Veridiana Alimonti. Entrevista com

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Veridiana Alimonti. Entrevista com"

Transcrição

1 Entrevista com Veridiana Alimonti Idec por João Brant 1 Veridiana Alimonti é formada em Direito pela Universidade de São Paulo e mestranda na mesma instituição, com projeto voltado ao estudo das políticas de comunicação no país. É advogada e pesquisadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com trabalho específico na área de telecomunicações e Internet. Atua, ainda, como conselheira do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e do Comitê de Defesa dos Usuários dos Serviços de Telecomunicações (CDUST) da Anatel. Vivemos em um país com um déficit ainda muito grande de acesso à Internet. O que significa para você e para o Idec a existência de uma parcela da população que não tem acesso à Internet? Que efeitos são gerados por essa diferenciação? Significa que uma parcela grande da população brasileira está excluída de um serviço que deve ser considerado essencial. Como outros tantos serviços essenciais, o acesso à Internet hoje é o acesso a serviços e conteúdos disponíveis às vezes só na rede, assim como a possibilidade de se posicionar de forma mais efetiva em espaços democráticos de colocação de opiniões. É como estar desprovido de um serviço que tem relação com a garantia de direitos básicos do cidadão. É isso que caracteriza um serviço essencial? É isso. Existem direitos humanos fundamentais, hoje, cuja efetivação depende da garantia do acesso à Internet. A liberdade de expressão, entendida de forma mais ampla, hoje depende do acesso à Internet. O direito à educação, cultura e liberdade, o acesso à informação, todos esses. E outras coisas prosaicas, como o imposto de renda. A declaração do imposto de renda é muito mais simples pela Internet. Mesmo a participação em processos democráticos como consultas públicas se dá por meio da Internet. Estar desprovido do acesso à Internet hoje é estar desprovido de meios que garantam os direitos fundamentais e de 1 Entrevista realizada pessoalmente no dia 20 de abril de 2012, na sede do Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social, em São Paulo (SP).

2 392 Entrevistas um instrumento que se torna cada vez mais necessário ao exercício efetivo da cidadania. Então, uma parcela grande da população brasileira não ter acesso à Internet, e não haver uma política efetiva para que a inclusão se dê de forma coerente com o ritmo de avanço da Internet, significa excluir essa população de muitas coisas que vão passar a acontecer nos próximos anos. A Internet, cada vez mais, é um espaço de discussão, de troca e de compartilhamento. E essas pessoas estão excluídas dele. Como pode ser feita a garantia de acesso? Como esse problema pode ser solucionado? Qual é o papel do Estado no enfrentamento desse problema? O enfrentamento desse problema não se dá apenas pelo mercado. As forças privadas atuando no mercado não foram e não são capazes de resolver esse problema porque, para o acesso à Internet são necessários investimentos que muitas vezes não são atrativos para a iniciativa privada. A iniciativa privada vai buscar investir não só na instalação de uma infraestrutura de rede, mas também depois, na manutenção e na ampliação dessa infraestrutura, onde houver mercado consumidor. O Brasil, no tamanho que tem, com a quantidade de desigualdades regionais, tanto no aspecto físico quanto entre uma região e outra, não consegue resolver esses desafios se não houver uma postura ativa do Estado. Pode ser na regulamentação de obrigações, em alguns momentos, ou uma atuação mais direta, como, por exemplo, com a Telebras. Até para forçar uma postura diferente das empresas, não só por meio de regulamentação, fiscalização e punição diante de descumprimentos, mas também pela introdução de novos players. Então o Estado tem um papel tanto de regulamentador, quanto de agente direto. Que tipos de políticas públicas são necessárias? Você disse que políticas públicas de regulação são um componente da atuação do Estado. A que tipos de política você se refere? É importante que o Estado tenha condições de exigir obrigação de cobertura com metas e prazos a serem cumpridos. A universalização efetiva de um serviço passa não só por investimento, levando a infraestrutura para lugares onde ela não existe, mas também em fazer com que essa infraestrutura seja realmente acessível. O Estado tem que ter poder suficiente para atuar na questão do preço e exigir das empresas o que chamamos de modicidade tarifária, ou seja, que o preço seja baixo o suficiente para que mais pessoas consigam ter acesso. Outra questão importante que tem relação com a característica de essencialidade desse serviço é a própria rede. A rede em que as empresas estão investindo, por ser considerada um serviço essencial, não deve ser tratada

