MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO SP

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1 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA CÍVEL FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO SP O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos. 127, caput, 203, inciso I, da Constituição Federal, Lei Complementar nº 75/93, propor a presente TUTELA AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE em face da UNIÃO FEDERAL, na pessoa do Procurador Chefe da Procuradoria da União em São Paulo, à Avenida Paulista, 1804, 20º andar, São Paulo/SP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos: I DO OBJETO DA PRESENTE AÇÃO

2 O objeto da presente ação é o reconhecimento legal da obrigação da União de arcar com as despesas de sepultamento, cremação, embalsamamento e de transporte dos restos mortais de brasileiro falecido no exterior quando a família comprovar que é hipossuficiente financeiramente. Em sede de antecipação de tutela, pleiteia-se determinação judicial para que a União seja compelida a assumir os encargos financeiros necessários para repatriar os restos mortais de Davison Lins Alves de Oliveira, cidadão brasileiro, falecido na Colômbia, em 28 de agosto de 2006, em circunstâncias ainda não esclarecidas. II- DOS FATOS Chegou ao conhecimento do Ministério Público Federal, por meio de Representação autuada sob o nº / (doc. 01) iniciada por declarações escritas firmadas pela genitora do falecido, Sra. Aliete Alves de Almeida. Em seu relato, aduz sucintamente que recebera a notícia da morte de seu filho por meio de um pastor que também trabalha na Colômbia e, que o Consulado Brasileiro daquele país a teria orientado a aguardar notícias, visto que o corpo estava sendo velado em Bogotá e, tão logo terminasse a cerimônia, seria trasladado para o Brasil. O corpo, todavia, foi enterrado sem qualquer aviso prévio e sem que fosse dada aos pais a alternativa de angariar recursos tanto para proceder ao traslado do corpo para o Brasil, quanto para se deslocarem àquele país a fim de prestarem suas últimas homenagens ao filho. A mãe, ainda, na simplicidade do relato, aponta incongruências no desenrolar dos fatos que, no seu entender, poderiam revelar que o óbito de seu filho não teria se dado de maneira natural como sustentado pela direção da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Diante da gravidade da narrativa e, ante a ausência de informações pormenorizadas sobre os fatos, o parquet convocou os pais a prestarem maiores esclarecimentos. Davison, segundo depoimento de seus pais, ingressou como membro na Igreja Universal do Reino de Deus no ano de Fez parte do Grupo de Jovens e trabalhou como obreiro. Paralelamente às atividades desempenhadas na Igreja, Davison freqüentava o curso técnico e trabalhava em uma empresa.

3 Em novembro de 2004, Davison foi designado pela IURD para exercer as funções de pastor na Colômbia. Segundo seus pais, a recusa implicaria na expulsão da instituição religiosa. Aceita a determinação, Davison passou por treinamento na sede da IURD no mês anterior ao embarque ocasião em que se submeteu a uma série de exames médicos. A Igreja, além de arcar com esses custos, providenciou todos os documentos para a emissão de passaporte, assim como se responsabilizou pelo custeio da passagem. Na Colômbia, exerceu a função de pastor em Bogotá, tendo sido transferido para Barranca Bermeja onde veio a falecer. No dia 28 de agosto de 2006 a genitora de Davison recebeu a visita de integrantes da IURD em seu local de trabalho, ocasião em que foi estabelecido contato, por celular, com um pastor da Igreja Universal na Colômbia que comunicou o falecimento de seu filho. Segundo o mesmo, o pastor Davison no dia anterior ao óbito jogou futebol, fez uma reunião, jantou e, na manhã seguinte, amanheceu morto. A notícia da morte repentina do filho colheu os pais de surpresa, especialmente, pelo fato de o mesmo gozar de boa saúde e ser muito jovem. Em busca de maiores informações, conhecidos da Sra. Aliete dirigiram-se à sede da Igreja, na Av. João Dias, ocasião em que foram destratados pelo bispo Clodomiro - que rechaçou, de plano, a possibilidade de a Igreja providenciar o traslado do corpo do pastor Davison para o Brasil. Na manhã do dia 29 de agosto, a Sra. Aliete dirigiu-se ao Consulado da Colômbia em São Paulo, tendo sido informada de que o Consulado Brasileiro naquele país fôra avisado de que a Igreja Universal se responsabilizaria pelo traslado do corpo para o Brasil. Como ainda faltavam documentos para a liberação, foi orientada a aguardar comunicação acerca da chegada do corpo ao Brasil. E assim o fez. Todavia, qual não foi a surpresa da Sra. Aliete, quando, na parte da tarde, foi surpreendida pela notícia, recebida pelo Sr. Genésio, pai de Davison, que o corpo do filho já havia sido enterrado!

