Lei da indução, de Faraday. Com a Lei de Faraday, completamos a introdução às leis fundamentais do electromagnetismo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Lei da indução, de Faraday. Com a Lei de Faraday, completamos a introdução às leis fundamentais do electromagnetismo."

Transcrição

1 10. Lei de Faaday A Lei de Faaday da Indução A fem de indução num conduto em movimento A Lei de Lenz Fems Induzidas e Campos Elécticos Induzidos Geadoes e Motoes As Equações de Maxwell 265

2 Até agoa: campos elécticos poduzidos pelas cagas estacionáias e campos magnéticos poduzidos pelas cagas em movimento. Neste capítulo: campos elécticos que são ciados po campos magnéticos vaiáveis. Lei da indução, de Faaday. Com a Lei de Faaday, completamos a intodução às leis fundamentais do electomagnetismo. estas leis podem se esumidas num conjunto de quato equações, as equações de Maxwell. Juntamente com a foça de Loentz, epesentam a teoia completa paa a descição clássica da inteacção dos copos caegados. As equações de Maxwell elacionam ente si os campos elécticos e magnéticos e elacionam os campos com as suas fontes: as cagas elécticas. 266

3 10.1. A Lei de Faaday da Indução Comecemos po desceve duas expeiências que demonstam que uma coente pode se geada po um campo magnético vaiável. Expeiência 1: Consideemos o cicuito da figua abaixo: Galvanómeto N S Se o imã fo apoximado da espia, a agulha do galvanómeto desvia-se num sentido Se o imã fo afastado da espia, a agulha do galvanómeto desvia-se na diecção oposta. Se o imã fica estacionáio em elação à espia, não há deflexão da agulha. Há uma coente no cicuito desde que exista um movimento elativo ente o imã e a bobina. a coente é uma coente induzida, geada po uma fem induzida. 267

4 Expeiência 2 (Expeiência de Faaday) Bobina pimáia + Núcleo de Feo Galvanómeto Bobina secundáia Núcleo de feo: a fim de intensifica o geado pela I que cicula na bobina. Bateia No instante em que se liga o inteupto no cicuito pimáio, o galvanómeto no cicuito secundáio desvia-se numa diecção e depois etona a zeo. Quando se desliga o inteupto, o G desvia-se na outa diecção, e depois etona a zeo. A leitua do G, é nula, quando há uma coente constante no cicuito pimáio. 268

5 Uma coente eléctica pode se poduzida po um campo magnético vaiável Uma foça electomotiz induzida poduz-se no cicuito secundáio em vitude do campo magnético vaiável. Nas duas expeiências descitas houve uma fem induzida num cicuito quando o fluxo magnético (φ m ) atavés do cicuito vaiou no tempo. A fem induzida num cicuito é diectamente popocional à taxa tempoal de vaiação do φ m atavés do cicuito. dφ m ε = Lei de Faaday da indução φ m = B da o integal é tomado sobe a áea limitada pelo cicuito. Sinal negativo: consequência da Lei de Lenz (9.3) 269

6 Se o cicuito fo uma bobina, constituída po N espias com a mesma áea, e se o fluxo atavessa igualmente todas as espias dφ m ε = N Suponhamos unifome no inteio de uma espia de áea A, no plano. φ m = B.A.cos(θ) da θ d ε = cosθ ( B.A. ) É possível induzi uma fem num cicuito de divesas maneias: 1) O módulo de pode vaia com o tempo; 2) a áea limitada pelo cicuito pode vaia com o tempo; 3) o ângulo, θ, ente e a nomal ao plano da espia pode vaia com o tempo 4) qualque combinação destas situações. 270

7 10.2. A fem de indução num conduto em movimento l Uma fem é induzida num conduto que se move num campo magnético. Consideemos um conduto ectilíneo; compimento ; = cte; v unifome ; + + F v (paa simplifica). Os e - no conduto sofeão uma os e - vão move-se paa a extemidade de baixo em vitude desta sepaação de cagas, E há um no inteio do conduto. l v F = qv B A caga nas duas extemidades acumula-se até que a seja equilibada F pela cessa o deslocamento das cagas, e F m F m = F e, qvb = qe E = vb 271

8 E Uma vez que o é constante V = E.l ; V: difeença de potencial ente as extemidades do conduto. V= E. l = B. l.v Neste caso V na ponta de cima > V na ponta de baixo Há uma difeença de potencial constante no conduto enquanto se mantive o movimento atavés do campo. Se o movimento fo invetido, a polaidade de V também se inveteá. 272

9 Conduto móvel pate dum conduto fechado. 1 l Cicuito: baa condutoa de compimento l; escoega sobe dois tilhos condutoes paalelos fixos; unifome e constante. R F m I x v F ap Baa puxada paa a dieita com pela foça aplicada as cagas lives sofem uma foça magnética ao longo do compimento da baa induzida. F ap v a foça estabelece uma I dφ m Neste caso, e a fem induzida coespondente são popocionais à vaiação da áea do cicuito quando a baa se desloca atavés do. 273

10 Áea do cicuito: l.x ( t) φ m = B.l.x ; x = x (t) Pela Lei de Faaday: ε = φ d m = d ( Blx) = Bl dx ε = Blv Se R = esistência do cicuito I = ε = R Blv R 1 ε = B.l.v (cicuito equivalente) Consideações sobe a enegia: Quando o conduto se desloca atavés do sofe uma F m = I.l.B (diecção oposta ao movimento da baa) v = cte F ap = I.l.B 274

