gerado um contencioso enorme entre os contribuintes e a Receita, que rejeita boa parte dos pedidos de restituição dos créditos do PIS e da Cofins. Isso acaba ampliando as disputadas ações na Justiça. Hoje, há situações em que a empresa paga uma alíquota e o crédito é em outra. "O que for pago na etapa anterior será creditado na etapa seguinte. Se tiver destacado na nota fiscal, será creditado. O que pagou vai compensar quando vender", disse afonte. O que governo quer é um tributo "horizontal", com a mesma alíquota para todos os contribuintes. Complexidade. O modelo atual é considerado um dos mais complexos no mundo, no qual um grupo de empresas paga pelo sistema cumulativo. com alíquota de 3,65% (0,65% para o PIS e 3% para Cofins), e outro não cumulativo, com alíquota de 9,25% (1,65% para o PIS e 7,6% para a Cofins). Para compensar a ampliação dos créditos, porém, as alíquotas do novo PIS e Cofins, subirão. pg.16

17 O Estado de S. Paulo Continuação: Reforma do PIS e da Cofins será feita em três etapas Os valores ainda não estão fechados. Também não está definido se a proposta será enviada ao- Cong ressopormeiodemedida Provisória ou projeto de lei. A reforma pode gerar mudança de preços relativos na economia. Alguns preços podem cair e outros subir em setores com cadeias de produção mais curta. O governo, porém, considera precipitadas as críticas do setor de serviços à proposta antes mesmo de o projeto ser anunciado. A avaliação é de que essas empresas também poderão ser beneficiadas com a ampliação dos créditos. Primeiro passo 0 governo escolheu o PIS para começar a reforma porque é uma contribuição menor do que a Cofins, o que evita riscos para a arrecadação com a mudança. Alíquotas 3, 65 % de PIS/Cofins é quanto pagam as empresas no sistema chamado de cumulativo 9, 25 % é a alíquota conjunta no sistema não cumulativo -- pg.17

18 O Estado de S. Paulo Empresários vão de mau humor a reunião com Dilma Presidente busca aproximação para recuperar investimentos, mas entidades de classe querem ações práticas João Villaverde ECONOMIA é que não tem luz no fim do túnel", disse. O setor de máquinas serve de indicador dos investimentos: sempre que corta produção, sinaliza que os demais segmentos empresariais brasileiros estão investindo menos ou substituindo por importados. Lu Aiko Ottai A presidente Dilma Rousseff deve se reunir com empresários, ainda neste mês, na tentativa de melhorar a relação com o setor privado, transmitir otimismo e recuperar os investimentos. O encontro pode ser complementar à retomada das reuniões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que tinha sido posto de lado, mas voltará no dia 20. O Palácio do Planalto ainda decide se fará duas reuniões ou só o encontro do conselho, mas, independentemente disso, terá diante de si um clima muito tenso. Segundo empresários ouvidos pelo Estado, a grave situação econômica do País e a crise política do governo retiraram qualquer perspectiva de melhora do cenário no curto e médio prazo e o governo, agora, precisa dar demonstrações claras de que há um caminho para o crescimento. "Não dá mais para ter conversa fiada: chamar 300 empresários para o Planalto, prometer medidas genéricas eterminar semnada. Se for mais do mesmo, o clima vai piorar e não conseguirei controlar meu setor, que está disposto a entregar as chaves das fábricas ao Planalto, fechando tudo", disse o empresário Rafael Cervone, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Segmentos como o de bens de capital, também estão "no limite", segundo Carlos Pastoriza, presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). "A maior preocupação do setor, além da calamidade queéo fracassototaldevendasneste ano, Os empresários se ressentem que Dilma vem prometendo, desde 2011, a simplificação do PIS/Cofins e a unificação do ICMS, mas nunca entregou. Eles avisam que não querem ouvir novamente essas promessas. "Já filamos 500 vezes com o ministro Levy: já vimos esse filme várias vezes", disse Cervone, da Abit, que aponta para o "risco" de a reunião fracassar. "A presidente corre o risco de cancelar a reunião por feita de quórum, se os empresários sentirem que será mais do mesmo, ou de criar um clima pior ainda, caso a reunião seja iguais às demais", disse. O ramo têxtil pede o regimetributário especial para o setor de confecções, que foi formulado pelo Ministério do Desenvolvimento,mas está parado no Ministério da Fazenda. A Abit aponta que as empresas devem fechar o ano com um corte líquido de 65 mil vagas, ante 20 mil em 2014 (em 2013, ainda houve saldo positivo de 7,2 mil empregos). Já o setor de máquinas e equipamentos cortou 50 mil empregos desde metade neste primeiro semestre. No caso do CNDI, criado ainda no governo Lula, a ideia é tentar criar alguma política industrial para o segundo mandato de Dilma. "Temos grupos temáticos para trabalhar em temas como desburocratização, ambiente regulatório e o plano de exportação", disse ao Estado o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. "Vamos fizer uma avaliação e discussão da política industrial, de como reposicioná-la." As linhas básicas de uma proposta devem ser definidas nessa reunião. pg.18

