Lei do Orçamento do Estado para Índice

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1 LEI DO ORÇAMENTO DO E S T A D O P A R A PRINCIPAIS MEDIDAS Na sequência da publicação, no passado dia 31 de Dezembro, da Lei n.º 64-A/2008, que aprova o Orçamento do Estado para 2009 (OE/2009), pretende-se, através do presente Boletim Fiscal, apresentar um breve sumário das principais alterações em matéria fiscal. 1. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Em sede de IRS, os escalões de rendimento são actualizados em 2,5%, dentro dos limites da inflação previstos para o ano i) Possibilidade de uma pessoa residente noutro estado de 2009, permitindo, assim, um efectivo ganho salarial tendo membro da União Europeia (UE) ou do Espaço em conta os aumentos dos vencimentos da função pública Económico Europeu solicitar a devolução do imposto em 2,9%. objecto de retenção na fonte em Portugal sobre rendimentos de certas prestações de serviços, actos Destacamos, ainda, as seguintes alterações: Mais-valias imobiliárias É alargado o prazo de reinvestimento do produto da venda de isolados e actividades de profissionais de espectáculos e desportistas, na parte correspondente à que excede o imposto que seria devido por um sujeito passivo residente em território português nas mesmas condições. O pedido de restituição deve ser apresentado no prazo de dois anos a contar do ano civil seguinte àquele em que se verificou o casa para habitação própria, de 24 para 36 meses, para efeitos de exclusão de tributação em sede de IRS da maisvalia obtida. De igual modo, é alargado de 12 para 24 meses o prazo de reinvestimento quando a aquisição da nova habitação é anterior à venda. O alargamento do prazo de reinvestimento é aplicável às situações em que o referido período de 24 ou 12 meses ainda está curso ou se extingue no decurso do ano de Não residentes Em sede de tributação em Portugal de rendimentos auferidos por não residentes em território nacional, salientamos três medidas: Índice 1. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) 2. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 3. Benefícios Fiscais 4. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 5. Impostos sobre o Património e Imposto do Selo 6. Impostos Especiais sobre o Consumo 7. Imposto sobre Veículos 8. Garantias dos Contribuintes e Justiça Tributária ii) facto tributário. Trata-se da resposta legislativa ao processo instaurado contra Portugal pela Comissão Europeia sobre esta matéria. Criação de regime de enquadramento opcional para residentes em outro estado membro da União Europeia ou no Espaço Económico Europeu que venham trabalhar para Portugal. Assim, permite-se a sua equiparação a sujeitos passivos residentes, desde que apenas aufiram em território português rendimentos das categorias A, B e H, rendimentos esses que devem representar, pelo menos, 90% dos rendimentos totais num determinado ano, incluindo os obtidos no estrangeiro. É de referir que são aplicáveis a generalidade das deduções à colecta previstas para os sujeitos passivos residentes, com excepção da dedução referente ao crédito por dupla tributação internacional, sendo que as retenções na fonte seguinte Pág.1

2 continuam a ser efectuadas às taxas aplicáveis aos rendimentos auferidos por não residentes, assumindo a natureza, nesse caso, de pagamento por conta; importâncias. Em contrapartida, é eliminada a possibilidade de dedução integral de tais encargos por via de abatimentos; iii) Autorização legislativa para criação de um regime fiscal, ii) Passam a ser dedutíveis 30% dos encargos (ex. juros ou em sede de IRS, para residentes não habituais que rendas) suportados com imóveis situados em qualquer obtenham rendimentos de elevado valor acrescentado. outro estado membro da União Europeia ou no Espaço Económico Europeu, assim se compatibilizando a legislação interna com a jurisprudência do TJCE; Transparência fiscal Os sócios de sociedades sujeitas ao regime da transparência fiscal passam a ser tributados pelos adiantamentos por conta de lucros que tenham sido pagos