ano III nº 14 abril 2012 Eficiência comprovada manejo do greening em grande escala garante baixos índices da doença

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1 ano III nº 14 abril comprovada Eficiência manejo do greening em grande escala garante baixos índices da doença

2 editorial Novo momento Lourival Carmo Monaco Presidente do Fundecitrus A citricultura paulista colocou-se como ponto de vanguarda de inovação e adequação às demandas da sociedade. O combate ao cancro cítrico, que se constitui exemplo sem precedente no mundo, e o combate ao trabalho infantil mostram a responsabilidade da cadeia produtiva da laranja. Com essa visão, o Fundecitrus participa do respeito à produtividade de futuras gerações. Hoje, seria desnecessário repetir que, para ter sucesso em seu negócio, ele precisa ser economicamente rentável, ser socialmente responsável e não agredir o ambiente. A sustentabilidade está na pauta das fazendas, das empresas de defensivos e faz parte do poder de decisão do consumidor. O Fundecitrus, ao completar 35 anos, reorienta suas estratégias para que a sustentabilidade seja o novo paradigma. A incorporação desse conceito é complexa e demanda novas estratégias. Por isso, o Fundecitrus coloca à disposição dos produtores a competência de seu corpo técnico. Neste novo cenário, a instituição está ampliando seus contatos com os diferentes setores para preparar os produtores para as novas responsabilidades, enquanto o setor científico desenvolve projetos para o controle biológico de pragas e redução do volume de calda. Nossos técnicos têm contribuído, por meio de treinamentos e visitas, para que o produtor faça uma pulverização eficiente, obtendo uma economia de até 50% de defensivos. Com visão de mais longo prazo, o Fundecitrus se concentra no desenvolvimento de variedades tolerantes, resistentes e repelentes a pragas como o psilídeo. A revista Citricultor é uma publicação de distribuição gratuita entre citricultores editada pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Av. Adhemar P. de Barros, 201, V. Melhado, Araraquara/SP CEP ). Tels.: e (16) Contatos: comunicacao@fundecitrus. com.br e. Coordenação editorial: Com Texto Comunicação Corporativa. Tel.: (16) Site: com.br. Jornalista responsável: Fernanda Franco (MTb ). Reportagem, redação e edição: Michele Carvalho e Nadia Salmeron. Projeto gráfico: Valmir Campos. Fotos: Henrique Santos e arquivo Fundecitrus. Impressão e fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda. Tel.: (16) ano III nº 14 abril Fundecitrus e empresas de defensivos se reúnem 7 Inimigo natural do psilídeo é liberado em 20 cidades 10, 11 e 12 Sucesso: manejo regional possibilita controle do greening 15 e 16 Guia do Citricultor: veja como usar os micronutrientes 4, 5 e 6 Manejo das doenças fúngicas sem o carbendazim 8 e 9 Hamlin é menos sensível à podridão floral 13 Fundecitrus capacita 5,4 mil pessoas 2

3 Fundecitrus reúne empresas de defensivos à procura de alternativas para substituir o uso do carbendazim Representantes do Fundecitrus e 16 indústrias de defensivos Em busca de soluções À procura de alternativas para a substituição do fungicida carbendazim retirado da lista PIC (Produção Integrada de Citros), em janeiro, o Fundecitrus convocou as empresas de defensivos para discutir as perspectivas futuras de registro de produtos e desenvolvimento de novas moléculas. A utilização do carbendazim deixou de ser recomendada em pomares destinados à exportação, após a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) identificar traços do princípio ativo acima de 10 ppb (partes por bilhão) no suco de laranja brasileiro. As negociações começaram em março, durante uma reunião no Fundecitrus, em Araraquara, entre representantes da entidade e de 16 indústrias, pautadas pela necessidade de registro de novas moléculas e o temor de resistência aos produtos já existentes. Para evitar que os produtos existentes hoje, como as estrobirulinas ou os triazóis, percam a eficácia, é necessário que sejam registrados fungicidas de novos grupos químicos, afirma o pesquisador do Fundecitrus Geraldo José da Silva Júnior, especialista em doenças fúngicas. Reunião foi pautada pela necessidade de agilidade no registro de novas moléculas Processo demorado A maior dificuldade para o lançamento de novos produtos, segundo as empresas de defensivos, é a morosidade do processo de registro. Hoje, seis projetos de novos fungicidas para citros tramitam no governo federal, mas apenas um começou a ser avaliado. Diante disso, a estimativa é que haja um substituto para o carbendazim somente em Segundo o representante do Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos de Defesa Agrícola (Sindag) na Câmara Setorial de Citros, Anderson Rodrigues, uma nova molécula custa US$ 250 milhões e o processo de registro demora cerca de 38 meses, após passar por avaliações na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo o Sindag, outro agravante é o fato de a citricultura representar o sétimo mercado consumidor de defensivos no Brasil, com apenas 3,1% do total. O Fundecitrus estuda ações que possam contribuir para agilizar o registro de novas moléculas e produtos. Pretendemos dar apoio às indústrias no processo de apuração e avaliação de novas moléculas, afirma o presidente Lourival Carmo Monaco. 3