11 A potência popocionada pela foça aplicada é: P = F ap v = B l v.. v = = R ( I l. B ) V R 2 Esta P é igual à taxa de dissipação da enegia na R, R.I 2. É também a P popocionada pela fem induzida I.ε. Convesão de enegia mecânica em enegia eléctica e a convesão desta em enegia témica (efeito Joule) 275

12 10.3. A Lei de Lenz A diecção tanto da fem induzida como da coente induzida, podem se achadas pela Lei de Lenz: a polaidade da fem induzida é tal que ela tende a povoca uma coente que iá gea um fluxo magnético que se opõe à vaiação do fluxo magnético atavés do cicuito fechado éuma consequência da Lei de consevação da enegia. I R F m A v I R v F m B 276

13 Lei de Lenz: a I induzida deve te uma diecção tal que o fluxo que ela gea se oponha à vaiação do φ m exteno. A I induzida tende a mante o fluxo oiginal atavés do cicuito. A B φ m exteno cescendo I anti hoáio φ m exteno diminuindo I hoáio Do ponto de vista da enegia: A : se I sentido hoáio F m paa a dieita aceleação da baa aumento da υ aumento da áea do cicuito mais ápido aumento da I induzida aumento da F m aumento da I... O sistema adquiiia enegia sem injecção adicional de enegia. I sentido anti hoáio. 277

14 υ S N I φ m aumenta com o tempo, paa a dieita. N S I povoca um φ I m paa a esqueda. Que ocoeia se o íman se estivesse a desloca paa a esqueda? 278

15 10.4. Fems Induzidas e Campos Elécticos Induzidos Um φ m vaiável induz uma fem e uma I numa espia condutoa gea-se um campo eléctico devido ao φ m vaiável, mesmo no vácuo. E Esse induzido tem popiedades bastantes difeentes de um electostático de cagas estacionáias. Espia condutoa; aio ; unifome ao plano da espia. E E E E B = B t ( ) Se Lei de Faaday ε = dφ m A I induzida na espia implica a pesença de um E induzido tangente à equivalentes) E espia P (pontos 279

16 W = qε: 0 W necessáio paa desloca uma caga de pova q ao longo da espia. F = qe F : sobe a q W = q.e.(2π): O W efectuado po essa foça e ao desloca a q uma volta ao longo da espia. Estas expessões do W devem se iguais qε = qe 2 E ε 2π ( π) = a Lei de Faaday + φ m = B.A = π. 2.B (espia cicula) O E induzido: B = B t () E 1 = 2π dφ m = Se fo especificado cálculo do 2 E db 280

17 E Sinal negativo: o induzido opõe-se à vaiação do! Esse esultado também vale na ausência dum conduto Uma q live, num vaiável sofeá a acção do mesmo E A fem sobe qualque cicuito fechado pode se expessa como o integal de E ds linha de sobe o cicuito ε = dφ A Lei de Faaday da indução,, pode se escita: E E ds = d! O induzido que apaece na eq. é um campo não consevativo, vaiável no tempo, geado po um vaiável. E φ m O da eq. não pode se um campo electostático: se o campo fosse electostático, seia consevativo, e o integal de linha de cicuito fechado seia nulo, ao contáio do que afima a eq. m E ds sobe um 281

18 10.5. Geadoes e Motoes Opeam com base na indução electomagnética. Geado de coente altenada: apaelho que convete enegia mecânica em enegia eléctica. Geado de AC mais simples: espia condutoa que gia, gaças a um agente exteno, num campo magnético. 1 Anéis de contacto N S Cental hidoeléctica: queda de água Cental temoeléctica: vapo de água 2 Escovas Quando a espia gia no campo, o φ m atavés dela altea-se com o tempo e, num cicuito exteno, induz-se uma fem e uma I. 1) Giam com a espia 2) Estacionáias; deslizam sobe os anéis de contacto. 282

19 Quantitativamente: bobina com N voltas, com a mesma áea A que gia com ω constante. Se θ ângulo ente A e φ m = B.A.cos(θ) = B.A.cos(ω.t) (qualque instante t) θ = ω.t (t = 0 quando θ = 0) A fem induzida na bobina: ε = N dφ m d = N. A. B = [ cos( ωt) ] N. A. B. sen( ωt) ε A fem vaia sinusoidalmente com o tempo. ε max t 283

20 A femmáxima ε máx = N.A.B que ocoe quando ω.t = 90 ou 270 ε = ε máx quando estive no plano da bobina e a taxa de vaiação do fluxo fo um máximo. A fem é nula quando ω.t = 0 ou 180 ao plano da bobina e a taxa de vaiação do fluxo fo zeo. Os motoes são máquinas que convetem a enegia eléctica em enegia mecânica. Na sua essência, um moto é um geado que opea de modo inveso: em luga de se gea uma coente, pela otação duma bobina, fonece-se uma coente à bobina, mediante uma bateia, e o momento que actua sobe a bobina pecoida pela coente povoca a otação. Efectua-se tabalho mecânico útil quando se acopla a amadua giatóia a um apaelho exteno. 284

21 10.6. As Equações de Maxwell Base de todos os fenómenos elécticos e magnéticos.! Concodante com a teoia da elatividade estita (1905) As equações de Maxwell epesentam as Leis da Electicidade e do Magnetismo, que já discutimos. Poém, as equações têm outas consequências: pevêem a existência de ondas electomagnéticas, que se deslocam com a velocidade da luz: c = 1 µ ε m s A teoia mosta que estas ondas são iadiadas po cagas elécticas aceleadas. 285

