Saiba como um MBA éumpassaporteparauma carreira internacional. Um guia para escolher o programa que melhor serve o seu projecto de carreira

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5392 DE 26 DE MARÇO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE MBA GUIDEBOOK Paula Nunes Saiba como um MBA éumpassaporteparauma carreira internacional Um guia para escolher o programa que melhor serve o seu projecto de carreira Conheça as ofertas dos bancos para ajudar a pagar a sua formação Como as escolas de negócios ajudam as executivas a chegar ao topo

2 II Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK EDITORIAL Tire um MBA emudedevida Conheça as dez maneiras como um MBA o pode ajudar a conseguir um novo emprego no mercado mundial. Saiba como as escolas estão a ajudar as executivas PÁGINA 15 Business Schools abrem as portas para uma carreira internacional PÁGINA 4 Conheça as empresas que contratam MBA PÁGINA 6 Como escolher o programa que melhor serve o seu projecto de carreira PÁGINA 10 Saiba as ofertas dos bancos para pagar a sua formação PÁGINA 12 MBA apostam nas novas tecnologias PÁGINA 18 Conheça as ofertas de cada uma das escolas de negócios PÁGINA 20 Director: António Costa Director-executivo: Bruno Proença Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa Carvalho Editora: Madalena Queirós Coordenadora: Carla Castro Redacção: Ana Petronilho, António Freitas de Sousa, ElisabeteFelismino, Joana Moura, Pedro Simões e Raquel Carvalho Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia Presidente: Nuno Vasconcellos Vice-presidente: Rafael Mora Administradores: Paulo Gomes, António Costa e Gonçalo Faria de Carvalho Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção Rua Vieira da Silva, nº45, Lisboa, Tel.: / Fax: E ntrar numa rede de executivos das maiores empresas do mundo, ter acesso às oportunidades de emprego de topo nas companhias que lideram o mercado mundial, ser apresentado aos CEO das maiores empresas, são apenas três das vantagens que ganha se tirar um MBA. Mas os benefícios não ficam por aqui. O seu currículo vai passar a constar da base de dados da escola de negócios onde frequentou o MBA, um espaço virtual que é consultado pelos maiores empresários na hora de contratar. Depois poderá ainda ser contratado através das acções de recrutamento on campus, participar em estágios nas maiores empresas do mundo. A rede de antigos alunos poderá ainda apresentá-lo às pessoas certas que o podem ajudar na sua carreira. Para além disso poderá ter acesso aos conselhos dos melhores, através dos programas de mentoring que já existem na maioria das escolas. A entrada nestes clubes restritos de antigos alunos é uma relação para toda a vida que o poderá ajudar nas diferentes etapas da sua carreira. Por último, poderá ter acesso a um admirável mundo virtual que o pode ajudar a descobrir oportunidades de carreira, que são as plataformas online dos alumni. São estas as dez maneiras de conseguir um emprego através da rede de alumni das escolas de negócios. Tirar um MBA pode ser também o passo decisivo se quer apostar numa carreira Internacional. Ao longo deste suplemento poderá descobrir exemplos de executivos portugueses que estão a dar cartas no mercado mundial depois de terem frequentado um MBA. Nem precisa de atravessar a fronteira para ter acesso aos melhores programas. Os MBA das escolas portuguesas já são referência no mapa mundo da formação. Quase todos oferecem experiências internacionais, essenciais a quem quer apostar numa carreira além-fronteiras. Essa é uma das principais tendências na formação em todo o mundo. Mas no mercado português, na hora de contratar, ter um MBA pode ser o factor chave para que seja escolhido. Mas se o seu projecto de vida passa por lançar o seu próprio negócio, o MBA pode ajudá-lo a construir o projecto e até a conseguir financiadores. Para que acerte na escolha do melhor programa para o seu projecto de carreira, neste suplemento apresentamos-lhe um guia de navegação no mapa dos MBA. Para além disso, damos a conhecer as melhores ofertas da banca para financiar a sua formação. Para fechar. damos a conhecer em pormenor os programas disponíveis em Portugal. E, já sabe, tirar um MBA é o melhor caminho para mudar de vida. MADALENA QUEIRÓS madalena.queiros@economico.pt Tirar um MBA é entrar num clube restrito dos executivos que dão cartas no mercado mundial. O seu currículo passará afazerpartedabase de dados virtual que os CEO das maiores empresas do mundo consultam na hora de recrutar. Para as executivas, apostar nestes programas pode ser a forma de assegurar uma caminhada mais rápida até ao topo das empresas e organizações. Cargos em que as mulheres continuam em minoria.

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4 IV Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK Uma formação que abre as portas dos mercados internacionais A maioria dos alunos que tira um MBA muda de emprego ou de país. Uma formação que assegura, também, um aumento de salário aos antigos alunos. ANA PETRONILHO E JOANA MOURA ana.petronilho@economico.pt joana.moura@economico.pt ApostarnumMBAé,cada vez mais, um trampolim para mudar de carreira e de país. A comprová-lo estão os 32% de antigos alunos do Lisbon MBA - programa conjunto da Universidade Católica com a Universidade Nova de Lisboa - que mudaram de país após terminar a sua formação, em Um cenário que se repete na Business School da Universidade do Porto, onde 95% dos exalunos do Magellan MBA (programa full-time da Business School da Universidade do Porto EGP-UPBS) fazem mudanças de carreira, a nível funcional, sectorial e, em mais de metade dos casos, aos dois níveis, assegura o vice-presidente da direcção e responsável pelos MBA da EGP-UPBS, Jorge Farinha. Além disso, a maioria destes antigos alunos encontra um novo emprego ao fim de três meses após a conclusão do MBA. No caso do Lisbon MBA, cerca de 80% os alunos mudaram decarreiradentrodesteprazoeosectorque mais recrutou foi o das telecomunicações e tecnologia. Uma mudança que foi acompanhada por um aumento salarial. Em média, os antigos alunos têm um ordenado base de euros por ano. Também no caso do Magellan MBA a percentagem de alunos que mudou de carreira atingiu os 80%, tendo mesmo existido, segundo Jorge Farinha, vários casos de colocação durante o decorrer do programa que chega aos 14 meses. O responsável por este MBA garante que cerca de metade dos alunos mais recentes têm concretizado carreiras internacionais, com colocações profissionais logo após o MBA que têm incluído países como a Alemanha, Inglaterra, Brasil, Angola, Brasil, Estados Unidos, Hong Kong. Mais: das 20 empresas cotadas no PSI 20, quatro delas, precisamente algumas das mais internacionais, têm CEO s que são antigos alunos do Magellan MBA, sublinha Jorge Farinha. Em termos salariais, este programa garante, em geral, uma evolução positiva, principalmente a médio e longo prazo, acrescenta Jorge Farinha. A internacionalização é também uma preocupação do programa MBA Atlântico, que resulta de uma parceria entre a Universidade Católica do Porto, com a ESADE de BarcelonaeaPontifícia Universidade Católica de São Paulo. Segundo o director da Católica Porto Business School, Álvaro Nascimento, neste programa os alunos têm a possibilidade de passar duas semanas internacionais uma na ESADE de Bar- Quase todos os programas de MBA leccionados em Portugal apostam em semanas presenciais em diferentes geografias. Uma experiência fundamental para quem quer apostar numa carreira internacional. celona e outra na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo onde podem contactar de perto com as realidades dos dois países. Uma experiência que diz ser inovadora pelo seu cariz tripartido que funciona em três continentes e que pretende formar gestores de topo no mundo da lusofonia, sublinha Álvaro Nascimento. Além disso, explica ainda o director da Católica Porto Business School, o facto de os alunos vivenciarem in loco as realidades económicas, sociais, culturais e políticas de Angola, Brasil e Portugal, fazem deste programa uma plataforma para a criação de uma diplomacia económica de língua portuguesa. Como os MBA apostam num currículo internacional Para contribuir para o sucesso profissional dos seus alunos, os programas de MBA são desenhados tendo como objectivo uma carreira internacional. Éocasodo EnergyMBA -oprimeirombade energiadomundo-dabusinessschooldo ISCTE, que proporciona um semestre de aulas na Universidade de Columbia, nos EUA. Este programa, que tem a duração de ano e meio e foi lançado pelo ex-ministro da Economia Manuel Pinho, pretende dar aos seus alunos ferramentas para trabalhar em qualquer do mundo, diz Pedro Fontes Falcão, director de programas de MBA. A par deste semestre em Nova Iorque, o programa conta com um corpo docente estrangeiro ou que já viveu além-fronteiras. Prática que é seguida por outros programas de MBA, entre os quais o The Lisbon MBA, o Magellan, os programas da AESE ou os do ISEG que têm viagens a Silicon Valley, na Califórnia. No caso do Magellan MBA, que cobre cerca de 40 países em todos os continentes, cerca de 30% dos docentes são internacionais e 90% tiveram uma formação académica ou uma experiência profissional no estrangeiro. Por isso mesmo, os MBA são totalmente leccionados em inglês e contam com uma percentagem entre os 20% e os 40% de alunos estrangeiros por ano, explica Belén de Vicente, directora do The Lisbon MBA. Uma característica que permite explorar uma rede de contactos alargada noutros países a partir dos próprios colegas, acrescenta Belén de Vicente, salientando a importância do International Lab - iniciativa que permite desenvolver um projecto real em qualquer parte do mundo, com foco na China e no Brasil - e do estágio internacional que oferece uma experiência de trabalho numa empresa em qualquer parte do mundo. Paulo Alexandre Coelho/Reuters Filipe Saldanha, 34anos Decidi fazer o The Lisbon MBA porque tinha a ambição de crescer profissionalmente e o MBA era uma maisvalia que ficava para a vida. O MBA ajudou-me a mudar de carreira e a ter sucesso num dos mercados profissionais mais competitivos da Europa: Londres. O investimento num MBA é considerável, mas Considero que o retorno é positivo e paga dividendos vitalícios, diz este gestor da Rugby Football Union.