4 Orientação sem carbendazim Como fica o manejo das doenças fúngicas? Muitos citricultores estão em dúvida sobre como ficam os manejos da pinta preta e da podridão floral após a retirada do carbendazim e do tiofanatometílico da lista PIC (Produção Integrada em Citros). A principal estratégia continua sendo o controle químico com fungicidas. Entretanto, com um número menor de grupos químicos, é preciso estar mais atento para fazer um controle correto e no momento adequado. O citricultor terá que acompanhar rotineiramente as condições climáticas para conseguir um bom manejo da podridão floral e adotar as várias estratégias existentes para o controle da pinta preta, como o manejo cultural. Confira algumas estratégias e ações recomendadas pelo Fundecitrus: Podridão Floral Inspeção. A indicação é fazer inspeções rotineiras para a detecção dos primeiros sintomas durante a florada, para que o citricultor possa priorizar o controle nos talhões mais críticos no período intenso de chuvas. Época de controle. A doença pode causar problemas desde a fase de botões verdes até a queda do estigma (fase do chumbinho). O controle deve ser intensificado nas fases de botão branco em expansão e flor aberta, pois a doença pode ocorrer com o orvalho. somente É preciso investir na prevenção e adotar outras estratégias de manejo Produtos. Na lista PIC, estão indicados três grupos químicos que podem ser utilizados: estrobirulinas, triazóis e a ftalimida (folpet). Nas fases menos críticas, o citricultor poderá fazer o uso desses produtos puros, com exceção das estrobirulinas, que deverão ser usadas nas fases mais críticas em mistura com o triazol, pois é mais eficiente no controle da doença. Reaplicação após a chuva. Os produtos com formulações mais modernas, como os triazóis e as estrobirulinas, contêm bons adjuvantes que conferem maior fixação na planta, dificultando a lavagem. Para esses fungicidas, se a chuva ocorrer após a secagem do produto nas pétalas não é necessário reaplicar. Mas, se em alguns talhões ocorrer uma chuva intensa (aproximadamente 50 mm) logo após a pulverização, é necessário reaplicar. Também deve ser feita a nova aplicação se chover por dois ou mais dias consecutivos, com molhamento prolongando, pois aumentam as chances de ocorrer infecção. Se o fungicida for aplicado na fase de expansão de pétalas e chover antes de as flores se abrirem, a pulverização deve ser repetida, pois o produto não tem ação 4

5 Podridão floral: esquema de pulverização Aproximadamente 45 dias Previsão de chuvas realizada no mês anterior 3 dias de chuva ou mais Pulverização antes da chuva Pulverização antes da chuva Pulverização depois da chuva Pulverização antes da chuva sistêmica para se deslocar de uma parte para outra da pétala. Intervalo de aplicação. A recomendação é aplicar os fungicidas em intervalos de 7 a 10 dias para períodos mais quentes e de 10 a 14 dias para períodos mais frios. Esse tempo não é estabelecido em função do residual do fungicida, mas, sim, do desenvolvimento do botão floral. O número de aplicações dependerá das condições climáticas, da uniformidade e duração do florescimento. Quanto menor o tempo gasto para pulverizar o pomar, melhor será o controle da doença. É importante que o citricultor não demore mais que sete dias para pulverizar. Volume de calda e velocidade de aplicação. As aplicações podem ser realizadas em baixo volume (600 a 1000 L/ha) e em velocidade maior (cerca de 6,5 km/h), maximizando o rendimento dos pulverizadores. Deve-se tomar os devidos cuidados para obter uma boa cobertura e deposição do produto nas flores, além de usar a dose recomendada do fungicida. Não é necessário utilizar adjuvantes ou óleo. Recomenda-se que o citricultor faça um planejamento prévio. As pulverizações devem ser feitas no tempo correto durante o florescimento, pois uma aplicação incorreta pode comprometer todo o controle. As pulverizações preventivas não devem ser realizadas muito antes da ocorrência das chuvas, pois as pétalas podem expandir e ficar suscetíveis à infecção do fungo até a próxima chuva. As outras estratégias, como a irrigação para uniformizar ou antecipar o florescimento, a remoção de plantas debilitadas e doentes e a adubação equilibrada, são recomendadas em conjunto com o controle químico e têm grande importância no manejo da doença. 5