ou colocados à sua disposição, sempre que o seu valor seja superior à imputação do resultado da sociedade. Nos anos posteriores, procede-se ao ajustamento do lucro imputável ao sócio, para evitar a dupla tributação sobre o montante antecipadamente tributado na sua esfera. Rendimentos obtidos por deficientes São englobados no ano de 2009 por 90% do seu quantitativo, contanto que referentes a rendimentos das categorias A, B e H, com o limite do benefício a não poder exceder EUR Regime fiscal dos produtos do ramo segurador É concedida uma autorização legislativa no sentido de serem introduzidas alterações ao Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e Código do IRS (CIRS) de modo a eliminar as distorções existentes entre soluções mutualistas na área de previdência, protecção e poupança individuais face aos produtos comercializados pelas empresas seguradoras e sociedades gestoras de pensões. Deduções à colecta São introduzidas diversas alterações, das quais destacamos as seguintes: i) Os encargos relativos a pensões de alimentos passam a constituir uma dedução à colecta, encontrando-se consagrada a possibilidade de dedução de 20% de tais iii) Possibilidade de dedução de 30% dos encargos, até ao limite de EUR 796, das importâncias despendidas com a aquisição de equipamentos novos para utilização de energias renováveis e veículos sujeitos a matrícula exclusivamente eléctricos; iv) O limite de dedução a título de acompanhamento de pessoas com deficiência, é alargado de duas para quatro vezes a remuneração mínima mensal por sujeito passivo cujo grau de deficiência seja superior a 90%. Dedução de perdas O apuramento da matéria tributável com recurso a métodos indirectos, incluindo por via de manifestações de fortuna, passa a inviabilizar a dedução, nesse ano, de quaisquer perdas apuradas nas demais categorias em sede de IRS. Entidades com competência para autenticar documentos particulares É alargada aos profissionais e entidades com competência para autenticar documentos particulares (entre os quais se destacam os advogados e solicitadores) que titulem actos ou contratos sujeitos a registo predial, o dever de enviar à Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), até ao dia 10 de cada mês, uma relação dos actos por si praticados e das decisões transitadas em julgado susceptíveis de produzirem rendimentos sujeitos a IRS. Pág.2

3 2. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) Taxa de IRC Criação de um novo escalão de IRC mediante a aplicação de uma taxa de 12,5% à matéria colectável com o limite de EUR Ao escalão subsequente aplica-se a taxa normal de 25%. Esta medida possibilita uma poupança máxima de IRC de EUR 1562,50 por sujeito passivo. A taxa prevista no primeiro escalão não é aplicável i) em caso de cisão ou restruturação efectuada após 31 de Dezembro de 2008 que determine uma matéria colectável não superior a EUR , e ii) o capital seja realizado no todo ou em parte através da transmissão de elementos patrimoniais afectos ao exercício de uma actividade empresarial por parte de uma pessoa singular. Pagamentos por conta De acordo com a Lei do OE/2009, os pagamentos por conta passam a ter como base de cálculo 70% da colecta do exercício anterior (anteriormente era 75%) para os contribuintes com um volume de negócios igual ou inferior a EUR ,90. Para os restantes contribuintes (volume de negócios do exercício anterior superior a ,90), o montante dos pagamentos sofre um aumento de 85% para 90%. Declarações de substituição O prazo de um ano para entrega de declaração de substituição em caso de erro na autoliquidação de que resulte imposto superior ao devido ou prejuízo fiscal inferior passa a abranger os casos de sentença ou decisão administrativa superveniente. Regime simplificado Suspende-se a possibilidade de opção pelo regime simplificado a partir de 1 de. Permite-se, contudo, que os contribuintes que estejam enquadrados nesse regime permaneçam no mesmo até ao final do prazo de enquadramento obrigatório de três anos. Possibilita-se, ainda, a renúncia à aplicação do