Código de Defesa do Consumidor. Guia Básico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Código de Defesa do Consumidor. Guia Básico"

Transcrição

1 Código de Defesa do Consumidor Guia Básico

2 2 Código de Defesa do Consumidor Introdução ao Código de Defesa do Consumidor O consumidor brasileiro conta com uma ferramenta específica para sua proteção. É a Lei 8.078, publicada em 12 de setembro de 1990, também conhecida como Código de Defesa do Consumidor. Origem do Código de Defesa do Consumidor Estimulado por diversos movimentos que buscavam a proteção do consumidor em todo o mundo, em 1962 o presidente americano John F. Kennedy enviou uma mensagem ao Congresso Nacional dos EUA propondo a elaboração de uma lei que protegesse o consumidor.

3 Guia Básico 3 L R Delphim Segundo o presidente Kennedy, esta lei deveria observar quatro direitos básicos: Direito à segurança Direito à informação Direito à escolha Direito a ser ouvido

4 4 Código de Defesa do Consumidor Desde então, os movimentos pelo reconhecimento dos direitos do consumidor no mercado ganharam força. Com base nos quatro princípios estabelecidos por Kennedy, em 1985 a ONU publicou a Resolução , convocando os países membros a observar certas diretrizes de proteção do consumidor em seus respectivos territórios. Em 1991 entrou em vigência no Brasil o Código de Defesa do Consumidor, que segue integralmente a Resolução da ONU e os quatro princípios estabelecidos por Kennedy. Importância do Código de Defesa do Consumidor A Constituição Federal brasileira estabelece que a proteção do consumidor é um dos pilares de sustentação da ordem econômica do país. O Código de Defesa do Consumidor procura garantir ao consumidor o seu direito à escolha e à segurança. Para isso ele usa alguns instrumentos, tais como a obrigatoriedade de observância das normas técnicas. Os fornecedores são obrigados a trabalhar de acordo com níveis mínimos de qualidade, gerando cada vez mais procedimentos e tecnologia para garantir esta qualidade. Isso requer o trabalho de mais pessoas e mais qualificação, gerando produtos com melhor qualidade e maior variedade e criando um círculo virtuoso de desenvolvimento econômico. A proteção e defesa do consumidor geram empregos, melhores condições de trabalho e renda. Entretanto, sabe-se que nem sempre a busca pela melhoria da qualidade de vida é a prioridade dos fornecedores. Por isso, o Código impõe penalidades severas para os fornecedores de produtos e serviços que resistem ao atendimento de uma lei tão importante no exercício da cidadania. Por outro lado, como o Código é uma lei relativamente nova, muitos fornecedores que ainda desconhecem

5 Guia Básico 5 seu teor e sua finalidade e acabam sendo punidos por não saber como agir diante de determinadas ocorrências do seu dia-a-dia. A Bosch disponibilizou este guia rápido e básico sobre o Código de Defesa do Consumidor por entender que também é seu papel disseminar boas práticas comerciais, auxiliar seus parceiros a entender melhor seus consumidores, evitando penalidades legais, assim como orientar os consumidores sobre seus direitos. O guia está dividido em duas partes principais: 1. Responsabilidade pelo produto e serviço 2. Recall, práticas comerciais e conseqüências do descumprimento do Código de Defesa do Consumidor Este guia* pode ser utilizado por empresas industriais/mercantis, prestadores de serviços e consumidores. Ele também está disponível para download no site da Bosch. Boa leitura. (*) Este guia, baseado no Código vigente em março de 2008, visa orientar fornecedores e consumidores, introduzindo conceitos e informações importantes para a boa prática das relações de consumo. Ele não reproduz integralmente o Código. Havendo qualquer dúvida quanto à interpretação destas informações, consulte a versão integral do Código e, se for o caso, um advogado especializado.

6 6 Código de Defesa do Consumidor Parte 1: Responsabilidade pelo produto e serviço Consumidor, fornecedor e relação de consumo No contexto do Código de Defesa do Consumidor, há o consumidor (aquele que adquire o produto ou serviço), o fornecedor (aquele que fornece o produto ou serviço) e, entre eles, a relação de consumo. Consumidor Consumidores nem sempre são pessoas físicas. Em determinadas situações, empresas também podem ser consideradas consumidoras e

7 Guia Básico 7 Arquivo Bosch usufruir da proteção do Código. Tome-se o exemplo de uma empresa que adquire produtos de limpeza para limpar as paredes de um estabelecimento. Se, corretamente utilizado, o produto manchar a pintura, a empresa que adquiriu o produto pode vir a ser considerada consumidora em relação à empresa fornecedora daquele produto. Geralmente, é consumidor aquele que adquire ou utiliza o produto como destinatário final do bem. Por isso, não é consumidor a pessoa física ou jurídica que adquire produtos com a finalidade de revendê-los, ainda que incorporados a outros bens. Nestes casos, não há relação

8 8 Código de Defesa do Consumidor de consumo, mas uma relação comercial, regulada pelo Código Civil. As montadoras, por exemplo, não são consideradas consumidoras em relação à Bosch quando adquirem produtos para serem incorporados aos veículos que montam. Da mesma forma, uma loja de autopeças que adquire produtos para revender aos seus clientes não é consumidora em relação à empresa fornecedora das peças. Esta limitação existe porque a finalidade do Código de Defesa do Consumidor é proporcionar um equilíbrio entre as partes da relação de consumo. Segundo o Código, em uma relação comercial, as partes possuem condições iguais de negociação. Essa igualdade de condições na relação comercial ocorre por fatores econômicos e de conhecimento técnico. Quando ocorre um problema em uma relação de consumo, o consumidor tende a ser mais prejudicado do que o fornecedor. É por isso que o consumidor deve gozar de proteções especiais proporcionadas pela lei. Fornecedor Não só pessoas jurídicas são fornecedoras, mas também pessoas físicas, sempre que disponibilizarem para o mercado produtos ou serviços com habitualidade. Pode ser considerada fornecedora, por exemplo, uma pessoa física que desenvolva habitualmente o serviço de reparação de bicicletas. Também pode ser considerada fornecedora uma pessoa que, habitualmente, venda peças artesanais.

