UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PADAGÓGICAS PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PADAGÓGICAS PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAR SEGUNDO PESTALOZZI : OS FUNDAMENTOS TÉORICOS E METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO PESTALOZZIANA Por : Paulo Roberto Rigoto Ferreira Orientador Prof. Ms. Marco A. Larosa Rio de Janeiro 2001

2 ii UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PADAGÓGICAS PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAR SEGUNDO PESTALOZZI : OS FUNDAMENTOS TÉORICOS E METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO PESTALOZZIANA Apresentação de monografia ao conjunto Universitário Cândido Mendes como Condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Em Docência Superior Por : Paulo Roberto Rigoto Ferreira

3 iii AGRADECIMENTOS A todos os meus professores do curso de Docência Superior : Sheila, Marco Larosa, Neila, Cristie, Angela Venturini, Celso Sanches e aos amigos Waldemar Petri e ao casal Mônica e Wagner C. Menezes e aos meus irmãos Ricardo Luiz Rigoto Ferreira e Luiz Carlos Rigoto Ferreira.

4 iv DEDICATÓRIA Dedico a todos aqueles que vivem empenhados com dedicação e amor na seara da educação.

5 v RESUMO A proposta do trabalho tem como análise a educação que pense, pesquise, planeje, decida e execute as atividades educacionais em sintonia com a realidade da sociedade e as práticas pedagógicas adequadas ao universo cultural dos alunos. Trabalhando com o projeto pedagógico de Pestalozzi, partimos do princípio que o amor é o eterno fundamento da educação: é uma integração harmoniosa entre corpo docente, discente e a comunidade formando um todo, que pense de forma crítica e criativa se eleva e o educador tem que executar as atividades educacionais com amor. Trabalhando nos pontos fortes de cada aluno, o resto se fortalece, ou seja a sua auto estima se eleva e também o educador precisa valorizar a correção e não o erro para não deixar que o fracasso se instale na mente do educando. Não existem receitas prontas, pois na prática pedagógica, como na vida cotidiana, as coisas não acontecem do jeito que todos gostariam. Portanto, são necessários elementos que visem superar uma abordagem meramente técnica.

6 vi METODOLOGIA Partindo do princípio que o tema de monografia esteja vinculado a uma área de conhecimento com o qual o autor tenha alguma intimidade intelectual, sobre a qual já tenha alguma leitura especifica do assunto. Afinal, toda pesquisa exige uma grande dose de dedicação, prazer naquilo que se pretende, empenho e investimento intelectual, por isso o autor resolveu pesquisar o método Pestalozziano de ensino. O segundo passo foi localizar a Sociedade Pestalozziana do Estado do Rio de Janeiro e procurar a biblioteca da entidade para coletar o material necessário para iniciar o trabalho e depois as bibliotecas públicas, livros de amigos e internet. Como método de trabalho nas pesquisas, adotamos os fichamentos e as resenhas, que em síntese, são formas de resumos que permitem um rápido acesso ao texto lido, evitando que, no futuro se tenha que ler a obra por inteiro novamente. Além disso, possibilita a organização do estudo. No fichamento, resumimos somente os aspectos relacionados diretamente com a dúvidas, problemas e soluções diretamente ligados ao nosso objeto de pesquisa ou de estudo, ou parte dele. Assim, ao ler uma obra para ser fichada, fichamos apenas aquilo que nos interessa, mas nunca sem esquecer de escrever, pelo menos um parágrafo, com uma visão geral da obra. Na resenha, resumimos toda a obra ou todo um capítulo. O trabalho foi elaborado para ter três capítulos. No capítulo I, o autor apresenta em resumo o desenvolvimento do trabalho de Pestalozzi no decorrer de sua vida. O segundo capítulo trata de uma análise de como Pestalozzi via o seu mundo e sua proposta para melhorar a vida de todos. O terceiro capítulo trata de métodos de ensino aplicados por Pestalozzi.

7 vii SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I 12 CAPÍTULO II 37 CAPÍTULO III 47 CONCLUSÃO 77 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 78 BIBLIOGRAFIA CITADA 81 ANEXOS 83 INDICE 90 FOLHA DE AVALIAÇÃO 91

8 8 INTRODUÇÃO Em 1805, Pestallozzi fundou o famoso Internato de Yverdon, localizado na Suíça. O Instituto de Yverdon funcionava no castelo construído em 1135 pelo duque de Zähringem. Durante seus 20 anos de funcionamento, sob a direção de Pestalozzi, foi freqüentado por estudantes de todos os países da Europa. O currículo adotado dava um destaque à atividade dos alunos, iniciando-se com o conhecimento de objetos simples até chegar aos mais complexos, partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstrato, do particular para o todo. Em Berthoud, Pestalozzi extinguiu com os procedimentos ultrapassados em educação que faziam com que os alunos ficassem sentados, enfileirados, estudando por processos de memorização e adotou métodos ativos colocando os alunos em contato com a realidade. Segundo Pestalozzi, a educação do homem é o resultado puramente moral. Não é o educador que lhe dá novos poderes e faculdades, mas lhe fornece coragem e entusiasmo, cuidando apenas para que nenhuma influência desagradável traga distúrbios à marcha do desenvolvimento da natureza. Educação é o processo pelo qual esses poderes e qualidades se desenvolvem e surgem, como suas flores e frutos. Porém esta educação não ocorre por meio de palavras e aulas frias. Educadores de todo o mundo adotaram o método de Pestalozzi e difundiram suas idéias, inicialmente pelos países vizinhos da Suíça e depois por toda a Europa e América. (...)Freqüentado todos os anos por grande número de estrangeiros, citado, descrito, imitado, era, numa palavra, a escola modelo da Europa. Os sábios naturalistas Humboldt, Geoffroy Saint-Hilaire, F.Cuvier, o cientista Biot, o marquês de Dreux-Brezé, o barão de Gérando, o conde de Lasteyrie, o Filósofo Maine de Biran, o duque de Broglie, o marechal Sébastiani, o ilustre pedagogo padre Grégoire Girard, a famosa escritora Mme. De Staël, o barão de Wangenheim, a grã-duquesa de Oldenburg,, então rainha de Wurtemberg, o príncpe de Esterhazy, a princesa de Lippe-Detmold, lord Brougham, lord de Vescy, o célebre reformador socialista Robert Owen, foram apenas algumas das altas personalidades

