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1 Red Econolatin Expertos Económicos de Universidades Latinoamericanas BRASIL Agosto 2011 Profa. Anita Kon PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS GRADUADOS EM ECONOMIA POLÍTICA. 1. SITUACIÓN ECONÓMICA ACTIVIDAD ECONÓMICA Dados econômicos, como crédito e produção, já mostram desaceleração da atividade econômica brasileira. Desde maio a economia brasileira desacelerou mostrando teve o menor crescimento do ano, segundo dados do Banco Central, embora pesquisas do setor privado continuem apontando para aceleração da atividade em taxas pouco significativas, prevendo diminuição no ritmo de expansão econômica. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central divulgou uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto, que teve alta de 0,17% em maio. Especialistas mostram que a pequena elevação foi puxada pela construção civil, indústria e comércio e graças aos setores que dependem do consumo das famílias e do estímulo do crédito, como bens duráveis (veículos, eletrodomésticos e móveis). A situação internacional, no entanto, sugere que a atividade econômica brasileira já dá sinais de acomodação, com desaceleração da economia para o segundo semestre. No entanto, os empresários ainda estão otimistas, desde que se observou expansão de 1,7% na produção de bens de capital (máquinas e equipamentos). Um dos setores que mais contribuem para impulsionar a atividade interna, a produção de veículos (automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões), cresceu 4,1% no primeiro semestre em relação ao mesmo período no de2010 passado, atingindo 1,71 milhão de unidades e batendo novo recorde. Um relatório da Cepal, porém alerta que devido à inflação e a valorização cambial brasileira, o Brasil crescerá em 2011 menos do que a média dos países latino-americanos, contrariamente do que ocorreu nos últimos três anos. SECTOR EXTERIOR

2 As vendas externas vem mostrando redução, que é explicada pela baixa rentabilidade prejudicada pelo real valorizado, bem como pelo mercado externo desfavorável, fatos que se associaram a problemas sistêmicos, como alto custo tributário e do crédito, infra-estrutura precária. Em 2011, as empresas vem mostrando que não esperam grande mudança na participação das exportações no faturamento. Entre aquelas que pretendem exportar, 47% prevêem que a situação se mantenha estável. Para 29%, a expectativa é de aumento, enquanto que para 24% a participação das exportações no faturamento deve cair. Este cenário é formado pela perspectiva de desvalorização da taxa nominal de câmbio, em velocidade baixa, mas persistente, dada a elevação da aversão ao risco internacional e da migração dos fluxos de capitais em direção aos treasuries americanos. Por outro lado, os efeitos de um menor crescimento do resto do mundo, particularmente da economia chinesa, repercutem nos preços das commodities reduzindo o fluxo de capitais em direção à economia brasileira. SECTOR PÚBLICO Y POLÍTICA FISCAL Até a conjuntura, o Governo já poupou 70% da meta para o ano, com o objetivo de fazer com que a política fiscal auxiliasse a economia a ter um crescimento desejável. Mas tendo em vista a economia recorde no primeiro semestre, e com o plano de que o governo federal deve afrouxar a torneira dos gastos públicos no restante do ano, que vinham sendo contidos como o pagamento de sentenças judiciais e compensações aos Estados por incentivos à exportação. A previsão para o segundo semestre é de menos superavit e mais investimentos. A redução do ritmo de gastos com a construção de estradas e escolas, conjuntamente com uma arrecadação recorde, foi o que garantiu a economia maior. O governo trabalha com a previsão de que a arrecadação federal continuará com um crescimento expressivo até o fim do ano, porque os sinais de desaquecimento da economia ainda são tênues. O excedente de receita deverá ser poupado para ajudar a controlar a demanda agregada e, desta forma, a inflação Com a combinação de juros e inflação em alta, a dívida pública federal ficou mais cara para os cofres públicos e apenas neste ano se elevou em 6,58%. Os juros devidos aos investidores elevaram o custo do governo em R$ 97,9 bilhões. No final de julho, o governo publicou medida provisória que permite a taxação em até 25% de operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A cobrança do Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) se dará sobre o valor da operação. O IOF só começará a ser recolhido em 5 de outubro, mas a cobrança será retroativa à data do anúncio da medida. Nesta medida provisória, o governo também dificultou as captações externas, obrigando o pagamento de IOF também sobre os empréstimos de prazo superior a 720 dias que forem liquidados antes. Com o objetivo de conter a queda do dólar, desde o início do ano, o IOF vem sendo reajustado diversas vezes. Em março, o governo elevou de 2,38% para 6,38% a alíquota para compras de bens e serviços com cartão de crédito no exterior. A equipe econômica também taxou em 6% os empréstimos contraídos fora do país com prazo de até 720 dias.