6 Orientação sem carbendazim Programa para a pinta preta APLICAÇÃO 3 APLICAÇÃO 4 APLICAÇÃO 1 APLICAÇÃO 2 cobre cobre cobre cobre estrobirulina estrobirulina Antese 2/3 pétalas caídas Verrugose Pinta preta Após 28 dias Verrugose, Melanose e Pinta preta Após 28 dias Pinta preta Após 28 ou 42 dias Pinta preta Após 28 dias ou 42 dias Pinta preta EVITE UTILIZAR ESTROBIRULINAS PURAS Pinta preta Tratos culturais. São importantes aliados no controle da doença. Por isso, o produtor deve fazer a antecipação da colheita, especialmente em talhões com maiores índices da doença; remover as folhas caídas no solo por meio de um rastelo acoplado a uma trincha; acelerar a decomposição das folhas com o uso de ureia ou realizar a cobertura das folhas com o mato da entrelinha, utilizando a roçadeira ecológica; e podar e retirar ramos secos. Controle químico. Não use as estrobirulina puras. O excesso de pulverizações desse fungicida sem mistura poderá trazer grandes problemas em curto e médio prazos por promover a seleção de fungos resistentes. Para evitar a resistência, uma das medidas é o uso de fungicidas de ação sistêmica, que agem em toda a planta (estrobirulinas) em conjunto com os de ação protetora (cúpricos). O citricultor deve estar atento à quantidade de aplicações. Época de controle. O controle químico deve ser iniciado na queda das pétalas das flores. A quantidade de pulverizações pode variar de acordo com o destino da produção e com a intensidade da doença. Normalmente, recomenda-se de duas a cinco aplicações por ano. O ideal é realizar as duas primeiras com produtos cúpricos com a dose cheia (90g de cobre metálico/100 L de água), para controlar também outras doenças como a melanose, verrugose e rubelose. A partir da terceira aplicação até o fim das chuvas, o produtor deve optar pela aplicação conjunta ou alternada de cobre e estrobirulinas, sempre em mistura com óleo (5 L/ 2000 L). Os intervalos de aplicação para os cúpricos devem ser de 25 a 28 dias e para as estrobirulinas, de 35 a 42 dias, dependendo do histórico da doença na área e das condições climáticas. Na mistura de cobre e estrobirulina, usar a dosagem de cada um dos produtos. Produtos. Antes da aplicação, é importante consultar a Lista PIC, na qual estão os produtos registrados e indicados para controlar as doenças. Os defensivos indicados são os a base de cobre oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre e óxido cuproso - e as estrobirulinas axoxistrobina, piraclostrobina e trifloxistrobina. Volume de calda. O produtor deve verificar se o produto atinge os ramos e frutos internos da copa, o que normalmente necessita de volumes maiores (em torno de 2000 L/ha), com bicos e pontas de pulverização adequados e velocidades inferiores a 4-5 km/h. 6

7 Tamarixia é liberada em 20 cidades O projeto de liberação da Tamarixia radiata, inimigo natural do psilídeo Diaphorina citri, avançou para todo o Estado de São Paulo. Áreas de vinte municípios (veja quadro) receberam o parasitoide e, agora, a equipe envolvida no projeto acompanha os resultados. A pesquisa é desenvolvida pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP) em parceria com o Fundecitrus como mais uma forma de controle do greening. Uma equipe técnica composta por 12 agrônomos do Departamento Técnico do Fundecitrus, distribuídos em várias regiões, faz a coleta de ninfas e a liberação da Tamaraxia criada na Esalq. Nosso pessoal encaminha amostras para a Esalq, onde o índice de parasitismo é apurado pela equipe do professor José Roberto Postali Parra, afirma o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Fábio Luis dos Santos, envolvido no projeto. O grupo também é responsável pelo monitora- Tamarixia é parasita de psilídeos, taxas podem chegar a 70% de eficiência mento quinzenal do parasitismo da Tamarixia sobre o psilídeo. De acordo com o professor Parra, responsável pelo projeto, os locais escolhidos para a liberação são aqueles nos quais há grande concentração de murta (hospedeira do greening), pomares orgânicos ou abandonados. Devido ao baixo uso de produtos químicos nesses lugares, observamos um índice maior da população de Tamarixia, que se desloca facilmente no ambiente, afirma. Nessas regiões, foram liberados de 60 a 100 mil parasitoides por mês - aproximadamente 400 insetos por hectare. Segundo o pesquisador, o índice de parasitismo variou entre 50% e 70%. Como desafios, Parra destaca a necessidade de reduzir os custos do projeto e a realização de treinamentos para qualificar os técnicos. Segundo o professor, daqui a alguns meses será possível conhecer resultados mais detalhados da pesquisa. No Estado O estudo que teve início com a descoberta da Tamarixia radiata, nas regiões de Piracicaba e Jaboticabal, contou com experiências preliminares em Limeira e Cordeirópolis e tem se expandido para as outras regiões do Estado. Veja os locais nos quais a equipe está trabalhando atualmente: 7