19 O Estado de S. Paulo Continuação: Empresários vão de mau humor a reunião com Dilma A necessidade de ajustar as contas públicas, porém, deverá pesar contra um desenho mais ambicioso das medidas de estímulo à indústria. A mesma feita de caixa para novas medidas de estímulo foi responsável por um Plano Nacional de Exportações (P- NE) magro, classificado pelo setor produtivo como "o máximo do mínimo". No limite "Se for mais do mesmo, o clima vai piorar e não conseguirei controlar meu setor, que está disposto a entregar as chaves das fábricas ao Planalto" Rafael Cervone PRESIDENTE DA ABIT -- pg.19

20 O Estado de S. Paulo Opinião - Everaldo Maciel - A polêmica repatriação de capitais O Reino Unido, a França, a Itália e inúmeros outros países adotaram medidas, com grade diversidade de forma e de conteúdo, visando à repatriação de capitais. Ainda que não seja fenômeno recente, a evasão de divisas cresceu significativamente em tempos de globalização, aponto de merecer uma atenção especial do G-20 (grupo integrado pelas 20 maiores economias do mundo), que incumbiu a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de examinar a matéria,no âmbito de propostas para combatera evasão fiscal e a corrupção. A evasão ilícita de capitais tem como principais motivações: a lavagem de dinheiro oriundo do narcotráfico, corrupção, contrabando, extorsão e outros crimes, cuja repatriação é pouco provável porque esses criminosos são ousados, mas não completamente imprudentes; e a sonegação de impostos, não necessariamente vinculada àquele crimes. O medo em situações-limite, também, concorre para essas ilicitudes. É pouco razoável, por exemplo, cobrar dos judeus, no contexto da perseguição nazista, a utilização de métodos lícitos e transparentes na constituição de depósitos em instituições financeiras suíças, com o objetivo de proteger o que restava do seu patrimônio. devem, no meu entender, se sujeitar a algumas restrições: não podem oferecer tratamento privilegiado, no tocante ao ônus tributário, em relação àqueles que não praticaram tais ilicitudes, nem devem implicar extinção dos cri- ECONOMIA A lei brasileira e a jurisprudência do Superior Tribunal Federal (STF) já asseguram a extinção da punibilidade dos crimes contra a ordem tributária à vista do pagamento dos tributos devidos, ou a suspensão da pretensão punitiva do Estado, nos casos de parcelamento. Para que essa regra seja aplicável à repatriação de capitais, basta incluir a extinção da punibilidade dos crimes contra o sistema financeiro. Esse caminho sanearia a irregularidade dos ativos nos exterior e produziria a receita fiscal tão necessária em época de crise, sem introduzir privilégios em relação à situação vigente nem extinguir a punibilidade dos crimes antecedentes à evasão. A partir de debates na CPI do HSBC foi apresentado projeto de lei que pretende extinguir a punibilidade dos crimes contra a ordem tributária e contra o sistema financeiro associados a ativos ilicitamente constituídos no exterior, mediante o pagamento do ImpostodeRenda àalíquota de17,5% (aalíquota máxima vigente, no IRPF, é de 27,5%), acrescido de uma multa de regularização de 17,5%. O produto da arrecadação da multa seria vinculado a um fundo destinado a compensar perdas de Estados em virtude da redução das alíquotas interestaduais do ICMS, na pretensão de forma equivocada, de eliminar a guerra fiscal. A proposta encerra várias impropriedades: 1) a redução da alíquota só alcançaria fatos geradores futuros, sendo ineficaz em relação aos ativos já constituídos;2) Se a redução fosse eficaz corresponderia a uma forma disfarçada de remissão, contrariando o art. 156, 6º da Constituição; 3) a extravagante multa de "regularização" é, de fato, tributária, sendo vedada pela Constituição (art. 167, IV) sua vinculação a fundo; 4) a redução de alíquota e a instituição da multa é, na verdade, um ardil pouco sutil, objetivando subtrair recursos que seriam, em razão de mandamento constitucional, destinados aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Mu- pg.20