3 Veridiana Alimonti 393 como algo que possa ser disposto ao bel prazer das empresas. Se elas pararem de prestar o serviço, se é algo que simplesmente as empresas decidam o que fazer com essa rede, para quem vender ou não vender, ou deixar ela parada... Enfim, o Estado deve também ter a prerrogativa de interferir no destino da operação dessas redes. Essas questões se encaixam hoje na legislação brasileira no modelo que a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) denomina como regime público. A prestação de um serviço de telecomunicações em regime público dá ao Estado essas garantias. O que ela implica? Um serviço de telecomunicações prestado em regime público implica que o prestador tem algumas obrigações, como a universalização, que significa que o serviço tem que estar disponível a qualquer pessoa e entidade de interesse público. Significa que o Estado tem poder de garantir a aplicação do princípio da modicidade tarifária, fixando o preço da prestação do serviço, e significa que os bens necessários à prestação do serviço, essenciais à prestação do serviço, são reversíveis, ou seja, eles vão para o Estado no final da concessão. Todos os serviços de telecomunicações no país são outorgados. A prestação de todos esses serviços é de responsabilidade da União, diretamente ou mediante outorga. Os serviços prestados em regime privado são, em geral, prestados por meio de autorização. E os termos de autorização são mais simples, tem menos obrigações e seguem as regras do mercado. No regime privado, a intervenção do poder público não é a regra; é a exceção. Nós acreditamos que, na prestação de um serviço essencial, as prerrogativas do poder público devem ser a regra. Por isso, dentro da legislação como organizada hoje, o acesso à Internet de banda larga, tanto fixo quanto móvel, deveria ser considerado um serviço essencial e, portanto, prestado em regime público. Muita gente diz que o regime público não é solução. Apontam que a telefonia fixa [único serviço hoje em regime público] é cara, citando a assinatura básica, enquanto a telefonia móvel tem preços menores, graças à competição. Esse argumento tem sentido? Não dessa forma. A telefonia fixa, de fato, não foi universalizada da maneira que deveria, mas isso não se dá pelo modelo regulatório, mas pela atuação do órgão regulador. A aplicação, por exemplo, do princípio da modicidade tarifária pela Anatel fica muito aquém do que deveria. Desde a privatização, a cesta de tarifas que compõe as tarifas da telefonia fixa, principalmente na assinatura básica, foi reajustada muito acima da inflação, inclusive para responder aos interesses dos atores que passaram a prestar esse serviço. Recentemente,

4 394 Entrevistas a Anatel alterou o índice que reajusta essas tarifas, e de fato os reajustes vêm sendo menores, só que a assinatura básica já está num montante que exclui muita gente da prestação desse serviço, quase quarenta reais, dependendo do Estado e do ICMS. Então, quando a gente fala de atuação do Estado, não basta que a regulamentação responda às necessidades, mas a atuação do órgão regulador precisa estar de acordo com os princípios presentes na regulamentação. E a Anatel nesse ponto, de fato, foi pouco efetiva. Quando ela tenta ainda, recentemente, resolver esse problema de outra forma, o faz novamente de forma errada. Ela cria um telefone social, o AICE [Acesso Individual Classe Especial ou telefone popular], que foca na população de baixa renda que talvez não tenha condição nem de pagar o que estão propondo nessa assinatura mais baixa. Quem não é de baixa renda, mas não tem condição de pagar quarenta reais, vai ficar desassistido novamente. O desenho do mercado da telefonia fixa dá prerrogativas ao órgão regulador de exigir dessas empresas muito mais obrigações. O desnível está no fato de o órgão regulador não exigir essas obrigações. Você defendeu a prestação da banda larga em regime público, que foi concebido em um momento em que existia uma série de redes e empresas a serem privatizadas. A transformação era simples: aquelas empresas estavam obrigadas a trabalhar em regime público. Hoje nós estamos em uma situação diferente, na qual as mesmas empresas, mesmo que não sob a mesma figura jurídica, prestam serviços públicos e privados. Por exemplo, a Oi presta vários serviços: telefonia fixa [STFC] em regime público, serviço de telefonia móvel [SMP] em regime privado e o serviço de Internet, chamado Serviço de Comunicação Multimídia [SCM], também em regime privado. Como é possível pedir à Oi, por exemplo, que transforme esse serviço de banda larga em regime público? Como se faria essa transição de modelos? Isso exigiria um esforço do poder público em negociar e colocar as prerrogativas que ele tem diante da outorga do serviço em decorrência da proteção do interesse público. Como eu disse antes, a responsabilidade de prestação dos serviços de telecomunicações é da União. Ela outorga esses serviços. Embora a empresa tenha a rede, se é um serviço privado, ela é autorizada pelo poder público para a prestação de um serviço. A empresa não pode decidir prestar serviços de telecomunicações sem pedir autorização ao poder público. Então, ciente do caráter essencial desse serviço, o Estado teria que tomar providências para fazer valer suas prerrogativas e decidir pelo serviço em regime público, o que certamente teria que passar por um plano geral de outorgas, que olharia para as redes existentes. As prestadoras que usam essas redes hoje também são proprietárias delas, e tentam modelar os compromissos de cober-