9 9 políticas, científicas, literárias e filantrópicas que voltaram, maravilhadas, de suas visitas ao Instituto. Louvaram o criador dessa obra revolucionária. Por ela também se interessaram, Goethe, o rei da Prússia, Federico Guilherme III e sua esposa Luísia, o czar da Rússia, Alexandre I, o rei Carlos IV da Espanha, os reis da Baviera e de Wurtemberg, o imperador da Áustria, a futura imperatriz do Brasil, D.Leopoldina de Áustria, e muitos outros expoentes da nobreza européia e do mundo cultural. O grande pensador e filósofo alemão João Fichte, que igualmente conheceu o Instituto, declarou nos seus célebres Discursos à nação Alemã, pronunciados no inverno de , que a reforma da educação devia tomar por ponto de partida o método de ensino de Pestalozzi. E acrescentava: Do Instituto de Pestalozzi espero a salvação da Alemanha. Em Yverdon, o notável educador suíço reuniu em torno de si e da obra, objeto de tantas esperanças, conceituados professores vindos de várias partes, sendo que alguns deles tinham sido anteriormente seus alunos. Partilhando do entusiasmo do venerável mestre e devotados à causa sagrada do ensino, são mais citados pelos biógrafos os nomes de Hermann Krüsi, Tobler, Buss, Niederer, João Ramsauer, von Muralt, José Schmid, Barraud, Blochmann, Hoffmann, Hopf, Boniface, Conrad Näf, Mieg, Steiner, e muitos outros. Afora eles, homens de grande mérito, a maioria dos quais igualmente ensinaram no Instituto, acudiram de diferentes países para conhecer a instituição e seus professores, o plano de estudos e os processos pedagógicos da sua aplicação. Entre estas ilustres figuras que absorveram o novo método de educação e posteriormente o disseminaram em suas terras natais, destacam-se : Fröbel, o sábio professor Carl Ritter, um dos fundadores da geografia científica moderna e que lecionou esta matéria em Yverdon; a amiga de Beethoven, Teresa de Brunszwik, divulgadora de Pestalozzi na Hungria; Carl von Raumer, que escreveu mais tarde a curiosa sábia História da Pedagogia ; von Trürk, filantropo e pedagogo, de nobre família alemã, que renunciou o honroso lugar na magistratura de Oldenburg, para vir estudar o sistema pestalozziano em Yverdon, aí se tornando mestre em sua segunda visita; Nägeli, músico e educador zuriquense, criador dos orfeões de canto popular e seu maior propagandista na suíça alemã; o reverendo Mayo e Greaves, dois abnegados discípulos de Pestalozzi e divulgadores do seu método na Inglaterra; sendo que o primeiro, durante três anos, ensinou religião aos alunos ingleses de Clendy e Yverdon;

10 10 Jullien de Paris, que muito contribuiu para tornar conhecida na França a doutrina pestalozziana(...) 1. Foi com justiça e verdade que se lavrou no frontal do monumento erigido à memória de Pestalozzi, em Birr (Cantão de Argóvia ) 2, um epitáfio que, entre outras coisas, dizia ter sido ele, em Yverdon, o educador da Humanidade. (...)Uma média de 150 alunos internos (a maioria) e externos, metade dos quais estrangeiros, isto é, não suíços, aprendiam com Pestalozzi que o amor é o eterno fundamento da educação. Cedo, a reputação do Instituto se estendeu tão longe que atraiu para ali até mesmo jovens do Brasil e dos Estados Unidos da América.(...) 3 Johann Heinrich Pestalozzi, uma das maiores figuras da pedagogia, adepto das idéias de Rousseau, acentuou a importância do contato com a natureza e defendeu uma aprendizagem baseada na experiência. Profundamente humanista, exerceu grande influência mundial, sobretudo no que se refere aos métodos para treinamento de professores. As idéias e o exemplo de vida do educador suíço são de profunda importância para todos os educadores. Seus ensinamentos continuam atuais, pois seus princípios revelam a verdadeira natureza da educação e em geral, os educadores, cheios de teorias e sistemas próprios, são apenas intelectuais e sentimentais; seus métodos, ficam-lhes limitados ao cérebro, ou se perdem em palavras. Pestalozzi, não; uniu a emoção ao intelecto, e ambos à ação. Não só pensava as coisas, como as vivia também. Já no seu tempo conseguira atrair a atenção dos seus contemporâneos; no século passado, porém, é que o seu nome tornou o vulto considerável a que, hoje em dia, nós todos já nos habituamos e em novembro de 1953, foi publicada no diário oficial uma resolução 1 WANTUIL, Zêus, Thiesen, Francisco, Allan Kardec, Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira,1979.P.33, 34, Pertence a organização confederativa, formado pelo pacto de 12 cantões que adotaram constituições liberais. Cada um deles é uma espécie de pequeno Estado, que goza de ampla autonomia em relação ao poder central. Essa autonomia permite que cada região seja administrada do modo mais adequado as exigências do ambiente e da população. 3 WANTUIL, Zêus, Thiesen, Francisco, Allan Kardec, Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira,1979.P.36.

11 11 que tornava a partir de então, a Pestalozzi do Brasil uma entidade voltada para a educação, ciência e cultura. Eis os termos da resolução : O Ministro de Estado das Relações Exteriores resolve, nos termos do artigo 3º do Estatuto aprovado pelo Decreto-lei nº 9.355, de 25 de junho de 1946, considerar a Sociedade Pestalozzi do Brasil como um dos grupos nacionais interessados pelos problemas educacionais, científicos e culturais, devendo a mesma entidade acreditar um Delegado junto ao Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, como membro de sua Assembléia Geral.

12 12 CAPÍTULO I VIDA E OBRA DE PESTALOZZI

13 13 HISTÓRIA DE PESTALOZZI Johann Heirich Pestalozzi ou João Henrique Pestalozzi, nasceu em Zurich, na Suíça, em 12 de janeiro de 1746 Em 1751, o pai de Pestalozzi faleceu, deixando a esposa e três filhos menores em situação pouco garantida financeiramente e Pestalozzi contava com cinco anos de idade quando perdeu o pai, cuja falta o deixou exclusivamente entregue nos caminhos maternos. (...)Cuidadosamente preservado e guardado, o menino não chegou a conhecer o mundo real e quase não entrou em contato com outros meninos de sua idade, tornando-se pouco a pouco retraído, tímido e sonhador. O próprio Pestalozzi conta mais tarde : A vida verdadeira dos homens era me tão estranha como se não tivesse vivido no mesmo mundo. Em todos os jogos eu era o mais desajeitado e para alguns dos meus companheiros ocasionais eu era alvo de zombarias e de risos. Durante anos inteiros eu ficara fechado em casa, vivendo agarrado à mãe. Faltaram-me por isso, todos os meios e fatores naturais de desenvolvimento masculino, na força física, nos exercícios do corpo e formação do espírito. Foi, assim, que esboçaram os primeiros traços do seu caráter. Esse ambiente moral constituiu, sem dúvida, a causa da sensibilidade extremada e da intensa afetividade, reveladas, mais tarde, no temperamento do grande educador.

