AS VOZES SOCIAIS NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE

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1 AS VOZES SOCIAIS NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE THIVES, Patrícia Ferreira- FURB Eixo: Currículo e Saberes Agência Financiadora: sem financiamento Resumo O presente artigo é um recorte de uma pesquisa que tem como tema principal a Formação de Professores, focando os sentidos da profissão docente na voz do professor. O objetivo principal é compreender, na voz dos professores, os sentidos da constituição de sua profissão. A pesquisa apresenta um caráter qualitativo, com abordagem fenomenológica-hermenêutica e as primeiras coletas de dados, a partir de um projeto piloto foram realizadas com professores da região da AMVALI (região Sul de SC), através de entrevistas individuais e narrativas. Os dados iniciais apontam algumas regularidades, atribuindo alguns sentidos: o outro é imprescindível na constituição da identidade docente, os diferentes saberes docentes contribuem para o processo de profissionalização de professor. Percebeu-se que é nas relações com os outros e seus diferentes saberes e conhecimentos, contextualizados em diferentes tempos e espaços que a constituição docente emerge. O conceito de heteroglossia aparece nestas diferentes relações, constituindo a concepção de vozes sociais. Alguns dizeres aparecem para exemplificar a relação linguagem e educação, objetivando a interação de conceitos como heteroglossia, dialogismo, vozes sociais, alteridade aos conceitos de identidade e profissão docente. A idéia central é analisar como a perspectiva bakhtiniana da enunciação pode teorizar discursos de sujeitos professores que expressam a sua constituição docente, a partir das vozes sociais. Palavras-Chave: Vozes sociais. Identidade. Interação. 1.Introdução A formação de professores tem sido alvo de muitos estudos, porém, estes estudos deixam brechas para um aprofundamento teórico referente à pessoa professor, ao profissional professor, que com suas preocupações docentes, desviam as reflexões de sua própria constituição profissional e pessoal, e claro a partir de seus próprios olhares e dizeres. A identidade profissional se constrói, pois, a partir de significação social da profissão; da revisão constante dos significados sociais da profissão; da revisão das tradições. Mas também de reafirmação de práticas consagradas culturalmente e que permanecem significativas.

2 2 Assim, a necessidade de um aprofundamento teórico/ científico pode nos nortear a grande questão desta pesquisa: Quais os sentidos da profissão docente na voz do professor? Que terá como objetivo compreender na voz dos professores, os sentidos da constituição de sua profissão. Situar a profissão docente num contexto de espaço e tempo, refletir sobre os saberes que envolvem a sua formação, são ações específicas para o desenvolvimento da pesquisa. Partindo-se destas questões e objetivos iniciais, realizou-se um projeto piloto, para observar e já coletar alguns dados, iniciando análises reflexivas referente ao objeto da pesquisa. Assim num primeiro momento foi encaminhado um comando: Como você se tornou um profissional professor? a três professores da região da AMVALI (região Sul de SC ), estes com diferentes níveis de formação e tempo de trabalho no magistério. Num segundo momento foram realizadas entrevistas narrativa e individual com duas professoras, que a partir de um guia de perguntas do entrevistador relataram questões sobre sua profissão. 2. Vozes Sociais No dialogismo, a heteroglossia se caracteriza pela diversidade de linguagens e de vozes que entram em um campo de tensões e interconexões em pé de igualdade. Segundo Bakhtin, o dialogismo e a heteroglossia podem ser analisados no discurso, quando diferentes olhares no mundo são integrados a ele através de variados discursos. As linguagens e os pontos de vista se mesclam e torna-se impossível separá-los. A linguagem é uma imagem que adota diferentes significados e se abre sempre a novas interpretações. Como expressa Bakthin (2000): (...) A voz, cujas interações sociais são dotadas de múltiplas perspectivas que, individualmente ou socialmente, denotam a aleatoriedade da linguagem. Há ainda, na concepção bakhtiniana, uma mobilidade de contextos que determinam os desfechos de tudo aquilo que proferimos: nossas palavras, em detrimento do tempo e do espaço, são carregadas de intenções que se distingue à medida que são lidas, ouvidas ou emudecidas pelo outro (...) O discurso dialógico permite a heteroglossia e, conseqüentemente, amplia o leque de significados da palavra, remetendo-o a múltiplas referências. O diálogo entre

