Ovinocaprinocultura. OVINOS e CAPRINOS Classificação taxonômica
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- Ronaldo Rico Eger
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1 1. Rebanho 2. Importancia economica e social 3. Desenvolvimento das raças 3.1 Raças corte 3.2 Raças leite 3.3 Raças lã 4. Instalações 5. Identificação e Escrituração zootécnica
2 OVINOS e CAPRINOS Classificação taxonômica
3 OVINOS e CAPRINOS Principais diferenças fenotípicas e genotípicas
4 REBANHO Primeiras explorações animais (domesticação) Alimento (carne e leite) e Proteção (lã e pele) Animais adaptáveis aos diversos ecossitemas Rebanhos OVINOS: Austrália, China e Nova Zelândia, que concentram, respectivamente, 28%, 14% e 9% do efetivo mundial; Rebanhos CAPRINOS: Índia, a China e o Paquistão, concentram 42% do rebanho mundial.
5 REBANHO Participação do efetivo de OVINOS mundial em 2010.
6 REBANHO Evolução do efetivo de OVINOS, em bilhões de cabeças
7 REBANHO Os maiores rebanhos de ovinos e caprinos - continente americano (milhões de cabeças)
8 REBANHO Os maiores produtores de carne - continente americano (mil toneladas)
9 REBANHO NACIONAL Efetivo do rebanho OVINOS por região ( )
10 REBANHO NACIONAL Evolução anual do efetivo de OVINOS no Brasil (IBGE)
11 REBANHO NACIONAL A maioria dos rebanhos são de pequeno porte Região Norte atividade secundária
12 IMPORTÂNCIA SOCIAL e ECONOMICA Atividade de pequeno a médio porte subsistência familiar Caprinos e ovinos (rusticidade e adaptabilidade) tem papel social importante p/ populações de baixa renda mão-de-obra familiar Produção de carne, leite, pele e esterco
13 DESENVOLVIMENTO DAS RAÇAS CAPRINAS Ovinocaprinocultura
14 PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Anglo Nubiano Origem: Africana. Aptidão: produção de leite e carne, produz em média 2 a 3 kg de leite/dia/lactação de 210 dias. Adaptabilidade: diversas regiões do Brasil. Fêmeas: 55 kg, Machos peso médio de 75 kg.
15 PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Saanem Origem: Suíça. Aptidão: leite 2,5 a 4,8 kg de leite/dia/lactação de 255 a 305 dias. Fêmeas 45 a 60 kg Machos com 70 a 90 kg.
16 PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Parda Alpina Origem: Suíça. Aptidão: leite Adaptabilidade: regiões semiáridas. Fêmeas de 50 a 60 kg Machos variando de 70 a 90 kg.
17 PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Boer Origem: Africana. Aptidão: corte Fêmeas entre 90 e 100 kg Machos de 110 a 135 kg.
18 PRINCIPAIS RAÇAS CAPRINAS Moxotó - couro Aptidão: produção de carne, pele e leite. Fêmeas de 30 a 40 kg.
19 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS DESLANADAS Morada Nova Nordeste Brasileiro Carne Somalis corte Somália e Etiópia Carne
20 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS DESLANADAS Santa Inês corte e pele Origem: Nordeste Brasileiro (Morada Nova, Bergamácia, Somalis e SRD) RC = 40% (jovens) e 50% (adultos) Kg (fêmeas) e Kg (machos)
21 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS DESLANADAS Dorper corte Origem: Africa do Sul RC = 40% (jovens) e 60% (adultos) Kg (fêmeas) e Kg (machos)
22 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS CORTE e LÃ Texel Suffolk Hampshire Down Ile de Ffrance Corriedale
23 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS CORTE e LÃ Texel Origem: Holanda Ilha de Texel RC = 40% (jovens) e 60% (adultos) s/ excesso de gordura Kg (fêmeas) e Kg (machos)
24 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS CORTE e LÃ Suffolk Origem: Inglaterra RC = 50% carne magra Cara sem lã e orelhas pretas
25 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS CORTE e LÃ Hampshire Down Origem: Inglaterra RC = 50% carne magra Cara negra até o posterior dos olhos; cara tapada com lã e cascos e mucosas escuras
26 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS CORTE e LÃ Ile de Ffrance Origem: França Precocidade Alta prolificidade
27 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS CORTE e LÃ Corriedale Origem: Nova Zelândia (1/2 Merino + ½ Lincoln) Cabeça larga sem chifres Topete e lã sobre a fronte Focinho escuro, mucosas e cascos escuros
28 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS de LÃ Merino Australiano Origem: Autralia (Espanha x França x Alemanha) Fêmeas mochas Machos o chifre é grande e espiralados Corpo estreito e comprido
29 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS de LEITE Lacaune Origem: França Queijo Roquefort Leite 150 a 200L/lactação até 8% de gordura
30 PRINCIPAIS RAÇAS OVINOS de LEITE e CORTE Bergamácia Origem: Itália 250Kg/6 meses lactação Queijo gorgonzola Adaptabilidade: adaptados ao clima quente. 18 a 24 meses: 130 a 140 kg.