21 O Estado de S. Paulo Continuação: A polêmica repatriação de capitais nicípios (FPM) e aos Fundos Regionais; 5) não há como condicionar transferência de recursos para os Estados à constituição de um fundo, cuja fonte seriam receitas próprias daqueles entes; 6) é fora de propósito cogitar da redução de receitas dos municípios, justamente quando estão clamando por recursos adicionais; e 7) independentemente da impropriedade do fundo para resolver a guerra fiscal, é descabido imaginar seu financiamento com base em ruma receita eventual. Para repatriar capitais, consideradas as opções apresentadas, não seria melhor adotar o modelo mais simples? *Conselheiro tributário, foi secretário da Receita Federal ( ) pg.21

22 Folha de S. Paulo DE BRASÍLIA - Exportador atenua fuga de dólares do país O Brasil registrou em julho a maior saída de dólares do ano em operações financeiras, como investimentos e remessas de lucro por empresas. MERCADO A maior saída de dinheiro (quase US$ 2 bilhões no financeiro) foi registrada na quarta-feira da semana passada (29). No dia anterior, a agência de classificação de risco Standard & Poor's(S&P) havia informado que o Brasil está mais perto de perder o grau de investimento (selo de bom pagador). O movimento foi atenuado, no entanto, pela entrada de recursos trazidos por exportadores que aproveitam o câmbio favorável para trocar a moeda estrangeira por um volume maior de reais. No mês passado, a retirada líquida no segmento financeiro foi de US$ 8,4 bilhões, a maior desde dezembro do ano passado, quando o resultado negativo foi quase o dobro, segundo o Banco Central. No comércio exterior, por outro lado, entraram US$ 4,5 bilhões, maior valor desde maio de Na soma entre operações financeiras e comerciais, a saída dedólares do paíssuperou aentradaem US$3,9 bilhões no mêspassado, valor inferior aos US$4,7 bilhões verificados em junho. Foi o terceiro mês seguido de saídas. No ano, no entanto, o saldo ainda está positivo em US$7,2 bilhões, bem acima do saldo positivo de US$ 2,355 bilhões em igual período de A conta financeira tem déficit de US$ 7,088 bilhões, e a comercial, superávit de US$ 14,252 bilhões. (EDUARDO CUCOLO) pg.22