22 As equações de Maxwell aplicadas ao vácuo (na ausência de qualque mateial dieléctico ou magnético): 1 2 E da = B da 0 = 0 Q ε 3 4 E ds dφm = B ds = µ 0 I + ε 0µ 0 dφe 1 E da = Q ε 0 Lei de Gauss. O φ e total que atavessa qualque supefície fechada é igual à caga líquida que existe no inteio da supefície, dividida po ε 0. E Relaciona o com a distibuição de caga, pois as linhas do +q e teminam nas q. E pincipiam nas 286

23 2 B da = 0 Lei de Gauss do Magnetismo. O φ m líquido atavés de qualque supefície fechada é igual a zeo. Númeo de linhas do que entam num volume fechado = Nº de linhas que saem. / As linhas do não podem pincipia ou acaba em qualque ponto monopolos magnéticos isolados. E ds dφm = 3 Lei de Faaday da Indução. Desceve a elação ente um campo eléctico e um fluxo magnético. I induzida num vaiável no tempo. 287

24 B ds = µ 0 I + ε 0µ 0 dφe 4 Lei de Ampèe-Maxwell. Desceve uma elação ente os campos magnéticos, campos elécticos e coente. Conhecidos, num ponto do espaço, o campo eléctico e o campo magnético, a foça sobe uma patícula de caga q nesse ponto pode se calculada pela expessão: F qe + qv B = Foça de Loentz As equações de Maxwell, junto com essa lei de foça, dão a descição completa de todas as inteacções electomagnéticas.! Simetia das equações de Maxwell: as equações 1 e 2 são siméticas, a menos da ausência do temo do monopolo magnético na equação

25 As equações e são siméticas; os integais de linha de e de, 3 4 E sobe uma cuva fechada, estão elacionados com a taxa tempoal de vaiação do φ m e do φ e, espectivamente. As equações de Maxwell têm impotância fundamental, não apenas paa a electónica, mas também paa toda a ciência. Acetatos pepaados po: - S. Lanceos-Méndez (conteúdo e figuas) - J. A. Mendes (layout) 289

Aula 05. Exemplos. Javier Acuña

Aula 05. Exemplos. Javier Acuña Cento de Ciências Natuais e Humanas (CCNH) Univesidade Fedeal do ABC (UFABC) Fenômenos Eletomagnéticos BCJ0203 Aula 05. Exemplos Javie Acuña (javie.acuna@ufabc.edu.b) Exemplo 1 Uma maneia de induzi uma

Leia mais

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES ELETROMAGNETISMO EXAME Época Especial 8 de Setemo de 8 RESOLUÇÕES a Paa que a patícula esteja em equíio na posição ilustada, a foça eléctica tem de te o mesmo sentido que E A caga tem de se positiva T

Leia mais

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E 7. Potencial Eléctico Tópicos do Capítulo 7.1. Difeença de Potencial e Potencial Eléctico 7.2. Difeenças de Potencial num Campo Eléctico Unifome 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas

Leia mais

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v Lei de Ampèe Foi visto: caga elética com v pode senti foça magnética se existi B e se B não é // a v F q v B m campos magnéticos B são geados po cagas em movimento (coente ) Agoa: esultados qualitativos

Leia mais

Electricidade e magnetismo

Electricidade e magnetismo Electicidade e magnetismo Campo e potencial eléctico 2ª Pate Pof. Luís Pena 2010/11 Enegia potencial eléctica O campo eléctico, tal como o campo gavítico, é um campo consevativo. A foça eléctica é consevativa.

Leia mais

3. Introdução às Equações de Maxwell

3. Introdução às Equações de Maxwell 3. Intodução às quações de Maxwell Todo o eletomagnetismo clássico pode se esumido em quato equações conhecidas como quações de Maxwell -> James Cleck Maxwell (13 de Junho de 1831, dimbugo, scócia 5 de

Leia mais

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell Eletomagnetismo e Ótica (MEAe/EAN) icuitos oente Vaiável, Equações de Maxwell 11ª Semana Pobl. 1) (evisão) Moste que a pessão (foça po unidade de áea) na supefície ente dois meios de pemeabilidades difeentes

Leia mais

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( ) 1. VAIAÇÃO DA ENEGIA POTENCIAL É o tabalho blh ealizado paa desloca um copo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outo num campo consevativo ( ) du W = F. dl = 0 = FF. d l Obs. sobe o sinal (-):

Leia mais

Magnetostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Magnetostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas Magnetostática OpE - MB 2007/2008 Pogama de Óptica e Electomagnetismo Análise Vectoial (evisão) 2 aulas Electostática e Magnetostática 8 aulas Campos e Ondas Electomagnéticas 6 aulas Óptica Geomética 3

Leia mais

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos.

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos. CAPÍTULO 4 - DINÂMICA A dinâmica estuda as elações ente as foças que actuam na patícula e os movimentos po ela adquiidos. A estática estuda as condições de equilíbio de uma patícula. LEIS DE NEWTON 1.ª

Leia mais

3. Potencial Eléctrico

3. Potencial Eléctrico 3. Potencial Eléctico 3.1. Difeença de Potencial e Potencial Eléctico. 3.2. Difeenças de Potencial num Campo Eléctico Unifome. 3.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial de Cagas pontuais. 3.4. Potencial

Leia mais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais 7.3. Potencial Eléctico e Enegia Potencial Eléctica de Cagas Pontuais Ao estabelece o conceito de potencial eléctico, imaginamos coloca uma patícula de pova num campo eléctico poduzido po algumas cagas

Leia mais

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.