5 Veridiana Alimonti 395 tura e áreas de prestação de serviço com base nas redes. Isso também passaria por definir um período para a rede passar efetivamente para o poder público, como a rede inicial licitada. Em que sentido? Seria necessário pensar, com base nas receitas, no que foi gasto nessas redes, mas também no gasto real das empresas. Não é o mesmo que os bens reversíveis, mas vai além, porque parte das redes de par metálico foram compradas, embora existam infraestruturas específicas de conexão à Internet. Mas uma parte é reversível, isto é, voltaria para a União ao final da concessão. Hoje na banda larga existem empresas que são concessionárias de regime público na telefonia fixa, como a Oi e a Telefônica, que competem com outras empresas que não são concessionárias, mas que receberam uma autorização, como por exemplo a NET. As obrigações seriam iguais para ambos os tipos de empresas, que passariam a estar no regime público? Como fazer para que a imposição de obrigações seja adequada à capacidade instalada dessas redes? Certamente existiriam algumas tarefas a ser cumpridas. Seria importante que houvesse uma divisão no plano geral de outorgas que já olhasse para a situação hoje, pensasse como as redes no Brasil estão divididas, onde cada empresa presta serviço, e tentasse modelar uma divisão de setores de prestação de serviços já com base no modo como o mercado se divide, inclusive nas diferentes tecnologias. Isso já é um desafio, por exemplo, na questão do cabo, uma infraestrutura de prestação da telefonia fixa com o par metálico e fibra ótica. Existem empresas de TV a cabo que não são concessionárias de telefonia fixa, mas que também prestam serviço de banda larga, o que representa um desafio a ser pensado nessa transição. As concessionárias de telefonia fixa têm um cenário um pouco mais fácil para iniciar essa elaboração, considerando que a infraestrutura de prestação dos serviços é bastante semelhante. As obrigações para cada serviço seriam diferentes, claro, até porque a cobertura do serviço de voz é diferente daquela do serviço de dados. As outorgas atuais poderiam ser revertidas para uma nova outorga, como aconteceu com o Serviço de Acesso Condicionado [SeAC] das empresas que prestam serviço de TV a cabo. Elas tiveram uma transformação da outorga, sendo necessário que o poder público estabelecesse obrigações de cobertura e questões relativas à fixação de preços. O prazo de concessão desse novo serviço deveria ter relação com a quantidade de investimentos que a empresa já fez e não dizem respeito a redes já reversíveis, ou seja, que voltariam para o poder público no final da concessão, por conta da infraestrutura de telefonia fixa. Ao final desse prazo, essa rede seria um bem reversível e o poder público teria mais prerrogativas no destino e operação dessas redes.

6 396 Entrevistas Algumas pessoas chegam a falar que o acesso à Internet deveria ser gratuito, um serviço que deveria ser visto como essencial. Acreditam também que há condições hoje estruturais para oferecer um serviço gratuito. O Idec tem avaliação específica disso? Ainda não chegamos a fazer essa discussão no Idec. Mas podemos lembrar a importância de políticas específicas como as cidades digitais, do mesmo jeito que existem locais de acesso coletivo na telefonia fixa e obrigações de universalização com acesso coletivo. Também precisamos ter a obrigação de universalização com acesso coletivo à banda larga. Faz sentido pensar em gratuidade na prestação de serviço de banda larga? Acho que seria importante discutir políticas públicas de acesso gratuito no contexto dos planos de metas de universalização para um serviço prestado em regime público, talvez no modelo dos telecentros. Essa política, como no projeto das cidades digitais, deve pensar em acesso público, wireless, onde o cidadão possa acessar a Internet sem pagar nada. O Idec acompanha de perto a implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Como vocês avaliam esse plano? O PNBL é uma iniciativa positiva, até por ser fruto da constatação do governo de que existe um problema de acesso à Internet no país, e de que o mercado sozinho não resolveria esse problema. Também houve algumas medidas positivas dentro da sua concepção, por exemplo, a reativação da Telebras, ou ao menos a concepção de que seria importante um player estatal ou uma atuação direta do poder público na prestação do serviço, mesmo que não até o usuário final, mas no oferecimento de capacidade de link para prestadores de determinadas regiões. Isso é um mecanismo de competição que não havia antes. O PNBL inicialmente tinha essa noção de influência do poder público, de estimular a competição em alguns locais e, assim, alterar a dinâmica de preços estabelecida. Agora, uma crítica constante de muitas entidades envolvidas no acompanhamento do PNBL é de que ele não se colocou de fato como um plano estratégico de ampliação do acesso à Internet, de conceber o que deve ser a Internet no Brasil nos próximos anos. Não só levar o acesso a quem não tem, mas definir que tipo de acesso será esse, em que velocidade e com que funcionalidade. Isso é uma crítica que começa pelo fato de que o PNBL não considera necessário tratar a banda larga como um serviço em regime público.

