QUANDO UM DIREITO VIRA PRODUTO: IMPACTOS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 1

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1 QUANDO UM DIREITO VIRA PRODUTO: IMPACTOS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 1 Adauto Lúcio Cardoso Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional/UFRJ 2 Décio Rodrigues Nunes Junior Flávia de Sousa Araújo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional/UFRJ Nathan Ferreira da Silva 1. Resumo Samuel Thomas Jaenisch Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano Regional/UFRJ O presente trabalho trata particularmente dos impactos gerados pela implementação do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) na configuração sócio-espacial da cidade do Rio de Janeiro. Assim, identificamos os bairros que mais concentram unidades habitacionais financiadas e possíveis variações na localização em função da faixa de renda do beneficiário e o acesso à rede de transporte público. Desta forma, utilizamos estudos de caso realizados pelo PMCMV na cidade: os condomínios Málaga Garden, Vivendas do Ipê Branco e do Ipê Amarelo. O cruzamento de dados nos aponta que grande parte das unidades de interesse social produzidas está localizada nos limites da malha urbana, nos levando a afirmar, a priori, um possível deslocamento intraurbano da população, bem como a constituição de novos núcleos habitacionais em áreas ainda não providas de infraestrutura, serviços e equipamentos urbanos. Palavras chaves: Habitação, Programa Minha Casa Minha Vida, Rio de Janeiro. Grupo de Trabalho nº2 Metrópole, Metropolização e dinâmica espacial contemporânea 1 Este trabalho se insere no contexto da pesquisa intitulada Entre a Política e o Mercado: Desigualdades, exclusão social e produção da moradia popular na Região Metropolitana do Rio de Janeiro RMRJ desenvolvida pelo Grupo de trabalho Moradia e Cidade do Observatório das Metrópoles (IPPUR-UFRJ). Colaborou no desenvolvimento desta apresentação Vanise Pedreira Donda (Bolsista PIBIC/CNPq). 2 Adauto Lucio Cardoso também além de autor é orientador do trabalho e pesquisa.

2 1. Introdução O Programa Minha Casa Minha Vida 1 (PMCMV) foi lançado pelo Governo Federal em 2009 com o objetivo de criar mecanismos de incentivo à produção e à aquisição de novas unidades habitacionais para famílias com renda de zero a dez salários mínimos. As metas iniciais eram audaciosas: produzir cerca de um milhão de novas residências, reservando 800 mil unidades para as duas faixas de menor renda de zero a três salários mínimos e de três a seis salários mínimos e as 200 mil unidades restantes para a faixa de seis a dez salários mínimos. Quantidade significativa principalmente se considerarmos que desde a extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH), na segunda metade da década de 1980, e o conseqüente fim das políticas de habitação correlatas, foi produzido um número extremamente reduzido de unidades, tanto em valores absolutos quanto relativo em relação ao déficit habitacional e seu concomitante crescimento ao longo das três últimas décadas. No entanto, o Programa Minha Casa Minha Vida apresenta uma particularidade que merece ser destacada. Além de uma política habitacional, ele foi pensado enquanto estratégia de enfrentamento à crise econômica internacional que estava em curso, tendo como protagonista o setor empresarial que envolve a cadeia produtiva da construção civil. Desta forma, o governo federal conferiu à iniciativa privada os ditames da instauração do PMCMV, de forma a garantir um grande poder de decisão ao empresariado no que tange a definição e implantação dos empreendimentos financiados. Isto significa dizer que cabe às construtoras apontar onde o empreendimento será construído, a faixa de renda dos beneficiários e as características construtivas dos imóveis, restando às administrações municipais (ou mesmo à sociedade civil) um papel coadjuvante neste processo. Atualmente já é possível observar e mensurar alguns resultados provenientes desta centralidade dada à iniciativa privada, associada à produção massiva de novas unidades habitacionais previstas pelo PMCMV. Frente a isso, o presente trabalho trata particularmente dos impactos gerados pela implementação deste Programa na configuração sócio-espacial da cidade do Rio de Janeiro. Para tal identificamos inicialmente os bairros que mais concentram unidades habitacionais financiadas pelo PMCMV, e verificamos possíveis variações na localização em função da faixa de renda do beneficiário e o acesso à rede de transporte público da cidade. Quanto a isso cabe 2

