Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba

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1 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba Aluna: Cátia de Lurdes Ferreira Marcon 1 Orientadora: Alessandra de Linhares Jacobsen 2 Tutora: Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino 3 Resumo O presente trabalho tem como objetivo estudar a implementação do sistema de regulação (SISREG) para o agendamento de consultas e de exames especializados no município de Garopaba. Para alcançar tal objetivo, a pesquisa caracterizou-se como dedutiva de natureza aplicada com abordagem qualitativa e finalidade intervencionista. Optou-se pela investigação avaliativa, envolvendo: a presença de observador participante natural, as abordagens quantitativas e qualitativas e, de forma relevante, a análise do contexto, da história, das relações e das representações e a participação. A coleta de dados foi feita de agosto até setembro de 2012, por meio da observação direta participante e de pesquisa documental. Palavras-chave: Regulação. Sistemas de Regulação. SISREG. Central de Marcação. Abstract The present article has for objective to study implementation of regulatory system (SISREG) for scheduling appointments and tests specialized in the municipality of Garopaba. For achieve this objective, research was characterized as deductive applied nature of a qualitative approachand interventionist purpose. Was opted for evaluative research, involving: the presence of natural participant observer, the quantitative and qualitative approaches and, relevantly, the analysis of the context, history, relationships, representation and participation. The data collection was conducted from August to September, 2012, through direct observation and documentary research participant. Key words: Regulation. Regulatory Systems. SISREG. Central Markings. 1 Graduada em Enfermagem pela Universidade Tuiuti do Paraná (2005). catia_ marcon@hotmail.com. 2 Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004). oajac@newsite.com.br. 3 Mestranda do curso de Administração Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Formação Pedagógica para Atuação em EAD UNOPAR. mileide. ferreira@cursoscad.ufsc.br.

2 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba 1 Introdução A Lei n /1990 [...] regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado. (BRASIL, 1990, art. 1º) Essas características exigem do SUS atribuições de controle e de fiscalização. A Constituição Federal estabelece como diretrizes de organização do Sistema Único de Saúde (SUS) que esse sistema deve ser constituído por uma rede regionalizada e hierarquizada de ações e de serviços, observando a descentralização, o atendimento integral e a participação da comunidade. Mas a Regulação do Sistema de Saúde só recentemente ganhou a importância que o tema requer no SUS. De modo geral, o SUS, como sistema de saúde, tem como objetivos a serem alcançados a garantia do acesso universal, a prestação do cuidado efetivo, o eficiente uso dos recursos disponíveis, a qualidade na prestação dos serviços e a capacidade de resposta às necessidades de saúde da população. Nesse sentido, a busca constante por novas técnicas de diagnose e terapêuticas geram uma pressão da população e dos profissionais de saúde para a introdução dessas novas tecnologias e dos procedimentos que possam melhorar a capacidade de resposta às doenças e o atendimento às necessidades da população. Concomitantemente, observa-se que os gastos com a prestação de serviços de saúde têm aumentado nas últimas décadas e consumido uma grande proporção de recursos dos governos. O problema do uso inadequado ou da introdução de novas tecnologias sem critérios não é apenas de gastos despendidos, mas de perda de benefícios que poderiam ser alcançados se esses recursos fossem aplicados em outras ações e serviços. Diante do exposto, é possível apontar duas razões que sugerem a necessidade da regulação no setor saúde: a eficiência e a equidade. Falando de equidade no setor de saúde, rapidamente, vem à mente alguns dos seus significados: a) igual acesso aos serviços de saúde; b) igual saúde; 50 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