7 Veridiana Alimonti 397 O que isso significa na prática? Significa que o PNBL considera possível fazer acordos com as empresas com relação a preços e que não é prerrogativa do poder público ajustar esses preços. Considera aceitável fazer acordos com as empresas em relação às metas de cobertura e não é prerrogativa do poder público exigir o cumprimento dessas metas periodicamente, nem criar mecanismos sanatórios caso as metas não sejam cumpridas. Isso significa a ausência de controle público das redes que hoje prestam esse serviço. Assim, o PNBL expressa muito bem o limite da capacidade do poder público de negociar preços, sem as prerrogativas que a própria legislação garantiria se a prestação ocorresse em outro regime. Vide os planos de banda larga popular, firmados no contexto da negociação do Plano Geral de Metas de Universalização da telefonia fixa, que, aliás, é interessante notar: a negociação foi feita em conjunto justamente porque o próprio poder público avaliou que as empresas não enxergariam vantagem em aderir ao PNBL, e negociou a formulação do PGMU como forma de pressão. Foi moeda de troca do Governo? Exato. A telefonia fixa é um serviço prestado em regime público, tem metas de universalização e, portanto, tem seu Plano Geral de Metas de Universalização, o PGMU, que virou moeda de troca. O governo cedeu em algumas questões importantes de metas de universalização para negociar esses planos de banda larga popular, no serviço de comunicação multimídia [SMC], que é a banda larga fixa. Eles ficaram muito aquém do que seria necessário para uma política pública de ampliação do acesso à banda larga. Falaram em massificação, não em universalização. Desde o seu início, o Programa Nacional de Banda Larga reflete a opção por não mudar o regime de prestação do serviço, porque universalização é um termo ligado a uma obrigação específica do regime público. O próprio programa dizia que se tratava de massificação, já que era regime privado. Você falou da Telebras trabalhar no atacado. O fato de que as mesmas empresas possuem backbones e backhauls também atuarem na última milha (na casa ou no escritório) faz com que elas não permitam o uso da rede por outros competidores. Vários países adotaram medidas de desagregação de rede. Há países como a Austrália, onde o proprietário da rede não pode prestar serviço diretamente ao consumidor. Você acha que essa medida de desagregação poderia ser adotada no Brasil e ajudaria a fomentar o acesso em alguma medida?

8 398 Entrevistas Sim, porque ela atua em uma parte que também é importante para a competição. Colocamos a questão do regime público porque entendemos que a competição em si não resolve todos os problemas. Mas mesmo a Anatel ou o próprio Ministério das Comunicações não pressionam pela desagregação de rede, que seria um grande estímulo à competição, porque obviamente existem muitos interesses envolvidos. A empresa que trabalha na última milha ter que ser outra, diferente da proprietária do backbone e do backhaul. Seria sem dúvida uma medida importante para baixar preços, para estimular essa empresa que tem o backbone e o backhaul a ter um número maior de empresas comprando os serviços dela, o que sem dúvida contribuiria para baixar os preços do acesso final do consumidor, e propiciaria a entrada de novos atores, fomentando a competição. Existem outras questões, algumas até menos complexas que essa numa negociação, como a imposição de uma mudança da estrutura. Por exemplo, a legislação diz hoje que se a empresa tem capacidade ociosa em sua rede, deve vender essa capacidade. A Anatel tem condições de fiscalizar efetivamente se as operadoras possuem ou não capacidade ociosa, e obrigá-las a comercializar essa capacidade ociosa, mas não faz isso. No que depende da auto declaração das empresas, elas em geral dizem que não têm capacidade ociosa. Enfim, nós não exploramos a capacidade da legislação atual da maneira que deveríamos. Mas ela é insuficiente para garantir uma efetiva competição e o princípio da função social das redes. Onde é posto esse princípio? Na LGT? Sim, na LGT. Com relação a isso, uma questão importante está sendo tratada no Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) que foi para consulta pública. O plano fala em unbundling, mas não significa a desagregação estrutural de redes a ponto de obrigar que a empresa que presta serviço na última milha, para o usuário final, seja diferente daquela que tem a propriedade da infraestrutura, do backbone e backhaul. Ainda não saiu a redação final deste plano, mas, infelizmente, não acredito que vamos avançar nesse sentido. Outro aspecto central da banda larga é a qualidade, que pode ser vista por vários aspectos, do técnico ao da proteção dos direitos do consumidor. O Brasil está em um bom caminho nesse sentido? Os regulamentos aprovados em 2011 garantem que o brasileiro de fato vai ter em pouco tempo um serviço de qualidade? O Brasil segue um caminho tortuoso nesse campo, com avanços e retrocessos. Explico: os regulamentos tratam de aspectos técnicos da qualidade, como velocidade, latência e perda de pacotes, ou seja, questões que interferem na