Leia mais

2.1. Fluxo Eléctrico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Carregados 2.4. Condutores em Equilíbrio Electrostático

2.1. Fluxo Eléctrico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Carregados 2.4. Condutores em Equilíbrio Electrostático 2. Lei de Gauss 1 2.1. Fluxo Eléctico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Caegados 2.4. Condutoes em Equilíbio Electostático Lei de Gauss: - É uma consequência da lei de Coulomb.

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época nomal) 17/01/2003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Uma patícula desceve um movimento no espaço definido pelas seguintes tajectóia

Leia mais

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo. foma dessa supefície. (Pode-se pova ue este é o caso poue E 1/ 2 ) De fato, o fluxo esultante atavés de ualue supefície fechada ue envolve uma caga pontual é dado po. Figua 6.6. Supefícies fechadas de

Leia mais

Aula Invariantes Adiabáticos

Aula Invariantes Adiabáticos Aula 6 Nesta aula, iemos inicia o estudo sobe os invaiantes adiabáticos, finalizando o capítulo 2. Também iniciaemos o estudo do capítulo 3, onde discutiemos algumas popiedades magnéticas e eléticas do

Leia mais

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013 Física III - 430301 Escola Politécnica - 013 GABAITO DA P 5 de julho de 013 Questão 1 Uma distibuição de cagas, esfeicamente simética, tem densidade volumética ρ 0 ρ() =. 0 > onde ρ 0 é uma constante positiva.

Leia mais

Mecânica. Conceito de campo Gravitação 2ª Parte Prof. Luís Perna 2010/11

Mecânica. Conceito de campo Gravitação 2ª Parte Prof. Luís Perna 2010/11 Mecânica Gavitação 2ª Pate Pof. Luís Pena 2010/11 Conceito de campo O conceito de campo foi intoduzido, pela pimeia vez po Faaday no estudo das inteacções elécticas e magnéticas. Michael Faaday (1791-1867)

Leia mais

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO PROCESSO SELETIVO TURM DE 03 FSE PROV DE FÍSIC E SEU ENSINO Cao pofesso, caa pofessoa esta pova tem 3 (tês) questões, com valoes difeentes indicados nas pópias questões. pimeia questão é objetiva, e as

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: UC-O CB-CTC 4 DE ELETOMAGNETSMO..09 seta-feia Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SEÃO ACETAS ESOSTAS SEM JUSTFCATVAS E CÁLCULOS EXLÍCTOS. Não é pemitido destaca folhas da pova Questão Valo Gau evisão

Leia mais

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss Univesidade Fedeal do Paaná eto de Ciências xatas Depatamento de Física Física III Pof. D. Ricado Luiz Viana Refeências bibliogáficas: H. 25-7, 25-9, 25-1, 25-11. 2-5 T. 19- Aula 6: Aplicações da Lei de

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de execícios 5 9 1. Quando a velocidade de um eléton é v = (,x1 6 m/s)i + (3,x1 6 m/s)j, ele sofe ação de um campo magnético B = (,3T) i (,15T) j.(a) Qual é a foça

Leia mais

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica ap014 - ampo magnético geado po coente elética 14.1 NTRODUÇÃO S.J.Toise Até agoa os fenômenos eléticos e magnéticos foam apesentados como fatos isolados. Veemos a pati de agoa que os mesmos fazem pate

Leia mais

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como Solução da questão de Mecânica uântica Mestado a) A enegia potencial em função da posição pode se epesentada gaficamente como V(x) I II III L x paa x < (egião I) V (x) = paa < x < L (egião II) paa x >

Leia mais

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas Electostática OpE - MIB 7/8 ogama de Óptica e Electomagnetismo Análise Vectoial (evisão) aulas Electostática e Magnetostática 8 aulas Campos e Ondas Electomagnéticas 6 aulas Óptica Geomética 3 aulas Fibas

Leia mais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ELETICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CICUITOS ELÉTICOS - CONSIDEE A SEGUINTE ELAÇÃO: 3. LEI DE OHM - QUALQUE POCESSO DE CONVESÃO DE ENEGIA PODE SE ELACIONADO A ESTA EQUAÇÃO. - EM CICUITOS ELÉTICOS : - POTANTO,

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ SARAMAGO FÍSICA e QUÍMICA A 11º ano /1.º Ano 3º este de Avaliação Sumativa Feveeio 007 vesão Nome nº uma Data / / Duação: 90 minutos Pof. I Paa que se possa entende a lei descobeta

Leia mais

ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES 813EE

ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES 813EE 1 TEOIA Neste tópico apesentamos os pincípios básicos de tansfomação de enegia mecânica em enegia elética, os quais são fundamentados na Lei de indução de Faaday. Que a enegia elética venha do vento ou

Leia mais

Física II 2EI 2003 / 04 2º Semestre. Física II. Eng. Informática Carga e densidade de carga

Física II 2EI 2003 / 04 2º Semestre. Física II. Eng. Informática Carga e densidade de carga Física II Eng. Infomática 003-004 1 Caga e densidade de caga As patículas elementaes caegadas são o electão e o potão. Possuem uma caga de igual valo, mas de sinal contáio. Caga do electão: e = -1.6010

Leia mais

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico

Teo. 5 - Trabalho da força eletrostática - potencial elétrico Teo. 5 - Tabalho da foça eletostática - potencial elético 5.1 Intodução S.J.Toise Suponhamos que uma patícula qualque se desloque desde um ponto até em ponto sob a ação de uma foça. Paa medi a ação dessa

Leia mais

Componente de Física

Componente de Física Disciplina de Física e Química A 11º ano de escolaidade Componente de Física Componente de Física 2.1.3 Micofone e altifalante O micofone é um dispositivo que, quando inseido num cicuito eléctico fechado,