regime a concretizar na declaração modelo 22 do exercício de Por outro lado, consagra-se uma autorização legislativa para a criação de um novo regime simplificado, exclusivamente aplicável a sujeitos passivos de IRC de pequena dimensão. Equipamentos de facturação Os equipamentos informáticos de facturação passam a carecer de prévia certificação a efectuar pela DGCI. N o r m a s I n t e r n a c i o n a i s d e Contabilidade A Lei do OE/2009 aprova a concessão de nova autorização legislativa para a adaptação do Código do IRC (CIRC) e legislação complementar às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC). Transporte rodoviário de passageiros e mercadorias São aprovadas as seguintes medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias: i) Isenção de IRC sobre a diferença positiva entre as mais valias e as menos-valias resultantes da transmissão onerosa de veículos afectos ao transporte público de passageiros e mercadorias, sempre que, no próprio exercício ou até ao fim do segundo exercício seguinte, seja efectuado o reinvestimento da totalidade do valor de realização na aquisição de veículos novos com lotação igual ou superior a 22 lugares e com data de fabrico não anterior a 2008; ii) A referida isenção é extensível aos veículos afectos ao transporte em táxi e aos veículos de mercadorias com peso bruto igual a 12 toneladas, adquiridos antes de 1 de Julho de 2008 e cujo reinvestimento seja efectuado em veículos cuja primeira matrícula seja posterior a 1 de Julho de 2008; iii) Majoração em 120% dos custos suportados com a Pág.3

4 aquisição, em território português, de combustíveis para ii) Os rendimentos respeitantes a unidades de participação abastecimento dos veículos em apreço. em fundos de investimento imobiliário são sujeitos a retenção na fonte à taxa de 10%, excepto quando os Os benefícios fiscais ora aprovados são apenas aplicáveis beneficiários sejam entidades isentas ou entidades não durante o exercício de 2009, sendo que os veículos objecto do residentes; benefício fiscal acima descrito devem permanecer registados no activo imobilizado dos sujeitos passivos por um período de iii) As mais-valias obtidas por não residentes ou por sujeitos cinco anos. passivos residentes que obtenham rendimentos fora de uma actividade comercial ou industrial e que não optem pelo englobamento, são tributadas à taxa de 10%; Donativos A Lei do OE/2009 consagra a aplicação durante o ano de 2009 de um aumento do limite de dedução para 12/1000 do volume de vendas ou serviços prestados, sempre que os donativos atribuídos pelos sujeitos passivos sejam dirigidos a iniciativas relacionadas com a luta contra a pobreza e contanto que a entidade destinatária dos donativos seja previamente objecto de reconhecimento por despacho do Ministro das Finanças. Investimento estrangeiro É concedida uma autorização legislativa ao Governo para alterar o artigo 41º do EBF que regula o regime fiscal contratual aplicável a projectos de investimento em Portugal. Contribuições para Fundos de Pensões As contribuições suplementares para planos de pensões efectuadas ao abrigo do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros deverão ser consideradas como custo, de acordo com um plano anual de amortização uniforme de cinco anos a partir do exercício de iv) As mais-valias obtidas por residentes decorrentes da alienação de imóveis sitos em áreas de reabilitação urbana são tributadas à taxa de 5%, sem prejuízo da opção pelo englobamento; v) São dedutíveis à colecta, em sede de IRS, até ao limite de EUR 500, 30% dos encargos suportados com a reabilitação de imóveis situados em áreas de reabilitação urbana e imóveis arrendados que sejam objecto de acções de reabilitação; vi) Os rendimentos prediais auferidos por sujeitos passivos de IRS são tributados à taxa de 5% quando integralmente decorrentes de imóveis situados em áreas de reabilitação urbana ou imóveis arrendados que sejam objecto de acções de reabilitação; vii) Os imóveis objecto de acções de reabilitação beneficiam de isenção de IMI por um período de cinco anos; viii)são isentas de IMT as aquisições de prédio ou fracção autónoma de prédio urbano destinado a habitação própria e permanente na primeira transmissão de prédio localizado em área de reabilitação urbana. 