3 Cátia de Lurdes Ferreira Marcon # Alessandra de Linhares Jacobsen # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino c) igual utilização dos serviços de saúde; d) igual acesso aos serviços de saúde de acordo com a necessidade; e e) igual utilização dos serviços de acordo com a necessidade. O livro Medindo desigualdades em saúde no Brasil: uma proposta de monitoramento, de Viana (2001), ressalta, em suas conclusões, que equidade não é o mesmo que igualdade, já que o conceito aplicado no setor de saúde considera a discriminação positiva, ou seja, dar a quem mais necessita, ou seja, tratar desigualmente os desiguais. Já, eficiência, sob a ótica de promover equidade, diante do exposto, pode ser definida como a obtenção do máximo de benefícios dos recursos disponíveis. Nos últimos anos, com o processo de descentralização das ações e serviços de saúde instituídos pelo SUS, muitas ações e serviços que estavam sob a gestão do estado foram transferidos para os municípios. Vale lembrar que, desde a criação do SUS, em 1988, pela Constituição Federal, o sistema de saúde foi orientado para um processo de descentralização das ações e dos serviços de saúde, do gestor federal e estadual para os municípios. Os municípios brasileiros que têm menos de 20 mil habitantes, como Garopaba, apresentam restrições no que se refere à organização da oferta de ações e serviços com escala, qualidade e custos adequados. A necessidade de estabelecer a regionalização como estratégia de organização da rede de atenção à saúde, a melhoria do acesso e a integralidade fez com que se avançasse na regulamentação do SUS, o que fez surgir a necessidade de implementar o Sistema de Regulação (SISREG) para o agendamento de consultas e exames especializados. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho de pesquisa é analisar a implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o agendamento de consultas e de exames especializados no município de Garopaba. Para alcançar esse objetivo, é necessário conhecer a demanda municipal; descrever os procedimentos atuais que são realizados no município, bem como pactuar, em âmbito regional, os procedimentos não disponíveis em nível local; realizar levantamento de recursos humanos e equipamentos necessários para operacionalização do sistema de regulação; desenvolver regulamento operacional da central de regulação de consultas e exames especializados. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2 51

4 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba 2 Conceitos de Regulação Não há um padrão para a definição da regulação, pois existem inúmeras e diferentes conceituações do termo. Nesse contexto, regular também tem como significados: sujeitar as regras, dirigir, regrar, encaminhar conforme a lei, esclarecer e facilitar por meio de disposições, regulamentar, estabelecer regras para regularizar, estabelecer ordem ou parcimônia em, acertar, ajustar, conter, moderar, reprimir, conformar, aferir, confrontar, comparar, dentre outros. (FERREIRA, 1996) O termo regulação, aplicado ao setor saúde no país, tem diversos entendimentos, concepções e práticas. A NOAS/SUS 01/2002 disseminou o conceito de regulação como sinônimo de regulação assistencial, vinculada à oferta de serviços, à disponibilidade de recursos financeiros e à Programação Pactuada Integrada (PPI). Essa é uma concepção restrita de regulação, que induz a iniciativa de controle do acesso e de adequação à oferta. Da mesma forma, a NOAS/SUS 01/2002 vinculou o processo e o exercício das ações de regulação às modalidades de gestão estabelecidas por essa norma, quais sejam: a) Regulação da atenção à saúde: tem como objeto a produção de todas as ações diretas e finais de atenção à saúde, dirigida ao conjunto de prestadores de serviços de saúde públicos e privados. As ações da regulação da atenção à saúde compreendem a contratação, a regulação assistencial, o controle assistencial, a avaliação da atenção à saúde, a auditoria assistencial e as regulamentações da vigilância epidemiológica e sanitária. b) Regulação assistencial: definida no Pacto pela Saúde, nas diretrizes do pacto de gestão, como o conjunto de relações, saberes, tecnologias e ações que intermediam a demanda dos usuários por serviços de saúde e o acesso a eles. c) Regulação do acesso: estabelecimento de meios e ações para a garantia do direito constitucional de acesso universal, integral e equânime, independente de pactuação prévia estabelecida na PPI e/ou da disponibilidade de recursos financeiros. A regulação assistencial é prerrogativa do gestor e a regulação do acesso é delegada pelo gestor ao regulador. Ao regular o acesso, com base nos protocolos clínicos, nas linhas de cuidado e nos fluxos assistenciais definidos previamente, a regulação estará exercendo também a função de orientar os 52 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