3 adiantar que quantidade significativa do total de unidades de interesse social produzidas pelo Programa localizam-se em apenas três bairros situados na zona oeste da cidade e no limiar da mancha urbana. Dado que nos indica, a título de hipótese, tanto um possível deslocamento da população dentro do território quanto à constituição de novos núcleos habitacionais em áreas ainda não consolidadas. Para precisar essas questões partimos de dois estudos de caso realizados em três empreendimentos financiados pelo PMCMV na cidade do Rio de Janeiro: o Condomínio Málaga Garden, em Campo Grande e os condomínios Vivendas do Ipê Branco e Vivendas do Ipê Amarelo, ambos em Realengo. Os três condomínios apresentam semelhanças quanto à localização, número de unidades e tamanho dos imóveis, mas diferem nas tipologias adotadas e principalmente na forma de acesso dos atuais moradores ao PMCMV: um foi vendido no mercado, outro usado para reassentamento de moradores de área de risco, e o terceiro para receber moradores removidos em função de obras associadas aos grandes projetos urbanos em curso na cidade. Para cada caso foram analisadas enquanto indicadores: o tempo de deslocamento casa/trabalho/escola antes e depois da mudança; o antigo local de moradia; o local atual de trabalho/estudo; a relação mantida com o entorno; além de algumas indicações sobre o perfil econômico dos moradores. Importante deixar claro que nosso objetivo não é apresentar nenhum diagnóstico conclusivo sobre o tema, e sim traçar hipóteses de trabalho e indicar algumas questões que a partir da análise de nossos dados consideramos pertinentes para a reflexão sobre os impactos deste programa na cidade do Rio de Janeiro. 2. Um breve histórico da política habitacional brasileira e o do Programa Minha Casa Minha Vida Até a década de 1930, a produção habitacional no Brasil era gerida exclusivamente pelo setor privado. A partir desse momento, o Governo Federal começa a realizar os primeiros investimentos no setor habitacional, restritos ao âmbito das políticas de assistência e previdência social. Foram criados os Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP), cujo acesso era restrito aos associados das diferentes categorias profissionais contempladas (comerciários, industriários, etc). Em 1946 os diferentes IAP s são unificados e cria-se a Fundação da Casa Popular, primeiro aparato institucional destinado à produção estatal integrada de habitação de interesse social. 3

4 Entretanto, segundo Azevedo e Andrade (1982) este órgão apresentou uma série de problemas em seu funcionamento, sofrendo com a ausência de recursos, adoção de práticas clientelistas para a distribuição das residências, além de ter gerado a escassez dos insumos necessários à produção, um aumento do preço da terra, e demandando um conjunto de investimentos em infra-estrutura urbana que não foram executados. Na década de 1950 a atuação da Fundação da Casa Popular começa a perder força, e após o golpe militar de 1964 ela é extinta, dando lugar ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Com isso, conforme Aragão e Cardoso (2012) as políticas habitacionais passaram a ter como objetivos centrais tanto o estímulo ao crescimento econômico quanto a ampliação do acesso à moradia para as camadas de renda média e baixa. O SFH foi operacionalizado pelo Banco Nacional de Habitação (BNH) e contava com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), que possibilitaram a produção em larga escala. No entanto, o acesso às camadas sociais de baixa renda ao sistema acabou se tornando limitado, pois a fonte de recursos era sensível a situações de instabilidade econômica. Em momentos de crise, aumentava o número de desempregados e conseqüentemente o volume de resgates do FGTS e a diminuição de depósitos no fundo. Além disso, os constantes reajustes das parcelas dos imóveis financiados levaram a altos níveis de inadimplência, e na década de 1980 a manutenção do sistema tornou-se insustentável, levando nos anos seguintes a sua extinção. Em 1985 (após o processo de redemocratização) o setor habitacional apresentava as seguintes condições: baixo desempenho social, inadimplência alta e baixa liquidez do sistema (AZEVEDO, 1997). Frente a isso foi formado um grupo de trabalho para propor soluções aos problemas que vinham se intensificando, resultando em modificações que a curto prazo apresentaram algumas melhoras (redução da inadimplência e aumento da liquidez do SFH) mas que não impediram o fim do Banco Nacional de Habitação em 1986 e sua conseqüente incorporação pela Caixa Econômica Federal (CAIXA) Os programas que se seguiram na década de 1990 foram caracterizados por descontinuidades administrativas, metas limitadas e baixa efetividade. Assim, a década caracterizou-se por uma significativa redução na produção de habitação de interesse social, que acabou beneficiando basicamente as camadas de maior poder aquisitivo. Este quadro viria a modificar-se no inicio de 2009 com o lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida pelo Governo Federal. Constituído como um 4