14 14 O menino se sentia feliz nesta vida devotada, simples, singela e relativamente pobre, o que prova a primitiva naturalidade de sua vida sentimental e explica a alto conceito que ele guardou toda a sua vida, da santidade do lar e da educação caseira. Mais tarde, ele tirou destes antecedentes duas das teorias fundamentais da sua pedagogia.(...) 4 Influência benéfica tiveram mais tarde, na formação da sua mentalidade, as férias passadas na casa paroquial de um parente de sua mãe, generoso sacerdote de campo, na pequena aldeia de Hoengg. O sentido humanitário se expressou no pequeno Henrique, ao observar a vida apostólica do avô, o zelo, a dedicação de pastor, a sua caridade, perante as necessidades e a miséria dos camponeses, foi decisivo para a sua vocação e idealismo e a respeito de seus primeiros anos de vida, pouco se sabe desde quando deixou o regaço materno. Segundo alguns, o pequeno ingressaria em uma escola pública primária onde ele não revelou talento precoce.. Ele mesmo afirma este fato quando, mais tarde, redigindo as suas memórias, se confessa como tendo sido um mau aluno e de fato, o seu interesse rumava apenas para as matérias que mais o atraiam, com desprezo absoluto pela ortografia e a matemática e já rapaz, deixando a escola primária, cursou, em seguida, a escola de latim, em sua cidade natal. Depois, matriculou no Colegium Humanitais, em 1765, em centro de caráter universitário, o Collegium Carolinum, que tinha os cursos de filosofia, e de teologia e terminados os dois primeiros, desistiu ele do terceiro e com ele da carreira eclesiástica, para a qual se tinha entusiasmado em outro tempo, na casa do seu avô, em Hoengg. A cultura adquirida nestas várias escolas, não foi completa, mas em algumas matérias ela foi profunda e poderosamente estimulante e naquele tempo as escolas superiores da Suíça, achavam-se em franco progresso, acompanhando as idéias avançadas da época, o iluminismo e o neo-humanismo. Os célebres professores Bodmer e Breitinger, conhecidos na História da Literatura, exerciam poderosa influência sobre os seus discípulos, que eles procuravam dotar de caráter firme, dentro dos princípios, dos ideais da liberdade democrática, da ética, do patriotismo e do civismo. 4 WÜTH, Tiago, Pestalozzi e a Pedagogia Social, Rio Grande do Sul: Instituto Pestalozzi de Canoas, P.26.

15 15 Aí recebeu a segunda grande influência espiritual de sua vida, exercida pelo professor Bodmer, de elevado espírito e de idéias democráticas, e foi pela ação benéfica desse mestre que Pestalozzi, começou a conhecer as necessidades da educação do povo. O estágio no Collegium Carolinum tornou-se de grande proveito para Pestalozzi e ai ele se entregou ao estudo das línguas, das teologia, direito, e da história. Depois consagrou-se a economia rural. Pestalozzi ligou-se mais tarde a Bodmer, na liga Helvética 5, fundada por este e que tinha por finalidade o estudo da história pátria, a cultura dos sentimentos patrióticos, como também a luta contra anomalias políticas e sociais. Os melhores elementos de Zürich, aderiram à liga, entre eles o famoso Lavater. Pastalozzi dedicou-se com corpo e alma à liga e ao seu programa. Nas colunas do semanário que a mesma publicava, ele colaborou como redator, lutando com um ardor e uma seriedade superiores a sua idade, contra a imoralidade na arte, na literatura, para o levantamento intelectual do baixo povo, e, batalhando para os direitos do povo suíço, ele chegou a uma exaltação verdadeiramente revolucionária, o que lhe conferiu o título de cidadão francês honorário. O conselho Municipal de Zürich chegou a se irritar contra Pestalozzi e também toda a confederação Suíça, cujo semanário acabou proibido. Pestalozzi acabou preso e só lhe devolveram a liberdade com a condição de se manter quieto e ele ficou reprimido pela reação que encontrou, pensou em estudar direito, para ser advogado das reivindicações do povo. Por fim, a sugestão de Rousseau o levou a ser agricultor dentro da concepção filosófica do mestre genebrino, concepção esta que nos explica aliás, o fenômeno da volta à terra em todas as épocas que seguiram transformações bruscas sociais e políticas. Em 1762, nessa época apareceram as obras de Jacques Rousseau, um grande filósofo que se dedicou aos estudos sociais, mostrando em seus livros, Emílio, e o Contrato Social, os erros fundamentais de educação, na sociedade de então e com isso uma profunda revolta em todo o mundo, e muito especialmente em Pestalozzi. revolucionária. 5 Os democratas suíços reagruparam-se no clube Helvético, que se tornou um centro de propaganda