3. Benefícios Fiscais Reabilitação urbana São criados os seguintes incentivos à reabilitação urbana: i) Os rendimentos obtidos por fundos de investimento imobiliário constituídos entre 1 de Janeiro de 2008 e 31 de Dezembro de 2012 passam a beneficiar de isenção de IRC quando 75% dos seus activos sejam bens imóveis sujeitos a acções de reabilitação urbana; Os incentivos fiscais são aplicáveis aos imóveis objecto de acções de reabilitação iniciadas após 1 de Janeiro de 2008 e que se encontrem concluídas até 31 de Dezembro de Fundos de Investimento Mobiliário para o Arrendamento Habitacional São criados os fundos de investimento imobiliário (FIIAH) e as sociedades imobiliárias de arrendamento habitacional (SIIAH), os quais ficam sujeitos ao seguinte regime jurídicofiscal: Pág.4

5 i) Os FIIAH devem dispor de um activo mínimo de EUR permanente, pelos fundos de investimento e as após o primeiro ano de actividade, sendo que aquisições de prédios urbanos ou de fracções autónomas 75% do seu activo deve ser constituído por imóveis de prédios urbanos destinados a habitação própria e destinados a arrendamento sitos em território nacional; permanente, em resultado do exercício da opção de compra pelos arrendatários dos imóveis que integram o ii) Os mutuários de contratos de crédito à habitação que património dos fundos de investimento; alienem o imóvel a um FIIAH, podem celebrar com a entidade gestora um contrato de arrendamento, ficando x) Ficam isentos de Imposto do Selo todos os actos com opção de compra sobre o mesmo, a ser exercida até praticados, desde que conexos com a transmissão dos 31 de Dezembro de 2020; prédios urbanos destinados a habitação permanente que ocorra por força da conversão do direito de propriedade iii) Ficam isentos de IRC os rendimentos de qualquer desses imóveis num direito de arrendamento sobre os natureza obtidos por FIIAH constituídos entre 1 de Janeiro mesmos, bem como com o exercício da opção de compra de 2009 e 31 de Dezembro de 2013, que operem de dos referidos imóveis. acordo com a legislação nacional; O regime fiscal acima descrito aplica-se, igualmente, às SIIAH iv) Ficam isentos de IRS e de IRC os rendimentos que venham a constituir-se nos termos de diploma próprio a respeitantes a unidades de participação nos FIIAH, pagos aprovar e vigora até 31 de Dezembro de 2020, operando-se ou colocados à disposição dos respectivos titulares, quer nessa data a conversão dos FIIAH em fundos de investimento seja por distribuição ou reembolso, excluindo o saldo imobiliário sujeitos na íntegra ao Regime Jurídico dos Fundos positivo entre as mais-valias e as menos-valias resultantes de Investimento Imobiliário. da alienação das unidades de participação; v) Ficam isentas de IRS as mais-valias resultantes da transmissão de imóveis destinados à habitação própria a favor dos FIIAH, que ocorra por força da conversão do direito de propriedade desses imóveis num direito de arrendamento; vi) As mais-valias passam a ser tributadas, nos termos gerais, caso o sujeito passivo cesse o contrato de arrendamento ou não exerça o direito de opção de compra do imóvel, suspendendo-se os prazos de caducidade e prescrição para efeitos de liquidação e cobrança do IRS, até final da relação contratual; vii) São dedutíveis à colecta, as importâncias suportadas pelos arrendatários dos imóveis dos fundos de investimento em resultado da conversão de um direito de propriedade de um imóvel num direito de arrendamento; viii) Ficam isentos de IMI, enquanto se mantiverem na carteira do FIIAH, os prédios urbanos destinados ao arrendamento para habitação permanente que integrem o património dos fundos de investimento; ix) Ficam isentos de IMT as aquisições de prédios urbanos ou de fracções autónomas de prédios urbanos destinados exclusivamente a arrendamento para habitação 4. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) Renúncia à isenção nas operações de sublocação Admite-se a aplicação do regime de renúncia à isenção de IVA na sublocação de imóveis destinados a fins industriais, embora se mantenha a impossibilidade de renúncia em relação a outros imóveis. Aplicação da taxa reduzida de 5% Passam a estar sujeitos à taxa reduzida de IVA os seguintes bens e serviços: i) Empreitadas de reabilitação urbana realizadas no âmbito de operações de requalificação e reabilitação de reconhecido interesse público nacional; ii) Empreitadas realizadas no âmbito de regimes especiais de apoio financeiro ou fiscal à reabilitação de edifícios; e Pág.5

6 iii) Cadeiras e assentos próprios para transporte de crianças em veículos automóveis, bem como outros equipamentos de retenção para o mesmo fim. Isenção sobre vendas de mercadorias efectuadas a um exportador nacional É prevista uma isenção de IVA para as vendas de mercadorias de valor superior a EUR efectuadas por um fornecedor a um exportador nacional, exportadas no prazo de 60 dias a contar da data de aceitação da declaração aduaneira de exportação. Isenção de IVA e IEC na importação de mercadorias na bagagem de viajantes provenientes de países terceiros ii) imposto, mantendo-se, contudo, inalteradas as regras aplicáveis às operações exclusivamente internas; Transposição da Directiva n.º 2009/9/CE, de 12 de Fevereiro, que estabelece os procedimentos que deverão ser seguidos ao nível dos reembolsos de IVA a sujeitos passivos estabelecidos noutros estados membros da UE. Em obediência à Directiva n.º 2007/74/CE, de 20 de Os escalões de IMT são actualizados em 2,5%, sendo que o Dezembro, do Conselho, é aprovado o regime de isenção de limite relativo à isenção na aquisição de prédio urbano ou IVA e Impostos Especiais sobre o Consumo (IEC) na fracção destinada a habitação própria e permanente passa de importação de mercadorias transportadas na bagagem dos EUR para EUR viajantes provenientes de países terceiros. Assim, as mercadorias contidas na bagagem pessoal de viajantes destinadas a uso pessoal, familiar ou para oferta, com carácter ocasional, estão isentas de IVA e IEC, cujo valor total não exceda EUR 300 por viajante, sendo que para os utilizadores de transportes marítimos ou aéreos o limite é de EUR Impostos sobre o Património e Imposto do Selo 5.1. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) Taxas Partilhas O excesso da quota-parte que ao adquirente pertencer, nos bens imóveis, em acto de partilha, deixa de estar sujeito a IMT, sempre que a partilha resultar de dissolução de casamento que não tenha sido celebrado sob o regime de separação de bens. Não concorrem para os limites acima enunciados os produtos de tabaco e bebidas alcoólicas, as quais ficam sujeitos a limites quantitativos. Autorizações legislativas São concedidas as seguintes autorizações legislativas: i) Transposição da Directiva n.º 2008/8/CE, de 12 de Fevereiro, que introduz alterações relevantes ao nível das regras de localização das prestações de serviços entre agentes económicos de diferentes países, no sentido do estabelecimento da regra de liquidação do IVA pelo adquirente dos serviços que seja sujeito passivo de Obrigações declarativas Os profissionais com competência para autenticar documentos particulares em que se operem transmissões de bens imóveis, não podem autenticar os documentos particulares ou proceder ao reconhecimento das assinaturas dos contratos, sem que lhes seja apresentado comprovativo da liquidação do imposto devido ou comprovativo da isenção de que beneficiem. Pág.6