5 Segunda-feira 26 Março 2012 Diário Económico V Angola, Brasil, EUA, China, Índia e Espanha são algumas das latitudesque osalunosdeprogramas portugueses conhecem durante a sua formação. Mercados onde poderão a vir trabalhar no futuro. Rita Sarmento, 28anos Duarte Torres, 35anos Lúcia Fonseca, 43anos Ricardo Seixas, 44anos Sempre quis trabalhar no estrangeiro, achei que a melhor forma seria através do MBA. Quem faz estes programas tem acesso a lugares com responsabilidade acrescida e uma exposição interessante, o que só aconteceria alguns anos mais tarde num percurso sem MBA. A intensidade e exigência de uma escola como o INSEAD são reconhecidos no mercado de trabalho, roporcionando acesso a esse salto. O MBA [Internacional, da Católica Porto Business School, em parceria com a ESADE-Business School de Barcelona], pelos conhecimentos adquiridos, pelas ferramentas colaborativas que promoveu e pelo espírito crítico que incute, facilitou-me a integração e alertou-me para preconceitos e equívocos que evitaram alguns erros. O retorno do investimento é garantido e de curto prazo. O MBA[executivo em Gestão pela EGP- University of Porto Business School e participação no SEP Senior Executive Programme na London Business School] proporcionou-me o acesso a uma visão mais abrangente das organizações e a posicionar-me de forma a acrescentar valor aos projetos que tenho vindo a integrar. Foi ainda uma poderosa ferramenta o meu sucesso em território estrangeiro. No processo de maturação da ideia de me lançar num projecto próprio em Madrid, considerando que o projecto só nasceu devido ao impulso que senti aquando da frequência do curso, e que desde o inicio envolvia uma deslocação, pode dizer-se que o MBA[executive do ISCTE/INDEG] foi de facto o passaporte para a minha carreira internacional. Seguramente é um bom investimento.

6 VI Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK Conheça as empresas queapostamemmba 1 SONAE investeemmba 2 BES contrata MBA para áreas internacionais No BES, a prática é contratar funcionários com MBA para áreas internacionais, além de incentivar os seus colaboradores a fazerem formação avançada através do seu crédito BES universidade. Qual a mais-valia para a empresa? Por já terem experiência profissional anterior, revelam uma maturidade associada a uma enorme capacidade de análise dos problemas, assegura fonte oficial do Banco Espirito Santo. Bruno Barbosa A Sonae e as suas estruturas de formação dentro de cada um dos negócios têm a seu cargo o desenvolvimento de planos de formação exigentes, desenvolvidos internamente ou em parceria com universidades e escolas de gestão nacionais e internacionais, que asseguram o desenvolvimento de competências nas diversas áreas e que em alguns casos passam por programas de MBA. E isto porque Os MBA permitem formação especifica na área de gestão e administração, reforçando os conhecimentos e capacidades dos colaboradores. Contribuindo para estimular a criatividade e a inovação. 3 Mário Proença / Bloomberg 4 EDP aposta em formação avançada Se, em termos de estratégia, for identificado um perfil MBA como uma necessidade para o negócio, e como uma possível mais-valia para a criação de valor para o Grupo, procuramos esse tipo de perfil. Nestes casos, damos preferência a instituições de ensino que consideramos de referências, explica fonte oficial da EDP, acrescentando que a formação avançada é uma prática assumida no Grupo. O que implicou que, em 2011, 13% do investimento global em formação, fosse dedicado à formação avançada, o que revela a importância dada a este segmento que permite dar mais mundo aos nossos colegas. Paula Nunes 5 João Paulo Dias / Arquivo Económico NESTLÉ apoia os funcionários que querem formar-se A Nestlé incentiva o desenvolvimento do colaborador e é ele quem opta pela especialização que deseja fazer (entre eles o MBA) e que acha mais conveniente ao seu desenvolvimento profissional em determinado momento. Dentro deste incentivo o colaborador é apoiado financeiramente. É óbvio que quanto maior a formação académica maiores serão os conhecimentos adquiridos em determinada área de especialização, assegura esta empresa, lembrando, no entanto, que cada candidato é analisado caso a caso, atendendo ao perfil que procuramos no momento. SANTANDER com programa de incentivo Também o Santander Totta admite recrutar candidatos com MBA, de acordo com as funções para que contrata. Isto porque, funcionários com MBA trazem mais-valias ao nível da experiência profissional prévia, complementada com visão estratégica, abrangência e capacidade para inter-relacionarem conhecimentos e práticas, bem como uma capacidade acrescida para participarem e liderarem processos de mudança. É por isso que o banco incentiva e apoia os seus colaboradores a voltarem à Universidade e a concretizarem os seus objectivos de crescimento pessoal e profissional, através da iniciativa Voltar a Estudar. Paulo Alexandre Coelho