3 EMPLEO O mercado de trabalho ainda está resistindo às políticas do governo para conter a inflação, porém na indústria paulista, pólo motriz do setor no país, já começou a apresentar crescimento menor na taxa de emprego. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nos últimos 12 meses, o emprego na indústria no Brasil cresceu 3,5%, enquanto em São Paulo, a alta foi menor (2,2%). O IBGE explica que a indústria paulista perde ritmo mais rapidamente porque os setores mais afetados por juros altos, crédito mais restrito e câmbio desfavorável às exportações têm um peso maior em sua estrutura, como por exemplo a indústria automobilística e seus fornecedores, que mostram desaceleração na produção e no emprego. No estado de São Paulo, 8 de 12 setores pesquisados fecharam vagas no Estado. Apesar do esforço do governo para esfriar a economia, o desemprego registrou em julho o menor nível em nove anos, com o rendimento crescendo mais, o que significa que ainda há estímulo para alimentar o consumo e a inflação. Os especialistas salientam que o mercado de trabalho sempre demora mais que a indústria a responder às medidas de esfriamento econômico. Especialistas avaliam que o desemprego baixo também revela a falta mão de obra no mercado, um dos fatores que explicam parte do aumento da renda: as empresas têm de elevar salários para contratar, havendo um desequilíbrio entre oferta e demanda que se intensificou com a expansão da economia nos últimos anos. POLÍTICA MONETARIA E INFLACIÓN Em junho a inflação perdeu o ritmo, sob influência da queda de preço de alimentos e combustíveis, porém continua em nível elevado ao se considerar o índice acumulado nos últimos 12 meses do ano. Devido à resistência da alta de preços, as perspectivas são de que haverá ao menos mais três rodadas de aumento de juros pelo Banco Central e com isso, a taxa oficial de juros, Selic chegaria a 13% ao ano. Porém, Banco Central anunciou em julho o quinto aumento seguido da taxa básica de juros de 12,25% para 12,50% ao ano e deu sinais de que pode ter encerrado o ciclo de aperto monetário. Com a alta, o Brasil se mantém na liderança do grupo de países com os juros mais altos do mundo. O governo avalia que a inflação seguiu o caminho esperado, com queda mensal, que ajudou a melhorar as expectativas do mercado, e aumento em 12 meses, que será revertido no fim do ano e espera que medidas já anunciadas tenham efeitos mais nítidos no 2º semestre. O índice oficial de inflação está acima do teto da meta do BC, de 4,5% ao ano, no acumulado de 12 meses. Em junho, ficou em 6,71%. O Ministério do Planejamento aumentou em julho sua projeção de inflação para 2011, de 5,7% para 5,8%. O Banco Central porém avaliou que incertezas, principalmente fora do país, não permitem identificar com clareza a persistência de pressões inflacionárias recentes e a expansão da oferta de crédito tende a persistir, apesar das indicações de que houve certo decréscimo.