5 programa de crédito à produção e ao consumo da habitação a famílias com rendimento de até 10 salários mínimos. O programa foi uma medida econômica (de caráter neokeynesiana) para estimular o setor da construção civil cuja perspectiva de crescimento econômico estava em risco no contexto da crise financeira gerada pelo setor imobiliário norte-americano no ano anterior: É neste contexto, e em meio à grande crise dos mercados mundiais, que ainda em 2008 o governo federal passa a discutir mais intensamente com os grandes empresários da construção civil um plano que contemplaria a produção habitacional em escala, ao mesmo tempo em que configuraria em medida anticíclica de enfrentamento da crise econômica e diminuição do emprego formal (MASCIA, 2011). Deste modo, o PMCMV além da justificativa social ligada à resolução do déficit habitacional, pretendia também oferecer um menor grau de risco aos investidores ao garantir crédito tanto ao comprador quanto à produção. Subordinado ao Ministério da Casa Civil, o programa visava a produção de um milhão de unidades habitacionais em dois anos através da iniciativa privada, e tendo como principal gestora das fontes de financiamento habitacional e agente implementador a Caixa Econômica Federal. O financiamento ao comprador/beneficiário foi divido em três faixas de renda: zero a três salários mínimos, três a seis salários mínimos e seis a dez salários mínimos. O limite de financiamento para cada faixa é dado pela localização, ou seja, se a unidade habitacional está situada na capital estadual, em região metropolitana ou nos demais municípios do Estado: Figura 1: Valor máximo de financiamento por faixa de renda do PMCMV Fonte: Cardoso e Aragão,

6 Essa segmentação no financiamento impôs limites a produção, decorrentes dos valores máximos para cada unidade habitacional. Considerando o preço da terra enquanto variável determinante para escolha da localização do empreendimento pela iniciativa privada (em função das margens e lucro projetadas), o que vêm sendo identificado é uma progressiva periferização da produção voltada para as famílias de baixa renda. O mercado busca terrenos mais baratos, o que acaba direcionando os empreendimentos para áreas na margem das áreas urbanizadas, e geralmente carentes de infra-estrutura e serviços básicos. Figura 2: Distribuição dos empreendimentos PMCMV por faixa de renda na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Fonte: Elaboração dos autores Considerando a distribuição das unidades produzidas financiadas pelo PMCMV1 3 na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), verificamos que 3 A segunda fase do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV2) foi anunciado em junho de 2011 pelo Governo Federal com previsão de financiamento de R$ 125,7 bilhões e promessa de mais 2 milhões de moradias até Em relação à primeira fase do programa, há o aumento do limite de renda do beneficiário e ampliação do valor médio de moradias para as camadas de mais baixa renda, além de melhorias no acabamento e a busca por soluções energéticas sustentáveis. 6

7 foram aprovados até maio de 2011 um total de unidades na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, sendo (71%) na cidade do Rio de Janeiro e (29%) nos municípios da Região Metropolitana. Totais distribuídos por 33 bairros da cidade (cerca de 20% do total) e por 10 municípios da Região Metropolitana (de um total de 20) 4, refletindo uma concentração do Programa na capital. Figura 3: Número de unidades produzidas pelo Programa Minha Casa Minha Vida na cidade do Rio de Janeiro distribuídas por bairro, com gráfico indicando a distribuição por faixa de renda do beneficiário para cada Área de Planejamento do município. Fonte: Elaboração dos autores A figura acima ilustra duas grandes tendências na distribuição das unidades produzidas pelo Programa na cidade do Rio de Janeiro. A primeira diz respeito a oferta massiva de empreendimentos na Zona Oeste da cidade (delimitada na figura como Área de Planejamento 5) que concentra aproximadamente 47% de todas as unidades financiadas, destacando os bairros de Campo Grande e Santa Cruz que juntos abrigam quase 30% do total. Em seguida temos a região da Barra da Tijuca (Área de 4 Conforme os dados apresentados em CAIXA (2011). 7