9 Guia Básico 9 Relação de consumo e responsabilidade solidária Qualquer relação comercial pode ser afetada por uma relação de consumo. Por isso, mesmo quem não fornece produtos ou serviços diretamente ao consumidor final deve conhecer muito bem as regras e princípios do Código de Defesa do Consumidor. O Código de Defesa do Consumidor estabeleceu o princípio da solidariedade entre os participantes da cadeia de consumo. No caso da cadeia produtiva na linha automotiva, a Bosch adquire produtos de seus fornecedores e os utiliza na sua linha de produção, fabricando novos produtos. A empresa coloca estes novos produtos no mercado, vendendo-os para montadoras, serviços autorizados e distribuidores. Forma-se assim a cadeia de consumo dos produtos Bosch. Cadeia de consumo dos produtos da Bosch (linha automotiva) Fornecedor Bosch Montadora Concessionária Serviço Autorizado Distribuidor Lojas de Autopeças Oficinas Independentes Consumidor Final

10 10 Código de Defesa do Consumidor Os participantes da cadeia de consumo respondem solidariamente pelos vícios e defeitos apresentados pelo produto que chega ao consumidor final. Dessa forma, se um fornecedor forneceu à Bosch um produto com defeito, e esse defeito não foi detectado pelo controle de qualidade da Bosch, o consumidor poderá reclamar a qualquer um ou a todos os integrantes da cadeia de consumo, inclusive à Bosch. Ao participante da cadeia de consumo que tiver que pagar indenização ao consumidor final, restará apenas o direito de cobrar o prejuízo do integrante que, de fato, causou o problema. Importante: o consumidor também pode fazer reclamação por vícios na prestação de serviços, isto é, serviços prestados de forma inadequada, frustrando a expectativa do consumidor. Cuidado: para evitar problemas com os consumidores, é essencial o treinamento contínuo de todos os envolvidos no desenvolvimento, produção e venda de produtos e serviços. É fundamental conhecer com profundidade a linha de produtos colocados à venda, sua aplicação correta, usos aconselhados e desaconselhados, bem como a forma de instalá-los ou repará-los.

11 Guia Básico 11 Responsabilidade por Vício do Produto As questões de consumo levantam várias dúvidas. Quando um produto ou serviço apresenta um problema nas mãos do consumidor final, o fornecedor é obrigado a trocar o produto imediatamente? Isso não seria caro demais para os fornecedores e desestimularia a atividade produtiva no país? Em princípio, sim. Mas os autores do Código de Defesa do Consumidor pensaram em várias soluções. Quando ocorre um problema, o consumidor deve procurar o fornecedor, e isso pode ser feito de diversas maneiras: Contatando o Serviço de Atendimento ao Consumidor. O SAC da Bosch, por exemplo, atende nos números (11) (Grande São Paulo) e (demais localidades). Procurando um estabelecimento integrante da Rede Autorizada de Assistências Técnicas da marca (os contatos da Rede Bosch estão disponíveis no site Procurando o estabelecimento que vendeu o produto ou prestou o serviço. Recorrendo aos órgãos de defesa do consumidor (isso será detalhado mais adiante, neste guia). Nota: Os consumidores que entram em contato com o SAC da Bosch normalmente não promovem reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, pois a equipe é constantemente treinada para solucionar os casos no próprio atendimento.

12 12 Código de Defesa do Consumidor Lidando com reclamações do consumidor Quando um consumidor reclama, é preciso analisar o problema para verificar se é, de fato, um vício, um defeito ou se: o vício ou defeito alegado não existem; a falha ocorreu por culpa exclusiva do consumidor (como pode ocorrer quando o produto é usado em desconformidade com as instruções do manual) ou de terceiros (quando é feito um reparo inadequado por oficina não-autorizada); o produto foi colocado no mercado, indevidamente, por um fornecedor que não faz parte a cadeia de consumo (por exemplo, produtos falsificados). Se o problema se deu por um desses três motivos, não é possível ao consumidor reclamar garantia ou perdas e danos. A Bosch, por exemplo, não pode ser responsabilizada por vícios ou defeitos de produtos falsificados pois, embora levem, indevidamente, a marca da empresa, não foi a Bosch que os colocou no mercado (nesse caso, a empresa é obrigada a provar que não foi responsável pela colocação do produto no mercado). Se, por outro lado, estiver comprovado que há um vício no produto, o fornecedor terá um prazo de 30 dias para repará-lo. Se o fornecedor não conseguir reparar o produto dentro desse prazo, o consumidor poderá pedir:

13 Guia Básico 13 a substituição do produto por outro com as mesmas características; a devolução da quantia paga pelo produto; um abatimento no preço, proporcional à perda de funcionalidade que o produto sofreu após a manifestação do vício ou defeito. Atenção: É direito do fornecedor, previsto no Código, tentar reparar o produto de forma que ele opere conforme prometido na época da venda. O fornecedor tem prazo de 30 dias para reparar. É proibida a utilização de peças usadas para o reparo dos produtos, salvo com consentimento escrito do consumidor. Importante: Para que o prazo de 30 dias para reparo do produto seja atendido, é essencial possuir estoque suficiente para o atendimento da solicitação do consumidor. No caso da compra de um artigo ou contratação de serviço fora da loja, ou seja, na porta de sua casa, pelo telefone, por catálogo ou pela internet, você tem o direito de se arrepender da compra ou da contratação do serviço em um prazo de 07 (sete) dias, contado a partir da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Mas, faça o pedido de cancelamento por escrito, guarde uma cópia e devolva o produto. Você tem o direito de receber de volta tudo o que pagou.

14 14 Código de Defesa do Consumidor Responsabilidade pelo Fato do Produto Além da responsabilidade de reparar o produto viciado ou defeituoso no prazo de 30 dias (ou arcar com a substituição, a devolução da quantia ou o abatimento no preço), o fornecedor também pode ser responsabilizado pelas perdas e danos comprovadamente sofridos pelo consumidor em decorrência do vício ou defeito apresentado pelo produto. Inversão do ônus da prova Quem alega deve provar? Nem sempre. A inversão do ônus da prova é um dos instrumentos de que dispõe o Código para equilibrar a balança da relação entre consumidor e fornecedor. Este instrumento prevê que o juiz pode determinar que o consumidor não precisa provar que o produto apresentou vício ou defeito, se entender que o consumidor não tem capacidade técnica ou financeira para apresentar tal prova. Basta o consumidor alegar que o produto está viciado, cabendo ao fornecedor comprovar uma das três hipóteses de exclusão de sua responsabilidade mencionadas anteriormente. Prazos para reclamar Para ter direito à proteção do Código, o consumidor deve observar prazos. O Código diz que o consumidor tem 90 dias para reclamar de vícios ou defeitos apresentados, quando se tratar de bem durável (responsabilidade por vício do produto), e de 5 anos para pedir in-

15 Guia Básico 15 denização pelos danos sofridos em decorrência de vícios ou defeitos apresentados (responsabilidade pelo fato do produto). O prazo de 90 dias para reclamar de vício ou defeito passa a contar: da data da compra do produto, quando o vício for aparente e de fácil constatação; da data do aparecimento do vício ou defeito, quando se tratar de vício oculto, isto é, que só se manifesta com o uso do produto. Depois deste prazo, se não reclamar junto ao fornecedor, o consumidor perde os direitos previstos no Código. Garantia legal e garantia contratual Todo produto durável colocado no mercado brasileiro à disposição do consumidor final tem, no mínimo, 90 dias para reclamação. Este prazo é garantido pelo Código e é chamado de prazo de garantia legal. Além da garantia legal, os fornecedores podem conceder aos seus consumidores uma garantia adicional denominada garantia contratual. Esta garantia é conferida pelo fornecedor ao consumidor mediante termo escrito padronizado que deve ser preenchido no ato da venda do produto. As condições da garantia contratual devem ser previstas no próprio termo de garantia, que dirá em que condições o consumidor terá os benefícios. A garantia contratual não é obrigatória. O fornecedor a oferece ao consumidor se desejar, e normalmente por questões de competitividade.

