Análise dos Resultados da Simulação

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1 Análise dos Resultados da Simulação Prof. Paulo José de Freitas Filho, Dr. Eng. Universidade Federal de Santa Catarina Dep. Informática e Estatística PerformanceLab freitas@inf.ufsc.br

2 Tópicos Introdução Experimentação e Análise de Resultados Confiança Estatística Sistemas Terminais e Sistemas Não-Terminais Análise de Sistemas Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Terminais Analise de Sistemas Não-Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Não-Terminais 2

3 Tópicos Introdução Experimentação e Análise de Resultados Confiança Estatística Sistemas Terminais e Sistemas Não-Terminais Análise de Sistemas Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Terminais Analise de Sistemas Não-Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Não-Terminais 3

4 Introdução A principal razão para uma maior atenção aos processos de análise dos resultados das simulações: modelos apresentam um comportamento estocástico, à semelhança dos sistemas que estão imitando. 4

5 Introdução Objetivo Principal: minimizar os erros relacionados ao processo de inferência. 5

6 Introdução Os procedimentos necessários à análise dependem do tipo de sistema que está sendo tratado. Os sistemas serão classificados como: Terminais ou Não-terminais. 6

7 Tópicos Introdução Experimentação e Análise de Resultados Confiança Estatística Sistemas Terminais e Sistemas Não-Terminais Análise de Sistemas Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Terminais Analise de Sistemas Não-Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Não-Terminais 7

8 Experimentação e Análise de Resultados O procedimento de análise dos resultados da simulação inicia com a seleção de variáveis de desempenho que se deseja verificar no sistema. Por exemplo: 8 Elementos contadores de ocorrências 8 Variáveis obtidas de alguma expressão incluindo médias, variâncias, etc.. 8 Variáveis que medem tempo no sistema, tempo nas filas, número de entidades nas filas, utilização de recursos, vazão (throughput), etc 8

9 Experimentação e Análise de Resultados Inferir sobre os resultados implica na realização de análises estatísticas apropriadas. Algumas questões que devem ser inicialmente tratadas dizem respeito aos seguintes aspectos: Qual é a duração apropriada de uma rodada de simulação? Como interpretar corretamente seus resultados? Como analisar corretamente as diferenças obtidas em cada uma das replicações? 9

10 Tópicos Introdução Experimentação e Análise de Resultados Confiança Estatística Sistemas Terminais e Sistemas Não-Terminais Análise de Sistemas Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Terminais Analise de Sistemas Não-Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Não-Terminais 10

11 Confiança Estatística A determinação de intervalos de confiança para as variáveis de desempenho é um componente fundamental no processo de análise de resultados. 11

12 Confiança Estatística - Exemplo Para os dados da tabela deseja-se construir intervalos de confiança de 95% (α=0,05) e de 99% (α=0,01). Número da Replicação Tempo Médio na Fila 1 63,2 2 69,7 3 67,3 4 64,

13 Confiança Estatística - Exemplo Assumindo que os valores para a variável aleatória X (Tempo Médio na Fila) são normalmente distribuídos, o semi-intervalo h permitirá o cálculo do intervalo de confiança a 1 - α, para o verdadeiro valor da média µ, que estará centrado em X. 13

14 Confiança Estatística - Exemplo O semi-intervalo h é calculado por: h = tn 1,1 α / 2 S n t n onde o valor de 1,1 α / 2 é o valor tabulado de t (ver tabela t). 14

15 Confiança Estatística - Exemplo Uma vez que α reflete o nível de confiança para todo intervalo, no sentido de obter-se um intervalo bilateral usa-se o valor de α/2 para computar o valor de h. Usando-se as equações (abaixo) calcula-se o valor de X, S 2 e S. X n 2 x x i i nx i= = 1 2 i= 1 S = n n 1 Adicionalmente, busca-se os valores tabelados de t (amostra pequena) com 95% e 99% de confiança. n 2 15

16 Confiança Estatística - Exemplo X = 67,4; S 2 = 12,74 S = 3,57 Para 95% de confiança (α = 5%), temos 1 - α/2 = 0,975 e t 4, = 2,78. Para 99% de confiança (α = 1%), temos 1 - α/2 = 0,995 e t 4, = 4,60. Desta forma, os resultados dos valores de h são os seguintes: h = 4,44 (95% de confiança) h = 7,34 (99% de confiança) 16