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8 VIII Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK Muitas escolas de negócios disponibiizam fundos de capital de risco para ajudarem os seus alunos a lançar o seu próprio negócio. John Kolesidis/Reuters Segredo da inovação está na mudança de mentalidades Criar o seu próprio negócio é uma das estratégias para fintar a crise. Tirar um MBA pode ajudar. Os portugueses estão cada vez mais sensíveis à necessidades de assumir riscos e empreender. Quem o diz é José Miguel Pinto dos Santos, director executivo do 12º Executive MBA AESE/IESE. O responsável aponta que apesar da atitude generalizada de aversão ao fracasso, os casos de sucesso de empreendedores portugueses em todo o mundo têm ajudado a alterar esta mentalidade, abrindo espaço para que, mesmo em tempos de contracção financeira, os portugueses procurem empreender, com maior ou menor dimensão, para encontrar resposta aos desafios que se lhes colocam agora e no futuro. Mas, se é verdade que o segredo para um mercado laboral futuro com mais espaço para a inovação está dependente fundamentalmente numa mudança de mentalidade, esta evolução tem de ser apoiada de forma prática pelas escolasdenegócios.oprogramadembadaaese, por exemplo, conta com a cadeira NAVES - Novas Aventuras Empresariais, na qual os alunos ao terem de desenvolver um plano de negócio exequível, à semelhança de muitos casos que se encontram a operar no mercado, exercitam todososfactorescríticosdesucessoparadesenhar uma ideia, alinhar recursos, procurar financiamento e receber o feedback de consultores seniores habilitados para a avaliação do risco. Mesmo para os participantes que optam por Aprender a empreender Embora cada vez mais se fomente o empreendedorismo no ensino superior, é necessário criar mais estímulo à inovação e ao empreendedorismo no ensino básico e secundário para que as pessoas se predisponham a arriscar, a inovar e a iniciar os seus próprios projectos, sublinha Belén de Vicente, directora do The Lisbon MBA. não implementar o seu projecto, lembra José Miguel Pinto dos Santos, a arquitectura e gestão de uma nova aventura empresarial estimula-os para equacionar a inovação a rendibilidade e os recursos necessários para inovar no exercício da suas actuais funções. As mentalidades estão a mudar, mas há muito progresso ainda a fazer. Há muito tempo que os portugueses não valorizam o empreendedorismo, embora se esteja recentemente a mudar essa atitude, afirma Pedro Fontes Falcão, MBA Programmes Director da ISCTE Business School, cujo Energy MBA promove, ao longo do curso, o contacto com casos de sucesso de empreendedorismo. Já no Executive MBA, a escola de negócios aposta numa unidade curricular optativa de empreendedorismo, bem como uma unidade curricular obrigatória de Gestão da Inovação. O objectivo: Mudar a tendência pessimista dos portugueses, um trabalho que, acredita Pedro Fontes Falcão, játemvindoatrazerosseusfrutos. Já não se estigmatiza tanto o falhanço dos empreendedores, refere. Cada vez mais programas têm procurado dar um passo em frente e não fazer com que o empreendedorismo seja apenas uma cadeira leccionada na MBA mas antes uma ideologia que percorre todo o processo de formação de uma forma integrada. É esse o caso do The Lisbon MBA, que anteriormente tinha apenas uma cadeira de empreendedorismo que permitia aos alunos desenvolver os seus planos de negócio e posteriormente pô-los em prática, com um ou dois grupos de alunos a lançar a sua empresa. Ao longo do tempo percebemos que no âmbito da formação para o empreendedorismo podíamos fazer muito mais do que isso. Assim desenvolvemos uma iniciativa que envolve várias fases, desde a sensibilização até o acompanhamento dos projectos que foram lançados e que começa logo no início do programa, explica Belén de Vicente, directora do The Lisbon MBA. Neste momento, no âmbito da iniciativa do Entrepreneurship Hub, os nossos alunos podem assistir a seminários de sensibilização leccionados por empreendedores e venture capitalists, perceber se têm perfil para ser empreendedores, desenvolver a sua rede de contactos com empreendedores no MIT, fazer um estágio numa incubadora em Lisboa (Start-Up Lisboa) apoiando empreendedores ou lançando o seu próprio negócio, até verem a sua ideia avaliada por um painel de experts nesta área. Assim, embora se tenha vindo a fazer progressos na área, é preciso fazer mais. Começar mais cedo e atacar o problema na sua raiz. Desde a formação de mentalidades à eliminação de burocracias. Muitos portugueses demonstram interesse em montar o seu próprio negócio mas penso que poucos tomam essa iniciativa porque a nossa cultura é muito avessa ao risco, existem muitos problemas de natureza burocrática e falta de apoio financeiro, lamenta Belén de Vicente. P.S.

9 Segunda-feira 26 Março 2012 Diário Económico IX PUB EMPREENDEDORISMO OPEN SOURCE Dos projectos de empreendedorismo que surgiram no âmbito do Executive MBA AESE/IESE, a escola de negócios destaca a Inocrowd, uma empresa de open source que actua com base numa plataforma digital de desafios que são colocados por seekers que tanto podem ser empresas de grande dimensão ou projectos mais pequenos e aos quais os solvers, que abrangem qualquer indivíduo em toda a comunidade científica global podem concorrer para encontrar a solução para o desafio ou problema lançado. Ao responsável por resolver o problema é paga uma recompensa pelo serviço prestado, numa solução que se pretende mais eficiente e económica que o investimento sistematizado na criação de um departamento interno de investigação e desenvolvimento especializado. ABBAN LABS Um dos destaques dos trabalhos de empreendedorismo que anualmente surgem no âmbito dos programas de MBA da ISCTE Business School é a Abban Labs, empresa criada pelo ex-aluno Carlos Amorim e que se especializa no conceito de cloud computing (armazenagem de dados e informação remotamente através da Internet, que assim ficam acessíveis em qualquer lugar do mundo). Especificamente, a Abban apostou no desenvolvimento de uma plataforma multifuncional e completamente virtual que visa resolver os problemas de gestão dos centros de contactos das empresas modernas. Com o sentido de incentivar a investigação e o desenvolvimento e a procura de novas soluções inovadoras no futuro, a empresa conta com o apoio científico da Universidade de Aveiro e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Hannibal Hanschke/Reuters Hannibal Hanschke / Reuters Hannibal Hanschke / Reuters PPL CROWDFUNDING Em 2011, Yoann Nesme, Pedro Domingos e Paulo Silva Pereira, três alunos do The Lisbon MBA International, juntaram-se para lançar o PPL Crowdfunding. Crowdfunding, ou financiamento colectivo, é uma forma de angariação de apoios, que podem ir desde o financiamento à divulgação, através de uma comunidade que partilha os mesmos interesses em torno de um projecto. O PPL visa proporcionar uma plataforma online que permite reunir essa rede de promotores e apoiantes. O objetivo do PPL é democratizar o apoio a projectos, de modo a promover o empreendedorismo e criatividade em Portugal. A ideia surgiu num contexto em que faltam incentivos ao empreendedorismo, nomeadamente a pequenos e médios projectos, que consigam ultrapassar as actuais barreiras, mais rígidas, ao financiamento e à iniciativa em geral.