23 O Globo Burocracia trava produtividade das empresas brasileiras ECONOMIA O ex-embaixador Rubens Barbosa citou o custo Brasil e a sucessão de medidas equivocadas do governo entre os fatores que roubam a competitividade. Segundo ele, há 63 medidas de defesa comercial vigentes atualmente no país, todas pontuais, mas não existem estratégias de médio e longo prazo para o comércio exterior: - Vaichegar ummomentoem queacrise ficarátão pesada que se verá a necessidade de mudar de rota. O Brasil parece uma ilha isolada (do resto do mundo) e, sem nos inserirmos no cenário internacional, maior será a crise. Tempo para pagar o Fisco é 15 vezes maior que em países europeus O emaranhado de regras e procedimentos exigidos pela legislação faz com que as empresas brasileiras gastem, em média, 15 dias a mais do que as de outros países para exportar um produto. Pior, um estudo do Banco Mundial mostra que, no Brasil, as empresas perdem, em média, horas para colocar em dia suas contas com o Fisco - três vezes mais que na Venezuela e 15 vezes mais que na União Européia. Esses foram dois exemplos dos danos à competitividade das empresas brasileiras causados pela profusão e complexidade de leis e regulamentações do país, discutidos ontem no seminário "As velhas e novas faces da burocracia no Brasil", promovido pelo Instituto Millenium e a plataforma UM Brasil, em parceria com a Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP). - Fala-se muito em custodaburocracia, masháo fator tempo (que a burocracia impõe), que num cenário de juros altos traz ainda mais perdas à gestão financeira das empresas - disse Maria Alejandra Madi, da Unicamp. Sérgio Lazzarini, do Insper, destacou um "capitalismo de laços',' no qual a forte presença do Estado na economia (seja intervindo como regulador ou como acionista minoritário em diferentes setores) pode abrir espaço para a corrupção. - As empresas privadas acabam se alinhando com o governo, mesmo que não concordem com esse modelo. Esse alinhamento estratégico invariavelmente resulta em doações de campanha. Nunca vi uma variável explicar tantas coisas no Brasil como as doações de campanha - disse Lazarini, referindo-se aos escândalos em série da Lava-Jato. PATRIMONIALISMO 'MADE IN PORTUGAL' Nelson Barrizzelli, da USP, lembrou a herança patrimonialista que o país incorporou desde a vinda da família real portuguesa, em 1808: - O patrimonialismo ficou impregnado na sociedade brasileira, que se materializa no suborno ao guarda de trânsito, por exemplo. Isso combinado com o paternalismo do Estado, que precisa da burocracia para controlar a sociedade, desemboca numa relação promíscua com os donos do capital, que não têm interesse ou não trabalham para que a sociedade seja mais bem administrada. pg.23

24 O Globo Continuação: Burocracia trava produtividade das empresas brasileiras No painel "Os novos negócios têm vez no Brasil?", Fernando Veloso, pesquisador do Ibre, da FGV, destacou as dificuldades para se fazer negócios no Brasil - o país aparece na 120º posição num ranking mundial sobre as condições denegócios numa lista de140 países. - Carga tributária, administração de impostos, baixa qualificação de mão de obra, regras trabalhistas. É muito complicado sair da atual situação, porque não há uma única reforma que vá resolver os problemas de todos os setores da economia. Não é uma questão meramente técnica. O país precisa de uma estratégia, elaborarumprocesso para melhoraras condições gradualmente, como a Colômbia a partir da segunda metade da década passada. O diretor-presidente do Insper, Marcos Lisboa, lembrou que o Brasil, nos últimos anos, lançou medidas de subvenção a projetos de inovação (com ações comoalei do Bem eo programa Brasil Maior,entre outros), mas avançou pouco: -Temos uma tradição antiga de proteção da produção local, desde Vargas (o ex-presidente Getulio Vargas) se escolheu uma política de desenvolvimento local: fecha-se a economia, o governo direciona os subsídios e controla-se os preços interferindo-se no setor produtivo. pg.24

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

Desafio Logístico 2013

Desafio Logístico 2013 1 Desafio Logístico 2013 Índice Introdução 3 A situação O desafio 5 5 Regras gerais 6 2 Introdução O desenvolvimento econômico do Brasil enfrenta inúmeros desafios sendo que um dos mais complexos está

Leia mais

Gazeta do Povo Online (PR) 15/07/2015 Bandeira tarifária arrecada R$ 5,4 bilhões em cinco meses

Gazeta do Povo Online (PR) 15/07/2015 Bandeira tarifária arrecada R$ 5,4 bilhões em cinco meses Gazeta do Povo Online (PR) 15/07/2015 Bandeira tarifária arrecada R$ 5,4 bilhões em cinco meses http://www.gazetadopovo.com.br/economia/bandeira-tarifaria-arrecada-r-54-bilhoes-em-cinco-mesesanwfi63js8uy6mhbi41xg8n7p

Leia mais

Valor Online 23/11/2015 Bandeira verde pode dar alívio maior para inflação em 2016