5 Cátia de Lurdes Ferreira Marcon # Alessandra de Linhares Jacobsen # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino processos de programação da assistência, assim como o planejamento e a implementação das ações necessárias para melhorar o acesso. No Pacto pela Saúde como princípios orientadores do processo de regulação, estabeleceu-se que: a) cada prestador responde apenas a um gestor; b) a regulação dos prestadores de serviços deve ser preferencialmente do município, conforme desenho da rede da assistência pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), observando o termo de compromisso de gestão do pacto e os seguintes princípios: a descentralização, municipalização e comando único; a busca da escala adequada e da qualidade; a complexidade da rede de serviços locais; a efetiva capacidade de regulação; o desenho da rede estadual da assistência; e a primazia do interesse e da satisfação do usuário do SUS. 2.1 Ações Regulatórias A ação regulatória é o elemento ordenador e orientador dos fluxos assistenciais, sendo responsável pelo mecanismo de relação entre a gestão e os vários serviços de saúde, assim como da relação entre esses serviços. Na prática, a ação regulatória é definida como o processo de operacionalização, monitoramento e avaliação da solicitação de procedimentos, realizada por um profissional de saúde, sendo observado, além das questões clínicas, o cumprimento de protocolos estabelecidos para disponibilizar a alternativa assistencial mais adequada a cada caso. A ação regulatória corresponde a três processos de trabalho básicos: a) O levantamento e distribuição de cotas de procedimentos realizados pelos estabelecimentos executantes para os estabelecimentos solicitantes (com agendamento de horário ou não). b) O processo de autorização prévio à execução da ação ou serviço de saúde, por exemplo, das Autorizações de Procedimentos de Alta Complexidade/Custo (APAC) ou da Autorização de Internação Hospitalar (AIH). Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2 53

6 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba c) A execução da ação regulatória feita por profissional competente, capaz de análise crítica e discernimento que o conduzam às decisões baseadas nas evidências. Esse profissional desenvolve as atividades baseadas em protocolos de regulação. Os protocolos de regulação são instrumentos de ordenação dos fluxos de encaminhamento, que qualificam o acesso e viabilizam a atenção integral ao paciente, entre os níveis de complexidade da atenção. É importante distinguir os protocolos de regulação dos protocolos clínicos, que tratam, sinteticamente, da forma de intervenção por patologia, para subsidiar as decisões terapêuticas. Enquanto os protocolos de regulação pretendem ordenar o fluxo de pacientes entre os níveis de complexidade, definindo os limites resolutivos de cada um deles. 2.2 Autorização de Procedimentos O processo de autorização de procedimentos, realizado por meio da ação regulatória, é prévio, baseado nos protocolos clínicos e protocolos de regulação preestabelecidos. Nos casos de urgência, a autorização dar-se-á no menor espaço de tempo após a realização do procedimento, respeitando os prazos definidos. A autorização prévia de procedimentos está vinculada aos instrumentos denominados Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo (APAC). A Central de Regulação autoriza, previamente, os procedimentos, concomitante aos agendamentos solicitados, utilizando o mecanismo de cotização da oferta dos serviços de saúde disponibilizada para as unidades solicitantes e executantes da central. O processo de autorização é realizado por equipe de médicos autorizadores, orientados por meio de regras, previamente definidos para o exercício da função. Essa ação visa garantir o acesso ordenado, respeitando critérios clínicos, de necessidade dos pacientes e de disponibilidade de oferta, evitando que sejam criados outros fluxos que não aqueles preconizados pela ação regulatória. Porém, compete à gestão local determinar a inclusão do processo de autorização de procedimentos na estrutura de regulação. O Sistema de Autorização de Procedimentos Especializados Módulo Autorizador é um aplicativo que registra a autorização dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade do SUS, podendo ser instalado na base municipal, permitindo maior qualidade e controle da emissão das informações das autorizações (APAC e SIH), além de permitir a 54 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