10 X Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK A FORMAÇÃO AVANÇADA EM MEDIA SOCIAIS, com a colaboração de Joel Postman, especialista internacional em redes sociais, arranca em Abril na Católica. O curso destinase a profissionais de comunicação e marketing, que utilizam ou pretendem utilizar os media sociais como ferramentas de comunicação das suas organizações, tanto ao nível interno como externo. Como escolher o MBA que melhor serve a sua carreira A oferta é grande em Portugal e no estrangeiro. Informe-se bem e compare programas e escolas antes de decidir. O Económico dá-lhe uma ajuda. >> FEIRA MUNDIAL DE MBA EM LISBOA Lisboa recebeu, no início deste mês, o QS World MBA Tour uma feira internacional de MBA, que trouxe à capital portuguesa mais de 40 escolasdetodoomundoparadarem a conhecer aos portugueses os seus programas. O encontro incluiu ainda seminários para ajudar a fazer a escolha acertada do MBA e deu a conhecer um fundo de 1,2 milhões de dólares em bolsas. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt Se quer tirar um MBA, a primeira coisa a fazer é definir qual é o seu objectivo de carreira e qual o seu potencial e perfil enquanto candidato. O mais importante éterclaro,desdeoprimeirodia, onde quer chegar profissionalmente, defende Newton Campos, o director de admissões da prestigiada IE Business School, de Madrid. Como diz Pedro Fontes Falcão, director dos MBA da ISCTE Business School, o candidato deveconhecer-seasipróprio:assuasvalências, pontos fortes e fracos. Depois deve recolher o maior número de informação sobre os MBA disponíveis no mercado e compará-los, diz Jorge Landeiro Vaz, director do MBA do ISEG. Só então deve escolher o que melhor se adequa aos seus objectivos e perfil. O candidato deve perguntar-se qual a metodologia que lhe garante concretizar as suas ambições com maior valor acrescentado, defende José Miguel Pinto dos Santos, director executivo do MBA ASESE/IESE. Quando partir para a escolha da escola, deve terematençãoqueoprestígiodamesmaconta e muito no valor do MBA para o salto que quer dar na carreira. A experiência das escolas em programas de MBA, as acreditações internacionais, a qualidade do corpo docente e o histórico de inovação são fortes indicadores a considerar, diz Belén de Vicente, directora do The Lisbon MBA, o programa conjunto das universidades Nova e Católica. O próprio perfil dos alunos seleccionados diz muito da exigência e rigor do processo de admissões, adianta a responsável do The Lisbon MBA. No prestígio da escola e do seu MBA entram outras variáveis igualmente importantes como capacidade de colocação e progressão salarial dos alunos, a médio prazo, e internacionalização do corpo docente. Convém ainda olhar para o corpo de antigos alunos. Como diz Belén de Vicente, o sucesso de um MBA mede-se também pelo número de antigos alunos que se encontram em posições de topo. Jorge Farinha, da EGP, ressalvaaimportânciadopróprio feedback por parte das empresas recrutadoras sobre os alunos que saem de determinado MBA. Internacionalização na ordem do dia A internacionalização do MBA é também fundamental para averiguar do seu prestígio. Porquê optar por um EMBA? Um Executive MBA é direccionado a executivos com experiência profissional e já com responsabilidades de gestão. É exigido um mínimo de alguns anos e experiência pós-licenciatura e a média de idades está acima dos 30 anos. A ideia é aprenderem não só com os docentes, mas com os próprios colegas. Já um normal MBA é direccionado para jovens, chegando por vezes a aceitar-se alunos recém-licenciados. A média de idades é baixa e são pessoas com poucos anos de trabalho e poucas experiências para partilhar com os colegas. Assim, a aprendizagem vem essencialmente dos docentes. As aulas de um EMBA são leccionadas de forma a ensinar gestores a gerir de um nível hierárquico mais elevado, pelo que a matéria não é tão básica e detalhada como num MBA. Desde logo, a capacidade do programa captar alunos estrangeiros. Por isso mesmo, há programas em Portugal com a totalidade das aulas leccionadas em inglês. E o outlook internacional do MBA, como lhe chama Belén de Vicente, é também fundamental. Um MBA é um programa que deve preparar os alunos para o mercado internacional, defende. E isso passa por várias apostas como o contacto dos alunos com outras realidades através de viagens de estudo, estágios internacionais e international labs, além de parcerias com outras escolas internacionais, destaca ainda a responsável pelo MBA conjunto da Católica e da Nova. Importantes são também as relações corporativas que o programa tem estabelecidas a que Belén de Vicente chama uma ponte entre a teoriaeaprática,deformaafacilitaroreingresso dos alunos ao mercado de trabalho. Cada vez é mais importante também que os MBA apostem forte nas soft skills como liderança e criatividade, porque são fundamentais no mercado actual. Assim que tiver definido a que escola(s) se vai candidatar, deve preparar a sua candidatura com muito rigor e cuidado nas suas várias componentes (ensaios, escolha das referências para cartas de recomendação, preparaçãopréviaparaaentrevistadeadmissãoe, muito especialmente, para o teste GMAT (General Management Admission Test ), recomenda Jorge Farinha. Existem cursos e aulas que ajudam os candidatos a preparar-se para o GMAT. Antes de se candidatar, saiba também que pode sonhar alto, desde que cumpra os requisitos exigidos pela escola, seja nacional ou internacional. É que existem muitas bolsas para os candidatos de alto potencial. Ter um bom resultado no GMAT é meio caminho andado para obter uma dessas bolsas. Cada escola tem o seu programa de bolsas e existe ainda um fundo da QS (especialista em rankings do ensino superior) de 1,2 milhões de dólares. Existem grandes políticas de bolsa nas escolas para as pessoas sem recursos poderem estudar, garante Newton Campos. Porque também as escolas têm todo o interesse em ter nas suas aulas alunos de elevado potencial, que quando chegarem ao topo são a melhor propaganda aos seus MBA. Paulo Alexandre Coelho

11 Segunda-feira 26 Março 2012 Diário Económico XI O MANAGING INTERNATIONALLY, programa de colaboração entre a EGP-UPBS e a a Rotterdam School of Management, arrancou a semana passada. O curso, que decorre no Porto e em Roterdão, vai envolver, entre Abril e Julho de 2012, participantes de várias organizações na partilha de experiências focalizadas nos conteúdos e formatos de diferentes realidades empresariais. O CONGRESSO DO CRESCIMENTO EMPRESARIAL vai ter lugar a 15 de Junho, na AEP. Internacionalização, inovação tecnológica e empreendedorismo são alguns dos temas que estarão em destaque neste encontro, que se destina a empresários, gestores e administradores de PME. A ideia deste congresso partiu do empreendedor, escritor e coach de empresários e executivos Paulo de Vilhena. OPINIÃO:???????????????????????????????????????????????? O que as escolas exigem dos candidatos Há requisitos essenciais para entrar, que passam pelo perfil comportamental. Ter um bom resultado no exame o GMAT (General Management Admission Test) e um currículo invejável são meio caminho andado para entrar na escola que escolheu. E não se esqueça que a fluência em inglês é fundamental. Mesmo em Portugal, alguns MBA já são já leccionados inteiramente em inglês. A experiência profissional e empresas por onde passou também contam. As escolas procuram diversidade das turmas em termos de formação prévia, tipo de experiência profissional e origem geográfica e cultural, diz Jorge Farinha, responsável pelos MBA da EGP-UPBS. Mas além do que leva no currículo, saiba que o seu desempenho na entrevista também é muito importante na hora da selecção. As escolas de negócios dão cada vez mais importância às características pessoais que fazem um bom líder. Como diz Jorge Farinha, é importante o perfil comportamental do candidato. E aqui entram alguns requisitos preferenciais. Newton Campos, o responsável pelas admissões da IE Business School, de Madrid, destaca a importância que ganhou no mundo dos negócios a inteligência emocional. A capacidade da pessoa construir relações, não se indispor facilmente contra os outros, pelo contrário, conseguir uni-los dentro de um objectivo comum. É muito valorizada no processo de selecção, garante. Também se tem vindo a revelar de extrema importância na selecção dos candidatos a sua capacidade empreendedora. O que é que já fez, criou, inventou, não precisa de ser a fórmula da Coca-Cola, mas se já tentou criar uma coisa nova na universidade, ou uma unidade nova na empresa onde trabalhava. Tentamos resgatar isso dos alunos para perceber qual é a capacidade deles de mover algo do mundo das ideias (conceito) para a realidade, refere o mesmo responsável. Igualmente importante é a capacidade analítica, que é, normalmente, medida por exames. A capacidade de interpretar informações. O mundo de hoje é um mundo com sobrecarga de informações. Tenta-se medir se a pessoa é boa a separar a informação útil, explica Newton Campos. Por outro lado, numa sociedade globalizada, é cada vez mais importante a experiência internacional. As escolas valorizam pessoas que já trabalharam noutros países, ou mesmo que lá estiveram em turismo. Têm uma cabeça mais aberta, adianta o director do IE. A própria cultura geral do candidato é levada em consideração. As escolas tentam perceber se a pessoa tem interesse por história, cultura, literatura. C.C. Requisitos preferenciais Inteligência emocional Está hoje na moda e é muito valorizada no processo de selecção. Mede-se pela capacidade da pessoa construir relações, não se indispor facilmente contra as pessoas, pelo contrário, conseguir uni-las dentro de um objectivo comum; Capacidade empreendedora O que é que já fez, criou, inventou. Por exemplo, se já tentou criar uma coisa nova na universidade, ou uma unidade nova na empresa onde trabalhava; Capacidade analítica É normalmente medida por exames. Tem a ver com a capacidade de interpretar informações. O mundo de hoje está sobrecarregado de informações. Tenta-se medir se a pessoa é boa a separar a informação útil; Experiência internacional Pessoas que já trabalharam noutros países, ou mesmo que lá estiveram em turismo; Cultura geral As escolas interessam-se por perceber se o candidato tem interesse por história, cultura, literatura, etc.