8 Hamlin é a variedade menos sensível à podridão floral Ramo avaliado pelo estudo na fase de chumbinho A Hamlin é a variedade de laranja menos sensível aos danos causados pela podridão floral dos citros (conhecida como estrelinha), de acordo com a dissertação defendida pelo engenheiro agrônomo Luciano Spada, no primeiro ciclo do mestrado profissional em Controle de Pragas e Doenças dos Citros do Fundecitrus. O estudo também realizou uma análise econômica do controle da doença e mostrou que, por ser menos sensível e mais produtiva, a Hamlin é a variedade que apresenta maior lucratividade em áreas afetadas pela doença. A pesquisa foi desenvolvida na florada de 2009, ano muito favorável para a ocorrência da podridão floral. O estudo mostrou que o percentual de queda na produtividade das plantas não pulverizadas em relação às plantas que foram submetidas a cinco pulverizações, foi maior que 50% nas variedades Valência, Pera e Natal. Na Hamlin, este percentual foi de 25%, evidenciando maior capacidade produtiva e menor sensibilidade aos danos ocasionados pela podridão floral dos citros. Essa redução representa uma produtividade de 1,37 caixa por planta na Hamlin, enquanto na Pera os 58% de redução representam apenas 0,41 caixa por planta, afirma Spada. O custo de cinco aplicações foi de R$ 0,52 por planta, o que conferiu um aumento de R$ 3,58 nas árvores de Pera, de R$ 11,98, na Natal, de R$ 13,18, na Hamlin e de R$ 17,66 para a Valência. A Hamlin foi a única variedade que gerou lucro, mesmo Comprovação foi obtida por quando não submetida ao controle da dissertação de aluno do mestrado do Fundecitrus podridão floral dos citros. Embora menos sensível, a Hamlin responde agronomicamente e também de forma econômica ao tratamento químico com fungicida. A menor receita obtida com o controle foi para a Pera (R$ 3,58 por planta), valor suficiente para cobrir os custos de mais de 30 pulverizações. Desta forma, o custo de cada aplicação representa em torno de 0,7% do total de produção, o que justifica a realização do controle nas regiões onde a doença ocorre com maior intensidade. Dessa forma, concluímos que os custos de controle da podridão floral dos citros são relativamente baixos e inferiores ao retorno financeiro que ele pode proporcionar, diz o pesquisador. 8

9 Doenças fúngicas em pesquisa Outros dois alunos defenderam dissertações relacionadas a doenças fúngicas no Mestrado Profissionalizante do Fundecitrus. O engenheiro agrônomo Luis Henrique Scandelai estudou o uso do adjuvante organosiliconado produto que contribui para melhorar o espalhamento da calda na superfície da planta e sua interferência no volume de calda sobre a deposição nas folhas e frutos e cobertura no controle químico da podridão floral. O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial deste adjuvante, buscando garantir a sustentabilidade do negócio. A análise foi realizada em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e os resultados foram surpreendentes: o adjuvante, na dose de até 0,05%, não apresentou efeito sobre a deposição e cobertura de calda nas flores, ou seja, foi possível manter uma pulverização eficiente com redução de 20% do volume de calda o volume de 1000 L/ha teve a mesma eficiência que o volume padrão de L/ha litros, adotado anteriormente. Já o engenheiro agrônomo Thiago Vinhas pesquisou a eficiência de diferentes programas de controle químico para a pinta preta em árvores de Valência com 10 anos, em Mogi Guaçu. Ele provou que o controle químico eficaz aumenta a produção de frutos sem sintomas. A ampliação do período de proteção até o final das chuvas é melhor, desde que o produtor respeite o intervalo entre as aplicações de até 25 dias para os cúpricos e até 35 dias para as estrobirulinas, diz. A pesquisa também mostrou que o uso de óleo mineral na dose de cinco litros é importante para o controle químico, pois reduz a incidência e a severidade da doença. Além dessas pesquisas, outros estudos sobre doenças fúngicas estão em andamento - sete deles desenvolvidos no mestrado. Confira, ao lado, a lista dos projetos realizados pelo Fundecitrus ou por parceiros: Pinta preta Redução no volume de calda, com e sem correção de dose de fungicidas, para o controle químico da pinta preta; Avaliação de novas moléculas de fungicidas para o controle de pinta preta; Efeito de diferentes formulações e doses de fungicidas cúpricos no controle; Retenção de frutos de laranja doce com pinta preta dos citros utilizando o 2,4-D; Manejo da doença com a integração dos controles químico, cultural e biológico; Desenvolvimento de metodologia para detecção do inóculo da doença no campo; Resistência do fungo Guignardia citricarpa (causador da doença) aos fungicidas sistêmicos registrados para a cultura dos citros. Podridão floral Tecnologia de aplicação no controle químico da podridão floral; Seleção de novas moléculas de fungicidas; Efeito de fungicidas aplicados no campo, sob condições de chuva simulada, no controle químico da podridão floral em casa de vegetação e no campo; Epidemiologia molecular e manejo da podridão floral dos citros; Avaliação da resistência do fungo Colletotrichum acutatum (causador da doença) a fungicidas. 9