9 Veridiana Alimonti 399 experiência do consumidor final de Internet. Sem dúvida esses regulamentos significam um avanço com relação ao cenário anterior, em que não havia nenhuma garantia ao consumidor, nem mesmo um código de boas práticas das empresas. O que existia era a prática comercial das empresas venderem uma velocidade [nominal]. Elas não falavam nada sobre capacidade, critérios de qualidade ou práticas comerciais. Até porque muitos consumidores não têm conhecimento do que esses critérios técnicos significam e do que seria um bom parâmetro. Com relação à velocidade, elas oferecem a velocidade nominal máxima, ou seja, o máximo que elas conseguem entregar. Em outros países, a oferta diz velocidade até tanto. É uma propaganda enganosa. Sim, nesse sentido. Em decorrência de uma ação civil pública do Idec contra as empresas de telefonia, elas começaram a dizer que essas velocidades poderiam variar, mas em letrinhas miúdas, muito diferente da oferta em si. Nos contratos, as empresas garantem apenas 10% da velocidade contratada, ainda excluídos os fatores externos que podem afetar a velocidade do serviço. Então, não são nem 10%, porque fatores externos podem afetar a velocidade do serviço. Algumas colocam que garantem a velocidade máxima, como a GVT, excluí dos fatores externos, que de fato são independentes da responsabilidade dela. Mas há coisas que as empresas chamam de fatores externos que não são, como o número de usuários conectados na rede ao mesmo tempo. Isso faz parte do planejamento da própria empresa e da capacidade de sua rede quando ela faz a oferta do serviço e aceita contratações. Então isso não é fator externo. Essa prática comercial serviu como uma lição de casa que o governo federal deixou para a Anatel, que elaborou e aprovou o Plano Geral de Metas de Universalização da telefonia fixa, e também elaborou dois regulamentos com critérios de qualidade, um para banda larga fixa e outro para a banda larga móvel. São critérios de qualidade técnica, como velocidade, perda de pacotes e latência e critérios de qualidade [de serviço], como o tempo de instalação e outras questões ligadas à boa prestação de serviço ao consumidor. São critérios importantes porque enfrentaram essa prática comercial de 10%. Foi uma disputa difícil que a sociedade abraçou, frente a uma pressão contrária das empresas. A sociedade teve um papel importante em melhorar esse cenário desolador de nenhuma garantia de qualidade. Como esses critérios serão garantidos na prática? Os regulamentos determinaram ainda que vai haver uma entidade aferidora da qualidade da banda larga, homologada pela Anatel, que será contratada

10 400 Entrevistas pelas prestadoras para fazer a aferição dos critérios técnicos. Inicialmente, previa-se fazer isso via software, só que as empresas argumentaram que essa solução poderia ser influenciada por problemas no computador dos usuários. Assim, a Anatel decidiu que a medição será feita através de um equipamento dedicado, instalado fora do computador. A entidade aferidora será responsável por definir os procedimentos necessários, como instalações e medições, assim como a coleta dos dados a serem repassados à Anatel. O processo de escolha dessa entidade foi bastante complicado as prestadoras de serviço participaram do processo, ao invés de ser uma escolha só da Anatel. Chegou ao ponto de uma candidata ser uma associação das prestadoras de serviço de Internet. No final, foi escolhida a Price Waterhouse, consultoria que participou da consulta pública do regulamento de qualidade, argumentando contra o caráter vinculante dos critérios de qualidade. Aliás, uma argumentação semelhante à da Oi, que está pedindo a anulação do regulamento. Ainda nesse processo de seleção, saiu derrotado o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. É uma entidade que já tem legitimidade na medição da qualidade de Internet, trabalho que faz por sua própria conta. Os critérios da medição [do NIC.br], inclusive, inspiraram o regulamento da Anatel. Além disso, o NIC.br é uma associação sem fins lucrativos, braço administrativo de um comitê que conta com a representação eleita de diferentes setores da sociedade. Portanto, temos um avanço, mas não sabemos o quão transparente e confiável será o processo de aferição de qualidade. É possível que haja aí a semente de um retrocesso.

Igor Vilas Boas de Freitas

Igor Vilas Boas de Freitas 18ª Reunião Extraordinária da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática. 26 de maio de 2010 Igor Vilas Boas de Freitas Consultor Legislativo do Senado Federal 1. Quais são os

Leia mais

Revisão dos Contratos de Concessão. O PGMU. Desafio do Backhaul 390 Encontro Tele.Síntese

Revisão dos Contratos de Concessão. O PGMU. Desafio do Backhaul 390 Encontro Tele.Síntese Revisão dos Contratos de Concessão. O PGMU. Desafio do Backhaul 390 Encontro Tele.Síntese Mario Dias Ripper F&R Consultores Brasília, 02 de setembro de 2014. PGMU III Geografia Características do Brasil

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal. JOÃO REZENDE Presidente da Anatel Anatel

Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal. JOÃO REZENDE Presidente da Anatel Anatel Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal JOÃO REZENDE Presidente da Anatel Anatel Brasília/DF Maio/2013 15 anos de LGT Em 1997, na corrida pelo usuário, a

Leia mais

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento

Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Infra-estrutura para inovação e desenvolvimento Painel: Telecomunicações, acessibilidade, TICs e inovação As telecomunicações constituem um setor de infra-estrutura de importante impacto no crescimento

Leia mais

Telebras Institucional

Telebras Institucional Telebras Institucional Ibirubá-RS, Setembro 2011 A Telebrás Quem somos A TELEBRAS é uma S/A de economia mista, vinculada ao Ministério das Comunicações, autorizada a usar e manter a infraestrutura e as

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Senado Federal. Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA

Senado Federal. Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA Senado Federal Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática PLANO NACIONAL DE BANDA LARGA 4 de novembro de 2014 Flávia Lefèvre Guimarães flavia@lladvogados.com.br Lei Geral de Telecomunicações

Leia mais

CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM TEMPOS DE CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA.

CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM TEMPOS DE CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA. CONTEÚDO AUDIOVISUAL EM TEMPOS DE CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA. DEFINIÇÃO SIMPLIFICADA: VARIOS TIPOS DE MÍDIA E SERVIÇOS ATRAVÉS DO MESMO MEIO OU APARELHO. -VOZ - VOZ SOBRE IP - TELECONFERENCIA - VIDEOCONFERENCIA

Leia mais

PORQUE A VOLTA DA TELEBRÁS É UMA BOA NOTÍCIA

PORQUE A VOLTA DA TELEBRÁS É UMA BOA NOTÍCIA ESTUDO PORQUE A VOLTA DA TELEBRÁS É UMA BOA NOTÍCIA Vilson Vedana Consultor Legislativo da Área XIV Comunicação Social, Informática, Telecomunicações, Sistema Postal, Ciência e Tecnologia ESTUDO DEZEMBRO/2007

Leia mais

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE S ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS 366 ESPELHO DE AUTOR DA Chico D'angelo 24970001 Compartilhamento de infra estrutura para banda larga (unbundling) 0751 - Expandir a infraestrutura e os

Leia mais

RELATÓRIO DA ENQUETE SOBRE INTERNET MÓVEL

RELATÓRIO DA ENQUETE SOBRE INTERNET MÓVEL RELATÓRIO DA ENQUETE SOBRE INTERNET MÓVEL Você tem plano de internet contratado para o seu celular? 27% 73% Sim 373 73% Não 141 27% Você sabe qual é a sua franquia de dados (MB ou GB)? 36,11 % 63,88% Sim

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

29º Encontro JARBAS JOSÉ VALENTE. Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações

29º Encontro JARBAS JOSÉ VALENTE. Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações 29º Encontro JARBAS JOSÉ VALENTE Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações Brasília, 17de abril de 2012 Agenda Serviços de Telecomunicações: Convergência de Plataformas, Redes e Outorgas Premissas

Leia mais

São Paulo, 16 de setembro de 2011. Ilmo. Sr. Ronaldo Mota Sardenberg Presidente ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações.

São Paulo, 16 de setembro de 2011. Ilmo. Sr. Ronaldo Mota Sardenberg Presidente ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações. São Paulo, 16 de setembro de 2011. Ilmo. Sr. Ronaldo Mota Sardenberg Presidente ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações Prezado Senhor, O Idec Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - vem,

Leia mais

Encontro tele.sintese 42

Encontro tele.sintese 42 Encontro tele.sintese 42 A reversibilidade e ampliac a o da concessa o para banda larga, uma contradic a o? Fim da concessa o e so servic o privado, uma sai da? Renata Mielli Secretária Geral do Fórum

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Projeto Incubadora no SecondLife

Projeto Incubadora no SecondLife Projeto Incubadora no SecondLife Motivação do Projeto Ilhas de produção de conteúdo de qualidade no Second Life Um dos problemas encontrados atualmente na Internet é a enorme quantidade de conteúdos de

Leia mais

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos

Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

Economia Digital e Privacidade

Economia Digital e Privacidade Economia Digital e Privacidade III Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais Veridiana Alimonti São Paulo, 01 de outubro de 2012 sobre o Idec O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor,

Leia mais

Concessão de Telefonia Fixa: Sustentabilidade e Renovação Contratual. 42º. Encontro Telesíntese

Concessão de Telefonia Fixa: Sustentabilidade e Renovação Contratual. 42º. Encontro Telesíntese Concessão de Telefonia Fixa: Sustentabilidade e Renovação Contratual 42º. Encontro Telesíntese 1 1 Reversibilidade: origem, função e reversão 2 Concessão: revisão do modelo 3 Banda Larga: massificação

Leia mais

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira? - Tem alguém com quem você gostaria de fazer contato? - Porque você não o fez até agora? - Por que é importante aprender a fazer esses contatos?

Leia mais

TELEFONIA FIXA Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal

TELEFONIA FIXA Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal TELEFONIA FIXA Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal 16 de ABRIL / 2009 Maria Inês Dolci Campanha! Telefone Fixo Mais Barato e Chamadas Locais Sem Limite! Histórico Sistema Telebrás - privatizado

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento.

A moeda possui três funções básicas: Reserva de Valor, Meio de troca e Meio de Pagamento. 29- A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes. b) aumentar a poupança destinada a investimentos de longo prazo. c) mediar as

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

Evolução da Regulamentação do Setor de Telecomunicações. Sub-Comissão de Marcos Regulatórios da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado 21/05/2007

Evolução da Regulamentação do Setor de Telecomunicações. Sub-Comissão de Marcos Regulatórios da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado 21/05/2007 Evolução da Regulamentação do Setor de Telecomunicações Sub-Comissão de Marcos Regulatórios da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado 21/05/2007 Razões para mudar a legislação Antes de mudar, definir

Leia mais

ESTÁ EM VIGOR O NOVO REGULAMENTO DE ÁREAS LOCAIS DA TELEFONIA FIXA

ESTÁ EM VIGOR O NOVO REGULAMENTO DE ÁREAS LOCAIS DA TELEFONIA FIXA Brasília, 8 de junho de 2004 Agência Nacional de Telecomunicações - APC ESTÁ EM VIGOR O NOVO REGULAMENTO DE ÁREAS LOCAIS DA TELEFONIA FIXA O novo Regulamento de Áreas Locais do Serviço Telefônico Fixo