12 XII Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK Bancos dão Spreads mais baixos para aos melhores alunos São vários os produtos no mercado para financiar estudos e que podem ser pagos após o curso. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt Todas as instituições bancárias valorizam a aposta na formação, oferecendo produtos específicos para quem quer aumentar os conhecimentos e com condições especiais, que passam por pagar o empréstimo só depois de terminar o curso, receber o dinheiro por tranches. Característica comum a todos as ofertas : Os melhores alunos, são recompensados com spreads mais baixos. De destacar ainda que a oferta passa por linhas de financiamento próprias e um produto com garantia mútua, que mais não é do que um financiamento garantido pelo Estado. Este programa consiste num crédito, com o Estado como fiador, que transfere, todos os anos, para o fundo cerca de 2,5 milhões de euros, dinheiro público que permite a concessão de perto de quatro mil créditos por ano. No fundo, esta linha de crédito permite aos bancos a concessão de um crédito com um montante máximo de cinco mil euros, por ano, e começa a ser amortizado um ano depois do estudante ter terminado o curso. O crédito ensino superior com garantia mútua do Santander, por exemplo, oferece um spread que varia entre 0,2% e 1%, consoante a média. As tranches são mensais de igual valor, num máximo de cinco mil euros por ano. Oprazodecarênciaédeumano,eodereembolso de dez. Já o crédito universitário plus financia até 30 mil euros em Portugal e 75 mil euros no estrangeiro. O spread é de 3% e a taxa de juro variável indexada à Euribor a seis meses. O prazo máximo é de 60 meses, podendo ir até aos 24 meses. O Banif disponibiliza o Crédito Formação Académica que permite um financiamento dos cinco aos 50 mil euros. Pode ser entregue por mês, semestre ou ano, com um período de carência que vigorará durante a utilização do crédito, com possibilidade de acrescentar mais um ano, sem juros. O período de reembolso pode ir dos seis meses aos seis anos e a taxa de juro é indexada à Euribor a três meses, com um spread de 3%. Quem optar pela CGD, tem à sua escolha o Crediformação que financia MBA em Portugal até 30 mil euros, ou no estrangeiro até 50 mil euros, num prazo máximo de 14 anos, com taxa de juro indexada à Euribor a três meses, e um spread que diminui quanto mais alta for a média. Para escolas com protocolos com a CGD, há desconto de 25%. O crédito com garantia mútua financia cinco mil euros, por ano, num máximo de 25 mil euros, até 16 anos e spread de 1%. Mais procura São cada vez mais os alunos que recorrem a este tipo de linhas de crédito para financiar os seus estudos. No BPI, em 2011, o crédito formação registou um crescimento de 45% face a 2010, diz fonte oficial do banco. Já no BES, a procura tem sido constante, garante fonte do banco, que frisa que a oferta vai-se ajustando àevoluçãodomercado e às necessidades dos clientes garantindo, a cada momento, um package de produtos e serviços aptos a responder às necessidades do quotidiano bem como uma oferta de produtos de poupança e crédito. Também no Santander Totta, verifica-se, um aumento da procura do crédito ao ensino superior, face ao período homólogo do ano anterior, informa fonte oficial, que justifica o facto, com a ausência de liquidez financeira que suporte os custos associados a um curso superior. A mesma fonte diz que estes produtos são compensatórios para quemaelesrecorre.e justifica porquê: o facto do pagamento da dívida iniciar apenas um ano após o final do curso, dá aos alunos a possibilidade de entrarem no mercado de trabalho já formados, acreditando, por isso, que estes financiamentos são o apoio necessário para se iniciar avidaactiva. Cada vez mais alunos recorrem ao crédito bancário para financiar a sua formação. No BPI, o crédito formação permite solicitar montantes de mil até 75 mil euros, a pagar de 24 a 120 meses. São possíveis amortizações totais ou parciais, sem penalizações. A taxa de juro é indexada à Euribor a três meses e o spread de 3,5%. A utilização do crédito pode ser faseada, com mobilização de tranches mínimas de euros. O período de carência de capital pode ser de 12 meses ou múltiplo de 12 meses, num máximo até 60 meses. Pode ainda optar-se pelo crédito formação do Montepio que pode começar a ser pago apenas seis meses após o curso e tem um prazo máximo de dez anos. O montante mínimo é de dois mileuroseomáximode25mileuros,seo curso for em Portugal e de 50 mil se for no estrangeiro, num prazo mínimo de 36 meses e máximo de 120 meses. O capital pode ser disponibilizado por tranches e as vantagens são maiores caso seja associado do Montepio. Já o Milleeniumbcp financia 15 mil euros em Portugal e 30 mil euros no estrangeiro, com reembolso até 60 meses e utilização até 36 meses. A taxa de juro é indexada à Euribor a três meses, e o spread de 4%. As tranches podem ser mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. O crédito com garantia mútua vai até 25 mil euros, em tranches mensais, com o spread a variar entre 1% e 0,2%, em função da classificação. Quem optar pelo crédito com garantia mútua do BES terá um spread de 1%, 0,65% e 0,2%, consoante a média. O empréstimo vai dos mil aos 25 mil euros, e é utilizado ao longo do curso, em parcelas mensais. O prazo varia entre os 30 e os 204 meses, ou os 21 e os 48 meses para programas internacionais. Já a Linha BESUp Futuro financia até 30 mil euros, até 120 meses, com taxa de juro fixa. O aluno de instituições com protocolo com o BES, beneficia de uma bonificação de 2%. Paulo Alexandre Coelho