16 16 Influenciado pela visão estupenda da natureza que o mestre francês o fazia entrever, Pestalozzi tomou a resolução de dedicar-se à agricultura e nesta época ele desejava a mão de uma moça modesta, de Zurich: Ana Schulthess; e, para poder casar-se necessitava de trabalhar, procurando criar, para si mesmo uma situação econômica razoável. Nesta decisão, todavia, inspirou ainda a outros fatores que só mais tarde Pestalozzi revelou : Por um lado, a morte do seu amigo Bluntschli que, no leito de morte, assustado perante o revolucionário Pestalozzi, lhe aconselhou escolher uma profissão tranqüila e calma, por outro a silenciosa afeição de Ana Schultess, mais velha do que ele 8 anos e foi então que pensou em fundar o seu lar, no qual poderia viver o sonho romântico de uma vida ideal como a que Rousseau concebera, sublimada, no entanto, pela sua profunda religiosidade e pela pureza da sua vida. No outono de 1767, Pestalozzi procurou em Kirchberg o então famoso agrônomo Tschiffli, que aproveitava os amplos recursos que lhe provinham do seu cargo oficial na cidade, para transformar a sua propriedade numa fazenda modelo, e a sua vivenda numa moradia quase palaciana. Influente pela sua riqueza mas também bondoso por natureza, ele mantinha relações de intensa cordialidade com os camponeses vizinhos, os quais orientava e auxiliava com os seus conhecimentos técnicos. Vinham de longe os interessados, para conhecer seus métodos de cultura e de administração e não foi diferente com Pestalozzi, que foi recebido pelo bondoso Taschiffeli, em sua casa, como amigo. Deixou-o fazer a sua aprendizagem teórica e prática num longo estágio de 10 meses, durante os quais compartilhou de todos os trabalhos de cultura, de pastagens ou plantas industriais, especialmente da garance, planta tintorial, na época, de grande aceitação no comércio e o inexperiente moço da cidade conheceu aspectos para ele completamente novos da vida : o trabalho da terra, trato dos animais, a vida familiar da fazenda, a vida social dos camponeses, as festas populares, as qualidades e defeitos do povo da campanha, o bem estar na fazenda Tschiffeli ao lado da pobreza dos pequenos lavradores e da miséria dos empregados rurais ou de artesanato doméstico. Otimista e entusiasta, Pestalozzi acreditou na sua boa sorte e decidiu pelas terras na região de Brugg, perto da aldeia de Birr e conseguiu comprá-las em 1768 com crédito que lhe abrira uma casa bancária de Zürich e a propriedade em Neuhof foi comprada com ajuda

17 17 de parentes e um outro amigo. Nesta fazenda, ele pensara ser fazendeiro abastado e nela pensou poder manter a sua obra filantrópica, inclusive contando com o trabalho dos meninos recolhidos, para conseguir a auto-suficiência da obra. Nas cartas então mandadas à noiva Ana Schulthess, ele relatava as suas atividades, mas a família da noiva não acreditava nele; recusou-lhe todo e qualquer auxílio e procurou até impedir o casamento e por fim, em 30 de setembro de 1769, realizou-se o casamento dos noivos, na pequena igreja de Gebisdorf, mas sem a presença dos pais da noiva. Animado pelo exemplo do mestre, mas mal aconselhado por vizinhos, já na escolha das terras e mais tarde na execução dos trabalhos, Pestalozzi iniciou a sua dura vida de agricultor, em trabalho de sol a sol com a pá e enxada, mas sorte não lhe sorriu, orientado, em parte por ignorância dos que assim fizeram, em parte pela maldade inata que camponeses costumam demonstrar a gente da cidade que quer começar a trabalhar a terra com idéias mais modernas que a sua rotina habitual, ele sofreu ainda os prejuízos de enchentes, chuvas de pedras, más colheitas repetidas, fatores estes que ele não poderia evitar e apesar de sua grande capacidade de trabalho, do seu entusiasmo, da sua atividade comercial as dívidas se acumularam trazendo a ameaça da ruína, porque o banco recusou novas investidas de capital. Surgiram, então nas cidades, a indústria fabril. Muitos trabalhadores rurais e artesãos domésticos, desanimados perante a falta de trabalho remunerado nas aldeias e nas campanhas arruinadas pela seqüência das más colheitas, as mesma que procederam e motivaram, em parte, o início da revolução francesa, acudiram, esperançosos, aos convites das fábricas e em vez do tear da família, abandonado pela falta de encomendas ou pelo alto custo da matéria prima, em vez da mesa de torno, na oficina caseira, foram procurar a sala de trabalho coletivo de grande indústria. Foi o começo da imigração das populações rurais, fenômeno da época, que veio tirar da lavoura, justamente quando precisava de braços baratos para poder ressurgir, grandes levas de trabalhadores que na alternância das conjunturas sociais e econômicas, vieram constituir nas cidades, ora castas de pequena burguesia, ora a miséria da classe proletária dos subúrbios. O eco das reivindicações populares, pregadas pelos escritores franceses dava aos gemidos algo de ao mesmo tempo comovedor e ameaçador. Urgia tomar medidas que se

18 18 muitos as preconizavam na Suíça também, mas não surgiu ação e o sonhador Pestalozzi, que lutou para uma revolução social, que por isso fora preso e perseguido, o jovem que quis ser advogado do povo, defensor dos seus direitos, acordou agora e esquecendo-se da sua própria miséria, comum a tantos outros, abriu de par em par as portas do seu lar, às crianças famintas que lhe vinham pedir abrigo. Esquecendo a própria miséria ou esperando dar um exemplo salutar, Pestalozzi recolheu aos poucos, até 60 menores na sua pobre casa. Pensou poder associar a mão do menor desamparado, faminto, miserável, à sua própria luta, na esperança de poderem juntos, resolver os seus problemas, o problema da fome, o da falta de dinheiro, o da miséria...pelo trabalho intenso e produtor. Nesta concepção revolucionária, Pestalozzi acreditou poder garantir aos recolhidos, o lar, a alimentação, a roupa, a educação e assim o Neuhof se transformou em 1774, quinze anos antes do início da revolução francesa, numa tentativa de reforma social, num abrigo para menores desamparados ou pobres, numa concepção nova da qual temos hoje, quase duzentos anos depois, a realização mais avançada, na obra apostólica do padre Flanagan e Pestalozzi manteve a obra iniciada em 1774 até 1780, somente ao todo, 6 anos. Foram anos de angústias e aflições, durante os quais amadureceu o espírito do mestre rumo a uma nova concepção social e pedagógica. A educação integral rumo à realidade da vida, reajustando menores não preparados, escolhendo a vocação, cultivando as tendências, os talentos, a educação ativa, pelo trabalho prático associado às observações e aos ensinamentos, veio substituir a educação formal, retórica, dogmática com a sua severidade. Veio a educação para cooperação social da família escolar, a concretização de tudo, a objetivação rumo a uma melhor percepção e compreensão, o auxilio mútuo, a associação da família à escola e tudo isso torna-se hoje um conjunto de pontos a serem destacados entre aquilo que, na pedagogia moderna, deve ser atribuído à iniciativa pelo menos da sua longa experimentação prática. A necessidade da assistência ao menor pobre e desamparado, de educação que lhe desse habilitação prática, rumo a uma profissão, da assistência ao lar pobre, através de ensinamentos, conselhos e possibilidades de trabalho em indústrias caseiras, de um