7 5.2. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Terrenos para construção Passam a ser considerados terrenos para construção, os terrenos situados dentro ou fora de um aglomerado urbano, para os quais tenha sido admitida comunicação prévia ou emitida informação prévia favorável de operação de loteamento ou de construção. Segunda avaliação EUR 25, os actos praticados por entidades e profissionais com competência para autenticar documentos particulares que titulem actos ou contratos sujeitos a registo predial. O valor ora aprovado é equivalente ao Imposto do Selo cobrado nas escrituras. As entidades habilitadas a autenticar documentos, quando essa forma seja admitida em alternativa à escritura pública, passam a ser solidariamente responsáveis pela liquidação de imposto sempre que tenham colaborado na falta de liquidação do mesmo. Entradas de capital As Câmaras Municipais passam a poder requerer uma Em obediência à Directiva 2008/7/CE, deixa de ser segunda avaliação do imóvel, caso não concordem com o considerada entrada de capital, a entrega por uma ou mais resultado da avaliação directa do imóvel, faculdade que, até sociedades de capitais do respectivo património ou de um ou agora, apenas podia ser exercida pelo sujeito passivo e pelo mais ramos da sua actividade a uma ou mais sociedades de chefe de finanças. capitais já constituídas ou em vias de constituição, bem como a aquisição por uma sociedade de capitais, já constituída ou De igual modo, passa a ser possível a realização de uma em vias de constituição, de partes sociais representativas da segunda avaliação sempre que o valor do imóvel avaliado seja maioria dos direitos de voto de outra sociedade de capitais, superior ou inferior, em mais de 15%, ao valor normal de desde que tais partes sociais sejam remuneradas, pelo mercado. menos em parte, mediante títulos representativos do capital da sociedade adquirente. Prédios em ruínas As taxas de IMI são elevadas para o triplo nos casos de Revogação de verbas prédios em ruínas, cabendo a identificação dos prédios ou fracções autónomas nessas condições às câmaras São revogadas as seguintes verbas da Tabela Geral: municipais e comunicadas à DGCI. i) comodato; ii) depósito civil; iii) depósito; 5.3. Imposto do Selo iv) exploração de recursos geológicos; Aquisição de imóveis v) marcas e patentes; vi) operações aduaneiras; vii) títulos de dívida emitidos por governos estrangeiros; Os adquirentes de imóveis passam a dispor da qualidade de viii)vales de correio; sujeitos passivos, a si lhe cabendo a liquidação e entrega do ix) transferência de um estado membro da UE para outro imposto nos cofres do Estado. estado membro da direcção efectiva de uma sociedade; Transmissões gratuitas x) transferência de estado membro da UE para outro estado membro da sede estatutária de uma sociedade cuja sede A isenção de Imposto do Selo nas transmissões gratuitas de ou direcção efectiva se situe num país terceiro. bens passa a ser aplicável aos sujeitos passivos que vivam em união de facto. Autenticação de documentos Passam a estar sujeitos a Imposto do Selo, no valor unitário de Pág.7

8 6. Impostos Especiais sobre o Consumo Estatuto de pequena cervejeira Região Autónoma da Madeira Estabelece-se que o limite de produção, para efeitos de obtenção do estatuto de pequena cervejeira na Região Autónoma da Madeira, é aumentado de hl para hl, contanto que hl sejam consumidos naquela região. Garantias As garantias a prestar pelo representante fiscal e pelo operador registado deixam de estar sujeitas a um limite mínimo, actualmente fixado em EUR , passando a ser igual a 25% do imposto médio mensal. Lojas francas Deixam de estar isentos do imposto os produtos adquiridos em postos de venda e transportados na bagagem pessoal de passageiros que viajem para um país terceiro, efectuando uma travessia marítima ou um voo não comunitário. 7. Imposto sobre Veículos Incentivo fiscal à destruição de automóveis ligeiros em fim de vida O incentivo é mantido até 31 de Dezembro de Contudo, o mesmo é restringido à aquisição de automóvel ligeiro novo cujo nível de emissões de CO2 não ultrapasse os 140g/km. 8. Garantias dos Contribuintes e Justiça Tributária 8.1. Lei Geral Tributária Informações vinculativas O regime das informações vinculativas é profundamente alterado com a Lei de OE/2009, nos termos que se passam a expor: i) Possibilidade de apresentação por via electrónica; ii) Estabelecimento de um prazo geral de resposta de 90 dias; iii) Possibilidade de solicitar uma informação vinculativa com carácter de urgência, mediante o