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14 XIV Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK Infografia: Marta Carvalho Stanford lidera o ranking do Financial Times pela primeira vez em 13 anos Depois de três anos consecutivos na 1ª posição a London Business School cai para o 4º lugar desta classificação. ANA PETRONILHO ana.petronilho@economico.pt Pela primeira vez, a Stanford Graduate School of Business ocupa o primeiro lugar no ranking dos melhores MBA do mundo, publicado pelo Financial Times. Depois de marcar presença entre os dez melhores programas, durante os últimos 13 anos, a escola californiana subiu este ano da quarta posição, em que estava no ano passado, e em 2012 destronou a London Business School. Esta instituição de ensino superior inlgesa ocupou durante três anos consecutivos o primeiro lugar da tabela e cai, este ano, para oquartolugar. De resto, esta parece ser a grande alteração na 14ª edição do ranking de MBA do Financial Times. O top três da lista continua a ser dominado pelas escolas americanas: Harvard Business School, mantém a segunda posição e no terceiro lugar está a Universidade de Pennsylvania: Wharton. E continua a existir um equilíbrio tanto no top dez, como no top 25, entreonúmerodeescolasamericanaseasde outros continentes. Mas a subida de Stanford para o topo da lista, em detrimento da London Business School, reflecte umatendênciamaisgeralnatabeladesteano. Portugueses querem entrar Os lugares cimeiros no sector continuam a estar inacessíveis às escolas portuguesas, mas essa é uma realidade que se quer mudar a curto prazo. O Lisbon MBA, programa que resulta de uma parceria entre as universidades Nova e Católica, já anunciou a intenção de estar entre os 100 primeiros MBA do ranking do Financial Times em A razão para este prazo resulta do facto de este ranking só deixar entrar programas que contem com pelo menos cinco anos de existência. Entre as 100 escolas do ranking estão 53 americanas, que têm vindo a conseguir melhores classificações em relação às escolas europeias e apenas um quarto do total de escolas do ranking de 2012 são de países eurpeus. Isto porque, das 47 escolas americanas - que marcaram presença tanto este ano como em neste ranking, 20 subiram na classificação este ano. Tendência que contrasta com as 18 das 23 escolas europeias que também estavam no ranking e que acabaram por manter a sua posição ou caíram na tabela,em2012. Apesar da queda na classificação, a London Business School continua a ser, das escolas europeias, a primeira a surgir no ranking. Pouco acima da francesa INSEAD, que ocupa este ano o sexto lugar, tendo caído também dois lugares em relação à classificação do ano passado. Mas dos países europeus, é a vizinha Espanha que marca uma presença mais forte no top dos dez melhores MBA do mundo. Isto porque há duas escolas espanholas entre as dez melhores: a IE Business School no 8º lugar e no 9º a IESE Business School. Esta classificação realizada pelo jornal britânico analisa o nível salarial que os ex-alunos auferem, três anos depois da conclusão do seu MBA. De acordo com os dados de 2008, os exalunos de Stanford conseguiram os melhores salários de cada sector. Em média, um trabalhador que tenha um MBA de Stanford, passados três anos atinge os cerca de 147 mil euros, por ano. Além do domínio das escolas norte-americanas nesta tabela, este ranking revela ainda que as diferenças salariais entre os ex-alunos europeus e americanos têm-se vindo a agravar. Isto porque, em 16 das 23 escolas europeias, o salário médio dos seus antigos alunos baixou, em relação ao ano passado. Já nos EUA, o salário médio de 26 das 48 escolas que marcam presença nesta tabela subiu este ano. Este é um dos resultados da crise económica e financeira que se têm vivido na Europa. Este ranking continua a ser inacessível às escolas portuguesas, mas essa é uma realidade que as instituições querem mudar a curto prazo. O Lisbon MBA, programa que resulta de uma parceriaentreauniversidadenovaeauniversidade Católica, já anunciou a intenção de estar entre os 100 primeiros lugares do ranking dos MBA, em A razão para este prazo resulta do critério de só serem considerados os cursos que contam, pelo menos, com cinco anos de existência.

15 Segunda-feira 26 Março 2012 Diário Económico XV Ajudar as executivas a chegar ao topo Escolas começam a lançar programas e bolsas para aumentar a percentagem de executivas a frequentar MBA. MADALENA QUEIRÓS madalena.queiros@economico.pt Ameta é ambiciosa. A comissária europeia Viviane Reading propõe que as mulheres ocupem 30% dos lugares dos conselhos de administração das empresas na Europanoespaçodetrês anos. Para atingir este objectivo, há um longo caminho a percorrer. Uma das desculpas mais utilizadas para que tão poucas mulheres cheguem às lideranças das empresas é a falta de preparação das executivas. E nada melhor que tirar um MBA para adquirir as competências necessárias para chegar aos lugares de topo. E as escolas de negócios europeias estão dispostas a dar uma ajuda. Um grupo de escolas europeias e mulheres executivas de topo publicaram uma lista de mulheres que consideram preparadas para ocupar essas posições nas empresas. A lista, publicada há duas semanas, inclui nomes de alumni das escolas, professoras e membros das administrações das principais escolas. Também em Portugal os principais programas de formação estão a apostar em aumentar o número de alunas. Recentemente o The Lisbon MBA decidiu criar uma bolsa de estudo para membros da European Professional Woman s Network (EPWN Lisbon).Uma organização europeia com mais de executivas e que pretende ajudar as mulheres a chegar aos lugares de topo. O objectivo deste protocolo é incentivar o recrutamento de mulheres para o MBA sublinha Bélen de Vicente, directora do The Lisbon MBA, que tem uma percentagem de mulheres que varia entre os 20% e 40%. Também a AESE, Escola de Direcção e Negócios, apostou numa iniciativa inovadora para promover a participação das mulheres no seu Executive MBA. A escola criou uma bolsa babysitting, que estimula o desenvolvimento da empregabilidade das candidatas permitindo simultaneamente a conciliação entre o trabalho e a família a mães com pelo menos um filho com idade máxima até 10 anos, explica José Miguel Pinto dos Santos, director do programa. Actualmente, nesta escola que tem uma parceria com o IESE, em cada três alunos há uma mulher. Mas é nos programas das escolas do Porto que se atinge a mais elevada percentagem de alunas. O Magellan MBA, promovido pela EGP- UPBS, bate o recorde com 47% de participação de executivas no programa. O que é o valor mais elevado de todos os MBA existentes em Portugal e uma das mais elevadas taxas a nível internacional, sublinha Jorge Farinha, vice-presidente da direção e responsável pelo pelouro dos MBA da EGP-UPBS. Apesar de não haver uma política estruturada, o programa dá uma especial atenção ao factor género associado ao objectivo de diversidade da turma, na pontuação dos candidatos durante o seu processo de admissão, acrescenta. Testemunhos Estava grávida quando fez o programa do ISEG e sublinha que o apoio familiar foi essencial p ara a sua conclusão. O método que escolhi foi usar as noites em que não tínhamos aulas para estudar, explica Karla Thomas, directora de produção da Action4Ativism. Considera queo MBA é um factor diferencial a favor das mulheres num mercado ainda dominado pelos homens. Estava a fequentar o MBA quando surgiu a oportunidade de mudar de funções e tornar-se responsável por uma equipa maior na Nestlé. Hoje, Patrícia Relvas dirige a área de Product Costing onde chefia uma equipa de cinco pessoas. Nâo tem dúvidas que a frequência de um MBA permite alavancar oportunidades que possam surgir em termos de oportunidades de carreira. A rede de contactos que se estabelece entre alunos e corpo docente constitui também uma mais valia pelo acesso a profissionais de referência nas suas áreas de especialidade, tanto a nível académico como empresarial, aponta Luísa Calado, actualmente a frequentar o Executive MBA da ISCTE Business School e a trabalhar como business development manager na consultora LHH-DBM. Muitos programas apostam em soluções flexíveis que permitem conciliar os estudos com a vida profissional e familiar. Também o MBA Atlântico vê aumentar, de ano para ano, o número de mulheres participantes queestájámuitopróximododosexomasculino, afirma Álvaro Nascimento, director da Católica Porto Business School. Temos sentido um aumento da procura por parte das mulheres que depois se reflete também nas nossas admissões, remata. Uma tendência que se sente em todo o mundo. No ano passado, o número de mulheres que fez o teste GMAT, essencial para quem se quer candidatar a um MBA, bateu todos os recordes. Mas se é inegável a importância em tirar uma formação avançada para progredir na carreira, a questão é como conseguir colocar na agenda tempo para frequentar um MBA, quando o dia parece estar carregado de resposabilidades familiares e profissionais. Apostar num Executive MBA (EMBA) pode ser a solução, já que estes programas permitem uma maior flexibilidade que permite continuar a carreira. O networking que se consegue no MBA pode ser uma poderosa arma para garantir a chegada ao topo. Mesmo que, à partida, pareça impossível conciliar tudo, arrisque. Vai ver que não se arrepende dos resultados. Paulo Figueiredo