4 Desde então, iniciou-se o calvário dos pais de Davison. A IURD da Colômbia foi inúmeras vezes contactada, todavia não respondeu a nenhum dos chamados dos pais de Davison. Na tentativa de trazer o corpo do filho para o Brasil, foi encaminhado pedido ao Senado Federal, na pessoa do Senador Eduardo Suplicy que se prontificou a interceder junto à Embaixada do Brasil na Colômbia. A Embaixada Brasileira, em suas informações ao Senador Suplicy, esclareceu que, a despeito dos esforços empreendidos, não obteve êxito junto à IURD colombiana no que concerne ao traslado do pastor Davison para o Brasil. Sendo assim, tendo restado infrutíferas todas as ações empreendidas pelos pais para trasladar do corpo do filho para o Brasil não resta outra alternativa senão buscar a tutela pretendida junto ao Poder Judiciário. Com a representação que tramitou no Ministério Público Federal, que agora instrui a presente Ação, verificou-se a afronta ao direito fundamental dos brasileiros em terem seus entes sepultados no Brasil quando estes vierem a falecer no exterior, no caso da família não ter recursos financeiros para arcar com o traslado do corpo ou dos restos mortais. Ao mesmo tempo, foi constatado o descumprimento da obrigação constitucional do Estado brasileiro em prestar assistência aos seus cidadãos, especialmente os hipossuficientes, no exercício da manifestação cultural de despedida dos mortos. (A previsão de amparar os necessitados e promover a assistência e proteção a brasileiros, no caso de falecimento no exterior, consta do Regulamento Consular, na 6ª Seção, Capítulo 3º do Manual de Serviço Consular e Jurídico. Neste há um ítem que indica que as despesas de sepultamento, cremação, embalsamento e de transporte de restos mortais devem correr por conta da família do falecido (item 3.6.4). A recusa da União em arcar com as despesas se pautou em tal ítem.) 2. DA LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

5 A presente ação visa proteger direitos fundamentais dos nacionais, especialmente dos que, em caso de falecimento de familiares (ascendentes ou descendentes diretos) brasileiros no exterior, não têm condições de transportar o corpo ou os restos mortais para sepultamento em solo natal. Impõe-se a presença do Ministério Público Federal no pólo ativo do presente feito, tendo em vista sua competência para promover a proteção de interesse cultural difuso, já que a sociedade brasileira atribui valor inestimável ao ritual de despedida dos falecidos e, nesse contexto, a cerimônia de sepultamento assume importância especial. A Constituição indica que o Ministério Público é órgão indispensável à atividade jurisdicional do Estado, cabendo, conforme o disposto no art. 129, III promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Pelo que prevê a Lei n.º 7.347/85, ajuíza-se ação civil pública quando se intenta a responsabilização do réu por danos morais e patrimoniais causados aos objetos de proteção jurídica elencados pelo art. 1, quais sejam: I. ao meio ambiente; II. ao consumidor, III. à ordem urbanística; IV. a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; V. a qualquer outro interesse difuso ou coletivo; VI. por infração de ordem econômica; VII. à ordem urbanística. (grifos nossos). Para propor a ação, dispõe a Lei n.º 7.347/85 sobre os órgãos que estão legitimados a fazê-lo, acompanhando a Constituição Federal, de forma expressa, ao também atribuir a função ao Parquet: "Art. 5º A ação principal e a cautelar poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela União, pelos Estados e Municípios." Por fim, cumpre dizer que a Lei Complementar n.º 75/93, que dispõe sobre a organização, as atribuições e os estatutos do Ministério Público da União, outorga a este órgão a