17 Confiança Estatística Como o intervalo é simétrico em torno da média, temos os seguintes limites: [ X - h, X + h] O intervalo com 95% de confiança é: [62,6; 71,84] O intervalo com 99% de confiança é: [60,06; 74,74]. 17

18 Confiança Estatística O tamanho do intervalo depende do nível de confiança desejado. 8 O nível mais elevado (99%) requer um intervalo maior em comparação com o nível de confiança mais baixo. O número de replicações n e desvio-padrão amostral s são utilizados na obtenção de z ou t. Três fatores influenciam a largura do intervalo de confiança: 8 o número de replicações n; 8 o nível de confiança (1 - α) predefinido pelo analista; 8 variação (S 2 ) associada à medida de desempenho sob análise. 18

19 Confiança Estatística O relacionamento entre estes três fatores ocorre da seguinte maneira: 8 O aumento do número de replicações, reduz a largura do intervalo de confiança; 8 O aumento do nível de confiança, aumenta também a largura do intervalo de confiança. O intervalo com 99% de confiança será maior do que o aquele com 95% de confiança, uma vez mantidos os demais elementos; 8 Na medida que a variância (S 2 ) aumenta, cresce a largura do intervalo de confiança. 19

20 Tópicos Introdução Experimentação e Análise de Resultados Confiança Estatística Sistemas Terminais e Sistemas Não-Terminais Análise de Sistemas Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Terminais Analise de Sistemas Não-Terminais Usando o Arena Output Analyzer para tratar Sistemas Não-Terminais 20

21 Sistemas Terminais e Não-Terminais Sistemas terminais: 8 Apresentam condições iniciais fixas (condições estas que o sistema volta a assumir ao início de cada rodada de simulação) e um evento que determina um fim natural para o processo de simulação (isto é, pode-se programar o fim de uma rodada de simulação). 8 Como exemplos de sistemas terminais pode-se citar os serviços, tais como, restaurantes, bancos, lojas comerciais, etc.. 21

22 Sistemas Terminais e Não-Terminais Sistemas Não-terminais: 8 Os sistemas não-terminais não possuem condições iniciais fixas, nem um evento que determina o fim do processo de simulação. 8 Como exemplos mais comuns deste tipo de sistemas podemos citar os serviços de 24 horas, os hospitais, os sistemas de comunicação, etc.. 22

23 Análise de Sistemas Terminais O objetivo de simular sistemas terminais é compreender seu comportamento ao longo de um período predeterminado e com duração fixa. Uma vez que as condições iniciais e o período simulado são fixos, o único fator controlável é o número de replicações. Os procedimentos de análise para sistemas terminais consistem em realizar um determinado número replicações, verificar a variância da medida de desempenho selecionada e determinar se o intervalo de confiança resultante encontra-se dentro de limites aceitáveis. 23

24 Executar piloto com n replicações Análise de Computar o intervalo de confiança Executar a simulação com n + n* replicações Sistemas Terminais Intervalo de confiança é aceitável NÃO Calcular número n* de replicações adicionais SIM Encerrar o procedimento 24

25 Tamanho da Amostra (número de replicações) para a Determinação da Média Sabe-se que para uma amostra de tamanho n, o intervalo de confiança 100(1-α)% da média populacional da variável de interesse é dado por: x ± z s n A precisão desejada de r % implica que o intervalo de confiança deve ser: [ x (1-r/100), x (1+r/100)]. Logo, x ± z s r = x(1 ± ) n 100 z s n = r x zs n = rx 2 25

26 Tamanho da Amostra Exemplo 1 Com base num teste preliminar a média amostral de uma variável de controle é de 20 segundos com desvio padrão de 5 segundos. Quantas replicações são necessárias para que a variável de controle tenha uma precisão de 1 segundo com 95% de confiança? Precisão requerida é de 1 em 20 = 5% Os parâmetros para a aplicação da fórmula são: x = 20 s = 5 z = 1,960 r = 5 n 5% = [(100 x 1,960 x 5) / (5 x 20)] 2 = (9,8) 2 = 96,04 26

27 Tamanho da Amostra Exemplo 2 Determinar os limites de um intervalo de confiança, considerando α = 5%, e uma precisão em torno de 5% para o valor da média amostral. Os parâmetros fornecidos são: x = 115,3 s = 5,7 z = 1,960 r = 5 n 5% = [(100 x 1,960 x 5,7) / (5 x 115,3)] 2 = (1,94) 2 = 3,