16 XVI Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK 3 PERGUNTAS A NEWTON M. CAMPOS DIRECTOR DE ADMISSÕES DA IE BUSINESS SCHOOL O mercado está a valorizar mais os MBA em part-time Paulo Alexandre Coelho Newton M. Campos, responsável pelas admissões do Instituto de Empresa sublinha que a inteligência emocional e a capaicdade empreendedora são essenciais para um aluno de MBA. Programas mais curtos e com mais aulas online Os alunos querem ficar menos tempo fora do mercado de trabalho. Com a crise, a procura dos MBA em part-time aumentou e os empregadores começam a aceitar mais estes programas, defende Newton Campos, o responsável pela admissão dos alunos na prestigiada IE Business School. Quais são as tendências da formação a nível dos MBA? Uma tendência forte é para se dar mais importância a um MBA em part-time, por causa da crise na Europa e nos Estados Unidos. Existe procura maior do part time e o mercado está a valorizar e aceitar mais. São pessoas que estão a ir muito bem na carreira, não têm tempo para parar, mas querem estudar e optam pelo part-time. A nível dos conteúdos: existe uma preocupação muito grande, e cada vez maior, com a responsabilidade social, que se nota claramente. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt Os alunos já não querem ficar muito tempo fora do mercado de trabalho para irem tirar um MBA. Ou porque temem que o regresso seja mais difícil ou mesmo por razões financeiras. Não se podem dar ao luxo de deixar de trabalhar, durante um longo período de tempo, para se dedicarem inteiramente aos estudos. O resultado tem sido uma tendência para a redução da duração dos programas full time e mesmo para o aumento da procura dos programas de part-time. Nas escolas nos Estados Unidos, onde a maior parte dos programas em regime full-time tinham uma duração de dois anos, existem hoje ofertas muito recentes de programas mais curtos de 18 e 16 meses, diz Belén de Vicente, a directora do The Lisbon MBA. E explica as razões porque assim é: Esta tendência resulta da dificuldade que está associada a estar fora do mercado de trabalho por um longo período de tempo para profissionais com experiência prévia. Por estas mesmas razões, há muito já quem opte por fazer um programa de part time. A procura dos programas em part time está a aumentar nos países em crise, porque as razões financeiras ditam que as pessoas precisem de continuar a trabalhar e a ter rendimentos enquanto estudam, afirma Newton Campos, director de admissões da IE Business School (ver entrevista ao lado). São pessoas que estão a ir bem na carreira, não têm tempo para parar, mas querem tirar um MBA, acrescentaoresponsáveldoie. Procurando ir, mais uma vez, de encontro às Há pessoas que precisam de continuar a trabalhar eater rendimentos enquanto estudam, diz Newton Campos, director de admissões da espanhola IE Business School. necessidades dos alunos, outra tendência nos programas de MBA é a importância crescente da componente online e formação à distância. O formato denominado blended, que integra componentes presenciais com componentes online, em função do tipo de matérias a leccionar, está a aumentar significativamente. Esta tendência resulta da necessidade uma maior flexibilidade devido aos requisitos de mobilidade dos alunos no âmbito dos seus desafios profissionais, salienta Belén de Vicente. Inovar, empreender e internacionalizar Com a crise, os programas de MBA tiveram de se ajustar não só a nível da forma como de conteúdo. Assim, as escolas dão, actualmente, uma atenção redobrada ao desenvolvimento de actividades de empreendedorismo, criatividade e inovação por parte dos alunos, afirma Jorge Farinha,responsável pelos MBA da EGP-UPBS. José Miguel Pinto dos Santos, director executivo do MBA AESE/IESE, destaca outra tendência: Os MBA devem ter uma visão abrangentedagestãodasempresasedaestratégia do negócio rumo à internacionalização. Até porque, como salienta Álvaro Nascimento, responsável pelo MBA Atlântico da Católica do Porto, preparar os alunos para actuarem nosmaisdiversoscontextosemercados deve ser uma preocupação das escolas. A aposta nas soft skills, tais como competências de liderança e gestão de equipas; na ética e responsabilidade social; e uma interligação maior com o mercado empresarial são também apostas que as escolas têm vindo a desenvolver. O que é que faz um bom candidato a um MBA de topo? Está hoje na moda a inteligência emocional. A capacidade da pessoa construir relações, não se indispor facilmente contra as pessoas, pelo contrário, conseguir uni-las dentro de um objectivo comum. É importante também a capacidade empreendedora dos alunos. O que é que já fez, criou, inventou, não precisa de ser a fórmula da Coca-Cola, mas se já tentou criar uma coisa nova na universidade, ou uma unidade nova na empresa onde trabalha. Tentamosresgatarissodosalunosparaperceber qualéasuacapacidadedemoveralgodo mundo das ideias para a realidade. Outra coisa que é pedida é uma grande capacidade analítica e isso é medido normalmente por exames. Ter capacidade de interpretar informações. O mundo de hoje é um mundo com sobrecarga de informações. Tenta-se de medir se a pessoa é boa a separar a informação útil. Temos outros requisitos, no IE, como experiência internacional. Pessoas que já trabalharam noutros países, ou mesmo em turismo. Têm uma cabeça um pouco mais aberta. E depois toda a questão de cultura geral. Se tem interesse por história, cultura, literatura. As escolas de topo fizeram o mea culpa, uma vez que formaram grande parte dos líderes que conduziram a esta crise? Eu diria que sim. As escolas de topo estão directamente ligadas ao topo da sociedade. Em Espanha, 90% dos directores estudaram ou no IESE ou no IE. Seria leviano dizer que não existe nenhuma responsabilidade do IE ou do IESE no comportamento empresarial em Espanha. A mesma coisa com a London Business School e por aí fora. São escolas muito conectadas com a elite empresarial mundial. Isso está a mudar. Hoje, como professor, recebo a orientação para considerar a responsabilidade social. Há debate sobre isso. C.C.