Leia mais

7 Modelos de Négocio para o PLC

7 Modelos de Négocio para o PLC 87 7 Modelos de Négocio para o PLC Há basicamente três modelos de negócio que podem ser usados para o PLC baseados no valor de investimento e nível de risco que as empresas de energia se dispõem em aceitar

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

"O MEC não pretende abraçar todo o sistema"

O MEC não pretende abraçar todo o sistema "O MEC não pretende abraçar todo o sistema" Data: 30/11/2008 Veículo: O Globo Editoria: Boa Chance Ministro diz que governo não vai regular MBAs e que empresas já mantêm certo controle sobre a qualidade

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

Políticas públicas de incentivo à banda larga O papel dos prestadores de porte regional

Políticas públicas de incentivo à banda larga O papel dos prestadores de porte regional Ministério das Comunicações Encontro Provedores Regionais Políticas públicas de incentivo à banda larga O papel dos prestadores de porte regional Recife, outubro de 2014 Meta do PNBL Se pacote PNBL de

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Faça seu provedor crescer. Quer saber?

Faça seu provedor crescer. Quer saber? Faça seu provedor crescer Quer saber? Edmilson José de Almeida Filho Consultor e Gestor ISP Suporte a Provedores desde 2001 Suporte Linux desde 2001 Suporte Mikrotik desde 2007 Visão geral VISÃO As pessoas

Leia mais

Software livre: solução ou problema? Autores: Prates, C. F., Souza, C. H. F. B., Castro, C. V., Vilela, D. R. G., Almeida, N. M

Software livre: solução ou problema? Autores: Prates, C. F., Souza, C. H. F. B., Castro, C. V., Vilela, D. R. G., Almeida, N. M Software livre: solução ou problema? Autores: Prates, C. F., Souza, C. H. F. B., Castro, C. V., Vilela, D. R. G., Almeida, N. M Resumo Quando o tema da discussão são softwares livres, é possível perceber

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 581, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 581, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 581, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos aplicáveis ao cumprimento do disposto no "caput" do art. 5º do Regulamento Conjunto

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática CCTCI Câmara dos Deputados. Plano Nacional de Banda Larga

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática CCTCI Câmara dos Deputados. Plano Nacional de Banda Larga Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática CCTCI Câmara dos Deputados Plano Nacional de Banda Larga Brasília, 30 de março de 2010 ABRAFIX Associaçã ção o Brasileira de Concessionárias

Leia mais

O direito à tecnologia da informação: perspectivas e desafios. Prof. José Carlos Vaz EACH-USP

O direito à tecnologia da informação: perspectivas e desafios. Prof. José Carlos Vaz EACH-USP O direito à tecnologia da informação: perspectivas e desafios Prof. José Carlos Vaz EACH-USP 1 1. A importância da democratização do acesso à TI A desigualdade no acesso à tecnologia é um fator adicional

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO.

OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. José Alberto Couto Maciel Da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Não me parece que com o tempo deverá perdurar na relação de emprego o atual contrato de trabalho,

Leia mais

Acesso à Internet e direitos do consumidor: balanço e perspectivas

Acesso à Internet e direitos do consumidor: balanço e perspectivas Acesso à Internet e direitos do consumidor: balanço e perspectivas Mesa 1: Acesso à banda larga: onde chegamos com o PNBL e o que temos pela frente Brasília, 3 de Junho de 14 CGI.br Comitê Gestor da Internet

Leia mais

Políticas de incentivo à banda larga O papel dos prestadores de porte regional

Políticas de incentivo à banda larga O papel dos prestadores de porte regional Ministério das Comunicações Encontro Provedores Regionais Políticas de incentivo à banda larga O papel dos prestadores de porte regional Marabá, abril de 2014 Ministério das Comunicações Evolução da penetração

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Keynote speech by Senator Walter Pinheiro

Keynote speech by Senator Walter Pinheiro II LATIN AMERICAN PUBLIC POLICY FORUM ON INTERNET, E- COMMERCE AND MOBILE TECHNOLOGIES Economic, Social and Cultural Impact on Latin America's Development Keynote speech by Senator Walter Pinheiro Discussion

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha

Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação da Campanha XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Divulgação do novo telefone da Central de Atendimento da Cemig: Análise da divulgação

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009.

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 : Contribuições de 12/03/2009

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Relatório de acompanhamento trimestral das Ações Regulatórias. 2014-2015 Julho a setembro de 2014

Relatório de acompanhamento trimestral das Ações Regulatórias. 2014-2015 Julho a setembro de 2014 Relatório de acompanhamento trimestral das Ações Regulatórias 2014-2015 Julho a setembro de 2014 Relatório Introdução Esse relatório tem o objetivo de apresentar o acompanhamento das Ações Regulatórias

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

Análise Comparativa entre Provedores de Internet 3G, no Estado do Acre.