8 Planejamento 4) e Zona Norte (Área de Planejamento 3) que juntas abrigam pouco mais que 35% do total de unidades, restando para a Região Central (Área de Planejamento 1) apenas 1,5% do total, além da Zona Sul e Grande Tijuca (Área de Planejamento 2) que não recebeu nenhum empreendimento financiado pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Associado a isso cabe apontar uma segundo elemento: as diferenças de localização por faixa de renda. Cerca de 53% de todas as unidades voltadas para o público de zero a três salários mínimos estão na Zona Oeste, enquanto 51% de todas as unidades voltadas para o público de seis a dez salários mínimos estão na Zonas Norte e região da Barra da Tijuca. Nesse contexto alguns bairros se destacam por concentrarem um número significativo de unidades de uma faixa de renda específica. É o caso de Santa Cruz (Zona Oeste) que recebeu unidades (95% do seu total) para o público de zero a três salários mínimos, ou de Taquara e Jacarepaguá (região da Barra da Tijuca) que juntas receberam unidades apenas para o público de seis a dez salários mínimos. Outro ponto que merece destaque é a quase completa ausência de unidades financiadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida na Região Central (Área de Planejamento 1), cuja exceção fica por conta de um pequeno empreendimento para a faixa de seis a dez salários mínimos no bairro de Benfica e dois empreendimentos associados a intervenções na Favela da Mangueira. Dados que reforçam os argumentos expostos acima sobre os problemas da centralidade exercida pela iniciativa privada na efetivação do Programa, pois há uma tendência a direcionar as unidades voltadas para as faixas de renda mais baixa para algumas áreas específicas da cidade, neste caso significativamente mais distantes dos núcleos consolidados. Outro elemento que vale ser citado é a variação do tamanho médio dos empreendimentos por faixa de renda. No caso da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, as médias de unidades por empreendimentos estão assim distribuídas, indicando novamente diferenças significativas entre as faixas de renda do público alvo: Tabela 1 Média de unidades habitacionais por empreendimento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Fa ixa de Rend a Nº de Unidade s Nº de Empreendiment os Média Unidades/Empreendiment os 8

9 Ze ro a três SM Tr ês a seis SM Se is a dez SM To tal da RMR J , , , ,20 Fonte: elaboração própria a partir de CAIXA, Quanto aos demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, inicialmente cabe apontar que diferente de outras metrópoles, a cidade do Rio de Janeiro recebeu quase o triplo de unidades que todos os demais municípios da sua região metropolitana juntos. O município de Queimados foi o que mais recebeu unidades do Programa (2.126), seguido por Nova Iguaçu (1.899), Belford Roxo (1.822) e São Gonçalo (1.763), sendo que só os bairros de Campo Grande e Santa Cruz juntos receberam mais de unidades. No entanto algumas particularidades devem ser ressaltadas. A figura acima mostra uma diferença entre os municípios da Baixada Fluminense e os da região de Niterói, sendo que na primeira área há uma prevalência de unidades voltadas para a faixa de zero a três salários mínimo, e na segunda uma maior produção de unidades voltadas para a faixa de seis a dez salários mínimos. O caso dos municípios de Queimados, São João do Meriti e Seropédica, que só receberam unidades voltadas para a faixa de menor renda, são exemplos desse processo. Figura 4 Número de unidades produzidas pelo Programa Minha Casa Minha Vida por município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (exceto a capital), com gráfico indicando a distribuição por faixa de renda do beneficiário para cada um deles. 9

10 Fonte: Elaboração dos autores Aqui novamente se verifica uma especialização de determinadas áreas em algumas faixas de renda específicas, além de um desequilíbrio na distribuição das unidades pelos diferentes pontos do território. Algo que implica, por exemplo, em acessos desiguais às redes de infra-estrutura. Elemento que é confirmado por Barandier Junior (2012) ao analisar a relação mantida entre a localização dos empreendimentos financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida na cidade do Rio de Janeiro e o acesso as redes de transporte público municipal e estadual. O autor ressalta que todas as unidades produzidas pelo Programa na cidade têm acesso à rede completa de transporte (ônibus, trem, metro, barca), apesar de tratar-se de um acesso diferenciado em função da faixa de renda do beneficiário. Enquanto 89,5% das unidades produzidas para a faixa de seis a dez salários mínimos estão a menos de cinco minutos de caminhada de algum ponto ou estação, para a faixa de zero a três esse percentual caí para 39,2%. O mesmo ocorre quando se avalia as diferenças por Área de Planejamento. Segundo o autor, quanto mais afastada da área central da cidade, pior passa a ser a condição de acesso à rede de transporte público. Enquanto praticamente todas as unidades produzidas na região central (Área de Planejamento 1) e zona norte (Área de Planejamento 3) estão a menos de dez minutos de caminhada de algum ponto ou estação, esse percentual caí para 86% 10