3 3 as diversas vozes promove o encontro do eu com o outro no processo em que o discurso torna-se público. (BARROS, 1994). Assim, o Discurso no Romance de Bakhtin (1934) questiona os romances canônicos (linguagens centralizadoras). Parafraseando Faraco (2003), a noção de heteroglossia sintetiza a concepção de que qualquer signo, qualquer enunciado, encontra o objeto a que se refere recoberto de sentidos construídos na história e na cultura, ideologizado, portanto por uma espécie de aura heteroglóssica (isto é, por uma densa e tensa camada de discursos). A aceitação do sentido e significado das palavras dependerão da sua adequação da comunidade lingüística, marcando o nascimento real das mesmas. Elas estão prontas para serem utilizadas pela comunidade e, incorporam-se ao vocabulário de gerações posteriores com o mesmo significado, mas remetendo-se a sentidos variados de acordo com os interesses do novo grupo. O significado precisa ser compartilhado, vivenciado, trocado e, às vezes, dilacerado. Esta multiplicidade e o embate sofridos pelo significado reforçam a concepção da heteroglossia em Bakhtin, como a superação das concepções que tornam o significado como parte de um sistema indispensável ou tratam-no como aleatório e diversificado indicando aberturas possíveis somente no âmbito do texto. O conceito de heteroglossia busca cobrir a multiplicidade de vozes sociais e a extensa variedade de relações e inter-relações, orquestrada dialogicamente, onde forças centrípetas (que unificam e centralizam o mundo verbal-ideológico) e as forças centrífugas (processos ininterruptos de descentralização e diferença, desunião ), em todo enunciado concreto se (des) encontram. Assim, a heteroglossia possibilita perceber o que está na margem, incorporando as formas vivas de linguagem, como processo formativo e flexível. 3. O Sujeito O sujeito bakhtiniano é deslocado de seu centro e passa a habitar uma determinada periferia coletiva, onde dialoga com as diferentes vozes sociais de seus pares. Trata-se, na verdade, de um sujeito concreto e real que, interagindo em seu espaço e tempo social, histórico e ideológico. A noção fundamental que emerge da subjetividade bakhtiniana é o espaço interacional entre o eu e o tu, ou entre o eu e o outro no interior do texto, que vai requerer uma atitude responsiva ativa entre os parceiros da comunicação verbal.

4 4 De acordo com Faraco (2003) o sujeito neste discurso, faz parte de uma tríade (sujeito ideológico, interação, novas vozes). A relação destes elementos é fundamental e formam, então, a concepção de heteroglossia, tendo o sujeito como elemento chave; o qual carregado de ideologias, interage com um outro, dando vida à novas vozes e assim construindo um novo enunciado, que carregado de subjetividade do eu e do outro expressa novas formas de linguagem. Este sujeito que age neste processo de concepção de enunciados, é um sujeito consciente, que através de uma atitude responsiva ativa, desenvolvem enunciados, a partir de uma consciência falante presente nos mais diferentes enunciados proferidos pela voz e sua característica fundamental é que ela sempre carrega um juízo de valor, uma visão de mundo. O sujeito nesta perspectiva Bakhtiniana, é um ser discursivo, que se constitui na e pela linguagem, tendo o outro como referência em suas interações. O sujeito se constitui como tal à medida que interage com os outros, suas produções discursivas resultam deste mesmo processo no qual o sujeito internaliza a linguagem e constitui-se como ser social. Isto implica que não há um sujeito pronto, que entra em interação, mas um sujeito se completando e se construindo nas suas falas e nas falas dos outros. Nesta perspectiva de constituição do sujeito, o outro, é um ser essencial, e então conceito de Alteridade, nos permite fazer uma relação direta, deste sujeito com seu outro, através do conceito de alteridade, no qual define o ser humano, a partir de seu outro, pois é impossível pensar no homem fora das relações que o ligam ao outro. Este outro pode ser o outro discurso ou os outros discursos que atravessam a fala numa relação interdiscursiva entre o mundo e o sujeito. 4. A voz do outro na Constituição da Identidade Docente Pensar o outro, na perspectiva bakhtiniana vem atribuído ao conceito de alteridade que Bakhtin define como imprescindível para a concepção do homem, afinal as vozes dos outros, suas linguagens, seus discursos atravessam nossa linguagem numa relação dinâmica e principalmente dialógica. Diante disto, a importância da teoria da enunciação na interpretação de alguns dados se torna imprescindível, afinal é com o entendimento das vozes, atitudes e ações dos outros que vamos compreender e perceber os diferentes saberes, as experiências