16 16 Código de Defesa do Consumidor No Brasil, quando se trata de prestação de serviços ou aplicação de produtos, não é comum o oferecimento de garantia contratual. Assim, em se tratando de serviço/aplicação, normalmente o consumidor tem apenas o prazo de 90 dias para reclamar. Nota: a garantia de 90 dias é devida pelo estabelecimento que realizou o serviço. Se a oficina quiser conceder ao consumidor uma garantia adicional, poderá fazê-lo por sua própria conta, mediante Termo de Garantia padronizado, conforme previsto no Código. Para ter direito à garantia do produto, o consumidor deverá atender todos os requisitos mencionados no Termo de Garantia. Ou seja, além de reclamar dentro do prazo, deverá observar, por exemplo, se não utilizou inadequadamente o produto e apresentar a nota fiscal do mesmo.

17 Guia Básico 17 L R Delphim

18 18 Código de Defesa do Consumidor Órgãos de defesa do consumidor O que o consumidor deve fazer se o fornecedor não cumprir com suas obrigações? A primeira abordagem é tentar uma solução amigável para o problema, por suas próprias vias, já que o acesso à justiça é garantido a todos desde que, comprovadamente, tenham se esgotado todas as possibilidades de solução amigável da controvérsia. Por isso, é essencial que o consumidor busque, primeiro, contatar o fornecedor, seja através do Serviço de Atendimento ao Consumidor, seja junto à Rede de Assistência Técnica ou Distribuidores, para tentar obter a reparação do produto ou uma explicação de porque o produto não poderá ser reparado em garantia. Se o consumidor não conseguir solucionar o problema junto ao fornecedor, ele poderá recorrer aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SINDEC), que são: Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Órgão federal de defesa do consumidor que trata de práticas que possam prejudicar os consumidores brasileiros de maneira geral (recall, por exemplo) ( PROCONs estaduais e municipais. Geralmente, atendem as reclamações de consumidores individuais. Caso não exista PROCON na cidade do consumidor, ele deverá recorrer ao PROCON Estadual (

19 Guia Básico 19 Delegacias de polícia. Na falta de delegacia especializada em crimes contra a relação de consumo, qualquer delegacia de polícia é competente para receber denúncias sobre este tipo de crime. Juizados especiais cíveis. Têm competência para julgar causas cujo pedido não exceda o valor de 40 salários mínimos. Quando o valor do pedido for inferior a 20 salários mínimos, o consumidor poderá formular seu pedido diretamente ao juiz, sem a necessidade de contratar um advogado ( INMETRO. Avalia se os produtos disponibilizados no mercado estão em conformidade com as normas técnicas aplicáveis (www. inmetro.gov.br). Justiça comum. Competente para julgar todas as causas, independente do valor ( Juizados especiais criminais. Julgam os crimes contra as relações de consumo (

20 20 Código de Defesa do Consumidor Parte 2: Recall, práticas comerciais e conseqüências do descumprimento do Código de Defesa do Consumidor O Código de Defesa do Consumidor não se limita a definir a responsabilidade do fornecedor quando do surgimento de um vício ou defeito. Há outras situações para as quais o fornecedor deve estar atento de forma que possa evitar reclamações do consumidor ou penalização pelos órgãos de defesa do consumidor.

21 Guia Básico 21 L R Delphim Skil, marca do grupo Bosch Recall O fornecedor é responsável pelos vícios e defeitos apresentados pelo produto e tem o prazo de 30 dias para tentar reparar o produto viciado. Por outro lado, o Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor não poderá colocar no mercado um produto ou serviço que sabe (ou deveria saber) que apresenta alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança dos consumidores.

22 22 Código de Defesa do Consumidor Se acontecer de um fornecedor, após ter colocado o produto no mercado, vir a descobrir que o produto pode causar danos à saúde ou comprometer a segurança dos consumidores ou terceiros, riscos estes não previstos e comunicados aos consumidores, ele deverá tomar medidas imediatas para corrigir isso. Ou seja, o fornecedor não pode esperar que o consumidor reclame ou, pior, se machuque. Em casos assim, o fornecedor deverá tomar uma ação proativa, prevista no artigo 10 do Código, conhecida pelo nome de recall. A palavra recall não existe no Código, é uma palavra da língua inglesa que significa chamar de volta, em português. Esse artigo diz o seguinte: O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários. Pelo recall, o fornecedor deverá convocar os consumidores para trocar o produto, consertá-lo ou devolvê-lo, e deverá fazê-lo sem nenhum custo para o consumidor. Como só é realizado nos casos em que a saúde ou a segurança do consumidor estejam em risco, o comunicado deve dizer claramente que o consumidor deve atender o recall imediatamente. O comunicado deve informar de forma clara quais são os riscos à saúde ou à segurança associados ao produto. Deve ser veiculado em jornais de grande circulação, rádio e TV. Quem fiscaliza o recall é o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC). O DPDC mantém em sua página na Internet a lista de todos os recalls já realizados no Brasil e os textos dos respectivos comunicados (

23 Guia Básico 23 É importante lembrar que o fornecedor pode colocar no mercado produtos que apresentem periculosidade inerente à sua natureza (armas, por exemplo), desde que esta periculosidade seja devidamente informada ao consumidor. Práticas comerciais Além de atribuir ao fornecedor a responsabilidade pelos problemas que seus produtos possam apresentar, o Código tratou também das práticas comerciais dos fornecedores, isto é, o que o fornecedor deve observar no dia-a-dia das suas atividades para preservar os direitos básicos do consumidor. Prática comercial 1: Informação O Código determina que o fornecedor deve disponibilizar ao consumidor, de maneira correta, clara, ostensiva e em língua portuguesa, todas as informações que sejam essenciais sobre o produto, como quantidade, preço, perigos que possa apresentar, entre outras. O fornecedor pode ser penalizado pelo não cumprimento desta disposição. Há várias formas de informar o consumidor e todas elas obrigam o fornecedor a cumprir o que prometeu. Isso vale também para promoções, que devem ser sempre limitadas a um período de tempo ou disponibilidade de estoque específico. O consumidor que tiver acesso a informação incorreta poderá obrigar o fornecedor a cumprir a oferta, ainda que o prazo tenha terminado ou o estoque esteja esgotado.

24 24 Código de Defesa do Consumidor Prática comercial 2: Peças de reposição Para proteger o consumidor que, ao adquirir um produto, investe seus recursos acreditando que o produto durará um certo tempo (ainda que tenha que sofrer alguma manutenção), o Código determina que o fornecedor deverá garantir a oferta de peças de reposição. O lançamento de uma nova geração de um produto não torna o produto de modelo antigo inadequado para o consumo. O consumidor do produto fora de linha tem o direito de tentar consertá-lo, ainda que às suas próprias expensas. Como essa manutenção só pode ser feita se houver peças de reposição, o Código obriga o fornecedor a manter peças de reposição no mercado. Como cada produto possui sua própria vida útil, diferente dos demais, o Código estabelece que, enquanto o produto estiver sendo fabricado, o fornecedor deverá colocar no mercado as respectivas peças de reposição. Quando o produto deixar de ser fabricado, o fornecedor deverá manter no mercado peças de reposição suficiente para um período adequado ao atendimento dos produtos que estão no mercado. Esse cálculo é feito com base na vida útil média do produto. Vale lembrar: o fornecedor tem o prazo de 30 dias para reparar o produto viciado ou defeituoso. Se o fornecedor não conseguir reparar o produto dentro desse prazo e não conseguir negociar por escrito com o consumidor um prazo maior para o reparo (até no máximo 180 dias), o consumidor poderá exigir a substituição do produto ou um abatimento proporcional no preço do produto ou, ainda, desfazer o negócio. Portanto, no caso de não haver peças de reposição em quantidade suficiente para os atendimentos em garantia no prazo de 30 dias, o consumidor poderá executar uma destas três ações.