10 Controle do greening Motivo de otimismo: mais de 200 mil hectares controlam o greening com eficiência O exemplo de alguns produtores do Estado de São Paulo mostra que todo o trabalho, cuidado e dedicação para controlar o greening apresentam bons resultados. Segundo o pesquisador francês Joseph Bové, um dos maiores especialistas do mundo sobre a doença, nenhum outro lugar do mundo atingiu o mesmo sucesso de controle que São Paulo. Em visita a propriedades paulistas, em março, o pesquisador discutiu as perspectivas e tendências para a doença e constatou as primeiras conquistas no controle em mais de 200 mil hectares do parque citrícola, que têm conseguido manter a incidência anual da doença em índices próximos a 1%. De acordo com Bové, o Brasil é o único país, entre os que possuem o greening, a conseguir um manejo eficiente em larga escala com níveis satisfatórios na redução do número de plantas sintomáticas. O levantamento amostral do Fundecitrus de 2011 confirmou que os esforços da citricultura paulista para o controle do greening têm apresentado sucesso, diz. O citricultor Roberto Jank é um exemplo de quem declarou guerra ao greening e está conseguindo manter a doença sob controle. Ele instalou seu pomar em Descalvado (SP) na época em que a doença surgiu, em Foi um susto. Estávamos finalizando o plantio e começamos a ouvir sobre o greening que havia aparecido na região de Araraquara, afirma. Jank não perdeu tempo e se capacitou. Foi buscar informações sobre a doença e como evitar sua disseminação no pomar de 280 mil pés recém-instalados. Para isso, fez contatos com instituições que estavam à frente dos trabalhos, como o Fundecitrus. Recebemos várias orientações que foram importantes para nortear nossas ações. Hoje, com uma rotina estabelecida, o combate ao greening é constante. A cada 60 dias, uma equipe de inspeção própria da fazenda e treinada faz a vistoria completa do pomar para procurar plantas doentes que, assim que encontradas, são imediatamente eliminadas e substituídas por novas mudas. A fazenda também mantém um rigoroso controle Roberto Jank: Tem que ser um trabalho intensivo do psilídeo Diaphorina citri, por meio de monitoramento constante e aplicação de inseticidas a cada dez dias. Produtos sistêmicos também são aplicados a cada 60 dias em plantas com até dois anos. Mesmo com uma perda significativa no início do controle, Jank aposta na citricultura e acredita que o sucesso será alcançado quando os produtores estiverem profissionalizados, capacitando seus funcionários e buscando novas informações que melhorem o manejo. Tem que ser um trabalho intensivo. Não pode desanimar, nem desistir, afirma. O greening está em queda na propriedade. São encontradas, em média, 5% de plantas doentes por ano, demonstrando que o trabalho rigoroso e perseverante tem mostrado resultados, em contrapartida às propriedades que não tomaram as medidas preconizadas pelo Fundecitrus e foram destruídas pela doença. 10