5 5 pessoais e educacionais que envolvem este círculo de vozes, atravessadas nos discursos das pessoas que convivem num tempo e espaço de formação. Parafraseando Tardif, o professor em suas relações humanas torna-as profissionais quando atribui um sentido próprio aos momentos de relacionamentos na sua vida pessoal, que carregados de uma subjetividade transpõem elementos para uma coletividade que se configura como grupo de aprendizagens mútuas. Neste sentido podemos entender a identidade profissional docente como um processo contínuo que se vincula à identidade pessoal, ligada a uma categoria social (docentes), pessoal (familiares, amigos) possibilitando construir, desconstruir e reconstruir algo que permita dar sentido à sua vida e ao seu trabalho. Para Berger e Luckmann (1985), a identidade se configura como um elemento chave da subjetividade e da sociedade, formando-se e sendo remodelada através dos processos e relações sociais. As identidades são singulares ao sujeito e produzidas a partir de interações do indivíduo, da consciência e da estrutura social na qual este está inserido, sendo a identidade um fenômeno que deriva da dialética entre um indivíduo e a sociedade. Percebemos, então, o quanto os conhecimentos primários e secundários, na idéia de Bakhtin se apresentam como essenciais na constituição da identidade docente. Como as transformações pessoais e profissionais se entrelaçam num processo de constituições de um profissional docente. Identificar-se profissional docente requer do professor primeiro uma identificação individual enquanto pessoa, ser humano dotado de características da sua história e cultura, também requer um entrosamento a um grupo de ações coletivas num âmbito educacional, onde regras sociais e educacionais precisam ser estabelecidas de acordo com a hierarquia do sistema. Assim, desenvolve-se uma identidade coletiva que posteriormente vai gerar uma identidade profissional, a partir de elementos justapostos do individual e do grupal. Esta identidade com premissas coletivas é produzida por muitos indivíduos que interagem, constroem e negociam repetidamente as relações que ligam uns aos outros, estando em um conflito entre as imagens da docência, considerando que algumas dessas imagens sofrem ou sofreram mudanças e outras se mantêm como referência para a organização de cada um. Os professores podem se reconhecerem como integrantes de um grupo e agir como membro atuante, na identidade grupal, buscando assim sua identidade profissional, tendo em seu outro colega, amigo, parente como uma referência.

6 6 O outro se apresenta na concepção deste profissional professor com uma grande bússola, muitas vezes direcionando suas ações e reações a partir de vivências observadas e até experimentadas. Como explicita o dizer deste sujeito: Estou aprendendo a dar aula agora, com a ajuda da minha mãe, que me diz para fazer assim... deste jeito vai da certo... então ela me ajuda.... Como este outro, mãe neste caso, com suas atitudes vem carregada de sentidos, significados para este sujeito que vê no outro um direcionamento para a sua prática docente. Analisando estes dizeres, constituir-se um profissional docente é apropriar-se das vozes, atitudes dos outros que nas suas ações de diálogo constroem sentidos para uma ação docente. Assim, a experiência do outro, imbricada com a experiência do sujeito histórico e social vai se configurando em novos princípios, orientações e inspirações para a produção de novas referências para a concepção de um novo profissional. Na perspectiva de Bakhtin podemos descrever como este sujeito (homem) se constitui imerso na sua cultura, nas experiências construídas historicamente e coletivamente, bem como nas práticas sociais. Assim, tratar da constituição de docentes requer espaços coletivos, como também discutir sobre suas práticas de sujeitos históricos e sobre os discursos que circulam entre eles e as interações que se estabelecem nestes movimentos. 5. Considerações Finais Analisando teóricos e dizeres, chegamos a alguns pressupostos que nos fazem refletir sobre a importância do outro na constituição do profissional docente, afinal percebemos como a identidade se constroem a partir de elementos sociais, históricos e culturais e como todos estes conhecimentos expostos num ambiente coletivo podem se cruzar por meio de vozes, ações e formar novos conhecimentos como também novas compreensões. Nesta premissa, o conceito de heteroglossia constituído e aprofundado por Bakhtin, nos permite fazer uma relação das concepções da linguagem com a educação, principalmente a partir da constituição sujeitos professores que estão em processo de identificar-se profissionalmente que buscam em outros, referências e modelos para uma prática estruturada e pensada como uma grande profissão. As vozes dos outros são essenciais para este processo de constituição docente.

7 7 5. Referências: BAKHTIN, Mikhail ( Voloshinov,1929), Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michael Lahud e Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec,1990. BARROS, Diana Luz Pessoa de. E FIORIN, José Luiz (org.). Dialogismo, Polifonia, Intertextualidade. São Paulo, EDUSP, BRAIT, Beth (org). Bakhtin: Conceitos-chave. São Paulo: Contexto, BERGER,P.L; LUCKMANN,T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, FARACO, Carlos Alberto. Linguagem e diálogo: as idéias lingüísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar edições, TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

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