Valor Online 23/11/2015 Bandeira verde pode dar alívio maior para inflação em 2016 Valor Online 23/11/2015 Bandeira verde pode dar alívio maior para inflação em 2016 A demanda menor por energia, aliada a uma possível melhora do regime de chuvas no próximo verão, pode ajudar na recuperação

Leia mais

Saiba o que vai mudar no seu bolso com as novas medidas econômicas do governo

Saiba o que vai mudar no seu bolso com as novas medidas econômicas do governo Cliente: Trade Energy Veículo: Portal R7 Assunto: Saiba o que vai mudar no seu bolso com as novas medidas Data: 21/01/2015 http://noticias.r7.com/economia/saiba-o-que-vai-mudar-no-seu-bolso-com-as-novas-medidaseconomicas-do-governo-21012015

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil

Recessão e infraestrutura estagnada afetam setor da construção civil CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 21 dezembro de 2014

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 77 julho de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Sistema bancário e oferta monetária contra a recessão econômica 1 BC adota medidas para injetar

Leia mais

Reforma Tributária ria e Política de Desenvolvimento Regional Cuiabá,, Agosto 2007 Reuniões com Governadores Natureza das reuniões anteriores: Governadores de diferentes regiões do país e dirigentes das

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico

Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Boletim Econômico Edição nº 66 agosto de 2015 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor Econômico Considerações técnicas sobre a Conjuntura econômica e a Previdência Social 1 I - Governo se perde

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no REDOM

Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no REDOM Email enviado em 09/09/2015 pedindo a presidente Dilma Rousseff pedindo mudanças no De: Mario Avelino [mailto:marioavelino@domesticalegal.org.br] Enviada em: quarta-feira, 9 de setembro de 2015 23:50 Para:

Leia mais

Dep. Fabio Garcia PSB/MT. O Preço da Energia No Brasil

Dep. Fabio Garcia PSB/MT. O Preço da Energia No Brasil Dep. Fabio Garcia PSB/MT O Preço da Energia No Brasil Entenda a sua fatura de energia elétrica - Tarifa para Consumidor Residencial (tarifa B1) Parcela A Custos não gerenciáveis, ou seja, que não dependem

Leia mais

A Sombra do Imposto. Propostas para um sistema de impostos mais simples e justo Simplifica Já

A Sombra do Imposto. Propostas para um sistema de impostos mais simples e justo Simplifica Já A Sombra do Imposto Propostas para um sistema de impostos mais simples e justo Simplifica Já Expediente A Sombra do Imposto Cartilha produzida pelo Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná).

Leia mais

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países

Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Fevereiro de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Fevereiro de 2015...

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 40 Discurso na solenidade de sanção

Leia mais

Os fundos de pensão precisam de mais...fundos

Os fundos de pensão precisam de mais...fundos Página 1 de 3 Aposentadoria 20/08/2012 05:55 Os fundos de pensão precisam de mais...fundos Os planos de previdência de empresas e bancos não têm conseguido cumprir suas metas, incompatíveis com um cenário

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 11 Pronunciamento sobre a questão

Leia mais

A Reforma Tributária e o Desenvolvimento

A Reforma Tributária e o Desenvolvimento A Reforma Tributária e o Desenvolvimento Por que a Reforma Tributária é Fundamental? Acelera o crescimento econômico Torna o crescimento mais sustentável É a reforma econômica mais importante Reforma Tributária

Leia mais

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário do governo federal: um debate necessário Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Assessoria Técnica da Presidência do Ipea Este Comunicado atualiza trabalho publicado ano

Leia mais

enado restringe acesso a abono salarial e seguro-desemprego - 26/05/...

enado restringe acesso a abono salarial e seguro-desemprego - 26/05/... Senado restringe acesso a abono salarial e seguro-desemprego SOFIA FERNANDES EDUARDO CUCOLO VALDO CRUZ DE BRASÍLIA 26/05/2015 21h15 O Senado aprovou nesta terça (26) a medida provisória 665, que restringe

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 1 A Situação Industrial A etapa muito negativa que a indústria brasileira está atravessando vem desde a crise mundial. A produção

Leia mais

Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico

Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico Boletim Econômico Edição nº 87 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico 1 O papel dos bancos