11 Cuidado constante Inspeção constante faz parte das ações do manejo do greening Sob controle Na JF-Citrus, o sucesso no controle do greening veio com o trabalho intenso. A unidade Mombaça, em Mogi Guaçu, que tem 530 mil plantas e 950 hectares, tem acumulado, desde 2004, apenas 0,9% de árvores doentes. Já a fazenda São Carlos, instalada em Avaré, com 380 mil plantas, apresentou, em quatro anos, 1,4% de greening. O engenheiro agrônomo responsável pelas propriedades do grupo, Flávio Pinto Silva, explica que é preciso ter uma rotina de cuidados. As medidas são parecidas para as duas fazendas: um manejo interno, que compreende 24 aplicações de defensivos por ano nos plantios adultos e 30 nos novos; aplicações semanais nas bordaduras de todas as quadras; nove inspeções ao ano, com a utilização de plataformas suspensas e prazo de uma semana para retirada de plantas doentes. Os cuidados compreendem também o manejo externo, que se constitui de três aplicações aéreas de inseticidas por ano, feitas em conjunto com as fazendas da região. Outro diferencial da propriedade é a atualização constante dos funcionários. Duas vezes por ano, os inspetores recebem treinamento do Fundecitrus, para um monitoramento mais eficiente e garantia da qualidade da inspeção. A adoção constante de todas as medidas de controle e prevenção é, na opinião do pesquisador Bové, o diferencial para o sucesso contra o greening. Ele faz um alerta aos brasileiros: muitos países que não adotam os princípios preconizados (plantio de mudas sadias, controle do psilídeo e eliminação de plantas doentes) estão sofrendo com um dramático aumento da incidência de greening, chegando a atingir 100% das plantas nos pomares, mesmo com a aplicação de inseticidas para o controle de psilídeo. Os citricultores brasileiros estão no caminho certo e devem intensificar, cada vez mais, as medidas de manejo regional. O especialista acredita que deve aumentar o número de propriedades com baixa incidência de greening, devido à maior difusão do conceito do manejo regional. Esses resultados refletem o empenho e a determinação de muitos pesquisadores, agrônomos e técnicos. O esforço desses profissionais deve ser reconhecido, afirma. Brasileiros estão no caminho certo e devem intensificar, cada vez mais, as medidas de manejo regional 11

12 Controle do greening Manutenção do controle O pesquisador do Fundecitrus Renato Beozzo Bassanezi aponta que, mesmo com resultados positivos, o produtor não deve descuidar do controle do greening. Mesmo com todo trabalho de conscientização e pesquisa realizado pelo Fundecitrus, 53,4% dos talhões têm contaminação e a incidência de plantas doentes tem aumentado ano após ano (3,78% em 2011). Parte disso se deve ao fato de que muitos citricultores ainda apresentam grande resistência em eliminar as plantas doentes do pomar, por elas ainda se apresentarem relativamente produtivas, principalmente as adultas. Entretanto, a manutenção de árvores contaminadas irá inviabilizar a renovação dos pomares no futuro, alerta o pesquisador. Mesmo com as diferentes incidências da doença nas regiões do parque citrícola, a taxa de crescimento se mantém igual para todas as áreas. Se nada for feito para desacelerar a epidemia de greening, é possível que, em 2021, a doença atinja próximo a 50% das plantas, afirma Bassanezi. Para reverter esse quadro, é preciso que os produtores intensifiquem o manejo da doença, especialmente em grupos de manejo regionais, tanto de controle do psilídeo como de eliminação de plantas doentes. Também é importante intensificar e profissionalizar as inspeções para detecção de plantas doentes e do psilídeo. O uso de plataformas, por exemplo, pode ser um importante aliado na procura de plantas com sintomas, assim como as aplicações coordenadas de inseticidas num mesmo momento em uma grande extensão de área são fundamentais para Aplicação de inseticidas sistêmicos na propriedade de Jank melhorar o controle do psilídeo, diz Bassanezi. Outra medida que pode favorecer o controle do greening é o fortalecimento e aplicação da IN 53, que prevê a erradicação de plantas doentes em todo o Estado. Não basta somente controlar o psilídeo, é preciso também eliminar árvores doentes para ser eficiente no manejo do greening, afirma o pesquisador. Greening em números De 2005 até hoje: 14,8 milhões de plantas erradicadas (dados dos relatórios entregues à Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo pelos citricultores); O número de talhões contaminados cresceu de 3,4%, em 2004, para 53,4%, em 2011; A quantidade de plantas doentes saltou de 0,58%, em 2008, para 3,78%, em

13 Fundecitrus capacita 5,4 mil pessoas no primeiro trimestre Capacitações buscam levar informações atualizadas ao produtores Capacitações em 2012 (de janeiro a março) Atividade nº público Palestras Reuniões Tecnologia de aplicação Treinamentos Total O Fundecitrus investe na capacitação constante de produtores, administradores e funcionários dos pomares. De janeiro de 2011 até março de 2012, foram capacitadas cerca de 35 mil pessoas. No primeiro trimestre de 2012, pessoas foram treinadas em 365 eventos (veja quadro). Segundo o gerente do Departamento Técnico, Cícero Augusto Massari, os treinamentos são uma ferramenta para atualizar informações no campo. O Fundecitrus realiza diversas pesquisas que buscam melhores práticas e formas de aprimorar técnicas. No dia a dia da fazenda, identificar as doenças e pragas não é tarefa fácil. Muitas apresentam sintomas parecidos e apenas a certeza garante a aplicação do método mais eficaz de controle, sem desperdício de tempo, equipamentos, insumos e recursos. Uma identificação correta e rápida também pode impedir a contaminação de árvores ou áreas vizinhas. Para eliminar é preciso saber achar, é preciso inspecionar. Esse é o segredo do nosso trabalho: capacitar produtores e funcionários para identificar e erradicar as doenças, diz Massari. O gerente faz um alerta: de início, a inspeção pode se caracterizar como uma despesa, mas o produtor precisa perceber que ela é a prevenção de grandes prejuízos. Em alguns casos, dependendo da incidência, o citricultor pode perder toda safra. Treine sua equipe Os cursos do Fundecitrus são teóricos e práticos, possuem linguagem acessível e são realizados em diversas regiões do Estado de São Paulo e sul de Minas Gerais por uma equipe de agrônomos treinados. Depois de identificado o interesse na capacitação, três técnicos agrícolas ficam responsáveis pelo agendamento dos encontros. Direcionadas para as necessidades de cada uma das regiões, as capacitações abordam assuntos como identificação das pragas, ações preventivas, controle de insetos vetores, eliminação de plantas doentes e tecnologias de aplicação. Neste ano, o Fundecitrus colocou em andamento um ciclo de palestras sobre o manejo da pinta preta e da podridão floral, que faz parte do pacote de medidas criado pela instituição após a exclusão do fungicida carbendazim da Lista PIC (Produção Integrada em Citros). Também irá promover, a partir de maio, 16 grandes palestras e nove Dias de Campo, em 23 cidades diferentes, além das palestras e reuniões que normalmente são feitas com grupos de citricultores em bairros rurais. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone ou no site. 13

14 Material reúne as realizações da instituição no último ano Relatório anual no site do Fundecitrus O relatório anual de atividades do Fundecitrus referente ao ano de 2011 está disponível para consulta no site. Em 60 páginas, estão reunidos as realizações do último ano; os resultados dos levantamentos amostrais de oito doenças e cinco pragas; 80 conclusões preliminares das 77 pesquisas, próprias e desenvolvidas com terceiros, que estão em andamento e as dissertações do primeiro ciclo do mestrado profissional em Controle de Doenças e Pragas dos Citros. A publicação apresenta também as principais ações de comunicação e o balanço financeiro da instituição, que foi auditado por uma consultoria independente e aprovado pelo Conselho Fiscal do Fundecitrus. Homenagem póstuma: Ody Rodriguez Pessoa de extrema humildade, educação e, sobretudo, ótimo companheiro para todas as horas. Esse era o perfil de Ody Rodriguez, agrônomo e pesquisador da área de citricultura, reconhecido em âmbito nacional e internacional. Doutor pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), foi convidado, em meados da década de 50, para trabalhar no Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Fez trabalhos para a Embrapa, Sudene, Ministério da Agricultura, secretarias estaduais e associações de produtores. Suas contribuições acadêmicas marcaram toda uma geração de pesquisadores e seu nome será sempre lembrado pelas pessoas que tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Ele morreu aos 94 anos, no dia 8 de abril, após uma pneumonia. Teve seis filhos e nove netos.

15 # Guia do citricultor Nº14 Neste capítulo, continuaremos a orientar sobre o manejo da fertilidade, abordando a aplicação de micronutrientes para a manutenção da sanidade e garantia de produtividade nos pomares. Recorte e guarde esta página. Boa leitura! A importância dos micronutrientes Quando se fala em micronutrientes, boro, zinco e manganês são os principais nutrientes para a produção e podem afetar diretamente os índices de produtividade. A deficiência desses elementos químicos influencia diretamente o metabolismo, a eficiência dos demais nutrientes essenciais e também o aspecto geral das plantas, e pode ser notada com facilidade pelos sintomas característicos de escassez. Por isso, é importante que o produtor esteja atento para que, ao notar esses sintomas, adote medidas corretivas. Segundo o pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) José Antonio Quaggio, a deficiência de boro é a mais frequente na citricultura devido à baixa disponibilidade do nutriente no solo e dos efeitos do clima períodos longos de estiagem ou de chuvas especialmente em plantas enxertadas em citrumelo Swingle. Em alguns casos, a deficiência pode prejudicar o desenvolvimento das plantas e influenciar a produtividade dos pomares em função do mau funcionamento do sistema radicular e vascular da árvore. Geralmente, o sintoma mais comum é a presença de bolsas de goma nos frutos, o que faz com que eles fiquem duros e caiam precocemente. Em casos mais severos, há também má formação de sementes e perda de produtividade. Por isso, é preciso aplicar o nutriente, antes de se observar os primeiros sintomas. Mas deve ser na medida certa, para não utilizar o boro em excesso. Estudos mostraram que a aplicação localizada ao redor das plantas pode ser perigosa, alerta Quaggio. Neste caso, as folhas começam a apresentar manchas amarelas e necróticas nas margens, caindo precocemente. Outro micronutriente essencial é o zinco, cuja deficiência é bastante comum principalmente para a variedade Pera. Alguns porta-enxertos, como as tangerinas Cleópatra e Sunki, necessitam de aplicações complementares desse nutriente para garantir bons índices de produtividade. Vale lembrar que em variedades tardias, como Valência e Natal, é muito difícil encontrar as cloroses entre as nervuras, típicas de carência de zinco. Geralmente, quando essas variedades estão com falta de zinco, elas reduzem o tamanho das folhas, com forte impacto sobre a produção de frutos. A deficiência de manganês também é comum nos pomares e, em casos severos, pode comprometer a produtividade das plantas. Normalmente, os sintomas mais frequentes são também para a variedade Pera, especialmente em solos com calagem recente, afirma o pesquisador. Para os pomares em formação, também é importante observar os índices de cobre. Em plantios novos, as pulverizações com fungicidas cúpricos são praticamente inexistentes, uma vez que a aplicação de cobre na citricultura está muito ligada ao tratamento de doenças fúngicas de frutos, como verrugose, melanose e pinta preta.

16 Adubação nos pomares Como fazer a aplicação? A principal estratégia a ser adotada é a adubação foliar. A recomendação é que as aplicações de micronutrientes sejam feitas nos principais fluxos vegetativos (primavera e verão). Nesse período, as folhas ainda são jovens, facilitando a absorção. Em pomares com menos de quatro anos, a orientação é realizar aplicações mensais de zinco, manganês, cobre e boro nas folhas, entre outubro e maio. Já, para plantas em produção, o ideal é fazer de três a quatro pulverizações no período das chuvas, sempre que houver novas brotações. Quais produtos usar? As fontes mais recomendadas de micronutrientes metálicos zinco, manganês e cobre são os sais formados com cloreto, sulfato e nitrato. O ácido bórico, compatível com a maioria dos defensivos agrícolas, é a fonte ideal para a aplicação foliar de boro. Geralmente, os sulfatos apresentam a melhor relação custo/benefício. Como aplicar? O citricultor deve preparar calda desses sais mais ureia, como coadjuvante. As concentrações, em quilo por metro cúbico na forma de sulfatos são de: 2, a 4 para zinco, de 2 a 3 para manganês, de 1,5 a 3 para boro, juntando a dose fixa de 3 de ureia. É importante lembrar que as quantidades dos produtos variam com o tipo de sal usado cloreto, sulfato ou nitrato. Além disso, em pomares jovens, é recomendado reduzir essas doses em 50% e dobrar o número de aplicações, pois plantas jovens têm demanda adicional por esses micronutrientes devido ao maior número de brotações. Quantidades menores são recomendadas para a manutenção da concentração dos nutrientes, já quantidades superiores devem ser usadas quando o citricultor encontrar sintomas visíveis da deficiência dos nutrientes. É importante aplicar as caldas mais concentradas em horas com temperaturas mais amenas para evitar queimaduras nas folhas e frutos, explica Quaggio. No caso do boro, a aplicação deve ser feita via solo. A adição desse micronutriente em fertilizantes pode ser vantajosa. O ácido bórico deve ser dissolvido na calda de herbicidas de contato, como o glifosato. Recomenda-se a aplicação anual de 2 kg de boro por hectare de área tratada com o herbicida, independentemente da idade do pomar. Quando o portaenxerto for o citrumelo Swingle, deve-se aumentar a dose para 3 a 4 quilos por hectare. Dessa forma, não haverá riscos de toxicidade.

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