11 na região da Barra da Tijuca (Área de Planejamento 4) e para 67% na zona Oeste (Área de Planejamento 5). Destacando que na Zona Oeste região que mais recebeu unidades do Programa na cidade todas as unidades produzidas para a faixa de seis a dez salários mínimos estão localizadas a menos de dez minutos de algum ponto ou estação, enquanto as unidades para as faixas menores chegam a se localizar à mais de vinte minutos de caminhada de algum ponto ou estação. 2.1 Estudo de casos Foram escolhidos para aprofundar as questões aqui propostas três estudos de caso: os residenciais Málaga Garden, Vivendas do Ipê Branco e Vivendas do Ipê Amarelo. O Málaga Garden, localizado à Avenida Brasil, em Campo Grande e construído pela Construtora Tenda 5, foi escolhido por ter sido um dos primeiros empreendimentos financiados pelo PMCMV entregues e já ocupados 6 na cidade. Ele foi visitado em 2010 e dois anos depois (já com todos os imóveis vendidos e com a ocupação quase plena), ele foi revisitado, com o objetivo de acompanhar e comparar possíveis variações entre os dois períodos. Foram realizadas duas visitas em agosto de 2010 e mais duas entre julho e agosto de 2012, cuja principal atividade foi a aplicação do questionário e o registro de imagens fotográficas. Os residenciais Vivendas do Ipê Branco e Vivendas do Ipê Amarelo (doravante chamados de Ipês de Realengo) localizam-se à Rua Hélio do Amaral, em Realengo. Ambos foram visitados em fevereiro e março de 2011, também com a aplicação de questionários e registro fotográfico, além da posterior produção de um vídeo de curta metragem, intitulado Realengo, aquele desabafo!. 2. O Residencial Málaga Garden O empreendimento apresenta 299 unidades habitacionais em modelo duplex com área útil de 44 m 2 espalhadas em 77 blocos, contendo cada um deles de três a seis imóveis. O condomínio conta ainda com 121 vagas de estacionamento, área de lazer, 5 A Tenda já era uma das maiores construtoras voltadas para o setor popular que já participava do PMCMV, ainda incipiente. Além disso, foi a única construtora que abriu seu catálogo para a pesquisa. Nele, o único empreendimento construído, ocupado, localizado na cidade do Rio de Janeiro e financiado pelo Programa era o Málaga Garden. 6 A taxa de ocupação em agosto de 2010 não passava de 10%. 11

12 campos de futebol, salão de festas, piscina, espaço gourmet e jardim. O seu entorno imediato caracteriza pelo baixo adensamento urbano e muitas áreas de baixa densidade demográfica. A Avenida Brasil, opera como barreira dificultando o acesso do empreendimento a toda a parte norte do Bairro de Campo Grande, levando-o a manter maiores relações com o Conjunto Campinho (um loteamento popular consolidado) e o vizinho Residencial Gibraltar Garden, de mesma tipologia e construtora. A partir dos equipamentos associados ao empreendimento, é possível perceber que o Residencial Málaga Garden foi planejado para ser adquirido por famílias com renda média em torno de 3-6 s.m.. Entretanto, de acordo com dados primários fornecidos pela Secretaria Municipal de Habitação (SMH), constatamos que o residencial conseguiu financiamento da CAIXA sendo enquadrado como empreendimento destinado às faixas de renda de 0-3 s.m. Contudo, enquadrado nesta faixa o empreendedor continuou a realizar vendas a preço de mercado, tendo sido relatado vendas por valores de até 87 mil reais 7e8. Dessa forma, surge a hipótese de que o empreendedor se beneficiou da flexibilização de índices urbanísticos e de subvenções fiscais, além de ter direcionado o produto para uma faixa de renda diferente da qual foi enquadrado. Com isso, há evidências que sugerem a possibilidade de casos de duplo contrato: um para atender a exigência de venda para o público específico de 0-3 s.m., e outro contrato de empréstimo pessoal para pagar a diferença entre o valor máximo permitido para a faixa de renda em questão e o valor de mercado do empreendimento. 2. Os Ipês de Realengo Localizados à Rua Tenente Hélio do Amaral, em Realengo, ambos os empreendimentos construídos pela construtora Patrimar seriam destinados à Habitação de Interesse Social (HIS), através do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), cujo acesso se daria exclusivamente através de cadastramento e sorteio pela Prefeitura. Os dois empreendimentos possuem as mesmas características, contando cada qual com 299 unidades habitacionais distribuídas em 16 blocos com quatro pavimentos (variando 7 Pela legislação do PMCMV 1, o valor máximo para a venda de casas em capitais é de R$ ,00 para a faixa de renda de 0-3 s.m. e de R$ , 00 para a faixa de 3-6 s.m. (CARDOSO & ARAGÃO, 2012). 8 O preço de compra dos imóveis no Málaga Garden, ao longo das duas pesquisas, variou de a reais, tendo o subsídio variado entre e reais. Apenas um morador, em ambas as pesquisas, não se valeu do financiamento do PMCMV para a compra do imóvel. 12