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 21/12/2015 DISCURSO DO MINISTRO NELSON BARBOSA POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE TRANSMISSÃO DE CARGO Senhoras e Senhores, Em primeiro

Leia mais

ROBSON ZANETTI & ADVOGADOS ASSOCIADOS AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR

ROBSON ZANETTI & ADVOGADOS ASSOCIADOS AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR AS HOLDINGS COMO ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS, PROTEÇÃO PATRIMONIAL E SUCESSÃO FAMILIAR Robson Zanetti Advogados 1 1. Origem legal da holding no Brasil Lei nº. 6.404 (Lei das S/A s). No Brasil as holdings surgiram

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa

Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 05, ANO V MAIO DE 2013 1 IMPORTADORES ESTÃO DESOBRIGADOS DE INFORMAR VALOR DE COMPRA NAS NOTAS Obrigação, vigente desde o começo do ano,

Leia mais

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Perguntas e Respostas Perguntas mais frequentes sobre as medidas divulgadas pelo Governo Federal Março 2014 Apresentação

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Mais clima para todos

Mais clima para todos Mais clima para todos 1 Mais clima para todos Na União Europeia, entre 1990 e 2011, o setor dos resíduos representou 2,9% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), e foi o 4º setor que mais contribuiu

Leia mais

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra TEXTO: FINANCIAMENTO (MECANISMOS E INSTRUMENTOS) Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir, exigir para incluir,

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios do País continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentálos.

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

Regras fiscais e o ajuste em curso no Brasil: comentários gerais

Regras fiscais e o ajuste em curso no Brasil: comentários gerais Regras fiscais e o ajuste em curso no Brasil: comentários gerais André M. Biancarelli IE-Unicamp Seminário O Desafio do Ajuste Fiscal Brasileiro AKB; Centro do Novo Desenvolvimentismo, EESP-FGV São Paulo,

Leia mais

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Análise Setorial Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados Abril de 2015 Sumário 1. Perspectivas do Cenário Econômico em 2015... 3 2. Balança Comercial de Março de 2015... 5 3.

Leia mais

Máquinas e Equipamentos de Qualidade

Máquinas e Equipamentos de Qualidade Máquinas e Equipamentos de Qualidade 83 A indústria brasileira de máquinas e equipamentos caracteriza-se pelo constante investimento no desenvolvimento tecnológico. A capacidade competitiva e o faturamento

Leia mais

PASSO A PASSO DA SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA NO BRASIL

PASSO A PASSO DA SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA NO BRASIL PASSO A PASSO DA SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA NO BRASIL O projeto de simplificação tributária do Movimento Brasil Eficiente MBE, já chamado de Plano Real dos Impostos, prevê a mudança em quatro etapas, implementadas

Leia mais

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO

FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO URBANO As condições para o financiamento do desenvolvimento urbano estão diretamente ligadas às questões do federalismo brasileiro e ao desenvolvimento econômico. No atual

Leia mais

Matemática. Aula: 02/10. Prof. Pedro. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.

Matemática. Aula: 02/10. Prof. Pedro. www.conquistadeconcurso.com.br. Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM. Matemática Aula: 02/10 Prof. Pedro UMA PARCERIA Visite o Portal dos Concursos Públicos WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR Visite a loja virtual www.conquistadeconcurso.com.br MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Pedro Mizutani acredita que setor sucroenergético deve sentir uma recuperação mais acelerada da crise

Pedro Mizutani acredita que setor sucroenergético deve sentir uma recuperação mais acelerada da crise Pedro Mizutani acredita que setor sucroenergético deve sentir uma recuperação mais acelerada da crise A crise econômica afeta o setor sucroenergético principalmente, dificultando e encarecendo o crédito

Leia mais

O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E O SETOR DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS TENDÊNCIAS DOS MERCADOS PARA 2012/2013 E OS CENÁRIOS DE LONGO PRAZO Carlos Cogo Agosto/2012 LA NIÑA PROVOCA FORTES QUEBRAS EM SAFRAS DE GRÃOS O

Leia mais

Carga Tributária e seus Efeitos na Economia

Carga Tributária e seus Efeitos na Economia Carga Tributária e seus Efeitos na Economia Jorge Lins Freire Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia Congresso do Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda Brasília, 14 de setembro

Leia mais

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana

Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Milho: preços elevados mesmo com super-safra norte-americana Super-safra norte-americana Em seu boletim de oferta e demanda mundial de setembro o Usda reestimou para cima suas projeções para a safra 2007/08.