Leia mais

Capítulo 29: Campos Magnéticos Produzidos por Correntes

Capítulo 29: Campos Magnéticos Produzidos por Correntes Capítulo 9: Campos Magnéticos Poduzidos po Coentes Cap. 9: Campos Magnéticos Poduzidos po Coentes Índice Lei de iot-savat; Cálculo do Campo Poduzido po uma Coente; Foça Ente duas Coentes Paalelas; Lei

Leia mais

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss Fundamentos de Fisica Clasica Pof icado Lei de Gauss A Lei de Gauss utiliza o conceito de linhas de foça paa calcula o campo elético onde existe um alto gau de simetia Po exemplo: caga elética pontual,

Leia mais

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas Faculdade de Engenhaia Electostática OpE - MIB 7/8 Pogama de Óptica e Electomagnetismo Faculdade de Engenhaia nálise ectoial (evisão) aulas Electostática e Magnetostática 7 aulas Campos e Ondas Electomagnéticas

Leia mais

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO PROCESSO SELETIVO TURMA DE FASE PROVA DE FÍSI E SEU ENSINO Cao pofesso, caa pofessoa esta pova tem 3 (tês) questões, com valoes difeentes indicados nas pópias questões. A pimeia questão é objetiva, e as

Leia mais

CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES

CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES CAMPO ELÉCTRICO NO EXTERIOR DE CONDUTORES LINEARES 1. Resumo A coente que passa po um conduto poduz um campo magnético à sua volta. No pesente tabalho estuda-se a vaiação do campo magnético em função da

Leia mais

&255(17((/e75,&$ (6.1) Se a carga é livre para se mover, ela sofrerá uma aceleração que, de acordo com a segunda lei de Newton é dada por : r r (6.

&255(17((/e75,&$ (6.1) Se a carga é livre para se mover, ela sofrerá uma aceleração que, de acordo com a segunda lei de Newton é dada por : r r (6. 9 &55(1((/e5,&$ Nos capítulos anteioes estudamos os campos eletostáticos, geados a pati de distibuições de cagas eléticas estáticas. Neste capítulo iniciaemos o estudo da coente elética, que nada mais

Leia mais

DA TERRA À LUA. Uma interação entre dois corpos significa uma ação recíproca entre os mesmos.

DA TERRA À LUA. Uma interação entre dois corpos significa uma ação recíproca entre os mesmos. DA TEA À LUA INTEAÇÃO ENTE COPOS Uma inteação ente dois copos significa uma ação ecípoca ente os mesmos. As inteações, em Física, são taduzidas pelas foças que atuam ente os copos. Estas foças podem se

Leia mais

Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça

Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geal e Expeimental III Pof. Cláudio Gaça Revisão Cálculo vetoial 1. Poduto de um escala po um veto 2. Poduto escala de dois vetoes 3. Lei de Gauss, fluxo atavés

Leia mais

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA FORÇA CENTRÍFUGA 1. Resumo Um copo desceve um movimento cicula unifome. Faz-se vaia a sua velocidade de otação e a distância ao eixo de otação, medindo-se a foça centífuga em função destes dois paâmetos..

Leia mais

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Uma derivação simples da Lei de Gauss Uma deivação simples da Lei de Gauss C. E. I. Caneio de maço de 009 Resumo Apesentamos uma deivação da lei de Gauss (LG) no contexto da eletostática. Mesmo paa cagas em epouso, uma deivação igoosa da LG

Leia mais

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2 Séie 2 vesão 26/10/2013 Electomagnetismo Séie de execícios 2 Nota: Os execícios assinalados com seão esolvidos nas aulas. 1. A figua mosta uma vaa de plástico ue possui uma caga distibuída unifomemente

Leia mais

Vestibulares da UFPB Provas de Física de 94 até 98 Prof. Romero Tavares Fone: (083) Eletricidade. q 3

Vestibulares da UFPB Provas de Física de 94 até 98 Prof. Romero Tavares Fone: (083) Eletricidade. q 3 Vestibulaes da UFB ovas de Física de 9 até 98 of. omeo Tavaes Fone: (08)5-869 leticidade UFB/98. Quato patículas caegadas com cagas,, e estão colocadas nos vétices de um uadado (ve figua ao lado). e o

Leia mais

2- FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO

2- FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO - FONTES DE CAMPO MAGNÉTCO.1-A LE DE BOT-SAVART Chistian Oestd (18): Agulha de uma bússola é desviada po uma coente elética. Biot-Savat: Mediam expeimentalmente as foças sobe um pólo magnético devido a

Leia mais

Aula 04. Javier Acuña

Aula 04. Javier Acuña Cento de Ciências Natuais e Humanas (CCNH) Univesidade Fedeal do ABC (UFABC) Fenômenos Eletomagnéticos BCJ003 Aula 04 Javie Acuña (javie.acuna@ufabc.edu.b) Magnetismo beve históico ~ século XIII a.c. chineses:

Leia mais

1ªAula do cap. 10 Rotação

1ªAula do cap. 10 Rotação 1ªAula do cap. 10 Rotação Conteúdo: Copos ígidos em otação; Vaiáveis angulaes; Equações Cinemáticas paa aceleação angula constante; Relação ente Vaiáveis Lineaes e Angulaes; Enegia Cinética de Rotação

Leia mais

Ensino Médio. Nota. Aluno(a): Nº. Série: 3ª Turma: Data: / /2018. Lista 3 Potencial Elétrico

Ensino Médio. Nota. Aluno(a): Nº. Série: 3ª Turma: Data: / /2018. Lista 3 Potencial Elétrico Ensino Médio Pofesso: Vilson Mendes Disciplina: Física I Aluno(a): Nº. Séie: 3ª Tuma: Data: / /2018 Lista 3 Potencial Elético N2 Nota 1. Em um campo elético, há um ponto P cujo potencial elético vale VP

Leia mais

Magnetometria. Conceitos básicos

Magnetometria. Conceitos básicos Magnetometia Conceitos básicos Questões fundamentais O que causa o campo geomagnético? Como se compota o campo magnético pincipal na supefície da Tea? Questões fundamentais + + O que causa o campo geomagnético?