28 Método Empírico de Determinação do Tamanho da Amostra onde: n * = [n(h/h * ) 2 ] n * = a nova estimativa para n h = semi-intervalo de confiança obtido h * = semi-intervalo de confiança desejado 28

29 Tamanho da Amostra Exemplo Os valores obtidos para um intervalo de confiança após uma simulação com n = 24 replicações foi [75,82; 108,90], para uma média = 92,36. O valor obtido para o semi-intervalo h = 16,54 é maior do que o valor desejado (10% da média = 9,236). Logo, a primeira estimativa para n resultou em um intervalo maior do que o desejado. Aplique o método empírico e estime o valor de n *. n * = [n(h/h * ) 2 ] = [ 24 (16,04 / 9,236) 2 ] = 72,39 73 O novo valor obtido para h foi de 8,57 para uma média = 91,13. O novo intervalo de confiança para a média, com n = 73 replicações é [82,56; 99,70]. 29

30 Usando o Arena Output Analyzer para Tratar Sistemas Terminais Para um melhor entendimento dos passos que devem ser realizados, considere o exemplo do modelo Trans_Banc70.doe. Ative o Output Analyzer a partir do menu Programas/Arena. 30

31 Exemplo uso do Arena Output Analyzer As seguintes variáveis de desempenho foram designadas: 8 Tempo médio no sistema de um cliente que faz uso dos caixas; 8 Número médio de clientes na fila dos caixas. 31

32 Definição do número de replicações amostra piloto 32

33 Armazenando os Dados da Simulação 33

34 Solicitando ao Arena a criação de arquivos de dados 34

35 Solicitando as Estatísticas de Filas 35

36 Origem das Informações Geradas e Armazenadas no Arquivo Destino Summary Report... Replication 1 of 15 Avg. Min Max... # in Fila Caixas Replication 2 of 15 Avg. Min Max... # in Fila Caixas Replication 15 of 15 Avg. Min Max... # in Fila Caixas Arquivo NFCx.DAT

37 Anexando os arquivos TTCx.DAT e NFCx.DAT ao Output Analyzer 37

38 Solicitando Gráficos (Plot) 38

39 Gráficos (Plot) 39

40 Diálogo para o Cálculo do Intervalo de Confiança 40

41 Intervalos de Confiança 41

42 Mais precisão para o tamanho da fila Considere alcançar valores de h 10% da média amostral. 8 Para a variável Clientes na Fila, h = 0,745 (não atingida) 8 Para a variável Tempo no Sistema, h = 2,66 (atingida) n * = [n(h/h * ) 2 ] n * = a nova estimativa para n n = número de replicações já realizadas = 15 h = semi-intervalo de confiança já obtido = 1,59 h * = semi-intervalo de confiança desejado = 0,745 n * = [n(h/h * ) 2 ] = [ 15.(1,59 / 0,745) 2 ] = 15.(1,575)

43 Mais Precisão O valor obtido para h (0,616) é menor que o desejado (10% de 7,04 = 0, 704 ) 43

44 Exercícios Realize os exercício 1 e 2 da lista 44

45 Resposta Exercício 1 45

46 Resposta Exercício 2 46

47 Análise de Sistemas Não Terminais Os sistemas terminais não têm um estado inicial predefinido nem tampouco um evento caracterizando o encerramento do período de simulação. Dois problemas básicos devem ser contornados. 8 O primeiro deles trata do descarte das observações que pertencem ao período transiente. 8 O segundo problema diz respeito ao período de simulação. Para que se possa avaliar a variância da medida de interesse, considerando os descartes da fase transiente, as técnicas de avaliação exigem longas simulações. Quão longas? 47

48 Remoção da Fase Transiente Longa simulação; Inicialização apropriada; Observação visual. 48

49 Observação visual É o método mais simples e prático para a determinação do ponto de término do período transiente. Inicia pela construção de um gráfico, o qual aponta o comportamento da variável de resposta ao longo do tempo, procura-se observar, de forma aproximada, em que momento as respostas passam a ter uma conduta mais estabilizada. Em alguns sistemas a flutuação das respostas é bastante acentuada, mesmo quando em regime, dificultando à observação. Neste caso, traçar gráficos com médias móveis da variável é aconselhável. 49

