Plano Tecnológico. TIC, Inovação e Empreendedorismo Combater a Interioridade. Uma Agenda de Modernização para Portugal. Vimioso, 30 de Abril de 2007
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1 PLANOTECNOLÓGICO PORTUGAL A INOVAR Plano Tecnológico Conselho Europeu da Primavera, > A Estratégia de Lisboa. Dotar a Europa da capacidade de competir num contexto de globalização, com coesão social e sustentabilidade ambiental, através da aposta no conhecimento. Conselho Europeu da Primavera, > Relançamento da Estratégia de Lisboa Mais focalização Mais coordenação Programas Nacionais de Reformas com 24 linhas directrizes comuns. TIC, Inovação e Empreendedorismo Combater a Interioridade António Bob Santos Vimioso, 30 de Abril de 2007 ENDS Programa de Governo Grandes Opções do Plano Plano Tecnológico Plano Nacional de Emprego [2005/2008] PROGRAMA NACIONAL DE ACÇÃO PARA O CRESCIMENTO E O EMPREGO 2005/2008 Plano de Estabilidade e Crescimento Quadro de Referência Estratégica Nacional [2007/2013] Outros Programas e Planos Sectoriais e contributos dos Parceiros Sociais e da Sociedade Civil PNACE um programa âncora um programa de iniciativa pública em parceria com a sociedade civil foco económico para salvaguardar o Estado Social moderno A importância do Empreendedorismo Uma Agenda de Modernização para Portugal PNACE Estratégia de Lisboa O Plano Tecnológico é um plano de mobilização e acção para levar à prática um conjunto articulado de políticas que visam estimular a criação, difusão, absorção e uso do conhecimento e da tecnologia, como alavancas para transformar Portugal numa economia dinâmica, inovadora e mais preparada para se afirmar na economia global. Eixo 1 Conhecimento Eixo 2 Tecnologia Eixo 3 - Inovação O espírito empresarial constitui uma chave para a criação de emprego e para aumentar a competitividade e o crescimento económico em toda a Europa. A importância do espírito empresarial é hoje amplamente reconhecida como uma competência de base susceptível de ser adquirida através de uma aprendizagem ao longo da vida. Estratégia de Lisboa: O Conselho Europeu de Lisboa e a Carta Europeia das Pequenas Empresas sublinharam este aspecto. Na Carta Europeia das Pequenas Empresas, em particular, a UE compromete-se a integrar o ensino no domínio da gestão de empresas e do desenvolvimento do espírito empresarial em todos os níveis de escolaridade, assim como a desenvolver programas de formação para gestores. PEC PT PNE Comissão Europeia (2004), Contribuir para a Criação de uma Cultura Empresarial
2 Importância Crescente do Empreendedorismo TIC, Empreendedorismo e Coesão Regional A dinâmica empresarial da Europa tem de ser fomentada de modo mais eficaz. Têm que surgir mais empresas novas capazes de lançar projectos criativos ou inovadores e mais empresários. Em sentido lato, o espírito empresarial deve ser considerado como uma atitude global que pode ser utilmente aplicada a todas as actividades laborais e àvida em geral. Comissão Europeia (2004), Relatório final do grupo de peritos Educação para o desenvolvimento do espírito empresarial" Pode contribuir para um maior Crescimento: maior crescimento económico mais empresas novas mais empreendedores dispostos a lançar-se em projectos inovadores mais PME de rápido crescimento Podem contribuir para uma maior Coesão Social: As TIC e o empreendedorismo pode contribuir para aumentar os níveis de coesão social nas regiões menos desenvolvidas integração no mundo laboral dos desempregados e das pessoas desfavorecidas estímulo ao empreendedorismo em públicos desfavorecidos Plano de acção para o Espírito Empresarial (2004) Estratégia de Lisboa Renovada (2005): importância de promover uma cultura mais orientada para o empreendedorismo e de criar um ambiente favorável às PME. Ser Empreendedor 9 Condições Identificadas pelo GEM 2004 para o Empreendedorismo: Apoios financeiros, sem