7 Cátia de Lurdes Ferreira Marcon # Alessandra de Linhares Jacobsen # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino comparação entre o autorizado e o pago. Sua utilização elimina a necessidade de impressão dos formulários APAC e SIH. Ele pode ser integrado ao Sistema de Regulação, a fim de identificar as solicitações formuladas pelos municípios integrantes do processo de pactuação das centrais ou complexos reguladores. 3 Centrais de Regulação de Consultas e Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Destinam-se ao gerenciamento das ações de saúde ambulatorial que não têm resolubilidade na atenção primária à saúde, isto é, no encaminhamento do usuário que necessita de consultas com especialistas, de exames especializados ou de terapias. Para garantir aos pacientes a melhor alternativa terapêutica, mesmo em situações de demanda reprimida ou de escassez de recursos do município, é necessária a presença do regulador. O regulador avalia a necessidade do caso pelo laudo médico, consulta à disponibilidade assistencial mais adequada nas unidades de saúde mais próximas e autoriza a execução dos procedimentos necessários, baseado nas evidências clínicas e na Programação Pactuada Integrada (PPI), se o caso envolver referências intermunicipais. 3.1 Unidades Solicitantes O gestor, ao definir o seu complexo regulador, deve estabelecer quais são as unidades solicitantes do sistema. Uma unidade solicitante pode ser qualquer tipo de estabelecimento de saúde (unidade básica, especializada) que necessite encaminhar pacientes para consultas, exames ou terapias especializadas, por insuficiência ou indisponibilidade da ação requerida. Uma unidade solicitante pode ser também, um centro especializado que trabalhe com procedimentos de alta complexidade e que necessite encaminhar o usuário a diferentes especialistas, muitas vezes dentro do mesmo estabelecimento. Nesse caso, é comum uma mesma unidade se comportar como solicitante e executante no sistema. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2 55

8 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba 3.2 Unidades Executantes As unidades executantes são estabelecimentos que executam procedimentos de média e alta complexidade e que possuem profissionais médicos de diferentes especialidades clínicas e recursos diagnósticos e terapêuticos. Podem ser unidades executantes: os hospitais, os centros ou as clínicas especializadas. As unidades executantes recebem usuários encaminhados por unidades básicas de saúde, de outras unidades especializadas e hospitais e, até mesmo, por profissionais do mesmo estabelecimento. Nesse caso, a unidade é, ao mesmo tempo, solicitante e executante. 3.3 Os Recursos Humanos A estruturação dos Centrais de Regulação exige um quantitativo de profissionais capacitados, responsáveis pela execução de ações específicas. Os perfis dos profissionais que devem atuar exclusivamente junto às estruturas de regulação, são: a) Coordenador: responsável pelas questões relativas ao funcionamento global da central de regulação em conformidade com as diretrizes e rotinas estabelecidas. São atribuições da coordenação: instituir as escalas de trabalho e conduzir as relações de pactuação, sendo o coordenador o principal interlocutor entre a gestão, o complexo regulador e a rede de serviços. b) Regulador: executa a avaliação técnica de laudos, promove o agendamento das consultas, baseado em critérios clínicos, com ênfase nos protocolos de regulação. São atribuições básicas dos profissionais de regulação: atuar sobre a demanda reprimida de procedimentos regulados; definir a distribuição de cotas; monitorar a demanda que requer autorização prévia, por meio de AIH e APAC; verificar as evidências clínicas das solicitações e o cumprimento dos protocolos de regulação, por meio da análise de laudo médico; autorizar ou não a realização do procedimento; definir a alocação da vaga e dos recursos necessários para o atendimento; e 56 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