13 de 16 a 24 apartamentos cada), salão de festas, quadra poliesportiva, parquinhos e estacionamento. Em seu entorno imediato, encontra-se a esquerda a nova quadra do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, a direita, a Favela do Batan, ao norte o Maciço do Mendanha e ao sul, a Avenida Brasil, que isola esta área do resto do bairro de Realengo, de ocupação mais antiga. Entretanto, as chuvas torrenciais que assolaram a cidade do Rio de Janeiro no mês de abril de 2010 foram determinantes para a nova configuração de moradores dos Ipês. No Morro do Urubu, entre os bairros de Pilares, Piedade e Tomás Coelho, o impacto das chuvas e deslizamentos foi mais intenso, tendo sido distribuídos 537 autos de interdição pela Defesa Civil. Diante da situação, a Prefeitura, em parceria com o Governo Federal, migrou os empreendimentos do PAR para o PMCMV: (...) onde se estabeleceu que os conjuntos habitacionais do PMCMV seriam destinados às políticas de reassentamentos de famílias desabrigadas pelas chuvas e que vivem em áreas de risco, além daquelas que possuem casas situadas em áreas que serão atingidas pelas obras decorrentes dos projetos para os Megaeventos na cidade (CARDOSO et alii, 2012). Assim, os moradores do Morro do Urubu foram reassentados no Ipê Amarelo. O Ipê Branco foi reservado para removidos de Olaria e Copacabana, em decorrência também das chuvas de abril, e para ex-moradores da Favela Vila das Torres, entre Rocha Miranda, Turiaçu e Madureira, devido à construção do Parque de Madureira 9. Em média, os Ipês de Realengo distam 25 km das antigas residências, desarticulando relações profissionais e inter-pessoais. Vale ressaltar que foi relatado inúmeras vezes pelos moradores nas visitas de campo realizadas, a insatisfação com a exigência de morar por dez anos no local. Exigência decorrente do período no qual a Prefeitura responsabilizou-se por quitar o financiamento total do empreendimento à CAIXA, uma vez que o Poder Municipal decidiu arcar, a fundo perdido, o valor das moradias que caberia às famílias ao acesso ao PMCMV. Portanto, a escritura dos imóveis só será entregue após estes 120 meses, período no qual os moradores não podem vender ou 9 A todos os moradores das áreas informadas foi concedida a opção de mudar-se para os empreendimentos imediatamente ou aceitar o aluguel social, na qual a Prefeitura oferece um valor mensal a ser aplicado na busca ou pagamento por um novo imóvel. Foi relatado durante as visitas que tal valor era muito baixo, colaborando então com a escolha pela mudança para os Ipês de Realengo. 13