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.

Consultoria. Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria. Novembro/2015. Juan Jensen jensen@4econsultoria.com. Consultoria Crise econômica - o que ainda está por vir e os impactos na hotelaria Novembro/2015 Juan Jensen jensen@4econsultoria.com.br Cenário Político DilmaI: governo ruim, centralizador e diagnóstico

Leia mais

AGRONEGÓCIO PANORAMA ATUAL

AGRONEGÓCIO PANORAMA ATUAL AGRONEGÓCIO PANORAMA ATUAL IMPORTÂNCIA ECONOMICA 1- Exportações em 2014: Mais de US$ 100 bilhões de dólares; 2- Contribui com aproximadamente 23% do PIB brasileiro; 3- São mais de 1 trilhão de Reais e

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE

REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE O QUE É A EMENDA 29? Foi promulgada no ano de 2000 e considerada uma grande conquista social vez que vinculou recursos públicos para o financiamento da Saúde dos

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Notas sobre o balanço de um ano do PAC

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Notas sobre o balanço de um ano do PAC Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Notas sobre o balanço de um ano do PAC Brasília, 22 de janeiro de 2008 NOTAS SOBRE O BALANÇO DE UM ANO DO PAC AVALIAÇÃO GERAL Pontos positivos e destaques: 1)

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL FEV.2015

INFORMATIVO MENSAL FEV.2015 JAN MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN INFORMATIVO MENSAL.215 Preço de Liquidação das Diferenças 45, 4, 35, 3, 25, 2, PLD Médio /215 PLD TETO 388,48

Leia mais

ASPECTOS FISCAIS NAS EXPORTAÇÕES

ASPECTOS FISCAIS NAS EXPORTAÇÕES ASPECTOS FISCAIS NAS EXPORTAÇÕES 1 INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS NAS EXPORTAÇÕES Optantes do SIMPLES Os transformadores plásticos exportadores optantes do SIMPLES devem analisar a conveniência da continuidade

Leia mais

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL UM OLHAR DA INVENTTA: ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL Manuela Soares No dia 09 de dezembro, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI) publicou o Relatório anual de análise

Leia mais

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO

ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO ACORDO DE PARIS: A RECEITA PARA UM BOM RESULTADO Le Bourget, 30 de novembro de 2015 Daqui a 11 dias, representantes de 195 países deverão adotar aqui o documento internacional mais importante do século:

Leia mais

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme São Paulo, 26 de outubro de 2015. C O M U N I C A D O A O S F O R N E C E D O R E S E R E V E N D A S D A O F F I C E R D I S T R I B U I D O R A Prezado Parceiro, Considerando que a Officer S.A. Distribuidora

Leia mais

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Fabíola Ortiz - 28/02/13 Potencial de produção de energia vinda dos aterros pode dobrar em 20 anos, se a lei de resíduos sólidos for cumprida.

Leia mais

O futuro da tributação sobre o consumo no Brasil: melhorar o ICMS ou criar um IVA amplo? Perspectivas para uma Reforma Tributária

O futuro da tributação sobre o consumo no Brasil: melhorar o ICMS ou criar um IVA amplo? Perspectivas para uma Reforma Tributária 1 XI CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS O futuro da tributação sobre o consumo no Brasil: melhorar o ICMS ou criar um IVA amplo? Perspectivas para uma Reforma Tributária Osvaldo Santos de Carvalho

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

(Do Sr. Guilherme Campos) O Congresso Nacional decreta:

(Do Sr. Guilherme Campos) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N o, DE 2007 (Do Sr. Guilherme Campos) Institui incentivos fiscais para a aquisição de bens e prestação de serviços necessários para a utilização de energia solar, eólica ou outras formas