25 Guia Básico 25 Importante: é proibida a utilização de peças de reposição usadas para o reparo de produtos, a não ser que haja concordância escrita do consumidor. Prática comercial 3: Propaganda enganosa ou abusiva A propaganda é uma das formas de informar o consumidor. Portanto, ela não pode enganá-lo ou prometer algo que não possa ser cumprido. O fornecedor que promover propaganda enganosa ou abusiva sofrerá as penas previstas no Código de Defesa do Consumidor. A propaganda enganosa é aquela que mente sobre o produto (como nos casos em que o consumidor é levado a acreditar que um produto é grande e, quando vai comprar, descobre que o produto é pequeno). A propaganda pode também ser enganosa por omissão, quando esconde algum dado essencial sobre o produto ou serviço (como propagandas que informam que a revisão do veículo é grátis, mas não diz que o consumidor deverá pagar pelas peças eventualmente substituídas). A propaganda abusiva é aquela que faz qualquer tipo de discriminação, incentiva a violência, explora o medo ou a superstição, se aproveita da ingenuidade das crianças, desrespeita o meio ambiente ou faz com que o consumidor se porte de forma perigosa. Quando um fornecedor promove propaganda abusiva também está sujeito às penalidades previstas no Código. Importante: os fatos e dados técnicos e/ou científicos que comprovam a veracidade de uma propaganda devem ser guardados e ficar à disposição. É importante lembrar que a propaganda também deve obedecer às normas do Código Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária.

26 26 Código de Defesa do Consumidor Prática comercial 4: Práticas abusivas As seguintes práticas comerciais são infrações previstas no Código de Defesa do Consumidor: venda casada, isto é, condicionar a venda de um produto (ou serviço) à venda de outro produto (ou serviço), bem como, sem justa causa, condicionar a venda a limites de quantidade; recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes; enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço; prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços; exigir do consumidor vantagens manifestamente excessivas; executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as autorizações decorrentes de práticas anteriores; repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício de seus direitos;

27 Guia Básico 27 colocar no mercado de consumo qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro); recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em leis especiais; elevar, sem um motivo justo, o preço de produtos ou serviços; aplicar fórmula ou índice de reajuste diferente daquilo que tiver sido estabelecido legal ou contratualmente; deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério. Prática Comercial 5: Orçamento prévio O fornecedor de serviços deve entregar ao consumidor orçamento prévio discriminando o valor da mão-de-obra e dos materiais e equipamentos a serem empregados, as condições de pagamento, e as datas de início e término dos serviços. A não ser que se combine o contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de dez dias. Uma vez aprovado pelo consumidor, o orçamento obriga o fornecedor e o consumidor a cumpri-lo. O orçamento somente pode ser alterado de comum acordo entre as partes.

28 28 Código de Defesa do Consumidor Caso seja necessária a contratação de terceiros para a realização do serviço ao consumidor, é essencial que o valor desta mão-de-obra conste do orçamento. Caso contrário, o fornecedor não poderá cobrálo do consumidor. Prática Comercial 6: Cobrança de dívidas O consumidor em dívida não poderá ser exposto ao ridículo, submetido a constrangimento ou ameaça. Além disso, o consumidor cobrado de quantia indevida tem direito à devolução da quantia paga a maior, com direito a indenização correspondente ao dobro do valor que pagou a maior.

29 L R Delphim Guia Básico 29

30 30 Código de Defesa do Consumidor Conseqüências para quem desrespeita o Código de Defesa do Consumidor Há vários órgãos de defesa do consumidor zelando pelo cumprimento integral do Código de Defesa do Consumidor. Assim, caso haja o descumprimento do Código, podem surgir conseqüências legais nas esferas administrativa, civil e penal. Ou seja, uma pessoa pode pagar uma multa, uma indenização e, além disso, ser presa pela mesma infração cometida contra os direitos do consumidor. As penalidades trazidas pelo Código são as seguintes: Sanções civis Além da obrigação de reparar o produto, ou trocá-lo, desfazer o negócio ou conceder abatimento no preço, o fornecedor pode ser condenado a pagar ao consumidor indenização por danos morais e materiais sofridos pelo descumprimento do Código. Sanções administrativas Quando um consumidor faz uma reclamação ao PROCON, o órgão avaliará se a reclamação é fundamentada ou não. Se for, o PROCON inscreverá o nome do fornecedor em uma lista negra, que contém o nome dos fornecedores mais reclamados e a causa das reclamações. Essa lista serve para que outros consumidores conheçam a conduta do fornecedor e possam optar por comprar ou não os produtos ou serviços que ele oferece. Além disso, os órgãos de defesa do consumidor podem impor ao fornecedor as seguintes penalidades:

31 Guia Básico 31 multa de até 5 milhões de reais; apreensão do produto; inutilização do produto; cassação do registro do produto junto ao órgão competente; proibição de fabricação do produto; suspensão de fornecimento do produto ou serviço; suspensão temporária de atividade; revogação de concessão ou permissão de uso; cassação de licença do estabelecimento ou de atividade; interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; intervenção administrativa; imposição de contrapropaganda.

32 32 Código de Defesa do Consumidor Sanções penais Algumas infrações ao Código de Defesa do Consumidor podem acarretar responsabilidade penal ao fornecedor. As penas são de 6 meses a 2 anos de detenção e/ou multa, além de algumas penas alternativas, tais como prestação de serviços à comunidade. Exemplos de crimes contra a relação de consumo: deixar de comunicar ostensivamente ao consumidor sobre a periculosidade ou nocividade do produto; não realizar o recall quando necessário; fazer afirmação falsa ou omitir informação relevante sobre o produto; utilizar, na reparação de produtos, peças ou componentes usados, sem a autorização do consumidor. L R Delphim

33 Guia Básico 33 Dicas de prevenção Este guia é um convite à reflexão, destinado tanto a fornecedores quanto a consumidores. De um lado, é importante que todo consumidor conheça e reclame seus direitos. De outro, é importante que todo fornecedor reveja as atividades do seu dia-dia, verificando se estão de acordo com os princípios e normas do Código de Defesa do Consumidor. Veja estas dicas de prevenção: Verifique se suas atividades garantem ao consumidor direito à segurança, direito à informação, direito à escolha e direito a ser ouvido. Verifique se os produtos ou serviços/aplicações de produtos estão de acordo com as normas técnicas aplicáveis, se você possui todas as autorizações/certificações necessárias para o desenvolvimento de suas atividades e se elas vêm sendo desenvolvidas por profissionais tecnicamente capacitados, que possam garantir a segurança dos produtos e serviços/aplicações. Avalie se você está proporcionando ao consumidor informações claras e diretas sobre os produtos e serviços/aplicações oferecidos. O consumidor precisa conhecer muito bem os riscos, vantagens e desvantagens do seu produto/serviço. Para que você não seja surpreendido por um consumidor que diga disso eu não sabia, cuide para que estas informações sejam escritas e de fácil entendimento e visualização. Assim, você poderá, tranqüilamente, dizer ao PROCON ou ao juiz que está agindo em plena conformidade com o Código de Defesa do Consumidor.