6 competência para propor ação civil pública em defesa dos interesses difusos e coletivos, como os direitos tutelados nesta ação. Essas disposições se encontram entre as funções institucionais e as atribuições do órgão ministerial elencadas, respectivamente, nos arts. 5º e 6º do diploma normativo mencionado. Dentre os interesses difusos e coletivos tutelados pelo Ministério Público Federal nesta ação estão as manifestações culturais materiais e imateriais. O ritual de despedida dos mortos se enquadra nas manifestações culturais imateriais, as quais são desdobramento dos modos de viver e do direito à vida digna. A dignidade da pessoa humana e a cidadania são os fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme o art. 1º da Constituição Federal: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) II a cidadania; III a dignidade da pessoa humana; Os interesses difusos também se expressam na valorização e na tutela da família, como instituição atômica da sociedade, nos termos da Constituição: Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Ante a reprodução do Texto Constitucional, verifica-se a incumbência do Ministério Público concernente em resguardar o interesse público, consubstanciado não só no direito à vida e na liberdade em eleger o modo de despedida dos mortos, como também na dignidade da pessoa humana, na cidadania e na proteção à família. Com vistas a essa missão constitucional, é conferido ao órgão ministerial a competência para tomada de providências como a propositura de ação civil pública, como ora se faz. 3. DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL No pólo passivo da presente ação está a União, já que tem o dever constitucional de amparar os necessitados e promover a assistência e proteção a brasileiros, no caso de falecimento no exterior, nos termos do Regulamento Consular, na 6ª Seção, Capítulo 3º do Manual de Serviço

7 Consular e Jurídico. Como no Manual de Serviço mencionado há um ítem que indica que as despesas de sepultamento, cremação, embalsamento e de transporte de restos mortais devem correr por conta da família do falecido (item 3.6.4), o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Divisão das Comunidades Brasileiras no Exterior, informou, em 18 de junho de 2007, que não existia previsão legal para traslado de restos mortais com recursos da União ( Rep / , fls. 95/96). Desse modo, a União afastou os ditames constitucionais para se pautar em norma que desconsidera o dever de prestação de assistência integral aos carentes. Não restam dúvidas acerca da competência da Justiça Federal para apreciar a demanda que aqui se apresenta, tendo-se em vista o disposto no dispositivo da Constituição Federal abaixo: Art. 109 Aos juízes federais compete processar e julgar: I as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessados na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes do trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; Com respeito à competência territorial, cabe a apreciação da lide ao Juízo da Subseção Judiciária de São Paulo, ficando consagrada a regra firmada pelo parágrafo 2º do artigo 109 da Constituição Federal, já que os familiares do brasileiro morto e enterrado na Colômbia residem em São Paulo: Art. 109 (...) 2º - As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. Evidente, portanto, a competência da Justiça Federal, mais precisamente a seção judiciária de São Paulo, para a apreciação da presente demanda.

8 4. DO DIREITO 4.1. DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 1º, III, estabelece que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. Determina, assim, que os direitos e garantias fundamentais são inafastáveis, vez que inerentes à personalidade humana. A dignidade da pessoa deve ser entendida com um fim, não como um simples meio para alcançar outros objetivos. Ao erigir a cidadania e a dignidade humana como princípios fundamentais, a Constituição direciona o Estado e indica as suas obrigações com a sociedade. A dignidade humana e a cidadania integram os princípios constitucionais que incorporam as exigências de justiça e de valores éticos, conferindo suporte axiológico a todo sistema jurídico brasileiro. Constituem um núcleo básico e informador do ordenamento jurídico brasileiro, sendo critério e parâmetro de valoração a orientar a interpretação e compreensão do sistema constitucional instaurado em Assim, diz José Afonso da Silva: A dignidade da pessoa humana é um valor supremo (...). Daí decorre que a ordem econômica há de ter por fim assegurar a todos existência digna (art. 170), a ordem social visará a realização da justiça social (art. 193), a educação, o desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania (art. 205) etc., não como meros enunciados formais, mas como indicadores do conteúdo normativo eficaz da dignidade da pessoa humana. 1 A dignidade humana permeia todas as matérias e é imprescindível na elaboração e interpretação das normas infraconstitucionais. Com base no princípio da dignidade, não é admissível que a União interprete as normas no sentido de inviabilizar o exercício de vida digna. Porém, este é justamente o caso da interpretação dada à previsão do Regulamento Consular, na 6ª Seção, Capítulo 3º do Manual de Serviço Consular e Jurídico, que estabelece que as despesas de sepultamento, cremação, embalsamamento e de transporte de restos mortais devem correr por conta da família do falecido (item 3.6.4). Na norma do mencionado Manual de Serviço Consular e Jurídico não existe 1 José Afonso da Silva, Curso de direito constitucional positivo, 12.ª edição, Malheiros,1996, p