9 Cátia de Lurdes Ferreira Marcon # Alessandra de Linhares Jacobsen # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino avaliar as solicitações de alteração de procedimentos já autorizados e a solicitação de procedimentos especiais, além de orientar e avaliar o preenchimento dos laudos médicos. c) Atendente de Regulação/Videofonista: responsável pelo agendamento de procedimentos a partir das solicitações formuladas por meio do preenchimento de laudos ou a partir de informações prestadas por telefone e/ou outros meios de comunicação. É importante ressaltar que o quantitativo de recursos humanos do Complexo Regulador dependerá do porte, da estrutura e da necessidade local, não havendo, portanto, indicação inflexível de necessidades nesse sentido. Algumas funções como o suporte técnico e de manutenção para sistemas de informação, bancos de dados e equipamentos de informática, além da manutenção do ambiente físico das centrais de regulação não precisam compor sua estrutura de recursos humanos, podendo estar alocados nas estruturas gerais da administração pública. 3.4 Infraestrutura A infraestrutura física que comporta uma central de regulação deve ser proporcional às ações regulatórias que serão realizadas, bem como ao quantitativo de recursos humanos. A partir da análise das áreas de trabalho que devem compor os ambientes da central de regulação, é possível aferir, de forma abrangente, a necessidade de insumos para compor cada um desses ambientes. Alguns itens, como estações de trabalho informatizadas; aparelhos telefônicos; aparelhos de Fax; impressoras; equipamentos audiovisuais, além de todo o mobiliário, são itens fundamentais para o funcionamento adequado das centrais de regulação. A infraestrutura de informática consiste nas ferramentas informatizadas da central e da rede de serviços que compõem o fluxo de informações da regulação. Os equipamentos, os sistemas de informação, os sistemas operacionais, as bases de dados, além da estrutura necessária para manutenção dessas ferramentas, são exemplos de necessidades que integram a infraestrutura de informática para a regulação. Quanto à necessidade de infraestrutura física de informática, algumas informações devem ser levantadas para se obter o dimensionamento adequado, como: Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2 57

10 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba a) abrangência e escopo das centrais de regulação que irão compor o complexo regulador; b) quantidade de estabelecimentos de saúde executantes; c) volume de produção e localização destes estabelecimentos; d) quantidade de estabelecimentos de saúde solicitantes; e) volume de solicitações e localização destes estabelecimentos e quantidade mínima de equipamentos para a central de regulação e para as unidades solicitantes e executantes, assim, definir as seguintes necessidades: acesso à internet com dimensionado adequado para a central de regulação e para as unidades solicitantes e executantes; recursos de telefonia para a central telefônica e para as linhas telefônicas convencionais; recursos adequados para funcionamento da área de alocação dos servidores de dados e de aplicação, cumprindo os critérios de restrição do ambiente; climatização adequada; fornecimento de energia estável e tolerante a falhas e conectividade de alta disponibilidade. Nesse contexto, vale, ainda, destacar que é imprescindível analisar a integração desses recursos com a informatização geral da rede, evitando redundâncias na sua implementação. 3.5 Sistemas de Informação O Sistema de Regulação (SISREG), sistema que informatiza a central de regulação, desenvolvido pelo Ministério da Saúde no período de , representou o movimento inicial em direção à informatização dos Complexos Reguladores. As experiências, a partir de sua utilização e o amadurecimento das metodologias e estratégias no estabelecimento de centrais de regulação, apontaram para a necessidade de melhorias no sistema original. Atualmente, o DATASUS vem aprimorando esse sistema e está disponibilizando o SISREG III. Esse sistema, de utilização não obrigatória pelos estados e municípios, passou a ser implantado nas secretarias que o solicitassem, tendo sua manu- 58 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

11 Cátia de Lurdes Ferreira Marcon # Alessandra de Linhares Jacobsen # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino tenção assegurada pelo próprio DATASUS. São objetivos gerais de um Sistema Informatizado de Regulação, os que seguem: a) distribuir de forma equânime os recursos de saúde para a população própria e referenciada; b) distribuir os recursos assistenciais disponíveis de forma regionalizada e hierarquizada; c) acompanhar dinamicamente a execução dos tetos pactuados entre as unidades e municípios; d) permitir o referenciamento em todos os níveis de atenção nas redes de prestadores públicos e privados; e) identificar as áreas de desproporção entre a oferta e a demanda; f) subsidiar as repactuações na PPI e o cumprimento dos termos de garantia de acesso; g) permitir o acompanhamento da execução, por prestador, das programações feitas pelo gestor. Para atingir os objetivos propostos e operar a Central de Regulação, o sistema informatizado deverá, minimamente, ter as seguintes funcionalidades: a) configurar controle de acesso dos usuários ao sistema informatizado; b) configurar o perfil do estabelecimento de saúde no que se refere à sua natureza (executante ou solicitante) e a oferta e complexidade; c) configurar a PPI para a população própria e referenciada, a sua validade e o controle financeiro (opcional); d) configurar a oferta por estabelecimento, por validade e seu controle financeiro (opcional); e) permitir a hierarquização entre as Centrais de Regulação; f) interagir com outros bancos de dados (CNES, CNS, PPI, SIA e SIH); g) gerar arquivos para bases de dados nacionais; h) gerar relatórios operacionais e gerenciais. Para possibilitar ações regulatórias para consultas, exames e internações, o sistema deverá: Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2 59