34 34 Código de Defesa do Consumidor Esteja sempre receptivo a ouvir seu consumidor. Não o maltrate nem perca a paciência com ele. Ele possui o direito a ser ouvido. No caso de dúvidas sobre produtos Bosch, solicite ao consumidor que entre em contato com o SAC, através dos telefones (11) (Grande São Paulo) e (demais localidades) ou pelo site Crie ou aperfeiçoe procedimentos que busquem garantir a qualidade dos produtos ou serviços/aplicações fornecidos por sua empresa. Invista no bom atendimento ao cliente. Cuide para que seu atendimento de reclamações de consumidores seja ágil e resolva com rapidez os problemas eventualmente ocorridos com o produto ou serviço/aplicação fornecido por você. Faça uma pesquisa para verificar quais são as principais causas de insatisfação dos seus consumidores. Elabore e aplique um plano de ação para melhorar estes pontos antes que se tornem ações judiciais que, invariavelmente, custarão mais caro do que a prevenção. Responda no prazo, com cortesia e com os esclarecimentos necessários às notificações dos órgãos de defesa do consumidor. Se você tratá-los mal ou responder inadequadamente, poderão entender que você também tratou mal e inadequadamente o seu consumidor.

35 Guia Básico 35 Indo além: o espírito do Código Este guia, bem como o Código de Defesa do Consumidor, no qual ele se baseia, não encerra a questão da relação entre consumidor e fornecedor. Ele apenas a disciplina. A questão, de fato, vai além e tem a ver com respeito, bom senso e cidadania. Leis como o Código de Defesa do Consumidor refletem a visão de uma sociedade mais equilibrada e justa. Refletem um país melhor. Ao elaborar e disponibilizar este guia, a Bosch procura contribuir para que esta melhoria seja contínua. L R Delphim Blaupunkt, marca do grupo Bosch

36 Robert Bosch Limitada Via Anhanguera, km Campinas, SP Brasil Telefone Fax

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR O PROCON MUNICIPAL tem como principal tarefa a proteção e defesa do consumidor, por isso desenvolveu este guia para melhor transparência e respeito, para você, consumidor.

Leia mais

Antes da compra, defina a marca, o modelo e faça uma pesquisa de preços.

Antes da compra, defina a marca, o modelo e faça uma pesquisa de preços. Antes da compra, defina a marca, o modelo e faça uma pesquisa de preços. Considere também a qualidade do produto e as reais necessidades da pessoa que será presenteada. Nem sempre aparelhos mais sofisticados

Leia mais

RELAÇÃO DE CONSUMO DIREITO DO CONSUMIDOR

RELAÇÃO DE CONSUMO DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR RELAÇÃO DE CONSUMO APLICABILIDADE O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos arts. 5, inciso XXXII,

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR

O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR OSMAR LOPES JUNIOR O COMÉRCIO ELETRÔNICO E O CÓDIGO DE DEFESA E PROTEÇÃO DO CONSUMIDOR Introdução Não é preciso dizer o quanto a internet

Leia mais

GUIA DO CONSUMIDOR CONSCIENTE.

GUIA DO CONSUMIDOR CONSCIENTE. GUIA DO CONSUMIDOR CONSCIENTE. Buscar informações sobre os seus direitos e deveres é tão importante quanto o dinheiro que você tem no banco. 2717-12-AFQ_Folheto Procon 10x20cm.indd 1 A gente vive preocupado

Leia mais

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores (Texto em conformidade com as deliberações da Assembléia Geral Extraordinária

Leia mais

Deputada Estadual Vanessa Damo LEI DA ENTREGA COM HORA MARCADA - SP

Deputada Estadual Vanessa Damo LEI DA ENTREGA COM HORA MARCADA - SP Deputada Estadual Vanessa Damo LEI DA ENTREGA COM HORA MARCADA - SP Deputada Estadual Vanessa Damo Graduada em Desenho Industrial Pós graduada em Gestão Ambiental Eleita Vereadora no município de Mauá/SP

Leia mais

PROCON CAMPINAS. MÓVEIS PLANEJADOS E SOB MEDIDA Informativo com dicas e orientações sobre compras de móveis planejados e sob medida

PROCON CAMPINAS. MÓVEIS PLANEJADOS E SOB MEDIDA Informativo com dicas e orientações sobre compras de móveis planejados e sob medida PROCON CAMPINAS MÓVEIS PLANEJADOS E SOB MEDIDA Informativo com dicas e orientações sobre compras de móveis planejados e sob medida Bem diz o ditado: Quem casa quer casa! Com casas e apartamentos cada vez

Leia mais

Presenteie parentes ou amigos em qualquer lugar do Brasil.

Presenteie parentes ou amigos em qualquer lugar do Brasil. Compras de Final de Ano Veja as vantagens e como é prático comprar pela internet: Você não sai de casa para comprar; Recebe o produto no conforto do seu lar; Filas? Esqueça; Não precisa bater perna atrás

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Direito do Consumidor.

Resumo Aula-tema 07: Direito do Consumidor. Resumo Aula-tema 07: Direito do Consumidor. O Direito do Consumidor estabelece as regras que regulam as relações de consumo entre consumidores e fornecedores de produtos ou serviços. Como vivemos em um

Leia mais

E m p r é s t i m o E cartão consignado direcionados a aposentados E pensionistas

E m p r é s t i m o E cartão consignado direcionados a aposentados E pensionistas Empréstimo e ca rt ã o c o n s i g n a d o d irec io na do s a apos e nta do s e pe ns io nis ta s Todo aquele que recebe benefícios de aposentadoria ou pensão por morte pagos pela Previdência Social,

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

MENSALIDADES ESCOLARES

MENSALIDADES ESCOLARES MENSALIDADES ESCOLARES O aumento das mensalidades escolares deve obedecer a algum parâmetro legal? O assunto mensalidades escolares é regulado pela Lei 9870, de 23 de novembro de 1999. Esta Lei, dentre

Leia mais

SERVIÇOS DE TV POR ASSINATURA

SERVIÇOS DE TV POR ASSINATURA SERVIÇOS DE TV POR ASSINATURA Veja como funciona, como contratar, quais os seus direitos e como reclamar no caso de problemas. COMO FUNCIONA A transmissão pode ser via cabo, satélite ou microonda, sendo

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

MJ ORIENTA CONSUMIDOR PARA COMPRAS PELA INTERNET

MJ ORIENTA CONSUMIDOR PARA COMPRAS PELA INTERNET MJ ORIENTA CONSUMIDOR PARA COMPRAS PELA INTERNET O Ministério da Justiça divulgou na sexta-feira (20/8), durante a 65ª reunião do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), um documento com as diretrizes