14 alugar a residência Análise comparativa Os três empreendimentos financiados pelo PMCMV contam com o mesmo número de unidades habitacionais, divididos em blocos e áreas úteis semelhantes. Aproximam-se também no aspecto localizacional, uma vez que estão na Área de Planejamento 5 (AP5) da cidade e têm a Avenida Brasil como principal via de ligação com o resto da cidade. Entretanto, a forma de acesso é diferente e fundamental na análise da satisfação dos moradores: os que vivem no Málaga Garden o fizeram via mercado, no Ipê Branco via remoção e no Ipê Amarelo via reassentamento. Com relação à renda familiar, a mais frequente encontrada nos três empreendimentos foi a que compreende a faixa de 0-3 s.m., apresentando, contudo, diferentes percentuais válidos: 62,96% no Málaga Garden, 90,91% no Ipê Branco e 93,55% no Ipê Amarelo. Isto indica uma maior heterogeneidade dos habitantes do empreendimento de Campo Grande, onde foram encontrados casos de famílias com renda de 3-6, 6-10 e s.m.. Sobre a distribuição de idade, consta que os Ipês de Realengo apresentam comparativamente a população mais nova (0 a 19 anos) e longeva (a partir dos 70 anos), enquanto o Málaga é constituído majoritariamente por casais jovens (20-39 anos) com ou sem filhos. Por fim, ainda sobre o perfil sócio-econômico dos moradores, registrou-se que os melhores índices são encontrados no Málaga Garden, onde 44,44% dos casos concluiu o Ensino Médio, além de ter sido encontrado casos de diplomados no Ensino Superior. Nos Ipês de Realengo, o grau de escolaridade mais frequente foi o de Ensino Fundamental Incompleto, com poucos casos de formados no Ensino Médio e nenhum concluinte no Ensino Superior. Antes de chegarem à nova moradia, os habitantes do Málaga Garden viviam principalmente em bairros da zona oeste carioca e naqueles que eram cruzados pela Avenida Brasil, inclusive na zona norte. Em média, o tempo de deslocamento para o local de trabalho aumentou após a mudança 11. Mas se analisarmos apenas os moradores que usam o transporte particular, o tempo de deslocamento pós-mudança é menor 12. Aliado a isto, a oferta de transporte público na região é restrita e racionada, 10 A família pode optar por desistir do imóvel, contanto que abdique juridicamente do mesmo. Entretanto, ao fazer isto, a família abdica também a possibilidade de entrar em outras listas de cadastro para demais empreendimentos. 11 O tempo médio de deslocamento antes da mudança era de 69 min e 66 seg, passando a ser de 86 min e 93 seg. 12 Com o transporte particular, o tempo médio de deslocamento passa a ser de 44 min e 50 seg. 14

15 incentivando o uso do carro particular 13 e do transporte irregular, através das motos e vans. Já, nos Ipês de Realengo, cujos moradores vinham de locais menos esparsos, a mudança de endereço proporcionou um aumento considerável no deslocamento para o trabalho, uma vez que não há rotas diretas entre a nova moradia e o emprego, implicando na dependência à baldeação no transporte público. Este foi, inclusive, o motivo pelo qual muitos moradores foram demitidos, pois o empregador se recusou a aumentar o valor do vale transporte. A respeito da localização e deslocamento até as escolas, a situação é mais precária nos Ipês de Realengo já que a maioria de seus moradores depende da rede pública e nem todos conseguiram transferência para escolas mais próximas a sua nova moradia. Localizados em áreas carentes de serviços e infra-estrutura, os três empreendimentos lidam com seu entorno com diferentes níveis de aproximação. No Málaga Garden, o Conjunto Campinho ao sul, é a referência da região, já que se localiza entre a Avenida Brasil e a Estrada do Campinho, as duas principais vias. Lá se encontram escolas (públicas e particulares), creches, igrejas, ponto de motos, além de comércios como mercados, padaria, açougue e cabeleireiro. Entretanto nos três casos foram apontadas a inexistência de postos de saúde, delegacias, cartórios, bancos, lotéricas e correios. Os centros de Campo Grande e Santa Cruz configuram-se como principais centralidades dos moradores, distando aproximadamente 17 minutos de carro do Málaga Garden. A localização dos Ipês, na mais recente zona de expansão do bairro de Realengo lega aos empreendimentos um isolamento em relação ao resto do bairro. A área ainda com terrenos disponíveis fica numa estreita faixa entre a Avenida Brasil e o Maciço do Mendanha, com pouquíssima oferta de serviços. Quando é necessário, os moradores deslocam-se até o Batan, uma favela pacificada com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), instalada em 2009 que oferece um incipiente comércio. A segurança, por sinal, não é uma preocupação latente, considerando que a polícia comunitária mantém um efetivo nos empreendimentos. Os centros de Realengo e Bangu exercem maior atratividade sobre os moradores dos Ipês devido à diversidade de serviços e transportes ofertados. Cabe ressaltar também, que muitos preferem manter as suas atividades próximo ao local da antiga moradia, mantendo ainda as redes que os prendem ao lugar. A 13 Como se observa na acentuada disputa por vagas de estacionamento, a ponto de substituir um parquinho por mais espaço para os carros. 15

