MODELOS DE APOIO À DECISÃO. Carlos A. Bana e Costa
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1 MODELOS DE APOIO À DECISÃO Carlos A. Bana e Costa SISTEMA DE APOIO À DECISÃO PARA ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO EM IMÓVEIS CLASSIFICADOS DA DGP 1
2 PRINCIPAIS INTERLOCUTORES DGP EQUIPA TÉCNICA Arq. Trindade Chagas Arq. Maria Antónia Jacinto Dr. Adolfo Pais Dra. Idalina Rodrigues Prof. Carlos Bana e Costa Prof. José Antunes Ferreira (Coordenação) Eng. Émerson Corrêa (Chefe de projecto) Alexandra Peça Gomes Ana Sofia Rocha Paula Alexandra Dias CONTEXTO DO PROJECTO O parque imobiliário da DGP está avaliado em cerca de 7000 imóveis. Destes, 10% estão classificados segundo as categorias: Monumento nacional ; Imóvel de interesse público ; e Imóvel com valor concelhio. Neste quadro, o orçamento anual é insuficiente face as carências apresentadas; não existe um modelo formal de estabelecimento de prioridades para conservação dos imóveis. Para auxiliar na resolução destes problemas, propõe-se a criação de um modelo multicritério para estabelecer prioridades de intervenção na conservação dos imóveis classificados da DGP. 2
3 RESULTADOS DO PROJECTO Uma base de dados implementada em Microsoft Access. Informações para identificação do imóvel Informações sobre o estado de conservação do imóvel Caracterização da intervenção segundo o modelo multicritério ESTRUTURA DA BASE DE DADOS Menu de entrada Ficha de inventariação Ficha das intervenções potenciais Ficha de inspecção Tipologia Tipologia Tipologia militar religiosa civil Capela mor Torres Nave central 3
4 INTERVENÇÕES POTENCIAIS Cada imóvel pode ter uma ou mais INTERVENÇÕES POTENCIAIS. Ficha da IP1 IMÓVEL Ficha da IP2... Ficha da IPn Subconjunto mínimo de patologias/anomalias que tenham de ser reparadas na mesma intervenção, independentemente de serem ou não reparadas outras patologias/anomalias no imóvel. Modelo multicritério Índice de prioridade Categoria de urgência PONTOS DE VISTA FUNDAMENTAIS Gravidade das patologias/anomalias Risco de ocorrência de danos corporais e materiais Índice de Prioridade Ritmo de degradação Visibilidade/ Localização Políticas e estratégias de classificação Afectação Adequação do uso Adequação a políticas específicas 4
5 MODELO PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE DE PRIORIDADE 8 IP(a) 8 = k j.v j(a) k j = 1 j= 1 com e k j > 0 (j( j =1 1,,8) j= 1 onde: IP(a) Índice de prioridade da intervenção potencial a medindo a urgência de reparação das patologias/anomalias que constituem esta intervenção, v j (a) valor (urgência) parcial da intervenção potencial a no ponto de vista fundamental j, e k j coeficiente de ponderação (peso) do ponto de vista fundamental j. MODELO MULTICRITÉRIO Intervenção potencial 1 Intervenção enção potencial 2... Intervenção potencial i... Intervenção potencial n Modelo de Avaliação Intervenções com URGÊNCIA ABSOLUTA Intervenções MUITO URGENTES Intervenções URGENTES Intervenções URGENTES CONDICIONADAS Intervenções NÃO PRIORITÁRIAS
6 PONTOS DE VISTA FUNDAMENTAIS PVF1 - GRAVIDADE DAS PATOLOGIAS/ANOMALIAS - representa as preocupações relacionadas ao estado de conservação do imóvel, analisado através das patologias/anomalias identificadas. PVF2 - RISCO DE OCORRÊNCIA DE DANOS CORPORAIS E MATERIAIS - representa as preocupações relacionadas ao risco de ocorrência de danos corporais e materiais em virtude da não realização da intervenção em análise. PVF3 - RITMO DE DEGRADAÇÃO - representa as preocupações em relação ao ritmo de crescimento do custo de reparação das patologias/anomalias caso a intervenção não seja executada. PVF4 - VISIBILIDADE/LOCALIZAÇÃO - representa as preocupações em relação à à frequência de pessoas no local de construção do imóvel e em relação à visibilidade da intervenção propriamente dita. PONTOS DE VISTA FUNDAMENTAIS PVF5 - AFECTAÇÃO - representa as preocupações em relação à disposição da entidade afecta na reparação e manutenção do imóvel. PVF6 - ADEQUAÇÃO DO USO - representa aspreocupações em relação à adequação, tanto arquitectónica quanto social, do uso do imóvel. PVF7 - ADEQUAÇÃO A POLÍTICAS ESPECÍFICAS - representa as preocupações em relação à diretrizes estratégicas da DGP, tais como: aproveitamento de fundos de financiamento (Câmaras, União Europeia, etc.); direccionamento a eventos pontuais importantes (Expo98); ênfase a roteiros turísticos específicos (caminho de Santiago, rota dos Mosteiros Cisterciences, etc.). PVF8 - NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO - representa as preocupações em relação à importância histórica/cultural/arquitectónica do imóvel de acordo com a classificação que lhe é dada. 6