Leia mais

Termo de Uso A AGENDA SUSTENTABILIDADE única e exclusiva proprietária do domínio www.agenda SUSTENTABILIDADE.com.br, doravante denominado AGENDA SUSTENTABILIDADE, estabelece o presente TERMO DE USO para

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

O Código de Defesa do Consumidor 7. Como ser um consumidor bem informado? 8. O que é relação de consumo? 10. Conheça os seus direitos 11

O Código de Defesa do Consumidor 7. Como ser um consumidor bem informado? 8. O que é relação de consumo? 10. Conheça os seus direitos 11 SUMÁRIO O Código de Defesa do Consumidor 7 Como ser um consumidor bem informado? 8 O que é relação de consumo? 10 Conheça os seus direitos 11 Prazos para reclamar 17 O que é cadastro 19 Dicas importantes

Leia mais

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Escola Nacional de Defesa do Consumidor Oficina Desafios da Sociedade da Informação: comércio eletrônico

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde

Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde Perguntas e Respostas sobre Portabilidade de Carência em Planos de Saúde Atos Normativos ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar Resolução Normativa 186, de 14 de janeiro de 2009 - ANS Instrução Normativa

Leia mais

VEÍCULO: PORTAL UOL SEÇÃO: ÚLTIMAS NOTÍCIAS DATA: 21.03.2011

VEÍCULO: PORTAL UOL SEÇÃO: ÚLTIMAS NOTÍCIAS DATA: 21.03.2011 VEÍCULO: PORTAL UOL SEÇÃO: ÚLTIMAS NOTÍCIAS DATA: 21.03.2011 VEÍCULO: FOLHA.COM SEÇÃO: COTIDIANO DATA: 21.03.2011 VEÍCULO: VALOR ONLINE SEÇÃO: SHOPPING DATA: 21.03.2011 VEÍCULO: CORREIO BRAZILIENSE SEÇÃO:

Leia mais

REGULAMENTO. Capítulo 1º. Definições:

REGULAMENTO. Capítulo 1º. Definições: REGULAMENTO A OPERADORA E AGÊNCIA DE VIAGENS CVC TUR LTDA., o Presenteador e o Presenteado do VALE-VIAGEM CVC, a primeira, na qualidade de prestadora de serviços de turismo, e o segundo, aderindo às condições

Leia mais

Considerações Gerais sobre Troca e Devolução para Internet e Televendas

Considerações Gerais sobre Troca e Devolução para Internet e Televendas Considerações Gerais sobre Troca e Devolução para Internet e Televendas Nosso compromisso é sua total satisfação nas compras realizadas em nosso site de internet. Caso você não tenha ficado satisfeito

Leia mais

Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito Instituto HSBC Solidariedade

Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito Instituto HSBC Solidariedade Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito Instituto HSBC Solidariedade Leia estas informações importantes para aproveitar todas as vantagens do seu novo cartão de crédito. Resumo do Contrato de seu

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DE ASSISTÊNCIA PROTEÇÃO A CARTÕES PLANO 1

CONDIÇÕES GERAIS DE ASSISTÊNCIA PROTEÇÃO A CARTÕES PLANO 1 CONDIÇÕES GERAIS DE ASSISTÊNCIA PROTEÇÃO A CARTÕES PLANO 1 1. QUADRO RESUMO DE SERVIÇOS ITEM SERVIÇOS LIMITES DO SERVIÇO 1 Assistência Global de Proteção a Cartões e Serviço de Solicitação de Cartão Substituto

Leia mais

Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do HSBC

Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do HSBC Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do HSBC Leia estas informações importantes para aproveitar todas as vantagens do seu novo cartão de crédito. Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do

Leia mais

PRODUTOS: FAÇA VALER SEUS DIREITOS NA HORA DA COMPRA E NO PÓS-VENDA!

PRODUTOS: FAÇA VALER SEUS DIREITOS NA HORA DA COMPRA E NO PÓS-VENDA! PRODUTOS: FAÇA VALER SEUS DIREITOS NA HORA DA COMPRA E NO PÓS-VENDA! CUIDADOS AO COMPRAR UM PRODUTO Houve um tempo em que o consumidor se sentia desamparado na hora de adquirir um produto. Sem contar com

Leia mais

Amercian Express, Diners, Hipercard, Aura e Elo.

Amercian Express, Diners, Hipercard, Aura e Elo. TERMO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE PRODUTOS PELA INTERNET Magazine Luiza S/A, pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade de Franca/SP, Rua Voluntários da Franca, nº 1465, inscrita no CNPJ

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Formação de Servidores do PROCON RJ - 2012 RESUMO Finalidade da Responsabilidade Civil Segurança Jurídica Sistema de Garantias Tutela

Leia mais

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 INTRODUÇÃO Antigamente não existia uma lei que protegesse as pessoas que comprassem um produto ou contratassem qualquer

Leia mais

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata?

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Atualização Monetária Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Na realidade, não houve um aumento

Leia mais

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015. PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015. Aprova a Instrução Normativa nº 06, de 31 de agosto de 2015, que regulamenta os trâmites administrativos dos Contratos no âmbito do Conselho de Arquitetura

Leia mais

A importância da Senha. Mas por que as senhas existem?

A importância da Senha. Mas por que as senhas existem? 1 A importância da Senha Atualmente a quantidade de sistemas (Bancos, E-mail, Intranet, Rede Local etc) que precisamos utilizar no dia-a-dia é extremamente grande e ao mesmo tempo acaba sendo um tanto

Leia mais

Mondial Pet Protection CONDIÇÕES GERAIS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS: Assistência Emergencial. Implantação de Microchip. Desconto em Cirurgias

Mondial Pet Protection CONDIÇÕES GERAIS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS: Assistência Emergencial. Implantação de Microchip. Desconto em Cirurgias MONDIAL PET PROTECTION é um conjunto de serviços oferecido a cachorros e gatos (domésticos), disponível nas Capitais do Nordeste, Sudeste e Sul e Centro-Oeste do Brasil e grandes centros metropolitanos.

Leia mais

www.procon.rs.gov.br Produzido em:06/09. Governo do Estado do Rio Grande do Sul CARTILHA DO CONSUMIDOR Trabalhando em prol da cidadania Apresentação O PROCON-RS através desta cartilha visa orientar de

Leia mais

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA Seção I Finalidades Art. 40. As bolsas de valores devem manter Fundo de Garantia, com finalidade exclusiva de assegurar aos clientes de sociedade membro, até o limite do Fundo,

Leia mais

CONHEÇA OS SEUS DIREITOS - GARANTIAS

CONHEÇA OS SEUS DIREITOS - GARANTIAS CONHEÇA OS SEUS DIREITOS - GARANTIAS Acabou de comprar um telemóvel e ele já não funciona? A sua televisão ao fim de um ano, deixou de funcionar? A sua casa apresenta problemas de construção? Saiba como

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS)

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS) POLÍTICA DE PRIVACIDADE DA DIXCURSOS (ANEXO AOS TERMOS E CONDIÇÕES GERAIS DE USO DO SITE E CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS) 1. A aceitação a esta Política de Privacidade se dará com o clique no botão Eu aceito

Leia mais

Orçamento Padrão. Introdução. Objeto

Orçamento Padrão. Introdução. Objeto Introdução Objeto Orçamento Padrão Nossa base de preços foi elaborada considerando o fato de que os pedidos de registros protocolados à partir de 2007 deverão ser analisados em 3-5 anos. A definição do

Leia mais

POLÍTICA DE GARANTIA AUTORIDADE DE REGISTRO PRONOVA

POLÍTICA DE GARANTIA AUTORIDADE DE REGISTRO PRONOVA POLÍTICA DE GARANTIA AUTORIDADE DE REGISTRO PRONOVA Obrigado por adquirir um produto e/ou serviço da AR PRONOVA. Nossa Política de Garantia foi desenvolvida com objetivo de fornecer produtos e serviços

Leia mais

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções?