pagamento de uma taxa, sendo o prazo de resposta, neste caso, de 60 dias; iv) Consagração do regime de deferimento tácito para as informações vinculativas pedidas com carácter de urgência. O novo regime de informações vinculativas urgentes é válido para os pedidos apresentados a partir de 1 de Setembro de Derrogação do sigilo bancário Estende-se a possibilidade de acesso a informação bancária dos contribuintes, sem necessidade de prévio consentimento dos mesmos, sempre que os rendimentos declarados em sede de IRS se afastem consideravelmente dos padrões de rendimentos evidenciados pelas manifestações de riqueza demonstradas em determinado período de tributação. Mecanismos de informação a prestar por instituições financeiras A abertura de contas ou sua manutenção por sujeitos passivos com a sua situação tributária por regularizar e que estejam inseridos em sectores de risco passam a estar incluídas nos deveres de informação automática por parte das instituições de crédito e sociedades financeiras. Orientações genéricas A administração tributária passa a estar obrigada a converter em circulares administrativas as informações vinculativas prestadas quando tenha sido colocada questão de direito relevante e esta tenha sido apreciada no mesmo sentido em três pedidos de informação ou seja previsível que o venha a ser. Pág.8

9 8.2. Código de Procedimento e Processo Tributário Procedimento para aplicação de normas antiabuso O prazo de três anos para abertura do procedimento passa a contar-se a partir do ano civil seguinte ao da realização do negócio jurídico objecto das disposições anti-abuso. Garantias Para efeitos de cômputo do valor da garantia a prestar em sede de processo de execução fiscal, os juros de mora passam a ser contados até à data do pedido, com o limite de cinco anos, e as custas passam a ser contadas na totalidade. Correcção de erros da administração tributária A Lei do OE/2009 contempla a consagração de um procedimento de correcção de erros da administração tributária, caracterizado pela dispensa de formalidades essenciais, simplicidade de termos e celeridade na decisão (15 dias). O procedimento é da iniciativa do contribuinte, através de pedido, verbal ou escrito, deduzido no prazo dos 10 dias posteriores ao conhecimento do acto lesivo. Consideram-se erros materiais ou manifestos os decorrentes do funcionamento anómalo dos sistemas informáticos da administração tributária, e as situações de erros de cálculo, de escrita, de inexactidão ou lapso Regime de Infracções Tributárias Concurso de infracções No caso de concurso de infracções, o arguido é punido com uma única coima cujo limite máximo resulta da soma das coimas concretamente aplicadas às infracções em concurso, sendo que o limite máximo da coima não pode exceder o dobro do limite máximo mais elevado das contra-ordenações em concurso. Por seu turno, o limite mínimo da coima única não pode ser inferior à mais elevada das coimas concretamente aplicadas às várias contra-ordenações. Pág.9

10 Contactos MIRANDA CORREIA AMENDOEIRA & ASSOCIADOS - SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RL Rua Soeiro P. Gomes, L 1, 2º Andar Lisboa Telefone: Fax: DEPARTAMENTO FISCAL Para mais informações acerca do conteúdo deste Boletim Fiscal Especial, por favor contacte: Rita Correia Rita.Correia@mirandalawfirm.com Miranda Correia Amendoeira & Associados, A reprodução total ou parcial desta obra é autorizada desde que seja mencionada a sociedade titular do respectivo direito de autor. Aviso: Os textos desta comunicação contêm informação de natureza geral e não têm por objectivo ser fonte de publicidade, oferta de serviços ou aconselhamento jurídico; assim, o leitor não deverá basearse apenas na informação aqui consignada, cuidando sempre de aconselhar-se com advogado. Este boletim é distribuído gratuitamente aos nossos clientes, colegas e amigos. Caso pretenda deixar de o receber, por favor responda a este . Samuel Fernandes de Almeida Samuel.Almeida@mirandalawfirm.com anterior Pág.10

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