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18 XVIII Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK Novas tecnologias invadem MBA Cada vez mais escolas apostam em ferramentas tecnológicas para ajudar os alunos. Fusão entre homem e tecnologia é o futuro dos MBA. A invasão das novas tecnologias na sala de aula é uma realidade. Novas ferramentas são integradas nos métodos de ensino regularmente, mas isso não quer necessariamente dizer que se esteja a entrar numaeraemqueocontactohumanonaformação seja irrelevante. Antes pelo contrário. A evolução das tecnologias está a motivar a pesquisa de alternativas a serem utilizadas dentro da sala de aula que permitam por um lado possibilitar o acesso aos materiais de suporte de uma forma mais eficaz e que por outro evitem que os alunos se desfoquem da actividade principal para a qual estão na sala de aula, explica Belén de Vicente, directora do The Lisbon MBA. Existe sempre o dilema entre os alunos que apenas querem acesso aos materiais em formato electrónico e os que preferem ter tudo impresso em papel. Neste momento estamos com uma solução híbrida para dar resposta às diferentes necessidades que ainda pode ser melhorada, revela. Esta tem sido a tendência na grande maioria das escolas de negócios portugueses. Escolas como a AESE. A evolução das tecnologias tem permitido no Executive MBA AESE/IESE: trabalhar numa plataforma cada vez mais colaborativa de partilha de informação; recorrer a simuladores que permitem testar o impacto que uma determinada estratégia pode aportar a uma empresa; e aceder a uma rede de contactos de dirigentes e professores das escolas parceiras, à distância de um clique, afirma José Miguel Pinto dos Santos, director executivo do 12º Executive MBA AESE/IESE e professor de Finanças da AESE. Não obstante todas estas possibilidades tecnológicas muitos responsáveis rejeitam ainda a realização de cursos off campus, com a utilização das ferramentas online para materializar a nova realidade do ensino fora das salas de aulas. O contacto presencial é fundamental para a apreensão de conceitos, troca de experiências entre as partes envolvidas no processo de apreensão de conhecimentos e de desenvolvimento de competências, estimulada pela metodologia utilizada, aponta o professor da AESE. Uma opinião partilhada por Pedro Fontes Falcão, MBA programmes director da ISCTE Business School, que rejeita o recurso ao ensino remoto, pois a partilha de experiências em saladeaulaeo networking geradoentreos alunos é parte chave de um MBA. Esse contacto é chave, pois a partilha de experiências e a comunicação verbal e não verbal são essenciais para uma pedagogia de elevada qualidade Acima de tudo, tudo passa pela procura de um equilíbrio entre as duas realidades, que não têm de ser mutuamente exclusivas. Embora existam no mercado muitas soluções de formação à distância, as soluções mais eficazes Comocrescente número de programas on line há que pensar qual a melhor solução para os seus objectivos. Mas a maioria dos programas continua a exigir sessões presenciais. As ofertas online são consideradas complementares ao ensino presencial, mas não como uma alternativa. são as que envolvem formação presencial com formação a distância, os chamados programas blended, explica Bélen de Vicente, do The Lisbon MBA. De facto, se por um lado há matérias como matemática e contabilidade que podem ser ensinadas remotamente e que exigem acima de tudo a prática individual de cada aluno, muitas outras cadeiras não são possíveis de adaptar às novas tecnologias, cadeiras cuja aprendizagem passa pela interacção constante entre aluno e professor, pelo treino presencial. Segundo Bélen de Vicente, as tecnologias online actuais permitem esta interacção entre alunos e professores a distância, já com algum sucesso comprovado, mas o efeito não é efectivamente omesmodoqueoderivadodocontactodirecto, nomeadamente no âmbito do desenvolvimento de competências interpessoais. No futuro, o segredo passa por não considerar que temos de escolher entre uma opção e outra. O ensino remoto não deve ser encarado como uma substituição do ensino presencial, mas sim como um complemento ao mesmo, defende António Jorge, post graduation and executive education director do Instituto Superior de Gestão, do Grupo Lusófona. Como sempre, agrada-nos abordar esta temática do ponto de vista do aluno; assim existem um conjunto de matérias e de aprendizagens que serão mais produtivas para o aluno, se este as fizer na privacidade de sua casa e ao seu próprio ritmo e outras onde é absolutamente indispensável a presença do professor, não só pela forma como este comunica mas também pela interacção pessoal aluno/professor. O importante é o equilíbrio que optimize a aprendizagem, conclui. P.S. Fabrizio Bensch/Reuters

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20 XX Diário Económico Segunda-feira 26 Março 2012 MBA GUIDEBOOK Os períodos de crise são o momento certo para voltar a estudar Uma viagem à China é um dos pontos fortes da edição deste ano do The Lisbon MBA. Oque fazer num momento de crise? Devemos ser mais prudentes com o nosso dinheiro ou investir no nosso futuro? Em tempos de contenção financeira, será esta a altura certa para apostar num MBA? Se pensarmos no que estamos a renunciar ao estar fora do mercado de trabalho durante este ano, facilmente chegaremos à conclusão que esta é realmente a melhor altura para o fazer, defende o advogado Tiago Calhau, aluno da edição do programa The Lisbon MBA International O The Lisbon MBA, organizado em parceria entre a Nova School of Business & Economics e a Católica Lisbon School of Business & Economics, conta com dois programas. Com um custo de 21 mil euros e cerca de 60 vagas por ano, o The Lisbon MBA Part Time é um programa de dois anos em horário pós-laboral que conta com uma viagem internacional de estudo com duração de uma semana que será, em 2012, à China. Já o The Lisbon MBA International, que custa 33 mil euros e acolhe cerca de 34 alunos por ano, é um programa de um ano em regime full-time que está organizado em vários blocos. De Janeiro a Maio, os alunos frequentam disciplinas comuns e de frequência obrigatória, nas áreas de marketing, estratégia, finanças, contabilidade e operações. O segundo bloco é o período de imersão no MIT que decorre durante todo o mês de Junho. O terceiro bloco consiste num estágio profissional, um International Lab na China ou no Brasil em conjunto com os alunos de Fudan MBA e do Insper ou a oportunidade de desenvolver as suas ideias de negócio na Start Up Lisboa no âmbito do Entrepreneurship Hub. Dada a situação de estagnação (ou mesmo de recessão) da economia e logo do mercado de trabalho, o custo de oportunidade é hoje provavelmente menor do que nunca, defende Tiago Calhau. Uma vez concluído o MBA, estaremos em condições manifestamente melhores do que antes para enfrentar as adversidades (se estas se mantiverem) ou para colher os frutos do desenvolvimento (se e quando a desejada retoma da economia for uma realidade). Mais do que tentar calcular qual o momento certo para investir neste tipo de formação, é importante começar a ver a educação contínua com uma necessidade constante para um profissional actualizado e que se quer manter competitivo no mercado de trabalho. Nunca existe uma altura certa para investir na formação e no desenvolvimento pessoal de cada um porque isso é uma necessidade constante para um futuro de sucesso, afirma Belén de Vicente, directora do The Lisbon MBA. As circunstâncias económicas e políticas não devem ditar a decisão de investimento na Tiago Calhau Não me parece que a democratização dos MBA tenha tornado este tipo de formação menos valiosa para as empresas. Apenas a concorrência entre MBA é hoje mais acesa, pelo que o MBA em si mesmo não constitui garantia de sucesso, afirma Tiago Calhau, advogado licenciado em Direito pela Universidade Nova de Lisboa. Assim, entendo que o MBA hoje continua a ser um óptimo cartão de visita e sinónimo de um elevado nível de qualificação, mas as demais competências pessoais e profissionais de cada um, bem como a respectiva experiência, continuam a desempenhar um papel fundamental. Cabe assim, a cada aluno de MBA, encontrar a melhor combinação de factores e construir a sua própria oportunidade. Belén Vicente dirige o The Lisbon MBA desenhado em parceria com o MIT. carreira. As grandes empresas continuam a investir em pesquisa e desenvolvimento durante períodos de crescimento lento para garantir um alto nível de competitividade e inovação relativamente aos concorrentes, acrescenta. A inovação também está presente no próprio modo como estes cursos são leccionados. Especificamente, tem-se verificado uma cada vez mais forte tendência na inclusão de componentes online nos programas de MBA, aponta Belén de Vicente. O formato denominado blended, que integra componentes presenciais com componentes online, em função do tipo de matérias a leccionar, está a aumentar significativamente. Esta tendência resulta da necessidade de uma maior flexibilidade devido aos requisitos de mobilidade dos alunos no âmbito dos seus desafios profissionais. P.S. Paula Nunes

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