19 19 levantamento do nível cultural e social da massa do baixo povo, como medida que viria garantir a felicidade coletiva da própria nação, foi reconhecida na Suíça e em muitos outros países, em grande parte graças aos seus escritos irradiados de Neuhof. Pestalozzi não procurou, como afirmam alguns biógrafos superficiais, menores desamparados como auxiliares baratos na sua fazenda, o trabalho manual teria tomado o primeiro lugar no seu programa, no qual, ao contrário, abandona os seus próprios interesses, para se tornar pai e mestre das crianças enquanto a sua esposa, abandona os afazeres do seu próprio lar, para dar aos acolhidos, comida, higiene, cuidados de toda ordem, recomendando-lhes, fazendo-lhes roupas e tratando-os nas suas freqüentes doenças. Ao chegarem os longos invernos suíços, as estradas da Suíça se tornaram intransitáveis pela altura das neves. Isto provocou a paralisação de todos o trabalhos agrícolas nos quais, em outra época os desempregados poderiam ganhar o sustento de alguns dias, ajudando no recolhimento do feno ou cuidando dos rebanhos. Os menores que vinham bater à porta de Pestalozzi, além de alimentos, passaram a pedir agasalho contra o frio e abrigo numa sala aquecida. Pestalozzi passou a recolher um após outro. Mais lenha teve ele de rachar, mais alimentos a comprar, mais dívidas a lamentar e iniciou, então, uma sistematização das ocupações de inverno usais na Suíça da sua época e, em parte, até hoje. Uma das principais era de fiar e tecer. Pensou conseguir assim, aumento da sua renda que pelo menos compensasse a maior despesa, permitindo ainda, fornecer aos menores, calçado, capas, mantas, bonés, meias de lã, etc.. Todavia, ao chegava a primavera, a maioria dos abrigados fugia, mantendo-se doravante, com as esmolas colhidas na vida ambulante, Pestalozzi enfrentou o problema social que se apresentou, ele o estudou e analisou e tomou a decisão e criou fazenda escola e na primavera e no verão, trabalharia com os menores, nos serviços da lavoura, no outono e durante o inverno, em indústrias caseiras, especialmente fiação e tecelagem. Em hora de descanso, daria instrução primária aos abrigados. Começou logo com os poucos abrigados que ficaram quando da última debanda primaveril. Nas horas de trabalho ele introduziu o canto, a narração, a prática de cálculo. Nas aulas, procurava ilustrar tudo o que surgia na leitura ou na palestra e levava os menores

20 20 a ver, a contemplar, a observar e depois tirava do visto, do contemplado, do observado, as lições da aula. Na aula, recebia crianças que, em vários anos de abandono e de miséria, se tornaram completamente incultas e em épocas de miséria geral, os menores mais inteligentes tinham sempre a preferência nos poucos empregos disponíveis, encontrou ele entre os seus desamparados, muitos menores deficientes do intelecto, quando não doentios, fracos ou de outra forma lesados, mas todos no entanto eram recebidos com bondade. Com todos era iniciada com otimismo integral, a aprendizagem profissional e escolar. No que tangia ao aspecto profissional, aprendiam a arte de fiar e de tecer e em breve, na ampla sala de trabalhos que Pestalozzi mandou construir, as rocas giravam, o fio surgia, enrolava e era tecido por mãos ágeis e nas aulas, tanto como durante o próprio trabalho manual, Pestalozzi cultivava com carinho e a amor a língua materna que ele sempre considerou matéria fundamental. Assim, proporcionava e exigia boa expressão na narração, coerência, na lógica, obediência às regras gramaticais, variações de forma, tudo no meio da alegre palestra que animava o trabalho da oficina e ao lado desta atividade intensa, surgia diariamente a luta pela reforma e correção dos maus hábitos, de rudeza, de brutalidade, de grosseria, de preguiça, de mentira, de desonestidade e justamente no meio desta atividade intensa, repetia-se sempre novamente o milagre da regeneração, da transformação e ao cabo de messes ou anos, Pestalozzi colocava os seus discípulos quando poderiam afinal se tornar colaboradores integrais, pois ao seu místico culto da liberdade individual, repugnava reter aquele que sonhava ganhar livremente a sua vida e gozar livremente o fruto do seu trabalho. Muitas vezes, os fracassados voltavam, outros arrimavam agora os que os desampararam quando eram pequenos e doentios ou por eles eram então explorados. Entre os seus abrigos, ele procurava os talentos especiais para cultivá-los. Apareceu assim o famoso Gottfried Mind, que nunca aprendeu a ler nem a escrever, mas que desenhava gatos em todas as posições possíveis. Tornou-se o famoso artista que a Suíça chamou de Rafael dos Gatos. Pestalozzi observava os seus protegidos durante o dia. À noite, rezava com eles. Depois os chamava um a um, para dar-lhes conselhos, mostrar-lhes os erros cometidos, o

21 21 rumo ao qual eles o levariam. Reerguia os fracos, reanimava os desanimados, reconfortava a todos com palavras de bondade e ao seu lado, dona Ana se preocupava com o bem estar dos menores em todos os aspectos desde do vestuário até a saúde. A situação se agravou com novo período de más colheitas. As dívidas continuaram a crescer. Os vizinhos começaram a zombar do fazendeiro generoso que quis ajudar a outros e não podia ajudar a si mesmo. Foi necessário vender parcelas da terra, para atender às mais permanentes exigências dos credores. Auxílios havia poucos. Não havia ainda então, a compreensão para a cooperação social, em obras assistências; era uma raridade alguém que quisesse ajudar e ninguém compreendia a inclinação de Pestalozzi de querer auxiliar a outros com todas as suas forças. Pestalozzi era conhecido por todos, como um sonhador, que não sabia viver no mundo real e por fim, a fome veio bater à porta da casa de Pestalozzi. Com o coração despedaçado, teve de se conformar em fechar o instituto, despedindo um por um os eus asilados. Encerrou assim, em 1780, outro capítulo da sua vida, após 6 anos de existência do refúgio de menores desamparados que ele tinha criado com tanta luta. Dedicou-se então, à mulher e ao filho doente e foi quando lhe veio um auxilio providencial na pessoa de uma moça desconhecida, Isabela Näff, que se apresentou um dia, declarando querer trabalhar de graça para ajudar Pestalozzi. Tomou, em seguida, conta da casa, da cozinha, da horta e seu esforço e a sua dedicação, restabeleceram ao menos um certo equilíbrio na pobreza do ambiente. Pestalozzi imortalizou mais tarde esta rara dedicação, criando a Gertrudis 6 das suas obras literárias. Pestalozzi tinha em Basilea um amigo dedicado, o conselheiro da Câmara Municipal, Iselin, antigo companheiro político da Sociedade Helvética. Por muitas vezes, nas dificuldades materiais encontradas no Neuhof, Iseli foi o conselheiro de Pestalozzi. Conhecia-lhe a riqueza de idéias, e por varias vezes sugeriu-lhe aproveitasse o silêncio da casa agora abandonada pelos menores, para dar forma literária ao seu pensamentos. Pestalozzi aceitou o conselho e em numerosos esboços, passou a estudar as causas da miséria e do infortúnio das massas populares e por fim indicou como causa principal, a falta de educação no lar e na família, de uma educação que, criando respeito e carinho, teria