12 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba a) gerar agenda por especialidade, subespecialidade, profissional e período de validade da agenda; b) distribuir cotas por Unidade Solicitante e tipos de consultas/procedimentos: primeira consulta e retorno; c) possibilitar o gerenciamento da fila de espera por prioridade, procedimento e diagnóstico; d) configurar impedimentos por estabelecimento e profissional; e) autorizar e encaminhar pacientes com a configuração da grade de referência, indicação de prioridades, geração de AIHs, APACs; f) controlar o fluxo dos pacientes nas unidades ambulatoriais (solicitação, agendamento e atendimento); g) visualizar a ocorrência de cancelamentos e a não execução de consultas e exames por motivo definido e impedimentos de agendas; h) subsidiar os setores de Controle, Avaliação e Auditoria no que se refere ao faturamento em alta e média complexidade ambulatorial e a qualidade da assistência. 4 Regulamento da Central de Regulação de Marcação de Consultas e de Exames Especializados de Garopaba A regulação no âmbito municipal traz benefícios para a população como também favorece a organização da gestão da rede assistencial da saúde. A população é beneficiada na medida em que o acesso aos serviços de saúde é proporcionado de forma ordenada quando garantido o atendimento ao usuário em tempo oportuno à sua necessidade. Na gestão, o processo regulatório favorece a resolução dos casos de forma eficiente e permite um conhecimento mais aprofundado e dinâmico da rede assistencial de saúde. Também favorece a identificação de áreas críticas e das necessidades de saúde de maneira ampliada com um melhor controle sobre os gastos em saúde, melhor utilização dos recursos e qualidade da prestação de serviços de saúde. A construção dessa sugestão de regulamento para central de regulação de marcação de consultas e exames especializados do município de Garopa- 60 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

13 Cátia de Lurdes Ferreira Marcon # Alessandra de Linhares Jacobsen # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino ba foi construída utilizando metodologia dedutiva de natureza aplicada com abordagem qualitativa e finalidade intervencionista. O método dedutivo proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz pressupõe que somente a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, chega a uma conclusão. Usa o silogismo e a construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão. (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993) Optou-se pela investigação avaliativa, envolvendo: a presença de observador participante natural, as abordagens quantitativas e qualitativas e, de forma relevante, a análise do contexto, da história, das relações, das representações e a participação. Os documentos utilizados na pesquisa foram os relatórios da central de regulação, inicialmente, analisaram-se as solicitações de procedimentos ambulatoriais (agendados e reprimidos) e, posteriormente, verificou-se a solicitação da fila de espera. O estudo foi desenvolvido, especificamente, na central de regulação do município. Após adequação da infraestrutura para implementação da central de regulação e capacitação dos envolvidos para conhecimento do Sistema de Regulação (SISREGIII), observou-se resistência por parte de alguns dos funcionários na descentralização do serviço para as unidades básicas. Tal fato ocorreu pelo receio de que a descentralização ocasionasse perda do controle dos processos referentes à marcação. A criação de um regulamento a fim de padronizar as ações surge como um facilitador da implementação, pois é inegável a facilidade gerada ao usuário de agendar uma consulta de especialidade e/ou exame indo à unidade básica de saúde, a qual o usuário está vinculado, ele, portanto, poderá acessar o SISREG e solicitar o agendamento. O regulamento não é estático, já que suas limitações são reconhecidas e devem ser aprimoradas pelo próprio processo de discussão, implementação e práticas diárias, cabendo, com isso, o compromisso de sempre revisá-lo. Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2 61

