IPv6 no Brasil. Proposta de Criação do SGT IPv6. Adailton Silva - Fábio Okamura -

Transcrição

1 IPv6 no Brasil Proposta de Criação do SGT IPv6 Agosto de 1999 Adailton Silva - adailton@lct.rnp.br Fábio Okamura - fabio@lct.rnp.br

2 Conteúdo Introdução Destaques IPv6 IETF NGTrans WG e 6Bone Backbone IPv6 Brasileiro Endereçamento 6Bone e Br-6Bone Registro de Endereços - 6Bone Registry e Whois Lista IPv6 Próximos Passos IPv6 e Br-6Bone Referências

3 Introdução IPv4 - uma ótima implementação. A Internet não seria bem sucedida se assim não o fosse. No entanto, esse protocolo não atende às demandas atuais e futuras Faz-se necessário um novo protocolo voltado para qualidade de serviço, facilidades de gerenciamento de endereços, segurança, aproveitamento das novas arquiteturas de hardware, etc. IPv6 vem preencher essa lacuna. Ele não é simplesmente derivado do IPv4, trata-se de uma evolução otimizada; um melhoramento.

4 Destaques do IPv6 Mobilidade Segurança Nativa Multicast e Anycast QoS, Multimídia (Flow Label) Plug n Play (stateless & statefull auto-configuration) Arquitetura de Endereçamento melhor estruturada Suporte para Jumbo Datagrams

5 IETF NGTrans WG e 6Bone Definir o processo de transição das redes IPv4 para IPv6 Definir mecanismos obrigatórios e opcionais e serem implementados pelos fabricantes Articular um plano operacional para a transição do IPv4 para o IPv6 Coordenar um teste de campo (6Bone)

6 NGTrans - Premissas IPv6 (RFC 1933) Migração de todos os servidores DNS (de A para AAAA ) Pilha dupla (IPv4 e IPv6) em todos os roteadores e hosts Mecanismo para tunelamento IPv6/IPv4 Mecanismo para tunelamento IPv4/IPv6 Mecanismo de transição já embutido no IPv6

7 6Bone Teste de campo do protocolo IPv6, p/ auxiliar em seu desenvolvimento e aperfeiçoamento Operacional desde Julho de 1996 Participam mais de 39 países Ilhas IPv6 num oceano IPv4, conectadas por túneis IPv6/IPv4 e conexões nativas IPv6

8 Backbone IPv6 Brasileiro Br-6Bone Em Janeiro de 1998, a RNP conseguiu o registro e alocação de um endereço ptla. O Brasil consta oficialmente como participante do 6Bone. Em Abril de 1998, o LCT acerta com a CISCO (San Jose/USA) um túnel para o 6Bone

9 Br-6Bone Backbone IPv6 Brasileiro Estabelecida a conectividade, iniciam-se os testes com os serviços que rodam sob IPv6 Adesão do POP-SC, POP-MG, CEFET/BA e outros. Em outubro de 1998, mais um túnel para o 6Bone. Desta vez com a NTT-Japan.

10 Br-6Bone IPv6 Backbone Internet 6Bone Univ La Plata Argentina NTT Japão Cisco USA RCCN Portugal Br-6Bone CEFET/BA LCT/RNP POP-MG POP-SC

11 Endereçamento no 6Bone e no BR-6Bone Conforme apresentado na RFC 2471 IPv6 Testing Address Allocation, o formato de um endereço Unicast Global é o seguinte: FP TLA ID NLA ID SLA ID Interface ID FP: Format Prefix (3bits)-usa-se FP=001(binário) como prefixo para identificar endereços unicasts globais TLA ID: Top Level Aggregation Identifier (13bits) NLA ID: Next Level Aggregation Identifier (32bits) SLA ID: Site Level Aggregation Identifier (16bits), identifica a rede do usuário final Interface ID (64bits): Identifica a interface de cada sistema

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13 Endereçamento no BR-6Bone Para as atividades do 6Bone, a IANA (Internet Assigned Numbers Authority) alocou o prefixo TLA 0x1ffe. Com o FP=001 do Format Prefix se torna 0x3ffe. Para o Brasil, foi alocado o prefixo 3FFE:2B00/24, ficando: 3FFE:2B pnla1 pnla2 SLA ID Interface ID

14 Endereçamento no BR-6Bone (cont.) 3FFE:2B (24bits): prefixo ptla alocado para o Brasil pnla1 (8bits): a serem alocados a grandes backbones no Brasil (redes de trânsito) pnla2 (16bits): Equivalem à segunda parte da divisão do NLA (16 bits finais) SLA ID (16bits): Dividimos o SLA ID em dois grupos de 8bits, psla1 e psla2 Interface ID (64bits): formato EUI-64.

15 Status do BR-6Bone Implementação dos seguintes serviços: BGP4+, DNS, Sendmail, WWW, algumas ferramentas de diagnóstico como ping, traceroute), além de um mirror/whois realtime do 6Bone Registry Além das três instituições conectadas: POP- SC, POP-MG, CEFET/BA, mais algumas instituições a serem integradas

16 Adesão ao BR-6Bone Recomendações e especificações da RFC1933 Transitions Mechanisms for IPv6 Hosts and Routers. Internet DRAFT 6Bone Routing Pratice Compromisso de disponibilizar e publicar informações de pesquisa e testes

17 6Bone Registry O 6Bone Registry é um banco de dados a la RIPE, localizado no ISI. Mirror no Brasil:

18 Mirror no BR-6Bone Para a consulta dos objetos recém-incluídos: whois -h whois.6bone.net <searchkey> O LCT mantém um mirror do 6Bone Registry ou whois -h whois.6bone.rnp.br <searchkey>

19 Lista de Discussão: Meio de interação e compartilhamento de informações e questões técnicas sobre as tecnologias envolvendo exclusivamente o protocolo IPv6. Para se inscrever, envie um para: listproc@rnp.br, com o corpo da mensagem: subscribe ipv6 username@domínio Nome_Completo Archive das mensagens disponível em:

20 Próximos Passos BR-6Bone e IPv6 SGT-IPv6 Ferramentas para Transição; Arrebanhar adesões e criar novos pontos; Roteamento BGP4+, RIPng/IGRPng; Aplicações multicast, Interoperabilidade entre IPv6 e o IPv4; NAT, DHCPv6, IPsec, etc.

21 Redes IPv6 - Conexões Nativas 6Bone 6Ren - IPv6 Research and Education Network Internet2: vbns ( e ABILENE Esnet (IPv6/ATM), CAIRN, CAnet2, WIDE 6TAP (CANARIE) 10 % de Penetração em 2001

22 Referências IPng Charter: NGTrans Charter: 6Bone - BR-6Bone - Mirror Oficial IETF na RNP - IPv6 Forum - IPv6 Information Page -

23 Referências The Case for IPv6 - IPv6 na RNP e no Brasil Transition Mechanisms for IPv6 Hosts and Routers Routing Aspects Of IPv6 Transition

24 Referências Ferramentas IPv6 - Bons exemplos de configuração (como DNS e roteadores) - Sobre WHOIS:

25 Referências Algumas Implementações Cisco - Linux - Microsoft - Sun Microsystems Inc. ipv6.html FreeBSD/NetBSD - ftp://ftp.inria.fr/network