9 exclusão do pagamento das despesas pela União, já que nas hipóteses de absoluta ausência de condições financeiras dos familiares, é a própria Constituição que determina o dever de assistência pelo Estado. No mais, a normalidade é o sepultamento no solo pátrio e a exceção é que o nacional, contra a vontade da família, seja enterrado no exterior, aonde vivia temporariamente, sem qualquer vínculo. Portanto, é absolutamente ilegal a recusa da União em arcar com as despesas de repatriação dos restos mortais de brasileiro falecido no exterior quando a família seja pobre e merecedora de assistência do Estado. O Judiciário já pode apreciar pleito semelhante e reconheceu, nessa oportunidade, o direito fundamental de sepultar e cultuar os mortos como decorrente dos atributos da dignidade humana, de forma incondicional. Nesse sentido, afirma o Desembargador Federal Souza Prudente: a entrega dos restos mortais das vítimas a seus familiares, a fim de que possam ser dignamente sepultados, e o fornecimento das informações sobre a morte, constituem providências capazes de dar cumprimento à obrigação estatal. Além disso, tendo como base a premissa de que a Constituição Federal de 1988 constitui marco da institucionalização dos direitos humanos no Brasil, conclui que, o valor da dignidade humana, içada ao posto de princípio fundamental impõe-se como parâmetro a orientar o trabalho do intérprete e aplicador da lei (TRF/1ª Região, 6ª Turma, Processo nº /DF, DJU de ) DA OBRIGAÇÃO DO ESTADO DE OFERECER ASSISTÊNCIA AOS CARENTES O respeito à dignidade humana pressupõe seja assegurado, concretamente, não somente os direitos civis e políticos, mas também os direitos sociais, culturais e econômicos. No artigo 6º da Constituição Federal, está nominalmente previsto como direitos sociais: a assistência a desamparados e a proteção à família como base da sociedade. O inciso I do artigo 203 da Constituição Federal preleciona: Artigo 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I. a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice

10 A família foi reconhecida como base da sociedade e, cada um de seus integrantes, recebe proteção, nos termos do artigos 226 e seguintes da Constituição Federal. A morte de um filho, ainda mais uma morte repentina e explicada, em outro país, de um rapaz de 23 anos que gozava de boa saúde com saúde, além de tomar todo o núcleo familiar de surpresa e dor, inverte a ordem da natureza, pela qual os filhos enterram seus pais. Mas, no caso desse núcleo familiar, não houve sequer a oportunidade de enterrar, mesmo que numa ordem natural inversa e perversa, o filho. A União, que deveria prestar assistência integral á família, recusa-se a arcar com suas obrigações constitucionais. Sua recusa está baseada em norma infraconstitucional. Nessa norma, não há uma proibição de que a União arque com as despesas relativas à repatriação do corpo ou restos mortais de brasileiro morto no exterior, mas uma indicação de que os custos serão assumidos pelos familiares. Fica claro, com base na Constituição, que no caso de hipossuficiência financeira cabe à União assumir tais despesas. No tocante à garantia constitucional de assistência aos necessitados, vale reproduzir a decisão liminar proferida pela MM. Juíza Liane Vieira Rodrigues, nos autos da Ação Ordinária /RS, cujo objeto é análogo ao tratado no presente feito: A Carta Constitucional de 1988, além das garantias acima referidas, também tratou da situação de carência das famílias e proteção de crianças e adolescentes, da seguinte forma: A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social... (artigo 203). O artigo 1º da Lei nº de 07 de dezembro de 1993, reafirmou o direito do cidadão e definiu como dever do Estado prover condições sociais mínimas, inserindo no universo dos beneficiários a família e os menores carentes, instituindo como princípios retores da atividade os seguintes: I. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade (Art. 4º). No que diz respeito ao texto da lei, cumpre referir que existe previsão para atendimento de situações não especificadas, pois ao definir a competência dos