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

apresentar um resultado sem demonstração. Atendendo a que

apresentar um resultado sem demonstração. Atendendo a que Aula Teóica nº 2 LEM-26/27 Equação de ot B Já sabemos que B é um campo não consevativo e, potanto, que existem pontos onde ot B. Queemos agoa calcula este valo: [1] Vamos agoa apesenta um esultado sem

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época de ecuso) 11/0/003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Diga, numa fase, o que entende po Cento Instantâneo de Rotação (CIR). Sabendo

Leia mais

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

QUESTÃO 1. r z = b. a) y QUESTÃO 1 Uma longa baa cilíndica condutoa, de aio R, está centada ao longo do eixo z. A baa possui um cote muito fino em z = b. A baa conduz em toda sua extensão e no sentido de z positivo, uma coente

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

Exame Recuperação de um dos Testes solução abreviada

Exame Recuperação de um dos Testes solução abreviada Exame ecupeação de um dos Testes solução abeviada 8 de Janeio de 6 (8h) Mestado em Eng Electotécnica e de Computadoes (MEEC) Electomagnetismo e Óptica º semeste de 5-6 Pof João Paulo Silva (esponsável)

Leia mais

IF Eletricidade e Magnetismo I

IF Eletricidade e Magnetismo I IF 437 Eleticidade e Magnetismo I Enegia potencial elética Já tatamos de enegia em divesos aspectos: enegia cinética, gavitacional, enegia potencial elástica e enegia témica. segui vamos adiciona a enegia

Leia mais

Eletricidade e Magnetismo

Eletricidade e Magnetismo Eleticidade e Magnetismo José Schneide FSCUSP Escola de Física Contempoânea 01 Eleticidade e Magnetismo Caga, campo e potencial elético Coente elética Cicuitos de coente contínua Resistência e potência

Leia mais

Lista 3 de CF368 - Eletromagnetismo I

Lista 3 de CF368 - Eletromagnetismo I Lista de CF68 - Eetomagnetismo I Fabio Iaeke de dezembo de 2. Um ane de feo ecozido, de compimento médio de 5 cm, é enoado com uma bobina tooida de espias. Detemine a intensidade magnética

Leia mais

Magnetismo: conhecido dos gregos, ~ 800 A.C. certas pedras (magnetite, Fe 3

Magnetismo: conhecido dos gregos, ~ 800 A.C. certas pedras (magnetite, Fe 3 8. Capos Magnéticos 8.1. Definição e popiedades do capo agnético. 8.2. Foça agnética nu conduto pecoido po ua coente. 8.3. Moento sobe ua espia de coente nu capo agnético unifoe 8.4. Moviento dua patícula

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

2/27/2015. Física Geral III

2/27/2015. Física Geral III Física Geal III Aula Teóica 6 (Cap. 5 pate /): Aplicações da : 1) Campo Elético foa de uma chapa condutoa ) Campo Elético foa de uma chapa não-condutoa ) Simetia Cilíndica ) Simetia Esféica Pof. Macio.

Leia mais

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios MECÂNICA DO MEIO CONTÍNUO Execícios Mecânica dos Fluidos 1 Considee um fluido ideal em epouso num campo gavítico constante, g = g abendo que p( z = 0 ) = p a, detemine a distibuição das pessões nos casos

Leia mais

Cap. 4 - O Campo Elétrico

Cap. 4 - O Campo Elétrico ap. 4 - O ampo Elético 4.1 onceito de ampo hama-se ampo a toda egião do espaço que apesenta uma deteminada popiedade física. Esta popiedade pode se de qualque natueza, dando oigem a difeentes campos, escalaes

Leia mais

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma: PUC-RIO CB-CTC P2 DE ELETROMAGNETISMO 16.05.11 segunda-feia GABARITO Nome : Assinatua: Matícula: Tuma: NÃO SERÃO ACEITAS RESPOSTAS SEM JUSTIFICATIVAS E CÁLCULOS EXPLÍCITOS. Não é pemitido destaca folhas

Leia mais

CARGA ELÉTRICA ELETRIZAÇÃO POR FRICÇÃO

CARGA ELÉTRICA ELETRIZAÇÃO POR FRICÇÃO CRG LÉTRIC caga elética é uma popiedade, dos mateiais, esponsável pelas inteações eletostáticas. xistem dois tipos de caga elética a que se convencionou chama caga positiva e caga negativa. LTRIZÇÃO POR

Leia mais

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos ... Do que tata a? Até aqui: Lei de Coulomb noteou! : outa foma de calcula campos eléticos fi mais simples quando se tem alta simetia (na vedade, só tem utilidade pática nesses casos!!) fi válida quando

Leia mais

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular*

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular* 48 APOSTILA AGA0501 - Física da Tea e do Univeso 1º semeste de 014 Pofa. Jane Gegoio-Hetem CAPÍTULO 4 Movimento Cicula* 4.1 O movimento cicula unifome 4. Mudança paa coodenadas polaes 4.3 Pojeções do movimento