50 Observação visual - Média Móvel A média móvel é construída calculando-se a média aritmética das k mais recentes observações em cada ponto do conjunto de dados. O valor de k ( tamanho da média móvel) é selecionado pelo analista, e poderá variar de acordo com o comportamento da variável sob investigação. Na medida em que se aumenta o valor de k, suaviza-se o gráfico tornando mais clara a observação do ponto de truncagem. Para k=1, os gráficos da média móvel e dos dados brutos coincidem. Os gráficos 2.2, 2.3 e 2.4 apresentam médias móveis para k=1, k=10 e k=50, respectivamente. 50

51 Observação visual - Média Móvel Gráfico 2.2: Média móvel com k=1 51

52 Observação visual - Média Móvel Gráfico 2.3: Média móvel com k=10 52

53 Observação visual - Média Móvel Gráfico 2.4: Média móvel com k=50 53

54 Tamanho do Período de Simulação Métodos Replicações Independentes Regeneração Loteamento 54

55 Executar uma longa simulação piloto Determinar período transiente Adotar técnica do loteamento Determinação do Tamanho do Período de Simulação para Sistemas Não-Terminais Período transiente curto? Sim Adotar técnica de múltiplas replicações independentes, eliminando o período transiente de cada uma delas. Não Determinar correlação Determinar tamanho do lote mínimo Executar longa simulação para gerar lotes necessários à criação da amostra piloto Seguir com procedimento semelhante ao adotado para sistemas terminais 55

56 Determinação do Tamanho do Período de Simulação para Sistemas Não-Terminais Método das Replicações Independentes 56

57 Determinação do Tamanho do Período de Simulação para Sistemas Não-Terminais Método do Loteamento 57

58 Exemplo Sistemas Não-Terminais Método do Loteamento Para à análise de um sistema não-terminal, vamos considerar o sistema hipotético representado na figura abaixo. O recurso do processo tem capacidade 2. Simule o modelo Ex_Sist_Term.doe inicialmente com uma rodada piloto com min. Processo Teste Reprocesso Serviço Tempo (min.) Processo Normal (34, 9) Teste de Inspeção Uniforme (10, 18) Reprocessamento Triangular (25, 40, 45) Tempo entre Chegadas Exponencial (20) 58

59 Criando o arquivo de dados O Módulo Statistics e a edição da estatística Tally 59

60 Gráfico do Tempo Médio de Passagem 60

61 Solicitação da média móvel 61

62 Média móvel de parâmetro K=10 62

63 Média móvel de parâmetro K=50 63

64 Método do Loteamento Comando Batch/Truncate Observations Eliminação das estatísticas obtidas nos primeiros 5000 min. de simulação. Equivalente ao Warmup 64

65 Método do Loteamento Comando Batch/Truncate Observations 65

66 Método do Loteamento Verificando a correlação entre as observações para a determinação dos Lotes Comando Correlogram 66

67 Método do Loteamento Correlograma Correlação com Lags = 50 para o TMP.tru 67

68 Método do Loteamento Correlograma Correlação com Lags = 200 para o TMP 68

69 Método do Loteamento Calculo do Tempo de Simulação Tamanho mínimo do Lote = 200 observações Tamanho do lote com segurança (10) 10 x 200 = 2000 obs. Uma obs. é obtida, em média, a cada 20 min. (TEC=Expo (20)min.) Tempo para simulação de um lote = 2000 obs x 20 min = min Tempo de Total de Simulação = Tempo de Descarte + Nº de Lotes x Tempo de Simulação para cada lote Tempo da Simulação para a geração de 15 lotes (replicações): Tempo de Simulação = min x min. = min. 69

70 Método do Loteamento Determinação do novo Tempo de Simulação 70

71 Método do Loteamento Montagem do arquivo de lotes 71

72 Método do Loteamento Montagem do arquivo de lotes Informações sobre a formação do arquivo de lotes 72

73 Método do Loteamento Intervalo de confiança da variável TMP Intervalo de confiança da variável TMP Meta: h < 10% da média atingida 73

74 Exercício Mesmo exemplo usando o método das Replicações Independentes. Considere inicialmente replicações com min. cada uma e um período de warmup de 5000 min. em cada replicação. 74

75 Mesmo Exemplo Usando o Método das Replicações Independentes Definindo os parâmetros de Replicação com o valor do Warm-up 75

76 Intervalo de Confiança Usando Múltiplas Replicações Independentes 76

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