7 DESCRITORES DE IMPACTES - PVF1 N4-Mu uito grave Alveolização das cantarias Humidificação generalizada Reboco degradado Fissura estrutural de comprimento superior a2m Fotografia N4-Muito grave N4 4-Muito grave Erosão diferencial e lacunas de pedra Erosão das juntas Vegetação secundária Alveolização da pedra Erosão das juntas Erosão diferencial e lacunas de pedra DESCRITORES DE IMPACTES - PVF2 N5 N4 N3 N2 N1 Há um risco elevado de ocorrerem danos corporais. Há um risco moderado de ocorrerem danos corporais. Há um risco elevado de ocorrerem materiais. Há um risco moderado de ocorrerem danos materiais. Não há risco de ocorrerem danos. Intervenções com URGÊNCIA ABSOLUTA 7
8 DESCRITORES DE IMPACTES - PVF3 N7 N6 N5 N4 N3 N2 N1 O custo de reparação actual explode a curto prazo (até 2 anos). O custo de reparação actual explode a médio prazo (entre 2 e 10 anos). O custo de reparação actual agrava-se a curto prazo. O custo de reparação actual agrava-se a médio prazo. O custo de reparação explode a longo prazo (acima de 10 anos). O custo de reparação agrava-se a longo prazo. O custo de reparação mantém-se. DESCRITORES DE IMPACTES - PVF4 N4 A intervenção enção é feita em área de grande visibilidade e o imóvel possui grande afluência de público. N3 A intervenção é feita em área de pequena visibilidade, mas o imóvel possui grande afluência de público. N2 A intervenção é feita em área de grande visibilidade, mas o imóvel possui pequena afluência de público. N1 A intervenção é feita em área de pequena visibilidade e o imóvel possui pequena afluência de público. 8
9 DESCRITORES DE IMPACTES - PVF5 N5 N4 N3 N2 N1 O imóvel não está afecto. O imóvel está afecto a uma entidade que contribui de forma significativa para a sua conservação. O imóvel está afecto a uma entidade que contribui de alguma forma para a sua conservação. O imóvel está afecto a uma entidade que não o degrada nem o conserva. O imóvel está afecto a uma entidade que contribui para a sua degradação. N4 DESCRITORES DE IMPACTES - PVF6 O uso que se faz actualmente do imóvel é aquele para o qual o imóvel foi originalmente concebido ou potencia esta situação. N3 O uso que se faz actualmente t do imóvel não é aquele para o qual o imóvel foi originalmente concebido, mas a sua função actual não agrava o processo natural de degradação e ainda supre carências da região em termos de equipamentos sociais e culturais. N2 O uso que se faz actualmente do imóvel não é aquele para o qual o imóvel foi originalmente concebido, mas a sua função actual não agrava o processo de degradação, porém também não supre carências da região em termos de equipamentos sociais e culturais. N1 O uso que se faz actualmente do imóvel não é aquele para o qual o imóvel foi originalmente concebido, a sua função actual agrava o processo de degradação. 9
10 DESCRITORES DE IMPACTES - PVF7 N2 N1 Concordante com políticas específicas. Neutro relativamente a políticas específicas. DESCRITORES DE IMPACTES - PVF8 N3 N2 N1 Monumento nacional. Imóvel de interesse público. Imóvel de valor concelhio. 10
11 The image cannot be displayed. Your computer may not have enough memory to open the image, or the image may have been corrupted. Restart your computer, and then open the file again. If the red x still appears, you may have to delete the image and then insert it again. FUNÇÕES DE VALOR PVF1 PVF2 PVF3 PVF4 FUNÇÕES DE VALOR PVF5 PVF6 PVF8 11
12 COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO PVF2 25,0% PVF1 PVF8 PVF4 PVF3 16,0% 12,5% 12,5% 12,0% PVF7 PVF5 8,5% 8,5% PVF6 5,0% CONSIDERAÇÕES SOBRE OS COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO A importância atribuída ao PVF2 (25%) é maior que a importância da área POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS (22%). O peso do PVF8 (12,5%) somado ao peso do PVF3 (12%) é maior que o peso da área POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS (22%). O peso do PVF2 (25%) é maior que o peso do PVF8 (12,5%) somado ao peso do PVF3 (12%). O peso do PVF4 (12,5%) somado ao peso do PVF3 (12%) é menor que o peso do PVF2 (25%). O peso do PVF5 (8,5%) somado ao peso do PVF7 (8,5%) é maior que o peso do PVF1 (16%). O peso do PVF1 (16%) é menor que o peso do PVF8 (12,5%) somado ao peso do PVF3 (12%). 12
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