4 Na conjuntura, os preços de serviços são os que mais sobem e têm pressionado a inflação, pois a alta de preços no setor acumulada em 12 meses chegou a 8,75% em junho. e está acima da inflação média do país, de 6,71%. MERCADOS FINANCIEROS O Banco Central declarou vai passar a monitorar pequenos tomadores de crédito, com o objetivo de avaliar melhor o risco que a forte expansão de empréstimos nos últimos anos representa para o sistema financeiro, especialmente para bancos de menor porte. Como resultado, poderá ter de aumentar suas provisões de recursos reservados para cobrir prejuízo com possível calote. As restrições ao crédito anunciadas desde o fim do ano de 2010 levaram a um aumento na procura por linhas mais caras, como as do cartão de crédito e do cheque especial. Por sua vez, os consignados, que são empréstimos com desconto em folha de pagamento, bem como as linhas para a compra de veículos que, em geral, trabalham com taxas de juros mais baixas perderam espaço no financiamento para os consumidores. Informações do Banco Central registram aumento superior a 15% na média diária de concessões no cartão de crédito e no cheque especial em maio de 2011 na comparação com dezembro de 2010, enquanto no mesmo período, a liberação de novos financiamentos de veículos caiu 17,4%. A facilidade de acesso é outra explicação para o aumento no uso do cheque especial e do parcelamento das faturas de cartão. Adicionalmente, o Banco Central restringiu financiamentos com cartão de crédito consignado em prazos superiores a 36 meses para tentar conter o endividamento da população. Para empréstimos acima desse prazo, as instituições terão de fazer uma reserva de capital maior, o que reduz a margem que têm para oferecer aos clientes, diminuindo prazos ou aumentando o custo do crédito. TIPO DE CAMBIO As operações de investidores estrangeiros no mercado futuro de dólar determinaram o rumo das cotações cambiais nos últimos meses, e atualmente o alvo do governo na tentativa de frear a queda da moeda. A equipe econômica analisa medidas para reduzir o impacto das operações na cotação do dólar, com o objetivo de impedir que fique abaixo de R$ 1,50, o que acentuaria os prejuízos para a indústria na competição com importados. As medidas já adotadas no câmbio reduziram a entrada de dólares no país nos últimos três meses, mas não evitaram a valorização do real e o governo avalia que será possível segurar o dólar sem gerar inflação. Cálculos do Banco Central mostram que uma alta do dólar de R$ 1,60 para R$ 1,69 até o fim de 2012 elevaria a inflação em 2%, considerando os juros como estáveis. O Banco Central anunciou novas restrições à especulação com o dólar no mercado futuro de câmbio, decisão tomada com o objetivo de levar as

5 posições "vendidas" em dólar a níveis administráveis. No final de julho foi anunciado ainda que os bancos terão que deixar depositado em uma conta do BC quantia correspondente a 60% do que exceder em US$ 1 bilhão nessas operações. Pesquisa semanal feita pelo BC com economistas mostra que as projeções para o dólar no ano continuaram estáveis, em R$ 1,60. Mas para 2012 caíram, de R$ 1,69 para R$ 1,68. O governo anunciou também novas medidas para inibir a especulação com o dólar no mercado financeiro, para combater os efeitos negativos da enxurrada de dólares que atinge a economia brasileira. Estas medidas afetam o mercado de derivativos, instrumentos financeiros que empresas e investidores usam para se proteger contra variações inesperadas na taxa de câmbio ou simplesmente para especular com o dólar. Muitos investidores não levaram em conta as restrições impostas pelo governo e continuaram trazendo dólares para aplicar no Brasil, atraídos por taxas de juros muito superiores às encontradas nos EUA e na Europa. 2. PERSPECTIVAS ECONÓMICAS A presidenta Dilma Roussef lançou em julho no Palácio do Planalto, o Plano Brasil Maior, que estabelece uma nova política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior do país até O pacote tem três frentes de atuação: comércio exterior, defesa da indústria e do mercado interno; e estímulos ao investimento e inovação. No que se refere ao comércio exterior, o Plano atuará em quatro pontos principais: desoneração das exportações; defesa comercial; financiamento e garantia para as exportações; e promoção comercial. O Plano também prevê também uma série de ações iniciais como a criação do denominado Programa Reintegra, que devolverá ao exportador de bens industrializados 3% da receita da exportação. Instituiu ainda a regulamentação da Lei de Compras Governamentais, passando pelo fortalecimento da defesa comercial e pela criação de regimes especiais setoriais, com redução de impostos. Com isso, dentro da nova política industrial do país, existe a expectativa de promoção comercial e inserção das empresas brasileiras no mercado internacional, que está totalmente focada na indução de processos de inovação, aplicação do design na concepção dos produtos e desenvolvimento de uma pauta exportadora diversificada, crescente e sustentável economicamente. Para 2011, as empresas não esperam grande mudança na participação das exportações no faturamento. Entre aquelas que pretendem exportar, 47% prevêem que a situação se mantenha estável. Para 29%, a expectativa é de aumento, enquanto que para 24% a participação das exportações no faturamento deve cair. 3. SITUACIÓN POLÍTICA Com relação à política externa, o Brasil quer limitar a influência da competição externa e principalmente da China no Mercosul, explorando mecanismos do Mercosul para proteger a indústria nacional da competição

6 externa nos mercados interno e regional. Está em discussão uma proposta brasileira pela Comissão de Comércio do bloco propõe que os sócios possam abandonar de modo temporário a Tarifa Externa Comum, a fim de aumentar os impostos de importação de bens considerados ameaçadores à produção interna. Esta elevação iria abrir maior campo para as trocas intra-bloco, que são livres de impostos (exceto o açúcar).

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