Leia mais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I FGE7 Eleticidade e Magnetismo I Lista de eecícios 1 9 1. As cagas q 1 = q = µc na Fig. 1a estão fias e sepaadas po d = 1,5m. (a) Qual é a foça elética que age sobe q 1? (b) Colocando-se uma teceia caga

Leia mais

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos. Instituto de Física de São Calos Laboatóio de Eleticidade e Magnetismo: Nesta pática vamos estuda o compotamento de gandezas como campo elético e potencial elético. Deteminaemos as supefícies equipotenciais

Leia mais

Introdução à Estrutura. Revisão de Eletricidade e Magnetismo : Lei de Coulomb

Introdução à Estrutura. Revisão de Eletricidade e Magnetismo : Lei de Coulomb Intodução à stutua Atmosféica Revisão de leticidade e Magnetismo : Lei de Coulomb A caga elética é uma popiedade fundamental das paticulas elementaes, as uais são descitas como: elétons, pótons e neutons.

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica ª Questão ( pontos. Um caetel de massa M cento e aios (exteno e (inteno está aticulado a uma baa de massa m e compimento L confome indicado na figua. Mediante a aplicação de uma foça (constante a um cabo

Leia mais

Modelo quântico do átomo de hidrogénio

Modelo quântico do átomo de hidrogénio U Modelo quântico do átomo de hidogénio Hidogénio ou átomos hidogenóides (núcleo nº atómico Z com um único electão) confinado num poço de potencial de Coulomb ( x, y, z) U ( ) 4πε Ze Equação de Schödinge

Leia mais

2/27/2015. Física Geral III

2/27/2015. Física Geral III /7/5 Física Geal III Aula Teóica (Cap. pate /3) : ) O campo elético ) Cálculo do campo elético poduzido po: a) uma caga puntifome b) uma distibuição disceta de cagas Pof. Macio R. Loos O ue é um campo?

Leia mais

4200V Fig. 1 C 1. 10V C 2 Fig. 2

4200V Fig. 1 C 1. 10V C 2 Fig. 2 a lista de execícios de Física 3 - Pof alos Felipe Pinheio apacitoes 1) eja E o o campo elético no inteio (vácuo) de um capacito de placas planas e paalelas Ao intoduzimos um dielético ente as placas desse

Leia mais

LISTA COMPLETA PROVA 02. Fig Exercício 6.

LISTA COMPLETA PROVA 02. Fig Exercício 6. LISTA COMPLETA PROVA CAPÍTULO 6 5E. Quando um eléton se move de A até B ao longo da linha de campo elético, mostada na Fig. 6-4, o campo elético ealiza um tabalho de 3,94 1 19 J sobe ele. Quais são as

Leia mais

Campo Magnético produzido por Bobinas Helmholtz

Campo Magnético produzido por Bobinas Helmholtz defi depatamento de física Laboatóios de Física www.defi.isep.ipp.pt Campo Magnético poduzido po Bobinas Helmholtz Instituto Supeio de Engenhaia do Poto- Depatamento de Física ua D. António Benadino de

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga Q distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

Prof.Silveira Jr CAMPO ELÉTRICO

Prof.Silveira Jr CAMPO ELÉTRICO Pof.Silveia J CAMPO ELÉTRICO 1. (Fuvest 017) A deteminação da massa da molécula de insulina é pate do estudo de sua estutua. Paa medi essa massa, as moléculas de insulina são peviamente ionizadas, adquiindo,

Leia mais

Electricidade e Magnetismo

Electricidade e Magnetismo Electicidade e Magnetismo 1. Campos Elécticos. A lei de Gauss 3. Potencial Eléctico 4. Capacidade e Dielécticos 5. Coentes e Resistência 6. Cicuitos de Coente Contínua 7. Cicuitos de Coente Altenada 8.

Leia mais

Força Elétrica. A Física: O quê? Por que? Como? (as ciências naturais)

Força Elétrica. A Física: O quê? Por que? Como? (as ciências naturais) oça Elética A ísica: O quê? Po que? Como? (as ciências natuais) Eletomagnetismo: fatos históicos Tales de Mileto (65-558 a.c.): fi âmba atitado atai objetos leves (plumas) fi pedaços de magnetita se ataem

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC. Potencial Elétrico. Prof. Dr. José Pedro Donoso

Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos - IFSC. Potencial Elétrico. Prof. Dr. José Pedro Donoso Univesidade de São Paulo Instituto de Física de São Calos - IFSC Potencial Elético Pof. D. José Pedo Donoso Agadescimentos O docente da disciplina, Jose Pedo Donoso, gostaia de expessa o seu agadecimento

Leia mais

XForça. Um corpo, sobre o qual não age nenhuma força, tende a manter seu estado de movimento ou de repouso. Leis de Newton. Princípio da Inércia

XForça. Um corpo, sobre o qual não age nenhuma força, tende a manter seu estado de movimento ou de repouso. Leis de Newton. Princípio da Inércia Física Aistotélica of. Roseli Constantino Schwez constantino@utfp.edu.b Aistóteles: Um copo só enta em movimento ou pemanece em movimento se houve alguma foça atuando sobe ele. Aistóteles (384 a.c. - 3

Leia mais

Componente de Física

Componente de Física Disciplina de Física e Química A 11º ano de escolaidade Componente de Física Componente de Física 1..8 Movimento de queda, na vetical, com efeito da esistência do a apeciável É um facto que nem sempe se

Leia mais

Campo Gravítico da Terra

Campo Gravítico da Terra Campo Gavítico da Tea 3. otencial Gavítico O campo gavítico é um campo vectoial (gandeza com 3 componentes) Seá mais fácil tabalha com uma gandeza escala, que assume apenas um valo em cada ponto Seá possível