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções? LUANA ASSUNÇÃO ALBUQUERK Especialista em Direito do Trabalho Advogada Associada de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados O CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO São as conhecidas contratações

Leia mais

Padrões Nidera para Parceiros de Negócio

Padrões Nidera para Parceiros de Negócio Padrões Nidera para Parceiros de Negócio Caro Parceiro de Negócio, A história da nossa empresa inclui um compromisso de longa data em estar de acordo com as leis onde quer que atuemos e realizar nossos

Leia mais

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas

Leia mais

1.2. Presenteador: pessoa física ou jurídica que adquire o FLOT TRAVEL CARD mediante a compra direta de carga de valor.

1.2. Presenteador: pessoa física ou jurídica que adquire o FLOT TRAVEL CARD mediante a compra direta de carga de valor. REGULAMENTO DO FLOT TRAVEL CARD FLOT OPERADORA TURÍSTICA LTDA., o Presenteador e o Presenteado do FLOT TRAVEL CARD, a primeira, na qualidade de prestadora de serviços de turismo, o segundo e o terceiro,

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum

11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas. Da sociedade em comum 11/11/2010 (Direito Empresarial) Sociedades não-personificadas As sociedades não-personificadas são sociedades que não tem personalidade jurídica própria, classificada em: sociedade em comum e sociedade

Leia mais

Eletrônico. Acesse esta ideia

Eletrônico. Acesse esta ideia Comércio Eletrônico Acesse esta ideia @ .@ O que é comércio eletrônico? São compras e vendas realizadas via internet.? @ Quais as formas atuais deste tipo de comércio? - Lojas virtuais. - Sites de compras

Leia mais

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme

Considerando que a Officer S.A. Distribuidora de Produtos de Tecnologia. ( Officer ) encontra-se em processo de recuperação judicial, conforme São Paulo, 26 de outubro de 2015. C O M U N I C A D O A O S F O R N E C E D O R E S E R E V E N D A S D A O F F I C E R D I S T R I B U I D O R A Prezado Parceiro, Considerando que a Officer S.A. Distribuidora

Leia mais

1. Tipos de contratação: QUE TIPO DE PLANO DE SAÚDE VOCÊ PODE TER?

1. Tipos de contratação: QUE TIPO DE PLANO DE SAÚDE VOCÊ PODE TER? FIQUE ATENTO! A operadora é obrigada a divulgar os planos de saúde que comercializa em sua página na internet. 1. Tipos de contratação: QUE TIPO DE PLANO DE SAÚDE VOCÊ PODE TER? Individual ou Familiar

Leia mais

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO?

1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? 1. QUAL O VALOR MÁXIMO DE MULTA A SER COBRADO NO PAGAMENTO DE CONTAS EM ATRASO? Depende de cada caso. De acordo com o art. 52, 1, do CDC - Código de Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de produtos

Leia mais

"A POLEMICA SOBRE "OS CRITÉRIOS TÉCNICOS" NA RESTRIÇÃO DE SEGUROS"

A POLEMICA SOBRE OS CRITÉRIOS TÉCNICOS NA RESTRIÇÃO DE SEGUROS "A POLEMICA SOBRE "OS CRITÉRIOS TÉCNICOS" NA RESTRIÇÃO DE SEGUROS" Contribuição de Dr Rodrigo Vieira 08 de julho de 2008 Advocacia Bueno e Costanze "A POLEMICA SOBRE "OS CRITÉRIOS TÉCNICOS" NA RESTRIÇÃO

Leia mais

LEI 13003 Manual Perguntas e Respostas

LEI 13003 Manual Perguntas e Respostas LEI 13003 Manual Perguntas e Respostas APRESENTAÇÃO A Federação Baiana de Hospitais e a Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia, cumprindo com a função de orientar e assessorar hospitais,

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR II

DIREITO DO CONSUMIDOR II DIREITO DO CONSUMIDOR II RESPONSABILIDADE CIVIL Prof. Thiago Gomes Direito do Consumidor II RESPONSABILIDADE CIVIL DO FORNECEDOR 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E agora Doutor? Direito do Consumidor II RESPONSABILIDADE

Leia mais

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda.

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda. Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda. 1. Aplicabilidade 2. Entrega 3. Preços e pagamentos 4. Inspeção 5. Garantia 6. Cancelamento 7. Subcontratação e Cessão 8. Código de conduta 9. Saúde

Leia mais

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PROJETO BÁSICO AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Projeto Básico da Contratação de Serviços: Constitui objeto do presente Projeto Básico a contratação de empresa especializada em serviços de comunicação

Leia mais

Nota Fiscal Paulista. Manual do Sistema de Reclamações Decreto 53.085/08

Nota Fiscal Paulista. Manual do Sistema de Reclamações Decreto 53.085/08 Nota Fiscal Paulista Manual do Sistema de Reclamações Decreto 53.085/08 Versão 2.1 de 19/06/2012 Índice Analítico 1. Fluxo do Sistema de Reclamação 3 2. Considerações Gerais 4 2.1 Definição 4 2.2 Reclamação

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011. Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se:

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011. Art. 2.º Para os efeitos desta lei, considera-se: PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2011 Estabelece a forma de recolhimento e destinação final de baterias automotivas e industriais, compostas por Chumbo e Ácido Sulfúrico. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art.

Leia mais

RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012

RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012 RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012 Dispõe sobre a obrigatoriedade de execução e notificação de ações de campo por detentores de registro de produtos para a saúde no Brasil. A Diretoria Colegiada

Leia mais

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE SISTEMA DE ENGENHARIA GERENCIADOR DE OBRAS ON LINE IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES

CONTRATO DE LOCAÇÃO DE SISTEMA DE ENGENHARIA GERENCIADOR DE OBRAS ON LINE IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES CONTRATO DE LOCAÇÃO DE SISTEMA DE ENGENHARIA GERENCIADOR DE OBRAS ON LINE IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES LOCADOR: Obra24horas Soluções Web para Engenharia Ltda., com sede na Rua Formosa, 75 1º andar

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Mude-se para os EUA Hoje! PORT EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Todas as pessoas conhecem clientes, amigos ou parentes que possuem o desejo de se mudar para os Estados Unidos, especialmente para a Flórida.