11 entes federados, estipula que ao Distrito Federal compete: IV atender às ações assistenciais de caráter de emergência (art. 14). Nesta medida, a ausência de definição tipificada de assistência, não afasta o dever de agir do Estado para implementar ação concreta para socorrer carente em situação de abalo de sua dignidade. Por fim, necessário verificar a aplicação de regras de isonomia, considerando-se o tratamento a familiares que perderam seus familiares em acidentes e as atividades de busca e identificação realizados pela administração pública. Os jornais noticiaram no mês de outubro os esforços empreendidos para o resgate dos restos mortais das vítimas de acidente aéreo ocorrido em território nacional e, sem dúvida, a administração pública, por intermédio de seus órgãos, especialmente o Ministério da Aeronáutica, prestou atendimento de forma a garantir a dignidade dos familiares, que necessitavam resgatar seus entes queridos para lhes garantir o sepultamento, culto e homenagens. Ora, o valor inestimável do resgate e identificação, resulta plenamente justificável em razão do bem da vida tutelado. No caso em tela, considerando-se o princípio da isonomia, porque o direito possui a mesma matriz constitucional, ou seja, fundamenta-se na dignidade da pessoa humana, justa a providência requerida pela família com a finalidade de sepultar e prestar homenagens à vítima de assassinato. A família de Davison não tem esclarecida a verdadeira causa de sua morte. É possível que o sepultamento apressado e sem consentimento dos pais tenha tido exatamente o objetivo de ocultar a verdade e camuflar os perigos que estão correndo outros brasileiros em igual situação. É possível também que o jovem pastor tenha falecido como diz o atestado de óbito. São possibilidades que certamente ocupam os pensamentos dos pais. Porém, o direito de manifestação do luto: de viver com a dor da ausência do filho morto, de poder velar o que foi seu corpo, de ter um lugar para ir e chorar a saudade, está no texto constitucional e decorre do direito á vida com dignidade. Por isso, não pode ser negada aos brasileiros que são pobres e não dispõem de recursos financeiros para arcar com os custos do traslado do corpo ou dos restos mortais do parente brasileiro falecido no exterior DO LUTO COMO MANIFESTAÇÃO CULTURAL: o direito dos familiares de enterrarem os seus mortos e a obrigação do Estado brasileiro em proporcionar os meios necessários para exercício desse direito.

12 A dignidade da pessoa humana é revelada nas formas de exercício do direito de viver. São nessas formas que se expressam as manifestações individuais ou coletivas pelas quais os integrantes da sociedade valorizam, resguardam e transmitem os valores essenciais para o desenvolvimento das atividades e das relações cotidianas, com a finalidade de preservação da sua vida (e dos seus entes mais próximos). A Constituição atribui importância aos modos de viver e em seu art. 216, II, indica que alguns dos modos de viver se enquadram na conceituação de bens merecedores de tutela diferenciada, como patrimônio cultural brasileiro. Nessa perspectiva, o luto é uma manifestação sócio-cultural que expressa o ritual de despedida dos mortos e integra a memória coletiva da sociedade brasileira. Essa manifestação de despedida dos mortos é reflexo do direito à vida. Na dimensão negativa, o direito à vida compreende o direito inerente a todo ser humano de não ser privado de sua vida, de permanecer vivo. Na dimensão positiva, esse direito, também denominado de direito de viver, está compreendido no direito de todo ser humano de dispor dos meios materiais e espirituais apropriados para sua subsistência e para uma vida digna e com qualidade. A dimensão negativa do direito à vida pertence à área dos direitos civis políticos e a positiva (direito de viver) à dos direitos econômicos, sociais e culturais. Na dimensão positiva, o luto deve ser tutelado pelo Poder Público não importando se a morte ocorre dentro ou fora do nosso país. A postura do Poder Público em relação ao luto deve ser de proporcionar todos os meios para que os familiares possam exercê-lo, de acordo com a perspectiva dos valores e princípios estabelecidos constitucionalmente para o exercício do direito à vida com dignidade. A argumentação, que parece redundante teoricamente, encontra, no plano prático, óbices como o apresentado na presente ação. A sociedade fica alijada de seu direito ao luto e tem seu patrimônio cultural imaterial afrontado por uma norma infraconstitucional que é interpretada pela União de forma restritiva. Desse modo, cabe a determinação judicial no sentido de que no Manual de Serviço Consular e Jurídico, no Regulamento Consular, na 6ª Seção, Capítulo 3º, além do item 3.6.4, que