31 INSTALAÇÕES Abrigos Apriscos Centros de manejo Saleiros Cercas Comedouros e bebedouros Galpões Sala de ordenha Pedilúvio Currais Esterqueira Variam conforme: Sistema de produção Objetivo (corte, leite e lã) Custo
32 INSTALAÇÕES Claras e drenadas; Equidistantes dos piquetes e sede da propriedade; Local seco, com boas aguadas ou bebedouros; Fácil acesso (épocas das secas e das chuvas); Possuir boa ventilação (evitar locais naturalmente abafados); Apresentar capacidade de higienização (retirada do esterco); Orientação leste oeste (radiação solar sobre a construção); Proteção contra ventos frios do sul (predominantes).
33 INSTALAÇÕES Piquetes Fácil rotação e manejo de pastagens; Bem drenados, com bebedouros bem distribuídos; Comedouros (podem ser móveis), fenis, cochos de sal; Escolha da forragem (hábito de pastejo, seletividade, etc) Abrigos extensivo Manter os animais seguros durante a noite; 1,50m por animal e 2,3m quando está com sua cria; Piso de chão batido; Limpeza diária
34 INSTALAÇÕES Piquetes - volumoso
35 INSTALAÇÕES Abrigos
36 INSTALAÇÕES Apriscos Os apriscos são usados para as fases da pré-gestação, gestação, maternidade e cria nos sistemas intensivo e semi-intensivo, em que os animais ficam totalmente confinados ou parte do dia no campo e à noite, no aprisco. Pé-direito (altura útil da construção) de 2,5 a 3,0 m, permitindo melhor ventilação da construção, diminuindo o acúmulo de umidade, poeira, entre outros. O piso ripado poderá facilitar a limpeza do aprisco se for construído com uma elevação mínima de 1,50 a 1,80 m em relação ao solo, evitando-se contaminação pelas fezes.
37 INSTALAÇÕES Apriscos
38 INSTALAÇÕES Apriscos
39 INSTALAÇÕES Apriscos
40 INSTALAÇÕES Apriscos Animais adultos: 5 cm de largura e o espaçamento em torno de 2,0 cm, já que menor do que este espaçamento, as fezes podem ficar presas no vão. Para animais menores, a abertura não deverá passar de 1,0 cm para evitar acidentes ao prender as patas. Os animais devem ser divididos em lotes por categoria e nível de produção, com o que se facilitará o tratamento diferenciado; O grupo deverá ser formado de, no máximo, 50 matrizes; Animais com suas crias, poderá haver lotes menores com apenas 25 a 30 matrizes.
41 INSTALAÇÕES Apriscos Devem se utilizar corredores ao longo e externamente ao aprisco, possibilitando-se a movimentação dos animais. Um corredor de alimentação ao centro do aprisco facilita o manejo, pois o tratador não terá que entrar em nenhuma baia para alimentar os animais. A medida de um corredor deverá ser entre 3,0 a 4,0m quando usar mecanização ou 2,0m quando utilizar carrinho de mão. Bebedouros devem ficar pelo lado de fora.
42 INSTALAÇÕES Apriscos
43 INSTALAÇÕES Apriscos Maternidade Geralmente localizado no início do aprisco (proteção) Usar acima de 1,5m 2 /animal (ideal 2m 2 ) Baias coletivas para 5 a 6 animais Gaiolas ou outras sub-divisões para os cabritos (aquecimento) Lactantes Isolado ou ao lado da maternidade Geralmente é a maior do criatório; Em regime de confinamento total recomenda-se 2m 2 /cabra;
44 INSTALAÇÕES Sala de ordenha Para rebanhos com mais de 40 cabras; Tipos de sala: Ordenha lateral ou ordenha por trás; Bebedouros No lado externo das baias: baldes de plástico ou vasos; Bebedouros automáticos para leitões; Bebedouros no campo: proteger bóias, limpeza periódica.
45 INSTALAÇÕES Bebedouros
46 INSTALAÇÕES Bebedouros
47 INSTALAÇÕES Comedouros Lado externo e separação para volumosos e concentrados; Evitar que os animais subam nos cochos (ripas de proteção); Área de chegada no cocho: 0,5m/cabra;
48 INSTALAÇÕES Comedouros
49 INSTALAÇÕES Comedouros
50 INSTALAÇÕES Saleiros
51 INSTALAÇÕES Centro de manejo Mesmos componentes + pedilúvios Tronco e brete
52 INSTALAÇÕES Centro de manejo Mesmos componentes + pedilúvios Tronco
53 INSTALAÇÕES Pedilúvio Largura igual a porta de acesso Comprimento de 1,5 a 2,0m Profundidade 10cm Ripas laterais de 1,2 a 1,4m
54 INSTALAÇÕES Esterqueira Área sem declive a 50m do aprisco Usar alvenaria ou toras de madeiras Quando cheia, cobrir com cal e lona Período de curtimento 30 dias
55 INSTALAÇÕES Cercas Tábuas, troncos, telas, arame liso ou farpado, cercas eletrificadas. Para cercas de arame farpado usa-se cercas com 1,5m de altura, composta por 8 ou 9 fios.