Leia mais

Rotina de Manifesto Destinatário Tramitador NF-e. Manual desenvolvido para Célula Nf-e Equipe Avanço Informática

Rotina de Manifesto Destinatário Tramitador NF-e. Manual desenvolvido para Célula Nf-e Equipe Avanço Informática Rotina de Manifesto Destinatário Tramitador NF-e Manual desenvolvido para Célula Nf-e Equipe Avanço Informática 1 Esclarecimentos sobre Manifestação do Destinatário 1. O que é a Manifestação do Destinatário?

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

Resumo do Contrato Cartão Colombo visa

Resumo do Contrato Cartão Colombo visa Resumo do Contrato Cartão Colombo visa Leia estas informações importantes para aproveitar todas as vantagens do seu novo cartão de crédito. SuMÁRIO EXECUTIVO Este resumo apresenta informações essenciais

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

Manual de Instruções do uso da Marca ABNT

Manual de Instruções do uso da Marca ABNT Pág. Nº 1/8 SUMÁRIO Histórico das revisões 1 Objetivo 2 Referências Normativas 3 Siglas 4 Marcas e certificados da ABNT Certificadora 5 Requisitos Gerais 6 Requisitos específicos para sistemas certificados

Leia mais

Os Promotores e ou Afiliados podem incentivar outras pessoas a Divulgarem e comercializarem os serviços, tornando-se seus patrocinadores.

Os Promotores e ou Afiliados podem incentivar outras pessoas a Divulgarem e comercializarem os serviços, tornando-se seus patrocinadores. Liquida Net Rogério Richard - ME. Atua na área de Assinaturas de Lojas, e utiliza um plano de marketing que incentiva e apoia o uso e a divulgação de seus serviços através de uma Rede de Promotores autônomos

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA PARTNERS AGRINVEST

REGULAMENTO DO PROGRAMA PARTNERS AGRINVEST REGULAMENTO DO PROGRAMA PARTNERS AGRINVEST O PROGRAMA PARTNERS AGRINVEST ( Programa Partners ), desenvolvido pela empresa AGRINVEST COMMODITIES ( AGRINVEST ), inscrita no CNPJ sob o nº 06.348.158/0001-33,

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 5 Decreto nº 6.260, de 20 de novembro de 2007 DOU de 20.11.2007 Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre

Leia mais

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) o estabelecimento comercial SÓ ESTÁ OBRIGADO a trocar os produtos/presentes com vícios.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) o estabelecimento comercial SÓ ESTÁ OBRIGADO a trocar os produtos/presentes com vícios. INFORMATIVO POLÍTICA DE TROCA 2013 DICAS E ORIENTAÇÕES SOBRE POLÍTICA DE TROCA, VÍCIO E DESCUMPRIMENTO DE OFERTA. POLÍTICA DE TROCA De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC) o estabelecimento

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

CLIPPING. Destaques: Nesta edição: Superintendência de Comunicação Integrada. Contribuinte banca R$ 10,6 mil por ano com transporte oficial - p.

CLIPPING. Destaques: Nesta edição: Superintendência de Comunicação Integrada. Contribuinte banca R$ 10,6 mil por ano com transporte oficial - p. XXI 204 16/09/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Procon-MG Destaques: Contribuinte banca R$ 10,6 mil por ano com transporte oficial - p. 01 Incra consegue,

Leia mais

POLÍTICA GLOBAL ANTICORRUPÇÃO DA DUN & BRADSTREET

POLÍTICA GLOBAL ANTICORRUPÇÃO DA DUN & BRADSTREET POLÍTICA GLOBAL ANTICORRUPÇÃO DA DUN & BRADSTREET JUNHO DE 2015 OBJETIVO DA POLÍTICA ANTICORRUPÇÃO A Dun & Bradstreet está comprometida com os mais elevados padrões éticos. Acreditamos em conduzir os negócios

Leia mais

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente

4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente 4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos

Leia mais

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas

Código de Ética. Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores Diante dos Vendedores Diretos e entre Empresas Código de Ética Diante dos Consumidores (Texto em conformidade com as deliberações da Assembléia Geral Extraordinária

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR. Das práticas Comerciais

DIREITO DO CONSUMIDOR. Das práticas Comerciais DIREITO DO CONSUMIDOR AULA 02 Das práticas Comerciais 1. Da Oferta Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

GUARDA DE DOCUMENTOS

GUARDA DE DOCUMENTOS GUARDA DE DOCUMENTOS Tabela de Temporalidade de Documentos de Pessoa Física 1. VIDA FINANCEIRA 1.1 PAGAMENTO DE TRIBUTOS 1.1.1 Imposto de 5 anos, contados Renda de Pessoa a partir do Física (IRPF) e exercício

Leia mais

consumidor consulte seus direitos

consumidor consulte seus direitos Câmara dos Deputados consumidor consulte seus direitos com VINICIUS CARVALHO Deputado Federal Centro de Documentação e Informação Coordenação de Publicações BRASÍLIA 2008 05948.indd 1 25/04/2008 13:50:24

Leia mais

WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46

WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46 WORKSHOP Registro e Manutenção dos Produtos RN 356 IN-DIPRO 45 IN-DIPRO 46 NORMATIVOS Resolução Normativa nº 356, de 2014 Altera a RN nº 85, de 2004. Altera a RN nº 89, de 2003. Altera a RN nº 309, de

Leia mais

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS FASCÍCULO DO BENEFICIÁRIO VERSÃO 2013 Instituto Curitiba de Saúde ICS - Plano Padrão ÍNDICE APRESENTAÇÃO 03 1. CONSULTA/ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM PRONTO ATENDIMENTO

Leia mais

POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 1. Aplicação Esta política aplica-se a todos os colaboradores Técnico-administrativos, sejam vínculo CLT ou contrato de estágio. 2. Objetivo Estabelecer critérios

Leia mais

Termos e Condições Gerais de Vendas

Termos e Condições Gerais de Vendas Termos e Condições Gerais de Vendas 1º Escopo da aplicação (1) As condições a seguir são aplicáveis a todos os fornecimentos e serviços (por exemplo, instalações, projetos) da BrasALPLA. Estas condições

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento.

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento. 1. INTRODUÇÃO Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que considerar na hora de contratar um planejamento de estudos. Esta é uma dificuldade aceitável, tendo em vista que existem opções no mercado que não

Leia mais

CONQUISTAS E DESAFIOS PARA A REVENDA DE COMBUSTÍVEIS. Simone Marçoni R. C. Decat Advogada do Minaspetro (Departamento Metrológico)

CONQUISTAS E DESAFIOS PARA A REVENDA DE COMBUSTÍVEIS. Simone Marçoni R. C. Decat Advogada do Minaspetro (Departamento Metrológico) CONQUISTAS E DESAFIOS PARA A REVENDA DE COMBUSTÍVEIS Simone Marçoni R. C. Decat Advogada do Minaspetro (Departamento Metrológico) CONQUISTAS IMPORTANTES RESOLUÇÃO DE DIRETORIA Nº 181/13 Aprovou como regra

Leia mais

Reajuste de mensalidade

Reajuste de mensalidade Reajuste de mensalidade Conceitos básicos Reajuste por variação de custos Reajuste por mudança de faixa etária SÉRIE PLANOS DE SAÚDE CONHEÇA SEUS DIREITOS Reajuste de mensalidade SÉRIE PLANOS DE SAÚDE

Leia mais