A EXPERIENCIA AUTÁRQUICA MOÇAMBICANA
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- Lívia Madeira Cordeiro
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1 A EXPERIENCIA AUTÁRQUICA MOÇAMBICANA Mestre Eduardo CHIZIANE Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Direito 22 25, Julho 2013 setembro de 11 1
2 Recursos Humanos e Formação
3 1. Processo de recrutamento do pessoal das AL 2. Estratégias de formação existentes
4 A. Enquadramento legal B. Justificação C. Estatuto do pessoal D. Processo de recrutamento E. Desafios
5 Art. 279 da CRM: As Autarquias Locais possuem quadro de pessoal próprio, nos termos da lei. É aplicável aos funcionários e agentes da administração local o regime dos funcionários e agentes do Estado Significado: As AL podem ter funcionários integrados num quadro que nomeiam e exoneram e sobre os quais exercem poder de direcção e disciplinar.
6 A existencia de um quadro de pessoal próprio é um elemento essencial da Autonomia local. Na falta de pessoal próprio, em quantidade e qualidade as AL ficariam paralizadas na sua acção, dependeriam do fornecimento de meios humanos por parte do governo, ficando na dependência da boa vontade destes. A autonomia de gestão do pessoal impõe que as AL tenham o poder de determinar a criação e supressão de empregos, nomeação no quadro da função pública municipal, de decidir sobre progressão na carreira,
7 O quadro do pessoal é organizado de acordo com as respectivas necessidades permanentes. A Lei garante as AL que em caso de necessidade, elas poderão solicitar do Estado os recursos humanos disponíveis para o seu funcionamento.
8 É aplicável aos funcionários e agentes da administração local o regime dos funcionários e agentes do Estado (art. 279 CRM ) Consagração do pp da equiparação, com a aplicação aos funcionários e agentes locais do regime dos funcionários e agentes do Estado. O preceito visa salvaguardar o direito ao emprego e à estabilidade do emprego dos funcionários.
9 Problema 1: A questão da permutação entre funcionários autárquicos e funcionários da administração central: Decreto CM nº45/2003, de 17/12: Regula a mobilidade dos funcionários entre a Adção do Estado e das Als e entre estas. E, clarifica a situação da relação da relação de trabalho dos funcionários do Estado em actividade nas Als. Formas de mobilidade: a transferência (Acordo), o destacamento e a permuta. Pressupostos: Vaga no quadro de pessoal da autarquia e cabimento orçamental
10 Problema 2 A problemática do estatuto da função pública local pode equacionar-se em torno de 2 lógicas: uma função pública única (FPU) ou uma função pública autónoma (FPA). Vantagens da FPU: FA da Als beneficiam do mesmo regime dos FA dos Estado; mobilidade FA facilitada e as suas perspectivas em termos de carreiras; com o sistema de carreiras eles beneficiam de uma certa proteção em relação à conjuntura politica e económica; e reduz as possibilidades de uma gestão clientelista do quadro de pessoal.
11 Vantagens do FPA (Opção moçambicana): Respeitador das tendências para a diversificação e complexificação das actividades das AL s Maior liberdade de acção aos órgãos autárquicos na gestão do seu pessoal. Maior respeitador das especifidades em relação a algumas categorias de agentes. Recrutamento directo, dentro de certas condições e limites (Pessoal do Gabinete do PCM) Cultura profissional autárquica
12 Responsabilidade para as Als de aprovar o Quadro de Pessoal (QP). As Als dispõem de um quadro de pessoal próprio, organizado de acordo com as respectivas necessidades permanentes. O Ministerio da Administração Estatal (MAE) ratifica o Quadro de Pessoal aprovado pela AL e as respectivas revisões. Depois, se pode lançar o processo de recrutamento. Obtenção do visto do Tribunal Administrativo (TA) So depois do visto do TA a AL o funcionario recrutado pode iniciar funções, pois existem condições para se considerar valida e eficaz a operação.
13 Dotação das Als em recursos humanos qualificados e a revisão do modelo de gestão autárquico Acelerar a elaboração, aprovação e ratificação do quadro de pessoal das AL s Regularizar a situação dos funcionários e agentes do Estado provenientes do Estado
14 A formação é assegurada por diferentes organismos: pelo Governo (MAE e Gov. Provinciais), pelas Universidades, pelos IFAPAs (Distribuídas pelas 11 capitais provinciais), pelas ONGs, OSC, etc Capacitações temáticas. No inicio do mandato do eleitos locais há lugar a formações de ambientação. A aprovação de novos diplomas legais é acompanhada por acções de formação. Varias Faculdade de Direito (FDUEM, possui um centro de pesquisa denominado NEAD) tem nos seus Planos de estudo a disciplina de Direito das Autarquias Locais (DAL) formação académica, Existem pós-graduação em DAL
15 Conteúdos da formação: O poder local (As estruturas do poder local e a autonomia local) e o controlo do poder local (a organização da tutela administrativa e as modalidades da tutela administrativa)
16 MUITO OBRIGADO
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