13 prevê que as despesas de sepultamento, cremação, embalsamamento e de transporte de restos mortais devem correr por conta da família do falecido, seja acrescido um outro item que preveja o pagamento dessas despesas pela União quando a família comprovar que é hipossuficiente financeiramente. III- DA TUTELA ANTECIPADA 1. DA NECESSIDADE DA TUTELA ANTECIPADA A absoluta ausência de condições financeiras dos familiares está demonstrada nos autos do Procedimento Administrativo anexo, cuja juntada ora se requer. A hipossuficiência financeira dos pais de Davison restou demonstrada por meio dos extratos obtidos junto ao CNIS Cadastro Nacional de Informações Sociais. Não há, igualmente, veículos automotores registrados em seus nomes. No mais, a demora no traslado dos restos mortais serve apenas para prolongar e aprofundar a imensa dor dos pais que perderam, prematuramente, seu filho. Se o ritual de velar e sepultar um filho é um enorme sofrimento, o fato de não fazê-lo torna a vida dos pais um ato de espera. É uma suspensão da vida: num limbo entre a notícia da morte e o momento do funeral. A CONCESSÃO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA CERTAMENTE ESTREITARÁ A ESPERA DO MOMENTO DO FUNERAL e prestigiará o direito à vida, dos pais e a tranqüilidade do núcleo familiar. Além disso, a decisão valoriza e protege a sociedade e a manifestação cultural imaterial de sepultar os seus mortos em local sabido e acessível. Ressalte-se que a medida em tela tem fundamento constitucional e, presentes os requisitos para a antecipação da tutela, sua concessão é de rigor. A relevância social da presente demanda é inequívoca. O bem aqui postulado (o usufruto de um serviço essencial) é de insofismável relevância individual e social, cuja proteção deve prevalecer, na ponderação de valores. E o dever da Ré está previsto na Constituição. 2. DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO:

14 Por todo o exposto, requer o Minsitério Público Federal, seja concedida antecipação de tutela com a determinação judicial para que a União seja compelida a assumir os encargos financeiros necessários para repatriar os restos mortais de Davison Lins Alves de Oliveira, falecido na Colômbia. Para isso, deve a Ré cumprir todas as diligências necessárias junto ao Governo da Colômbia e ou aos demais órgãos nacionais ou estrangeiros e adotar todas as providências cabíveis, no plano nacional e internacional, para que a família possa enterrar seu ente em solo brasileiro. V. DA DESNECESSIDADE DE JUSTIFICAÇÃO PRÉVIA DA UNIÃO Toda matéria ora trazida a Juízo foi objeto de reunião e de troca de ofícios entre as partes, especialmente entre o Ministério Público Federal e o Ministério das Relações Exteriores. A representação nº / , cuja cópia integral está juntada aos autos, traz todas as manifestações do órgão sobre o assunto. O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Divisão das Comunidades Brasileiras no Exterior, informou, em 18 de junho de 2007, que não existia previsão legal para traslado de restos mortais com recursos da União ( Rep / , fls. 95/96). Certamente, não haverá mudança de posicionamento, já que em conversa ao telefone, o signatário do Ofício aludido disse à Procuradora da República que essa era a posição padrão do Ministério. O prazo de justificação prévia serviria apenas para protelar uma decisão de extrema importância para a família do cidadão brasileiro sepultado em outro país. VI. DO PEDIDO Ante ao exposto, e sem prejuízo da antecipação da tutela antes deferida, requer seja julgada a presente Ação Civil Pública PROCEDENTE, com a condenação da União na obrigação de fazer de: 1. arcar com os custos da repatriação dos restos mortais de Davison, de prestar assistência aos familiares nesta fase de funeral e de cumprir as diligências necessárias junto ao Governo da Colômbia e ou aos demais órgãos nacionais ou estrangeiros, adotando as providências cabíveis, no plano nacional e internacional para tal finalidade; e

15 2. de acrescentar no Manual de Serviço Consular e Jurídico, no Regulamento Consular, na 6ª Seção, Capítulo 3º, item que preveja o pagamento despesas de sepultamento, cremação, embalsamamento e de transporte de restos mortais pela União quando a família comprovar que é hipossuficiente financeiramente. VII. DOS REQUERIMENTOS Por fim, requer-se: a) a citação da União, a fim de, querendo, contestar o presente feito, sob pena de sofrer os efeitos da revelia; b) a produção de todas as provas admitidas em direito, sem exceção, em especial a oral e documental; c) a dispensa do pagamento de custas, emolumentos e outros encargos, conforme o artigo 18 da Lei 7347/85; d) a condenação da ré ao pagamento de honorários periciais e despesas processuais decorrentes da sucumbência; e) aplicação dos benefícios previstos no artigo 172, 2º, do Código de Processo Civil; f) a juntada da Representação MPF/SP autuada sob o n.º / alçada. Dá-se à causa o valor de R$ ,00 (cem mil reais) para fins de Termos em que, Pedem deferimento. São Paulo, 08 de agosto de 2007 INÊS VIRGÍNIA PRADO SOARES Procuradora Regional dos Direito do Cidadão (substituta)

16 ADRIANA DA SILVA FERNANDES Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão

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