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57 INSTALAÇÕES Características construtivas/conforto animal Pisos e telhados (ambiência interna) Instalações pintadas ou que naturalmente apresentem cores mais escuras, tendem a se mostrar mais aquecidas que aqueles com cores mais claras. Considerar altura do pé direito, largura do aprisco, presença ou não de paredes para impedir ou dificultar a circulação de ar no seu interior.
58 INSTALAÇÕES Características construtivas/conforto animal Piso dos apriscos e demais instalações Terra batida com ou sem cama, ripado suspenso; A drenagem é a principal característica, além do conforto para os animais.
59 INSTALAÇÕES Características construtivas/conforto animal Piso dos apriscos e demais instalações Declividade e drenos; Material para cama; Emprego de piso ripado suspenso; Vantagens e desvantagens Cuidados e perigos maravalha ou serragem, cascas de milho secas mais sabugo triturados grosseiramente, palhadas de arroz ou trigo, restos de capim seco ou feno. Ambiente mais seco A profundidade do fosso é pequena
60 INSTALAÇÕES Características construtivas/conforto animal Apriscos feitos em encostas ou meia encostas, o vento direcionado pelo fosso sanitário sob o ripado é conduzido para a parte de cima desse último, ocasionando um fluxo de ar nas instalação que em épocas frias pode acarretar em sérios prejuízos sanitários, notadamente de origem pulmonar e vias aéreas superiores, além de carrear patógenos presentes nas fezes/urina do fosso para o trato respiratório/ocular dos animais.
61 INSTALAÇÕES Características construtivas/conforto animal A solução é projetar fossos mais profundos.
62 INSTALAÇÕES Características construtivas/conforto animal Pode-se optar por emprego de quebra ventos naturais ou artificiais (cortinas de lona ou outro material, proteções com bambu trançado, folhas de coqueiros trançadas, etc)
63 INSTALAÇÕES Características construtivas/conforto animal Próximo à serras ou montanhas, matas altas e fechadas pode ter luminosidade diminuída; Importância para manejo reprodutivo de animais poliestrais estacionais.
64 IDENTIFICAÇÃO Brinco Colar Tatuagem
65 IDENTIFICAÇÃO Registro genealógico Puro de Origem (PO) Nascido ou não no Brasil, que sejam originários de pais PO com documentação que comprove suas origens e animais filhos de PCOC que sejam pelo menos a quinta geração confirmada. Os animais desta categoria terão como identificação a tatuagem com o símbolo oficial ARCO.
66 IDENTIFICAÇÃO Registro genealógico Raça Definida (RD) REBANHO Estar sobre orientação técnica da A.R.C.O e sendo encarneirado com reprodutores tatuados SO, RGB ou PO; Ter origem conhecida e apresentar tipo de caracteres raciais definidos. Confirmada pelo técnico.
67 IDENTIFICAÇÃO Registro genealógico Raça Definida (RD) FÊMEAS Apresentar características raciais definidas, porém, sem enquadrar-se com perfeição no padrão racial; Ser economicamente produtiva e livre de defeitos eliminatórios..
68 IDENTIFICAÇÃO Registro genealógico Fêmeas mestiças (FM) sob controle de Genealogia (CG) Serão inscritas como fêmeas mestiças sob controle de genealogia os produtos resultantes de cruzamento absorvente que tenha como meta atingir o grau de sangue 31/32 (PCOD). Os produtos intermediários resultantes desse cruzamento, ou seja, ½, ¾, 7/8, 15/16 de grau de sangue, ou da 1, 2, 3 e 4 gerações, receberão a taturagem com o símbolo CG acompanhado de um número que corresponde à geração controlada.
69 ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA Só através de anotações cuidadosamente efetuadas, é que se torna possível conhecer com precisão qual a atual situação produtiva, reprodutiva e sanitária do rebanho. O porquê da adoção destas medidas é explicado pelas seguintes perguntas: Quantas cabras ou ovelhas pariram neste ano? Quantos cabritos ou borregos nasceram? Quantos sobreviveram? Quantos partos duplos e quantos simples? Qual o peso ao nascer? Qual a idade e peso médio ao abate? Quantos animais adoeceram?
70 ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA Só através de anotações cuidadosamente efetuadas, é que se torna possível conhecer com precisão qual a atual situação produtiva, reprodutiva e sanitária do rebanho. O porquê da adoção destas medidas é explicado pelas seguintes perguntas: Quais as doenças responsáveis? Qual o tratamento realizado? Quantos animais morreram durante o ano? Quais as causas?
71 ESCRITURAÇÃO ZOOTECNICA Estas são perguntas possíveis apenas de serem respondidas com a adoção da Escrituração Zootécnica (anotação de todas as ocorrências na Faz.). Medida que, se adotada, demonstra quais as principais deficiências a serem trabalhadas, corrigidas no rebanho, e assim melhorar os resultados
72 ESCRITURAÇÃO ZOOTECNICA Ovinocaprinocultura
73 ESCRITURAÇÃO ZOOTECNICA Ovinocaprinocultura
74 6. Manejo sanitário 7. Manejo Reprodutivo/Melhoramento genético 8. Manejo Alimentar
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