Análise Comparativa entre Provedores de Internet 3G, no Estado do Acre. Análise Comparativa entre Provedores de Internet 3G, no Estado do Acre. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO Vamos aqui fazer uma comparação entre planos de internet 3G, (oferta/demanda), e tentar

Leia mais

Trilha 3 Banda larga no Brasil e inclusão digital: o que fazer?

Trilha 3 Banda larga no Brasil e inclusão digital: o que fazer? e inclusão digital: o que fazer? Coordenador da Trilha Eduardo Fumes Parajo (CGI.br, Abranet) Oradores iniciais indicados pelo setores do CGI.br: 3º Setor Beá Tibiriçá (Coletivo Digital) e Paulo Lima (Saúde

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando e-mail marketing Conteúdo A chegada da internet e a mudança no comportamento das pessoas Novo modelo de concorrência

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Comissão Especial PL nº 1.481/2007. AUDIÊNCIA PÚBLICA 13 de Maio de 2008. Vilson Vedana Presidente do Conselho Consultivo da Anatel

Comissão Especial PL nº 1.481/2007. AUDIÊNCIA PÚBLICA 13 de Maio de 2008. Vilson Vedana Presidente do Conselho Consultivo da Anatel Comissão Especial PL nº 1.481/2007 AUDIÊNCIA PÚBLICA 13 de Maio de 2008 Vilson Vedana Presidente do Conselho Consultivo da Anatel 1 O QUE É O CONSELHO CONSULTIVO DA ANATEL Art.33 da Lei nº 9.472, de 1997:

Leia mais

ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 10/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA.

ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 10/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA. ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 10/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: SKY BRASIL SERVIÇOS LTDA. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: (Resolução nº, de de de 2009

Leia mais

CONCEITOS E INSTRUÇÕES. Índice

CONCEITOS E INSTRUÇÕES. Índice CONCEITOS E INSTRUÇÕES Índice 1. CONCEITOS... 2 1.1. O QUE É SERVIÇO?... 2 1.2. O QUE É CONSULTORIA?... 2 1.3. O QUE É ASSESSORIA?... 2 1.4. O QUE É SUPORTE TÉCNICO?... 2 1.5. QUAL A DIFERENÇA ENTRE SUPORTE

Leia mais

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE É uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1984. Os associados

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

Audiência Pública Câmara dos Deputados. Elisa Leonel Superintendente de Relações com Consumidores

Audiência Pública Câmara dos Deputados. Elisa Leonel Superintendente de Relações com Consumidores Audiência Pública Câmara dos Deputados Elisa Leonel Superintendente de Relações com Consumidores Mais celulares do que gente: 257 milhões de acessos em serviço 24% dos entrevistados já acordam com o celular

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Eduardo Levy. Entrevista com. SindiTelebrasil

Eduardo Levy. Entrevista com. SindiTelebrasil Entrevista com Eduardo Levy SindiTelebrasil por Olívia Bandeira 1 Eduardo Levy é diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil),

Leia mais

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA - CCTCI

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA - CCTCI COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA - CCTCI PROJETO DE LEI Nº 6835, DE 2010 Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de pontos de acesso sem fio à Internet nas ERB Estações

Leia mais

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R 8 DICAS ESSENCIAIS PARA ESCOLHER SUA CORRETORA W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R Aviso Importante O autor não tem nenhum vínculo com as pessoas, instituições financeiras e produtos, citados, utilizando-os

Leia mais

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. O PRESIDENTE

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 12 de Dezembro de 2006 Brasília) Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

Como acelerar o Fluxo de Caixa da empresa?

Como acelerar o Fluxo de Caixa da empresa? Como acelerar o Fluxo de Caixa da empresa? João Henrique Almendro, sócio fundador da AG50 C omo acelerar o Fluxo de Caixa da empresa? Essa questão da maior importância para gestão das empresas hoje em

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

Programa Nacional de Banda Larga 18 meses depois

Programa Nacional de Banda Larga 18 meses depois Programa Nacional de Banda Larga 18 meses depois Caio Bonilha Telebras 1 Câmara dos Deputados, 06/12/2011 Mercado de Banda Larga no Brasil Conexões Banda Larga por região 9% 2% 17% 63% 9% Norte Nordeste

Leia mais

7dicas para obter sucesso em BYOD Guia prático com pontos importantes sobre a implantação de BYOD nas empresas.

7dicas para obter sucesso em BYOD Guia prático com pontos importantes sobre a implantação de BYOD nas empresas. 7dicas para obter sucesso em BYOD Guia prático com pontos importantes sobre a implantação de BYOD nas empresas. Neste Guia, vamos mostrar algumas dicas para que a implantação da tendência BYOD nas empresas

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA N 31, DE 31 DE JULHO DE 2009

CONSULTA PÚBLICA N 31, DE 31 DE JULHO DE 2009 CONSULTA PÚBLICA N 31, DE 31 DE JULHO DE 2009 Proposta de Alteração do Regulamento sobre Condições de Uso de 2.690 MHz. O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso das atribuições

Leia mais