16 rejeição ao novo endereço é mais evidente, portanto, nos Ipês, onde 74% e 52% dos casos (respectivamente do Ipê Branco e do Ipê Amarelo) preferem a antiga moradia, apesar da oportunidade de terem futuramente um imóvel próprio em condições melhores que o anterior 14. Corroborando com a perspectiva, os moradores dos Ipês rejeitam também os serviços condominiais, ao considerá-los majoritariamente insuficientes ao atendimento de todos os condôminos. Uma das causas para este panorama é o aumento abrupto das contas a serem pagas, uma vez que agora os moradores devem arcar com tarifas de condomínio, água e luz, antes inexistentes. Por sua vez, os moradores do Málaga Garden, que escolheram morar lá, aprovam em maioria o novo endereço 15 e consideram que os serviços condominiais satisfazem suas necessidades, ainda que nem todos os equipamentos disponíveis sejam exatamente o que foi proposto no momento da compra. Considerações Finais Ao analisar os três estudos de caso, concluiu-se que a forma de aquisição do imóvel é determinante para a satisfação do beneficiário. Diferente do empreendimento que foi oferecido no mercado, naqueles cujo acesso se deu via reassentamento os fatores como localização, provisão de infraestrutura e serviços urbanos não necessariamente se adequam a população beneficiada. Sendo assim, o nível de satisfação no Málaga Garden é maior do que nos Ipês de Realengo, ainda que as demandas de serviços e/ou infraestrutura não atendam às expectativas ou que a qualidade do empreendimento não seja fiel ao projeto anunciado pela construtora antes da entrega das chaves. Levanta-se também a hipótese de que as políticas de remoção e reassentamento na cidade do Rio de Janeiro como observado nos Ipês de Realengo estejam diretamente relacionadas à preparação da cidade para os grandes eventos esportivos futuros (Copa do Mundo de Futebol 2014 e Jogos Olímpicos 2016), e o projeto de cidade envolvido. Por fim, conclui-se que o PMCMV1 ratifica e reproduz a periferização da provisão de moradia para as faixas de renda de 0-3 s.m., desestabilizando/desrespeitando muitas das conquistas na luta pelo direito à moradia legitimadas por lei via Estatuto da Cidade e pela implantação Sistema Nacional de 14 Através da pergunta Onde você prefere morar, foram oferecidas três respostas, a saber: no atual domicílio, no domicílio/bairro anterior ou em outro local % dos entrevistados afirmaram preferir morar no atual domicílio. 16

17 Habitação de Interesse Social durantes os anos Referências AZEVEDO, Sergio de; ANDRADE, Luis A. Gama. Habitação e Poder: da Fundação da Casa Popular ao Banco Nacional da Habitação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, AZEVEDO, Sérgio de. Os Desafios da Habitação Popular no Brasil: políticas recentes e tendências. In: CARDOSO, A.L. (Org.). Habitação Social nas Metrópoles Brasileiras: uma avaliação das políticas habitacionais em Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo no final do século XX. Coleção Habitare. Porto Alegre, BARANDIER JUNIOR, José Renato da Gama. Acessibilidade da população alvo do programa habitacional para baixa renda na cidade do Rio de Janeiro. (Dissertação de mestrado) UFRJ/ COPPE/ Programa de Engenharia de Transportes. Rio de Janeiro, CARDOSO, Adauto Lúcio & ARAGÃO, Thêmis Amorim. Reestruturação do setor imobiliário e o papel do Programa Minha Casa Minha Vida. In: XII Seminário da Rede Iberoamericana de Pesquisadores sobre Globalização e Território (RII). Belo Horizonte, outubro de CARDOSO et alii. A Produção da Moradia Popular na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ): O caso dos Conjuntos Habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida em Realengo. Relatório de pesquisa. Rio de Janeiro, CAIXA Caixa Econômica Federal. Relatório Semanal do Programa Habitacional Regido pela lei /09. Posição 16/05/2011. Brasília, MASCIA, Eleonora Lisboa. Habitação no Brasil Atual Construção de uma política de Estado? In: XIV Encontro Nacional da ANPUR. Rio de Janeiro, maio de MELO, Marcus André. Política de habitação e populismo: o caso da fundação da casa popular. Revista de Urbanismo e Arquitetura, Vol. 3, No 1,

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