22 22 por efeito o hábito da cooperação integral dos membros da família, na luta pela vida. Continuou assim a procurar no trabalho intenso a solução ao problema da miséria. Da célula familiar este hábito de trabalho intenso e de cooperação integral de uns com outros, de confiança mútua e de dedicação recíproca, se estenderiam a coletividade maior. Não se poderia realizar a reeducação do povo sem começar pela reeducação das famílias e nos anteriores trabalhos os contemporâneos de Pestalozzi apreciaram a profundeza das idéias e o fervor das convicções do autor e do ponto de vista literário, os trabalhos de Pestalozzi eram fracos, pois no entusiasmo da sua palavra rápida, na angustiosa preocupação de argumentos e de palavras convincentes, pouco ligava ele a forma e à própria ortografia, geralmente revisadas pelos amigos e colaboradores. Mas no livro Lienhardo e Gertrudis, ele conseguiu, mesmo do ponto de vista literário, criar uma verdadeira obra de arte e trabalhou, em verdade, com mais calma e recolhimento, animado pela crítica favorável a anteriores publicações e pela diminuição das preocupações materiais. O tom do livro é de palestra simples, na maneira de falar do povo. O assunto é a narração da vida de famílias modestas em uma aldeia, mostrando os problemas diários da pobreza, da miséria, defeitos humanos e qualidades, preocupações e alegrias. Ele estuda as causas da pobreza, da falta de ordem, do desleixo nos trabalhos rurais, a mania das longas permanências em bodegas, botequins, a falta de educação, as superstições, mostrando como o Estado poderia melhorar as coisas agindo de cima para baixo, mas como deveriam as próprias famílias contribuir para um melhoramento geral, abrindo luta contra a decadência pelo trabalho intenso, pela economia, pela boa conduta social, pela honestidade e especialmente por um melhoramento progressivo da vida e da educação no lares, condição fundamental para se elevar- a vida das comunas e das nações e tal foi o sucesso do livro, que Pestalozzi escreveu sucessivamente mais 4 volumes para completar, mas com anos de intervalo, em 1783, 1785, 1787, nos quais acompanha o destino posterior dos personagens da obra, estudando neles mais a fundo as causas dos males sociais, aconselhando com maiores minúcias, os meios de combate-los. 6 Personagem fictício de sua obra literária.

23 23 Já no terceiro volume complementar, chega assim a criar um verdadeiro compêndio de pedagogia social. Neste volume constatou, por exemplo que pouco se poderia esperar na reeducação da velha geração que sempre teria recaídas em velhos defeitos, mas muito da nova geração, da infância e da juventude e com esta constatação, ele dá um passo avante na sua conceptível pedagogia, pois embora mantendo a sua lei de que o lar é fundamento e base da educação, ele reconhece agora que, perante as recaídas constantes dos pais em velhos defeitos e vícios, a escola deverá suprir às falhas do lar, ampliando o seu programa de ação muito além do simples ensino, rumo a um programa de educação integral. Em 1782 aparece o 2º livro popular, Cristóvão e Isabel no qual o autor apresenta uma família de camponeses, lendo o livro Lienhardo e Gertrudis e procurando adaptar a sua vida aos ensinamentos neles contidos. Neste manual de uma pedagogia de família, Pestalozzi já começa a se aproximar dos conceitos que fixará no 3º volume complementar. (...)Assim Lienhard e Gertrudis levaram as idéias do mestre ao povo, até nas humildes choupanas. Anos depois, De como Gertrudis ensina os seus filhos, se tornara o compêndio apurado, a metodologia da teoria educacional nova e será em breve adotado nas escolas. Pouco a pouco os conceitos se afirmam, na medida que são experimentados na obra prática das escolas de Pestalozzi ou dos seus discípulos ou então evoluem à luz da crítica.(...) 7 Na maior obra de Pestalozzi foi assim Monumenta Germaniae Poedagogica. há três volumes inteiros, com mais de páginas dedicadas à biografia pestalozziana e inúmeras são ainda as apreciações da sua obra e da personalidade como são inúmeros os estudos a seu respeito, por suíços, alemães, austríacos, italianos, ingleses, americanos, espanhóis e latino-americanos e em muitos países surgiram escolas ou estabelecimentos de assistência social, com o seu nome ou inspirados pelas suas idéias. Ao presenciar o inicio da revolução francesa 8, Pestalozzi esperou, como Mirabeau, Madame, Roland, Danton.. ver a realização das belas concepções sonhadas e descritas por tantos crentes bem como as mais transcendentais reformas, imediatamente, no terreno da 7 WÜTH, Tiago, Pestalozzi e a Pedagogia Social, Rio Grande do Sul: Instituto Pestalozzi de Canoas, P.4. 8 A queda da monarquia francesa em conseqüência da revolução em 1789 que mudou para sempre o panorama da Europa e exerceu influência sobre o restante do mundo.

24 24 justiça social, dos princípios da fraternidade e da educação popular. Infelizmente, o curso sangrento da revolução prejudicou e atrasou as parcas e demoradas realizações, o que profundamente o decepcionou e Foi neste momento que ele publicou o seu sim ou não?,no qual ele se mostra apavorado diante das violências da revolução amargamente comentadas nas antecâmaras dos reis e dos príncipes que não souberam em tempo, prever que no sofrimento coletivo, os povos romperiam algum dia o dique que lhes continha o desabafo, arrastados pela força elementar do desespero e do rancor e de ambos os lados reconheceram a crise, constataram as ruínas que a confusão trouxe em vez da salvação, mas não conseguiram entender-se ter meios honestos para uma solução e Pestalozzi mostra em seguida, um estudo histórico retrospectivo os erros e as falhas do regimes passados que só sabiam explorar o povo, e mostra como clero e nobreza falharam na sua missão social abstração feita de grandes e nobres figuras vencidas pela corrente geral e por fim preconiza um plano que modifique toda o cenário, uma transformação que melhore a vida social e educacional de toda a massa popular nas campanhas e nas cidades. Foi este o trabalho profundo, corajoso e sincero que lhe valeu a aclamação como cidadão honorário da nação francesa, quando este memorável estudo de mais 100 páginas, foi lido na convenção. A onda revolucionária, atingira pois também a terra de Pestalozzi, o próprio cantão no qual ele morava e quando veio a interferência francesa, extinguindo a república do patriciado e substituindo-a pela República Helvética Unitária (1798). Em 1798, Pestalozzi, com 52 anos, esperou ver agora as suas idéias vitoriosas e ofereceu os seus serviços ao novo governo, no qual o ministro Stapfer, titular das artes e da cultura, o acolheu com amizade, encarregando-o à responsabilidade de continuar a ser, mas oficialmente, o pregador do povo. Surgiu assim a Folha Popular Helvética, auxilio pecuniário, por via de regra concedido pelos poderes públicos e na qual Pestalozzi iniciou nova série de estudos políticos e sociais, entre estes o seu famoso estudo contra as décimas urbanas ou seja imposto que abrange a décima parte de um rendimento e a favor do imposto sobre a renda.

25 25 Foi quando se apresentou ao novo governo, o grave problema de 400 órfãos da guerra civil em Zürich, justamente em Stanz, que resultara da aniquilação dos adversários políticos, naquela ocorrência funesta e fratricida luta. Pestalozzi a propôs para resolver o problema e foi aceito, e assim, após longos anos, retornava ao exercício escolar no seu orfanato, outrora criado em Stanz e ele sonhava e desejava voltar à atividade no magistério e pensava na abertura de um novo refúgio para menores pobres como já tivera no Neuhof. Inaugurou o orfanato de Stanz em 1799, num antigo convento de Ursulinas. em poucas semanas, já estava ele cercado por 80 órfãos, que passou a atender, auxiliar e apenas uma governante para o os serviços domésticos da casa. A continuidade das guerras da Europa contra a revolução Francesa, com a organização da 2º coalização, trouxe a luta ao território suíço. O edifício das Ursulinas foi requisitado para servir de hospital de sangue e Pestalozzi distribuiu os menores entre as propriedades rurais vizinhas ou os devolveu a parentes e encerrou as atividades no estabelecimento que lhe foi confiado. O excesso de trabalho, a falta de descanso, tinham abalado profundamente a sua saúde, que foi assim obrigado a um repouso imprevisto para se recuperar e ao deixar Stanz, Pestalozzi encontrou na Serra Bernense um curto período de descanso. Todavia logo sentiuse inquieto na sua solidão. Ansiava por nova atividade e queria continuar a servir o povo, queria continuar a estudar, a observar, a experimentar. O seu amigo Stapfer, então ministro de Estado, projetava a criação de uma escola normal Helvética e lhe ofereceu a direção. Pestalozzi não se julgou à altura de tão elevada missão. Recusou, declarando que queria experimentar ainda, uma educação popular melhor, na própria escola popular. O ministro Stapfer concordou e consegui-lhe a licença de ensinar na escola rural de Burgdorf proporcionando-lhe hospedagem no castelo da cidade. Na referida escola rural, confiaram-lhe a metade dos alunos, que deveria ensinar, no entanto na mesma sala na qual a outra metade era atendida pelo mestre-escola e sapateiro local, chamado Dysli. Este ignorante, incapaz de compreender o alcance social dos estudos do mestre, invejoso e desconfiado, passou a desacreditar Pestalozzi perante os pais dos alunos e todos declararam que não queriam saber de experiências com seus filhos.

26 26 Deixando então a escola rural, Pestalozzi passou a trabalhar em várias outras escolas de Burgdorf, na escola de leitura Stähli e na escola masculina, nas quais teve melhores resultados, merecendo elogios oficiais. No entanto, Pestalozzi não se sentia bem nestas pequenas escolas. Procurando para a escola popular melhores métodos pedagógicos e querendo continuar a experimentar os seus métodos inteiramente opostos aos tradicionais, ele precisava ver-se livre de imposições de rotina pedagógicas da época. Estas considerações o levaram a criar em 1800, na mesma localidade de Burgdorf, uma instituição própria que encontrou logo apoio da associação dos amigos da educação, criada pelo ministro Stapfer, encontrando o apoio do governo que lhe concedeu uma subvenção, cedendo-lhe ainda o castelo de Burgdorf para nele estabelecer a nova obra. A nova instituição incluía uma escola primária, um internato e uma escola de professores e os primeiros colaboradores de Pestalozzi em Burgdorf, passaram a ser krüsi, Tobler e Buss. Um dos primeiros alunos foi João Ramsauer, menino pobre de Appenzell e que seria mais tarde um dos mais fiéis e competentes auxiliares do mestre. Ao iniciar a sua nova obra, Pestalozzi, ao mesmo tempo que sentia a necessidade de certificar a eficácia do seu método para fundamentar um novo estilo de ensino, já sentia também a necessidade de fixar as suas conclusões num livro. Surgiu, assim o seu famoso livro: Como Gertrudis ensina os seus filhos, esboço de um verdadeiro manual de pedagogia familiar. (1801) e ainda neste período de Berthold, surgiram os seus compêndios de metodologia: Do ensino de leitura, ABC do método intuitivo, Do ensino dos valores numéricos. Data ainda do período de Berthoud e surgimento do seu livro Como Gertrudis ensina os seus filhos, no qual, em 14 cartas do mestre relembrou a obra da sua vida e procurou sintetizar os seus métodos didáticos e a sua concepção da pedagogia social. Numa destas cartas, ele chegou às conclusões que mais caraterizam a sua personalidade, quando preconiza a necessidade de uma harmonia absoluta entre a instrução a ser proporcionada e as necessidades e possibilidades intelectuais e sociais de cada indivíduo.

27 27 Condena então os excessos de pseudo-intelectualismo, super-alimentação dos espíritos com leituras e estudos acumulados sem programa nem método e sem utilidade ou necessidade prática para a vida, para as obrigações, para a situação econômica e social de cada um. Sugere que a formação do caráter, o preparo para uma vida útil, calma e feliz acompanhem o ensino teórico e a leitura e se queixa da falta absoluta de estudos e de leitura na massa do povo, enquanto há excesso de verbalismo oco e presunçoso entre muitos elementos da elite social, o que ele considera causas da degenerescência de lacunas. A falta de concretização nos exercícios numéricos. Foi em Berthoud que Pestalozzi recebeu na sua instituição o jovem Niederer, formado em teologia e filosofia e este moço, culto mas ambicioso e que se revelou desleal e ingrato, no decorrer do tempo se tornou o pesadelo dos últimos anos de Pestalozzi. Inveja, ciúme da glória do mestre, procurando pôr-se a si mesmo em evidência, falseou a obra literária de Pestalozzi, em muitos casos, por ocasião de revisão da mesma e lançando mão de um dos recursos elementares e banais da psicologia, pisou sobre o terreno certo e firme da crítica demolidora e escandalosa, método ainda hoje em voga para todos aqueles que embora inteligente, não saberiam vencer em uma competição honesta. A natureza calculista e fria de Niederer correspondia menos com a sua natureza sentimental que a personalidade de Schmid 9 que embora enérgico e firme na direção, era mais leal e mais sincero nas suas relações com Pestalozzi. Aos poucos a preferência deste tornou-se conhecida e o rancor de Niederer começou a se revelar em discussões, crítica, inimizade velada primeiro e numa crise que se alastrou por 10 anos, suportada por Pestalozzi, chegou a injúrias e mesmo a ataques em panfletos e revistas, a processos que levaram o velho mestre a aflição extrema. Entretanto a reputação da obra de Berthoud, estendia-se pela Suíça e começava a se estender pelos países vizinhos. Os anos de Burgdorf foram os mais felizes de Pestalozzi, e a reputação de sua obra se estendeu pela Suíça e também pelos países vizinhos, embora não faltassem os dias de 9 Ex-aluno de Pestalozzi que se tornou professor no Instituto de Yverdon,. Fiel ao seu mestre e devotado a causa sagrada do ensino.

28 28 amarguras, prenunciando os futuros sofrimentos maiores e em 1801, falecia o filho do mestre. Pouco depois, a crise política entre os Republicanos Unitários de caráter predominantemente democrático e aos quais pertencia Pestalozzi, e os federalistas, predominantemente aristocratas, viria perturbar intensamente a vida da instituição. Com a retirada das tropas de Napoleão, irrompeu a guerra civil entre as duas facções. Napoleão chamou uma delegação de Paris para redação da Constituição da Republica Helvética Unitária. Pestalozzi era um dos delegados e ele esperava que vencessem agora, as suas idéias de pedagogia social. Infelizmente para ele, Napoleão, tinha problemas mais urgentes que exigiam a atenção e a Republica Helvética que ele havia protegido, no período consular, ficou esquecida depois e ressurgiu a República Federativa com autonomia dos cantões, a vitória do grupo aristocrático. Pestalozzi pagou o seu partidarismo com a perda as subvenção oficial à sua obra e exigiram lhe ainda a devolução do castelo de Berthoud. Conseguindo, no entanto, a concessão de ex-convento de Münchenbuchsee, para lá transferiu a sua instituição. Os auxiliares de Pestalozzi, tinham grande respeito pela sua bondade e admiravamno pelo seu saber, mas todos sabiam da sua incapacidade administrativa demonstrada em Berthoud e com a perda da subvenção oficial, a situação se tornaria crítica e eles pediram que cedesse a administração da nova casa a um estranho. Assim, passou a direção econômica ao rico proprietário Fellenberg de uma fazenda vizinha, homem de grande competência e que em poucos anos transformou uma herança em fazenda-modelo. Venerador de Pestalozzi, ele tinha criado na sua propriedade uma escola Rural que aos poucos se transformou, com a cooperação do pedagogo Wehrli, em uma escola rural complementar, com Jardim de Infância e uma escola normal rural. Todavia, Pestalozzi sofreu muito com esta dependência e no ano seguinte ele deixou Münchenbuchsee, com parte dos alunos e mestres para se estabelecer em Yverdon (Yferten), onde a municipalização também lhe cedeu um castelo abandonado, situado nas margens do lago de Neufchatel.

29 29 Meses depois, os demais professores e alunos, que apesar da boa direção econômica de Fellenberg, sentiam a falta da mão bondosa de Pestalozzi, vieram se juntar outra vez com o mestre e começou então, a fase culminante da vida de João Henrique Pestalozzi, a ascensão, a realização máxima. A fama do mestre e da sua obra educacional e literária teve agora um efeito inesperado. Em vez dos menores pobres, convergiam os filhos de famílias remediadas e mesmo ricas, vindo não só da vizinhança, mas da Suíça inteira e de muitos países estrangeiros. O ensino era ministrado em classes paralelas, em francês e em alemão. As idades dos alunos variavam desde 5 ate 17 anos e ao lado do internato masculino, Pestalozzi se viu obrigado a abrir um internato feminino que começou com 17 meninas. De início, entregou o departamento feminino, aos dois discípulos Krusi e Hopf, mais tarde a sua nora, viúva de Jakob Pestalozzi e por fim a Mille, Rosette Kasthofer que casou pouco depois com Niederer, iniciando as intrigas que virão entristeceram a vida do velho Pestalozzi. Diante, o pedido de muitos candidatos, vindo de vários países, anexou ainda um curso de estagiários do magistério. Neste curso, recebeu discípulos fabulosos que em parte levaram para longe as idéias do mestre, criando instituição norteada pelos seu métodos. No entanto, este novo caráter de sua obra, desnorteava Pestalozzi, cujo coração novamente o levava a preocupar-se com os pobres. Por isso, apesar do protesto dos seu auxiliares, temerosos de verem os recursos da instituição novamente comprometidos, ele criou, em 1818, perto de Yverdon, um asilo para menores pobres que de fato não pôde manter, vendo-se obrigado a recolher estes menores no instituto de Yverdon, sob o protesto da Municipalidade que não queria ver prejudicada socialmente a obra que chamava a atenção do mundo. Entretanto, Pestalozzi recebia, graças à atividade do seu auxiliar Schmid, a renda de francos, proveniente de uma reedição das suas obras reunidas. Em vez de entregar esta renda a sua esposa e a seu neto Teófilo, como herança e também como indenização dos muitos prejuízos sofridos pela família em função da extravagância da caridade do mestre, ele novamente aplicou esta renda imprevista na manutenção destes meninos pobres.

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