os quais será difícil aos empreendedores, nomeadamente os mais jovens, iniciarem os seus negócios (capital semente, capital de risco, etc.); Políticas governamentais, uma vez que podem servir de incentivo à criação de empresas, por exemplo com incentivos fiscais e outras políticas de encorajamento ao empreendedorismo; Iniciativas públicas, que passam por programas nacionais, regionais e municipais de qualidade, para apoio ao empreendedorismo; Educação e a formação, factores essenciais para o desenvolvimento da actividade empreendedora, estendendo-se a todos os níveis de ensino (primário, secundário, universitário, tecnológico, politécnico e pós-graduado); Transferência dos resultados da I&D, ligada a uma cooperação entre o sector universitário e o empresarial, para permitir a todas as empresas, nomeadamente as mais pequenas, o acesso às melhores tecnologias e processos; Infra-estruturas comerciais e profissionais, ligada aos serviços que disponibilizam (por exemplo, serviços comerciais e de contabilidade); Barreiras à entrada, uma vez que se elas existirem em grande escala dificultam a entrada dos empreendedores (ambiente favorável); Acessos às infra-estruturas físicas, dado que não interessa apenas que elas existam (regra geral, o GEM considera que as condições das infra-estruturas são positivas), mas também que todos possam ter acesso a elas; Normas culturais e sociais, importantes também para o empreendedorismo, dado que a essas normas podem encorajar (ou desencorajar) os empreendedores, podendo conduzir (ou não) à vontade de criação de novas empresas. Aprendizagem ao Longo da Vida
3 Necessidade de Políticas Integradas Para Diminuir as Desigualdades O espírito empresarial é a capacidade dos indivíduos de converter ideias em actos. Compreende a criatividade, a inovação e a assunção de riscos e, bem assim, a capacidade de planear e gerir projectos com vista a alcançar objectivos. Esta competência é útil a todos na vida de todos os dias, em casa e na sociedade, aos trabalhadores porque os torna conscientes do contexto do seu trabalho e aptos a aproveitar oportunidades, aos empresários porque serve de base para o estabelecimento de uma actividade social ou comercial. Comunicação da Comissão ao Conselho, no âmbito do sistema de educação (do ensino básico ao superior); no âmbito do sistema de formação profissional; ao nível das próprias empresas (espírito de cooperação e I&D); ao nível do enquadramento favorável às empresas; ao nível do financiamento; ao nível da massificação das TIC Plano Tecnológico: Educação e a formação para o Empreendedorismo favorável ao empreendedorismo Generalização das TIC Ligação à Internet de Banda Larga de todas as escolas públicas do ensino básico e secundário (2004: 18%; 2006: 100%) Cobertura a 100% do território português no acesso à Banda Larga Rede Comunitária de Banda Larga; Rede Espaços Internet; Cybercentros Formação TIC (DCB); Entre 2005 e 2006, mais de pessoas foram certificadas com o DCB Novas medidas em curso para estimular a utilização da Internet Banda Larga Estimular a utilização das TIC pelos Cidadãos e Empresas Caso de Sucesso: Declarações Electrónicas (IRS e IRC) Qualificar o Ensino Básico e Secundário Introdução do ensino experimental no Ensino Básico; Expansão dos centros Ciência Viva Alargamento do horário escolar: mais actividades extra-curriculares Generalização do Inglês no Ensino Básico Iniciativa Rede, Internet e Escolas (CRIE): Formação TIC a mais de docentes do básico em 2005 e 2006; Distribuição de mais de Portáteis a docentes do básico e secundário Secundário: Aposta nas vias profissionalizantes Novas Oportunidades (mais 500 novas turmas de cursos técnicos-profissionais entre 2005 e 2006) Apoios financeiros/apoio ao Empreendedorismo Qualificado Iniciativa FINICIA Microcrédito para o Empreendedorismo ( Reorganização dos instrumentos públicos de capital de risco: INOFIN Iniciativa NEOTEC ( 103 projectos empresariais já aprovados, 66 empresas de base tecnológica já criadas Reorientação do PRIME para os objectivos do Plano Tecnológico (incentivos superiores a 1500 milhões ) Estímulo à criação de empresas de base tecnológica (