14 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba 5 Considerações Finais A regulação sustenta-se na regionalização, dado o caráter regional das respostas às demandas e, a partir dela, define-se o fluxo de pacientes, considerando a distribuição das unidades de saúde. No conjunto de instrumentos da regulação assistencial, as centrais reguladoras configuram-se com uma forma organizativa de encaminhamento de pacientes, para garantir o acesso e monitorar os fluxos assistenciais. Todas essas ações interligadas demandam sistemas de informações integrados que disponibilizem informação para as tomadas de decisão relacionadas ao âmbito da regulação, Entre tais informações, destacam-se as epidemiológicas, as assistenciais e as operacionais, que permitam identificar as necessidades da população, os recursos disponíveis e as condições de acesso às unidades referenciadas. Todos esses aspectos estão definidos no arcabouço regulatório mais recente da assistência à saúde no SUS. A regulação da atenção à saúde é concebida como um conjunto de ações que incide sobre a produção direta em saúde (consultas, exames, internações) e implica atuação direta sobre os prestadores de serviços de saúde, sejam públicos ou privados. Incluí, também, a regulação do acesso, a avaliação da atenção, o controle assistencial (que reconceitua as ações clássicas de controle). Nessa perspectiva, a regulação da atenção seria uma série de ações para viabilizar a atenção e se integra com outras funções de gestão, como a programação, o planejamento e a regionalização, e envolve uma atuação na oferta e na demanda de serviços. O momento atual é o de busca de formas e de capacitação institucional para materializar a regulação assistencial. Ao passo que novos instrumentos regulatórios estão sendo implantados em vários países como forma de conter custos e aumentar a eficiência sem colocar em risco a equidade, o Brasil enfrenta ainda o desafio de garantir o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde. Isso se faz em um contexto de restrições ao financiamento e no qual a regulação assistencial proposta atualmente tenta alcançar maior eficiência na utilização dos recursos disponíveis, dada à ausência de expectativas de ampliação dos recursos, pelo menos em curto prazo. 62 Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

15 Cátia de Lurdes Ferreira Marcon # Alessandra de Linhares Jacobsen # Mileide Marlete Ferreira Leal Sabino Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas; Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Curso básico de regulação, controle, avaliação e auditoria do SUS. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Portal SISREG. [2012]. Disponível em: < Acesso em: 25 jul Ministério da Saúde. Diretrizes operacionais: pactos pela Vida, em defesa do SUS e de gestão. Série pactos pela saúde, Brasília: Ministério da Saúde, (v. 1). Ministério da Saúde. Diretrizes para a programação pactuada integrada da assistência à saúde. Série pactos pela saúde. Brasília: Ministério da Saúde, (v. 5). Ministério da Saúde. Diretrizes para a implantação de complexos reguladores. Série pactos pela saúde. Brasília: Ministério da Saúde, (v. 5). Ministério da Saúde. Lei n , de 19 de setembro de Lei Orgânica da Saúde. Disponível em: < L8080.htm>. Acesso em: 2 out Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < htm>. Acesso em: 2 out Ministério da Saúde. NOAS 01/2002. (Norma Operacional Assistencial de Saúde), CONASS. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Acompanhamento e avaliação da atenção primária. Brasília: CONASS, Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2 63

16 Implementação do Sistema de Regulação (SISREG) para o Agendamento de Consultas e de Exames Especializados no Município de Garopaba. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Consensus: Pacto pela saúde 2006, Brasília (DF), Edição especial, n. 21, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Relatório da oficina de trabalho do CONASS Sistema de informação para regulação de acesso. Nota técnica n. 16. Brasília, Conselho Nacional de Secretários de Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. Brasília: CONASS, FERREIRA, A. B. H. (Org.). Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,1999. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, MAGALHÃES Jr., H. M. O desafio de construir e regular redes públicas com integralidade em sistemas privado-dependentes: a experiência de Belo Horizonte Tese (Doutorado). Faculdade de Ciências Médicas, Universidade de Campinas, Campinas. RIBEIRO, J. M. Regulação e contratualização no setor saúde. In: NEGRI, B.; DI GIOVANNI, G. (Org.). Brasil: radiografia da saúde. Campinas: UNICAMP, VIANA, S. M. et al. Medindo as desigualdades em saúde no Brasil: uma proposta de monitoramento. Brasília: OPAS, IPEA, Coleção Gestão da Saúde Pública Volume 2

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