Leia mais

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA

CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA CARTILHA EDUCAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO Página 2 CRÉDITO Página 12 CRÉDITO RESPONSÁVEL Página 16 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E SEUS FILHOS Página 18 PLANEJANDO SEU ORÇAMENTO O planejamento

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL II RELATÓRIO ANALÍTICO II RELATÓRIO ANALÍTICO 15 1 CONTEXTO ECONÔMICO A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados por um governo aos seus cidadãos são fortemente influenciadas pelo contexto econômico local, mas

Leia mais

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 22 dezembro de 2014

Leia mais

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO

CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO CAPÍTULO 3 PROTOCOLO DE KIOTO Medidas estão sendo tomadas... Serão suficientes? Estaremos, nós, seres pensantes, usando nossa casa, com consciência? O Protocolo de Kioto é um acordo internacional, proposto

Leia mais

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012

Fase 2 (setembro 2012) Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário - 2012 Apresentação A sondagem Expectativas Econômicas do Transportador Rodoviário 2012 Fase 2 apresenta a visão do empresário do transporte

Leia mais

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO VII OBJETIVOS DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CREDITÍCIA E CAMBIAL LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2007 (Anexo específico de que trata o art. 4º, 4º, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000)

Leia mais

Servidor Público Militar. Veja o quanto de perdas salariais que você terá com 5% de Data Base

Servidor Público Militar. Veja o quanto de perdas salariais que você terá com 5% de Data Base Servidor Público Militar. Veja o quanto de perdas salariais que você terá com 5% de Data Base Técnicos do FES fizeram uma análise das contas do governo. Usando os dados de janeiro a maio deste ano e a

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

Empresas de Minas diminuem investimento

Empresas de Minas diminuem investimento Ano 5 Nº 1 JANEIRO 2015 Empresas de Minas diminuem investimento No ano de 2014 mais da metade das empresas mineiras realizaram investimentos, no entanto, desde o início da pesquisa em 2010, o percentual

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 89 novembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Crise não afeta lucratividade dos principais bancos no Brasil 1 Lucro dos maiores bancos privados

Leia mais

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos

Instrumentalização. Economia e Mercado. Aula 4 Contextualização. Demanda Agregada. Determinantes DA. Prof. Me. Ciro Burgos Economia e Mercado Aula 4 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Oscilações dos níveis de produção e emprego Oferta e demanda agregadas Intervenção do Estado na economia Decisão de investir Impacto da

Leia mais

O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21 Oportunidades e Desafios

O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21 Oportunidades e Desafios O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21 Oportunidades e Desafios Português Resumo Executivo Esta é a segunda edição revista e ampliada da publicação: O Setor Elétrico Brasileiro e

Leia mais

Mercado global. vive momento de mudanças

Mercado global. vive momento de mudanças DATAGRO Mercado global vive momento de mudanças A indústria mundial de açúcar e etanol, setor no qual o Brasil figura como um dos principais líderes, vive um cenário de transformações. Enquanto no país

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

O QUE ESTÁ ACONTECENDO? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? MINHA CONTA AUMENTOU! Todos os anos ocorrem reajustes nas tarifas de energia elétrica. Esse aumento é autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e no caso de Goiás

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Índice de Confiança do Agronegócio

Índice de Confiança do Agronegócio Índice de Confiança do Agronegócio Terceiro Trimestre 2014 Principais Resultados:» Índice de Confiança do Agronegócio» Índice da Indústria (antes e depois da porteira)» Índice do Produtor Agropecuário

Leia mais

RB CAPITAL ANHANGUERA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII. CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.

RB CAPITAL ANHANGUERA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII. CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing. RB CAPITAL ANHANGUERA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO- FII CNPJ nº 13.568.181/0001-07 (Administrado por INTRADER DTVM Asset servicing.) 1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Seção I Objeto do Fundo 2 Seção I

Leia mais

Discussões sobre política fiscal e política monetária

Discussões sobre política fiscal e política monetária O desafio fiscal do Brasil Insper 7 de maio de 2015 Discussões sobre política fiscal e política monetária Felipe Salto* *Assessor econômico do senador José Serra, é mestre em administração pública e governo

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais