PARECER TÉCNICO ÁGUA SUPERFICIAL
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- Francisco Penha Cipriano
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1 Processo: 7093/2009 Protocolo: /2013 Dados do Requerente/ Empreendedor Nome: MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS S.A CPF/CNPJ: Endereço: AV DE LIGAÇÃO, 3580 Bairro: ÁGUAS CLARAS Município: NOVA LIMA Dados do Empreendimento Nome/ Razão Social: MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS S.A - CPF/CNPJ: Endereço: FAZ CATA MINA BRANCA DO PICO, S/Nº Distrito: Município: ITABIRITO Dados do uso do recurso hídrico UPGRH: SF5: Bacia do rio das Velhas das nascentes Curso D`água: CÓRREGO SAPECADO Bacia Estadual: até jusante RIO DAS da confluência VELHAS com o rio Paraúna Bacia Federal: São Francisco Latitude: 20 12`54 Longitude: 43 53`32 Dados enviados Área drenagem (km²): Q 7,10 (m³/s): Q solicitada (m³/s): Cálculo IGAM Área drenagem (km²): 15,0443 Rendimento específico (L/s.km²): 6,5 Q 7,10 (m³/s): 0,088 30%Q 7,10 (m³/s): 0,0264 Qdh (m³/s): - Porte conforme DN CERH nº 07/02 P[ ] M[ ] G[x ] Finalidades Finalidade: Disposição de rejeitos e recirculação de água : Modo de Uso do Recurso Hídrico 5 - BARRAMENTO EM CURSO DE ÁGUA, SEM CAPTAÇÃO Uso do Recurso hídrico implantado Sim[ x ] Não[ ] 1
2 Vazão Liberada(m³/s) Dados da Captação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov dez Dia/ Mês Horas/Dia Volume(m³) Observações: Processo de renovação da portaria 1747/2004, cumulado com retificação encaminhado para julgamento no CBH Velhas Condicionantes: Sim - Ver parecer 1. Características do Empreendimento Análise Técnica O pedido de outorga em questão enquadra-se na modalidade de barramento sem captação com finalidade lançamento de rejeitos com recirculação de água, com Área Máxima Inundada Maior que 5,00 ha. Trata-se de um processo de renovação cumulado com o pedido de retificação da outorga, referente à portaria 1747/2004 no ponto de coordenadas geográficas latitude S e W, no curso d água Córrego do Sapecado, no município de Itabirito, empreendimento denominado Barragem Maravilhas II, que atende à Mina do Pico. A barragem de Maravilhas II já se encontra em atividade, com licença ambiental e portaria de outorga referentes à operação até a cota de 1290 m. Com o projeto, objeto dessa regularização, pretende-se aumenta-la em 10 m a partir da cota 1290 m até a cota 1300 m. A barragem Maravilhas II foi construída para reter as águas com sedimentos advindos da área de mineração e, principalmente, os rejeitos provenientes do beneficiamento do minério de ferro na Mina do Pico. A principal função da barragem é, portanto, o acúmulo de água industrial e clarificação do efluente final, para adequá-los aos padrões exigidos pelas normas ambientais. Em 1994, a barragem foi construída até a elevação m. Em 1999, a barragem foi alteada para a elevação m; em 2001, para 1.260m; em 2004, para 1.270m; e em 2010, para m.todos os quatro alteamentos foram executados através do método de jusante. Atualmente, encontra-se em implantação o quinto alteamento pelo método de jusante da barragem Maravilhas II, que alcançará a elevação 1.290m e uma altura total do maciço da barragem de 80,0m. Com este alteamento a barragem terá capacidade de armazenar 76,3 Mm³ de rejeitos. A previsão para o término das obras deste alteamento é para o ano de O alteamento, objeto dessa solicitação de outorga, será capaz de armazenar o rejeito gerado nas instalações de tratamento de minério da Mina do Pico até o ano de
3 Quadro 1 - Características da barragem de Maravilhas II na fase atual e ampliação solicitada Finalidade Empresa projetista Construção / Etapa Armazenamento de rejeitos, acúmulo de água industrial e clarificação do efluente final. VOGBR 6ª etapa (solicitação de ampliação) 5ª etapa (processo regularizado) Cota da crista 1.300m 1290 m N.A. máximo maximorum 1.297,5m 1.287,5 m Altura máxima do maciço 90m 80 m Comprimento da crista 730m 639m Área do reservatório 287,95 ha 240,0 ha Volume de reservatório 103,30 Mm³ 76,3Mm³ Tipos de seção Homogênea em solo compactado Drenagem interna Filtro vertical e tapete drenante vertedouro ombreira direita A barragem de Maravilhas II é do tipo homogênea, de solo compactado e planejada para ser construída por alteamentos pelo método de jusante. Neste tipo de barragem, o rejeito e os sedimentos direcionados para a mesma são lançados a montante da estrutura. Dessa forma, a praia de rejeito/sedimentos é formada de montante para jusante com uma declividade média de 1% para o trecho de disposição aérea, ou seja, porção exposta da praia de rejeito/sedimentos. Para o trecho de disposição de rejeito/sedimentos subaquática a declividade é de 3% em média. Nesse sentido, a profundidade da lâmina d água aumenta também de montante para jusante e, por isso, se justifica o posicionamento do ponto de bombeamento de água para recirculação próximo ao maciço da barragem. O sistema extravasor para o alteamento da barragem Maravilhas II foi proposto como um prolongamento do sistema extravasor projetado para El. 1290m. Suas características são as seguintes: Canal de aproximação: seção trapezoidal em concreto projetado, com base de 8,0m, altura de 2,5m, taludes com inclinação 1H:1V, inclinação longitudinal de 1,5 % e elevação da soleira posicionada na cota 1.297,50 m; Caixa de transição: dimensionada de maneira que se mantenha o ressalto hidráulico estacionário devido à mudança de direção do escoamento entre o canal de aproximação e o rápido (descida em degrau); Canal rápido: esta estrutura será adaptada (prolongamento da estrutura em aproximadamente 30m) mantendo-se o mesmo conceito do projeto executivo da barragem na EL m, de maneira a atender ao projeto da EL m. No projeto executivo da EL m, esta estrutura foi concebida em degrau de 1,0m com seção retangular de base de 7,0m e altura de 2,0m em concreto armado. 3
4 Conforme relatório, o sistema extravasor da barragem foi projetado para atendimento às cheias de projeto de 500 anos de período de retorno e verificadas para anos de período de retorno. Para auxiliar na avaliação do comportamento da barragem Maravilhas II foi proposto o prolongamento de oito piezômetros, programados para a elevação abaixo da cota 1.300m, e a implantação de dois novos piezômetros. Da mesma forma, serão prolongados dez medidores de nível d água para a elevação abaixo da cota 1.300m e implantados dois novos medidores de nível d água. Figura 1 - Área de drenagem do córrego Sapecado e da barragem de rejeitos Maravilhas II Fonte Relatório de outorga Figura 2 - Seção típica e filtro vertical Fonte Relatório de outorga 4
5 Figura 3 Vista da barragem existente e delimitações da área do reservatório para a cota 1290m (portaria 1747/2004), em amarelo, e alteamento solicitado para a cota 1300m, em laranja 2. Estudos hidrológicos e hidráulicos Os estudos hidrológicos e hidráulicos foram elaborados pela VOGBR (2009) para o projeto de alteamento barragem Maravilhas II. Visando à caracterização do regime pluviométrico da região da barragem Maravilhas II, foi construído um mapa de isoietas com base na precipitação média anual das estações pluviométricas da Agência Nacional de Águas (ANA). Porém, devido à escassez de dados que caracterizam a série histórica de chuvas na região do empreendimento, foi adotada a estação Represa da Codorna, em Nova Lima, como estação de referência por sua proximidade e consistência de seus dados. A precipitação média anual fornecida por essa estação é de 1.628mm. 5
6 Uma vez definidas as chuvas diárias para a área do empreendimento, iniciou-se o estudo de chuvas intensas para o dimensionamento das diversas estruturas de drenagem do projeto. Após o cálculo da distribuição de plotagem dos máximos anuais, foram ajustadas distribuições de probabilidades teóricas, das quais, a que apresentou melhor aderência, foi a exponencial. A partir dessa distribuição, foram obtidos os valores da precipitação máxima diária para as diversas recorrências. Para caracterizar o regime fluviométrico na seção fluvial da barragem de rejeitos Maravilhas II no córrego Sapecado, foram selecionadas três estações fluviométricas da ANA - Agencia Nacional das Águas pertencentes a rede hidrográfica do rio das Velhas. Face à ausência de informações hidrológicas nas seções fluviais de interesse, a determinação da série de afluências mensais nesses locais foi realizada a partir do emprego de técnicas de transferência de informações, baseadas nos registros das estações fluviométricas de referência (Itabirito, Faz Água Limpa Jusante, Honório Bicalho Montante). As estimativas das vazões médias de longo termo nas seções fluviais de interesse foram feitas através do cálculo indireto do deflúvio, obtido pela diferença entre a precipitação e a respectiva perda de água na bacia, sendo esse último valor definido em função da tipologia da área e da proximidade da seção fluvial com as seções das estações fluviométricas, no caso em estudo fora adotado a estação de Itabirito ( ). Os resultados obtidos encontram-se apresentado no Quadro a seguir Quadro 2- Síntese do cálculo da vazão media de longo termo para a seção fluvial em estudo Seção fluvial Precipitação média (mm) MLT (m³/s) Barragem Maravilhas II Área de Drenagem (km² Evapotranspiração e outras perdas (mm) Deflúvio superficial (mm) MLT Especi. (l/s.km²) , ,46 29 Na seqüência dos estudos foram determinadas as séries de afluências médias mensais nas seções fluviais de captação, a partir das quais realizou-se o estudo de vazões mínimas, de acordo com o estudo referenciado, estimou-se a vazão mínima de referência em Q 7,10 =0,19 m³/s. Para determinar a parcela dos eventos chuvosos convertidos em escoamento superficial afluente ao reservatório, utilizou-se o programa HEC-HMS, desenvolvido pelo U.S. Army Corps of Engineers - Institute For Water Resources (Hydrologic Engineering Center). Adotou-se o método de Clark, como modelo de função de produção para geração de escoamento superficial. O dimensionamento hidráulico do conjunto extravasor para o atual alteamento (EL.1.290m) foi realizado através do software HEC-RAS para a vazão de 500 anos de período de retorno (TR) mais borda livre verificando este para a TR de anos. O sistema extravasor é formado pelas estruturas: canal de aproximação, caixa de transição, canal rápido e bacia de dissipação. O dimensionamento hidráulico desse sistema inicialmente se deu de maneira qualitativa, com a finalidade de definir as seções de controle hidráulico, a saber: o Emboque do canal de aproximação; 6
7 o o o Altura conjugada do ressalto hidráulico na caixa de mudança de direção; Emboque do canal rápido; Altura e comprimento do ressalto hidráulico na bacia de dissipação de energia. Posteriormente, o sistema foi verificado de forma quantitativa com auxílio dos softwares HEC-RAS e Hidrowin, de maneira que as seções de controle não ocasionem remanso e estacionem o ressalto hidráulico. O sistema extravasor para o alteamento da barragem Maravilhas II até a cota 1300 m foi proposto como um prolongamento do sistema extravasor projetado para El. 1290m. No Quadro a seguir são apresentadas as vazões de projeto para dimensionamento do sistema extravasor. Quadro 3 - Vazões de projeto para o sistema extravasor da barragem Maravilhas II - el. 1300m 3. Estimativa de Cálculo para a vazão necessária ao Empreendimento O tipo de uso das águas pela Barragem Maravilhas II é considerado não consultivo, portanto, não havendo apropriação de volume de água, o que efetivamente ocorre apenas com as perdas para a atmosfera das águas contidas no descarte (lama) e pela acumulação natural no reservatório. O sistema de recalque é constituído por uma balsa localizada na margem esquerda do reservatório próximo ao barramento, possibilitando seu retorno para o processo de beneficiamento de minério. Toda a água recuperada é retornada para o processo por meio de sistema de recalque que alimenta o processo produtivo e as atividades de apoio na mina do Pico. A utilização de água nova é feita indiretamente, pois é fornecida pelo sistema de rebaixamento da cava (bateria de poços tubulares) que atendem com água industrial e potável as Instalações de Tratamento de Minério (principalmente, ITM-D e ITM-I) e outras demandas da mina. O excedente é direcionado para o sistema de restituição (vertedouro de segurança e dreno de fundo), de forma manter as afluências de jusante ao córrego Sapecado (ou Maravilhas). Segundo informado nos estudos e documentos apresentados, no cálculo do balanço hídrico do empreendimento é considerada como consumo a vazão equivalente a 345m³/h ou 95,8l/s, objetivando dessa forma a garantia da manutenção constante dessa vazão a jusante do barramento. De acordo com o balanço hídrico apresentado para o mês de setembro de 2012, período crítico para as vazões nessa região, época em que ainda ocorreu o enchimento do reservatório, decorrente do alteamento em andamento para a cota de 1290,00 m, a operação deu-se da seguinte forma: 7
8 PARECER TÉCNICO entrada (ou lançamentos da água na barragem) da ordem de 4.109,71m³/h saídas (captação para recirculação + vazão mínima residual ) monitoradas de 3.982,07 m³/h. vazão média restituída a jusante do barramento no mês de setembro 472,63 m³/h O monitoramento de vazão no vertedouro, a jusante do barramento realizado no mês de setembro de 2012, no dia 27/09/12, foi de 346,32 m³/h, conforme dados apresentados. O monitoramento fluviomético da barragem Maravilhas II é efetuado por meio de um vertedouro fixo, localizado a jusante do corpo do barramento e do vertedouro de superfície. É utilizado para atender ao programa de geotecnia e hidrogeologia, tendo frequência de leitura mensal. No ano de 2012 a média de vazão efluente foi da ordem de 1.651,61m 3 /h (458,8L/s). Pontos de lançamento e captação da vazão recirculada Na barragem Maravilhas II, o rejeito e os sedimentos, direcionados para a mesma, são lançados a montante da estrutura em dois pontos (Long / Lat e Long / Lat ), já o ponto de bombeamento de água para recirculação está localizado próximo ao maciço da barragem Long / Lat , conforme figura abaixo: O sistema de recalque é constituído por uma balsa localizada na margem esquerda do reservatório próximo ao barramento, possibilitando seu retorno para o processo de beneficiamento de minério. Toda a água recuperada é retornada para o processo por meio de sistema de recalque que alimenta o processo produtivo e as atividades de apoio na mina do Pico. Monitoramento O monitoramento de vazão atualmente é realizado com freqüência mensal e engloba as vazões oriundas do vertedouro de superfície e do dreno de fundo. O empreendedor já realiza atualmente o monitoramento dos parâmetros físicoquímicos do córrego Maravilhas a jusante da barragem, no ponto denominado PIC- COR-01, sob coordenadas UTM x=615675, y= , com referência aos seguintes parâmetros: Cor, temperatura do ar, temperatura da água, condutividade elétrica, turbidez, ph, sólidos dissolvidos totais, sólidos em suspensão, oxigênio dissolvido, DBO, óleos e graxas, amônia em N, ferro solúvel, ferro total, manganês solúvel, manganês total, ABS. O relatório desses monitoramentos é entregue à SUPRAM com referência ao processo de licenciamento da barragem As fases de implantação e a operação apresentam potencial de alteração da qualidade das águas superficiais, em função do carreamento de sedimentos e da geração de resíduos sólidos. O supracitado programa objetiva acompanhar periodicamente as concentrações e valores dos principais parâmetros químicos e físicos das águas, de forma a possibilitar o reconhecimento de alterações das condições desejáveis e a adoção de medidas para a manutenção dos resultados dentro dos padrões estabelecidos pela legislação ambiental vigente. 8
9 4. Disponibilidade Hídrica a. Análise a Montante Conforme a relação de usuário disponibilizada no SIAM, não há usuários de água superficial outorgados a montante do empreendimento. Apenas perfurações de poços tubulares em nome da MBR. b. Análise a Jusante Conforme a relação de usuários outorgados disponibilizada pelo IGAM no SIAM, há um cadastro de uso insignificante para captação superficial em curso d água de 0,5 l/s localizado a aproximadamente 700 a jusante do barramento, processo 14995/2009. A aproximadamente 5 km a jusante do barramento está o remanso do reservatório da PCH Codornas, processo de outorga 14878/2009, portaria 3614/2012. c. Disponibilidade Hídrica Conforme os dados do SIAM, foram obtidas as seguintes informações: AD = 15,04 km² Re = 6,5 l/s.km² Q 7,10 = 0,09 m³/s = 90l/s 70% Q 7,10 = 0,062 m³/s = 60l/s Q outorgada = 0,0005 m³/s d. Garantia de vazão mínima residual De acordo com a modalidade de outorga solicitada, a captação prevista para realização no reservatório da barragem de Maravilhas II, refere-se apenas à recirculação de água, não devendo em momento algum a vazão captada superar a vazão recirculada para o barramento. Considerando ainda as operações de alteamento e o consequente enchimento imediato do reservatório pela água, deve ser garantido a qualquer momento a vazão mínima de 100% da Q 7,10 a jusante do barramento, ou 90L/s. 5. Considerações Finais A análise da SUPRAM-CM contempla a viabilidade de operação em termos hidrológico/hidráulicos e quanto a impedimentos relativos a usos já outorgados e prioritários na bacia. De acordo o Art. 2, inciso VII, alínea "a" da Deliberação Normativa CERH nº 07, de 4 novembro de 2002 o empreendimento é de grande porte e potencial poluidor e será levado à apreciação do Comitê da Bacia Hidrográfica, por tratar-se de um processo de retificação de dados técnicos da portaria anteriormente concedida. Os dados de monitoramento deverão ser mantidos para a apresentação à SUPRAM/IGAM sempre que solicitados. Encontra-se em análise técnica na SUPRAM o processo 0211/1991/064/2012, referente à licença previa concomintante com instalação (LP+LI) para o alteamento da Barragem de Maravilhas II. 9
10 O empreendimento está localizado dentro da APA Sul e recebeu anuência do órgão gestor da unidade no início de abril Conclusão: A equipe técnica da SUPRAM CM é favorável, quanto ao deferimento desse processo de outorga para renovação, cumulada com retificação sob nº 7093/2009, com condicionantes, para a Barragem Maravilhas II do complexo minerário Mina do Pico, com a finalidade de disposição de rejeitos e captação com recirculação de vazão, sem captação de água nova localizada no Córrego Sapecado com coordenadas geográficas: latitude S e W, no município de Itabirito MG. Condicionantes: 1- Manter a jusante do barramento durante todo o tempo, no mínimo, a vazão de 100% da Q 7,10, equivalente a 0,090 m³/s. Prazo: durante a operação do empreendimento. 2- Realizar monitoramento diário das vazões lançadas e captadas no barramento e apresentar relatório anualmente à SUPRAM. 3- Realizar monitoramento semanal de vazões imediatamente a jusante do barramento, e apresentar relatório anualmente à SUPRAM, indicando as coordenadas e características do ponto de monitoramento. 4- Realizar Monitoramento sedimentométrico mensal imediatamente a jusante do barramento, e apresentar relatório anualmente à SUPRAM, indicando as coordenadas e características do ponto de monitoramento. 5- Apresentar relatório consolidado dos monitoramentos realizados no empreendimento no momento da renovação e/ou retificação da portaria. 7. Validade: Conforme portaria IGAM 49/2010 a outorga terá a mesma validade do certificado de licença do processo 0211/1991/064/
11 8. Mapa (fonte SIAM) 9. Relatório fotográfico: Foto 01 Vista do maciço da Barragem Maravilhas II e sistema extravasor ombreira direita, em 12/03/2013 (fonte IC processo de outorga) Foto 02 Vista do maciço da Barragem Maravilhas II e drenagem periféricas ombreira esquerda em avanço Foto 03. Vista inferior do vertedouro na ombreira direita do maciço da barragem Maravilhas II. Foto 04. Vista superior do vertedouro na ombreira direita da barragem Maravilhas II. 11
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