Leia mais

F-328 Física Geral III

F-328 Física Geral III F-328 Física Geal III Aula exploatóia Cap. 23 UNICAMP IFGW 1 Ponto essencial O fluxo de água atavessando uma supefície fechada depende somente das toneias no inteio dela. 2 3 1 4 O fluxo elético atavessando

Leia mais

Eletricidade e Magnetismo II Licenciatura: 3ª Aula (06/08/2012)

Eletricidade e Magnetismo II Licenciatura: 3ª Aula (06/08/2012) leticidade e Magnetismo II Licenciatua: 3ª ula (6/8/) Na última aula vimos: Lei de Gauss: ˆ nd int xistindo caga de pova sente uma foça F poduzida pelo campo. Ocoendo um deslocamento infinitesimal, o tabalho

Leia mais

Universidade de Évora Departamento de Física Ficha de exercícios para Física I (Biologia)

Universidade de Évora Departamento de Física Ficha de exercícios para Física I (Biologia) Univesidade de Évoa Depatamento de Física Ficha de eecícios paa Física I (Biologia) 4- SISTEMA DE PARTÍCULAS E DINÂMICA DE ROTAÇÃO A- Sistema de patículas 1. O objecto epesentado na figua 1 é feito de

Leia mais

10/Out/2012 Aula 6. 3/Out/2012 Aula5

10/Out/2012 Aula 6. 3/Out/2012 Aula5 3/Out/212 Aula5 5. Potencial eléctico 5.1 Potencial eléctico - cagas pontuais 5.2 Supefícies equipotenciais 5.3 Potencial ciado po um dipolo eléctico 5.4 elação ente campo e potencial eléctico 1/Out/212

Leia mais

Física IV para a Escola Politécnica (Engenharia Elétrica) TURMA 3

Física IV para a Escola Politécnica (Engenharia Elétrica) TURMA 3 Física IV paa a scola Politécnica (ngenhaia lética) 4393 TURMA 3 Pofesso: D. Macos A. G. Alvaez Depatamento de Física Nuclea (DFN) IFUSP difício Osca Sala (sala 46) scaninho malvaez@if.usp.b LIVRO: Pincípios

Leia mais

E = F/q onde E é o campo elétrico, F a força

E = F/q onde E é o campo elétrico, F a força Campo Elético DISCIPLINA: Física NOE: N O : TURA: PROFESSOR: Glênon Duta DATA: Campo elético NOTA: É a egião do espaço em ue uma foça elética pode sugi em uma caga elética. Toda caga elética cia em tono

Leia mais

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas Seção 4: Laplaciano em Coodenadas Esféicas Paa o leito inteessado, na pimeia seção deduimos a expessão do laplaciano em coodenadas esféicas. O leito ue estive disposto a aceita sem demonstação pode dietamente

Leia mais

Medidas elétricas em altas frequências

Medidas elétricas em altas frequências Medidas eléticas em altas fequências A gande maioia das medidas eléticas envolve o uso de cabos de ligação ente o ponto de medição e o instumento de medida. Quando o compimento de onda do sinal medido

Leia mais

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva?

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva? Lei de Gauss Ignez Caacelli ignez@ufsca.b Pofa. Ignez Caacelli Física 3 Deteminação do Fluxo lético se não-unifome? se A é pate de uma supefície cuva? A da da = n da da nˆ da = da definição geal do elético

Leia mais

II Transmissão de Energia Elétrica (Teoria de Linhas)

II Transmissão de Energia Elétrica (Teoria de Linhas) II Tansmissão de Enegia Elética (Teoia de Linhas) Linhas de tansmissão : (Pela física) todos os elementos de cicuitos destinados ao tanspote de enegia elética ente dois pontos, independentemente da quantidade

Leia mais

( ) ( ) ( ) Agora podemos invocar a simetria de rotação e de translação e escrever

( ) ( ) ( ) Agora podemos invocar a simetria de rotação e de translação e escrever 7.5 Aplicações da lei de Ampèe paa distibuições de coente com simetia De foma muito semelhante do uso de simetia com a lei de Gauss, pode-se detemina o campo magnético geado po uma distibuição de densidade

Leia mais

DISPERSÃO E PODER RESOLVENTE DUM PRISMA

DISPERSÃO E PODER RESOLVENTE DUM PRISMA Aulas páticas de Óptica e Acústica º semeste de / DISPERSÃO E PODER RESOLVENTE DUM PRISMA Conceitos envolvidos: Equações de Maxwell, dispesão, polaizabilidade, índice de efacção, pisma, ede de difacção

Leia mais

TENSÃO SUPERFICIAL. Prof. Harley P. Martins Filho. Tensão superficial 7/28/2017

TENSÃO SUPERFICIAL. Prof. Harley P. Martins Filho. Tensão superficial 7/28/2017 TENSÃO SUPERFICIAL Pof. Haley P. Matins Filho 1 Tensão supeficial o Oigem: desbalanceamento de foças coesivas nas moléculas da supefície de um líquido Esquema de distibuição molecula em uma massa de líquido:

Leia mais

9. Fontes do Campo Magnético

9. Fontes do Campo Magnético 9. Fontes do Cmpo Mgnético 9.1. A Lei de iot-svt 9.. A Foç Mgnétic ente dois Condutoes Plelos. 9.3. A Lei de Ampèe 9.4. O Fluxo Mgnético 9.5. A Lei de Guss do Mgnetismo. 9.6. O Cmpo Mgnético dum Solenóide.

Leia mais