4 favorável ao Investimento favorável às Empresas e Empreendedores Apoios à I&D e transferência dos resultados SIFIDE -Incentivos fiscais à I&D empresarial ( Programa de Reformas dos Laboratórios do Estado (Laboratórios e redes de investigação com a participação de empresas, criação de emprego qualificado em C&T) Parcerias Internacionais no Ensino Superior (MIT, Carnegie-Mellon, Austin Univ.) Consulta online da informação actualizada sobre todos os direitos de Propriedade Industrial (Patentes, Marcas, Design, entre outros) ( Disponibilização serviços públicos básicos Portal do Cidadão ( Lojas do Cidadão Móveis NetEmprego ( Segurança Social Directa ( Pontos de Acessos à Internet (Juntas Freguesias, Câmaras Municipais, Outras Entidades e Espaços Públicos) Simplificação da vida das empresas (no âmbito do SIMPLEX...) Empresa na Hora ( Entre Julho de 2005 e Abril. de 2007 já tinham sido constituídas mais de Empresas na Hora no tempo médio de 55 minutos Marca na Hora Simplificação dos processos de licenciamento Informação Empresarial Simplificada Portal da Empresa (permitindo o acesso a mais de 400 serviços, a criação completamente desmaterializada de empresas através da Internet) Estímulo ao comércio electrónico (Factura Electrónica na AP; Compras Públicas Online) Publicações online dos actos das empresas (Desde 2 de Janeiro de 2006 já foram publicados mais de actos; as empresas poupam 15 a 17M /ano). Escrituras, livros e publicações on-line: eliminam-se actos/ano: as empresas poupam 125M /ano. Portugal considerado top reformer ao nível da criação de um bom ambiente empresarial, pelo Banco Mundial As empresas poupam, para poder investir: há menos deslocações, gasta-se menos tempo em actividades burocráticas e gasta-se menos dinheiro. favorável ao empreendedorismo Qualificar as PME INOVJOVEM (mais de 3800 jovens qualificados já colocados em PME até Fev.2007 INOVCONTACTO (cerca de 490 jovens a estagiar em empresas no estrangeiro (quase duplicada a meta inicial de 250) Oportunidades sectoriais e regionais em TMAD Energias Renováveis (Eólicas, Hídrica ) Cluster do lazer (turismo da natureza, turismo rural, gastronómico, religioso, termal, Douro Património Mundial ) Sectores Agrícola e Vinícola: infra-estruturas de apoio ao desenvolvimento tecnológico, visando a promoção da qualidade, certificação dos produtos e aumento do valor acrescentado Prestação de serviços: serviços de apoio técnico de nível superior Cooperação intermunicipal e transfronteiriça, além da promoção das complementaridades regionais entre os vários actores (empresaempresa, empresa-ensino superior, etc.) Implementação efectiva da Agenda 21 Local As TIC como alavanca para o desenvolvimento
5 NOVA VAGA DE FUNDOS PARA A INOVAÇÃO Empreendedorismo: caso de sucesso Políticas Comunitárias orientadas para a Inovação, Conhecimento e Tecnologia, visando o Crescimento, Emprego e Coesão Fundos Estruturais (mais de 20 mil milhões; 3 Programas Temáticos; PO Norte com mais verbas) Competitiveness and Innovation Programme º Framework Programme for R&D ( ) LifeLong Learning Programme Micoplant: Actividade: Desenvolvimento, produção e comercialização de fungos destinados ao sector agrícola e florestal Produção de cogumelos para fins alimentares Fundada em Outubro de 2006, por um empreendedor do sector florestal Parcerias locais (UTAD); Capital de Risco e Semente: Apoios Públicos NEOTEC (AdI) FINICIA (IAPMEI) PME Capital António Bob Santos Gabinete do Coordenador Nacional do Plano Tecnológico e da Estratégia de Lisboa Web: absantos@cnel.gov.pt
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